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w w w. p o r t a l s e r. n e t
Jornal de Ideias da Filosofia com
Crianças, Adolescentes e Jovens
Ano XXI - N. 73 • 3º Trimestre - 2013 • Florianópolis/SC • www.portalser.net
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curo participar.
Thaise Roth – curtiu em
www.facebook.com/centrofilos
Achei muito boa a entrevista
com Celso Antunes. Não só boa,
mas enriquecedora. É um educa-
dor que pratica o que prega, sem-
pre esteve se atualizando, é um
homem que acompanha o tempo.
Parabéns pela entrevista. O Jor-
nal Corujinha mostra-se sempre
formador de opinião e à frente de
uma linha de reflexão emancipató-
ria.
Alberto Thomal
althomal@portalser.net
Votei num Projeto para receber o
Troféu Amigos da Filosofia 4ª edi-
ção. Vamos torcer para que sejam
escolhidos os melhores, aqueles
que retratem concretamente um
filosofar que transforma a escola,
a família e a sociedade. Precisa-
mos de muito mais “amigos da fi-
losofia”, para que possamos ver o
mundo mais humano, com pessoas
pensantes e equilibradas.
Profª. Neuza – curtiu em
www.facebook.com/centrofilos
é o de pensar e fazer pensar. Apresentamos, enquanto Centro e
Editora, nossa história, que constantemente é construída (25 anos)
em cada escola, em cada aula e nos projetos realizados.
Iniciamos a caminhada para o jubileu que acontece em 2014.
É um tempo importante para ampliar reflexões e aprofundar con-
vicções, mostrar caminhos para uma educação cada vez mais re-
flexiva e filosófica. Tempo de olhar para a história construída e
perceber que o Centro de Filosofia e a Editora Sophos são prota-
gonistas de um caminho no qual alunos, professores e escolas são
mais reflexivos.
No papel de protagonistas, não deixamos de chamar reflexões
importantes de grandes educadores e formadores de opinião. Co-
nosco em suas reflexões, está o prof. Dr. Antonio Joaquim Severi-
no (entrevista pág.3), intelectual orgânico e formador de opinião
que, assim como os outros entrevistados, defende uma educação
reflexiva com e pela filosofia em todos os segmentos.
Vocês alunos, professores, pais e cidadãos que querem partici-
par, que acreditam e defendem uma Escola Reflexiva e dialógica,
estão “convocados” a construir suas histórias. Venham construir
conosco a sua e a nossa história jubilar, por meio de um filosofar
vivo, sendo protagonistas.
Expediente
O Corujinha é um Jornal de Ideias do Pro-
grama filosófico-pedagógico “Educar para
o Pensar: Filosofia com Crianças, Adoles-
centes e Jovens”. Todas as matérias, ideias
e opiniões aqui expressas são de respon-
sabilidade das pessoas que contribuíram
para este informativo. Querendo reproduzir
partes, favor citar a fonte.
Endereço do S.E.R.
para correspondência:
Rua Cristovão Nunes Pires, 161
CEP 88.010-120
Centro - Florianópolis/SC
(48) 3025-2909 / 3222-8826
secretaria@portalser.net
www.portalser.net
Projeto gráfico e diagramação:
A. Cezar Boamorte
cezar@portalser.net
Revisão:
Rodrigo Brasil
Editorial
“Convocados” a construir a história
Repetir com convicção os ideais que norteiam as ações, os
objetivos que buscamos alcançar e mostrar o que acontece com e
pela Filosofia em todos os segmentos escolares são partes cons-
tantes da nossa construção histórica. Em cada edição novas fren-
tes, novas notícias e ações de escolas e alunos reflexivos por todo
País.
As páginas do Corujinha (73 edições em 21 anos) encontram-
-se recheadas de ações, onde crianças, adolescentes e jovens mos-
tram ser construtores da sua história, protagonistas com sentido
(causa e efeito) para as ações e reflexões desencadeadas em sala
de aula, na escola ou na comunidade. Nesta edição isso também
é forte, com muitas matérias mostrando o protagonismo com e
pela Filosofia. O Prêmio Troféu Amigos da Filosofia (sucesso
com 35 excelentes projetos inscritos) mostra justamente ações de
protagonistas. Fazemos uma Filosofia Viva, uma Filosofia em
que os envolvidos são “convocados” a construir suas histórias,
estando à frente e sendo autores, não apenas coadjuvantes.
A Filosofia está pulsante em todos os níveis escolares, e con-
tribuindo para que crianças, adolescentes e jovens percebam que
são protagonistas de suas histórias, num mundo novo que precisa
ser construído. O desafio colocado no tempo que vivemos, como
educadores, pais e responsáveis, junto aos alunos e nossos filhos,
Espaço para registros e participações:
Amei ler todo o Corujinha onli-
ne. Nada mais atual do que falar
em Protagonismo Juvenil e Filo-
sofia. As reflexões que emergem
das manifestações, protagonizadas
pela juventude brasileira, origina-
das em rede, e que discutem e tra-
zem à luz das reflexões a realidade
de nosso País, sua política e so-
ciedade, não podem jamais passar
despercebidas pelos Educadores
brasileiros, que devem levar para
a sala de aula e interagir com es-
ses atores que estão assentados nas
cadeiras escolares, mas que estão
teclando, pesquisando, interagin-
do, compartilhando, comunican-
do, informando e formando seus
pares a partir das redes sociais.
Fundamental levar essas questões
aos Jovens e mostrar-lhes que eles
podem e devem ser atores princi-
pais em ações Políticas e Sociais.
O Jornal Corujinha tem esse pa-
pel, levar aos nossos Educadores
esse enfoque filosófico, fazendo-
-nos refletir o verdadeiro papel na
sensibilização da infância e juven-
tude frente aos desafios impostos
na atualidade. Parabéns aos ideali-
zadores, continuem trilhando esse
caminho na ”desalienação“ de
nossos professores junto aos nos-
sos alunos.
Profª. Danny L. Costa
danielejuliancosta@ig.com.br
Parabéns pelo evento Troféu
Amigos da Filosofia. No momen-
to, apesar de estar ministrando
aula de filosofia, ainda não conse-
gui colocar no colégio uma CUL-
TURA FILOSÓFICA. Primeiro é
necessário ensinar a direção e as
pedagogas a filosofarem, para en-
tão perceberem o que é fisolofar.
A princípio dizem que filosofia é
ler um texto e dar palpite pessoal
sobre ele.
Prof. Reginaldo Polesi
rpolesi@gmail.com
Li, gostei e recomendei o Jornal
de Ideias - Corujinha. Achei mui-
to interessante o tema do último
jornal - “Filosofia, Educação, Sen-
sibilidade”. Muito significativa a
entrevista com o professor Cel-
so Antunes relacionando o tema
como “tripé da ação reflexiva”,
bem como o jornal abordando um
pouco sobre os filósofos e os ami-
gos dos filósofos, os alunos que
estão filosofando em escolas pelo
País.
Mara M. S. Silveira
msoaressilveira@hotmail.com
Registro meus sinceros agrade-
cimentos ao Nufep-DF por opor-
tunizar a exposição das Corujas
Itinerantes no Colégio Madre Car-
men Sallés, foi um sucesso. Agra-
deço o apoio e a parceria e também
às professoras que coordenaram a
oficina de sucata na confecção das
corujas. Obrigada!
Anisail Alves
Obrigada pelo convite para tro-
carmos informações e reflexões.
Comecei meu doutorado na USP
e tenho muitos ensaios desde a
época do mestrado que gostaria
de compartilhar, no entanto todos
os meus textos abordam literatu-
ra, não especificamente educação.
Entrei no blog Dia D... e li o texto
desta semana. É sempre bom am-
pliar nossa área de conhecimento.
