Escola EB 2,3 João Garcia Bacelar promove visita ao Auto da Barca do Inferno
1. ESCOLA E.B. 2, 3 /SEC JOÃO GARCIA BACELAR—TOCHA
ABRIL 2011
EDIÇÃO 5—PÁSCOA
RECADO A UMA PROFESSORA
Senhora professora
Faça o favor NESTA EDIÇÃO
Ouça um bocadinho
Deixe a aula
Deixe a planificação Aconteceu na escola
Fique alegre
Postal para St. Exupéry
Sinta a sua alma
É isso que a torna professora Quem conta um conto…
Siga o que quer
Sinta a alegria
Cavaleiro da Dinamarca
Faça lá um poema
A professora é alegre
É a professora que dá vida à sua aula Poetas residentes
É a imaginação que a liberta
As florestas
É o som da sua voz que me faz feliz.
Matilde Marques, 5º C
2. AUTO DA BARCA DO INFERNO
A Rede de Bibliotecas Escolares promoveu a ida dos alunos do 9º ano das Escolas do
Concelho ao Auditório do Centro Paroquial S. Pedro, em Cantanhede, a fim de assistirem à
representação do ―Auto da Barca do Inferno‖, de Gil Vicente. Esta actividade teve lugar no preté-
rito dia 3 de Fevereiro (em virtude do adiamento da sessão prevista para Dezembro último), con-
tando com a participação de 37 alunos das turmas A, B e C, acompanhados pelos docentes Isa-
bel Alves, Eneida Alferes e Henrique Rão.
A companhia de teatro Casa dos Afectos interpretou de forma brilhante esta peça de Gil
Vicente, dando vivacidade e actualidade a este texto dramático. Não obstante a economia em
actores, os diversos tipos sociais vicentinos sucedem-se em palco, trazendo com eles os ele-
mentos caracterizadores que permitem, com facilidade, distinguir as personagens e os seus
―pecados‖, não fosse este um texto de caris eminentemente satírico.
Com esta actividade procurou-se apoiar o currículo, designadamente através do contacto
com a representação de um texto de carácter obrigatório do Programa de Língua Portuguesa do
9º ano. Tendo em conta a adesão e a opinião de professores e alunos, o interesse e a motivação
para a análise do ―Auto da Barca do Inferno‖ (que irão, em breve, iniciar) foram captados, sendo
de esperar que a compreensão da peça venha, a seu tempo, também a ser beneficiada por esta
deslocação a Cantanhede.
Para terminar, importa referir que a Biblioteca Escolar ocupou-se de todas as formalidades
necessárias à participação dos alunos e professores nesta iniciativa. Os alunos foram transpor-
tados em dois autocarros, um da Câmara Municipal de Cantanhede e o outro da Junta de Fre-
guesia da Tocha.
Hou, homem dos breviários,
rapinastis coelhorum
et pernis perdigotorum
e mijais nos campanários!”
Página 2 ONDA DE IDEIAS
3. MEMORIAL DO CONVENTO
A Companhia de Teatro Casa Gândara Mar teve lugar no dia terizaram o poder e a socieda-
dos Afectos trouxe, mais uma 2 de Fevereiro. de no reinado de D. João V.
vez, ao Auditório do Centro
A representação teatral durou Sendo o objectivo central des-
Paroquial de São Pedro, em
aproximadamente 90 minutos, ta deslocação proporcionar
Cantanhede, a representação
tempo suficiente para propor- aos alunos o contacto com
do ―Memorial do Convento‖,
cionar, para muitos, o primeiro uma obra que irão estudar e,
uma adaptação para teatro do
contacto com o ―Memorial do assim, auxiliá-los na sua abor-
livro de José Saramago.
Convento‖. De facto, um cená- dagem e compreensão, a
Promovida pela RBC (Rede de rio simples (onde figuram Biblioteca Escolar, juntamente
Bibliotecas de Cantanhede) e andaimes), que nos remete com a docente Berta Santos,
dirigida aos alunos do 12º ano para o trabalho operário em professora de Português das
de Ançã, Cantanhede e Tocha torno da construção do Con- turmas envolvidas, programa-
(para os quais esta obra de vento de Mafra, serve de pano ram e trataram de todas as
Saramago é de carácter obri- de fundo, omnipresente, em questões logísticas inerentes,
gatório no respectivo progra- toda a peça. Nela é possível tendo esta professora e o pro-
ma de Português), a desloca- captar a visão crítica (senão fessor bibliotecário acompa-
ção dos alunos do 12º A e B filosófica) do autor em relação nhado os alunos durante a
do Agrupamento de Escolas a muitos aspectos que carac- realização desta actividade.
"... é a grande, interminável conversa das
mulheres, parece coisa nenhuma, isto
pensam os homens, nem eles imaginam
que esta conversa é que segura o mundo
na sua órbita, não fosse falarem as
mulheres umas com as outras, já os
homens teriam perdido o sentido da casa
de do planeta (...) Além da conversa das
mulheres, são os sonhos que seguram o
mundo na sua órbita. Mas são também os
sonhos que lhe fazem uma coroa de luas,
por isso o céu é o resplendor que há dentro
da cabeça dos homens, se não é a cabeça
dos homens o próprio e único céu."
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4. SOBRE ESTA PEDRA ESCREVO ...
A edição de 2010-2011 do pro- segunda fase, espera-se que entusiasmo com que os alu-
jecto ―Sobre esta pedra escre- os alunos / professores redi- nos aderiram às propostas de
vo‖ teve a particularidade de jam um texto (poema, frase, trabalho. Também as profes-
se dirigir a todas as escolas/ prosa) inspirados nessa pedra soras Isabel Alves, Natália
agrupamentos abrangidos (escrevam acerca da pedra). Ferreira e Maria José Viegas
pela RBC (Rede de Bibliotecas tiveram oportunidade de expe-
Para nos apoiar na fase inicial
de Cantanhede). A decorrer, já rimentar alguns utensílios…
do projecto, deslocou-se à
há alguns anos, este projecto
nossa escola, no passado dia As peças produzidas encon-
resultava de uma parceria
23 de Fevereiro, uma equipa tram-se, neste momento,
entre a Escola Secundária de
do Museu da Pedra. Esta equi- expostas na BE. Aguardam,
Cantanhede e o Museu da
pa, munida de pedras, cores e agora, que os alunos e / ou
Pedra de Cantanhede. Este
ferramentas apropriadas, professores olhem para elas e
ano lectivo, este projecto con-
orientou os alunos da Oficina dêem largas à sua imagina-
ta, pela primeira vez, com a
de Português (e depois do ção, registando no papel
participação dos Agrupamen-
Clube de Artes), na pintura de ideias, emoções, histórias (…)
tos Finisterra (Febres), Gânda-
algumas pedras, na gravação suscitadas pelas pedras.
ra Mar (Tocha) e Marquês de
em baixo relevo de uma frase
De Julho a Outubro, no Museu
Marialva (Cantanhede).
e no manuseamento de algum
da Pedra, estarão patentes ao
Como o título da iniciativa equipamento de desbaste da
público as criações plásticas e
sugere, trata-se de, no sentido pedra.
literárias desenvolvidas nas
literal, escrever sobre (em
Durante este workshop de cer- várias escolas / agrupamentos
cima de) uma pedra. Numa
ca de 2 horas, foi notório o do concelho de Cantanhede.
Página 4 ONDA DE IDEIAS
5. 3º PRÉMIO DO PNL—FAÇA LÁ UM POEMA...
Pelo 2º ano consecutivo, o soa Marques, do 5ºC, da Esco- (CCB), no Pequeno Auditório –
Plano Nacional de Leitura la EB 2,3/Sec João Garcia Sala Eduardo Prado Coelho.
