SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 67
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Usina Hidrelétrica Luiz Carlos Barreto de Carvalho
Antonio Carlos Porto Araujo
Pedregulho, 14 de outubro de 2010
SÃO PAULO
RIO DE JANEIRO
RIBEIRÃO BONITO
CUIABÁ
ARACAJU
Aviso
• As apresentações podem conter previsões acerca de eventos futuros. Tais previsões
refletem apenas expectativas do palestrante no momento específico dessa
apresentação
• Os termos “antecipa", "acredita", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "projeta",
"objetiva", "deverá", bem como outros termos similares, visam a identificar tais
previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não
quando da elaboração dessa apresentação
• Portanto, os resultados futuros das eventuais operações podem diferir das atuais
expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui
contidas
• A Trevisan não se obriga a atualizar as apresentações e previsões à luz de novas
informações ou de seus desdobramentos futuros
• Os valores eventualmente informados para 2010 em diante são estimativas ou metas
Este relatório é para uso exclusivo do cliente. Nenhuma de suas partes pode ser veiculada, transcrita ou reproduzida para distribuição fora da organização do cliente, sem
prévio consentimento por escrito da Trevisan. Este relatório foi utilizado como material de apoio a uma apresentação oral e, por conseguinte, não representa registro completo
do que foi abordado na referida apresentação
Agenda
• Sistema Tributário e Desenvolvimento
• Responsabilidade sócio-ambiental
• Sustentabilidade
• Governança Ambiental
Carga tributária e renda per capita deveriam ser
compatíveis
Fonte: FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas; análise Trevisan
0
10
20
30
40
50
60
- 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000
Bolívia
México
Venezuela
Chile
Africa do Sul
Brasil
Renda Per Capita (US$)
Carga Tributária Bruta
(% do PIB)
Polônia
Hungria
USA
Portugal Espanha
Israel
Argentina
Coréia do Sul
Austrália
Singapura
Japão
Reino Unido
Alemanha
Itália
Canadá
França
Holanda
Austria
Suécia
Dinamarca
Noruega
Pressão TributáriaO Brasil tem a maior distorção na América Latina
Desafios para melhorar a competitividade da empresa
brasileira são de diferentes naturezas
Fonte: Tesouro Nacional; análise Trevisan
• Portos operam com taxas que encarecem o produto: Roterdã - U$ 3; Brasil - U$ 9
a U$ 12
Taxas portuárias
Carga tributária
• Carga tributária é onerosa e mal distribuída quando comparada a outros países:
Ex: alimentos industriais: Brasil - 32,7%; França - 5,5%, Espanha - 6%; Alemanha
- 7%, Portugal - 8%
Taxa de juros • A taxa de juros real brasileira é a segunda maior do mundo
Transporte
• Preço do transporte (frete ao porto/ton) é muito alto – infra estrutura de
transportes no Brasil é muito deficiente: Brasil: U$ 32; EUA: U$ 15; Argentina: U$
17
Protecionismo
• Subsídios a produtos agrícolas chegam a 42% do valor de produção em países
desenvolvidos
• Apoiar a reforma tributária; atentar para as alíquotas; pressionar o Congresso
Nacional; limitar a carga tributária; transparência nos gastos.
Melhorias
Sistema Tributário e Desenvolvimento
• A complexidade e a falta de neutralidade do sistema tributário brasileiro têm
representado um grande entrave ao crescimento
• As principais distorções do sistema tributário brasileiro estão relacionadas aos tributos
indiretos sobre bens e serviços, que são o objeto da reforma
• Exigências de tratamento justo e igualitário, bem como de simplificação
• Gastos do Governo e endividamento público geraram tributos exóticos, de baixa
eficácia econômica e nocivos a determinadas atividades empresariais
• Necessidades de desenvolvimento regionais contribuíram para gerar um modelo
tributário de difícil operacionalização e de alto custo administrativo
Fonte: análise Trevisan
Pressão Tributária
Agenda
• Sistema Tributário e Desenvolvimento
• Responsabilidade sócio-ambiental
• Sustentabilidade
• Governança Ambiental
Responsabilidade sócio-ambiental
Fonte: análise Trevisan
Empresas
Funcionários
Comunidade
Sindicato
Sociedade
Cliente
Governo
Acionistas
Imprensa
Fornecedores
Meio ambiente
Bancos, empresas e indústrias, por exemplo, desempenham um papel
central na divulgação, propagação e conscientização de novos valores
ligados à responsabilidade sócio-ambiental
Conceitos
• Estabelecimento de metas
compatíveis com o
desenvolvimento sustentável da
sociedade, preservando recursos
ambientais e culturais visando
promover a diminuição das
desigualdades sociais
• A adoção de práticas de
responsabilidade sócio-ambiental
geram externalidades em toda a
economia
Responsabilidade sócio-ambiental – Pressões externas
Fonte: análise Trevisan
• Legislação Ambiental
• Legislação Trabalhista
• Lei n. 11.638
• Proteção aos Minoritários
• Código de Defesa do
Consumidor
• SEC; CVM, BOVESPA,
Sarbannes-Oxley, etc.
Pressões de Leis e
Regulamentações
• Aumento do consumo
consciente
• Crescimento do conceito de
cidadania
• Atuação de organizações não
governamentais, etc.
Pressões Sociais
• Movimento internacional de
fusões e aquisições
• Concessão de crédito
vinculada a critérios de
sustentabilidade
• Intensificação dos
investimentos de fundos de
pensão
• Postura mais ativa dos
investidores institucionais,
nacionais e internacionais
• Seletividade de fornecedores
Pressões do ambiente de
negócios
Mudanças na empresa pela conscientização ambiental
Fonte: análise Trevisan
Cumprir a lei no que seja essencial,
evitando manchar a imagem
“Meio ambiente é um
problema”
Descartar os resíduos da maneira
mais fácil e econômica
Protelar investimentos em
proteção ambiental
Abordagem convencional
Assegurar lucro transferindo
ineficiências para o preço do produto
Adiantar-se às leis vigentes, projetando
uma imagem avançada a empresa
“Meio ambiente é uma oportunidade’’
Valorizar e maximizar a reciclagem;
destinar corretamente os resíduos
Investir em melhoria do processo e da
qualidade ambiental dos produtos
Abordagem consciente
Assegurar lucro controlando custos
reduzindo perdas ou ineficiências
resíduos
lucro
investimentos
meio
ambiente
legislação
Valor agregado à marca
Fonte: Ethos; GIFE; análise Trevisan
• É uma forma de conduzir os negócios
da empresa de tal maneira que a torne
parceira e co-responsável pelo
desenvolvimento social
Responsabilidade social empresarial Investimento social privado
• É o repasse voluntário de recursos
privados, de forma planejada,
monitorada e sistemática, para projetos
sociais de interesse público
Recursos privados para
fins privados
Recursos privados
para fins públicos
É justo que o investidor espere, como um subproduto de um investimento
social exitoso, um maior valor agregado para sua imagem
Certificações sócio-ambientais – família ISO 14000
Fonte: análise Trevisan
Sistema de
gerenciamento
ambiental
Rotulagem
ambiental
Avaliação de
performance
ambiental
Glossário
Família ISO
14000Aspectos
ambientais
das normas
de produtos
Avaliação de
ciclo de vida
Auditoria
ambiental
Gerenciamento ambiental
Certificação
Família ISO 14000
• Sistema de gerenciamento ambiental:
14000; 14001; 14004
• Auditoria ambiental:14010; 14011; 14012;
14013; 14014; 14015
• Rotulagem ambiental: 14020; 14021; 14022;
14023; 14024
• Avaliação de performance ambiental: 14031;
14032
• Avaliação de ciclo de vida: 14040; 14041;
14042; 14043
• Glossário: 14050
• Aspectos ambientais de produtos: 15060
A principal finalidade da família ISO 14000 é a de fornecer às organizações os requisitos
básicos de um sistema de gestão ambiental eficaz
Agenda
• Sistema Tributário e Desenvolvimento
• Responsabilidade sócio-ambiental
• Sustentabilidade
• Governança Ambiental
Sustentabilidade
ambiental
• Maior utilidade dos produtos
• Menos emissões
• Menos resíduos finais inertes
• Menos energia consumida
Gastos futuros
Recuperação da degradação
Sustentabilidade é a equalização entre as necessidades ambientais
econômicas e sociais
Eficácia
Ambiental
Racionalmente
econômica
Aceita socialmente
Vetores
Sustentabilidade
Fonte: análise Trevisan
Sustentabilidade Empresarial
Instrumentos de Gestão: Governança Corporativa, Ética e Cultura, Gestão
de Riscos, Indicadores de Sustentabilidade, Fatores Críticos de
Sustentabilidade
É a perenidade do
empreendimento com
adequada
remuneração do
capital e/ou
continuidade do
cumprimento de sua
missão ao longo prazo
Vetores básicos de
sustentabilidade -
econômicos,
ambientais e sociais
Fonte: análise Trevisan
Sustentabilidade Empresarial (cont.)
Fonte: análise Trevisan
O papel da empresa
• Cada vez mais a empresa é vista
como parte integrante da
sociedade, e, por isso, tem o dever
de participar de forma responsável
na solução de problemas sócio-
ambientais existentes nas
comunidades em que está inserida
• Muitas empresas estão
gradualmente sendo obrigadas a
divulgar seu desempenho social e
ambiental, os impactos de suas
atividades e medidas tomadas para
prevenção ou compensação de
acidentes
Saúde, bem estar e
meio ambiente
• Ruído das operações
• Saúde e bem estar
dos funcionários
• Responsabilidade
com o meio ambiente
Desempenho
• Compromisso com a
ética e com a lei
• Melhoras contínuas
• Metas internas
• Riscos
Relações externas
• Vantagens mútuas
• Impactos sociais
• Direitos humanos
• Transparência
Habilidade humana
• Expectativas e
tratamento dos
funcionários
• Inclusão
• Remuneração
A maximização de valores da empresa não depende apenas da estratégia e
de sua performance, mas também de seu comportamento – o modo de agir
Exemplos
Fonte: análise Trevisan
• Adoção de práticas
para redução do
consumo de energia
elétrica
• Campanhas para
consumo consciente
objetivando a
redução do consumo
de água
• Aplicação de um
sistema de
monitoramento e
metas para redução
de desperdícios
• Realização de coleta
seletiva e
conhecimento do
destino dos resíduos,
garantindo
disposição adequada
e não-agressiva ao
meio ambiente
• Diversas instituições
financeiras realizam
acompanhamento
dos resíduos de
forma a garantir a
destinação correta
desse material
• Desenvolvimento de
projetos ambientais
direcionados às
comunidades, com
foco em educação
ambiental
Uso eficiente de
energia elétrica e água
Emissões e qualidade
do ar
Educação ambientalColeta seletiva
• Registro em ações de
monitoramento e
estabelecimento de
metas de redução de
emissão de gás
carbônico e outros
gases danosos à
atmosfera
• Contribuição para a
diminuição do efeito
estufa
Exemplos (cont.)
Fonte: análise Trevisan
• Criação e oferta de
linhas de
financiamento para
iniciativas
direcionadas a
reparar danos ou
desenvolver e
melhorar aspectos
sócio-ambientais
• Lançamento de
produtos e serviços
que tenham cunho
sócio-ambiental de
forma a contribuir
com iniciativas
ambientais
sustentáveis e que
valorizem práticas
usualmente corretas
• Consideração das
práticas sócio-
ambientais dos
fornecedores na
aquisição de
produtos
• Preservação dos
recursos naturais e
racionalização na
utilização dos
resíduos criados nas
instituições
• Investimento em
programas, novos
projetos e
tecnologias com
aplicação de
recursos na redução,
reutilização e
reciclagem de
resíduos
Concessão de
créditos
Recursos e resíduosFornecedoresProdutos e serviços
O caminho a seguir – a integração de sustentabilidade na
sua estratégia de negócios
Fonte: análise Trevisan
• Identificar a série de
conexões integradas
ao sucesso dos
negócios –
investidores, sócios,
consumidores e
sociedade como um
todo
• Considerar quais os
melhores
motivadores de
reputação e valor no
seu mercado
• Definir os
mecanismos para
condução do diálogo
entre os pontos de
conexão
• Considerar as
implicações
estratégicas do que
foi aprendido a partir
dessas conexões
• Converter o diálogo
em indicadores
relevantes para
estabelecer as
implicações de
estratégias futuras
• Definir metas para
melhoria e para
monitorar
desempenho
• Desenvolver
mecanismos de
apresentação de
relatórios
Conexões
Apresentação de
relatórios
IndicadoresDiálogo
Protocolo de Kyoto – conteúdo
• Aumento da eficiência energética em setores relevantes da economia nacional
• Reforço ou criação de políticas nacionais de redução das emissões (aumento da eficiência energética,
promoção de formas sustentáveis de agricultura, desenvolvimento das fontes renováveis de energia,
etc.)
• Redução gradual ou a eliminação de imperfeições de mercado, de incentivos fiscais, de isenções
tributárias e tarifárias e de subsídios para todos os setores emissores de gases de efeito estufa que
sejam contrários ao objetivo do Protocolo
• Diminuição da intensidade energética
• Pesquisa, promoção, desenvolvimento e aumento do uso de formas novas e renováveis de energia, de
tecnologias de sequestro de dióxido de carbono e de tecnologias ambientalmente seguras, que sejam
avançadas e inovadoras
• No Protocolo o uso mais racional e sustentável dos recursos adquire um valor tangível, materializado na
quantificação da redução de emissão de gases que geram efeito estufa
• Essa quantificação das emissões evitadas e/ou resgatadas da atmosfera (como é o caso, por exemplo,
de toneladas de CO2 não emitidas) passa a se constituir em mercadoria, uma nova commodity
• De acordo com o Protocolo, essas commodities (toneladas de emissão de CO2 evitadas ou resgatadas)
deverão dar origem aos CERs – Certificados de Emissões Reduzidas, comercializáveis diretamente
entre empresas ou como papéis colocados no mercado
Fonte: análise Trevisan
Redução de emissão versus novas tecnologias de energia
Fonte: análise Trevisan
• Os EUA e Austrália, países que não assinaram o Protocolo, desenvolveram regras próprias de restrição de GEEs e
comercialização de créditos de carbono. Em geral, os mercados "não-Kyoto" procuram atender às exigências técnicas do
Protocolo, mas estabelecem metas de reduções de emissão menos rigorosas
Grupo dos EUA - non-Kyoto complianceProtocolo de Kyoto
• Inclui metas e prazos relativos à redução ou limitação
das emissões futuras de CO2 e outros gases
responsáveis pelo efeito estufa, exceto aqueles já
controlados pelo Protocolo de Montreal
• Contou com a presença de representantes de mais de
160 países com vistas ao cumprimento do Mandato de
Berlim adotado em 1995
• Inclui três mecanismos de flexibilização a serem
utilizados para cumprimento dos compromissos da
Convenção:
– execução conjunta (JI – Joint Implementation)
– comércio de emissões (Emissions Trade)
– Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (CDM –
Clean Development Mechanism)
• Baseia-se na criação de novas tecnologias energéticas,
menos poluentes
• Pressupõem medidas voluntárias, sem compromisso de
redução de emissões de gases
• Chamado Parceria da Ásia-Pacífico para
Desenvolvimento Limpo e Clima, é liderado pelos
Estados Unidos
• Também integram o bloco Austrália, Índia, China, Coréia
do Sul e Japão – países que, juntos, produzem quase
metade dos gases causadores do aquecimento global
• A China e a Índia são isentas de reduções por Kyoto,
mas já sinalizaram que não aceitarão metas
compulsórias num segundo período de compromisso do
protocolo, previsto para 2013
O Protocolo de Kyoto foi rejeitado pelos EUA e pela Austrália sob alegação de que seu
cumprimento – que implica em reestruturar o sistema energético de ambos os países,
baseado em combustíveis fósseis – seria caro demais
Protocolo de Kyoto – iniciativas
Conceitos que devem ser estudados na fase de elaboração do projeto para que a
consultoria a ser feita possa resultar na validação do projeto
Fonte: análise Trevisan
Linha de Base
• Estimativa em termos de emissões sem a implementação do projeto
• É o padrão contra o qual o projeto será medido – representa um cenário de referência do que
teria ocorrido na ausência da atividade de projeto proposta
• Elaboração de uma linha de base (LB) é o primeiro passo para se estimar RCEs (Reduções
Certificadas de Emissão) gerados por um projeto de MDL
• Um certo obstáculo deve ser vencido para se adicionar algo à situação reinante
• Determinação da adicionalidade de um projeto de MDL é uma questão inextricavelmente ligada
à derivação de uma Linha de Base
• Termo adicional, na ótica do senso comum, visa garantir que RCEs gerados por quaisquer
projetos de MDL sejam ambientalmente equivalentes à reduções de emissão realizadas
domesticamente por partes Anexo 1 de maneira a atender seus compromissos
Adicionalidade
• Refere-se ao que já é praticado no mercado. Pode invalidar a adicionalidade
• Atividade de projeto, sem o suporte do MDL, não seria levada adiante por não ser o curso de
ação economicamente mais viável
• Esta visão intenciona excluir do MDL projetos já comercialmente viáveis
O Negócio como
Usual
Inovações tecnológicas necessárias para mitigar
emissões de CO2
Projetar e fornecer soluções de elevado conteúdo tecnológico e ambiental para a
destinação final dos resíduos industriais, recuperando o calor do processo para
geração de energia elétrica ou térmica
Fonte: análise Trevisan
Fontes alternativas
• Tecnologias novas ou melhoradas para a utilização de fontes alternativas de energia com
emissões mais baixas, ou mesmo nulas, de GEE
• Desenvolvimento de sistemas energéticos alternativos (energiplexos)
• Tecnologias mais eficientes para conversão e utilização de energia em todos os setores de uso
final (transporte, indústria, edificações, agricultura; geração de energia)
Tecnologias
• Tecnologias para captura e armazenamento de CO2 (para processos industriais de larga-
escala)
Captura
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – ciclo do projeto
Através do MDL as empresas poderão adquirir créditos de carbono em outros países; o
