SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 26
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
  Apostila: Matemática Básica vol. II – por   Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira


                      Apostila de Matemática Básica




Assunto:




                MATEMÁTICA BÁSICA

                  Coleção Fundamental - volume 2/8




Autor:




               Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira




                                        25
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
     Apostila: Matemática Básica vol. II – por                          Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

                                                            Continuação ....
        Pela fórmula do termo geral,

                                          (16)
            A =a1 + p − )r
                   (   1



        Considerando agora a progressão

        B ,  , a −1 , a
         n n
                      
                 p termos


        temos pela fórmula de termo geral,

                                          (17)
            an =B +( p − )r
                        1



        Subtraindo (17) de (16) resulta:

        A − an = a1 − B

        o que nos conduz a

                                        (18)        C.Q.D
            A +B =a1 +an




I)      Em uma P.A. limitada cujo número de termos é ímpar, o termo médio é a média aritmética
        dos extremos.
        Neste caso temos:

          a1 , a2 ,  , A , M , B ,  , an −1 , an
           
                                        
        ( p termos  )     p termos
                                             
                            P.A. com n = 2 p +1 termos


        Pelas propriedades I e II temos:

                 A+ B
        M=
                  2
        e

        A + B = a1 + an

        Logo,

                 a1 + an
                                   (19)         C.Q.D.
            M=
                    2




1.7.5   Soma dos n primeiros termos de uma P.A.
            Com relação a P.A.:



                                                                   26
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
   Apostila: Matemática Básica vol. II – por                         Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

          a1 , a2 , a ,  , an − 2 , a , a , a , 
        ( 3  n −1  n n +1                 )
                                    
                                n termos


        podemos escrever:

                                                                (20)
            Sn = 1 + 2 + 3 + + n − + n − + n
                a   a   a     a2    a1    a
                            



        ou, invertendo-se a ordem das parcelas,

                                                                (21)
            Sn = n + n − + n − + + 3 + 2 + 1
                a   a1    a2      a   a   a
                                



        Somando (20) e (21) membro a membro obtemos:
         2 S n = ( a1 + an ) + ( a2 + an −1 ) + ( a3 + an − 2 ) +  + ( an − 2 + a3 ) + ( an −1 + a2 ) + ( an + a1 ) , onde

temos n parênteses.

        No entanto, pela propriedade II todos os parênteses são iguais a a1 + a n .

        Logo,
         2 S n = ( a1 + a n )n

        e

                   ( a1 + a n ) n
                                           (22)
            Sn =
                         2




Observações:
1) Se a progressão for crescente, ilimitada, temos S n > N , sendo N um número arbitrariamente
   grande.
   Poremos:
    lim S n = + ∞

    n → +∞
   ou
    S n → + ∞ quando n → + ∞



2) No caso de uma progressão decrescente, ilimitada, teremos as seguintes condições:
    lim S n = − ∞

    n → +∞
   ou


                                                              27
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
   Apostila: Matemática Básica vol. II – por                 Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

   S n → − ∞ quando n → + ∞



                                              Exemplo 1.3
        Calcule o 17: termo da P.A. ( 3, 8, 13,  )

                                                Solução:
        Temos que:

        a1 = 3 e r = 5

        Logo,

        a17 = a1 + (17 − 1) r = a1 + 16r = 3 + 16 × 5 = 83



                                              Exemplo 1.4
        Calcule a soma dos doze primeiros números ímpares.



                                                Solução:
        Temos então:

        (1, 3, 5,  )

        Donde,

        a1 = 1 e r = 2 , logo

        a12 = a1 + (12 − 1) r = a1 + 11r = 1 + 11 × 2 = 23



                ( a1 + a12 ) ×12 = (1 + 23) ×12 = 144
        S12 =
                      2                2



                                              Exemplo 1.5
        No depósito de uma firma de informática, costuma-se empilhar as caixas de um determinado
equipamento em filas horizontais superpostas, conforme ilustrado na figura. Quantas dessas filas
seriam necessárias para empilhar 171 dessas caixas?


                                                        28
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
   Apostila: Matemática Básica vol. II – por                        Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira




                                                         Fig. 1.2

                                                     Solução:
        Temos uma P.A. representada por

        (1, 2, 3,  )

        onde, a1 = 1 e r = 1

        Desejamos saber o n para o qual temos S n = 171 .

        Sabemos que:
                ( a1 + a n ) n [ a1 + a1 + ( n − 1) r ] n [ 2a1 + ( n − 1) × r ] n
        Sn =                  =                          =
                     2                        2                       2
        Substituindo valores,

                [ 2 × 1 + ( n − 1) × 1] n ,
        171 =
                         2
        342 = [ 2 + n − 1] n,
        342 = [1 + n] n,
        342 = n 2 + n,
        n 2 + n − 342 = 0
        que é uma equação do 2º grau para a qual a = 1 , b = 1 e c = −342 .
        Assim sendo,

              − b ± b 2 − 4ac − 1 ± 12 − 4 × 1 × ( − 342 )
        n=                   =                             =
                                        2 ×1
                    2a
            − 1 ± 1369 − 1 ± 37
        =                =       =
                  2          2
        n ' = 18
        nquot; = −19
        Como não existe número de fileiras negativo, só a 1ª raiz tem significado físico.
1.8 Progressão Geométrica (P.G.)


                                                             29
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
    Apostila: Matemática Básica vol. II – por             Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

1.8.1   Definição
         É uma sucessão de termos

           a1 , a2 , a3 , a4 ,  , an , a , a ,  ,
         (  −1 n n +1                     )
                                    
                        n termos


finita ou infinita, sendo que , a partir do 2º termo inclusive, a razão entre um termo qualquer e o seu
antecedente é igual a uma quantidade constante q, denominada razão da progressão, ou seja:
         a2 a3       a    a
           =   =  = n = n +1 = q
         a1 a2      an −1  an

         As seqüências a seguir são exemplos de P.G.:

a) (1 , 4 , 16 , 64 , ) ⇒ a1 = 1 e q = 4

b) (x , xt 2 , xt 4 , xt 6 , ) ⇒ a1 = x e q = t
                                                 2



              11                     1
               , , ) ⇒ a1 = 8 e q =
c) (8 , 2 ,
              28                     4

d) (7 , 7 , 7 , 7 , ) ⇒ a1 = 7 e q = 1

e) ( − 4 , 8 , − 16 , 32 , ) ⇒ a1 = 4 e q = −2


1.8.2   Classificação

a1 > 0 e q > 1 
                  
                   ⇒ P.G. crescente
       ou
a1 < 0 e 0 < q < 1
                  

a1 < 0 e q > 1 
                  
                   ⇒ P.G. decrescente
       ou
a1 > 0 e 0 < q < 1
                  

∀a1 e q < 0 ⇒ P.G. alternante

∀a1 e q = 0 ⇒ P.G. constante ou estacionária



1.8.3   Termo geral
         A partir da definição, podemos escrever os termos da P.G. da seguinte forma:




                                                     30
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
   Apostila: Matemática Básica vol. II – por            Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

         a2
            = q ⇒ a2 = a1q
         a1

         a3
            = q ⇒ a3 = a2 q = ( a1q ) q = a1q 2
         a2

         a4
            = q ⇒ a4 = a3q = ( a1q 2 ) q = a1q 3
         a3

        ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅
          an
               = q ⇒ an = an −1q =  = a1q n −1
         an −1

        Observe que cada termo é obtido multiplicando-se o primeiro por uma potência cuja base é a
razão. Note que o expoente da razão é igual à posição do termo menos uma unidade, ou seja:

         a2 = a1q = a1q 2 −1

         a3 = a1q 2 = a1q 3−1

         a4 = a1q 3 = a1q 4−1

        ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅

         an =  = a1q n −1

        O termo de ordem n da P.G. é dado, portanto, pela fórmula a seguir:

                           (23)
           an = a1q n −1



que pode também ser obtida da seguinte maneira:

                     
           a2
                  = q
           a1
                     
           a3
                  = q
                      Multiplicando membro a membro estas n − 1 igualdades
           a2
                     
           a4          obtemos a expressão do termo de ordem n
                  = q
                     
           a3
                     
          an
                  = q
         a n −1      

         a2 a3 a4   a
           × × × × n = q n −1
         a1 a2 a3  an −1

        Fazendo os cancelamentos, obtemos:




                                                   31
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
      Apostila: Matemática Básica vol. II – por                    Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

             an
                = q n −1
             a1

             o que nos leva a

             an = a1q n −1       (23)

conforme há havia sido deduzido anteriormente.