Suzana B. Costa Galan
member@linkedin.com
Há 25 anos vocês lutam por um
ideal. Construíram muitas coi-
sas, espero estar viva para poder
ver mais escolas que usem vocês
como referencial. Parabéns pelo
magnífico trabalho. Sempre que
vocês estão em minha cidade pro-
Entrevista
Prof. Dr. Silvio Wonsovicz
Presidente do Centro de
Filosofia e Editora Sophos
Reflexão e ação com e pelo filosofar
Corujinha: Queremos conhecê-lo mais: Sou Professor Titular aposentado de Filosofia da Educação na Faculdade de Educação da USP. Em 1964, terminei Filosofia na Univer-
sidade Católica de Louvain, na Bélgica. Em 1972, fiz o doutorado na PUC/SP pesquisando sobre o personalismo de Emmamuel Mounier. Tenho inúmeras publicações,
destacando: Metodologia do trabalho científico (Cortez, 1975); Educação, ideologia e contra-ideologia (EPU, 1986); A filosofia no Brasil (ANPOF, 1990); Filosofia (Cortez, 1999);
Filosofia da Educação (FTD, 1998); A Filosofia contemporânea no Brasil: conhecimento, política e educação (Vozes, 1999); Educação, sujeito e história (Olho d´Água, 2002); Como
ler textos filosóficos (Paulus, 2008); Filosofia na formação universitária (Arte Livros, 2010); Ensinar e aprender com pesquisa no ensino médio (Cortez, 2011); e vários artigos sobre
temas de filosofia da educação. Atualmente, meus estudos e pesquisas caminham em torno da Filosofia e Filosofia da Educação, com destaque para as questões relaciona-
das com a epistemologia da educação e as temáticas relacionadas à educação brasileira, o pensamento filosófico e sua expressão na cultura latino-americana e brasileira.
Corujinha: Qual é a “paixão” que
sempre o motiva para ser Educa-
dor?
Desde muito jovem, tinha uma
clara sensação de que as coisas
podiam e deviam ser melhora-
das, em todas as dimensões da
existência. E logo me dei con-
ta de que o conhecimento era
a ferramenta para fecundar as
mudanças. Muito antes de me
esclarecer pelos estudos, eu
já sentia isso, razão pela qual
sempre avaliei a importância
do aprender cada vez mais. Por
isso mesmo, a escola foi para
mim uma experiência muito
gratificante e tudo o que se re-
laciona com a educação sempre
me entusiasmou muito... Desde
a escola primária, que cursei
num Grupo Escolar Estadual,
no interior de Minas Gerais, até
a renomada Universidade eu-
ropeia, onde fiz minha gradua-
ção. Então quando passei para
a frente da classe, transforman-
do-me em professor, essa pai-
xão só fez aumentar...
Corujinha: O senhor vê os pro-
fessores hoje como pensadores
dentro de uma práxis pedagógica
(ação-reflexão-transformação)?
Vejo sim, embora não haja
como generalizar, como em
qualquer outra profissão, atri-
buindo-lhe características uni-
versais. Os professores são pro-
fissionais humanos como todos
os demais. E, sem dúvida, a
perda da capacidade de pensar
para mudar é um dos problemas
mais graves que a educação en-
frenta, na medida em que isso
a faz perder toda fecundidade
formativa. Ademais, o modo
de vida no mundo contemporâ-
neo colabora intensamente para
essa perda da autonomia do su-
jeito. Mas, essa dura realidade
não tem impedido que muitos
professores atuem como au-
tênticos educadores, mediante
uma práxis pedagógica compe-
tente, criativa e crítica
e, consequentemente,
emancipadora.
Corujinha: Crianças, Ado-
lescentes e Jovens que-
rem ser protagonistas
do conhecimento. Como
entender o conhecimen-
to que está sendo traba-
lhado nas escolas?
Minha percepção é
de que nem sempre
trabalhamos de modo
adequado o conheci-
mento; por sinal, mui-
tas vezes ocorre uma
confusão entre conhe-
cimento e informação.
Acabamos lidando
só com informações,
achando que estamos
lidando com o conhe-
cimento. Acabamos por privi-
legiar o produto em detrimento
do processo. O mais importante
e fundamental é o processo do
conhecer e não o seu resultado,
que se estratifica em conteúdos
informativos. Por isso, a peda-
gogia devia investir numa com-
preensão e numa prática didáti-
ca em que o conhecimento seja
vivenciado como uma constru-
ção do saber.
Corujinha: A apropriação de conhe-
cimentos filosóficos por crianças
e jovens em escolas do nosso país
muda a perspectiva do conheci-
mento e aprendizagem em sala de
aula?
Sem dúvida, é aí que se encon-
tra a contribuição fundamental
do exercício da reflexão filosó-
fica, na medida em que a filo-
sofia é uma forma de cultivo de
nossa sensibilidade intelectual,
mediante a qual nós pensamos
nossa existência, buscando-lhe
um sentido norteador. Essa é a
necessidade fundamental para
os seres humanos: dar-se conta
da razão de ser de sua existên-
cia histórica.Aisso só podemos
chegar pela atuação de nossa
subjetividade. E tão logo co-
meçamos a pensar, precisamos
também nos iniciar à prática
da reflexão filosófica, sempre
levando em conta a condição
específica de maturação em
que nos encontramos em cada
faixa etária de nosso existir.
Ademais, a filosofia nos ajuda-
rá a equacionarmos, com maior
clareza, o sentido e o papel do
próprio conhecimento.
Corujinha: Um incentivo para os
alunos (da Ed. Infantil ao EM) que,
em todo País, têm em suas escolas
oportunidades de aprender a filo-
sofar, a pensar por si mesmos, a
construir Comunidades de Apren-
dizagem Investigativa.
É sob essa perspectiva que vejo
a necessidade e a relevância da
mediação curricular da filoso-
fia nos estágios da educação
básica. Entendo que a criação
das Comunidades de Aprendi-
zagem Investigativa vem ao en-
contro do modo de se entender
o conhecimento como proces-
so de construção dos conteúdos
que se quer conhecer. Entendo
que a construção do conheci-
mento é a marca fundamental
da aprendizagem significativa.
Quanto mais cedo se iniciar a
educação para um pensar mais
qualitativo, tanto mais êxito
pedagógico é de se esperar. Só
assim podemos estimular e de-
senvolver nossas habilidades
de pensamento, chegando a
uma prática que não “tecnici-
ze” o conhecimento, nem mes-
mo em sua versão científica. De
tal modo que, a longo prazo,
nos demos conta de que o rigor
exigido pelo método sistemáti-
co e objetivo não deve compro-
meter a criatividade e a crítica
imprescindíveis na formação
de um sujeito dotado de auto-
nomia no pensar e no agir.
Corujinha: Como educador, inte-
lectual orgânico e sempre compro-
metido com a Formação de educa-
dores, deixe uma mensagem aos
leitores e participantes do Centro
de Filosofia Educação para o Pen-
sar, que se prepara para os 25
anos de existência.
...é preciso que nos
lembremos todos de
que, em Filosofia, mais
do que em qualquer ou-
tra área de formação,
precisamos praticar uma
imensa paciência his-
tórica. Certamente não
veremos o resultado de
nosso investimento, pois
trabalhamos em vista de
um futuro distante...
Minha mensagem a vocês, co-
legas professores e professo-
ras de Filosofia, retoma o que
tenho insistido quando trato
da presença da Filosofia como
componente curricular do en-
sino básico: é preciso que nos
lembremos todos de que, em
Filosofia, mais do que em qual-
quer outra área de formação,
precisamos praticar uma imen-
sa paciência histórica. Certa-
mente não veremos o resultado
de nosso investimento, pois
trabalhamos em vista de um fu-
turo distante. No caso da edu-
cação filosófica, nós cuidamos
da semeadura, sem que venha-
mos a participar da colheita. O
impacto sensível de nossa ação
pedagógica virá só a longo
prazo. Mas estamos lançando
sementes, tentando adubar o
terreno com a esperança – e a
aposta – de que ele seja fecundo.