(PNL) e o Centro Cultural de Bacelar, pela autoria do poe- Neste evento, que contou com
Belém (CCB) lançaram o desa- ma ―RECADO A UMA PRO- a apresentação de Margarida
fio aos alunos dos diversos FESSORA‖. Pinto Correia, procedeu-se à
níveis de ensino no sentido de entrega de prémios aos doze
estes elaborarem poemas ori- Deve dizer-se que a participa- alunos vencedores, dos qua-
ginais e, com eles, assinalar- ção dos agrupamentos e esco- tro níveis educativos: 1º Ciclo
se o Dia Mundial da Poesia. las não agrupadas a nível do Ensino Básico / 2º Ciclo do
nacional foi muito elevada Ensino Básico / 3º Ciclo do
O Agrupamento de Escolas (registando-se a entrega de Ensino Básico / Ensino Secun-
Gândara-Mar (Tocha) aderiu a 173 trabalhos só no que se dário.
esta iniciativa, tendo seleccio- refere ao 2º CEB), pelo que a
nado e submetido a concurso obtenção deste prémio se A Matilde Marques teve, como
3 trabalhos, um de cada nível reveste de grande significado todos os outros premiados, o
de ensino (1º, 2º e 3º Ciclos do para o Agrupamento Gândara privilégio de fazer a leitura do
Ensino Básico). Mar. seu poema para todos os pre-
sentes.
Foi com enorme agrado que A cerimónia de entrega de pré-
foi recebida a notícia da atri- mios do Concurso Faça Lá um A Escola e a aluna estão, de
buição do 3º Prémio do 2º Poema realizou-se, no dia 20 facto, de parabéns!
Ciclo no Concurso Faça Lá um de Março, pelas 16.30 horas,
Poema, à aluna Matilde Pes- no Centro Cultural de Belém
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6. INTERNET SEGURA!
Mais uma vez, assinalou-se o A fim de promo-
Dia Europeu da Internet Segu- ver a reflexão
ra, com múltiplas iniciativas a em torno dos
decorrerem um pouco por perigos da Inter-
toda a parte e com a comuni- net, a Biblioteca
cação social a dar conta de Escolar conce-
alguns aspectos relacionados beu e distribuiu
com a Internet. pelos alunos do
2º, 3º Ciclos e do
Ensino Secun-
As potencialidades que a dário, um inqué-
Internet oferece são imensas, rito intitulado
mas nem sempre levamos a "Uso seguro da
sério os riscos que ela apre- Internet".
Neste questionário, os alunos
são convidados a dar alguma
informação sobre a sua utiliza-
ção pessoal da Internet e, ain-
Embora as respostas ao ques-
da, a lerem e analisarem dife-
tionário sejam muito importan-
rentes situações relacionados
tes, o que verdadeiramente
com diversos aspectos, tais
interessa é que os alunos
LOGOTIPO DO DIA como: "Redes sociais",
adquiram uma maior cons-
DA INTERNET SEGURA "Utilização segura do correio
ciência dos perigos da Inter-
electrónico", "Cyberbullying",
net e de formas como os mes-
senta, pelo que importa abor- "Regras de Conduta na Inter-
mos podem ser minimizados.
darmos estes aspectos com a net", "Direitos de Autor",
nossa comunidade escolar / "Jogos online".
educativa.
Página 6 ONDA DE IDEIAS
7. Inquérito sobre Utilização segura da Internet – divulgação de resultados
No presente ano lectivo, a Biblioteca Escolar propôs-se, mais uma vez, assinalar o Dia Europeu da
Internet Segura (8 de Fevereiro).
Considerando que os riscos associados à Internet são elevados e de forma a promover, nas ses-
sões de Formação Cívica, a discussão sobre esta problemática, a BE sugeriu, através dos Directo-
res de Turma, que os alunos respondessem a um pequeno questionário online. Este inquérito
esteve disponível de 8 de Fevereiro a 11 de Março, tendo sido respondido por 162 alunos do 5º ao
12º ano.
As respostas dão-nos um retrato interessante dos hábitos de utilização da Internet por parte dos
nossos alunos. Com efeito, 35% despende, por dia, entre uma a duas horas ligado à Internet; 41%
acede a partir do seu quarto; 31% recorre à Internet para comunicar através das redes sociais;
85% refere ter conta no Hi5 ou Facebook; 64% afirma já ter recebido mensagens / convites de pes-
soas que não conhece; 54% dos alunos responde que não fala com um adulto quando é confron-
tado na Internet com algum conteúdo que o incomoda.
De um modo geral, os alunos consideram-se muito bem (35%) ou bem (55%) informados acerca
dos perigos da Internet; no entanto, questionados sobre o eventual interesse em frequentar uma
sessão de formação sobre a segurança na Internet, 67 % manifesta-se receptivo.
O questionário incluía ainda algumas situações hipotéticas e atitudes a seguir. Não sendo de res-
posta obrigatória, o intuito desta parte do inquérito foi de suscitar a leitura daquilo que serão
―boas práticas‖ relativamente a - "Redes sociais", "Utilização segura do correio electrónico",
"Cyberbullying", "Regras de Conduta na Internet", "Direitos de Autor", "Jogos online".
Os resultados estão expostos na Biblioteca, junto a um poster de um farol (ícone da Seguranet) –
recordando a todos os utilizadores da Internet que devem navegar em segurança. Também é pos-
sível conhecer os dados completos do inquérito em https://spreadsheets.google.com/
viewanalytics?formkey=dHAzNlRyNjVpR2NiLURWc2JwWWtwR1E6MQ .
A BE agradece a todos os professores e alunos que colaboraram neste ―estudo‖.
"Internet é positiva porque nos une, nos conecta. Inclusive a
pessoas maiores. O estar conectado nos prolonga a vida e não
apenas adiciona anos à vida, mas vida aos anos."
(Luis Rojas Marcos)
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8. PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO ENTRE BIBLIOTECAS
Decorreu, hoje, pelas 15 horas, lizadores com os serviços das Colectivo (saber mais em
no Salão Nobre do edifício da bibliotecas que a integram e, http://www.cm-cantanhede.pt/
Câmara Municipal de Cantanhe- ainda, o acesso seu Catálogo rbc )
de, a assinatura do Protocolo
de Cooperação, que vem forma-
lizar as relações institucionais
e de trabalho existentes entre
os diversos parceiros.
A partir de agora a RBC passa a
dispor de um Portal de informa-
ção e divulgação, permitindo
uma maior proximidade dos uti-
Exposição ―Correntes Vanguardistas‖
A professora Paula Quinteiro Kandinsky, Léger, Picasso, da técnica de pintura (acrílico
(EV) e a professora Paula Dias Matisse, Herbert Aach e Julio sobre tela), mas também dar a
(História) abordaram, no âmbi- Gomez, os quais estiveram conhecer pintores famosos e
to dos conteúdos programáti- expostos, na Biblioteca, a respectiva obra, emprestan-
cos do 9º ano, alguns pintores durante o mês de Março. do à biblioteca cores, dese-
nhos e formas invulgares
Esta mostra de
características das correntes
trabalhos permi-
vanguardistas.
tiu não só divul-
vanguardistas. A turma B do
gar o talento
9º ano elaborou , na disciplina
dos alunos e
de Educação Visual, reprodu-
a sua mes-
ções de quadros de autores
tria no uso
consagrados tais como Miró,
Página 8 ONDA DE IDEIAS
9. ACÇÃO DE FORMAÇÃO
―Elaborar um trabalho de pesquisa: da literacia da informação
às referências bibliográficas‖
A pedido das professoras Berta Santos e Isabel Alves, a Biblioteca preparou duas sessões para as
turmas 7ºA e 9ºA, nas quais foram abordados aspectos tão importantes como as literacias críticas
do século XXI, as fontes de informação, passando pela estrutura de um trabalho escrito, a ética da
informação e as normas para a elaboração de referências bibliográficas.
Sob o título ―Elaborar um trabalho de pesquisa: da literacia da informação às referências biblio-
gráficas‖, esta formação visou dotar os alunos de conhecimentos e orientações práticas que
lhes permitam melhorar os seus trabalhos, quer no diz respeito ao conteúdo, quer no que se refe-
re à forma.
De facto, verifica-se, com alguma frequência, que os trabalhos revelam incorrecções do ponto de
vista do rigor e do tratamento que é feito da informação (recorrendo-se, amiúde, ao mero copy &
paste) e, não raras vezes, apresentam uma estrutura incompleta (sem capa, sumário ou referên-
cias à bibliografia consultada). Outras vezes, a formatação não é cuidada e as referências biblio-
gráficas são feitas de forma incompleta ou mesmo incorrectamente.
Nesta formação, que se insere na estratégia da BE para promover as literacias, foram disponibili-
zados exemplos diversos de ―boas práticas‖ no âmbito da elaboração de um trabalho de pesquisa
e das normas de referenciação bibliográfica (com recurso à norma internacional da Associação
Americana de Psicologia –APA). Também foi proposto aos alunos um modelo de pesquisa – o
modelo PLUS, de modo a organizar melhor as diferentes etapas do trabalho de investigação.