potencial cliente para a compra deste créditos de carbono são as empresas dos países
mais desenvolvidos
• Para que um projeto resulte em reduções certificadas de emissões – RCEs, as
atividades de projeto do MDL devem, necessariamente, passar pelas etapas do
ciclo do projeto, que são sete:
‒ elaboração de documento de concepção de projeto (DCP), usando
metodologia de linha de base e plano de monitoramento aprovados;
‒ validação (verifica se o projeto está em conformidade com a
regulamentação do Protocolo de Kyoto);
‒ aprovação pela Autoridade Nacional Designada – AND, que no caso do
Brasil é a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima - CIMGC
(verifica a contribuição do projeto para o desenvolvimento sustentável);
‒ submissão ao Conselho Executivo para registro;
‒ monitoramento;
‒ verificação/certificação;
‒ emissão de unidades segundo o acordo de projeto.
Fases do projeto
Fonte: análise Trevisan
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – ciclo do projeto
(cont.)
Fonte: análise Trevisan
Entidade Operacional
Designada
Atividades de
Projeto
Participantes do
Projeto
Entidade Operacional
Designada
Autoridade
Nacional
Conselho
Executivo
RCE’s
(3) Registro das
Atividades do Projeto
(4) Monitoramento
(1) DCP
(2) Validação
(2) Aprovação
(5) Verificação/
Certificação
(6) Emissão
Estudo
Idéias
Cada país deve ter a sua Autoridade Nacional Designada – AND, que aprova ou não os projetos de MDL; esta entidade define se
esses projetos estão cumprindo seu objetivo: redução das emissões de GEE e/ou seqüestro de carbono e a promoção do
desenvolvimento sustentável
Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima
Fonte: análise Trevisan
• No Brasil foi criada em 07/99 a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, com a finalidade de articular as ações
de governo decorrentes da Convenção sobre Mudança do Clima
• Em 07/02 a Comissão decidiu acelerar a regulamentação brasileira do MDL definindo, dentre outros, os passos necessários
para utilizar este mecanismo de flexibilização para o financiamento de projetos de fixação, redução e prevenção de emissões
de carbono
• Outra iniciativa importante foi a criação do Centro de Estudos Integrados sobre o Meio Ambiente (Centroclima) com o objetivo
de difundir estudos e integrar pesquisadores da área de mudanças climáticas no Brasil
• A Comissão é integrada por representantes dos seguintes Ministérios: Relações Exteriores, Agricultura e do Abastecimento,
Transportes, Minas e Energia, Planejamento, Orçamento e Gestão, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior e da Casa Civil da Presidência da República
• Dentre as atribuições da Comissão, merecem destaque a emissão de pareceres e o fornecimento de subsídios para políticas
setoriais e posições do governo nas negociações da Convenção; compete também definir critérios para as políticas nacionais
de desenvolvimento sustentável
• Cabe também a Comissão, a apreciação de pareceres sobre projetos que resultem em redução de emissões e que sejam
considerados elegíveis para MDL e aprová-los, se for o caso
MDL – fases do projeto
Fonte: análise Trevisan
Empresa
Entidade Operacional
Organismo Registrador
Partes envolvidas:
Projeto
Registro
Implementação
Monitoramento
Relatório
Verificação
Validação
Certificação
Gases de Efeito Estufa e o MDL
Fonte: análise Trevisan
• Baseado na proposta brasileira de maio de 1997 de um Fundo Desenvolvimento de Limpo, adotada pelo G7
e China e adotada em Kyoto, modificada para Mecanismo Desenvolvimento de Limpo
• Objetivo: 5,2% de redução das emissões de Gases causadores do Efeito Estufa em relação às emissões de
1990, no primeiro período de comprometimento (entre 2008 e 2012), pelas chamadas Nações do Anexo I
(países desenvolvidos).
• Permite ao Brasil o pleno aproveitamento de seu potencial de desenvolver projetos que reduzam a emissão
ou removam gases de efeito estufa, com credibilidade capaz de atrair capitais externos para investimentos
e/ou financiamentos, bem como atrair, também, recursos externos para a aquisição das redução esperadas
ou certificadas domesticamente
• Assegura, através da alta credibilidade dos ativos e das modalidades operacionais desse novo mercado, um
nível de preço adequado para as redução ou remoção de emissões
• Principais gases envolvidos:
Cria ativos e modalidades operacionais que, em função de sua demanda e credibilidade,
estimulem, domesticamente, o desenvolvimento de projetos que gerem redução de
emissão ou remoção de CO2 equivalente
CO2: Dióxido de
Carbono
CH4: Metano N2O: Óxido Nitroso HFCs:
Hidroflúorcarbonetos
PFCs:
Perflúorcarbonetos
SF6: Hexafluoretos de
Enxofre
MDL – agentes envolvidos e motivação para participação
A exata noção da complexidade do processo de redução de carbono é questão de
fundamental importância para os formadores de políticas públicas
Fonte: análise Trevisan
Agente Motivação
País em desenvolvimento Promover o desenvolvimento sustentável e contribuir para a mitigação da
mudança do clima
Parte Anexo I Custo-efetividade no cumprimento das metas
Organizações não governamentais Promover o desenvolvimento sustentável e contribuir para a mitigação da
mudança do clima
Corporações Reduzir emissões; oportunidades de investimentos, ganhos de
competitividade, marketing institucional, responsabilidade social
Empresa com foco específico Oportunidade comercial; difusão de tecnologia
Associações Novas oportunidades para membros
Corretores e intermediários Oportunidade comercial
Bancos de investimentos Promover o desenvolvimento sustentável e contribuir para a mitigação da
mudança do clima; criar novos mercados
Investidores institucionais Diversificação da carteira de investimento e investimento socialmente
responsável
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL
Fonte: análise Trevisan
• O Protocolo prevê alguns mecanismos de flexibilização objetivando o cumprimento dos compromissos firmados a partir da
Convenção, sempre levando em conta as necessidades dos países em desenvolvimento
• Os mecanismos de flexibilização são o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL, Comércio de Emissões – CE e
Implementação Conjunta – IC. Para o Brasil, se aplica somente o MDL
• O MDL é o instrumento que permite aos países membros da Convenção do Clima efetuar contratos com países em
desenvolvimento (não-anexos) para a realização de projetos que visem à redução ou ao seqüestro de gases de efeito estufa.
Esse mecanismo é o que se aplica ao Brasil
• Nesta modalidade, os países desenvolvidos, relacionados no Anexo I da Convenção, que não atinjam as metas de redução
podem contribuir financeiramente para que os países em desenvolvimento possam se beneficiar do financiamento com a
realização de atividades relacionadas a projetos aprovados, que promovam a padronização da redução de emissão dos
mencionados gases, efetuando emissão de CERs
• A idéia do MDL consiste em que cada tonelada de CO2 deixada de ser emitida, ou retirada da atmosfera por um país em
desenvolvimento, poderá ser negociada no mercado mundial através de Certificados de Emissões Reduzidas (CERs) que
poderão ser contabilizados nas metas de redução dos países e comercializados no mercado de carbono
• As empresas que não conseguirem (ou não desejarem) reduzir suas emissões poderão comprar os CERs em países em
desenvolvimento e usá-los para cumprir suas obrigações; os países em desenvolvimento, por sua vez, deverão utilizar o MDL
para promover seu desenvolvimento sustentável
• O Banco Mundial criou o PCF – Prototype Carbon Fund, um fundo de investimentos cujo objetivo é fomentar o aproveitamento
de projetos de MDL nos países em desenvolvimento através de recursos públicos e privados dos países industrializados
Principais gases envolvidos
x
Fonte: Energy & environment Group;• Bureau for Development Policy - The Clean Developmente Mechanism: a user's guide; IPCC;
análise Trevisan
GWP
• arbitrariamente definido como 1 para o CO2. Os valores para os outros gases
indicam sua potência em relação ao CO2
• calculado com base de tempo médio de permanência na atmosfera de 100 anos
• Representa o poder de retenção e radiação de calor dos diferentes gases por
unidade de volume, comparado ao CO2
HFC e PFC
• substitutos dos clorofluorcarbonos (CFC) para proteção da camada de ozônio, mas
apresentam altos efeitos prejudiciais no aquecimento global. Em estudo sua
substituição
Potencial de
Aquecimento Global
(GWP)
Concentração
(ppb)
Dióxido de Carbono CO2 1 379.000
Metano CH4 21 1760
Óxido Nitroso NO2 310 320
Hexafluorcarbono HFC 140- 11700 Menos de 1
Perfluorcarbono PFC 6.500-9200 Menos de 1
Hexafluoreto de enxofre SF6 23.900 Menos de 1
GEE
GEE – Gases de Efeito Estufa de origem antrópica – quais
são e onde são gerados
Fonte: www.nature.com; depto. de energia dos EUA; IPCC; análise Trevisan
SF6
• Isolante em
subestações
• Refrescante em
cirurgias de olhos
• Extintor de incêndio
Clorofluorcarbonos
(CFC’s)
• Refrigeradores
• condicionadores de
ar
• aerossóis
NO2
• Amonia
(solo+bactérias)
• Produtos
alimentícios
• Processos
industriais
CO2
• Queima de
combustível fóssil
• Queimadas
• Decomposição de
matéria orgânica no
solo
O Ecossistema não tem fronteira
Fonte: análise Trevisan
Responsabilidades comuns porém diferenciadas das Partes. Os objetivos mais
importantes do MDL são a diminuição dos custos globais de redução dos GEEs e a
promoção do desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento
• Como os GEEs se misturam na atmosfera independente de fronteiras políticas, do ponto de vista ambiental não importa se a
redução de emissões ocorre neste ou naquele país em específico – o que importa é que haja uma redução de emissões global
• Assim, o mercado de carbono permite que um país adquira reduções de emissão geradas em outro país, de forma a cumprir
parte de suas próprias metas de redução
Reduzir os GEEs
Promover o
desenvolvimento
sustentável
principalmente nas
Partes não Anexo-I
Compras de quotas de emissão
Reduzir a emissão de gases de
efeito estufa e o impacto no
aumento da temperatura global
Projetos no âmbito do MDL
Fonte: análise Trevisan
• Insumos para gado
• Cultivo de arroz
• Apuração de metodologia
• Florestamento e/ou
reflorestamento –
Recomposição de áreas
degradadas/corredores de
biodiversidade; Matas
ciliares / Seringueiras;
Produção de madeira;
Produção de energia
• Melhoramentos
tecnológicos de processos
• Produtos minerais
• Indústria química
• Produção de metais
• Produção e consumo de
halocarbonos e
hexafluoreto de enxofre
• Uso de solventes
• Disposição de resíduos
sólidos
• Tratamento de esgoto
sanitário
• Tratamento de efluentes
líquidos
• Incineração de resíduos
• Tratamento de esgoto
industrial/doméstico
Agricultura Tratamento de resíduosIndústriaFlorestas
• Os produtos da cana, o
bagaço, e a biomassa em
geral, possuem enorme
potencial indicando
colaboração importante no
Consumo Final de Energia
para o Brasil
• Grande potencial dos
produtos da cana de
açúcar – bagaço e
biomassa
• Canalizar o metano gerado
pelo aterro para ser
queimado resultando em
CO2 (21 vezes menos
agressivo)
• O gás gerado pelo aterro,
em vez de ser lançado
diretamente na atmosfera
como normalmente é feito
em aterros no mundo, é
drenado, canalizado e
transformado em energia
limpa
• Aumento de eficiência
energética em:
– energia renovável
– álcool
– bagaço
– biodiesel
– eólica
– resíduos (madeiras,
biogás)
• Manure management –
Biodigestão anaeróbia de
dejetos; Sistema de
manejo de dejetos e
efluentes de confinamento
• Pode ser usado também
na geração de energia
elétrica, através de
geradores elétricos
acoplados a motores de
explosão adaptados ao
consumo de gás
Bagaço de cana/
biomassa em geral
AgropecuáriaSetor EnergéticoAterros sanitários
Projetos no âmbito do MDL
Fonte: análise Trevisan
Riscos do Projeto
• Modificações no marco
regulatório que afetem
variáveis críticas do projeto
• Segundo estimativas, a
tonelada de carbono está
sendo vendida no Brasil,
por cerca de US$ 5, devido
ao risco Brasil
Risco CambialRiscos RegulatóriosRiscos Políticos
• Os riscos do Projeto
devem ser mensurados e
superados dentro de
estudos técnicos capazes
de avaliar corretamente
sua viabilidade,
oportunidade, maturação e
continuidade
• Em muitos países onde há
oportunidades para a
movimentação de carteiras
de créditos de carbono,
não há conjuntamente,
grande segurança
institucional, dificultando
um melhor aproveitamento
• O chamado “custo Brasil” é
fator de insegurança para
investidores. Compõe esse
custo o spread bancário,
acesso ao judiciário,
arcabouço regulatório,
além da pouca experiência
nesse mercado
• A valorização ou a
desvalorização cambial
abrupta é fator de risco
constante no Brasil,
impactando de maneira
intensa nas atividades de
investimentos e nas
atividades produtivas
• Construção
• Operação
• Tecnologia
• Volume de vendas
• Preço
• Fornecimento de matéria-
prima
• Comprador do produto
• Inconvertibilidade
• Não transferabilidade
• Expropriação
• Violência política
• Alteração da paridade
cambial
A geração de créditos de carbono a partir do equacionamento de seus vários riscos
pode ser utilizada no Brasil como garantia marginal aos financiadores e/ou incremento
do retorno dos investidores
Distribuição das faixas de contribuição
Fonte: MCT; análise Trevisan
Tipo %
Projetos brasileiros por tipo de gás de efeito estufa Atividades de projeto por Escopo Setorial
Tipo %
CO2 67
CH4 32
N2O 1
PFC 0
Geração elétrica 64
Suinocultura 16
Aterro Sanitário 10
N2O 1
Gargalos em infraestrutura para geração de energia
Fonte: ONS; análise Trevisan
Faz-se necessário um aumento no investimento em capacidade geradora
Risco de falta de energia em 2011 Comentários
• Apesar da probabilidade de haver déficit acima de 5% da
carga demandada ser baixa, a probabilidade de haver
déficits menores é significativa, entre 9,5% e 16,4%
• Logo, fica claro que em 2011 provavelmente estaremos
em uma posição de “equilíbrio apertado” entre oferta e
demanda
• De acordo com o ONS, este “equilíbrio apertado” se
refletirá nos preços da energia em todas as sub-regiões -
em todas, o custo marginal de operação estaria acima
(maior de R$ 300/MWh) do valor normativo para energia
competitiva (R$ 137,43/MWh)
Probabilidade de déficit na oferta superior a 5%
Mercado – reduções de emissões projetadas
Fonte: análise Trevisan
• O Brasil ocupa a terceira posição, sendo responsável pela redução de 274.033.398 de t CO2e, o que corresponde a 6% do
total mundial, para o primeiro período de obtenção de créditos, que podem ser de no máximo 10 anos para projetos de
período fixo ou de 7 anos para projetos de período renovável (os projetos são renováveis por no máximo três períodos de 7
anos dando um total de 21 anos)
• A China ocupa o primeiro lugar com 2.186.251.943 t CO2e a serem reduzidas (49%), seguida pela Índia com 1.007.055.313
de t CO2e (23%) de emissões projetadas para o primeiro período de obtenção de créditos
Desenvolvimento
de parcerias
Universo do mercado
O mercado está em expansão, devido
ao entendimento mundial da questão, e
aos problemas conjunturais enfrentados
Clientes alvo
O mercado alvo do Setor de energia
afigura-se como promissor e a demanda
deve aumentar em decorrência de
metodologias aprovadas e de novos
projetos
Mercado alvo
O mercado do segmento de energia é
promotor de atenção individualizada e
de qualidade
Projetos na área energética
Fonte: MCT; análise Trevisan
• Apresenta a capacidade total instalada das atividades de projeto no âmbito do MDL aprovadas pela CIMGC na área energética
• Mostra também a distribuição dessas áreas energéticas:
• cogeração de biomassa, com 1.409,5 MW
• pequenas centrais hidrelétricas, com 542,5 MW
• eólica, com 800 MW
Biomassa 46
PCH 18
Hidrelétrica 26
Eólica 6
Biogás 4
MW total 3.045,8
Grupo Receita
Capacidade instalada (MW) das atividades de projeto
do MDL aprovadas na CIMGC
Estruturação e cenários
Fonte: análise Trevisan
• Equacionamento de
dificuldades e avaliação
permanente de riscos da
atividade, com adequado
controle de custos
• Adoção de práticas
gerencias sem o devido
respaldo e técnicas
profissionais
• Reflexos do ambiente
macroeconômico
• Não consolidação de
maneira pró-ativa da
confiança investida pelos
financiadores, consumidores,
e demais atores envolvidos
Zona de incerteza de
sucesso
Zona de sucesso
improvável
Zona de sucesso
provável
• O esforço administrativo, de comunicação e de monitoramento para a
comercialização de créditos de carbono contém ações que buscam criar um
ambiente operacional que viabilize a sustentabilidade da operação com maior
eficiência no aproveitamento das vantagens competitivas
Zona de incerteza
de sucesso
Zona de sucesso
improvável
Zona de sucesso
provável
Alta
Baixa Alta
Desafio da Oferta Mundial de Petróleo
Fonte: Petrobras; análise Trevisan
Produção mundial de
petróleo em 2010:
 86 milhões de barris/
dia
Demanda Global por
petróleo em 2030:
 106 milhões de barris
por dia
Produção mundial de
petróleo em 2030:
 31 milhões de barris/
dia (sem novas
descobertas e com
declínio)
Déficit : 75 milhões será
suprido por:
▪ Incorporação de
novas descobertas
▪ Fontes alternativas de
energia
▪ Maior eficiência
energética
Em qualquer cenário de
crescimento da economia
mundial serão
necessárias descobertas
de grandes volumes de
óleo para suprir a
demanda prevista
Desenvolvimento Sustentável no Petróleo
Fonte: Petrobras; análise Trevisan
• Ampliação do papel
econômico e
geopolítico do Brasil
• Combate à pobreza,
conquista de uma
educação de
qualidade, mais
acesso à cultura,
busca da economia