1.8.4    Propriedades
I)       Numa P.G. cada termo, a partir do segundo, é a média geométrica entre o termo precedente e
         o termo seguinte.
         Realmente, se

          an −1 , an , an +1 

         são termos consecutivos de uma P.G., então podemos escrever:
          an    a
               = n +1
         an −1   an

         ou seja,

         an = an −1 × an +1
          2



         e

                                       .   (24) C.Q.D. Onde os sinais (+) ou (–) são usados de acordo com as
             an = ± an −1 ×an +1

                                                         características da P.G.
II)      Numa P.G. limitada, o produto de dois termos eqüidistantes dos extremos é igual ao produto
         dos extremos.
        Seja então a P.G. limitada, com n termos, razão q, e A e B os termos eqüidistantes dos
extremos, conforme mostrado logo a seguir:

           a1 , a ,  , A ,  , B ,  , an −1 , an
         (  2
                                )
                                               
                   p termos                   p termos


         Pela fórmula do termo geral,

                            .   (25)
             A = a1q p −1



         Considerando agora a progressão

         B ,  , a −1 , a
          n n
                       
                   p termos


temos pela fórmula do termo geral,


                                                              32
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
       Apostila: Matemática Básica vol. II – por                        Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

                           .       (26)
            an = Bq p −1



          Dividindo as igualdades (25) e (26) membros a membro resulta:
          A a1
            =
          an B

o que nos leva a:

                               .     (27)      C.Q.D.
            AB =a1 ×an



III)      Em uma P.G. limitada cujo número de termos é ímpar, o termo médio é a média geométrica
          dos extremos.
          Neste caso temos:

            a1 , a2 ,  , A , M , B ,  , an −1 , an
             
                                          
          ( p termos  )     p termos
                                               
                           P.G. com n = 2 p +1 termos


          Pelas propriedades I e II temos:

          M=        AB
e

          AB = a1 × an

logo,

                                    .     (28)      C.Q.D.
            M = ± a1 ×an



1.8.5     Soma dos n primeiros termos de uma P.G.
           Com relação a P.G.

             a1 , a2 , a3 ,  , an , a , a , a ,  ,
           (  − 2 n −1  n n +1              )
                                  
                                   n termos


podemos escrever:

                                                             .   (29)
            Sn = 1 + 2 + 3 + + n − + n − + n
                a   a   a     a2    a1    a
                            



           Multiplicando ambos os membros por q resulta:

            qS n = a1q + a2 q + a3q +  + an − 2 q + an −1q + an q

o que é equivalente a

                                                                 (30)
            qS n = 2 + 3 + 4 + + n − + n + n +
                  a   a   a     a1    a   a1
                              



           Subtraindo (30) de (29) temos:



                                                                 33
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
    Apostila: Matemática Básica vol. II – por               Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

          S n − qS n = a1 − an +1

ou já que an +1 = a1q ,
                     n



          S n (1 − q) = a1 − a1q n

         e

                      (       )
                    a1 1 − q n
                               , ( q ≠ 1)   (31)
             Sn =
                      1−q




Observações:
1.ª) Se a progressão for crescente, ilimitada, temos S n > N , sendo N um número arbitrariamente
     grande. Poremos,

         lim S n = + ∞

         n → +∞
         ou

          S n → + ∞ quando n → + ∞



2.ª) Na hipótese da progressão decrescente q < 1 ,

                   a1 (1 − q n )       a qn
                                   a
          Sn =                   = 1−1
                      1− q        1− q 1− q

                                                                      a1
se admitirmos que n → +∞ (cresça cada vez mais), a primeira parcela,     , não sofre qualquer
                                                                    1− q
modificação, enquanto que a segunda pode ser tomada tão próxima de zero quanto quisermos.
         Poremos:

             lim                   a1
                          Sn =              (32)
                                  1− q
             n→+∞




                                                   Exemplo 1.6
         Determine o 10º termo da P.G. (1 , 2 , 4 , )




                                                       34
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
   Apostila: Matemática Básica vol. II – por                    Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

                                                    Solução:
         a1 = 1 e q = 2

        Logo,

         a10 = a1q10 −1 = a1q 9 = (1) ( 2 ) = 512
                                        9




                                                Exemplo 1.7
        Determine a soma dos vinte primeiros termos da P.G. ( 2−2 , 2−1 , 20 , )



                                                    Solução:
        Temos:

                                 2−1
                       11
                            e q = − 2 = 2−1− ( − 2 ) = 2−1+ 2 = 2
         a1 = 2− 2 =     =
                       22 4      2
        Logo,

                                 (          )
                              1
                  (         )   1 − 220
                a1 1 − q 20   4
         S 20 =             =           =
                   1− q         1− 2

         = 262 143,75

                                                Exemplo 1.8

         Um barco patrulha está distante 65 milhas de um navio carregado de contrabando de armas
pesadas. Sabendo-se que ambas as embarcações estão seguindo o mesmo rumo (movimentos na
mesma direção e mesmo sentido) e que a velocidade do barco patrulha é o dobro da velocidade do
navio, pede-se calcular a distância que o barco deve percorrer para alcançar o navio.




                                                    Solução:

                                                                                                v
                                                                                                    2
                        v

                                                                                                        x
          0
                                                65 mi

                                                     Fig. 1.3


                                                        35
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
   Apostila: Matemática Básica vol. II – por           Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

                                                                                                  65
        Quando o barco patrulha tiver percorrido as 65 milhas iniciais, o navio terá percorrido
                                                                                                   2
milhas, uma vez que sua velocidade é a metade da do barco. Assim o barco terá que percorrer também
65                                                          65                                  65
    milhas. Quando o barco tiver percorrido estas últimas       milhas, o navio terá percorrido
 2                                                           2                                   4
milhas, e assim por diante, de modo que a distância total a ser percorrida pelo barco é:

                            65      65
         x b = 65 mi +         mi +    mi +  .
                             2       4

                                                                                  1
        Temos pois uma P.G. decrescente ilimitada, para qual a a1 = 65 mi e q =     . Logo,
                                                                                  2

                 a1   65 mi
         xb =       =       = 130
                1− q 1− 1         mi.
                         2

        Claro, o estudante deve estar se perguntando: o problema não poderia ter sido pelos métodos
da Cinemática aprendidos na Física do 2º grau?

        Sim, é claro! Senão vejamos:

        As equações horárias dos movimentos são:

        Barco → x b = vt

                         v
        Navio → xn = 65 + t
                         2

        No encontro xb = xn

        e

                  v
         vt = 65 + t ,
                  2

                vt
         vt −      = 65 ,
                2

         vt
            = 65
         2




                                                  36
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
   Apostila: Matemática Básica vol. II – por           Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

         e o tempo de encontro é:

              130
         t=       .
               v

         Voltando à equação do barco, temos então:

                         130
         xb = vt = v ×       = 130 mi
                          v

         e concluímos, mais uma vez, que o barco deve percorrer 130 mi para alcançar o navio.

         Aí cabe uma outra pergunta: Por quê não termos utilizados diretamente o segundo método?

        A resposta é simples: esta foi apenas uma ilustração de soma de parcelas, que são termos de
uma P.G., as quais vão se tornando cada vez menores.




1.9 Coordenadas Cartesianas no Plano

         Este nome é em homenagem ao grande matemático francês René Descartes (Renatus
Cartesius em Latim).

        Aqui em nosso curso vamos utilizar apenas as coordenadas cartesianas planas (duas
dimensões) e ortogonais, e isto nos leva a um sistema de eixos x e y, perpendiculares, que têm a
mesma origem comum, conforme ilustrado a seguir:




                                                  37
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
       Apostila: Matemática Básica vol. II – por                        Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira


                                                                 y
                                 2º quadrante                                      1º quadrante
                                                                 (+ )


                                                                                 P ( x, y )
                                                           y            x

                                                                             y
                                                            0
                                                                             x                       x
                                 (− )                                                         (+ )




                                                                                       Plano ( π )


                                                                 (− )             4º quadrante
                                3º quadrante


                                                          Fig. 1.4

            A localização de um ponto P qualquer de uma plano ( π ) genérico, fica então perfeitamente
determinada através de suas coordenadas x (abscissa) e y (ordenada), e a representação genérica é
P( x, y ) . No caso presente o ponto genérico foi representado no 1º quadrante, onde x > 0 e y > 0
mas, de um modo geral temos:

            x > 0 e y > 0 ⇒ 1º quadrante
            x < 0 e y > 0 ⇒ 2º quadrante
           
                                                    Temos também que se
           
            x < 0 e y < 0 ⇒ 3º quadrante
            x > 0 e y < 0 ⇒ 4º quadrante
           

          x = 0 ⇒ ponto situado no eixo y
i)

          y = 0 ⇒ ponto situado no eixo x
ii)

          x = y = 0 ⇒ ponto situado origem
iii)




                                                    Exemplo 9

           Marcar em um diagrama cartesiano as localizações dos pontos a seguir:

           P ( 4,3) ; P2 ( − 2,5) ; P3 ( − 3,−4) ; P4 ( 2,−6) ; P5 ( 5,0 ) ; P6 ( 0,4)
            1




                                                            38
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
   Apostila: Matemática Básica vol. II – por                                     Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira




                                                             Solução:
                                                                    y
                                              P2 ( − 2, 5)
                                                              5

                                                                   P6 ( 0, 4 )
                                                              4
                                                                                                         P ( 4, 3)
                                                              3                                           1




                                                              2

                                                              1
                                                                                                                     P5 ( 5, 0)
                                                                   0
                                                                                                                                  x
                                 −3          −2         −1                 1      2          3       4          5
                                                          −1

                                                             −2

                                                             −3
                                                             −4
                                   P3 ( − 3, − 4 )

                                                             −5

                                                                                      P4 ( 2, − 6)
                                                             −6




                                                                  Fig. 1.5

1.10Equação Reduzida da Reta

         Em Geometria Analítica demonstra-se que toda equação do primeiro grau em x e y
representa, no plano, uma reta, ou seja:

                        (33)
           y=mx +p




onde m = tgα é coeficiente angular da reta, isto é, a tangente do ângulo que a mesma forma com a
direção horizontal (paralela ao eixo x), e p é o coeficiente linear, sendo igual à ordenada do ponto
onde a reta corta o eixo y. Por esta convenção teremos sempre 0 ≤ α < 180º.

         Analisemos então algumas situações mostradas na figura 1.6. São evidentes as seguintes
propriedades:


1ª) Se α é agudo, então m é positivo, pois a tangente de um ângulo é sempre positiva no 1º
    quadrante.

2ª) Se α é obtuso, então m é negativo, pois a tangente de uma ângulo do 2º quadrante é negativa.