Os conteúdos trabalhados são particularmente importantes para a realização de trabalhos de qua-
lidade. É de notar, ainda, que a APA e o modelo PLUS são adoptados na Escola Secundária de
Cantanhede, pelo que esta formação, para além de uniformizar internamente determinados proce-
dimentos, vai permitir que os alunos passem a estar na posse de conhecimentos e competências
de que irão necessitar quando ingressarem naquela escola.
A proposta de transmitir a todo o Agrupamento estas orientações deverá ser, até ao final do ano
lectivo, levada ao Conselho Pedagógico, tendo em conta os inúmeros benefícios que tal propor-
cionará aos nossos alunos.
Consultar o blogue: http://biblos-tocha.blogspot.com — página “Literacia da
Informação”. Nesta nova página iremos colocar informação útil relativa às litera-
cias críticas do século XXI.
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10. SMS LITERÁRIO
O desafio de converter um excerto de um conhecido poema de Fernan-
do Pessoa numa mensagem de SMS foi cumprido pelos alunos do 11º
ano e do 12º ano, durante as aulas de Português, na Semana da Leitura.
A proposta partiu da Biblioteca Escolar que criou um formulário on-line
para submissão das mensagens. O texto de partida “Ai que prazer/Não
cumprir um dever,/Ter um livro para ler/E não o fazer!/Ler é maçada,/
Estudar é nada./O sol doira/Sem literatura. (já dizia o nosso Fernando
Pessoa)”, foi reescrito por 49 alunos das turmas do Ensino Secundário – Cursos Profissionais.
O júri analisou os textos produzidos pelos alunos, avaliando o número de caracteres
(obrigatoriamente inferior a 160), a fidelidade à mensagem original e o uso de abreviaturas
(que não comprometam o sentido final e possam ser facilmente lidas e compreendidas pelo
destinatário).
Embora a maior parte dos alunos tenha sido capaz de escrever uma SMS com menos de 160
caracteres, registaram-se algumas participações que excederam este limite e, consequente-
mente, foram eliminadas. Quanto às restantes, verificou-se nalguns casos a deturpação do
sentido, assim como o uso de abreviaturas de difícil descodificação.
Assim, são de destacar as participações dos alunos Francisco Pronto (11ºB) e Jorge Maia (12ºB).
ai q praxr
Ai k prxer/n kmprir 1 dvr,/tr 1 lvr p lr/E n u ñ cumprir 1 dvr
faxer!/Lr e mxad,/xtdar é nd ./ O xol doira/ tr 1 livro pra lr
Xem literatur.( j dxia o nxo Ferndo Pexxoa) e ñ o faxr
lr é mçada
Jorge Maia, 12ºB studar é nd
o sol doira
sm litratura
j dxia o nosso frnando pxoa
Francisco Pronto, 11ºB
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11. LIVROS ANIMADOS
Numa iniciativa da RBC (Rede de Bibliotecas de Cantanhede), foi lançada a actividade - ―Livros
Animados‖, desafiando alunos, professores ou outros elementos da comunidade a serem autores,
criadores de novas obras de arte, a partir de livros velhos e/ou deteriorados.
Na nossa escola aderiram a este projecto os professores José Pedrosa e Maria José Viegas, os
quais, com o auxílio dos alunos do 6ºC, produziram dois interessantíssimos trabalhos, reutilizan-
do livros e outros materiais (esferovite, pedra, cartão, …).
Numa atitude de apelo à reflexão, estes dois trabalhos estiveram expostos na Sala de Professores
durante uma semana, tendo sido, depois, levados para a Biblioteca. Muitos têm sido os comentá-
rios de apreço em relação a estas criações artísticas. Talvez, por isso, outros alunos e professo-
res se venham a sentir impelidos a participar com o seu talento, trazendo para a BE mais ―livros
animados‖.
Em Abril, os trabalhos produzidos na nossa escola juntar-se-ão, na Biblioteca Municipal de Canta-
nhede, a outras obras de arte elaboradas nas Escolas EB 2,3 Marquês de Marialva e Secundária de
Cantanhede. Uma exposição que, por aquilo que já vimos na nossa Escola, promete fazer do livro
velho, um objecto estético – um livro animado.
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12. SEMANA DA LEITURA
A Biblioteca Escolar dinamizou, entre os dias 20 e 25 de Março, a Semana da Leitura, uma pro-
posta pelo Plano Nacional de Leitura (PNL) que tem vindo a ser assinalada no nosso Agrupa-
mento desde a sua instituição em 2007.
No programa deste evento, a Bibliote-
ca procurou integrar actividades
diversificadas, destinadas a diferen-
tes públicos. Assim, para além dos
concursos ―Ortografíadas‖ (prova de
ortografia dirigido ao 2º Ciclo), ―Trava
-línguas‖ (leitura de trava-línguas por
alunos do 3º Ciclo) e ―SMS-
Literário‖ (alunos do Secundário, a
quem foi solicitado reescrever um
trecho de um poema de Fernando
Pessoa em SMS), foram realizadas diversas sessões para os alunos e Encarregados de Educa-
ção.
A Semana da Leitura abriu com a apresentação do Projecto ―Árvore das Histórias‖, dinamizado
pela BE em articulação com a Educação Especial, no qual foi dado a conhecer o respectivo blo-
gue, disponível no
seguinte endereço: http://
a r v o r e - d a s -
historias.blogspot.com .
Numa iniciativa que pro-
curou reconhecer o
empenho de professores
e alunos do 2º CEB, atra-
vés da sua participação
em concursos de âmbito
nacional promovidos pelo
PNL (e.g. Faça Lá um
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13. Importa referir que a Biblioteca lançou um convite a todos os Encarregados de Educação do Pre-
Escolar e do 1º Ciclo para se envolverem activamente na Semana da Leitura, vindo à sala dos seus
educandos dinamizar uma actividade relacionada com a leitura (leitura, conto, canção, dramatiza-
ção).A adesão dos Encarregados de Educação a esta solicitação foi boa, registando-se um núme-
ro muito razoável de participações nas escolas / salas do jardim-de-infância.
O professor bibliotecário deslocou-se à EB1 de Gesteira, Taboeira e Fervença onde dinamizou
sessões de leitura para os alunos. Nas vitrinas do bloco B e C surgiram livros sob o lema ―Ler não
é uma seca‖, como forma de divulgação das mais recentes aquisições de obras e apelo à leitura.
A fechar a Semana da Leitura, realizou-se, pela primeira vez, uma tertúlia: ―tertuli@biblioteca.com
(parte I)‖. A biblioteca encheu com a presença de professores, familiares, alguns alunos e Encar-
regados de Educação, ultrapassando-se as quarenta pessoas (número limite de inscrições, em
virtude do espaço ser reduzido). Aqui, houve oportunidade para a música, a declamação, a drama-
tização e muitas surpresas num clima de salutar convívio e de festa.
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14. ACTIVIDADES DE EMRC
Como vem sendo hábito realizou-se na última semana de Janeiro, o peditório de rua, destinado à
obra de Raoul Follereau. Foi realizado pelos alunos do 6º ano, turmas A e D, nos locais de resi-
dência destes alunos.
Obtiveram a quantia de 127.37€ que posteriormente foi depositado na
conta conforme comprova talão de depósito.
Ao envolver os alunos neste tipo de actividades, tem-se como objecti-
vo valorizar a cooperação e leva-los a colaborar de forma activa e
solidária para com os que sofrem.
―Estou certo de que a caridade terá um dia preponderância
sobre o egoísmo a violência ou o dinheiro.‖
Raoul Follereau
Realizou-se no dia 16 de Março de 2011,com os alunos do 2º e 3º ciclo, a habitual visita ao centro
comercial ―Dolce Vita‖ e ao cinema, a Coimbra.
Esta visita teve como objectivos:
- Valorizar a escola como pólo privilegiado de difusão cultural;
- Promover o contacto com outras realidades, uma vez
que a pesar da proximidade, ainda nem todas as crian-
ças/ jovens a conhecem;
- Incrementar um clima afectivo e laços de amizade entre
alunos/ alunos e alunos/ professores.
Foi visionado um filme de acordo com a sua faixa etária.
Assim, os alunos do 2º ciclo, viram o filme:‖RANGO‖ e os
alunos do 3º ciclo, o filme:‖127 HORAS‖.