do conhecimento
baseada em inovação
e pesquisa científica
e tecnológica e
incentivo à
sustentabilidade do
meio ambiente
• Fortalecimento da
economia nacional
‒ Expansão do parque
industrial do país
atendendo à Política
do Desenvolvimento
Produtivo (PDP)
‒ Agregação de valor
na cadeia do
petróleo
‒ Criação de novos
empregos
brasileiros
‒ Relevância para
balança comercial
brasileira
• Segurança energética
‒ Consolidação de
uma matriz
energética baseada
em fontes
renováveis de
energia e com
excedente de
petróleo para
exportar
Geopolítica Recursos energéticosIndústriaInovação
CO2 na Camada Pré-Sal
Fonte: Petrobras; análise Trevisan
• Uma das maiores
emissoras de CO2 do
país, a Petrobras
anuncia que planeja
deixar de lançar na
atmosfera milhões de
toneladas de carbono
presentes nos
reservatórios de
petróleo e gás da
camada pré-sal
• As concentrações de
carbono no local são
muito maiores do que
em outros campos
petrolíferos
• Para evitar que todo
o gás pare na
atmosfera, a solução
é investir em
tecnologia
• A Petrobras quer
reinjetar o CO2
extraído do pré-sal
nos próprios
reservatórios
• A reinjeção é viável e
seu emprego se
justifica pelo grande
passivo ambiental
que seria gerado
caso o CO2 fosse
liberado.
• Dentro de alguns
anos, será
socialmente
inaceitável lançar
tamanha quantidade
de carbono
• A técnica é
conhecida, mas não é
utilizada em escala
comercial
• O óleo do pré-sal é
mais leve que o
petróleo pesado da
bacia de Campos,
cujo potencial de CO2
na queima dos
derivados é maior
• O petróleo do pré-sal
ganha também de
óleos mais pesados e
mais poluentes como
as areias
betuminosas do
Canadá e o petróleo
ultrapesado da
Venezuela
Emissões Potencial de CO2ArmazenamentoCaptura
Mecanismos de Mercado
Investimentos em controle da poluição versus pagamentos de taxas de poluir
Fonte: análise Trevisan
Proteção
ambiental
Emissões de
gases de
efeito estufa
Balanço
ambiental
Composição
dos gases
nas reservas
Prevenção de
desastres e
recuperação
Provisão
contábil e
financeira
Instrumentos
de seguros
• No caso dos recursos naturais
transacionados no mercado –
insumos, materiais energéticos – a
escassez crescente de
determinado recurso se traduz
facilmente na elevação de seu
preço
• Os preços refletem a
disponibilidade de cada recurso
independentemente de seu
estoque total, e por isso não
servem para sinalizar um processo
de extração ótima do ponto de
vista da sustentabilidade
Relatórios de Sustentabilidade – categorias
Fonte: análise Trevisan
Transparência
Inclusão
Auditabilidade
Integralidade
Relevância
Contexto
Exatidão
Neutralidade
Comparabilidade
Clareza
Pontualidade
Periodicidade
Constituem o
arcabouço do
Relatório
Auxiliam decisões
sobre o que deve
ser incluído nos
relatórios
Relacionam-se
com garantias de
qualidade e de
confiabilidade
Auxiliam decisões
sobre acesso ao
Relatório
Sustentabilidade e resultados
Fonte: análise Trevisan
• Reputação
• Confiança
• Credibilidade
• Integridade
• Capital Intelectual
• Fidelidade do consumidor
• Gestão de risco
• Responsabilidade sócio-ambiental
• Capital financeiro
• Imobilizado
TangíveisInatingíveis
• Avaliação retrospectiva
• Explicação de como os
resultados foram
atingidos
Capacidade financeira
• Pioneirismo
• Maneira pela qual os
resultados foram e
serão atingidos
Capacidade estratégica
Agenda
• Sistema Tributário e Desenvolvimento
• Responsabilidade sócio-ambiental
• Sustentabilidade
• Governança Ambiental
Governança Ambiental – ações
Fonte: Valle (2004); análise Trevisan
Gerenciamento dinâmico e sistemático, com metas ambientais definidas e objetivos a
serem alcançados em intervalos de tempo pré-estabelecidos, onde se estabelecem as
ações preventivas e corretivas identificadas pelas inspeções e auditorias
Legislação em vigor e
legislação previsível em
futuro próximo
Informações sobre
instalações físicas e
dados operacionais
Informações sobre
insumos: energia,
matérias-primas, água,
outros
Elaboração do Sistema
de Gestão Ambiental Implementação
Revisões
periódicas
Previsão de geração de:
resíduos sólidos,
efluentes líquidos,
emissões, ruídos
Metas e
objetivos
Governança Ambiental – ciclo de atividades
Fonte: análise Trevisan
Necessidade de um sistema de
gestão ambiental Definição
da política
ambiental
Planeja-
mento
Implementação
Avaliação/
melhorias
Revisão Ciclo
contínuo
Diretrizes gerais do Plano
Planejamento
• Identificação de como as operações
da empresa afetam negativamente o
meio ambiente, e desenvolvimento
de métodos de mitigação desses
impactos
Implementação
• Implementação de programas e
atividades específicas para
gerenciar suas interações com o
ambiente
Avaliação/melhorias
• Avaliação da eficácia da
Governança Ambiental e dos
programas estabelecidos
Revisão
• Determinação de mudanças
necessárias baseadas na avaliação
do desempenho dos programas e
atividades implementados
Governança Ambiental – gerenciamento
Melhora
contínua
Implementador
da política1
Flexibilidade
Compatibilidade
com a cultura
organizacional
da empresa
Consciência e
envolvimento
dos
funcionários
Deve ser dinâmica a fim de
garantir à empresa uma rápida
adaptação
Mudanças na
cultura
organizacional
tendem a ser de
longo prazo. Deve
ser compatível com
sua cultura da
empresa a fim de
ajudar a atingir os
objetivos
estabelecidos
Deve ser entendida
por todos da
empresa. Novas
formas de
gerenciamento
tendem a estar
associadas a
burocracia e/ou
despesas extras –
esse pré-conceito
deve ser mitigado
Dado que nenhuma organização
é perfeita, esse conceito
reconhece que os problemas
ocorrerão e que uma
organização comprometida
aprenderá com seus erros e
impedirá que problemas
similares ocorram
Nota: (1) responsável pela implementação da política dentro da empresa
Fonte: análise Trevisan
Governança Ambiental – vantagens
Fonte: análise Trevisan
Melhora do desempenho ambiental
Redução de risco
Vantagem competitiva
Redução de custos
Diminuição de acidentes
Maior envolvimento dos funcionários
Melhora da imagem junto ao público
Atendimento das exigências dos consumidores
Aumento da confiança do consumidor
Acesso ao crédito – Princípios do Equador
Criação de Valor à Empresa
Redução da poluição
Deixar de olhar entre as árvores...
Fonte: análise Trevisan
e passar a contemplar a floresta …
Fonte: análise Trevisan
em busca de melhores caminhos e oportunidades para o
seu negócio
Fonte: análise Trevisan
Conhecer outros players
Fonte: análise Trevisan
Antonio Carlos Porto Araujo
Tel.: (11) 3138-5265
Fax: (11) 3138-5228
antonio.araujo@trevisan.com.br
www.trevisaneditora.com.br
www.trevisan.edu.br
Agenda
• Análise de viabilidade e elegibilidade de projetos de
Modernização de Usinas Hidrelétricas executadas pelo
Departamento de Construção de Geração Corumbá -
DGB.C/FURNAS em Projetos de Crédito Carbono
Project Idea Note – PIN
• Coleta e análise das informações necessárias para um diagnóstico – panorama – da situação do
Mercado de Crédito de Carbono, com ênfase no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo existente
• Identificação de projetos do Bird em função das especificidades das Usinas de Furnas
• Compreende tipos de projetos, relação bilateral com o país anfitrião (Brasil), relação com as áreas
geográficas (vocação regional), potencial comercial do projeto e a elaboração do Project Idea Note (PIN).
Identificação da idéia do projeto; avaliação de sua elegibilidade para MDL, estudo de factibilidade, o
próprio PIN
Fonte: análise Trevisan
Project Idea Note
Estudo de linha de base e o protocolo de
monitoração e Verificação
Processo de
Validação
Negociação dos acordos do projeto
Verificação periódica
e certificação
Construção e início
Culminação do projeto
30 dias
Project Idea Note
Estudo de linha de base e o protocolo de
monitoração e Verificação
Processo de
Validação
Negociação dos acordos do projeto
Verificação periódica
e certificação
Construção e início
Culminação do projeto
30 dias
Requisitos de elegibilidade para o MDL
• A participação seja voluntária
• Contem com a aprovação do país no qual essas atividades forem implementadas
• Atinjam os objetivos de desenvolvimento sustentável definidos pelo país no qual as atividades de
projetos forem implementadas
• Reduzam as emissões de gases de efeito estufa de forma adicional ao que ocorreria na ausência da
atividade de projeto de MDL
• Contabilizem o aumento de emissões de gases de efeito estufa que ocorrem fora dos limites das
atividades de projeto e que sejam mensuráveis e atribuíveis a essas atividades
• Levem em consideração a opinião de todos os atores que sofrerão os impactos das atividades de projeto
e que deverão ser consultados a respeito
• Não causem impactos colaterais negativos ao meio ambiente local
• Proporcionem benefícios mensuráveis, reais e de longo prazo relacionados com a mitigação da mudança
do clima
• Estejam relacionados aos gases e setores definidos no Anexo A do Protocolo de Kyoto ou se refiram às
atividades de projetos reflorestamento ou florestamento
Fonte: análise Trevisan
Elaboração do Documento de Concepção do Projeto
• Além da descrição das atividades de projeto e dos respectivos participantes, o DCP deverá incluir
– a descrição da metodologia da linha de base;
– das metodologias para cálculo da redução de emissões de gases de efeito, para o estabelecimento
dos limites das atividades de projeto e para o cálculo das fugas
– Deve ainda conter a definição do período de obtenção de créditos
– um plano de monitoramento
– a justificativa para adicionalidade da atividade de projeto
– relatório de impactos ambientais
– comentários dos atores e informações quanto à utilização de fontes adicionais de financiamento
Fonte: análise Trevisan
Metodologia da linha de base das atividades de projeto do
MDL
• A linha de base (baseline) de uma atividade de projeto do MDL é o cenário que representa, de forma
razoável, as emissões antrópicas de gases de efeito estufa por fontes que ocorreriam na ausência da
atividade de projeto proposta, incluindo as emissões de todos os gases, setores e categorias de fontes
listados no Anexo A do Protocolo de Kyoto que ocorram dentro do limite do projeto
• Serve de base tanto para verificação da adicionalidade quanto para a quantificação das RCEs
decorrentes das atividades de projeto do MDL. As RCEs serão calculadas justamente pela diferença
entre as emissões da linha de base e as emissões verificadas em decorrência das atividades de projeto
do MDL, incluindo as fugas. A linha de base é qualificada e quantificada com base em um Cenário de
Referência
• Para estabelecer a linha de base de atividade de projeto do MDL, os participantes devem adotar, entre
as abordagens metodológicas abaixo listadas, a que for considerada mais apropriada para a atividade de
projeto, levando em conta qualquer orientação do Conselho Executivo, e justificar a adequação de sua
escolha:
– emissões status quo: emissões atuais ou históricas existentes, conforme o caso;
– condições de mercado: emissões de uma tecnologia reconhecida e economicamente atrativa,
levando em conta as barreiras para o investimento;
– melhor tecnologia disponível: a média das emissões de atividades de projeto similares realizadas
nos cinco anos anteriores à elaboração do documento de projeto, em circunstâncias sociais,
econômicas, ambientais e tecnológicas similares, e cujo desempenho esteja entre os primeiros
20% (vinte por cento) de sua categoria
Fonte: análise Trevisan
Metodologia da linha de base das atividades de projeto do
MDL (cont.)
• Metodologia de cálculo
• Para avaliar as emissões relativas às atividades de projeto do MDL, a metodologia de cálculo deve
conter:
– (1) descrição das fórmulas utilizadas para calcular e estimar as emissões antrópicas de gases de
efeito estufa da atividade de projeto do MDL, por fontes, dentro do limite do projeto; e, descrição
das fórmulas utilizadas para calcular e projetar as fugas. O resultado desses cálculos representa as
emissões da atividade de projeto do MDL.
– Para o cálculo de emissões da linha de base:
– (2) descrição das fórmulas utilizadas para calcular e projetar as emissões antrópicas de gases de
efeito estufa da linha de base por fontes; e, descrição das fórmulas utilizadas para calcular e
projetar as fugas. O resultado desses cálculos representa as emissões da linha de base.
– A diferença entre os resultados obtidos através dos cálculos de (1) e (2) representa as reduções de
emissões das atividades de projeto do MDL.
Fonte: análise Trevisan
Metodologia da linha de base das atividades de projeto do
MDL (cont.)
• Limite do projeto
– O limite do projeto (project boundary) abrange todas as emissões de gases de efeito estufa, sob
controle dos participantes das atividades de projeto que sejam significativas e atribuíveis, de forma
razoável, a essas atividades.
• Fuga
– A fuga (Leakage) corresponde ao aumento de emissões de gases de efeito estufa que ocorra fora
do limite da atividade de projeto do MDL e que, ao mesmo tempo, seja mensurável e atribuível à
atividade de projeto. A fuga é deduzida da quantidade total de RCEs obtidas pela atividade de
projeto do MDL. Dessa forma, são considerados todos os possíveis impactos negativos em termos
emissão de gases de efeito estufa
• Definição do período de obtenção de créditos
– O período de obtenção de créditos pode ter duração: (i) de 7 anos, com no máximo duas
renovações, totalizando três períodos de 7 anos, desde que a linha de base seja ainda válida ou
tenha sido revista e atualizada; (ii) de 10 anos, sem renovação
Fonte: análise Trevisan
Metodologia da linha de base das atividades de projeto do
MDL (cont.)
• Plano de monitoramento
– O plano de monitoramento inclui a forma de coleta e armazenamento de todos os dados
necessários para calcular a redução das emissões de gases de efeito estufa, de acordo com a
metodologia de linha de base estabelecida no DCP, que tenham ocorrido dentro dos limites do
projeto ou fora desses limites, desde que sejam atribuíveis à atividade de projeto e dentro do
período de obtenção de créditos
• Justificativa para adicionalidade da atividade de projeto
– A justificativa para adicionalidade do projeto é a demonstração de como as atividades de projeto
reduzem emissões de gases de feito estufa, além do que ocorreria na ausência da atividade de
projeto do MDL registrada
• Documento e referências sobre impactos ambientais
– Refere-se à documentação e às referências sobre os impactos causados pelas atividades de
projetos considerados significativos pelos participantes da atividade de projeto, incluindo um
relatório de impacto ambiental e o termo de referência da avaliação de impacto ambiental
Fonte: análise Trevisan
Metodologia da linha de base das atividades de projeto do
MDL (cont.)
• Resumo dos comentários dos atores
– Inclui o resumo dos comentários recebidos e um relatório de como os comentários foram levados
em consideração nas atividades do projeto do MDL
• Informações sobre fontes adicionais de financiamento
– São informações sobre as fontes de financiamento públicas destinadas às atividades do projeto,
evidenciando que o financiamento não resultou de desvio de Assistência Oficial ao
Desenvolvimento – AOD e que é distinto e não é contado como parte das obrigações financeiras
das Partes Anexo I que participam da atividade de projeto
Fonte: análise Trevisan
Fatores de Emissão de CO2 pela geração de energia
elétrica no Sistema Interligado Nacional do Brasil
• O MCT publica dois tipos de fatores de emissão de CO2 para energia elétrica: um para ser usado em
projetos de MDL e outro para ser usado em INVENTÁRIOS.
• Para MDL
– Fatores de Emissão de CO2 de acordo com a ferramenta metodológica : “Tool to calculate the
emission factor for an electricity system, versions 1, 1.1 and 2” aprovada pelo Conselho Executivo
do MDL
• Os fatores de emissão de CO2 calculados de acordo com a ferramenta metodológica “Tool to calculate
the emission factor for an electricity system, versions 1, 1.1 and 2” aprovada pelo Conselho Executivo do
MDL têm como objetivo estimar a contribuição, em termos de redução de emissões de CO2, de um
projeto de MDL que gere eletricidade para a rede
• Resumidamente, o fator de emissão do sistema interligado para fins de MDL é uma combinação do fator
de emissão da margem de operação, que reflete a intensidade das emissões de CO2 da energia
despachada na margem, com o fator de emissão da margem de construção, que reflete a intensidade
das emissões de CO2 das últimas usinas construídas
• É um algoritmo amplamente utilizado para quantificar a contribuição futura de uma usina que vai gerar
energia elétrica para a rede em termos de redução de emissões de CO2 em relação a um cenário de
base
• Esse fator serve para quantificar a emissão que está sendo deslocada na margem. A sua utilidade está
associada a projetos de MDL e se aplica, exclusivamente, para estimar as reduções certificadas de
emissões (RCEs) dos projetos de MDL
Fonte: análise Trevisan
Fator de Emissão Médio (tCO2/MWh) - Anual
Fonte: http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/321143.html#ancora ; análise Trevisan
Margem de Construção
2010
Valor a ser publicado no início de 2011
MARGEM DE OPERAÇÃO
Fator de Emissão Médio (tCO2/MWh) - MENSAL
2010 MÊS
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
0,2111 0,2798 0,2428 0,2379 0,3405
Margem de Construção
Fator de Emissão Médio (tCO2/MWh) - ANUAL
2009
0,0794
MARGEM DE OPERAÇÃO
Fator de Emissão Médio (tCO2/MWh) - MENSAL
2009 MÊS
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
0,2813 0,2531 0,2639 0,2451 0,4051 0,3664 0,2407 0,1988 0,1622 0,1792 0,1810 0,1940