                                                                       39
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
   Apostila: Matemática Básica vol. II – por                        Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

3ª) Se α é nulo, então m é nulo, pois a tg de 0 é nula e, neste caso, a equação da reta se reduz a
    y = constante , uma vez que ela é paralela ao eixo x.

4ª) Se α é reto, então m não é definido, pois tg 90º = ∃ , e neste caso a equação da reta tem a forma
                                                        /
    x = constante , uma vez que ela é paralela ao eixo y.

                       y                                                y

                                                                                           α é um
                                                                                            ângulo
                                      α                                                     obtuso
                                                                                      ( 90º < α < 180º )
                                                                                 α
                                 α é um
                             ângulo agudo
                             ( 0 < α < 90º )
                                                         x                                             x
                       0                                                0




                       y                                                y


                              α é um                                           α =0
                              ângulo
                                reto
                            ( α = 90º )

                                               α = 90º

                                                         x                                             x
                       0                                                0




                                                         Fig. 1.6




         É também oportuno, baseados no que se viu até então, listarmos algumas situações na figura
1.7, lembrando que, se p = 0, a reta passa pela origem, e sua equação é da forma y = mx.




                                                             40
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
   Apostila: Matemática Básica vol. II – por                   Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira


                                                     y
                  R4 ( < >
                     m 0 e p 0)
                                  α
                                                                              R1 ( > >
                                                                                 m 0 e p 0)


                                                                     α
                                                                              R2 ( > =
                                                                                 m 0 e p 0)
                  R5 ( < =
                     m 0 e p 0)             p
                                   α                                    α
                                                                              R3 ( > <
                                                                                 m 0 e p 0)


                                                                                              x
                                                0
                  R6 ( < <
                     m 0 e p 0)
                                                                   α
                                      α




                                                    Fig. 1.7


                                         Exemplo 1.10

         Representar graficamente as seguintes retas:

a) R1 : y = 2 x + 1

             x
b) R2 : y = − + 1
             2

c) R3 : y = 2 x

d) R4 : y = 4

e) R5 : x = 5




                                            Solução:

         As representações das retas R4 e R5 são imediatas. Entretanto, para as retas R1 , R2 e R3
vamos construir as tabelas a seguir onde os valores assumidos para x, ao serem substituídos nas
equações conduzem aos valores de y correspondentes. Bastaria um par de pontos para determinar cada
reta, uma vez que, por dois pontos do plano passa tão somente uma reta ou, em outras palavras: dois



                                                         41
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
   Apostila: Matemática Básica vol. II – por                         Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

pontos determinam uma reta. No entanto, a fim de que o estudante possa verificar, na prática, que
uma equação do 1.º grau em x e y representa uma reta, optamos por eleger três pontos para cada uma
delas, e concluir que, em cada caso, os três pontos estão alinhados ao longo de uma mesma direção,
ou seja, pertencem a uma mesma reta.


                                                                                                        R3
         R1                                             R2

    X          y                                  x                  y                          x            y

     0         1                                  0                  1                          0            0

                                                                     1
     1         3                                  1                                             1            2
                                                                         2

     2         5                                  2                  0                          2            4



                                        y              R1
                                                                R3


                                    5
                                    4                                                      R4


                                    3
                                                                                      R5
                                    2

                                    1
                            1
                                2

                                                                                                    x
                                    0       1     2                          4
                                                            3                         5

                                                                                 R2




                                                      Fig. 1.8



                                                Exemplo 1.11
         Uma firma de projeto A cobra R$ 1000,00 fixos mais R$ 600,00 por dia de trabalho e uma
firma B cobra R$ 400,00 fixos mais R$ 800,00 por dia.


                                                        42
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
   Apostila: Matemática Básica vol. II – por                Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

a) Representar em um mesmo diagrama cartesiano os custos dos serviços de ambas as empresas.
b) Estabelecer um critério para a escolha da melhor firma pelo usuário, sob o ponto de vista
   financeiro, admitindo que, hipoteticamente, ambas tenham a mesma competência.



                                              Solução:
a) Do enunciado vem que:

   Custo de A: C A = ( R$ 600,00/dia ) d + ( R$ 1000,00 )

   Custo de B: CB = ( R$ 800,00/dia ) d + ( R$ 400,00)

   em que C A e CB representam, respectivamente, os custos dos serviços das empresas e d os dias
   trabalhados.
   Temos então as seguintes correspondências:
    x↔d

    y↔C

   Tratam-se, portanto, das equações de duas retas e a reta A começa em um ponto de ordenada mais
   baixa (pA = 400) e a reta B em um ponto de ordenada mais alta (pB = 1000). No entanto, o
   coeficiente angular de B (mB = 800) é maior do que o coeficiente angular de A (mA = 600). Isto
   significa que tgαB > tgαA , ou seja αB > αA , e as retas vão se interceptar. Determinemos pois as
   coordenadas do ponto de intersecção:

   C A = C B ⇒ ( R$ 600,00/dia ) d + ( R$1000,00 ) = ( R$ 800,00/dia ) d + ( R$ 400,00)∴
                 R$ 1000,00 − R$ 400,00 = ( R$ 800,00/dia ) d − ( R$ 600,00/dia ) d ∴
                 R$ 600,00 = ( R$ 200,00/dia ) d ∴
                 d = 3 dias ⇒ C A = C B = R$ 2800,00

   Lembrando também que para d = 0 temos

   C A = R$ 1000,00

   e

   C B = R$ 400,00

   podemos traçar as retas de custos. Assim sendo:




                                                    43
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
   Apostila: Matemática Básica vol. II – por               Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira


                               C A , C B ( custos )
                                                                B
                                                                 A



                R$ 2800,00




                R$ 1000,00

                 R$ 400,00


                                                                             d ( dias )
                              0                       3
                                      1     2



                                                Fig. 1.9


b) Uma rápida análise dos gráficos nos conduzem às seguintes conclusões:

   1.ª) d < 3 dias ⇒ B é mais econômica.

   2.ª) d = 3 dias ⇒ o custo é o mesmo.

   3.ª) d > 3 dias ⇒ A é mais econômica.




1.11Noção de Aplicação

         Dados dois conjuntos A e B, denominamos aplicação de A em B a toda correspondência em
que a cada elemento x ∈ A temos associado um único y ∈ B.




                                                  44
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
   Apostila: Matemática Básica vol. II – por                                        Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

         Por exemplo: dados os conjuntos A = {5, 6, 7, 8} e B = {g, h, i, j, l} vamos apresentar a
seguir algumas aplicações de A em B:


                                                                                                     5       6         7       8
           5       6         7   8                   5           6          7         8




       g       h        i            l          g            h         i        j         l      g       h        i        j       l


                       (a)                                            (b)                                        (c)


                                                                     Fig. 1.10

        A flecha indica a correspondência entre os elementos de A e B. Na parte (a), a aplicação é o
conjunto de pares ordenados.

           {(5, g), (6, h), (7, i), (8, j)}

           na parte (b)

           {(5, g), (6, i), (7, j), (8, l)}

           e na parte (c)

           {(5, g), (6, g), (7, i), (8, l)}.

        Devemos ressaltar que cada elemento de A é unido pela flecha a um só elemento de B.
Assim sendo, do mesmo elemento x ∈ A não podem partir duas ou mais flechas.

           Deste modo a correspondência


                                                                                          5678
                                               5678                  5678




                                               ghi       l           ghijl            ghijl




                                                                           45
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
   Apostila: Matemática Básica vol. II – por                             Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

                                                             Fig. 1.11

não é uma aplicação.

       O conjunto A é denominado domínio da aplicação e o elemento y, correspondente de x, é
denominado imagem de x. No exemplo (a) da figura 1.9 temos.

                                       Elemento de A                 Imagem

                                                 5 → g

                                                 6 → h

                                                 7 → i

                                                 8 → j

         O conjunto das imagens de uma aplicação f de A em B denomina-se imagem da aplicação e
será representado por f(A). Devemos notar que f(A) é uma sucessão, ou seja, um conjunto ordenado.
Para o exemplo (a) da figura 1.9 temos:

                                         ( h , j)
                                            ,g ,i
          f ( A) = ( g , h, i, j ) e não  
                                           ordem incorreta




1.12Exercícios Propostos
1) Calcular as seguintes expressões:
        ( + 5) + ( − 12)
   a)

        ( + 3,7 ) + ( − 0,7 )
   b)

        ( + 1,72) + ( − 0,28)
   c)

        ( + 2) + ( − 7 ) + ( + 4) + ( + 2) + ( − 5) + ( + 3)
   d)

        ( + 9) + ( − 6) + ( − 2) + ( − 1) + ( − 5) + ( + 7 )
   e)

2) Calcular as seguintes expressões:
        ( + 4) − ( + 2)
   a)

        ( + 10) − ( + 4)
   b)

        ( − 9) − ( + 3)
   c)

        ( − 7 ) − ( − 5)
   d)

        ( + 6) − ( − 2)
   e)

3) Calcular as seguintes expressões:


                                                                46
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
   Apostila: Matemática Básica vol. II – por              Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

        ( + 4 ) × ( + 5)
   a)

        ( − 4 ) × ( − 5)
   b)

        ( − 2) × ( + 1)
   c)

        ( − 4) × ( − 1) × ( + 3) × ( − 2) × ( − 5)
   d)

        ( + 2) × ( − 3) × ( − 1) × ( − 4) × ( + 5)
   e)



4) Calcular as seguintes expressões:
        ( + 12) ÷ ( + 3)
   a)

        ( − 15) ÷ ( − 3)
   b)