No final e em grupos supervisionados pelos profes-
sores acompanhantes: Ana Gameiro; Conceição
Simões; Isabel Roque; João Seixas; Márcia Fonse-
ca; Lurdes Gil; Maria Moço; Celeste Moitinho; Irene
Gandaio e Helena Martins (Psicóloga)
Os alunos puderam passear e fazer compras no
centro comercial. Regressámos à escola na hora
prevista, tendo tudo decorrido com normalidade e
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15. De 3 a 9 de Abril realizou-se, nas escolas de todo o país, e na nossa também, a SEMANA DE
EMRC. Esta semana visa dar uma maior visibilidade à dis-
ciplina em contexto escolar.
Pretendeu-se envolver os alunos em duas dimensões dis-
tintas mas complementares – ― o diálogo com a memória‖
e o diálogo com o ― hoje, aqui e agora‖.
Tanto num como no outro, encontramos nomes de gente
com rosto, homens e mulheres – como nós, que deixaram marcas de Beleza por onde passaram e
que, por isso, permanecem vivas e são referências
da História, mesmo à escala mundial.
Assim, foi solicitado aos alunos que realizassem
um trabalho baseado numa imagem, acompanhada
de uma frase, onde falassem da Beleza que ainda
subsiste nos homens e mulheres do nosso tempo
e que mostram que afinal... vale a pena viver e que
o MUNDO PODE SER BELO… SE TODOS DERMOS
AS MÃOS.
ACTIVIDADES DO ―PROJECTO DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE‖
No âmbito do projecto de Educação Para a Saúde, foi desen-
volvido em parceria com o Centro de Saúde de Cantanhede,
representado no nosso agrupamento pela Enfermeira Gabrie-
la Saraiva, o concurso: ― Fala-me de Amor‖.
Foi feita no bar da escola, a exposição de todos os trabalhos
do agrupamento, tendo sido seleccionados pelo júri consti-
tuído por um representante da Câmara Municipal de Canta-
nhede, um representante da Junta de Freguesia da Tocha, um
representante da Associação de Pais e um representante da
escola.
EDIÇÃO 5—PÁSCOA 2011 Página 15
16. O júri decidiu atribuir:
1º Prémio: 3º ano da Escola da Tocha;
2º Prémio: À aluna, Catarina Neves, do 7º Ano, Turma A da Escola
Sede;
3º Prémio: Escola da Taboeira.
Ainda foram atribuídas menções honrosas aos trabalhos do 6º Ano
Turma C da Escola Sede e à EB1 da Fervença.
Os certificados foram entregues no dia 1 de Abril de 2011, no baile
de finalistas.
DIA MUNDIAL DA DANÇA
No âmbito do projecto de Educação Para a Saúde, foi desenvolvida no dia um de Abril, a activi-
dade comemorativa do Dia Mundial da Dança que contou com o envolvimento de toda a Comuni-
dade Educativa e Local. Para maior envolvimento foi dado destaque aos alunos finalistas da
Educação Pré-escolar, 1.º Ciclo, 3.º Ciclo e Secundário.
Esta actividade decorreu no gimnodesportivo da Escola, no período entre as vinte e duas horas
e uma hora da manhã. É relevante registar o esforço e empenho prestado pelos alunos da turma
do 1.º D – Serviço de Bar - que serviram os finalistas em especial e outros participantes em
geral.
A festa foi animada pelo conjunto «Musical Tema» e
ainda contou com a participação dos alunos da disci-
plina de Dança que apresentaram três coreografias. A
Professora do Primeiro Ciclo, Adélia Reis também abri-
lhantou a festa com o seu acordeão tocando algumas
músicas.
No decurso da festa foram entregues os prémios relati-
vos aos concursos «Fala-me de Amor…» e «Uma foto um
slogan».
Em relação à participação verificou-se, em geral, boa
adesão.
Página 16 ONDA DE IDEIAS
17. ―UMA FOTO, UM SLOGAN…‖
No âmbito do projecto de Educação Para a Saúde, foi desenvolvido o concurso ― Uma Foto um
Slogan‖. Dos trabalhos expostos no bar da escola foram seleccionados os três melhores.
O júri constituído pelos professores José Pedrosa, Paula Guedes, Berta Santos e Isabel Alves
decidiu atribuir o 1º Prémio à aluna Andreia Raquel do 7º Ano, Turma A, 2º Prémio à aluna, Cata-
rina Neves, igualmente do 7º Ano, Turma A e o 3º Prémio à aluna Daniela Borges, do 7º Ano tur-
ma B.
Os prémios foram entregues no dia um de Abril de 2011, no decorrer da actividade comemorati-
va do Dia Mundial da Dança/ Baile de finalistas.
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18. UM POSTAL PARA ST. EXUPÉRY...
De : Diana Fonseca
Para : St.-Exupéry
Olá, St.-Exupéry! Como está? Espero que esteja a passar as melhores férias da sua vida.
Pela bela imagem que apresenta este postal, já deve ter adivinhado onde estou, mas faço
questão de lho dizer. Estou numa praia de sonho, muito bonita no Planeta dos Sonhos.
Estou com a Mariana, com a Patrícia e com a Gabriela. Está a ser mesmo um sonho.
De dia, as ondas transparentes e brilhantes parecem chamar por nós e o Sol parece uma
jóia vinda de um palácio maravilhoso, repleto de diamantes. E à noite as estrelas são
belas pedras preciosas.
Esperamos que nos venha visitar.
Com amizade e sonho,
Amigas do 5º C
Planeta dos Sonhos, 4 de Junho de 2000esempre…
Página 18 ONDA DE IDEIAS
19. QUEM CONTA UM CONTO… – continuação de ―Uma família Inglesa‖
Durante alguns meses, vivem em perfeita harmonia e comunhão de tudo o que acontece. Bons e
maus momentos são sentidos por ambos, numa cumplicidade que só quem ama verdadeiramente
consegue explicar. Carlos continua a trabalhar no escritório de seu pai. Cecília dedica-se à casa e
continua graciosa em todo o trabalho que faz.
A felicidade continuaria duradoura, não fosse o passado de Carlos e todas as mulheres por quem
se dizia apaixonado começarem a aparecer no escritório, a pretexto deste ou daquele assunto. A
mais persistente era Miss Diana, filha de um conceituado advogado, estabelecido na Rua dos
Ingleses e com quem Carlos tinha mantido um relacionamento que levaria ao casamento, não fos-
se este ter conhecido a dama vestida de dominó.
Como todos os homens, Carlos sentia-se lisonjeado por conseguir a atenção de todas as damas
da alta sociedade. Quem não se sentia bem era Jenny, a quem Carlos continuava a ter como confi-
dente.
- Carlos, cuidado! Como sua irmã não auguro nada de bom, ainda mais estando Cecília à espera
de um filho, numa gravidez merecedora de alguns cuidados.
Não desconfiando de nada, Cecília continuava a admirar e a adorar o marido, até porque este se
mostrava sempre atencioso e dedicado. As vezes que chegava mais tarde a casa, desculpava-se
com o muito trabalho na firma de seu pai, que continuava a
crescer e a desenvolver-se cada vez mais.
Certo dia, Cecília notou um perfume diferente na roupa de Car-
los enquanto a arrumava. O seu coração de mulher quase que
lhe saltava do peito. Que perfume era aquele? O que se estava a
passar? Carlos não tinha mudado de perfume, não conseguia
compreender.
À noite, quando o marido regressou a casa, Cecília perguntou-
lhe:
- Carlos, que cheiro diferente encontrei hoje na sua roupa? (…)
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20. (…)
Carlos mal conseguiu disfarçar a ansiedade que aquela questão lhe provocara. Desculpou-se
dizendo que era do café que frequentava e das amigas de seu pai que sempre o tinham mimado
muito e, quando o encontravam, abraçavam-no com muito entusiasmo.
Contudo, no seu coração de mulher, Cecília pressentia que algo errado estava a acontecer. Esta
começou a imaginar o seu marido nos braços de outras mulheres. A tal ponto que, a sua saúde e
a de seu bebé se ressentiram. A sua cunhada, por mais que a tentasse acalmar, não conseguia
tirar-lhe as dúvidas que a ensombravam diariamente. Várias foram as vezes em que o médico de
família foi chamado a casa para controlar a ansiedade em que Cecília se encontrava; várias foram
as vezes em que Jenny fora encontrar a cunhada lavada em lágrimas. Não podendo contar o que
se passava, havia que descobrir uma solução. E a solução era fazer um ultimato a seu irmão: ou o
seu comportamento mudava ou ela contaria tudo a Cecília e ele perderia para sempre a sua ama-
da. Resolvida, saiu de casa e foi encontrar-se com o seu irmão ao escritório.