LEIA em www.portalser.net -
“ Conversa com Educadores” essa e outras entrevistas.
“
”Prof. Dr. Antonio Joaquim Severino
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25 anos - Filosofia Viva
Comemorações 25 Anos
As comemorações dos 25 anos do Centro de Filosofia foram oficialmente abertas em 18 de
julho. Muitas programações e ações junto aos alunos, professores e escolas pelo País.
Projeto “Escrevendo a história a várias mãos”
[3ª. parte – 2001 a 2006]
O Centro de Filosofia Educação para o pensar é composto por pessoas que têm sua história e que construíram juntos a
história dessa estrutura que está chegando aos 25 anos.
“Quando está realmente viva, a memória não contempla a história, mas convida a fazê-la.” [Eduardo Galeano] Assim es-
crevemos a história do Centro de Filosofia e Editora Sophos. Segue mais um período da nossa história, repleta de atividades e
reflexões:
2001 – Realização do 1º Congresso Nacional de Educação para o Pensar e Ed. Sexual – Florianópolis/SC – mês de julho.
2002 – Lançamento da Coleção Filosofia o Início de uma Mudança (Ed. Infantil ao EM).
2003 – Realização do 2º Congresso Nacional de Educação para o Pensar e Ed. Sexual – Florianópolis/SC – mês de julho.
2004 – Em diversos estados do País, a realização dos Congressos Regionais de Educação para o Pensar.
2005 – Realização do 3º Congresso Nacional de Educação para o Pensar e Ed. Sexual – Florianópolis/SC – mês de julho.
2006 – Organização dos Núcleos de Filosofia Educação para o Pensar – NUFEPs por todo o País. Viabilização da estrutura
física do Sistema de Ensino Reflexivo em Florianópolis, Curitiba, e São Paulo.
Perguntas inteligentes
• O que inspirou o logotipo dos 25 anos?
Um símbolo mostrando as ações proativas do Centro de Filosofia nos 25 anos de existência. Por
sermos pioneiros, realizarmos ações constantes e oportunizarmos reflexões junto aos colégios, pro-
fessores e alunos por todo País.
• Qual fato curioso nesse logotipo?
Temos alguns, o principal veio de uma criança que ao vê-lo fez a pergunta: Onde está a coruji-
nha? Então colocamos 25 corujas, representando cada ano de nossa existência. O logotipo carrega
a ideia de um início em um ponto e abre um novo horizonte, um espaço a ser construído, um futuro
pela frente. Outro destaque é para o que sempre buscamos - uma Filosofia Viva.
Significados do logotipo
A Cores:
Vermelho: paixão, força, energia, amor, velocidade, liderança, alegria;
Verde: natureza, primavera, fertilidade, juventude, desenvolvimento, riqueza;
Alaranjado: energia, criatividade, equilíbrio, entusiasmo;
Branco: pureza, reverência, paz, simplicidade;
Preto: modernidade, sofisticação, formalidade;
Leituras no logotipo:
• Sinal de abertura para o futuro vivo, com um triângulo apontando para cima.
• Triangulo verde na base, dando sustentação.
• 25 Corujinhas em branco – uma para cada ano.
• Setas apontando caminhos e os dois triângulos – com a leitura da palavra:
F – I – L – O – S – O – F – I – A
• 1989–2014, indicando a continuidade e construção da história.
Formação continuada
Nova Escola = Escola Reflexiva?
ANEC – Goiânia / GO.
O Centro de Filosofia participa do II Congresso da Associa-
ção Nacional das Escolas Católicas – ANEC, no mês de julho,
em Goiânia.
Aconteceu de 3 a 6 de julho, no Centro de Convenções de Goi-
ânia, o II congresso da ANEC – Associação Nacional de Educa-
ção Católica, discutindo o tema: Uma outra escola é possível.
O Centro de Filosofia e a Editora Sophos foram representa-
dos pelos professores Luiz Carlos Kons e Geverson Luz Godoy,
que coordenaram a oficina “Nova Escola = Escola Reflexiva?”. A
oficina teve a participação de 200 professores de vários lugares
do Brasil. As discussões foram muito proveitosas, como afirma a
professora e coordenadora do Colégio Imaculada Conceição, de
Campina Grande/PB, Tânia Valéria Barreto: “A Nova Escola ou
escola reflexiva sempre será possível; para isto, precisamos acre-
ditar e encantar o grupo”.
“Mais importante do que o congresso em si, é o que cada edu-
cador leva para inserir em seu meio escolar. Precisamos acreditar
que uma nova escola é possível sim, e a escola reflexiva é um mo-
delo que pode ser seguido para construir uma nova forma de fazer
educação”, sublinha o professor Luiz Carlos Kons.
A programação intensa contou também com palestras de auto-
ridades educacionais mundialmente renomadas, além de grupos
de trabalhos e oficinas, entre outras atividades.
Assessoria Filosófico Pedagógica
Col. Universitário – Londrina / PR.
O Centro de Filosofia e a Editora Sophos sempre estiveram presentes nas escolas parceiras,
contribuindo para a Formação Continuada de todos os educadores e ampliando a proposta de
escola reflexiva.
Assessoria Filosófica e Café com Ideias
Col. N.S.do Rosário – Cornélio Procópio / PR.
A realização, junto às escolas que utilizam nossos livros e o programa filosófico dos projetos
oferecidos, e a presença constante do Centro e Editora junto aos professores.
Tânia, Luciene, Luzia
Rodrigues, Dirce, Fumie e
Prof. Luciano
O Colégio Nossa Senhora
do Rosário reiniciou as ativida-
des pedagógicas no 2º semestre,
com um encontro dos educado-
res, objetivando uma reflexão
acerca das ações pedagógicas
e a sensibilização na tarefa de
educar reflexivamente.
O encontro filosófico e pe-
dagógico foi realizado no dia
27 de julho, proporcionando
aos educadores um Café com
Ideias e uma Assessoria, cujos
temas proporcionaram dois
momentos reflexivos:
- Prof. Luciano socializou
suas reflexões sobre: “Educa-
ção, sensibilidade e reflexão”,
alertando para uma educação
humanizadora em todos os sen-
tidos.
- Profª Luzia Rodrigues,
pedagoga da Universidade Tec-
nológica do Paraná (UTFPR),
socializou reflexões sobre “O
papel da escola e do professor
na promoção da aprendizagem
no contexto da educação inclu-
siva”.
Para a Coordenadora Peda-
gógica, Profª Tânia Regina Fer-
raz, “o encontro oportunizou
questionamentos e o devido
Café com Ideias e Assessoria filosófica
Col. Imaculada Conceição – Barbacena / MG.
Em visita aos colégios de Minas Gerais que são parceiros do
Centro de Filosofia e Editora Sophos, a realização dos Projetos
desenvolvidos junto aos professores, alunos e aos pais.
O Centro de Filosofia Edu-
cação para o Pensar e a Editora
Sophos, na pessoa do assessor
filosófico-pedagógico, professor
Luciano Tartari, promoveu, no
último dia 13 de agosto, mais um
encontro de Capacitação e Ciclo
de Discussões sobre a importância
estratégica de uma Educação Re-
flexiva, no Colégio Universitário
de Londrina, Colégio pioneiro e
parceiro de longa data no Norte do
Paraná. Neste trabalho de assesso-
ria e socialização das reflexões,
estiveram presentes a Diretora Pe-
dagógica, Profª Raquel, o Coord.
Pedagógico, Prof. Luciano, toda
equipe pedagógica e aproxima-
damente 50 professores da
Educação Infantil e Fundamental.
“Assessoria e contribuição junto aos educadores do Col.
Universitário, que sempre estiveram na linha de frente das
inovações, da criatividade e de um exemplar fazer filosófico
com os alunos do Ensino Fundamental”, na avaliação do Prof.