Weitere ähnliche Inhalte

Ähnlich wie Apresentação em Furnas, no curso de Crédito de carbono e repotenciação de usinas hidrelétricas.

Responsabilidade Social Empresarial
Responsabilidade Social EmpresarialResponsabilidade Social Empresarial
Responsabilidade Social EmpresarialVinicius Carossini
 
Aula 3 - Diagnóstico organizacional: análise de ambientes e cenários
Aula 3 - Diagnóstico organizacional: análise de ambientes e cenáriosAula 3 - Diagnóstico organizacional: análise de ambientes e cenários
Aula 3 - Diagnóstico organizacional: análise de ambientes e cenáriosKesia Rozzett Oliveira
 
Integração Treinamento Colaboradores
Integração Treinamento ColaboradoresIntegração Treinamento Colaboradores
Integração Treinamento ColaboradoresSINDILOJAS POA
 
Sustentabilidade e Sistema Financeiro: Inovações Importantes - Denise Hills (...
Sustentabilidade e Sistema Financeiro: Inovações Importantes - Denise Hills (...Sustentabilidade e Sistema Financeiro: Inovações Importantes - Denise Hills (...
Sustentabilidade e Sistema Financeiro: Inovações Importantes - Denise Hills (...Editora Fórum
 
Ae aula 23_10_14 (3)
Ae aula 23_10_14 (3)Ae aula 23_10_14 (3)
Ae aula 23_10_14 (3)Katia Gomide
 
Apresentação institucional 3 t17
Apresentação institucional 3 t17Apresentação institucional 3 t17
Apresentação institucional 3 t17Kianne Paganini
 
Apresentacao4_Responsabilidade.ppt
Apresentacao4_Responsabilidade.pptApresentacao4_Responsabilidade.ppt
Apresentacao4_Responsabilidade.pptNatanael Ferreira
 
Gestão de pessoas com foco na sustentabilidade
Gestão de pessoas com foco na sustentabilidade Gestão de pessoas com foco na sustentabilidade
Gestão de pessoas com foco na sustentabilidade Dialogus Consultoria
 
Responsabilidade Social Das Empresas
Responsabilidade Social Das EmpresasResponsabilidade Social Das Empresas
Responsabilidade Social Das Empresastecsefa
 
Sustentabilidade & Os Cosmeticos
Sustentabilidade & Os CosmeticosSustentabilidade & Os Cosmeticos
Sustentabilidade & Os Cosmeticosamandastudy
 