- Meu adorado irmão, sabe que tenho por si uma enorme estima. Manuel Quintino confiou-lhe a
sua filha e a minha melhor amiga. Quando se casou, sabia que ela pertencia a uma humilde famí-
lia. Contudo, ultrapassou os preconceitos e jurou-lhe amor eterno. É isso que está a acontecer?
Quer que o seu filho nasça saudável ou quer que alguma desgraça ―A loucura é inseparável do
homem; umas vezes toma-
aconteça? lhe a cabeça e deixa-lhe em
paz o coração, que nunca se
Carlos, pegando nas mãos de Jenny, por quem sente, para além do
empenha no desvairar a que
amor de irmão, uma grande admiração responde: ela é arrastada; outras vezes
há na cabeça a frieza da
- Jenny, tem sido mais forte do que eu a perseguição de todas aque- razão e ao coração desce a
loucura para o perturbar com
las que tão bem conhece. Sabe que são determinadas e não desistem
afectos.‖
facilmente. Mas quero que saiba que nada para mim é mais importan- CITAÇÃO DE JÚLIO DINIS
te do que Cecília e o meu filho. Prometo aqui e agora que, daqui em
diante, só terei olhos para aquela a quem amo verdadeiramente. Dou-lhe a minha palavra de Whi-
testone, que será sempre honrada.
Jenny foi para casa mais descansada porque sabia quanto valia a palavra de seu irmão.
E assim foi: Cecília ficou mais calma, o filho nasceu forte e saudável e tudo voltou ao normal.
«Tanto pode um anjo loiro!» Ana Domingues—6ºB
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21. Continuação de ―O Mandarim‖
Teodoro, no fim de voltar a casa, e deixar em testamento os seus milhões de euros ao Diabo, tentou
pedir perdão a Deus pois tinha cometido um grande pecado. Então resolveu falar com Deus e disse-
lhe:
-Senhor meu Deus, perdoai-me todo o mal que fiz ao Mandarim e à China. Por causa deste meu pecado
a China é o país mais pobre do mundo.
Mas com este pecado aprendi a lição: «Só sabe bem o pão que dia-a-dia ganham as nossas mãos».
E Deus respondeu:
- Teodoro, eu perdoo-te se fizeres uma boa acção em dois dias!
Assim, Teodoro pensou em voltar a ajudar a família do Mandarim.
Pensou, pensou, até que se lembrou de mandar uns amigos à
procura dela e quando a encontraram estavam na miséria.
Algum tempo depois, trouxeram-na para Lisboa para vir buscar o
dinheiro que lhes pertencia pois ele não era para o Diabo, como
estava destinado, mas sim para a família do Mandarim.
Certo dia, o Diabo morreu. Foi o castigo que Deus lhe deu por todo
mal que fez ao Mandarim!
A família voltou para a China com o dinheiro que lhes fazia muita
falta.
Um dia, o Diabo ressuscitou, e queria o dinheiro de volta.
Começou a ameaçar a família e a China dizendo:
- Ou me dão todo o dinheiro, ou destruo o mundo inteiro!
Teodoro não parava de pensar no que o Diabo poderia fazer…
Depois de tanto pensar, lembrou-se que a água é o pior inimigo do
fogo e assim espalharam pela cidade toda que já tinham uma ideia para destruir o Diabo. Combinaram,
então, que cada pessoa traria vários baldes com água para o matar.
No dia combinado, Teodoro disse ao Diabo para ele ir a sua casa que lhe dava o dinheiro. E o Diabo
assim fez.
Quando ia para sair, atiraram-lhe com tantos baldes de água, que ele caiu morto no chão.
Teodoro, por ter remediado o mal que tinha feito, foi perdoado por Deus.
Com tantas peripécias, a China tornou-se no maior país turístico do mundo...
E com este ponto acrescentado, o Teodoro foi perdoado.
Daniela Domingues , 6º C
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22. Continuação de ―Mensagem‖ (1)
Gosto muito de ler, explorar novas coisas, aprofundar os meus conhecimentos. Com as palavras
podemos viajar no tempo, recordar momentos felizes ou infelizes ou até sonhar… Sempre que
fazemos uma história, começamos por ver uma folha vazia e mais tarde vemos a raiz, o caule, as
folhas e os frutos. A escrita também é assim, tem um começo, uma continuidade e um fim.
Tenho muito orgulho em ser portuguesa. Sabem porquê?
Gosto de sentir o sangue conquistador que me corre nas veias, toda a nossa história e os sacrifí-
cios que fizemos para hoje viver num país chamado Portugal.
É uma sensação extraordinária poder hoje estar a escrever este pequeno texto que a mim me diz
muito e deixa-me com o coração saltitar de alegria.
―Mensagem‖ é o livro que Fernando Pessoa escre-
veu para nos contar um pouco da nossa história e
esse foi o livro que me inspirou a estar hoje a escre-
ver, nesta folha, o que me vai na alma.
E na alma vai-me uma nova mensagem. Já sei quem
foram os nossos reis:
- D. Afonso Henriques
- D. Henrique, marinheiro rei de Portugal
- D. João I
- D. Sebastião
Já sei que tivemos maus momentos na nossa histó-
ria, tristes e bárbaros como a Guerra Colonial. Toda
cheia de imagens de tristeza e de choro… porque
não acabamos com tudo isso e vivemos num mundo
de paz?
Hoje em dia já não há guerras para conquistar novas
terras, nem se troca uma batata por feijão. Nos tempos de hoje tudo evoluiu. Mas o que nos falta
é a sinceridade dos nossos governantes e penso que todos deveriam unir-se para formar um só
grupo mas que ajudasse Portugal a sair desta crise e a tornar-se um país melhor.
Mas eu sei mesmo que hoje, mesmo sabendo que o meu país está doente eu tenho sangue de
Pessoa e também sou capaz de escrever uma mensagem.
Mas eu acredito em Portugal…
E eu acredito que todos juntos podemos acabar com toda esta tristeza…
EU SOU UMA PESSOA CAPAZ DE FAZER DE PORTUGAL UM PAÍS MELHOR…
Mariana Costa-5ºC
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23. Continuação de ―Mensagem‖ (2)
Um rei plantador de barcos e um poeta Era um criador
semeador de palavras… Era um inventor
Encontrei-os na biblioteca da minha escola Pensava além do pensamento.
De um lado um professor bibliotecário, cheio Além dos poemas que fazia era um bom
de sabedoria e do outro uma professora que plantador de barcos e por isso mandou
me ajudou e me deu a Mensagem para ler. plantar o Pinhal de Leiria e sabia que os
E disso tudo eu recebi – O plantador de futuros navegadores para descobrir terras
barcos. Quem era? teriam de utilizar barcos de madeira…
Era D. Dinis, de seu cognome ― O Rei Poeta‖- D. Dinis, plantador de barcos
D. Dinis, um grande poeta português. - Fazia Um grande poeta
poemas lindos, maravilhosos. Um grande navegador
―Plantador de barcos‖ era um bocadinho D. Dinis teve muita imaginação?
esquisito. Mas como é que se podem plantar Não! Era um português
barcos? Eu não sei!!! Era um criador
Mas se D. Dinis plantou barcos eu encontrei Era um inventor
uma lógica para tal facto: como nós Pensava além do pensamento.
sabemos a madeira vem das árvores e a D. Dinis era o rei Lavrador e o rei Poeta. E
madeira servirá para construir barcos… até semeou barcos e sonhos. Sonhos que
Assim já compreendo D. Dinis. eram concretizáveis. Sonhos que se
D. Dinis, plantador de barcos tornaram realidade.
Um grande poeta D. Dinis era um português, realizador de
Um grande navegador sonhos, era um português mensageiro da
D. Dinis teve muita imaginação? história…
Não! Era um português Matilde Azenha - 5ºC
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24. O CAVALEIRO DA DINAMARCA — Escrita Criativa (1)
… Tudo começou no tempo em que os Vikings dominavam a Dinamarca, com um pequeno rapaz
órfão que dera à costa e fora acolhido e criado por Vikings que, ao contrário do que diziam eram
amigáveis, delicados e amáveis…
Era agora um homem, corajoso, forte, robusto. De olhos azuis marinho e cabelos louros, de
cabeça repleta de aventuras vividas, paixões e loucuras inacreditáveis, sempre sonhador e
corajoso, ansiando por mais uma perigosa aventura, repleta de surpresas inesperadas.