Tartari.
respeito pela diversidade de opiniões e, acima de tudo, reflexão
e ações para uma educação humanizadora e reflexiva, linhas que
fazem parte da filosofia do coleginho no Norte do Paraná”.
Durante a palestra do
professor Luciano.
Professor Luciano,
Dirce, (vice-diretora) e
Fumie (Diretora)
Aconteceu no dia 15 de
agosto, no Colégio Imaculada
Conceição, o Café com Ideias e
a Assessoria Filosófica com os
professores. O evento foi coor-
denado pelo Prof. Luiz Carlos,
Assessor Filosófico e Pedagó-
gico do Centro de Filosofia e
Editora Sophos, e teve como
tema: Escola Reflexiva?
O evento contou com a
participação de professores
da Educação Infantil, Ensino
Fundamental 1, Ensino Fun-
damental 2 e EM. Conforme
relata a Diretora Irmã Emí-
lia: “Foi muito bom o nos-
so Encontro, os professores
gostaram muito. Precisamos
combinar outros encontros
assim, para que os professo-
res possam partilhar situações
concretas e exponham suas
angústias e possibilidades
para crescermos com e na Fi-
losofia, fazendo a escola refle-
xiva”.. O Colégio Imaculada
Conceição utiliza os livros
da Coleção Filosofia o Início
de uma Mudança, no Ensino
Fundamental II.
25 anos com significados
Em 2014, ano do jubileu, publicaremos um livro escrito por várias mãos, contando a história dos trabalhos filosóficos em diver-
sos lugares do País onde a estrutura do Centro de Filosofia esteve presente ou iniciou um trabalho sistemático para uma Educação
Reflexiva e Emancipatória.
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Filosofia Viva
FILOSOFIA VIVA = Protagonismo Infantojuvenil
“O protagonismo infantojuvenil deve ser o princípio do projeto educativo das instituições e a sua tradução, em atividades e relações cotidianas.”
(Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA)
“Desenvolver nestes a humanidade que há em esta-
do latente e a formação ética no sentido da participa-
ção, da produção e do pensamento comunitário”. (...)
“Devemos a eles o direito de pensar, criticar, refletir
com base em estudos concretos da realidade, porque
esse exercício de especulação, abstração, análise e crí-
tica irá definir sua personalidade”.
(Tânia Zagury, no livro Adolescente)
A Escola: lugar privilegiado da Reflexão e Ação
(= local de protagonistas)
A escola é um ambiente rico e amplo de diversas manifestações de inteligências e protagonis-
mo entre crianças e adolescentes. A mudança de olhar dos educadores em relação aos seus alunos
é fundamental. Cada aluno possui algumas ou várias potencialidades em determinadas áreas. O
maior compromisso da educação é valorizar e assim oferecer aos alunos a oportunidade de arris-
car em novos projetos, construindo uma sólida base de cidadania.
Desafios pedagógicos
Crianças, adolescentes e jo-
vens não querem estar à mar-
gem, como aconteceu em vários
momentos do processo históri-
co brasileiro. Querem, sim, que
lhes sejam oferecidos espaços
de discussão que impulsionem
sua ação sociopolítica.
O grande desafio para a es-
cola do nosso tempo é dar voz e
vez a estes cidadãos. A missão
do educador é a de ser um pro-
vocador constante do protago-
nismo. Mas são eles, crianças
e adolescentes, que, interpre-
tando o mundo que os rodeia,
contribuem indicando rumos e
praticando cidadania. E, neste
sentido, quatro linhas de ação
devem ser observadas:
1ª Apresentação da “situação
problema”;
2ª Propostas de alternativas ou
caminhos de solução;
3ª Discussão das alternativas de
soluções apresentadas;
4ª Tomada de decisão. E, neste
ponto, o educador deve obser-
var sua postura para evitar con-
dução, inibição ou incentivo na
participação dos jovens.
“A bola na mão da galera”
Crianças, adolescentes e
jovens elaboram projetos com
metodologias de intervenção
na realidade em que se encon-
tram. Com ideias na cabeça
e colocando a mão na massa,
elaboram caminhos que tradu-
zem os anseios. São projetos
que mostram o protagonismo,
quando os objetivos, as justifi-
cativas, as atividades previstas,
a avaliação, e os recursos para
sua efetivação são definidos.
Afinal, dentro da lógica pe-
dagógica do protagonismo, é
importante ressaltar que ele é um exercício de erro e acerto. Por-
tanto, é preciso que o mundo adulto não se julgue dono da verdade
e não se imponha ao primeiro sinal de dificuldades ou de desafio.
Pensando bem, o protagonismo é capaz de gerar, desde já, in-
divíduos mais críticos na sua participação social. Portanto, é pre-
ciso desenvolver uma política orientada por novos significados,
novos valores inspirados no que o mundo infanto-juvenil tem para
oferecer. Temos condições para isto, o que é necessário é termos
criatividade e sermos atuantes, trazendo para as discussões e deci-
sões as crianças e os adolescentes.
O que é Protagonismo?
É a atuação do jovem, individualmente ou em grupo, na so-
lução de problemas reais na escola, na comunidade ou na vida
social mais ampla, atuando com seus educadores ou de modo
autônomo. De origem latina, o termo vem do latim “protos” –
que significa principal, o primeiro, e “agonistes” – que quer di-
zer lutador, competidor. O protagonismo se constrói nas “bata-
lhas” travadas no dia a dia, em qualquer que seja o âmbito de
atuação da juventude.
Quando começa o protagonismo?
Os períodos de iniciações, tentativas e descobertas demonstram
que crianças, adolescentes e jovens querem ser autores, colabora-
dores, enfim, querem emitir suas opiniões e agir.
Onde ser protagonista?
Não é preciso atravessar a cidade para ser protagonista. O prota-
gonismo acontece próximo à criança, ao adolescente ou ao jovem.
Portanto é um convite à ação, que pode iniciar na rua ou no bairro
onde mora e se ampliar para outros locais, como grêmios, asso-
ciações, grupos, voluntários, sindicatos, movimentos estudantis,
partidos políticos etc., influenciando, nesses espaços, questões de
ordem social, política, econômica e cultural.
Como ser protagonista?
Tendo proatividade na busca por alternativas de enfrentamento
dos diversos problemas que estão colocados na atualidade local e
global. Melhor dizendo, protagonismo é um estado de espírito que
requer postura, prática, habilidade, criatividade...
Todos somos protagonistas, independentemente de lugar, classe
social, raça ou religião. O princípio é a participação. Consiste na
relação com a realidade que nos cerca, na qual os protagonistas se
desenvolvem.
Filosofia Viva
Projetos que retratam um Protagonismo e a Filosofia Viva
Acreditamos e estamos há duas décadas e meia produzindo e realizando uma Filosofia Viva e transformadora na vida de Instituições,
professores, alunos e seus familiares. Sabemos de inúmeras centenas de colégios que adotam nossos livros junto aos alunos, e têm uma
reflexão e ação transformadoras.
Troféu Amigos da Filosofia – 4ª edição
O prêmio AMIGOS DA FILOSOFIA é promovido pelo Centro de Filosofia Edu-
cação para o Pensar e Editora Sophos, com o objetivo de valorizar, incentivar e di-
vulgar ações dos educadores e das instituições que contribuem para a melhora da
Educação Reflexiva e filosófica. Bem como para qualidade de vida dos alunos e
professores que, em suas escolas, utilizam os livros didáticos do Programa Educação
para o Pensar: Filosofia com crianças, adolescentes e jovens.
Nesta 4ª edição, uma surpresa agradável, tendo 35 projetos inscritos por escolas
de todas as regiões do País. Projetos que mostram na prática ações de protagonistas.