        ( + 36) ÷ ( − 4)
   c)

        ( − 42) ÷ ( + 6)
   d)

        ( − 81) ÷ ( − 9)
   e)

5) Calcular as seguintes potências:

        ( + 2) 5
   a)

        ( − 3) 3
   b)

        ( − 2) 3
   c)

        ( − 7) 3
   d)

        ( + 10) 4
   e)

6) Calcular os valores algébricos das seguintes raízes:
        4
            625
   a)

        3
            8
   b)

        4
            81
   c)

            − 27
        3
   d)

        5
            32
   e)

7) Efetuar os seguintes produtos notáveis:

        ( 2m y          − 5b3m )
                                   2
                3   4
   a)




                                                     47
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
     Apostila: Matemática Básica vol. II – por             Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira

                            2
           2 2 3 5
            a+ x
     b)
           3   4

           (5 − a 2 ) (5 + a 2 )
     c)

8) Resolver as seguintes equações do 1.º grau:
           x
             =5
     a)
           2
           5( z − 3) − 4( z + 2 ) = 3(1 − 2 z ) + 2
     b)

                2y − 5
           6−          =y
     c)
                  5
9) Resolver as seguintes equações do 2.º grau:

           z 2 − 8 z + 15 = 0
     a)

           6 z −2 − 5 z −1 + 1 = 0
     b)

           z ( z − 1)
                      =6
     c)
                7

           z2 − 4z + 4 = 0
     d)

                      1
           z2 + z +     =0
     e)
                      3

10) Calcular a13 na progressão aritmética

     : 1 , 5 , 9 , 

11) Calcular a1 em uma progressão aritmética, sabendo-se que r = 4 e a8 = 31 .

                                                                   7
12) Somar os 15 primeiros termos da progressão aritmética : 3 ,      , 4,
                                                                   2
13) Quantas vezes bate um relógio em 24 horas, admitindo-se que apenas bata as horas?

14) Calcular o 5.º e 8.º termos da progressão geométrica :: 2 , 4, 
15) Em uma progressão geométrica, sabemos que a4 = 128 e q = 4 . Achar a1 .
16) Sendo x e y positivos, calcular os limites das expressões a seguir quando o número de radicais
    cresce indefinidamente.

a)        x x x x

b)        x y x y



                                                      48
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
     Apostila: Matemática Básica vol. II – por                Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira


c)    x+ x+ x+ x 



1.13Respostas dos Exercícios Propostos
                            b) + 3,0 ;          c) + 1,44 ;
      a) − 7 ;                                                      d) − 1          e) + 2
1)
                            b) + 6 ;                                                e) + 8
      a) + 2 ;                                  c) − 12 ;           d) − 2
2)
      a) + 20 ;             b) + 20 ;                               d) + 120        e) − 120
                                                c) − 2 ;
3)
                            b) + 5 ;            c) − 9 ;            d) − 7 ;        e) + 9
      a) + 4 ;
4)
      a) + 32 ;             b) − 27 ;           c) − 8 ;            d) − 343 ;      e) + 10.000
5)
      a) ± 5 ;                                  c) ± 3 ;            d) − 3 ;
                            b) + 2 ;                                                e) + 2
6)

      a) 4m 6 y 8 − 20b 3 m 4 y 4 + 25b 6 m 2
7)

           44              9
             a + a 2 x 5 + x 10
      b)
           9              16
      c) 25 − 2a 2

                                                c) y = 5
      a) x = 10 ;           b) z = 4 ;
8)

      a) z1 = 3 ; z 2 = 5
9)

      b) x1 = 3 ; x 2 = 2

      c) y1 = 7 ; y 2 = −6
      d) z = 2
      e) Não admite raízes no conjunto dos números reais. Voltaremos a esse assunto após estudar
                                                                1      3
                                           1        3
                                                       ; z2 = − − j
      a seção 1.14 (suas raízes são: z1 = − + j                          ).
                                            2      6            2     6
10) a13 = 49

11) a1 = 3

             195
12) S15 =
              2
13) 156

14) a5 = 32 ; a8 = 256

15) a1 = 2




                                                       49
www.ResumosConcursos.hpg.com.br
   Apostila: Matemática Básica vol. II – por          Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira


                                                1 + 1 + 4x
                         2   1
16) a) x;           b) x 3 y 3 = 3 x 2 y   c)
                                                    2




                                                 50

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Razões e proporções, divisão proporcional, regras de três simples e compostas...
Razões e proporções, divisão proporcional, regras de três simples e compostas...Razões e proporções, divisão proporcional, regras de três simples e compostas...
Razões e proporções, divisão proporcional, regras de três simples e compostas...Romulo Garcia
 
Resolução EsSA 2013-14
Resolução EsSA 2013-14Resolução EsSA 2013-14
Resolução EsSA 2013-14thieresaulas
 
EquaçõEs De 2º Grau,Sistema E Problema Autor Antonio Carlos
EquaçõEs De 2º Grau,Sistema E Problema Autor Antonio CarlosEquaçõEs De 2º Grau,Sistema E Problema Autor Antonio Carlos
EquaçõEs De 2º Grau,Sistema E Problema Autor Antonio CarlosAntonio Carneiro
 
Aulão preparatório para o spaece sli
Aulão preparatório para o spaece sliAulão preparatório para o spaece sli
Aulão preparatório para o spaece sliJota Sousa
 
Gab complexos formaalgebrica2012
Gab complexos formaalgebrica2012Gab complexos formaalgebrica2012
Gab complexos formaalgebrica2012Wilson Marques
 
Mat 140 questoes resolvidas vol i
Mat 140 questoes resolvidas vol iMat 140 questoes resolvidas vol i
Mat 140 questoes resolvidas vol itrigono_metrico
 
Cesgranrio banco do brasil 2018
Cesgranrio banco do brasil 2018Cesgranrio banco do brasil 2018
Cesgranrio banco do brasil 2018Arthur Lima
 
Análise combinatória I
Análise combinatória IAnálise combinatória I
Análise combinatória IEverton Moraes
 
500 questões matemática professor joselias
500 questões matemática   professor joselias500 questões matemática   professor joselias
500 questões matemática professor joseliasmarcelo capistrano
 
Matematica questões resolvidas i
Matematica questões resolvidas iMatematica questões resolvidas i
Matematica questões resolvidas icon_seguir
 
Mat exercicios resolvidos
Mat exercicios resolvidosMat exercicios resolvidos
Mat exercicios resolvidoscomentada
 
Apostila matematica ens medio 000
Apostila matematica ens medio 000Apostila matematica ens medio 000
Apostila matematica ens medio 000resolvidos
 
Plano de aula 1 º ano ensino medio - 1º bimestre
Plano de aula  1 º ano ensino medio - 1º bimestrePlano de aula  1 º ano ensino medio - 1º bimestre
Plano de aula 1 º ano ensino medio - 1º bimestreAngela Machado Verissimo
 

Was ist angesagt? (18)

Números complexos
Números complexosNúmeros complexos
Números complexos
 
Razões e proporções, divisão proporcional, regras de três simples e compostas...
Razões e proporções, divisão proporcional, regras de três simples e compostas...Razões e proporções, divisão proporcional, regras de três simples e compostas...
Razões e proporções, divisão proporcional, regras de três simples e compostas...
 
Mat76a
Mat76aMat76a
Mat76a
 
Resolução EsSA 2013-14
Resolução EsSA 2013-14Resolução EsSA 2013-14
Resolução EsSA 2013-14
 
EquaçõEs De 2º Grau,Sistema E Problema Autor Antonio Carlos
EquaçõEs De 2º Grau,Sistema E Problema Autor Antonio CarlosEquaçõEs De 2º Grau,Sistema E Problema Autor Antonio Carlos
EquaçõEs De 2º Grau,Sistema E Problema Autor Antonio Carlos
 
Aulão preparatório para o spaece sli
Aulão preparatório para o spaece sliAulão preparatório para o spaece sli
Aulão preparatório para o spaece sli
 
Gab complexos formaalgebrica2012
Gab complexos formaalgebrica2012Gab complexos formaalgebrica2012
Gab complexos formaalgebrica2012
 
Mat 140 questoes resolvidas vol i
Mat 140 questoes resolvidas vol iMat 140 questoes resolvidas vol i
Mat 140 questoes resolvidas vol i
 
Cesgranrio banco do brasil 2018
Cesgranrio banco do brasil 2018Cesgranrio banco do brasil 2018
Cesgranrio banco do brasil 2018
 
Pa E Pg Feito Por Min
Pa E Pg Feito Por MinPa E Pg Feito Por Min
Pa E Pg Feito Por Min
 
Análise combinatória I
Análise combinatória IAnálise combinatória I
Análise combinatória I
 
500 questões matemática professor joselias
500 questões matemática   professor joselias500 questões matemática   professor joselias
500 questões matemática professor joselias
 
Gabarito pa
Gabarito paGabarito pa
Gabarito pa
 
Matematica questões resolvidas i
Matematica questões resolvidas iMatematica questões resolvidas i
Matematica questões resolvidas i
 
Mat exercicios resolvidos
Mat exercicios resolvidosMat exercicios resolvidos
Mat exercicios resolvidos
 
Trigonometria
TrigonometriaTrigonometria
Trigonometria
 
Apostila matematica ens medio 000
Apostila matematica ens medio 000Apostila matematica ens medio 000
Apostila matematica ens medio 000
 
Plano de aula 1 º ano ensino medio - 1º bimestre
Plano de aula  1 º ano ensino medio - 1º bimestrePlano de aula  1 º ano ensino medio - 1º bimestre
Plano de aula 1 º ano ensino medio - 1º bimestre
 

Andere mochten auch

Marketing Notas 2
Marketing Notas 2Marketing Notas 2
Marketing Notas 2Joyce Carla
 
Contabilidade fiscal prévia conteúdo
Contabilidade fiscal prévia conteúdoContabilidade fiscal prévia conteúdo
Contabilidade fiscal prévia conteúdoIOB News
 
Epistolaaos Galatas
Epistolaaos GalatasEpistolaaos Galatas
Epistolaaos GalatasJNR
 
Ajuste Fiscal Gaúcho - Fase 2 (Governo do Estado do Rio Grande do Sul)
Ajuste Fiscal Gaúcho - Fase 2 (Governo do Estado do Rio Grande do Sul) Ajuste Fiscal Gaúcho - Fase 2 (Governo do Estado do Rio Grande do Sul)
Ajuste Fiscal Gaúcho - Fase 2 (Governo do Estado do Rio Grande do Sul) Fundação de Economia e Estatística
 
Curadoria digital dos dados pessoais
Curadoria digital dos dados pessoaisCuradoria digital dos dados pessoais
Curadoria digital dos dados pessoaisSuelybcs .
 