Já tinha lutado contra dragões e monstros marinhos, saindo sempre vitorioso e despedaçado
corações das raparigas que por ele suspiravam…Era considerado um deus pela sua coragem,
força, bondade e, é claro, beleza.
Toda esta história é muito interessante mas vamos falar do que realmente nos trouxe aqui, a esta
humilde vila. Na nossa verdadeira história, (digamos antes relato pois o que vos vou falar passa-
se no presente) a personagem principal é um rapaz de
cerca de dez anos, magricela e louro de cabelos
encaracolados, com olhos verdes e grande imaginação.
Que passa os dias lutando com o ar, de espada, (não
que seja uma mas se considerarmos um pau seco como
tal…) e armadura de folhas.
Todos o conhecem pelas suas histórias, em que ele é
um verdadeiro herói do tempo dos Vikings. Sempre distraído e irrequieto, que se dá bem com
todos. Na vila onde mora, as pessoas sorriem quando passa e ouvem as suas histórias entrando
na personagem e fingindo espanto quando este lhes conta a sua última aventura…
Os habitantes da vila riem com o seu ―charme natural‖ como diz e o seu jeito para ―dominar
dragões‖.
Este pequeno rapaz desdentado, distraído e muito engraçado tem grandes sonhos em ser
cavaleiro e herói, defendendo a sua pátria e por isso todos lhe chamam ―O Cavaleiro da
Dinamarca‖…
Esperemos por mais algum tempo para ver como se passará a vida deste jovem, mas enquanto
isso vou-me sentar para ouvir mais uma das suas aventuras.
Catarina Neves - 7ºA
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25. O CAVALEIRO DA DINAMARCA — Escrita Criativa (2)
Era um homem reservado. Não gostava de confusões; era um simples e humilde cavaleiro aventu-
reiro, vindo de muito longe, uma terra desconhecida. Passava a vida a viajar no seu imponente
cavalo, preto como a escuridão. Era alto, magro e destemido e vivia numa pequena casa de madei-
ra, escondida na floresta. Vivia com a sua mulher, com os seus dois filhos e com o seu cavalo.
Ele adorava viajar e o seu grande objectivo era conhecer o mundo! Desde novo que tinha uma
grande adoração por viajar e as suas coisas mais importantes eram a sua família e o seu cavalo.
Não tinha nenhuma relação com ninguém da zona, mas era muito conhecido por todo o mundo
devido ao facto de ser um viajante impulsivo; era como se vivesse num mundo à parte!
Mas aquele viajante tem uma longa história passada na Dinamarca; num dia chuvoso decide pas-
sar um tempo fora, sair da sua terra desconhecida, ir mais longe. E acabou por ir para a Dinamar-
ca (conselho de um velho amigo que adorava a Dinamarca). É assim que o cavaleiro parte para
uma aventura cheia de emoção (onde mais tarde conhece a sua mulher e o seu cavalo).
Até que ao fim de um mês, farto de lá estar, decide partir para um novo destino, sem saber ao cer-
to qual! E foi assim que veio parar à floresta onde hoje vive com a sua família e com o seu cavalo.
Mas um dia decidiu, mais uma vez, regressar à Dinamarca, onde se passará uma longa aventura e
uma grande revolução na sua vida!.. Agora imaginem qual…
Patrícia Neves—7ºA
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26. O CAVALEIRO DA DINAMARCA — Escrita Criativa (3)
Era uma vez um homem muito solitário. Vivia isolado de tudo, desde a escola, até agora que é
homem.
Quando o Pai, seu único ombro amigo, faleceu, este caiu num desgosto profundo. Com o passar
do tempo, quando contava os dias para deixar a vida desgostosa que levava, conheceu Elisa. Eli-
sa era jovem, bonita e inteligente. Tinha um sorriso resplandecente e um rosto brilhante. A paixão
agarrou o homem com as suas garras e ele, passou a ter mais vontade de viver, de ser feliz…
A sua paixão deu frutos: frutos com a sensibilidade da mãe, e a felicidade do Pai. Mas, nem tudo
são rosas. A vida voltara a fazer-lhe uma das suas partidas. Numa tarde de Inverno, enquanto brin-
cavam no jardim, aviões de guerra sobrevoaram os céus, e assassinaram todos os habitantes
daquela pequena e pacata aldeia, como um dedo a esmagar formigas.
E, como era de esperar o homem conseguiu sobreviver, mas, não da mesma forma… agora era
uma sombra, um fantasma, uma pessoa que não se via. Como estas tantas desgraças podiam
acontecer? Sabe-se lá. A vida é uma história imprevisível e cruel. E a guerra também. Este
homem, tentava esconder-se das pessoas, para não se voltar a apaixonar. Porém, ele, por mais
estranho que fosse, não podia evitar a vida, e para ir ter com Elisa, a sua amada, teria de ser feliz,
e sozinho ninguém atinge a felicidade. E quem era Elisa? Ele não sabia; mas nós sim. Era o sím-
bolo dinamarquês: a sereia.
Agora, diz-se por aí que uma alma
solitária vive na Dinamarca, numa
das ilhas Dinamarquesas, sozi-
nho...vivendo na ignorância…
Rita Oliveira - 7ºA
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27. O CAVALEIRO DA DINAMARCA — Escrita Criativa (4)
Intitula-se de Cavaleiro Negro, poucos lhe viram a face, escondida, na pesada armadura de
ferro forjado…
Vi-o eu, uma vez, enquanto passeava no bosque sombrio de Inverno. Um rosto perfeito alberga,
mas uma expressão de angústia carrega,
fazendo-o parecer velho. A idade não sei, mas
os cabelos cor de caramelo, a sua pele bran-
ca como mármore, a pele imaculada, logo
sublimam todas as dúvidas… A certeza
tenho, que mais de 30 anos não terá, e pelos
seu traços provavelmente será da Dinamarca.
Parece, pela sua beleza, imortal… do longín-
quo tempo dos reis, mas isso impossível
será, mas…afinal disso, quem saberá?
Tal e misterioso homem ás vezes, para todos misterioso, aparece, montado no seu cavalo preto,
como noite. Quase invisível, envolvido numa bruma cerrada. Vem para lutar…, lutar com aqueles
que o bem prejudicam, e salva os aflitos.
Parece nem sentimentos ter, paixão, amor, nem os ver… Amigos não os há…sempre solitário,
como saltimbanco desamparado.
Aventureiro, corajoso homem, luta…contra todos, e tudo para o mal combater e para o bem prote-
ger. Aparece, apenas e só quando lutas rebentam, quando choros e gritos aflitos explodem. Luta,
como se parecesse que combate, o mal, que um dia…o assombrou, aquele mal que lhe trespas-
sou o coração, que o carregou de angústia, de raiva, e de ódio. Por isso é que luta, por isso vive,
com o objectivo de vingar a morte, da sua aldeia, aquela pequena aldeia nos confins da Dinamar-
ca. Vinga a morte dos seus pais, que um dia enquanto ele no berço inocente choraram o ataque
do mal sofrido, lhe disseram para lutar e não desistir, é por isso que vive… Por inocente ser
sobreviveu, mas nunca esqueceu os choros, os gritos que lhe penetraram os ouvidos…
No futuro não tem medo, sei que enquanto viver, lutará para vingar a honra da sua terra. O futuro
não sei, depende de cada imaginação…
Raquel 7º A
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28. HÁ DIAS…
Há dias, dias como o de hoje, dias como os de ontem. Dias como os de sempre…
Dias!
Dias em que a pausa é um alento, um calmante para a alma, um enriquecedor de espírito.
Há dias e noites de trabalho árduo, dias e noites em que a caneta quase suplica por descanso e o
escritor, esse homem despreocupado de si próprio, afinal, esse pobre homem de letras também
precisa do descanso pelo qual a sua caneta já faminta de tinta tanto implora.
Uma pausa, um pousar do calhamaço quase bíblico, um café para suportar mais uma noite, até
que o troveje daquele cartapácio medonho, cheio de letras e palavras que a maioria do povinho
não percebe o chama.