Confira:
00. Educandário contra a dengue - Educandário São José (Altos / PI)
01. Intentus a valorizar o saber e o pensar – Col. Intentus (Toledo / PR)
02. Radio Coopeb – Coop. Ed. de Barreiras (Barreiras / BA)
03. Construindo Valores - Esc. Sesi Prof. Luiz de Assis Franca (Corumbá / MS)
04. Ensinando Valores - Esc. Sesi Maria Jose Castello Zahran (Campo Grande / MS)
05. Radio educativa Polis Sophia - Col. N. S. Auxiliadora (Manaus / AM)
06. A Lógica do dia a dia – Col. Machado de Assis (Joinville / SC)
07. Simulação do Parlamento: Poder Legislativo - Col. Marista Champagnat (Taguatinga / DF)
08. Sustentabilidade: quem experimenta descobre o quanto ainda precisa mudar. - Inst. Ed. Porto Real (Porto Real / RJ)
09. Discutir e construir um filosofar vivo trabalhando Valores Humanos com o Pequeno Príncipe - Radiar Centro Ed. (Braço do Norte / SC)
10. Política e Ética na construção da Cidadania – Col. Faesa (Vitória / ES)
11. O bem e o mal é comportamental - Escola Carrossel (Itabuna / BA)
12. Filosofia com crianças: o início - E. M. Prof. Nicon Kopko e E.M. Mário de Miranda Quintana (Campo Mourão / PR)
13. Democracia e Cidadania: verdade, justiça e liberdade na sociedade - Col. Terceiro Milênio (Recife / PE)
14. Pensar para transformar - Sesi Barra Mansa (Volta Redonda / RJ)
15. Encontro Maria Ester de Filosofia [EMEF] – Col. Maria Ester 1 (Fortaleza / CE)
16. Bullying não é brincadeira - Liceu N. S. Auxiliadora (Campinas / SP)
17. Café Filosófico: uma reflexão com os alunos do Ensino Médio - Col. Salesiano Dom Bosco da Paralela (Salvador / BA)
18. Curta, compartilhe, comente, reflita... filosofe - E.M. Prof. Paulo Freire (Embú das Artes / SP)
19. Filosofia nos quatro pilares da Educação - C. E. Santa Rita de Cássia (Sobradinho / DF)
20. Projeto Generosidade - Escola Sagrada Família (Coaraci / BA)
21. Estimular e instigar o pensamento da Criança pela investigação filosófica - SME (Campo Mourão / PR)
22. A corrente do bem: uma gota no oceano – Col. Universitário (Londrina / PR)
23. Laboratório filosófico do Padre-Mestre João do Rego Moura - E. E. Olivina Olívia (João Pessoa / PB)
24. Minha família, minha base - CEI-COC (São Luis / MA)
25. Bullying e violência: estudo do caso Casey Heines – Col. Santa Teresa (São Luis / MA)
26. Introdução ao estudo da Filosofia da Mente (Ler com prazer) – C.E Upaon-Açú (São Luis / MA)
27. Vamos cantar? Vamos filosofar? - E. Sesi - Profª. Neurilia de Souza Medeiros” (Três Lagoas / MS)
28. Penso, logo sou cidadão de direitos e deveres - Col. Marista São Francisco (Chapecó / SC)
29. Projeto corujinha: amigos da Filosofia - Inst. Marcos Freitas (Rio De Janeiro / RJ)
30. O símbolo do saber na Rede Social – Col. Stella Maris (Laguna / SC)
31. Arquitetura da dor: As Violações dos Direitos Humanos na Ditadura Militar no Brasil - Escola Sesi (Macaé / RJ)
32. Renovação e Filosofia: corujas da sabedoria - Col. Renovação Indaiatuba (Indaiatuba / SP)
33. Festscript filosófico – Col. Catarinense (Florianópolis / SC)
34. Confabulando - Escola do Sesi de Dourados (Dourados / MS)
5. 8 9
w w w. p o r t a l s e r. n e tw w w. e d i t o r a s o p h o s . c o m . b r
nada. Para nossas crianças, na
faixa etária dos oito anos, esse
relato, além de ser uma atitude
clara de cuidado com o próxi-
mo, é uma lição de humanida-
de. Em primeiro lugar apareceu
a preocupação com o ser huma-
no ao lado, depois fortaleceu a
união do grupo e, juntos, todos
seguiram ao objetivo maior na-
quele momento: participar ati-
vamente da JMJ, com fé
e determinação.
Os alunos, atentos
a cada relato, puderam
compreender melhor o
significado do tema e
exercitar a capacidade
crítica sobre o assunto. A
entrevista e os esclareci-
mentos do diretor refor-
çaram a proposta pedagógica
do colégio, que tem como mis-
são desenvolver as potencia-
lidades dos jovens como bons
cristãos e honestos cidadãos,
em todos os Componentes Cur-
riculares, de modo especial em
Filosofia.
Profª. Lucyene Ocampos
Macedo Ferreira
Conforme conteúdos pro-
postos no 1º semestre, o tema
“Generosidade” foi a motiva-
ção que levou os alunos do 3º
ano “C” a realizar uma entre-
vista com o Diretor Geral do
Colégio, o Pe. Rafael Zanata.
Ele participou da JMJ/2013 –
Jornada Mundial da Juventude,
com um grupo de 15 alunos e
ex-alunos do colégio.
A entrevista e os relatos do
diretor foram muito interessan-
tes, pois ele deu exemplos de
vários momentos de genero-
sidade vivenciados por
ele e seu grupo durante
a Jornada. Um dos mo-
mentos que mais chamou
a atenção dos alunos foi
o relato de um jornalis-
ta que tinha deficiência
nas pernas e que, além
da necessidade de que o
grupo andasse devagar, o
mesmo precisava apoiar-
-se em alguém, a todo o mo-
mento. De acordo com ele, a
generosidade de cada um em ir
mais devagar, em ser apoio nos
momentos de dificuldades uns
dos outros, chamou atenção até
mesmo das pessoas de outros
países que participavam da jor-
Filosofia nas Escolas
Filosofia na Educação Infantil:
Cenas e Cenários a descobrir
Escola Notre Dame Menino Jesus - Passo Fundo/RS
Símbolo da Filosofia
Centro Educacional Bezerra
de Menezes – Imperatriz / MA
Uma Educação Infantil
onde o estudante é parte essen-
cial do processo, estimulando-o
a usar sua voz, suas ideias e
levando-o a desenvolver sua
reflexão e ação, seu pensar.
Ampliar o desenvolvimento
das habilidades cognitivas por
meio de discussões filosóficas,
isto é possível na Educação In-
fantil? Sim, é possível! Cons-
tantemente nossos pequeninos
estão debatendo um contexto
significativo, por meio do diá-
logo. E é assim que acontece,
através do respeito às ideias
divergentes e à diversidade cul-
tural, transformando a sala de
aula em pequenas comunidades
de aprendizagem investigativa.
E isso é possível já na primeira
fase escolar.
Os pequenos pensadores es-
tão incluídos nesta comunida-
de. Buscando em cada momen-
to da sua vivência em sala de
aula a exploração e o questio-
As crianças são constante-
mente “bombardeadas” com
símbolos comerciais com uma
intenção puramente comer-
cial. Pensar e refletir sobre
o símbolo da filosofia é ver a
importância do pensar bem
para o agir bem.
Filosofia nas Escolas
Conhecimentos
levam a emoções
CentroLiteratus–Manaus/AM
Crianças filosofando desco-
brem a relação entre os conhe-
cimentos e a importância da fi-
losofia, gerando novas emoções.
Experiência dos jovens diante
da generosidade
Col. Dom Bosco – Campo Grande / MS
“Crianças e adolescentes sendo orientados para a generosi-
dade, como bons cristãos e honestos cidadãos. A filosofia contri-
buindo com o protagonismo infantojuvenil.”
namento do seu espaço físico e
corporal.
Com isso, vem a importân-
cia de apresentar aos estudantes
materiais diversos, diferentes
textos e personagens, experi-
ências novas, cenas e cenários
ricos, para que possam explo-
rar uma variedade de concei-
tos e ideias intrigantes. Assim,
levam sua curiosidade para o
questionamento e a investiga-
ção colaborativa com os cole-
gas.