SEER e DSpace na BRCdigit@l Interativa do campus de Rio Claro, UNESP, SP, Brasil
SEER e DSpace na BRCdigit@l Interativa do campus de Rio Claro, UNESP, SP, BrasilSEER e DSpace na BRCdigit@l Interativa do campus de Rio Claro, UNESP, SP, Brasil
SEER e DSpace na BRCdigit@l Interativa do campus de Rio Claro, UNESP, SP, BrasilSuelybcs .
 
Jornada sobre Oficina Judicial para abogados de Ciudad Real
Jornada sobre Oficina Judicial para abogados de Ciudad RealJornada sobre Oficina Judicial para abogados de Ciudad Real
Jornada sobre Oficina Judicial para abogados de Ciudad RealOficinaJudicial
 

Andere mochten auch (9)

Marketing Notas 2
Marketing Notas 2Marketing Notas 2
Marketing Notas 2
 
C:\Fakepath\Actividad 4 2[1]
C:\Fakepath\Actividad 4 2[1]C:\Fakepath\Actividad 4 2[1]
C:\Fakepath\Actividad 4 2[1]
 
Contabilidade fiscal prévia conteúdo
Contabilidade fiscal prévia conteúdoContabilidade fiscal prévia conteúdo
Contabilidade fiscal prévia conteúdo
 
Calend 2009
Calend 2009Calend 2009
Calend 2009
 
Epistolaaos Galatas
Epistolaaos GalatasEpistolaaos Galatas
Epistolaaos Galatas
 
Ajuste Fiscal Gaúcho - Fase 2 (Governo do Estado do Rio Grande do Sul)
Ajuste Fiscal Gaúcho - Fase 2 (Governo do Estado do Rio Grande do Sul) Ajuste Fiscal Gaúcho - Fase 2 (Governo do Estado do Rio Grande do Sul)
Ajuste Fiscal Gaúcho - Fase 2 (Governo do Estado do Rio Grande do Sul)
 
Curadoria digital dos dados pessoais
Curadoria digital dos dados pessoaisCuradoria digital dos dados pessoais
Curadoria digital dos dados pessoais
 
SEER e DSpace na BRCdigit@l Interativa do campus de Rio Claro, UNESP, SP, Brasil
SEER e DSpace na BRCdigit@l Interativa do campus de Rio Claro, UNESP, SP, BrasilSEER e DSpace na BRCdigit@l Interativa do campus de Rio Claro, UNESP, SP, Brasil
SEER e DSpace na BRCdigit@l Interativa do campus de Rio Claro, UNESP, SP, Brasil
 
Jornada sobre Oficina Judicial para abogados de Ciudad Real
Jornada sobre Oficina Judicial para abogados de Ciudad RealJornada sobre Oficina Judicial para abogados de Ciudad Real
Jornada sobre Oficina Judicial para abogados de Ciudad Real
 

Ähnlich wie Apostila Matematica Col Fundamental 2 8

Lista de exercícios 1
Lista de exercícios 1Lista de exercícios 1
Lista de exercícios 1Carlos Campani
 
MatemÔÇática - T┬ópicos Fundamentais (2).pdf
MatemÔÇática - T┬ópicos Fundamentais (2).pdfMatemÔÇática - T┬ópicos Fundamentais (2).pdf
MatemÔÇática - T┬ópicos Fundamentais (2).pdfMarcelo Martelli Rossilho
 
Progressão Aritmética
Progressão AritméticaProgressão Aritmética
Progressão Aritméticalucienejade
 
todas-as-formulas-de-matematica
 todas-as-formulas-de-matematica todas-as-formulas-de-matematica
todas-as-formulas-de-matematicaHudson Sousa
 
Mat progressao aritmetica ( pa ) ii
Mat progressao aritmetica ( pa ) iiMat progressao aritmetica ( pa ) ii
Mat progressao aritmetica ( pa ) iitrigono_metrico
 
Progressão Aritmética
Progressão AritméticaProgressão Aritmética
Progressão Aritméticalucienejade
 
Progressão Aritmética
Progressão AritméticaProgressão Aritmética
Progressão Aritméticalucienejade
 
Progressão Aritmética
Progressão AritméticaProgressão Aritmética
Progressão Aritméticalucienejade
 
Mat progressoes ( pg) ii
Mat progressoes ( pg) iiMat progressoes ( pg) ii
Mat progressoes ( pg) iitrigono_metrico
 
Mat exercicios resolvidos 007
Mat exercicios resolvidos  007Mat exercicios resolvidos  007
Mat exercicios resolvidos 007trigono_metrico
 
Mat sequencias e progressoes 005
Mat sequencias e progressoes  005Mat sequencias e progressoes  005
Mat sequencias e progressoes 005trigono_metrico
 
Manual_sucessões.pdf 11º ano
Manual_sucessões.pdf 11º anoManual_sucessões.pdf 11º ano
Manual_sucessões.pdf 11º anoCarolinaGomes116
 
Gerando triângulos pitagóricos
Gerando triângulos pitagóricosGerando triângulos pitagóricos
Gerando triângulos pitagóricosSandro de Macedo
 
Ap1 ear-2016-2-gabarito
Ap1 ear-2016-2-gabaritoAp1 ear-2016-2-gabarito
Ap1 ear-2016-2-gabaritobonesea
 
Fórmulas matemáticas
Fórmulas matemáticasFórmulas matemáticas
Fórmulas matemáticasFernando Viana
 

Ähnlich wie Apostila Matematica Col Fundamental 2 8 (20)

Lista 3 - Bases Matemáticas - Indução
Lista 3  - Bases Matemáticas - InduçãoLista 3  - Bases Matemáticas - Indução
Lista 3 - Bases Matemáticas - Indução
 
Calculo1 aula09
Calculo1 aula09Calculo1 aula09
Calculo1 aula09
 
Calculo1 aula09
Calculo1 aula09Calculo1 aula09
Calculo1 aula09
 
Lista de exercícios 1
Lista de exercícios 1Lista de exercícios 1
Lista de exercícios 1
 
MatemÔÇática - T┬ópicos Fundamentais (2).pdf
MatemÔÇática - T┬ópicos Fundamentais (2).pdfMatemÔÇática - T┬ópicos Fundamentais (2).pdf
MatemÔÇática - T┬ópicos Fundamentais (2).pdf
 
Progressão Aritmética
Progressão AritméticaProgressão Aritmética
Progressão Aritmética
 
todas-as-formulas-de-matematica
 todas-as-formulas-de-matematica todas-as-formulas-de-matematica
todas-as-formulas-de-matematica
 
Mat progressao aritmetica ( pa ) ii
Mat progressao aritmetica ( pa ) iiMat progressao aritmetica ( pa ) ii
Mat progressao aritmetica ( pa ) ii
 
Progressão Aritmética
Progressão AritméticaProgressão Aritmética
Progressão Aritmética
 
Progressão Aritmética
Progressão AritméticaProgressão Aritmética
Progressão Aritmética
 
Progressão Aritmética
Progressão AritméticaProgressão Aritmética
Progressão Aritmética
 
04 pa e pg
04 pa e pg04 pa e pg
04 pa e pg
 
Mat progressoes ( pg) ii
Mat progressoes ( pg) iiMat progressoes ( pg) ii
Mat progressoes ( pg) ii
 
Sequencia logica
Sequencia logicaSequencia logica
Sequencia logica
 
Mat exercicios resolvidos 007
Mat exercicios resolvidos  007Mat exercicios resolvidos  007
Mat exercicios resolvidos 007
 
Mat sequencias e progressoes 005
Mat sequencias e progressoes  005Mat sequencias e progressoes  005
Mat sequencias e progressoes 005
 
Manual_sucessões.pdf 11º ano
Manual_sucessões.pdf 11º anoManual_sucessões.pdf 11º ano
Manual_sucessões.pdf 11º ano
 
Gerando triângulos pitagóricos
Gerando triângulos pitagóricosGerando triângulos pitagóricos
Gerando triângulos pitagóricos
 
Ap1 ear-2016-2-gabarito
Ap1 ear-2016-2-gabaritoAp1 ear-2016-2-gabarito
Ap1 ear-2016-2-gabarito
 
Fórmulas matemáticas
Fórmulas matemáticasFórmulas matemáticas
Fórmulas matemáticas
 

Mehr von Antonio Carneiro (20)

Volumes 17122016
Volumes 17122016Volumes 17122016
Volumes 17122016
 
Sessão de cônicas 17122016
Sessão de cônicas 17122016Sessão de cônicas 17122016
Sessão de cônicas 17122016
 
Angulos 17122016
Angulos 17122016Angulos 17122016
Angulos 17122016
 
Estudodareta 17122016
Estudodareta 17122016Estudodareta 17122016
Estudodareta 17122016
 
Função de 2º grau 17122016
Função de 2º grau 17122016Função de 2º grau 17122016
Função de 2º grau 17122016
 
Polinomios 17122016
Polinomios 17122016Polinomios 17122016
Polinomios 17122016
 
Matrizes 17122016
Matrizes 17122016Matrizes 17122016
Matrizes 17122016
 
Introduomatemticacomercialefinanceira 17122016
Introduomatemticacomercialefinanceira 17122016Introduomatemticacomercialefinanceira 17122016
Introduomatemticacomercialefinanceira 17122016
 
Matriz
MatrizMatriz
Matriz
 
Polinomios
PolinomiosPolinomios
Polinomios
 
Matrizes
Matrizes Matrizes
Matrizes
 
Matrizes
MatrizesMatrizes
Matrizes
 
Ângulo
ÂnguloÂngulo
Ângulo
 
Função do 2º Grau.
Função do 2º Grau.Função do 2º Grau.
Função do 2º Grau.
 