Sustentabilidade, a competência do futuro - Vitor Seravalli
Sustentabilidade, a competência do futuro - Vitor SeravalliSustentabilidade, a competência do futuro - Vitor Seravalli
Sustentabilidade, a competência do futuro - Vitor SeravalliInstituto Mauá de Tecnologia
 
FGV / IBRE - Infraestrutura e Construção Pesada no Brasil
FGV / IBRE - Infraestrutura e Construção Pesada no BrasilFGV / IBRE - Infraestrutura e Construção Pesada no Brasil
FGV / IBRE - Infraestrutura e Construção Pesada no BrasilFGV | Fundação Getulio Vargas
 
Festival 2016 - Imposto de renda Pessoa Física - Amalia Sangueza Pardo
Festival 2016 - Imposto de renda Pessoa Física - Amalia Sangueza PardoFestival 2016 - Imposto de renda Pessoa Física - Amalia Sangueza Pardo
Festival 2016 - Imposto de renda Pessoa Física - Amalia Sangueza PardoABCR
 
Resultados no seu negocio
Resultados no seu negocioResultados no seu negocio
Resultados no seu negociovendamaismoda
 
Estratgiae,balanced scorecard e execução
Estratgiae,balanced scorecard e execuçãoEstratgiae,balanced scorecard e execução
Estratgiae,balanced scorecard e execuçãoRodrigo Cisco
 
Grandes campanhas 0612 b
Grandes campanhas 0612 bGrandes campanhas 0612 b
Grandes campanhas 0612 bMichel Freller
 

Ähnlich wie Apresentação em Furnas, no curso de Crédito de carbono e repotenciação de usinas hidrelétricas. (20)

Responsabilidade Social Empresarial
Responsabilidade Social EmpresarialResponsabilidade Social Empresarial
Responsabilidade Social Empresarial
 
Aula 3 - Diagnóstico organizacional: análise de ambientes e cenários
Aula 3 - Diagnóstico organizacional: análise de ambientes e cenáriosAula 3 - Diagnóstico organizacional: análise de ambientes e cenários
Aula 3 - Diagnóstico organizacional: análise de ambientes e cenários
 
Integração Treinamento Colaboradores
Integração Treinamento ColaboradoresIntegração Treinamento Colaboradores
Integração Treinamento Colaboradores
 
Sustentabilidade e Sistema Financeiro: Inovações Importantes - Denise Hills (...
Sustentabilidade e Sistema Financeiro: Inovações Importantes - Denise Hills (...Sustentabilidade e Sistema Financeiro: Inovações Importantes - Denise Hills (...
Sustentabilidade e Sistema Financeiro: Inovações Importantes - Denise Hills (...
 
Ae aula 23_10_14 (3)
Ae aula 23_10_14 (3)Ae aula 23_10_14 (3)
Ae aula 23_10_14 (3)
 
Apresentação institucional 3 t17
Apresentação institucional 3 t17Apresentação institucional 3 t17
Apresentação institucional 3 t17
 
Apresentacao4_Responsabilidade.ppt
Apresentacao4_Responsabilidade.pptApresentacao4_Responsabilidade.ppt
Apresentacao4_Responsabilidade.ppt
 
Gestão de pessoas com foco na sustentabilidade
Gestão de pessoas com foco na sustentabilidade Gestão de pessoas com foco na sustentabilidade
Gestão de pessoas com foco na sustentabilidade
 
Projeto R S E
Projeto  R S E   Projeto  R S E
Projeto R S E
 
Responsabilidade Social Das Empresas
Responsabilidade Social Das EmpresasResponsabilidade Social Das Empresas
Responsabilidade Social Das Empresas
 
Sustentabilidade & Os Cosmeticos
Sustentabilidade & Os CosmeticosSustentabilidade & Os Cosmeticos
Sustentabilidade & Os Cosmeticos
 
Sustentabilidade, a competência do futuro - Vitor Seravalli
Sustentabilidade, a competência do futuro - Vitor SeravalliSustentabilidade, a competência do futuro - Vitor Seravalli
Sustentabilidade, a competência do futuro - Vitor Seravalli
 
Presentation Fund IT3 Capital
Presentation Fund IT3 CapitalPresentation Fund IT3 Capital
Presentation Fund IT3 Capital
 
FGV / IBRE - Infraestrutura e Construção Pesada no Brasil
FGV / IBRE - Infraestrutura e Construção Pesada no BrasilFGV / IBRE - Infraestrutura e Construção Pesada no Brasil
FGV / IBRE - Infraestrutura e Construção Pesada no Brasil
 
Apresentação final(1)
Apresentação final(1)Apresentação final(1)
Apresentação final(1)
 
Responsabilidade social natura
Responsabilidade social   naturaResponsabilidade social   natura
Responsabilidade social natura
 
Festival 2016 - Imposto de renda Pessoa Física - Amalia Sangueza Pardo
Festival 2016 - Imposto de renda Pessoa Física - Amalia Sangueza PardoFestival 2016 - Imposto de renda Pessoa Física - Amalia Sangueza Pardo
Festival 2016 - Imposto de renda Pessoa Física - Amalia Sangueza Pardo
 
Resultados no seu negocio
Resultados no seu negocioResultados no seu negocio
Resultados no seu negocio
 
Estratgiae,balanced scorecard e execução
Estratgiae,balanced scorecard e execuçãoEstratgiae,balanced scorecard e execução
Estratgiae,balanced scorecard e execução
 
Grandes campanhas 0612 b
Grandes campanhas 0612 bGrandes campanhas 0612 b
Grandes campanhas 0612 b
 

Kürzlich hochgeladen

Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 

Apresentação em Furnas, no curso de Crédito de carbono e repotenciação de usinas hidrelétricas.