A filosofia está na desco-
berta das cores, dos números,
dos bichinhos, dos familiares,
dos amigos e de cada cantinho
do espaço familiar e escolar. A
filosofia faz parte do imaginá-
rio infantil. Motivar a criança
para a descoberta de relações e
significados. Este é o papel do
educador na Educação Infantil,
ver seu estudante como parte
essencial deste processo, esti-
mulando-o a usar sua voz, suas
ideias e levando-o a desenvol-
ver sua reflexão, seu pensar.
A Educação para o Pensar
procura já na Educação In-
fantil colaborar na formação
de cidadãos competentes em
solucionar problemas e
encontrar saídas criati-
vas e éticas, dentro dos
contextos que vivem.
Pensando sempre numa
perspectiva emancipató-
ria que é essencial para a
formação mais integral e
humana dos estudantes.
Coordenadora
Cristina Möller
A Coruja é considerada um
dos mais significativos sím-
bolos da filosofia. Segundo a
mitologia grega, a coruja era
mascote da deusa Atenas. Ave
noturna, ela possui olhos adap-
tados para localizar suas presas
sob a escuridão da noite, ape-
nas com a luz do luar, não su-
portando a luz do sol. Para os
antigos gregos, esse olhar tor-
nou as corujas símbolo do co-
nhecimento racional.
E com esse olhar curioso as
turminhas do 2°anos descobri-
ram um pouco mais sobre as
corujas. É a filosofia na vida
de todos, começando com as
crianças, que a todo momento
estão questionando tudo que
está ao seu redor. Com isso, es-
tamos preparando a Exposição
Corujas Itinerantes: refletindo
sobre símbolos e sinais.
Profª. Conceição Figueiredo
O espanto é só o começo
Col. São Camilo – São Paulo / SP
“O questionamento, tão presente no cotidiano das crianças, é o impulso necessário para o filosofar”.
De acordo com Aristóteles, a
Filosofia começa com o es-
panto, com a estranheza, que
desperta e aguça nossa curio-
sidade, nossa vontade de sa-
ber mais sobre tudo que está a
nossa volta. Foi com sentimen-
to de estranheza e curiosidade
que resolvi aceitar o desafio e
mergulhar em um mundo ab-
solutamente novo para mim: a
Filosofia com crianças.
Acostumado com as aulas
para adolescentes, jovens e
adultos, apesar de conhecer te-
orias sobre a educação filosófi-
ca, foi com esse espanto aristo-
télico que conheci a acolhedora
“Sala de Filosofia” da escola
e iniciei um contato com esse
novo universo, que hoje, reco-
nheço, modificou meu olhar
sobre a filosofia.
Esse questionamento natu-
ral do ser humano, que infe-
lizmente parece perder muito
de sua força no mundo adulto,
deve ser incentivado e valori-
zado sempre, e nós, do Colégio
São Camilo, auxiliados pelo
apoio pedagógico do S.E.R. e
pelo material da Editora So-
phos, buscamos uma educação
voltada para o humanismo,
para a solidariedade e para a
reflexão, acreditando que essa
educação transformadora servi-
rá como base para as decisões,
questionamentos e transforma-
ções futuras, na vida de nossos
alunos e também de nossa socie-
dade. Prof. Mauricio C. Pereira
“Caminho seguro
para
reflexões e ações”
“Novelas filosóficas
inspirando o
protagonismo”
Ed. Infantil ao Ensino Médio
Foram muitas as descober-
tas e inovações que facilitaram
nossas vidas e que trouxeram
benefícios para toda a huma-
nidade. Por exemplo, a Peni-
cilina, primeiro antibiótico, foi
uma descoberta por acidente
que veio a salvar vidas, trazen-
do felicidade. Como um artis-
ta, que encanta com músicas,
pinturas e encenações, eles ex-
põem seus conhecimentos.
O professor é um ator do seu
conhecimento, que ele passa
pro aluno, que é também pro-
tagonista do seu conhecimento
adquirido por toda sua vida que
vem aprendendo. Enfim, somos
todos atores do conhecimento.
Alguns anos atrás eu era bebê
e eu vim aprendendo, buscando
conhecimento para deixar meu
futuro melhor.
A Filosofia vem me aju-
dando a ser feliz e buscar no-
vas emoções. De acordo com o
senso comum, eu aprendo com
as experiências dos meu pais,
e se eu tiver a oportunidade de
sempre estar perto e ver coisas
interessantes que outras pes-
soas estão me ensinando, vai
gerar em mim muita emoção e
felicidade.
Aluna Gabriela S. Santana – 4º ano
1º ao 9º ano
6. 10 11
w w w. p o r t a l s e r. n e tw w w. e d i t o r a s o p h o s . c o m . b r
fato que muitos jovens desejam
participar da política e não sa-
bem como fazer. Entenderam
que a participação política não
é só votar em uma eleição e que
esta é apenas uma das formas de
fazer política, por isso é muito
importante tornar público quais
espaços já existentes e de que
maneira é possível participar”.
Profª. Conceição Figueiredo
Filosofia nas Escolas
Ser humano com Ética e Filosofia
Col. Educandário de Fátima – Brasilia / DF
A Filosofia como articuladora dos projetos
Grupo Educacional Pro Campus – Teresina / PI
Alunos nas aulas de Filoso-
fia investigando, discutindo e
agindo em conjunto com pos-
tura ética na construção da
cidadania.
Hoje filosofar e dialogar
não têm mais tanto valor, numa
sociedade tecnológica... Con-
forme a Profª Fátima: “cada
vez mais crianças, adolescen-
tes e adultos deixam de lado a
arte de dialogar, criar, pensar
e filosofar”. Assim, o Colégio
Educandário de Fátima traba-
lha, juntamente com seus pro-
fessores e alunos, a Ética e a
Cidadania dentro de uma abor-
dagem filosófica, ensinando
e levando os alunos a refletir,
pensar, criar, dialogar e expor
suas ideias.
Desde o início do ano letivo
os estudantes trabalham com
valores e princípios éticos. No
2º semestre serão trabalhados o
“De nada valem as ideias sem homens que possam pô-las em prática.”(Karl Marx)
Ao longo dos 33 anos, prezamos
por uma educação formativa, tra-
balhando a pedagogia de projetos e
posturas reflexivas. Buscamos solidi-
ficar nos educandos os conhecimen-
tos construídos, as com-
petências cognitivas e as
habilidades necessárias,
fazendo acontecer a in-
terdisciplinaridade para
a formação do educan-
do como um todo.
Como relata a profª
de Filosofia, Valdi-
rene: “No primeiro
semestre, os edu-
candos vivenciaram
uma filosofia viva, a partir de ativi-
dades realizadas em eventos, frutos
da proposta maior do Projeto:
“Paz e Prosperidade
na Família: Valores
fortalecidos
na Escola”. O
projeto amplia
nos envolvidos
conhecimentos
que possibilitam o
desenvolvimento de
uma consciência crítica, criati-
va, reflexiva e sensível em re-
lação a si e à realidade que o
cerca”.
A filosofia se faz presente
em todas as instâncias do pro-
jeto, desde o pensar, até sua
execução durante todo o ano. O
Grupo Educacional preza pela
ética e moral, estimulando os
educandos a atuarem como ci-
dadãos críticos e participativos
na sociedade.
Agradecemos a parceria da
Sophos, com toda sua equipe
do Centro de Filosofia. Nossa
prática filosófica acontece cada
vez melhor porque temos vo-
cês como base e nosso porto
seguro.
verdadeiro significado da vida,
ideias filosóficas do ser pensan-
te, dinâmicas, poesias, poemas
e elaboração de textos críticos
junto com as disciplinas de Re-
dação e Português.