Estudo da reta
Estudo da retaEstudo da reta
Estudo da reta
 
Matemática Comercial e Financeira
 Matemática Comercial e Financeira Matemática Comercial e Financeira
Matemática Comercial e Financeira
 
Sessões Cônicas
 Sessões Cônicas Sessões Cônicas
Sessões Cônicas
 
Triângulo
TriânguloTriângulo
Triângulo
 
Produtos notaveis
Produtos notaveisProdutos notaveis
Produtos notaveis
 
Função Exponencial
Função ExponencialFunção Exponencial
Função Exponencial
 

Apostila Matematica Col Fundamental 2 8

  • 1. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira Apostila de Matemática Básica Assunto: MATEMÁTICA BÁSICA Coleção Fundamental - volume 2/8 Autor: Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 25
  • 2. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira Continuação .... Pela fórmula do termo geral, (16) A =a1 + p − )r ( 1 Considerando agora a progressão B ,  , a −1 , a  n n   p termos temos pela fórmula de termo geral, (17) an =B +( p − )r 1 Subtraindo (17) de (16) resulta: A − an = a1 − B o que nos conduz a (18) C.Q.D A +B =a1 +an I) Em uma P.A. limitada cujo número de termos é ímpar, o termo médio é a média aritmética dos extremos. Neste caso temos: a1 , a2 ,  , A , M , B ,  , an −1 , an         ( p termos  ) p termos    P.A. com n = 2 p +1 termos Pelas propriedades I e II temos: A+ B M= 2 e A + B = a1 + an Logo, a1 + an (19) C.Q.D. M= 2 1.7.5 Soma dos n primeiros termos de uma P.A. Com relação a P.A.: 26
  • 3. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira a1 , a2 , a ,  , an − 2 , a , a , a ,  ( 3  n −1  n n +1 )   n termos podemos escrever: (20) Sn = 1 + 2 + 3 + + n − + n − + n a a a a2 a1 a  ou, invertendo-se a ordem das parcelas, (21) Sn = n + n − + n − + + 3 + 2 + 1 a a1 a2 a a a  Somando (20) e (21) membro a membro obtemos: 2 S n = ( a1 + an ) + ( a2 + an −1 ) + ( a3 + an − 2 ) +  + ( an − 2 + a3 ) + ( an −1 + a2 ) + ( an + a1 ) , onde temos n parênteses. No entanto, pela propriedade II todos os parênteses são iguais a a1 + a n . Logo, 2 S n = ( a1 + a n )n e ( a1 + a n ) n (22) Sn = 2 Observações: 1) Se a progressão for crescente, ilimitada, temos S n > N , sendo N um número arbitrariamente grande. Poremos: lim S n = + ∞ n → +∞ ou S n → + ∞ quando n → + ∞ 2) No caso de uma progressão decrescente, ilimitada, teremos as seguintes condições: lim S n = − ∞ n → +∞ ou 27
  • 4. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira S n → − ∞ quando n → + ∞ Exemplo 1.3 Calcule o 17: termo da P.A. ( 3, 8, 13,  ) Solução: Temos que: a1 = 3 e r = 5 Logo, a17 = a1 + (17 − 1) r = a1 + 16r = 3 + 16 × 5 = 83 Exemplo 1.4 Calcule a soma dos doze primeiros números ímpares. Solução: Temos então: (1, 3, 5,  ) Donde, a1 = 1 e r = 2 , logo a12 = a1 + (12 − 1) r = a1 + 11r = 1 + 11 × 2 = 23 ( a1 + a12 ) ×12 = (1 + 23) ×12 = 144 S12 = 2 2 Exemplo 1.5 No depósito de uma firma de informática, costuma-se empilhar as caixas de um determinado equipamento em filas horizontais superpostas, conforme ilustrado na figura. Quantas dessas filas seriam necessárias para empilhar 171 dessas caixas? 28
  • 5. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira Fig. 1.2 Solução: Temos uma P.A. representada por (1, 2, 3,  ) onde, a1 = 1 e r = 1 Desejamos saber o n para o qual temos S n = 171 . Sabemos que: ( a1 + a n ) n [ a1 + a1 + ( n − 1) r ] n [ 2a1 + ( n − 1) × r ] n Sn = = = 2 2 2 Substituindo valores, [ 2 × 1 + ( n − 1) × 1] n , 171 = 2 342 = [ 2 + n − 1] n, 342 = [1 + n] n, 342 = n 2 + n, n 2 + n − 342 = 0 que é uma equação do 2º grau para a qual a = 1 , b = 1 e c = −342 . Assim sendo, − b ± b 2 − 4ac − 1 ± 12 − 4 × 1 × ( − 342 ) n= = = 2 ×1 2a − 1 ± 1369 − 1 ± 37 = = = 2 2 n ' = 18 nquot; = −19 Como não existe número de fileiras negativo, só a 1ª raiz tem significado físico. 1.8 Progressão Geométrica (P.G.) 29
  • 6. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 1.8.1 Definição É uma sucessão de termos a1 , a2 , a3 , a4 ,  , an , a , a ,  , (  −1 n n +1 )   n termos finita ou infinita, sendo que , a partir do 2º termo inclusive, a razão entre um termo qualquer e o seu antecedente é igual a uma quantidade constante q, denominada razão da progressão, ou seja: a2 a3 a a = =  = n = n +1 = q a1 a2 an −1 an As seqüências a seguir são exemplos de P.G.: a) (1 , 4 , 16 , 64 , ) ⇒ a1 = 1 e q = 4 b) (x , xt 2 , xt 4 , xt 6 , ) ⇒ a1 = x e q = t 2 11 1 , , ) ⇒ a1 = 8 e q = c) (8 , 2 , 28 4 d) (7 , 7 , 7 , 7 , ) ⇒ a1 = 7 e q = 1 e) ( − 4 , 8 , − 16 , 32 , ) ⇒ a1 = 4 e q = −2 1.8.2 Classificação a1 > 0 e q > 1    ⇒ P.G. crescente ou a1 < 0 e 0 < q < 1  a1 < 0 e q > 1    ⇒ P.G. decrescente ou a1 > 0 e 0 < q < 1  ∀a1 e q < 0 ⇒ P.G. alternante ∀a1 e q = 0 ⇒ P.G. constante ou estacionária 1.8.3 Termo geral A partir da definição, podemos escrever os termos da P.G. da seguinte forma: 30
  • 7. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira a2 = q ⇒ a2 = a1q a1 a3 = q ⇒ a3 = a2 q = ( a1q ) q = a1q 2 a2 a4 = q ⇒ a4 = a3q = ( a1q 2 ) q = a1q 3 a3 ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅ an = q ⇒ an = an −1q =  = a1q n −1 an −1 Observe que cada termo é obtido multiplicando-se o primeiro por uma potência cuja base é a razão. Note que o expoente da razão é igual à posição do termo menos uma unidade, ou seja: a2 = a1q = a1q 2 −1 a3 = a1q 2 = a1q 3−1 a4 = a1q 3 = a1q 4−1 ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅ an =  = a1q n −1 O termo de ordem n da P.G. é dado, portanto, pela fórmula a seguir: (23) an = a1q n −1 que pode também ser obtida da seguinte maneira:  a2 = q a1  a3 = q  Multiplicando membro a membro estas n − 1 igualdades a2  a4 obtemos a expressão do termo de ordem n = q  a3  an = q a n −1  a2 a3 a4 a × × × × n = q n −1 a1 a2 a3 an −1 Fazendo os cancelamentos, obtemos: 31
  • 8. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira an = q n −1 a1 o que nos leva a an = a1q n −1 (23) conforme há havia sido deduzido anteriormente. 1.8.4 Propriedades I) Numa P.G. cada termo, a partir do segundo, é a média geométrica entre o termo precedente e o termo seguinte. Realmente, se  an −1 , an , an +1  são termos consecutivos de uma P.G., então podemos escrever: an a = n +1 an −1 an ou seja, an = an −1 × an +1 2 e . (24) C.Q.D. Onde os sinais (+) ou (–) são usados de acordo com as an = ± an −1 ×an +1 características da P.G. II) Numa P.G. limitada, o produto de dois termos eqüidistantes dos extremos é igual ao produto dos extremos. Seja então a P.G. limitada, com n termos, razão q, e A e B os termos eqüidistantes dos extremos, conforme mostrado logo a seguir: a1 , a ,  , A ,  , B ,  , an −1 , an (  2     )   p termos p termos Pela fórmula do termo geral, . (25) A = a1q p −1 Considerando agora a progressão B ,  , a −1 , a  n n   p termos temos pela fórmula do termo geral, 32
