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Grandes Vultos do Espiritismo
Emmanuel
Swedenborg
A INVASÃO ORGANIZADA
“Uma invasão pode ser precedida
pelos exploradores de vanguarda”.
Para ele, existiu o que podemos
chamar de pré-história do
Espiritismo, com os fatos da
Antigüidade e da Idade Média, e
uma época de preparação do
advento do Espiritismo, já nos
tempos modernos.” (História do
Espiritismo, pág. 37)
“Uma data deve ser fixada para início da narrativa e, talvez, nenhuma melhor que a da história
do grande vidente sueco Emmanuel Swedenborg, que possui bons títulos para ser considerado o
pai do nosso novo conhecimento dos fenómenos supra normais.”
“possuía poderes geralmente chamados vidência a distância”, no qual a alma parece deixar o
corpo e vai buscar informação a distância, voltando com notícias do que aí se passa.
(…)“Swedenborg foi o primeiro e, sob vários aspectos e de modo geral, o maior médium; estava
sujeito a erros tanto quanto aos privilégios decorrentes da mediunidade” (idem, pág.40)
Biografia
• Emanuel Swedenborg nasceu em Estocolmo
em 29 de janeiro de 1688 e faleceu em
Londres, em 22 de março de 1772.
• Filho de Sarah Behm Swedberg e Jesper
Swedberg , um pastor Luterano e capelão real
que foi, em 1703, Bispo de Skara.
• Dominou àreas muito diversificadas do
conhecimento e teve destacada atividade
como cientista, filósofo, místico e criador de
uma nova religião, o swedenborgianismo.
• Formou-se em Engenharia de Minas e serviu
ao seu país durante muitos anos como
Assessor Real para assuntos dea mineração.
• A sua família foi elevada à nobreza pela
Rainha Ulrica e o sobrenome familiar foi
então mudado para Swedenborg, passando a
ter lugar no Parlamento sueco.
HOMEM DOS SETE OFÍCIOS
• Tocava orgão, criou e construiu
instrumentos musicais, sabia
fazer encadernação de livros,
técnicas de relojoaria, gravação
de metal, marmoraria,
polimento de lentes,
jarndinagem etc.Wikipedia
Brasão da Família Swedenborg
PERCURSO ACADÉMICO
• Catedrático de Matemática na
Universidade de Uppsala.
• Possuia conhecimentos de
química, óptica, magnetismo,
hidráulica, acústica,
metalurgia,anatomia, fisiologia,
astronomia, dinâmica,
mineração geral e outras.
• Falava sueco, holandês, inglês,
francês, alemão. Hebraico,
grego, latim e italiano.
PIONEIRO E HEROI NACIONAL
Rua Swedenborg (Swedenborgsgatan) no centro de Estocolmo
Swedenborg, o filósofo em busca da alma
• É meu intento examinar, física e
filosoficamente, a anatomia total do
corpo; o objetivo do trabalho é o
conhecimento da alma, pois esse
conhecimento será a coroação de
todos os meus estudos. Portanto, para
prosseguir nas minhas investigações e
resolver os problemas pertinentes,
decidi utilizar o método analítico;(…)
(Introdução à obra Regnum Animale )
• Esta foi a única razão que me levou a
investigar, exaustiva e
profundamente, a anatomia de todas
as partes do corpo. (Æconomia Regni
Animalis, Parte II, nº 213/214).
Concluiu que o sangue vermelho é
a substância comum ou a alma
corporal .
O VALOR DA INTUIÇÃO
• Nem a ciência nem a razão, em conjunto
ou isoladamente, vão nos conduzir às
verdadeiras idéias filosóficas.
• “E como as coisas mundanas fluem da
esfera inferior, através dos portões dos
sentidos, e as coisas celestiais fluem da
esfera mais alta, através do portal da
alma,a nossa mente racional é o
verdadeiro centro do universo. Somos
matéria orgânica, através da qual as
coisas inferiores ascendem e as coisas
mais altas descem; e as mentes humanas
são as salas de recepção de todas elas”.
INVENTOR
• Fez esboços, em 1714, de uma
"máquina de voar”
• Inventou ou concebeu vários
artefactos: bomba hidraulica, um
dique para construção naval,
um guindaste, um
compressor a mercúrio, uma carreta
mecânica com guindate, um máquina
de parafusar, uma metralhadora, uma
máquina elevadora para extração de
minério, e um "navio capaz de
submergir com a sua tripulação e
assim escapar da esquadra inimiga ".