A dinâmica da vida, realiza-
da no início do segundo semes-
tre, contou com cada aluno en-
chendo um balão significando
sua vida. Em seguida cada um
tinha que soltar o balão e não
deixar cair. Caso o colega do
lado perdesse o balão, o amigo
tinha que segurar o balão dele
e do amigo. Ao final todos sen-
taram numa roda e estouravam
o balão dizendo: sou contra a
falta de amor, a violência, o ra-
cismo, o aborto, dentre outros.
Conclui a Profª Neonália:
“No mundo em que vivemos,
estamos tão preocupados com a
nossa própria vida, que nos es-
quecemos das pessoas que nos
rodeiam e deixamos de dialo-
gar, trocar ideias, criar, sonhar.
Isso porque as informações são
tão rápidas que o contato huma-
no tem sido deixado de lado”.
Filosofia nas Escolas
Manifestações por um
Brasil melhor
Escola SESI - Três Lagoas/MS
Política presente
na vida
CEB – Imperatriz / MA
O Brasil das Manifestações
Grupo Educacional MOPI – Rio de Janeiro / RJ
“Flash Mob” mobiliza Comunidade Salesiana
Col. Salesiano Dom Bosco (Paralela) – Salvador / BA
Alunos em comunidade e com reflexões definidas são os principais protagonistas de ações e autores de mudanças sensíveis.
Reflexões e ações legiti-
mam as ações e intenções
de adolescentes e jovens por
maior participação e mudan-
ças éticas.
Alunos da Escola do SESI
Profª. Neurília de Souza Me-
deiros tiveram a oportunidade
de compreender melhor o sig-
nificado das manifestações, o
que favorece o exercício da
cidadania.
Conforme o Prof. Brioli,
de Filosofia, “pretendemos
que nossos alunos sejam
capazes de: 1º) conhecer e
reconhecer os movimentos
surgidos com o Manifesto do
passe-livre; 2º) saber identifi-
car e relacionar os problemas
sociais e as reivindicações;
3º) refletir sobre as reivindi-
cações e os atos de vandalis-
mo; 4º) produzir uma lista de
reivindicações e apresentar
possíveis soluções; 5º) produ-
zir, por meio de pesquisas em
recursos tecnológicos e medi-
áticos, debates e discussões
de forma democrática; 6º)
debater reflexivamente para a
viabilização da socialização e
respeito à livre expressão; 7º)
articular os conhecimentos e
confrontá-los, expor-se a crí-
ticas e argumentar sobre seu
ponto de vista. 8º) perceber e
internalizar as reflexões sobre
as manifestações e exteriori-
zar por meio da escrita suas
opiniões”.
Ser protagonista (= refletir
e agir) se justifica pela neces-
sidade de estimular não só o
conhecer, o fazer, o ser, mas
também o conviver, por meio
das reflexões promovidas pe-
las discussões e debates acer-
ca das atuais manifestações,
suas ações, seus resultados.
Prof. Douglas Pavan Brioli
“O pensamento de nossos
estudantes a respeito das ma-
nifestações que sacudiram o
Brasil nos últimos meses.”
No início do segundo bi-
mestre, utilizando o livro de
Filosofia do 8º ano, foram
abordados os temas: moral,
ética, costumes, liberdade de
ação e decisão. Junto com
os assuntos, foi elaborado o
tema para colocar as ideias
em prática: ‘Direitos Huma-
nos para Humanos Direitos?’.
Diversos assuntos polêmicos
foram discutidos, como: a re-
dução da maioridade penal; a
questão da união estável de
pessoas do mesmo sexo; a
corrupção no Brasil interfere
no nosso cotidiano; os gastos
para a realização da Copa e das
Olimpíadas.
Em junho, na Copa das
Confederações, “o gigante
acordou”. A população resol-
veu tomar as ruas e protestar,
tendo como estopim a revolta
dos vinte centavos ou a revolu-
ção do vinagre. O movimento
despertou sentimentos de mu-
dança. Através do papel e da
caneta, os alunos puderam se
expressar a respeito, tais como:
- “O papel do cidadão não
é apenas vestir uma máscara e
sair pela rua falando mal do go-
verno, é bem mais que isso. O
cidadão é aquele que realmente
quer que o país melhore.” (Le-
tícia F. Franco)
- “O Nosso papel não é ape-
nas reclamar dos problemas,
mas sim protestar, lutar para
que a situação mude.” (Maria
Clara F.de Paiva)
“Alunos convidados a
serem autores de
reflexões e ações”
1º ao 9º ano
Adolescentes e jovens es-
tão cada vez mais politizados e
percebendo o poder da mobili-
zação para a transformação. É
a reflexão levando à ação. É o
protagonismo juvenil.
Quem já não escutou as se-
guintes afirmações: “lugar de
estudante é na sala de aula, e
não fazendo passeata e mani-
festações na praça”; “bom es-
tudante é o que aprende, não o
A partir das discussões nas
aulas de Filosofia no EM, foi
desenvolvido o Flash Mob
2013 durante o mês de agosto.
Essa é uma atividade pedagógi-
ca que gera estudo, pesquisa e
debate sobre temas importantes
do cotidiano envolvendo cida-
dania e protagonismo juvenil.
O Flash Mob consiste em
uma intervenção dinâmica, rá-
pida e criativa que acontece
nos intervalos das aulas, com
duração entre 03 a 05 minutos.
As turmas pretendem mobili-
zar a comunidade escolar com
reflexões a partir de músicas,
dramatizações, performances,
danças, coreografias e filma-
gens. Para contextualizar as
discussões, as turmas divulgam
suas temáticas através das re-
des sociais, cartazes, folders e
plotagens pelo colégio e, outros
recursos que possibilitam di-
versas leituras. Os professores
da área das Ciências Humanas
participam com orientações e
debates.
As temáticas discutidas no Flash Mob 2013 foram: carpe diem,
nacionalismo, por uma educação de qualidade, alienação, violên-
cia, corrupção e a mulher na contemporaneidade.
Coord. Robério Marcelo Silva
- “O cidadão tem que agir,
não importando a forma, tem
que chamar a atenção, pro-
testar, senão o governo não
muda.” (Maria J. Machado)
- “As manifestações e pro-
testos que estão acontecendo
no Brasil são atos de verda-
deira cidadania.” (Anna T. da
Silva)
Entender os atos e a impor-
tância dos atores envolvidos
é a tônica das atividades nas
turmas de filosofia no MOPI.
Os jovens são protagonistas
e têm papel ativo nos debates
e, além disso, percebem que
as redes sociais foram funda-
mentais para que essas ma-
nifestações tomassem essas
proporções.
Prof. Fernando de Ávila
Junior
que faz política”; “os estudan-
tes, a juventude, todos são alie-
nados”. Foi por essas e outras
razões, e a partir do conteúdo
“A política, viver em socieda-
de”, que os alunos das turmas
dos 9º anos envolveram-se em
debates reflexivos, buscando
informar com fundamentos e
demonstrando com conceitos
e exemplos que jovens vivem,
sim, a Política (com P maiús-
culo).
Conforme a profª. Concei-
ção: “Abordamos a participa-
ção que a escola direciona com
eles na tomada de decisões
para o bom andamento da sala
de aula e da escola, como por
exemplo: decidir líderes de tur-
ma, escolha de camisetas, pro-
jetos escolares. Ressaltaram e é
7. 12 13
w w w. p o r t a l s e r. n e tw w w. e d i t o r a s o p h o s . c o m . b r
• Editora Sophos •
www.editorasophos.com.br
End.: Rua Cristóvão Nunes Pires, 161 – Centro – CEP 88010-120 – Florianópolis/SC
Fone (48) 3222 8826 – 3025 2909
vendas@editorasophos.com.br – vendas@portalser.net
PARA SABER MAIS:
Filosofia o Início de uma Mudança com melho-
res Reflexões e Ações
• Outras informações e solicitações, consultar: vendas@editorasophos.com.br
8ª edição
Coleção F.I.M - livros do 1º ao 5º ano
Melhorias são essenciais e respondem às solicitações dos educadores que utilizam a
Coleção junto às crianças. A grande novidade é o lançamento da nova edição dos
livros de 1º ao 5º ano – 8ª edição. Livros muito mais interativos, e o começo de um
grande momento na vida dos pequenos grandes filósofos...