Novamente, este servo da cultura volta ao trabalho, trocando de caneta.
Catarina Almeida—9ºA
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29. FAÇA LÁ UM POEMA… (poemas concorrentes)
A FEIRA DA TOCHA
Na feira há de tudo:
Há casacos, calças e sapatos
Milho, trigo e centeio
Pintos, galinhas e patos.
Na feira há gente aos montes,
A comprar frutas e legumes,
Até parecem as formigas
Com os seus usos e costumes.
Há barracas de comes e bebes, Mar de mágoas,
Tendas de alfinetes, agulhas, linhas, Um mundo esquecido,
Alicates, enxadas e tesouras Um rosto perdido…
E gente que bebe suas pinguinhas.
Não faz sentido,
À tardinha tudo está calmo, Tanta escuridão
Os papéis começam a voar, Tanta ilusão
Os feirantes vão embora Tanto ódio no coração.
E os trabalhadores vão limpar.
A vida aqui,
Telmo Lopes (EB1 de Sanguinheira) É a lei do mais forte,
É um porto não-seguro,
Um vida que é morte.
Gente com olhos no chão,
Gente a pedir compaixão,
Tristeza e ignorância,
Reina no pensamento.
Vontade de voar,
Vontade de sonhar,
Vontade de gritar,
Medo de falar.
Rita Oliveira- 7ª
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30. POETAS RESIDENTES… (o melhor que se faz por cá!)
Uma dor pode ser pequenina
Ou grande
Muda sempre a vida
De qualquer um.
É como a tristeza
Uma dor, por muito pequena que seja, dói sem-
Ninguém a pára.
pre.
Mas a tristeza
Pode não doer muito, mas está sempre lá
Ninguém a vê
Para nos fazer sofrer.
A tristeza sente-se
Não se sabe de onde vem
É uma coisa forte
Nem a sua causa
A dor e a tristeza
Só se sabe que dói aqui dentro
São fatais.
No coração.
Vive no nosso coração.
Temos que a esconder,
A tristeza sente-se
Porque é uma pequena dor
Quando deixámos alguém que adorámos
E partilhá-la
Ou amámos de verdade.
Só connosco.
A dor que as pessoas têm, é forte
Mas vamos senti-la sempre.
E não nos conseguimos esquecer dela.
Se escondermos sempre a dor,
Deixa-nos a pensar
Se estivermos sempre tristes
Se a devemos esquecer
Uma pequena dor
Ou ficar com ela no coração.
Vai transformar-se numa grande dor
MT
Que ficará sempre aqui
No fundo do peito.
As dores ligeiras exprimem-se; Por isso temos que a tentar esquecer
as grandes dores são mudas. Fazendo coisas de que gostámos
Séneca Para que uma pequena dor M.M.
Página 30 ONDA DE IDEIAS
31. ―Estava sozinha no meu quarto, trancada em quatro paredes e pus-me a pensar em certos actos
que deixam o meu coração a gritar com uma enorme dor. Uma dor que não me abandona nem por
um segundo. Sinto-me tão só neste mundo cruel e injusto. O que me magoa mais são as mentiras
que dizem; mas sei que o nosso mundo não nasceu para ser um mar de rosas mas sim para nos
ensinar a lei da vida.
Simplesmente gostava de ter amizades sérias, sem mentiras; pois a verdadeira amizade é aquela
que ri e chora connosco; que nos apoia nos momentos tristes ou naqueles em que nos apetece ir
para além do céu e tocar num anjinho … um anjinho que olha por mim…‖
M.C.
O mar é maravilhoso Dá-nos alegria;
Espantoso, alegre Dá-nos a paz
Eu conheço o mar E eu só de olhar para o Mar
Ele é meu amigo Vejo um paraíso Infinito
É bonito, é brilhante e salgado.
Gostaria que o Homem respeitasse o mar
Adoro ver os meus peixinhos a nadar aos Gostaria que o Homem melhorasse esse
meus pés aspecto
Adoro ver o pôr-do-sol a brilhar no mar Gostaria que o Homem protegesse o mar
Adoro ver os barcos e traineiras a navegar Gostaria que o Homem percebesse que está
Adoro molhar os pés na água do mar a errar
Adoro o mar como ele é !!! Gostaria que o Homem visse a maldade que
faz
Se todos os Homens não poluíssem o mar Não respeitando nem dando valor ao ser
Era maravilhoso mais grandioso
Mas o Homem não pára de poluir Que a Terra tem
A nossa maravilha, a nossa riqueza O MAR É NOSSO E TEMOS QUE O
A nossa beldade! PROTEGER!
Matilde Marques—5º C
É muito bom ver o mar
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32. …A VIDA …
…é como uma música… calma e agitada… cheia de notas afinadas…
…é como uma folha... umas vezes cor de fogo…outras cor da espe-
rança (verde)…
…é como o sol… quente por dentro e por fora…contornado
por uma luz reluzente que se propaga pelo enorme céu…
…é como um rio…repleto de correntes agitadas ou
suaves…cheio de pedras escorregadias e cobertas
de musgo… mas sempre seguindo o seu percurso…
…é como o céu…imenso e inspirador…
… é como as cores…diversificadas e misturadas…
…é como os ramos…cheios de ramificações…
…é como a água… suave e deslizante…
…é como as árvores…de variadas espécies e feitios…
Página 32 ONDA DE IDEIAS
33. …é como os reflexos… nunca fogem à sua ―silhueta‖…
…é como os campos…alinhados ou espalhados, mas cada um com a
sua colheita…
…é como o horizonte…infinito e extraordinário…
…é como uma gota de orvalho… pequena e transparente, mas corre
as folhas todas, deixando a sua marca…
…é como o pôr-do-sol…partilha e espalha a sua beleza…
… é como a beleza…surpreendente…
…é como a neve…branca e pura …fria e delicada…
… é como o gelo…tanto derrete como solidifica…
…a vida é como uma paisagem…única, cheia de pormenores
que fazem a diferença; cheia de sensações que a Natureza lhe
proporciona…
Patrícia Neves—7º A
EDIÇÃO 5—PÁSCOA 2011 Página 33
34. POETAS RESIDENTES...
POEMA INACABADO
Se um dia ao acordar
Me viesses perguntar
Se contigo, para sempre
Queria ficar
Eu responderia sem pensar.
Basear-me-ia nos momentos
Que contigo vivi
No que acontecia
Quando te ajudava
Vejo a Terra a rodar Te mimava
O mar a nadar Sentia o mundo, como meu.
O ar a voar
E a poluição a ameaçar. Sentia e sinto
Uma parte de mim
Vejo a minha alma gémea Que sempre me diz
No luar a flutuar Que sentirei aquele amor
Vejo a minha cara Aquele calor quando te vejo
Lá no céu a brilhar A sorrir
Vejo Deus aos meus ouvidos E quando os teus olhos riem
A segredar ao céu
A luz a iluminar
E eu começo a brilhar.
Gabriela Marques – 5º C
Página 34 ONDA DE IDEIAS
35. A escrita é a minha alma
Vejo as estrelas a cair
O meu pensamento
E para o céu irão voltar
É a minha felicidade
Neste dia especial
Que o sol vai rebentar de alegria
É algo que nasceu lá no fundo
Algo que me enfeitiça
Nesta noite abençoada
Algo mágico que acorda comigo
A Lua a adormecer
E se deita nas noites frias.
Com o Sol a pôr-se
Ela aqui ficará esquecida.
Nas noites em que sonho
Com algo que para mim é mágico
O meu coração bate
Algo que me deixa a levitar…
Que até rebenta
Como será possível simples palavras
E do Sol e da Lua recebo
Valerem tanto para mim.
A Poesia
Que de noite me habita
Há coisas inexplicáveis
Coisas que têm uma pergunta
Os amigos que tenho
Mas por mais que tentemos procurar a
Tornam-se inesquecíveis
explicação
Recordo a Escola e os Professores
Ela não aparece.
Que o Céu me deixam alcançar.
Mariana Costa—5º C
Gabriela Marques – 5º C
Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e acaba num ponto final. No meio você
coloca as ideias.
(Pablo Neruda)
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36. POETAS RESIDENTES...