  • 1. Usina Hidrelétrica Luiz Carlos Barreto de Carvalho Antonio Carlos Porto Araujo Pedregulho, 14 de outubro de 2010 SÃO PAULO RIO DE JANEIRO RIBEIRÃO BONITO CUIABÁ ARACAJU
  • 2. Aviso • As apresentações podem conter previsões acerca de eventos futuros. Tais previsões refletem apenas expectativas do palestrante no momento específico dessa apresentação • Os termos “antecipa", "acredita", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "projeta", "objetiva", "deverá", bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não quando da elaboração dessa apresentação • Portanto, os resultados futuros das eventuais operações podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui contidas • A Trevisan não se obriga a atualizar as apresentações e previsões à luz de novas informações ou de seus desdobramentos futuros • Os valores eventualmente informados para 2010 em diante são estimativas ou metas Este relatório é para uso exclusivo do cliente. Nenhuma de suas partes pode ser veiculada, transcrita ou reproduzida para distribuição fora da organização do cliente, sem prévio consentimento por escrito da Trevisan. Este relatório foi utilizado como material de apoio a uma apresentação oral e, por conseguinte, não representa registro completo do que foi abordado na referida apresentação
  • 3. Agenda • Sistema Tributário e Desenvolvimento • Responsabilidade sócio-ambiental • Sustentabilidade • Governança Ambiental
  • 4. Carga tributária e renda per capita deveriam ser compatíveis Fonte: FIPE - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas; análise Trevisan 0 10 20 30 40 50 60 - 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 Bolívia México Venezuela Chile Africa do Sul Brasil Renda Per Capita (US$) Carga Tributária Bruta (% do PIB) Polônia Hungria USA Portugal Espanha Israel Argentina Coréia do Sul Austrália Singapura Japão Reino Unido Alemanha Itália Canadá França Holanda Austria Suécia Dinamarca Noruega Pressão TributáriaO Brasil tem a maior distorção na América Latina
  • 5. Desafios para melhorar a competitividade da empresa brasileira são de diferentes naturezas Fonte: Tesouro Nacional; análise Trevisan • Portos operam com taxas que encarecem o produto: Roterdã - U$ 3; Brasil - U$ 9 a U$ 12 Taxas portuárias Carga tributária • Carga tributária é onerosa e mal distribuída quando comparada a outros países: Ex: alimentos industriais: Brasil - 32,7%; França - 5,5%, Espanha - 6%; Alemanha - 7%, Portugal - 8% Taxa de juros • A taxa de juros real brasileira é a segunda maior do mundo Transporte • Preço do transporte (frete ao porto/ton) é muito alto – infra estrutura de transportes no Brasil é muito deficiente: Brasil: U$ 32; EUA: U$ 15; Argentina: U$ 17 Protecionismo • Subsídios a produtos agrícolas chegam a 42% do valor de produção em países desenvolvidos • Apoiar a reforma tributária; atentar para as alíquotas; pressionar o Congresso Nacional; limitar a carga tributária; transparência nos gastos. Melhorias
  • 6. Sistema Tributário e Desenvolvimento • A complexidade e a falta de neutralidade do sistema tributário brasileiro têm representado um grande entrave ao crescimento • As principais distorções do sistema tributário brasileiro estão relacionadas aos tributos indiretos sobre bens e serviços, que são o objeto da reforma • Exigências de tratamento justo e igualitário, bem como de simplificação • Gastos do Governo e endividamento público geraram tributos exóticos, de baixa eficácia econômica e nocivos a determinadas atividades empresariais • Necessidades de desenvolvimento regionais contribuíram para gerar um modelo tributário de difícil operacionalização e de alto custo administrativo Fonte: análise Trevisan Pressão Tributária
  • 7. Agenda • Sistema Tributário e Desenvolvimento • Responsabilidade sócio-ambiental • Sustentabilidade • Governança Ambiental
  • 8. Responsabilidade sócio-ambiental Fonte: análise Trevisan Empresas Funcionários Comunidade Sindicato Sociedade Cliente Governo Acionistas Imprensa Fornecedores Meio ambiente Bancos, empresas e indústrias, por exemplo, desempenham um papel central na divulgação, propagação e conscientização de novos valores ligados à responsabilidade sócio-ambiental Conceitos • Estabelecimento de metas compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais visando promover a diminuição das desigualdades sociais • A adoção de práticas de responsabilidade sócio-ambiental geram externalidades em toda a economia
  • 9. Responsabilidade sócio-ambiental – Pressões externas Fonte: análise Trevisan • Legislação Ambiental • Legislação Trabalhista • Lei n. 11.638 • Proteção aos Minoritários • Código de Defesa do Consumidor • SEC; CVM, BOVESPA, Sarbannes-Oxley, etc. Pressões de Leis e Regulamentações • Aumento do consumo consciente • Crescimento do conceito de cidadania • Atuação de organizações não governamentais, etc. Pressões Sociais • Movimento internacional de fusões e aquisições • Concessão de crédito vinculada a critérios de sustentabilidade • Intensificação dos investimentos de fundos de pensão • Postura mais ativa dos investidores institucionais, nacionais e internacionais • Seletividade de fornecedores Pressões do ambiente de negócios
  • 10. Mudanças na empresa pela conscientização ambiental Fonte: análise Trevisan Cumprir a lei no que seja essencial, evitando manchar a imagem “Meio ambiente é um problema” Descartar os resíduos da maneira mais fácil e econômica Protelar investimentos em proteção ambiental Abordagem convencional Assegurar lucro transferindo ineficiências para o preço do produto Adiantar-se às leis vigentes, projetando uma imagem avançada a empresa “Meio ambiente é uma oportunidade’’ Valorizar e maximizar a reciclagem; destinar corretamente os resíduos Investir em melhoria do processo e da qualidade ambiental dos produtos Abordagem consciente Assegurar lucro controlando custos reduzindo perdas ou ineficiências resíduos lucro investimentos meio ambiente legislação
  • 11. Valor agregado à marca Fonte: Ethos; GIFE; análise Trevisan • É uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torne parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social Responsabilidade social empresarial Investimento social privado • É o repasse voluntário de recursos privados, de forma planejada, monitorada e sistemática, para projetos sociais de interesse público Recursos privados para fins privados Recursos privados para fins públicos É justo que o investidor espere, como um subproduto de um investimento social exitoso, um maior valor agregado para sua imagem
  • 12. Certificações sócio-ambientais – família ISO 14000 Fonte: análise Trevisan Sistema de gerenciamento ambiental Rotulagem ambiental Avaliação de performance ambiental Glossário Família ISO 14000Aspectos ambientais das normas de produtos Avaliação de ciclo de vida Auditoria ambiental Gerenciamento ambiental Certificação Família ISO 14000 • Sistema de gerenciamento ambiental: 14000; 14001; 14004 • Auditoria ambiental:14010; 14011; 14012; 14013; 14014; 14015 • Rotulagem ambiental: 14020; 14021; 14022; 14023; 14024 • Avaliação de performance ambiental: 14031; 14032 • Avaliação de ciclo de vida: 14040; 14041; 14042; 14043 • Glossário: 14050 • Aspectos ambientais de produtos: 15060 A principal finalidade da família ISO 14000 é a de fornecer às organizações os requisitos básicos de um sistema de gestão ambiental eficaz
  • 13. Agenda • Sistema Tributário e Desenvolvimento • Responsabilidade sócio-ambiental • Sustentabilidade • Governança Ambiental
  • 14. Sustentabilidade ambiental • Maior utilidade dos produtos • Menos emissões • Menos resíduos finais inertes • Menos energia consumida Gastos futuros Recuperação da degradação Sustentabilidade é a equalização entre as necessidades ambientais econômicas e sociais Eficácia Ambiental Racionalmente econômica Aceita socialmente Vetores Sustentabilidade Fonte: análise Trevisan
  • 15. Sustentabilidade Empresarial Instrumentos de Gestão: Governança Corporativa, Ética e Cultura, Gestão de Riscos, Indicadores de Sustentabilidade, Fatores Críticos de Sustentabilidade É a perenidade do empreendimento com adequada remuneração do capital e/ou continuidade do cumprimento de sua missão ao longo prazo Vetores básicos de sustentabilidade - econômicos, ambientais e sociais Fonte: análise Trevisan
  • 16. Sustentabilidade Empresarial (cont.) Fonte: análise Trevisan O papel da empresa • Cada vez mais a empresa é vista como parte integrante da sociedade, e, por isso, tem o dever de participar de forma responsável na solução de problemas sócio- ambientais existentes nas comunidades em que está inserida • Muitas empresas estão gradualmente sendo obrigadas a divulgar seu desempenho social e ambiental, os impactos de suas atividades e medidas tomadas para prevenção ou compensação de acidentes Saúde, bem estar e meio ambiente • Ruído das operações • Saúde e bem estar dos funcionários • Responsabilidade com o meio ambiente Desempenho • Compromisso com a ética e com a lei • Melhoras contínuas • Metas internas • Riscos Relações externas • Vantagens mútuas • Impactos sociais • Direitos humanos • Transparência Habilidade humana • Expectativas e tratamento dos funcionários • Inclusão • Remuneração A maximização de valores da empresa não depende apenas da estratégia e de sua performance, mas também de seu comportamento – o modo de agir
  • 17. Exemplos Fonte: análise Trevisan • Adoção de práticas para redução do consumo de energia elétrica • Campanhas para consumo consciente objetivando a redução do consumo de água • Aplicação de um sistema de monitoramento e metas para redução de desperdícios • Realização de coleta seletiva e conhecimento do destino dos resíduos, garantindo disposição adequada e não-agressiva ao meio ambiente • Diversas instituições financeiras realizam acompanhamento dos resíduos de forma a garantir a destinação correta desse material • Desenvolvimento de projetos ambientais direcionados às comunidades, com foco em educação ambiental Uso eficiente de energia elétrica e água Emissões e qualidade do ar Educação ambientalColeta seletiva • Registro em ações de monitoramento e estabelecimento de metas de redução de emissão de gás carbônico e outros gases danosos à atmosfera • Contribuição para a diminuição do efeito estufa
  • 18. Exemplos (cont.) Fonte: análise Trevisan • Criação e oferta de linhas de financiamento para iniciativas direcionadas a reparar danos ou desenvolver e melhorar aspectos sócio-ambientais • Lançamento de produtos e serviços que tenham cunho sócio-ambiental de forma a contribuir com iniciativas ambientais sustentáveis e que valorizem práticas usualmente corretas • Consideração das práticas sócio- ambientais dos fornecedores na aquisição de produtos • Preservação dos recursos naturais e racionalização na utilização dos resíduos criados nas instituições • Investimento em programas, novos projetos e tecnologias com aplicação de recursos na redução, reutilização e reciclagem de resíduos Concessão de créditos Recursos e resíduosFornecedoresProdutos e serviços
  • 19. O caminho a seguir – a integração de sustentabilidade na sua estratégia de negócios Fonte: análise Trevisan • Identificar a série de conexões integradas ao sucesso dos negócios – investidores, sócios, consumidores e sociedade como um todo • Considerar quais os melhores motivadores de reputação e valor no seu mercado • Definir os mecanismos para condução do diálogo entre os pontos de conexão • Considerar as implicações estratégicas do que foi aprendido a partir dessas conexões • Converter o diálogo em indicadores relevantes para estabelecer as implicações de estratégias futuras • Definir metas para melhoria e para monitorar desempenho • Desenvolver mecanismos de apresentação de relatórios Conexões Apresentação de relatórios IndicadoresDiálogo
  • 20. Protocolo de Kyoto – conteúdo • Aumento da eficiência energética em setores relevantes da economia nacional • Reforço ou criação de políticas nacionais de redução das emissões (aumento da eficiência energética, promoção de formas sustentáveis de agricultura, desenvolvimento das fontes renováveis de energia, etc.) • Redução gradual ou a eliminação de imperfeições de mercado, de incentivos fiscais, de isenções tributárias e tarifárias e de subsídios para todos os setores emissores de gases de efeito estufa que sejam contrários ao objetivo do Protocolo • Diminuição da intensidade energética • Pesquisa, promoção, desenvolvimento e aumento do uso de formas novas e renováveis de energia, de tecnologias de sequestro de dióxido de carbono e de tecnologias ambientalmente seguras, que sejam avançadas e inovadoras • No Protocolo o uso mais racional e sustentável dos recursos adquire um valor tangível, materializado na quantificação da redução de emissão de gases que geram efeito estufa • Essa quantificação das emissões evitadas e/ou resgatadas da atmosfera (como é o caso, por exemplo, de toneladas de CO2 não emitidas) passa a se constituir em mercadoria, uma nova commodity • De acordo com o Protocolo, essas commodities (toneladas de emissão de CO2 evitadas ou resgatadas) deverão dar origem aos CERs – Certificados de Emissões Reduzidas, comercializáveis diretamente entre empresas ou como papéis colocados no mercado Fonte: análise Trevisan
  • 21. Redução de emissão versus novas tecnologias de energia Fonte: análise Trevisan • Os EUA e Austrália, países que não assinaram o Protocolo, desenvolveram regras próprias de restrição de GEEs e comercialização de créditos de carbono. Em geral, os mercados "não-Kyoto" procuram atender às exigências técnicas do Protocolo, mas estabelecem metas de reduções de emissão menos rigorosas Grupo dos EUA - non-Kyoto complianceProtocolo de Kyoto • Inclui metas e prazos relativos à redução ou limitação das emissões futuras de CO2 e outros gases responsáveis pelo efeito estufa, exceto aqueles já controlados pelo Protocolo de Montreal • Contou com a presença de representantes de mais de 160 países com vistas ao cumprimento do Mandato de Berlim adotado em 1995 • Inclui três mecanismos de flexibilização a serem utilizados para cumprimento dos compromissos da Convenção: – execução conjunta (JI – Joint Implementation) – comércio de emissões (Emissions Trade) – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (CDM – Clean Development Mechanism) • Baseia-se na criação de novas tecnologias energéticas, menos poluentes • Pressupõem medidas voluntárias, sem compromisso de redução de emissões de gases • Chamado Parceria da Ásia-Pacífico para Desenvolvimento Limpo e Clima, é liderado pelos Estados Unidos • Também integram o bloco Austrália, Índia, China, Coréia do Sul e Japão – países que, juntos, produzem quase metade dos gases causadores do aquecimento global • A China e a Índia são isentas de reduções por Kyoto, mas já sinalizaram que não aceitarão metas compulsórias num segundo período de compromisso do protocolo, previsto para 2013 O Protocolo de Kyoto foi rejeitado pelos EUA e pela Austrália sob alegação de que seu cumprimento – que implica em reestruturar o sistema energético de ambos os países, baseado em combustíveis fósseis – seria caro demais
  • 22. Protocolo de Kyoto – iniciativas Conceitos que devem ser estudados na fase de elaboração do projeto para que a consultoria a ser feita possa resultar na validação do projeto Fonte: análise Trevisan Linha de Base • Estimativa em termos de emissões sem a implementação do projeto • É o padrão contra o qual o projeto será medido – representa um cenário de referência do que teria ocorrido na ausência da atividade de projeto proposta • Elaboração de uma linha de base (LB) é o primeiro passo para se estimar RCEs (Reduções Certificadas de Emissão) gerados por um projeto de MDL • Um certo obstáculo deve ser vencido para se adicionar algo à situação reinante • Determinação da adicionalidade de um projeto de MDL é uma questão inextricavelmente ligada à derivação de uma Linha de Base • Termo adicional, na ótica do senso comum, visa garantir que RCEs gerados por quaisquer projetos de MDL sejam ambientalmente equivalentes à reduções de emissão realizadas domesticamente por partes Anexo 1 de maneira a atender seus compromissos Adicionalidade • Refere-se ao que já é praticado no mercado. Pode invalidar a adicionalidade • Atividade de projeto, sem o suporte do MDL, não seria levada adiante por não ser o curso de ação economicamente mais viável • Esta visão intenciona excluir do MDL projetos já comercialmente viáveis O Negócio como Usual
  • 23. Inovações tecnológicas necessárias para mitigar emissões de CO2 Projetar e fornecer soluções de elevado conteúdo tecnológico e ambiental para a destinação final dos resíduos industriais, recuperando o calor do processo para geração de energia elétrica ou térmica Fonte: análise Trevisan Fontes alternativas • Tecnologias novas ou melhoradas para a utilização de fontes alternativas de energia com emissões mais baixas, ou mesmo nulas, de GEE • Desenvolvimento de sistemas energéticos alternativos (energiplexos) • Tecnologias mais eficientes para conversão e utilização de energia em todos os setores de uso final (transporte, indústria, edificações, agricultura; geração de energia) Tecnologias • Tecnologias para captura e armazenamento de CO2 (para processos industriais de larga- escala) Captura