  • 9. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira . (26) an = Bq p −1 Dividindo as igualdades (25) e (26) membros a membro resulta: A a1 = an B o que nos leva a: . (27) C.Q.D. AB =a1 ×an III) Em uma P.G. limitada cujo número de termos é ímpar, o termo médio é a média geométrica dos extremos. Neste caso temos: a1 , a2 ,  , A , M , B ,  , an −1 , an         ( p termos  ) p termos    P.G. com n = 2 p +1 termos Pelas propriedades I e II temos: M= AB e AB = a1 × an logo, . (28) C.Q.D. M = ± a1 ×an 1.8.5 Soma dos n primeiros termos de uma P.G. Com relação a P.G. a1 , a2 , a3 ,  , an , a , a , a ,  , (  − 2 n −1  n n +1 )    n termos podemos escrever: . (29) Sn = 1 + 2 + 3 + + n − + n − + n a a a a2 a1 a  Multiplicando ambos os membros por q resulta: qS n = a1q + a2 q + a3q +  + an − 2 q + an −1q + an q o que é equivalente a (30) qS n = 2 + 3 + 4 + + n − + n + n + a a a a1 a a1  Subtraindo (30) de (29) temos: 33
  • 10. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira S n − qS n = a1 − an +1 ou já que an +1 = a1q , n S n (1 − q) = a1 − a1q n e ( ) a1 1 − q n , ( q ≠ 1) (31) Sn = 1−q Observações: 1.ª) Se a progressão for crescente, ilimitada, temos S n > N , sendo N um número arbitrariamente grande. Poremos, lim S n = + ∞ n → +∞ ou S n → + ∞ quando n → + ∞ 2.ª) Na hipótese da progressão decrescente q < 1 , a1 (1 − q n ) a qn a Sn = = 1−1 1− q 1− q 1− q a1 se admitirmos que n → +∞ (cresça cada vez mais), a primeira parcela, , não sofre qualquer 1− q modificação, enquanto que a segunda pode ser tomada tão próxima de zero quanto quisermos. Poremos: lim a1 Sn = (32) 1− q n→+∞ Exemplo 1.6 Determine o 10º termo da P.G. (1 , 2 , 4 , ) 34
  • 11. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira Solução: a1 = 1 e q = 2 Logo, a10 = a1q10 −1 = a1q 9 = (1) ( 2 ) = 512 9 Exemplo 1.7 Determine a soma dos vinte primeiros termos da P.G. ( 2−2 , 2−1 , 20 , ) Solução: Temos: 2−1 11 e q = − 2 = 2−1− ( − 2 ) = 2−1+ 2 = 2 a1 = 2− 2 = = 22 4 2 Logo, ( ) 1 ( ) 1 − 220 a1 1 − q 20 4 S 20 = = = 1− q 1− 2 = 262 143,75 Exemplo 1.8 Um barco patrulha está distante 65 milhas de um navio carregado de contrabando de armas pesadas. Sabendo-se que ambas as embarcações estão seguindo o mesmo rumo (movimentos na mesma direção e mesmo sentido) e que a velocidade do barco patrulha é o dobro da velocidade do navio, pede-se calcular a distância que o barco deve percorrer para alcançar o navio. Solução: v 2 v x 0 65 mi Fig. 1.3 35
  • 12. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 65 Quando o barco patrulha tiver percorrido as 65 milhas iniciais, o navio terá percorrido 2 milhas, uma vez que sua velocidade é a metade da do barco. Assim o barco terá que percorrer também 65 65 65 milhas. Quando o barco tiver percorrido estas últimas milhas, o navio terá percorrido 2 2 4 milhas, e assim por diante, de modo que a distância total a ser percorrida pelo barco é: 65 65 x b = 65 mi + mi + mi +  . 2 4 1 Temos pois uma P.G. decrescente ilimitada, para qual a a1 = 65 mi e q = . Logo, 2 a1 65 mi xb = = = 130 1− q 1− 1 mi. 2 Claro, o estudante deve estar se perguntando: o problema não poderia ter sido pelos métodos da Cinemática aprendidos na Física do 2º grau? Sim, é claro! Senão vejamos: As equações horárias dos movimentos são: Barco → x b = vt v Navio → xn = 65 + t 2 No encontro xb = xn e v vt = 65 + t , 2 vt vt − = 65 , 2 vt = 65 2 36
  • 13. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira e o tempo de encontro é: 130 t= . v Voltando à equação do barco, temos então: 130 xb = vt = v × = 130 mi v e concluímos, mais uma vez, que o barco deve percorrer 130 mi para alcançar o navio. Aí cabe uma outra pergunta: Por quê não termos utilizados diretamente o segundo método? A resposta é simples: esta foi apenas uma ilustração de soma de parcelas, que são termos de uma P.G., as quais vão se tornando cada vez menores. 1.9 Coordenadas Cartesianas no Plano Este nome é em homenagem ao grande matemático francês René Descartes (Renatus Cartesius em Latim). Aqui em nosso curso vamos utilizar apenas as coordenadas cartesianas planas (duas dimensões) e ortogonais, e isto nos leva a um sistema de eixos x e y, perpendiculares, que têm a mesma origem comum, conforme ilustrado a seguir: 37
  • 14. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira y 2º quadrante 1º quadrante (+ ) P ( x, y ) y x y 0 x x (− ) (+ ) Plano ( π ) (− ) 4º quadrante 3º quadrante Fig. 1.4 A localização de um ponto P qualquer de uma plano ( π ) genérico, fica então perfeitamente determinada através de suas coordenadas x (abscissa) e y (ordenada), e a representação genérica é P( x, y ) . No caso presente o ponto genérico foi representado no 1º quadrante, onde x > 0 e y > 0 mas, de um modo geral temos:  x > 0 e y > 0 ⇒ 1º quadrante  x < 0 e y > 0 ⇒ 2º quadrante  Temos também que se   x < 0 e y < 0 ⇒ 3º quadrante  x > 0 e y < 0 ⇒ 4º quadrante  x = 0 ⇒ ponto situado no eixo y i) y = 0 ⇒ ponto situado no eixo x ii) x = y = 0 ⇒ ponto situado origem iii) Exemplo 9 Marcar em um diagrama cartesiano as localizações dos pontos a seguir: P ( 4,3) ; P2 ( − 2,5) ; P3 ( − 3,−4) ; P4 ( 2,−6) ; P5 ( 5,0 ) ; P6 ( 0,4) 1 38
  • 15. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira Solução: y P2 ( − 2, 5) 5 P6 ( 0, 4 ) 4 P ( 4, 3) 3 1 2 1 P5 ( 5, 0) 0 x −3 −2 −1 1 2 3 4 5 −1 −2 −3 −4 P3 ( − 3, − 4 ) −5 P4 ( 2, − 6) −6 Fig. 1.5 1.10Equação Reduzida da Reta Em Geometria Analítica demonstra-se que toda equação do primeiro grau em x e y representa, no plano, uma reta, ou seja: (33) y=mx +p onde m = tgα é coeficiente angular da reta, isto é, a tangente do ângulo que a mesma forma com a direção horizontal (paralela ao eixo x), e p é o coeficiente linear, sendo igual à ordenada do ponto onde a reta corta o eixo y. Por esta convenção teremos sempre 0 ≤ α < 180º. Analisemos então algumas situações mostradas na figura 1.6. São evidentes as seguintes propriedades: 1ª) Se α é agudo, então m é positivo, pois a tangente de um ângulo é sempre positiva no 1º quadrante. 2ª) Se α é obtuso, então m é negativo, pois a tangente de uma ângulo do 2º quadrante é negativa. 39
  • 16. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 3ª) Se α é nulo, então m é nulo, pois a tg de 0 é nula e, neste caso, a equação da reta se reduz a y = constante , uma vez que ela é paralela ao eixo x. 4ª) Se α é reto, então m não é definido, pois tg 90º = ∃ , e neste caso a equação da reta tem a forma / x = constante , uma vez que ela é paralela ao eixo y. y y α é um ângulo α obtuso ( 90º < α < 180º ) α α é um ângulo agudo ( 0 < α < 90º ) x x 0 0 y y α é um α =0 ângulo reto ( α = 90º ) α = 90º x x 0 0 Fig. 1.6 É também oportuno, baseados no que se viu até então, listarmos algumas situações na figura 1.7, lembrando que, se p = 0, a reta passa pela origem, e sua equação é da forma y = mx. 40
  • 17. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira y R4 ( < > m 0 e p 0) α R1 ( > > m 0 e p 0) α R2 ( > = m 0 e p 0) R5 ( < = m 0 e p 0) p α α R3 ( > < m 0 e p 0) x 0 R6 ( < < m 0 e p 0) α α Fig. 1.7 Exemplo 1.10 Representar graficamente as seguintes retas: a) R1 : y = 2 x + 1 x b) R2 : y = − + 1 2 c) R3 : y = 2 x d) R4 : y = 4 e) R5 : x = 5 Solução: As representações das retas R4 e R5 são imediatas. Entretanto, para as retas R1 , R2 e R3 vamos construir as tabelas a seguir onde os valores assumidos para x, ao serem substituídos nas equações conduzem aos valores de y correspondentes. Bastaria um par de pontos para determinar cada reta, uma vez que, por dois pontos do plano passa tão somente uma reta ou, em outras palavras: dois 41