Partir, Mas sim, lutar…
Quero partir, Não se pode esconder;
Partir um prato de mágoas, Mas sim, enfrentar…
E fugir, Quero a facilidade,
Sem partir corações. Mas esquecemo-nos que vida,
Quero sair, só é vida,
Quero fugir, com dificuldade…
Quero saltar, Queremos o amor,
Quero correr, E esquecemo-nos que vida,
Correr sem o vento acordar, deixar a chuva escorre- Só é vida,
gar no meu rosto,
Com sofrimento…
E parar.
Sentir um ardor no coração que fere,
Parar a mente,
É tão natura quanto
Parar o corpo,
O sussurrar do vento,
Parar o ladrar do cão e o miar do gato,
Ou a felicidade…
Quero impedir.
Impedir o pensamento,
Ferver as ideias na cabeça,
Impedir o coração de palpitar,
É tão natural quanto
Impedir o pássaro de chilrear.
O chilrear do pássaro,
Quero exigir.
Ou a alegria…
Às vezes,
Exigir o vento,
O desistir fala mais alto,
Exigir a chuva,
O deixar a vida passar,
Exigir a vida;
Sem a viver…
Exigir a morte!
É uma voz tão forte,
Exigir a alegria!
Que as lágrimas,
Exigir a Evolução!
Nos deixam afundados,
Exigir-me a mim.
De tristeza…
Deixamos de ouvir,
O som da Natureza,
Vida não é vida sem dor,
É triste…
Vida não é vida sem choro,
É real…
Vida não é vida sem exigência,
É natural…
Vida não é vida sem morte…
É um desafio. Um desafio que TEMOS de cumprir.
Não se pode fugir; Rita O. –7º A
Página 36 ONDA DE IDEIAS
37. Vou ficar aqui e deixar-me arder
Ouvir-me chorar, como se gostasse da forma
como dói
Amar
Não consigo dizer o que realmente é
Só consigo dizer o que sinto
Não sei bem, o que é a palavra amor?
É como se tivesse uma faca de metal na garganta
Mas se amar, é gostar,
Que não me deixasse falar ou respirar. Então eu sempre gostei,
Das minhas irmãs, do meu pai e da minha
Mas vou continuar a lutar
mãe.
Até o errado deixar de parecer certo
Mas, amar não é só gostar,
Como a primeira página de uma história É também ouvir e compreender.
Pois se queremos ter amigos,
O futuro pode ser o que pensámos
Temos que saber viver.
Quando penso em desistir E para saber viver,
É como tinta tóxica É preciso ter sentimentos.
Por isso a vida nos ensina,
Que me faz sofrer e sufocar
Com os erros que cometemos.
Abrir os olhos e seguir o meu caminho Há que respeitar todos os seres vivos,
Pois eles fazem parte do nosso mundo.
É o melhor a fazer
Para podermos ser felizes,
Matilde Azenha—5º C
Temos que ter um sentimento profundo.
Esse sentimento, tem que ter muito valor,
Por isso nada melhor,
Que a palavra amor.
―O amor tudo sofre, tudo crê, tudo
espera, tudo suporta.‖
1 Coríntios 13:7
Palmira Timóteo –4º ano –Tocha6
(feito no âmbito do concurso Faça Lá um Poema)
EDIÇÃO 5—PÁSCOA 2011 Página 37
38. AS FLORESTAS
… SÃO EXTENSAS, VERDES, FRESCAS, ESCURAS E ATÉ ESTRELADAS…
… SÃO MISTERIOSAS, REPLETAS DE FOLHAS, DE CORES, DE RAIOS DE SOL CURIOSOS E
ANSIOSOS PARA RESPLANDECEREM POR ENTRE AS ÁRVORES…
… SÃO O DOCE CHILREAR, O AMANHECER REPLETO DE ORVALHO, O ANOITECER REPLETO
DE SILÊNCIO, O DESABROCHAR REPLETO DE COR E BELEZA……
… SÃO AS RUGAS E AS HERAS QUE COBREM OS TRONCOS, O SOM DAS CORUJAS, O CORRER
DA ÁGUA SUAVE E DESLIZANTE, TRANSPARENTE E MELÓDICO, QUE MOLHA AS PEDRAS
HÚMIDAS E ESCORREGADIAS…
… SÃO AS ÁRVORES ALTAS COM CENTENAS DE ANOS, A HUMIDADE QUE TODAS AS MANHÃS
SE TRANSFORMA EM PEQUENAS GOTINHAS DE ORVALHO QUE PENETRAM NAS NERVURAS
DAS FOLHAS…
… SÃO AS IMENSAS FLORESTAS VERDES…
Já alguma vez pensaram se as florestas
são apenas isto? lugares lindos e ver-
des; não é que seja pouco, mas…eu já.
Um dia pus-me a pensar: as florestas
são realmente lugares encantadores,
mas acho que por detrás disto há algo
mais…não sei bem explicar. É como a
vida; tecnicamente é uma ―coisa abs-
tracta‖ que muitas vezes nem nós sabe-
mos explicar.
Eu acho que a vida é como uma floresta.
No fundo, uma floresta um pouco diferente. Passo a explicar melhor. As florestas começam numa
sementinha, que depois de desenvolve no meio da terra; a vida também começa numa
―sementinha‖ que se desenvolve dentro de um feto. E, a partir daí, surgem mais e mais vidas, tal
como as florestas. É um percurso realmente encantador Agora já posso dizer o que é a vida; é
uma floresta, uma floresta cheia de mistérios, surpresas, de beleza, de cor.
Já estão a imaginar…
Patrícia Neves—7º A
Página 38 ONDA DE
39. Numa pura folha, num mínimo pedaço de madeira, vive uma história.
Uma história, perguntas tu? Sim, sem sombra de dúvida. Podem ser histórias sobre… um gnomo
feiticeiro de sapatos azuis! Um coelho com olhos doces como… o mel! Ou até de um rapaz que
vive sozinho num monte, cuja casa está numa clareira!
A floresta pode ser tudo o tu quiseres. Pode ser um lençol verde que te aconchega na tua cama
fofa; Pode ser (nas cabeças mais arro-
jadas e brincalhonas) uma sandes de
legumes; Mas pode ser um local obs-
curo e assustador.
Assusta-te, a floresta? Vá, sê sincero.
Com certeza que se te deparasses
numa floresta, de noite, ficarias no
mínimo a tremer de medo. Porque não
te sentes bem, com medo do escuro,
ou com medo de animais, então por-
que é nessa altura em que, o teu cére-
bro volta novamente aos tempos em
que eras um menino indefeso cheio
de medo de tudo e de todos. Costuma
-mos achar que somos os maiores em relação a uma árvore, que não fala, não ouve e não tem
paladar; do que um passarinho, que é pequenino e indefeso; mas são eles que lá passam a noite.
A noite e todas as noites da longa caminhada a que nós chamamos VIDA. Sentes-te insignificante,
talvez?
Uma floresta não é só um ser, uma ―coisa‖ verde; ela é a Senhora com ―S‖ maiúsculo. Já imagi-
nas-te os milhares de seres que existem numa floresta!? São imensos seres, de espécies distin-
tas! Pinheiros, fetos, malmequeres, só um simples ervinha é um ser, tal como um pássaro, um
lobo, um veado, entre muitos exemplos!
Já não achas que tens de a preservar!?
Então, não gastes o teu latim, e ajuda-a a viver, que tem tantos ou mais direitos do que tu!
Rita Oliveira—7º A
EDIÇÃO 5—PÁSCOA 2011 Página 39
40. Agrupamento de Escolas Gândara Mar
Escola EB2,3/Sec. João Garcia Bacelar
“Onda de Ideias”
Ficha Técnica
Edição e Layout — Professora Regina Teixeira
Aconteceu na Escola — Professor João Paulo e Professora Regina Teixeira
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ANO INTERNACIONAL DA FLORESTA –2011
O ano de 2010 foi protecção da biodi- período como o ―Ano
marcado por ser o versidade e ao mes- Internacional das Flo-
ano internacional da mo tempo poder restas‖, com o objec-
Biodiversidade. Na expressar a impor- tivo de conscienciali-
ocasião, tal campa- tância da biodiversi- zar as pessoas sobre
nha criada pela dade para o bem- a actual matança de
Organização das estar das popula- nossas florestas e
Nações Unidas, teve ções. como isso pode inter-
como fundamento Em 2011, a ONU deu ferir negativamente
principal estimular o sequência a iniciati- em nossas vidas...
mundo a agir pela va, intitulando esse