Projectos de máquina elevadora para extração de minério
CIENTISTA
• Primeiro a propor a hipótese
nebular da criação do universo;
• Desenvolveu teorias sobre a
natureza da energia; descobriu que
o cérebro funciona em sincronia
com os pulmões; deduziu o uso do
fluido cérebro-espinhal; foi
pioneiro no estudo
do magnetismo; apresentou a
teoria de galáxias serem
constituídas por estrelas com
sistemas planetários. WIKIPEDIA
ACTIVIDADE MEDIÚNICA
• “(…) pela Divina Misericórdia do Senhor,
foi-me concedido estar, agora desde
alguns anos, continuamente e sem
interrupção, em associação com espíritos
e anjos, ouvi-los falar e falar igualmente
com eles. Daí foi dado ouvir e ver coisas
surpreendentes que há na outra vida, que
nunca vieram ao conhecimento ou à idéia
de homem algum. Lá, fui instruído sobre
espíritos de diversos gêneros; sobre o
estado das almas depois da morte, sobre
o inferno, ou o estado lamentável dos
infiéis; sobre o céu, ou o estado felicíssimo
dos fiéis; e, principalmente, sobre a
doutrina da Fé que é reconhecida no céu
universal. (Arcanos Celestes, 4,5).
LENTA INTRODUÇÃO NO MUNDO DOS ESPÍRITOS
• Preparado desde a sua infância.
• A sua visão espiritual começou a
ser aberta em 1743.
• Somente em abril de 1745,
estabeleceu comunicação com
os espíritos falando com eles
como de homem para homem.
O DIÁRIO ESPIRITUAL
• Contém o registo de todas essas
experiências juntamente com
muitas explicações doutrinárias
das mesmas ou por elas
suscitadas, abranjendo o
período de 24 de março a 27 de
outubro de 1744.
• È um relato sóbrio de coisas
vistas e ouvidas que, não causa
perplexidade ao espectador e
ouvinte. É como o diário de uma
viagem a um país desconhecido.
Swedenborg imergia em um sono sobrenatural, por períodos de dez a treze
horas.
A maioria das experiências ocorreu durante a noite.
“Todo o tempo, frequentava a sociedade como sempre o fiz e ninguém notava
nada de diferente em mim”.
Swedenborg apresenta-se nesse diário como “o mais vil e imprestável dos
mortais”.
Sentia que os desejos pecaminosos ainda persistiam dentro dele, como
persistem em todos nós, prontos para sucumbir às tentações e que pensamentos
desviados levam à luxúria, orgulho e autoconfiança.
INSTRUMENTO DE DEUS
• “Aprendi que a única coisa a fazer
neste estado — e não conheço
outro — é agradecer
humildemente a Deus por Sua
graça e rogar por ela; e reconhecer
nossa própria inutilidade e a
infinita graça de Deus.”
• “O meu objectivo é o cumprimento
da vontade de Deus. Pertenço a Ele,
não a mim. Portanto, eu me doei
ao Senhor para que Ele disponha
de mim como melhor entender.”
Catedral de Upsala
A ENTRADA NO MUNDO DOS ESPÍRITOS
“Fui para casa e durante a noite o mesmo homem revelou-Se a mim novamente;
desta vez não tive medo. Ele então me disse que era o Senhor Deus, o Criador do
mundo, o Redentor; e que tinha me escolhido para explicar aos homens o sentido
espiritual da Escritura, e que Ele próprio iria explicar-me o que eu deveria escrever
sobre esse assunto. Naquela mesma noite me foram revelados, para que eu ficasse
plenamente convencido de sua realidade, o mundo dos espíritos, o céu e o inferno,
e reconheci em cada um desses lugares todas as situações da vida. A partir daquele
dia eu abandonei todos os estudos de ciências mundanas e me dediquei às coisas
do espírito, sobre as quais o Senhor me ordenou escrever. Daí por diante o Senhor
abriu, diariamente, os olhos do meu espírito, de modo a que eu pudesse ver, em
pleno dia, o outro mundo e, num estado de perfeita vigília, conversar com anjos e
espíritos. (…) e aí encontrei muitas pessoas de meu conhecimento e de todas as
condições.”
“E essa graça de viver essas experiências não foi concedida somente para meu
benefício, mas para a sublime causa de garantir o eterno bem-estar de todos os
cristãos”.
FASCINAÇÃO
• Na Revista Espírita de novembro
de 1859 refere-se que o espírito
em causa , e que se auto-
denominou "Deus" ou "Senhor",
era na verdade um espírito inferior
que se fez passar pelo próprio
Mestre, segundo Swedenborg não
por maldade, mas por pura
ignorância.