Encarte
8. 14 15
w w w. p o r t a l s e r. n e tw w w. e d i t o r a s o p h o s . c o m . b r
14 15Encarte Encarte
Construindo cada vez mais uma Filosofia Viva,
uma Educação Reflexiva
Queremos e não medimos esforços para que os educadores, alunos e pais participem e sejam autores de uma educação reflexiva, crítica e criativa. Em uma escola sempre mais reflexiva, que aponte caminhos novos na construção
de novas relações humanas com sensibilidade, atitudes altruístas e busca de construir uma nova humanidade.
Nos seus 25 anos, o Centro
de Filosofia e a Editora Sophos
contam com uma equipe de au-
tores das coleções filosóficas e
didáticas e com assessores em
todo País. Por isso, concreti-
zam tanto o ensino quanto a
pesquisa.
Materiais Didáticos e Reflexivos
O material reflexivo e filo-
sófico que apresentamos e que-
remos que seja utilizado em sua
escola deve constituir-se como
essencial para oportunizar que
os alunos e educadores sejam
protagonistas, autores de suas
histórias.
Entendemos esse material
como essencial, pois as Co-
leções têm um fio condutor
sistemático e inovador, com
apresentação estética, didática
e metodológica da reflexão fi-
losófica.
Outro grande diferencial é
um exercício constante de re-
flexão filosófica, que faz a rela-
ção entre a filosofia e as demais
disciplinas da escola, conse-
guindo assim a elaboração de
aprendizagens, projetos e ações
concretas. De que maneira?:
• Por meio de Coleções dinâmi-
cas e de qualidade;
• proporcionando abertura para
trabalhos interdisciplinares;
• facilitação para o exercício da
criatividade;
• metodologia sistemática vol-
tada aos educadores e educandos;
• formação filosófica continua-
da com os professores, gestores
e equipe educacional;
• assessoria filosófica epedagó-
gica;
• projetos envolvendo toda a
comunidade escolar.
Propomos a adoção de
nossas Coleções
Enfoque:
• Despertar a autoestima e a autoconfiança.
• Estimular a observação do mundo com vista a
ações de entendimento e modificação da realidade.
• Despertar para o pensamento reflexivo em todas
as disciplinas.
• Oportunizar diálogos filosóficos com significa-
dos para cada faixa etária.
• Despertar para a valorização e o respeito à vida.
• Estimular para o entendimento das próprias
ideias, das dos outros e o conhecimento de ideias
filosóficas.
Novo Espaço Filosófico Criativo (1º ao 9º ano)
Enfoque:
• Desenvolver a capacidade de socializa-
ção e interação.
• Conhecer a si mesmo e aos outros.
• Desenvolver a curiosidade e a criativi-
dade.
• Estimular a capacidade de comunicação
e representação.
• Instigar para a pesquisa, a investigação
e a observação.
• Entender ideias filosóficas e sua ligação
com a realidade em que vivemos.
Coleção Filosofia: o Início de uma Mudança
(Ed. Infantil ao Ensino Médio)
Enfoque:
• Desenvolver a capacidade de raciocínio, investigação e compreensão.
• Aprimorar o crescimento pessoal e interpessoal.
• Oportunizar a compreensão ética e política da vivência no mundo.
• Descobrir a importância de apresentar razões para as ideias, crenças, ações.
• Desencadear a paixão pela pesquisa, investigação e observação.
• Respeitar as suas ideias e as dos outros, entendendo que o filosofar pelo
diálogo é uma busca constante.
Coleção Filosofia Fundamental
(1º ao 9º ano)
Coleções Didáticas Reflexivas do S.E.R.
Coleção Ensinar e Aprender para além da caverna (1º ao 5º ano)
LÍNGUA PORTUGUESA - Coleção Linguagem: a arte da reflexão (6º ao 9º ano)
GEOGRAFIA - Coleção Investigação e reflexão (6º ao 9º ano)
CIÊNCIAS – Coleção Aprendendo Ciências (6º ao 9º ano)
HISTÓRIA – Coleção História Reflexiva (6º ao 9º ano)
MATEMÁTICA – Coleção Ser Matemático (6º ao 9º ano)
A coleção Linguagem: a arte da reflexão está
dividida em quatro volumes, e cada volume possui
dez capítulos destinados aos anos finais do ensino
fundamental. Este material didático está consti-
tuído pela percepção acerca da evolução do ser
humano e possibilita acompanhar a viagem que
o homem faz para descobrir mundos interiores e
exteriores rumo ao conhecimento.
A coleção Investigação e Reflexão é composta de quatro livros, os quais
correspondem a cada um dos anos finais do ensino fundamental (do 6º
ao 9º ano), e segue as orientações gerais determinadas pelo MEC no que
diz respeito a uma sequência didática dos conteúdos para o ensino de
Geografia. Tem como eixo central de trabalho a reflexão sobre os conceitos
geográficos, e por isso permite ao estudante ter diferentes posicionamentos
no que tange aos temas estudados. Nesse sentido, busca auxiliar o pro-
fessor a construir em sua dinâmica de trabalho em sala uma relação entre
reflexão e investigação na busca para construir o conhecimento.
A coleção História reflexiva,
em quatro volumes, é material
didático voltado à História
Temática, objetivando asses-
sorar os(as) professores(as)
na elaboração de aulas mais
instigantes, com eixos voltados
aos aspectos sociais, culturais
e econômicos do Brasil numa
perspectiva dialógica, favo-
recendo diferentes pontos de
vista sobre um mesmo tema ou
objeto de estudo.
A coleção Ser Matemático traz,
em todos os volumes, as seguin-
tes seções: Motivando a pensar,
Registrando e ampliando hori-
zontes, Conectando-me com o
mundo, Finalizando sem finalizar,
Colocando a mão na massa, Você
sabia?, Desafio, Curiosidades e
Links com outras disciplinas.
Essas seções têm por objetivo tor-
nar o aprendizado mais interativo,
fazendo conexões entre diferen-
tes disciplinas dentro da própria
Matemática que vão além do coti-
diano do estudante. Cada volume
tem a preocupação de trabalhar os
campos numérico, algébrico e geo-
métrico, relacionando-os entre si.
A coleção Aprendendo Ciências possibilita
ao aluno uma verdadeira viagem ao encon-
tro do conhecimento científico. O educando
é incentivado a abandonar o processo de
simples memorização de conteúdos e passa
a investigar e formular conhecimentos, o
que o torna capaz de tratar as informações
de maneira mais flexível e interdisciplinar.
É uma nova forma de ver e de sentir a reali-
dade que o rodeia.
9. 16
w w w. e d i t o r a s o p h o s . c o m . b r
Resgatar a discussão sobre os símbolos e sinais e, principalmente, a
relação dos símbolos na filosofia. Aborda a importância histórica, cultural
e social dos símbolos e sinais, fazendo ligação com toda a problemática
que envolve uma educação reflexiva. Envolvendo os professores das diver-
sas disciplinas, alunos e pais, para que possam construir um espaço de
aprendizagem criativo, crítico e criterioso.
Registros de uma das 13 Exposições que percorrem o País. Escolas do Ceará:
Fotos, vídeos, textos, depoimentos... Disponíveis em:
www.corujasitinerantes.blogspot.com.br
• Col. Maria Ester 1 • Col. Independência
• Col. Inácio Costa • Col. Sementes do Saber
• Col. Sonho Feliz • Col. Raimundo Nonato Vieira
• Col. Santa Clara de Assis
• Col. MAFS
Exposição Corujas Itinerantes em
Escolas do Ceará