  • 18. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira pontos determinam uma reta. No entanto, a fim de que o estudante possa verificar, na prática, que uma equação do 1.º grau em x e y representa uma reta, optamos por eleger três pontos para cada uma delas, e concluir que, em cada caso, os três pontos estão alinhados ao longo de uma mesma direção, ou seja, pertencem a uma mesma reta. R3 R1 R2 X y x y x y 0 1 0 1 0 0 1 1 3 1 1 2 2 2 5 2 0 2 4 y R1 R3 5 4 R4 3 R5 2 1 1 2 x 0 1 2 4 3 5 R2 Fig. 1.8 Exemplo 1.11 Uma firma de projeto A cobra R$ 1000,00 fixos mais R$ 600,00 por dia de trabalho e uma firma B cobra R$ 400,00 fixos mais R$ 800,00 por dia. 42
  • 19. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira a) Representar em um mesmo diagrama cartesiano os custos dos serviços de ambas as empresas. b) Estabelecer um critério para a escolha da melhor firma pelo usuário, sob o ponto de vista financeiro, admitindo que, hipoteticamente, ambas tenham a mesma competência. Solução: a) Do enunciado vem que: Custo de A: C A = ( R$ 600,00/dia ) d + ( R$ 1000,00 ) Custo de B: CB = ( R$ 800,00/dia ) d + ( R$ 400,00) em que C A e CB representam, respectivamente, os custos dos serviços das empresas e d os dias trabalhados. Temos então as seguintes correspondências: x↔d y↔C Tratam-se, portanto, das equações de duas retas e a reta A começa em um ponto de ordenada mais baixa (pA = 400) e a reta B em um ponto de ordenada mais alta (pB = 1000). No entanto, o coeficiente angular de B (mB = 800) é maior do que o coeficiente angular de A (mA = 600). Isto significa que tgαB > tgαA , ou seja αB > αA , e as retas vão se interceptar. Determinemos pois as coordenadas do ponto de intersecção: C A = C B ⇒ ( R$ 600,00/dia ) d + ( R$1000,00 ) = ( R$ 800,00/dia ) d + ( R$ 400,00)∴ R$ 1000,00 − R$ 400,00 = ( R$ 800,00/dia ) d − ( R$ 600,00/dia ) d ∴ R$ 600,00 = ( R$ 200,00/dia ) d ∴ d = 3 dias ⇒ C A = C B = R$ 2800,00 Lembrando também que para d = 0 temos C A = R$ 1000,00 e C B = R$ 400,00 podemos traçar as retas de custos. Assim sendo: 43
  • 20. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira C A , C B ( custos ) B A R$ 2800,00 R$ 1000,00 R$ 400,00 d ( dias ) 0 3 1 2 Fig. 1.9 b) Uma rápida análise dos gráficos nos conduzem às seguintes conclusões: 1.ª) d < 3 dias ⇒ B é mais econômica. 2.ª) d = 3 dias ⇒ o custo é o mesmo. 3.ª) d > 3 dias ⇒ A é mais econômica. 1.11Noção de Aplicação Dados dois conjuntos A e B, denominamos aplicação de A em B a toda correspondência em que a cada elemento x ∈ A temos associado um único y ∈ B. 44
  • 21. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira Por exemplo: dados os conjuntos A = {5, 6, 7, 8} e B = {g, h, i, j, l} vamos apresentar a seguir algumas aplicações de A em B: 5 6 7 8 5 6 7 8 5 6 7 8 g h i l g h i j l g h i j l (a) (b) (c) Fig. 1.10 A flecha indica a correspondência entre os elementos de A e B. Na parte (a), a aplicação é o conjunto de pares ordenados. {(5, g), (6, h), (7, i), (8, j)} na parte (b) {(5, g), (6, i), (7, j), (8, l)} e na parte (c) {(5, g), (6, g), (7, i), (8, l)}. Devemos ressaltar que cada elemento de A é unido pela flecha a um só elemento de B. Assim sendo, do mesmo elemento x ∈ A não podem partir duas ou mais flechas. Deste modo a correspondência 5678 5678 5678 ghi l ghijl ghijl 45
  • 22. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira Fig. 1.11 não é uma aplicação. O conjunto A é denominado domínio da aplicação e o elemento y, correspondente de x, é denominado imagem de x. No exemplo (a) da figura 1.9 temos. Elemento de A Imagem 5 → g 6 → h 7 → i 8 → j O conjunto das imagens de uma aplicação f de A em B denomina-se imagem da aplicação e será representado por f(A). Devemos notar que f(A) é uma sucessão, ou seja, um conjunto ordenado. Para o exemplo (a) da figura 1.9 temos: ( h , j) ,g ,i f ( A) = ( g , h, i, j ) e não   ordem incorreta 1.12Exercícios Propostos 1) Calcular as seguintes expressões: ( + 5) + ( − 12) a) ( + 3,7 ) + ( − 0,7 ) b) ( + 1,72) + ( − 0,28) c) ( + 2) + ( − 7 ) + ( + 4) + ( + 2) + ( − 5) + ( + 3) d) ( + 9) + ( − 6) + ( − 2) + ( − 1) + ( − 5) + ( + 7 ) e) 2) Calcular as seguintes expressões: ( + 4) − ( + 2) a) ( + 10) − ( + 4) b) ( − 9) − ( + 3) c) ( − 7 ) − ( − 5) d) ( + 6) − ( − 2) e) 3) Calcular as seguintes expressões: 46
  • 23. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira ( + 4 ) × ( + 5) a) ( − 4 ) × ( − 5) b) ( − 2) × ( + 1) c) ( − 4) × ( − 1) × ( + 3) × ( − 2) × ( − 5) d) ( + 2) × ( − 3) × ( − 1) × ( − 4) × ( + 5) e) 4) Calcular as seguintes expressões: ( + 12) ÷ ( + 3) a) ( − 15) ÷ ( − 3) b) ( + 36) ÷ ( − 4) c) ( − 42) ÷ ( + 6) d) ( − 81) ÷ ( − 9) e) 5) Calcular as seguintes potências: ( + 2) 5 a) ( − 3) 3 b) ( − 2) 3 c) ( − 7) 3 d) ( + 10) 4 e) 6) Calcular os valores algébricos das seguintes raízes: 4 625 a) 3 8 b) 4 81 c) − 27 3 d) 5 32 e) 7) Efetuar os seguintes produtos notáveis: ( 2m y − 5b3m ) 2 3 4 a) 47
  • 24. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 2 2 2 3 5  a+ x b) 3 4 (5 − a 2 ) (5 + a 2 ) c) 8) Resolver as seguintes equações do 1.º grau: x =5 a) 2 5( z − 3) − 4( z + 2 ) = 3(1 − 2 z ) + 2 b) 2y − 5 6− =y c) 5 9) Resolver as seguintes equações do 2.º grau: z 2 − 8 z + 15 = 0 a) 6 z −2 − 5 z −1 + 1 = 0 b) z ( z − 1) =6 c) 7 z2 − 4z + 4 = 0 d) 1 z2 + z + =0 e) 3 10) Calcular a13 na progressão aritmética : 1 , 5 , 9 ,  11) Calcular a1 em uma progressão aritmética, sabendo-se que r = 4 e a8 = 31 . 7 12) Somar os 15 primeiros termos da progressão aritmética : 3 , , 4, 2 13) Quantas vezes bate um relógio em 24 horas, admitindo-se que apenas bata as horas? 14) Calcular o 5.º e 8.º termos da progressão geométrica :: 2 , 4,  15) Em uma progressão geométrica, sabemos que a4 = 128 e q = 4 . Achar a1 . 16) Sendo x e y positivos, calcular os limites das expressões a seguir quando o número de radicais cresce indefinidamente. a) x x x x b) x y x y 48
  • 25. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira c) x+ x+ x+ x  1.13Respostas dos Exercícios Propostos b) + 3,0 ; c) + 1,44 ; a) − 7 ; d) − 1 e) + 2 1) b) + 6 ; e) + 8 a) + 2 ; c) − 12 ; d) − 2 2) a) + 20 ; b) + 20 ; d) + 120 e) − 120 c) − 2 ; 3) b) + 5 ; c) − 9 ; d) − 7 ; e) + 9 a) + 4 ; 4) a) + 32 ; b) − 27 ; c) − 8 ; d) − 343 ; e) + 10.000 5) a) ± 5 ; c) ± 3 ; d) − 3 ; b) + 2 ; e) + 2 6) a) 4m 6 y 8 − 20b 3 m 4 y 4 + 25b 6 m 2 7) 44 9 a + a 2 x 5 + x 10 b) 9 16 c) 25 − 2a 2 c) y = 5 a) x = 10 ; b) z = 4 ; 8) a) z1 = 3 ; z 2 = 5 9) b) x1 = 3 ; x 2 = 2 c) y1 = 7 ; y 2 = −6 d) z = 2 e) Não admite raízes no conjunto dos números reais. Voltaremos a esse assunto após estudar 1 3 1 3 ; z2 = − − j a seção 1.14 (suas raízes são: z1 = − + j ). 2 6 2 6 10) a13 = 49 11) a1 = 3 195 12) S15 = 2 13) 156 14) a5 = 32 ; a8 = 256 15) a1 = 2 49
  • 26. www.ResumosConcursos.hpg.com.br Apostila: Matemática Básica vol. II – por Prof. Paulo Cesar Pfaltzgraff Ferreira 1 + 1 + 4x 2 1 16) a) x; b) x 3 y 3 = 3 x 2 y c) 2 50