  • 24. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – ciclo do projeto Através do MDL as empresas poderão adquirir créditos de carbono em outros países; o potencial cliente para a compra deste créditos de carbono são as empresas dos países mais desenvolvidos • Para que um projeto resulte em reduções certificadas de emissões – RCEs, as atividades de projeto do MDL devem, necessariamente, passar pelas etapas do ciclo do projeto, que são sete: ‒ elaboração de documento de concepção de projeto (DCP), usando metodologia de linha de base e plano de monitoramento aprovados; ‒ validação (verifica se o projeto está em conformidade com a regulamentação do Protocolo de Kyoto); ‒ aprovação pela Autoridade Nacional Designada – AND, que no caso do Brasil é a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima - CIMGC (verifica a contribuição do projeto para o desenvolvimento sustentável); ‒ submissão ao Conselho Executivo para registro; ‒ monitoramento; ‒ verificação/certificação; ‒ emissão de unidades segundo o acordo de projeto. Fases do projeto Fonte: análise Trevisan
  • 25. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – ciclo do projeto (cont.) Fonte: análise Trevisan Entidade Operacional Designada Atividades de Projeto Participantes do Projeto Entidade Operacional Designada Autoridade Nacional Conselho Executivo RCE’s (3) Registro das Atividades do Projeto (4) Monitoramento (1) DCP (2) Validação (2) Aprovação (5) Verificação/ Certificação (6) Emissão Estudo Idéias Cada país deve ter a sua Autoridade Nacional Designada – AND, que aprova ou não os projetos de MDL; esta entidade define se esses projetos estão cumprindo seu objetivo: redução das emissões de GEE e/ou seqüestro de carbono e a promoção do desenvolvimento sustentável
  • 26. Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima Fonte: análise Trevisan • No Brasil foi criada em 07/99 a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, com a finalidade de articular as ações de governo decorrentes da Convenção sobre Mudança do Clima • Em 07/02 a Comissão decidiu acelerar a regulamentação brasileira do MDL definindo, dentre outros, os passos necessários para utilizar este mecanismo de flexibilização para o financiamento de projetos de fixação, redução e prevenção de emissões de carbono • Outra iniciativa importante foi a criação do Centro de Estudos Integrados sobre o Meio Ambiente (Centroclima) com o objetivo de difundir estudos e integrar pesquisadores da área de mudanças climáticas no Brasil • A Comissão é integrada por representantes dos seguintes Ministérios: Relações Exteriores, Agricultura e do Abastecimento, Transportes, Minas e Energia, Planejamento, Orçamento e Gestão, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Casa Civil da Presidência da República • Dentre as atribuições da Comissão, merecem destaque a emissão de pareceres e o fornecimento de subsídios para políticas setoriais e posições do governo nas negociações da Convenção; compete também definir critérios para as políticas nacionais de desenvolvimento sustentável • Cabe também a Comissão, a apreciação de pareceres sobre projetos que resultem em redução de emissões e que sejam considerados elegíveis para MDL e aprová-los, se for o caso
  • 27. MDL – fases do projeto Fonte: análise Trevisan Empresa Entidade Operacional Organismo Registrador Partes envolvidas: Projeto Registro Implementação Monitoramento Relatório Verificação Validação Certificação
  • 28. Gases de Efeito Estufa e o MDL Fonte: análise Trevisan • Baseado na proposta brasileira de maio de 1997 de um Fundo Desenvolvimento de Limpo, adotada pelo G7 e China e adotada em Kyoto, modificada para Mecanismo Desenvolvimento de Limpo • Objetivo: 5,2% de redução das emissões de Gases causadores do Efeito Estufa em relação às emissões de 1990, no primeiro período de comprometimento (entre 2008 e 2012), pelas chamadas Nações do Anexo I (países desenvolvidos). • Permite ao Brasil o pleno aproveitamento de seu potencial de desenvolver projetos que reduzam a emissão ou removam gases de efeito estufa, com credibilidade capaz de atrair capitais externos para investimentos e/ou financiamentos, bem como atrair, também, recursos externos para a aquisição das redução esperadas ou certificadas domesticamente • Assegura, através da alta credibilidade dos ativos e das modalidades operacionais desse novo mercado, um nível de preço adequado para as redução ou remoção de emissões • Principais gases envolvidos: Cria ativos e modalidades operacionais que, em função de sua demanda e credibilidade, estimulem, domesticamente, o desenvolvimento de projetos que gerem redução de emissão ou remoção de CO2 equivalente CO2: Dióxido de Carbono CH4: Metano N2O: Óxido Nitroso HFCs: Hidroflúorcarbonetos PFCs: Perflúorcarbonetos SF6: Hexafluoretos de Enxofre
  • 29. MDL – agentes envolvidos e motivação para participação A exata noção da complexidade do processo de redução de carbono é questão de fundamental importância para os formadores de políticas públicas Fonte: análise Trevisan Agente Motivação País em desenvolvimento Promover o desenvolvimento sustentável e contribuir para a mitigação da mudança do clima Parte Anexo I Custo-efetividade no cumprimento das metas Organizações não governamentais Promover o desenvolvimento sustentável e contribuir para a mitigação da mudança do clima Corporações Reduzir emissões; oportunidades de investimentos, ganhos de competitividade, marketing institucional, responsabilidade social Empresa com foco específico Oportunidade comercial; difusão de tecnologia Associações Novas oportunidades para membros Corretores e intermediários Oportunidade comercial Bancos de investimentos Promover o desenvolvimento sustentável e contribuir para a mitigação da mudança do clima; criar novos mercados Investidores institucionais Diversificação da carteira de investimento e investimento socialmente responsável
  • 30. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL Fonte: análise Trevisan • O Protocolo prevê alguns mecanismos de flexibilização objetivando o cumprimento dos compromissos firmados a partir da Convenção, sempre levando em conta as necessidades dos países em desenvolvimento • Os mecanismos de flexibilização são o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL, Comércio de Emissões – CE e Implementação Conjunta – IC. Para o Brasil, se aplica somente o MDL • O MDL é o instrumento que permite aos países membros da Convenção do Clima efetuar contratos com países em desenvolvimento (não-anexos) para a realização de projetos que visem à redução ou ao seqüestro de gases de efeito estufa. Esse mecanismo é o que se aplica ao Brasil • Nesta modalidade, os países desenvolvidos, relacionados no Anexo I da Convenção, que não atinjam as metas de redução podem contribuir financeiramente para que os países em desenvolvimento possam se beneficiar do financiamento com a realização de atividades relacionadas a projetos aprovados, que promovam a padronização da redução de emissão dos mencionados gases, efetuando emissão de CERs • A idéia do MDL consiste em que cada tonelada de CO2 deixada de ser emitida, ou retirada da atmosfera por um país em desenvolvimento, poderá ser negociada no mercado mundial através de Certificados de Emissões Reduzidas (CERs) que poderão ser contabilizados nas metas de redução dos países e comercializados no mercado de carbono • As empresas que não conseguirem (ou não desejarem) reduzir suas emissões poderão comprar os CERs em países em desenvolvimento e usá-los para cumprir suas obrigações; os países em desenvolvimento, por sua vez, deverão utilizar o MDL para promover seu desenvolvimento sustentável • O Banco Mundial criou o PCF – Prototype Carbon Fund, um fundo de investimentos cujo objetivo é fomentar o aproveitamento de projetos de MDL nos países em desenvolvimento através de recursos públicos e privados dos países industrializados
  • 31. Principais gases envolvidos x Fonte: Energy & environment Group;• Bureau for Development Policy - The Clean Developmente Mechanism: a user's guide; IPCC; análise Trevisan GWP • arbitrariamente definido como 1 para o CO2. Os valores para os outros gases indicam sua potência em relação ao CO2 • calculado com base de tempo médio de permanência na atmosfera de 100 anos • Representa o poder de retenção e radiação de calor dos diferentes gases por unidade de volume, comparado ao CO2 HFC e PFC • substitutos dos clorofluorcarbonos (CFC) para proteção da camada de ozônio, mas apresentam altos efeitos prejudiciais no aquecimento global. Em estudo sua substituição Potencial de Aquecimento Global (GWP) Concentração (ppb) Dióxido de Carbono CO2 1 379.000 Metano CH4 21 1760 Óxido Nitroso NO2 310 320 Hexafluorcarbono HFC 140- 11700 Menos de 1 Perfluorcarbono PFC 6.500-9200 Menos de 1 Hexafluoreto de enxofre SF6 23.900 Menos de 1 GEE
  • 32. GEE – Gases de Efeito Estufa de origem antrópica – quais são e onde são gerados Fonte: www.nature.com; depto. de energia dos EUA; IPCC; análise Trevisan SF6 • Isolante em subestações • Refrescante em cirurgias de olhos • Extintor de incêndio Clorofluorcarbonos (CFC’s) • Refrigeradores • condicionadores de ar • aerossóis NO2 • Amonia (solo+bactérias) • Produtos alimentícios • Processos industriais CO2 • Queima de combustível fóssil • Queimadas • Decomposição de matéria orgânica no solo
  • 33. O Ecossistema não tem fronteira Fonte: análise Trevisan Responsabilidades comuns porém diferenciadas das Partes. Os objetivos mais importantes do MDL são a diminuição dos custos globais de redução dos GEEs e a promoção do desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento • Como os GEEs se misturam na atmosfera independente de fronteiras políticas, do ponto de vista ambiental não importa se a redução de emissões ocorre neste ou naquele país em específico – o que importa é que haja uma redução de emissões global • Assim, o mercado de carbono permite que um país adquira reduções de emissão geradas em outro país, de forma a cumprir parte de suas próprias metas de redução Reduzir os GEEs Promover o desenvolvimento sustentável principalmente nas Partes não Anexo-I Compras de quotas de emissão Reduzir a emissão de gases de efeito estufa e o impacto no aumento da temperatura global
  • 34. Projetos no âmbito do MDL Fonte: análise Trevisan • Insumos para gado • Cultivo de arroz • Apuração de metodologia • Florestamento e/ou reflorestamento – Recomposição de áreas degradadas/corredores de biodiversidade; Matas ciliares / Seringueiras; Produção de madeira; Produção de energia • Melhoramentos tecnológicos de processos • Produtos minerais • Indústria química • Produção de metais • Produção e consumo de halocarbonos e hexafluoreto de enxofre • Uso de solventes • Disposição de resíduos sólidos • Tratamento de esgoto sanitário • Tratamento de efluentes líquidos • Incineração de resíduos • Tratamento de esgoto industrial/doméstico Agricultura Tratamento de resíduosIndústriaFlorestas • Os produtos da cana, o bagaço, e a biomassa em geral, possuem enorme potencial indicando colaboração importante no Consumo Final de Energia para o Brasil • Grande potencial dos produtos da cana de açúcar – bagaço e biomassa • Canalizar o metano gerado pelo aterro para ser queimado resultando em CO2 (21 vezes menos agressivo) • O gás gerado pelo aterro, em vez de ser lançado diretamente na atmosfera como normalmente é feito em aterros no mundo, é drenado, canalizado e transformado em energia limpa • Aumento de eficiência energética em: – energia renovável – álcool – bagaço – biodiesel – eólica – resíduos (madeiras, biogás) • Manure management – Biodigestão anaeróbia de dejetos; Sistema de manejo de dejetos e efluentes de confinamento • Pode ser usado também na geração de energia elétrica, através de geradores elétricos acoplados a motores de explosão adaptados ao consumo de gás Bagaço de cana/ biomassa em geral AgropecuáriaSetor EnergéticoAterros sanitários
  • 35. Projetos no âmbito do MDL Fonte: análise Trevisan Riscos do Projeto • Modificações no marco regulatório que afetem variáveis críticas do projeto • Segundo estimativas, a tonelada de carbono está sendo vendida no Brasil, por cerca de US$ 5, devido ao risco Brasil Risco CambialRiscos RegulatóriosRiscos Políticos • Os riscos do Projeto devem ser mensurados e superados dentro de estudos técnicos capazes de avaliar corretamente sua viabilidade, oportunidade, maturação e continuidade • Em muitos países onde há oportunidades para a movimentação de carteiras de créditos de carbono, não há conjuntamente, grande segurança institucional, dificultando um melhor aproveitamento • O chamado “custo Brasil” é fator de insegurança para investidores. Compõe esse custo o spread bancário, acesso ao judiciário, arcabouço regulatório, além da pouca experiência nesse mercado • A valorização ou a desvalorização cambial abrupta é fator de risco constante no Brasil, impactando de maneira intensa nas atividades de investimentos e nas atividades produtivas • Construção • Operação • Tecnologia • Volume de vendas • Preço • Fornecimento de matéria- prima • Comprador do produto • Inconvertibilidade • Não transferabilidade • Expropriação • Violência política • Alteração da paridade cambial A geração de créditos de carbono a partir do equacionamento de seus vários riscos pode ser utilizada no Brasil como garantia marginal aos financiadores e/ou incremento do retorno dos investidores
  • 36. Distribuição das faixas de contribuição Fonte: MCT; análise Trevisan Tipo % Projetos brasileiros por tipo de gás de efeito estufa Atividades de projeto por Escopo Setorial Tipo % CO2 67 CH4 32 N2O 1 PFC 0 Geração elétrica 64 Suinocultura 16 Aterro Sanitário 10 N2O 1
  • 37. Gargalos em infraestrutura para geração de energia Fonte: ONS; análise Trevisan Faz-se necessário um aumento no investimento em capacidade geradora Risco de falta de energia em 2011 Comentários • Apesar da probabilidade de haver déficit acima de 5% da carga demandada ser baixa, a probabilidade de haver déficits menores é significativa, entre 9,5% e 16,4% • Logo, fica claro que em 2011 provavelmente estaremos em uma posição de “equilíbrio apertado” entre oferta e demanda • De acordo com o ONS, este “equilíbrio apertado” se refletirá nos preços da energia em todas as sub-regiões - em todas, o custo marginal de operação estaria acima (maior de R$ 300/MWh) do valor normativo para energia competitiva (R$ 137,43/MWh) Probabilidade de déficit na oferta superior a 5%
  • 38. Mercado – reduções de emissões projetadas Fonte: análise Trevisan • O Brasil ocupa a terceira posição, sendo responsável pela redução de 274.033.398 de t CO2e, o que corresponde a 6% do total mundial, para o primeiro período de obtenção de créditos, que podem ser de no máximo 10 anos para projetos de período fixo ou de 7 anos para projetos de período renovável (os projetos são renováveis por no máximo três períodos de 7 anos dando um total de 21 anos) • A China ocupa o primeiro lugar com 2.186.251.943 t CO2e a serem reduzidas (49%), seguida pela Índia com 1.007.055.313 de t CO2e (23%) de emissões projetadas para o primeiro período de obtenção de créditos Desenvolvimento de parcerias Universo do mercado O mercado está em expansão, devido ao entendimento mundial da questão, e aos problemas conjunturais enfrentados Clientes alvo O mercado alvo do Setor de energia afigura-se como promissor e a demanda deve aumentar em decorrência de metodologias aprovadas e de novos projetos Mercado alvo O mercado do segmento de energia é promotor de atenção individualizada e de qualidade
  • 39. Projetos na área energética Fonte: MCT; análise Trevisan • Apresenta a capacidade total instalada das atividades de projeto no âmbito do MDL aprovadas pela CIMGC na área energética • Mostra também a distribuição dessas áreas energéticas: • cogeração de biomassa, com 1.409,5 MW • pequenas centrais hidrelétricas, com 542,5 MW • eólica, com 800 MW Biomassa 46 PCH 18 Hidrelétrica 26 Eólica 6 Biogás 4 MW total 3.045,8 Grupo Receita Capacidade instalada (MW) das atividades de projeto do MDL aprovadas na CIMGC
  • 40. Estruturação e cenários Fonte: análise Trevisan • Equacionamento de dificuldades e avaliação permanente de riscos da atividade, com adequado controle de custos • Adoção de práticas gerencias sem o devido respaldo e técnicas profissionais • Reflexos do ambiente macroeconômico • Não consolidação de maneira pró-ativa da confiança investida pelos financiadores, consumidores, e demais atores envolvidos Zona de incerteza de sucesso Zona de sucesso improvável Zona de sucesso provável • O esforço administrativo, de comunicação e de monitoramento para a comercialização de créditos de carbono contém ações que buscam criar um ambiente operacional que viabilize a sustentabilidade da operação com maior eficiência no aproveitamento das vantagens competitivas Zona de incerteza de sucesso Zona de sucesso improvável Zona de sucesso provável Alta Baixa Alta
  • 41. Desafio da Oferta Mundial de Petróleo Fonte: Petrobras; análise Trevisan Produção mundial de petróleo em 2010:  86 milhões de barris/ dia Demanda Global por petróleo em 2030:  106 milhões de barris por dia Produção mundial de petróleo em 2030:  31 milhões de barris/ dia (sem novas descobertas e com declínio) Déficit : 75 milhões será suprido por: ▪ Incorporação de novas descobertas ▪ Fontes alternativas de energia ▪ Maior eficiência energética Em qualquer cenário de crescimento da economia mundial serão necessárias descobertas de grandes volumes de óleo para suprir a demanda prevista
  • 42. Desenvolvimento Sustentável no Petróleo Fonte: Petrobras; análise Trevisan • Ampliação do papel econômico e geopolítico do Brasil • Combate à pobreza, conquista de uma educação de qualidade, mais acesso à cultura, busca da economia do conhecimento baseada em inovação e pesquisa científica e tecnológica e incentivo à sustentabilidade do meio ambiente • Fortalecimento da economia nacional ‒ Expansão do parque industrial do país atendendo à Política do Desenvolvimento Produtivo (PDP) ‒ Agregação de valor na cadeia do petróleo ‒ Criação de novos empregos brasileiros ‒ Relevância para balança comercial brasileira • Segurança energética ‒ Consolidação de uma matriz energética baseada em fontes renováveis de energia e com excedente de petróleo para exportar Geopolítica Recursos energéticosIndústriaInovação
  • 43. CO2 na Camada Pré-Sal Fonte: Petrobras; análise Trevisan • Uma das maiores emissoras de CO2 do país, a Petrobras anuncia que planeja deixar de lançar na atmosfera milhões de toneladas de carbono presentes nos reservatórios de petróleo e gás da camada pré-sal • As concentrações de carbono no local são muito maiores do que em outros campos petrolíferos • Para evitar que todo o gás pare na atmosfera, a solução é investir em tecnologia • A Petrobras quer reinjetar o CO2 extraído do pré-sal nos próprios reservatórios • A reinjeção é viável e seu emprego se justifica pelo grande passivo ambiental que seria gerado caso o CO2 fosse liberado. • Dentro de alguns anos, será socialmente inaceitável lançar tamanha quantidade de carbono • A técnica é conhecida, mas não é utilizada em escala comercial • O óleo do pré-sal é mais leve que o petróleo pesado da bacia de Campos, cujo potencial de CO2 na queima dos derivados é maior • O petróleo do pré-sal ganha também de óleos mais pesados e mais poluentes como as areias betuminosas do Canadá e o petróleo ultrapesado da Venezuela Emissões Potencial de CO2ArmazenamentoCaptura
  • 44. Mecanismos de Mercado Investimentos em controle da poluição versus pagamentos de taxas de poluir Fonte: análise Trevisan Proteção ambiental Emissões de gases de efeito estufa Balanço ambiental Composição dos gases nas reservas Prevenção de desastres e recuperação Provisão contábil e financeira Instrumentos de seguros • No caso dos recursos naturais transacionados no mercado – insumos, materiais energéticos – a escassez crescente de determinado recurso se traduz facilmente na elevação de seu preço • Os preços refletem a disponibilidade de cada recurso independentemente de seu estoque total, e por isso não servem para sinalizar um processo de extração ótima do ponto de vista da sustentabilidade
  • 45. Relatórios de Sustentabilidade – categorias Fonte: análise Trevisan Transparência Inclusão Auditabilidade Integralidade Relevância Contexto Exatidão Neutralidade Comparabilidade Clareza Pontualidade Periodicidade Constituem o arcabouço do Relatório Auxiliam decisões sobre o que deve ser incluído nos relatórios Relacionam-se com garantias de qualidade e de confiabilidade Auxiliam decisões sobre acesso ao Relatório
  • 46. Sustentabilidade e resultados Fonte: análise Trevisan • Reputação • Confiança • Credibilidade • Integridade • Capital Intelectual • Fidelidade do consumidor • Gestão de risco • Responsabilidade sócio-ambiental • Capital financeiro • Imobilizado TangíveisInatingíveis • Avaliação retrospectiva • Explicação de como os resultados foram atingidos Capacidade financeira • Pioneirismo • Maneira pela qual os resultados foram e serão atingidos Capacidade estratégica
  • 47. Agenda • Sistema Tributário e Desenvolvimento • Responsabilidade sócio-ambiental • Sustentabilidade • Governança Ambiental
  • 48. Governança Ambiental – ações Fonte: Valle (2004); análise Trevisan Gerenciamento dinâmico e sistemático, com metas ambientais definidas e objetivos a serem alcançados em intervalos de tempo pré-estabelecidos, onde se estabelecem as ações preventivas e corretivas identificadas pelas inspeções e auditorias Legislação em vigor e legislação previsível em futuro próximo Informações sobre instalações físicas e dados operacionais Informações sobre insumos: energia, matérias-primas, água, outros Elaboração do Sistema de Gestão Ambiental Implementação Revisões periódicas Previsão de geração de: resíduos sólidos, efluentes líquidos, emissões, ruídos Metas e objetivos
  • 49. Governança Ambiental – ciclo de atividades Fonte: análise Trevisan Necessidade de um sistema de gestão ambiental Definição da política ambiental Planeja- mento Implementação Avaliação/ melhorias Revisão Ciclo contínuo Diretrizes gerais do Plano Planejamento • Identificação de como as operações da empresa afetam negativamente o meio ambiente, e desenvolvimento de métodos de mitigação desses impactos Implementação • Implementação de programas e atividades específicas para gerenciar suas interações com o ambiente Avaliação/melhorias • Avaliação da eficácia da Governança Ambiental e dos programas estabelecidos Revisão • Determinação de mudanças necessárias baseadas na avaliação do desempenho dos programas e atividades implementados
  • 50. Governança Ambiental – gerenciamento Melhora contínua Implementador da política1 Flexibilidade Compatibilidade com a cultura organizacional da empresa Consciência e envolvimento dos funcionários Deve ser dinâmica a fim de garantir à empresa uma rápida adaptação Mudanças na cultura organizacional tendem a ser de longo prazo. Deve ser compatível com sua cultura da empresa a fim de ajudar a atingir os objetivos estabelecidos Deve ser entendida por todos da empresa. Novas formas de gerenciamento tendem a estar associadas a burocracia e/ou despesas extras – esse pré-conceito deve ser mitigado Dado que nenhuma organização é perfeita, esse conceito reconhece que os problemas ocorrerão e que uma organização comprometida aprenderá com seus erros e impedirá que problemas similares ocorram Nota: (1) responsável pela implementação da política dentro da empresa Fonte: análise Trevisan
  • 51. Governança Ambiental – vantagens Fonte: análise Trevisan Melhora do desempenho ambiental Redução de risco Vantagem competitiva Redução de custos Diminuição de acidentes Maior envolvimento dos funcionários Melhora da imagem junto ao público Atendimento das exigências dos consumidores Aumento da confiança do consumidor Acesso ao crédito – Princípios do Equador Criação de Valor à Empresa Redução da poluição
  • 52. Deixar de olhar entre as árvores... Fonte: análise Trevisan
  • 53. e passar a contemplar a floresta … Fonte: análise Trevisan
  • 54. em busca de melhores caminhos e oportunidades para o seu negócio Fonte: análise Trevisan
  • 55. Conhecer outros players Fonte: análise Trevisan
  • 56. Antonio Carlos Porto Araujo Tel.: (11) 3138-5265 Fax: (11) 3138-5228 antonio.araujo@trevisan.com.br www.trevisaneditora.com.br www.trevisan.edu.br
  • 57. Agenda • Análise de viabilidade e elegibilidade de projetos de Modernização de Usinas Hidrelétricas executadas pelo Departamento de Construção de Geração Corumbá - DGB.C/FURNAS em Projetos de Crédito Carbono
  • 58. Project Idea Note – PIN • Coleta e análise das informações necessárias para um diagnóstico – panorama – da situação do Mercado de Crédito de Carbono, com ênfase no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo existente • Identificação de projetos do Bird em função das especificidades das Usinas de Furnas • Compreende tipos de projetos, relação bilateral com o país anfitrião (Brasil), relação com as áreas geográficas (vocação regional), potencial comercial do projeto e a elaboração do Project Idea Note (PIN). Identificação da idéia do projeto; avaliação de sua elegibilidade para MDL, estudo de factibilidade, o próprio PIN Fonte: análise Trevisan Project Idea Note Estudo de linha de base e o protocolo de monitoração e Verificação Processo de Validação Negociação dos acordos do projeto Verificação periódica e certificação Construção e início Culminação do projeto 30 dias Project Idea Note Estudo de linha de base e o protocolo de monitoração e Verificação Processo de Validação Negociação dos acordos do projeto Verificação periódica e certificação Construção e início Culminação do projeto 30 dias
  • 59. Requisitos de elegibilidade para o MDL • A participação seja voluntária • Contem com a aprovação do país no qual essas atividades forem implementadas • Atinjam os objetivos de desenvolvimento sustentável definidos pelo país no qual as atividades de projetos forem implementadas • Reduzam as emissões de gases de efeito estufa de forma adicional ao que ocorreria na ausência da atividade de projeto de MDL • Contabilizem o aumento de emissões de gases de efeito estufa que ocorrem fora dos limites das atividades de projeto e que sejam mensuráveis e atribuíveis a essas atividades • Levem em consideração a opinião de todos os atores que sofrerão os impactos das atividades de projeto e que deverão ser consultados a respeito • Não causem impactos colaterais negativos ao meio ambiente local • Proporcionem benefícios mensuráveis, reais e de longo prazo relacionados com a mitigação da mudança do clima • Estejam relacionados aos gases e setores definidos no Anexo A do Protocolo de Kyoto ou se refiram às atividades de projetos reflorestamento ou florestamento Fonte: análise Trevisan
  • 60. Elaboração do Documento de Concepção do Projeto • Além da descrição das atividades de projeto e dos respectivos participantes, o DCP deverá incluir – a descrição da metodologia da linha de base; – das metodologias para cálculo da redução de emissões de gases de efeito, para o estabelecimento dos limites das atividades de projeto e para o cálculo das fugas – Deve ainda conter a definição do período de obtenção de créditos – um plano de monitoramento – a justificativa para adicionalidade da atividade de projeto – relatório de impactos ambientais – comentários dos atores e informações quanto à utilização de fontes adicionais de financiamento Fonte: análise Trevisan
  • 61. Metodologia da linha de base das atividades de projeto do MDL • A linha de base (baseline) de uma atividade de projeto do MDL é o cenário que representa, de forma razoável, as emissões antrópicas de gases de efeito estufa por fontes que ocorreriam na ausência da atividade de projeto proposta, incluindo as emissões de todos os gases, setores e categorias de fontes listados no Anexo A do Protocolo de Kyoto que ocorram dentro do limite do projeto • Serve de base tanto para verificação da adicionalidade quanto para a quantificação das RCEs decorrentes das atividades de projeto do MDL. As RCEs serão calculadas justamente pela diferença entre as emissões da linha de base e as emissões verificadas em decorrência das atividades de projeto do MDL, incluindo as fugas. A linha de base é qualificada e quantificada com base em um Cenário de Referência • Para estabelecer a linha de base de atividade de projeto do MDL, os participantes devem adotar, entre as abordagens metodológicas abaixo listadas, a que for considerada mais apropriada para a atividade de projeto, levando em conta qualquer orientação do Conselho Executivo, e justificar a adequação de sua escolha: – emissões status quo: emissões atuais ou históricas existentes, conforme o caso; – condições de mercado: emissões de uma tecnologia reconhecida e economicamente atrativa, levando em conta as barreiras para o investimento; – melhor tecnologia disponível: a média das emissões de atividades de projeto similares realizadas nos cinco anos anteriores à elaboração do documento de projeto, em circunstâncias sociais, econômicas, ambientais e tecnológicas similares, e cujo desempenho esteja entre os primeiros 20% (vinte por cento) de sua categoria Fonte: análise Trevisan
  • 62. Metodologia da linha de base das atividades de projeto do MDL (cont.) • Metodologia de cálculo • Para avaliar as emissões relativas às atividades de projeto do MDL, a metodologia de cálculo deve conter: – (1) descrição das fórmulas utilizadas para calcular e estimar as emissões antrópicas de gases de efeito estufa da atividade de projeto do MDL, por fontes, dentro do limite do projeto; e, descrição das fórmulas utilizadas para calcular e projetar as fugas. O resultado desses cálculos representa as emissões da atividade de projeto do MDL. – Para o cálculo de emissões da linha de base: – (2) descrição das fórmulas utilizadas para calcular e projetar as emissões antrópicas de gases de efeito estufa da linha de base por fontes; e, descrição das fórmulas utilizadas para calcular e projetar as fugas. O resultado desses cálculos representa as emissões da linha de base. – A diferença entre os resultados obtidos através dos cálculos de (1) e (2) representa as reduções de emissões das atividades de projeto do MDL. Fonte: análise Trevisan
  • 63. Metodologia da linha de base das atividades de projeto do MDL (cont.) • Limite do projeto – O limite do projeto (project boundary) abrange todas as emissões de gases de efeito estufa, sob controle dos participantes das atividades de projeto que sejam significativas e atribuíveis, de forma razoável, a essas atividades. • Fuga – A fuga (Leakage) corresponde ao aumento de emissões de gases de efeito estufa que ocorra fora do limite da atividade de projeto do MDL e que, ao mesmo tempo, seja mensurável e atribuível à atividade de projeto. A fuga é deduzida da quantidade total de RCEs obtidas pela atividade de projeto do MDL. Dessa forma, são considerados todos os possíveis impactos negativos em termos emissão de gases de efeito estufa • Definição do período de obtenção de créditos – O período de obtenção de créditos pode ter duração: (i) de 7 anos, com no máximo duas renovações, totalizando três períodos de 7 anos, desde que a linha de base seja ainda válida ou tenha sido revista e atualizada; (ii) de 10 anos, sem renovação Fonte: análise Trevisan
  • 64. Metodologia da linha de base das atividades de projeto do MDL (cont.) • Plano de monitoramento – O plano de monitoramento inclui a forma de coleta e armazenamento de todos os dados necessários para calcular a redução das emissões de gases de efeito estufa, de acordo com a metodologia de linha de base estabelecida no DCP, que tenham ocorrido dentro dos limites do projeto ou fora desses limites, desde que sejam atribuíveis à atividade de projeto e dentro do período de obtenção de créditos • Justificativa para adicionalidade da atividade de projeto – A justificativa para adicionalidade do projeto é a demonstração de como as atividades de projeto reduzem emissões de gases de feito estufa, além do que ocorreria na ausência da atividade de projeto do MDL registrada • Documento e referências sobre impactos ambientais – Refere-se à documentação e às referências sobre os impactos causados pelas atividades de projetos considerados significativos pelos participantes da atividade de projeto, incluindo um relatório de impacto ambiental e o termo de referência da avaliação de impacto ambiental Fonte: análise Trevisan
  • 65. Metodologia da linha de base das atividades de projeto do MDL (cont.) • Resumo dos comentários dos atores – Inclui o resumo dos comentários recebidos e um relatório de como os comentários foram levados em consideração nas atividades do projeto do MDL • Informações sobre fontes adicionais de financiamento – São informações sobre as fontes de financiamento públicas destinadas às atividades do projeto, evidenciando que o financiamento não resultou de desvio de Assistência Oficial ao Desenvolvimento – AOD e que é distinto e não é contado como parte das obrigações financeiras das Partes Anexo I que participam da atividade de projeto Fonte: análise Trevisan
  • 66. Fatores de Emissão de CO2 pela geração de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional do Brasil • O MCT publica dois tipos de fatores de emissão de CO2 para energia elétrica: um para ser usado em projetos de MDL e outro para ser usado em INVENTÁRIOS. • Para MDL – Fatores de Emissão de CO2 de acordo com a ferramenta metodológica : “Tool to calculate the emission factor for an electricity system, versions 1, 1.1 and 2” aprovada pelo Conselho Executivo do MDL • Os fatores de emissão de CO2 calculados de acordo com a ferramenta metodológica “Tool to calculate the emission factor for an electricity system, versions 1, 1.1 and 2” aprovada pelo Conselho Executivo do MDL têm como objetivo estimar a contribuição, em termos de redução de emissões de CO2, de um projeto de MDL que gere eletricidade para a rede • Resumidamente, o fator de emissão do sistema interligado para fins de MDL é uma combinação do fator de emissão da margem de operação, que reflete a intensidade das emissões de CO2 da energia despachada na margem, com o fator de emissão da margem de construção, que reflete a intensidade das emissões de CO2 das últimas usinas construídas • É um algoritmo amplamente utilizado para quantificar a contribuição futura de uma usina que vai gerar energia elétrica para a rede em termos de redução de emissões de CO2 em relação a um cenário de base • Esse fator serve para quantificar a emissão que está sendo deslocada na margem. A sua utilidade está associada a projetos de MDL e se aplica, exclusivamente, para estimar as reduções certificadas de emissões (RCEs) dos projetos de MDL Fonte: análise Trevisan
  • 67. Fator de Emissão Médio (tCO2/MWh) - Anual Fonte: http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/321143.html#ancora ; análise Trevisan Margem de Construção 2010 Valor a ser publicado no início de 2011 MARGEM DE OPERAÇÃO Fator de Emissão Médio (tCO2/MWh) - MENSAL 2010 MÊS Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 0,2111 0,2798 0,2428 0,2379 0,3405 Margem de Construção Fator de Emissão Médio (tCO2/MWh) - ANUAL 2009 0,0794 MARGEM DE OPERAÇÃO Fator de Emissão Médio (tCO2/MWh) - MENSAL 2009 MÊS Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 0,2813 0,2531 0,2639 0,2451 0,4051 0,3664 0,2407 0,1988 0,1622 0,1792 0,1810 0,1940