• Acreditava em tudo o que os
espíritos lhe diziam, sem passar
pelo crivo da razão e do bom
senso.
ENSINAMENTOS TEOLÓGICOS
• Essencialidade da reforma do
caráter.
• A esperança de recompensa ou
medo do castigo, embora nos
possam levar a pensar em coisas
mais elevadas, não podem produzir
a verdadeira transformação
espiritual; tampouco pode a
salvação advir de milagres, visões e
comunicação com os mortos, pois
isso nos levaria a acreditar em
coisas que vão contra a nossa
própria vontade e razão.
“A vida que conduz ao céu não é a vida afastada do mundo, mas no
mundo; e uma vida de piedade sem a vida de caridade (isto é, boa-vontade
para com os outros), que só pode ser exercida no mundo, não leva ao céu;
mas o que leva ao céu é uma vida de caridade (…)
“Aquele que crê que vir ao céu é apenas ser elevado entre os anjos, seja
qual for a qualidade de sua vida interior e que, assim, o céu seja dado a cada
um por uma incondicional misericórdia; quando a verdade é que, se o céu
não estiver dentro de nós, nada do céu que está em volta pode fluir e ser
recebido “(O Céu e o Inferno, nº 54).
O JUÍZO FINAL E A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
• A vida futura é contínua com esta
existindo um curto intervalo de
semi-inconsciência entre a morte
do corpo e o começo da existência
espiritual.
• O Cristo, efetivamente, vem mas
não como o homem espera que
venha. O Segundo Advento de
Cristo é algo interior e espiritual —
uma vinda “não observada”, como
Ele mesmo predisse. É a revelação
do significado interior do Primeiro
Advento e de todas as Revelações
Divinas.
O ESTADO INTERMEDIÁRIO
• È o cenário do julgamento, onde o
verdadeiro caráter do homem é revelado
e em que o homem é sua testemunha e
seu juiz:
• O bem que tiver feito por amor ao bem é-
lhe justamente imputado, ao passo que o
bem que tiver feito procurando mérito ou
elogio é descartado como escória.
• O mal que tiver cometido e do qual se
tenha arrependido é relembrado para
que seja rejeitado e eliminado, se o
arrependimento foi verdadeiro;
• as faltas cometidas por amor ao mal, são,
prazerosamente, relembradas e
confirmadas como parte de sua natureza.
O CÉU E O INFERNO
• “O Senhor não manda ninguém
para o inferno”;
• O homem não é punido por suas
faltas incidentais, mas por
perseverar no erro. Tampouco é
punido por faltas cometidas com
boas intenções;
• A absolvição ou o arrependimento
no leito de morte têm pouco
proveito.
• Não existe “castigo Divino”;
• Não há penas eternas.
A VERDADEIRA RELIGIÃO
A razão é companheira inseparável da fé e a caridade não é um mero
sentimento, nem está limitada à assistência aos pobres e carentes mas
consiste em:
“fazer o bem ao próximo cada dia e continuamente, não somente ao
próximo no singular, mas também ao próximo no plural; e isso não pode ser
feito senão pelo bem e pela justiça no cargo, no trabalho e na obra que se
exerce e com aqueles com quem se tem qualquer trato, pois se faz isso
cada dia” (Verdadeira Religião Cristã, nº 423).
A intenção de mérito e recompensa retira das nossas ações todo o bem,
por mais benéficas que elas possam ser .
CONVERSAS COM OS ESPÍRITOS
”Ele morreu segunda-feira e falou comigo quinta-feira. Eu tinha sido convidado
para o enterro. Ele viu o coche fúnebre e presenciou quando o féretro baixou à
sepultura. Entretanto, conversando comigo perguntou porque o haviam enterrado, se
estava vivo. Quando o sacerdote disse que ele se ergueria no Dia do Juízo,
questionou esta afirmação uma vez que agora já estava de pé. (Doyle, História do
Espiritismo pag. 40)
Brahe foi decapitado às 10 horas da manhã e falou comigo às 10 da noite.
Esteve comigo, quase que ininterruptamente durante alguns dias.” (idem pág. 41)
ECTOPLASMA
• "Uma espécie de vapor que se
exalava dos poros do meu corpo.
Era um vapor aquoso muito
visível e caía no chão sobre o
tapete" (idem, pág. 37).
O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA EXISTÊNCIA
“E, para que eu soubesse que os homens vivem depois da morte, foi-me
concedido falar e conversar, não por um dia somente ou por uma
semana, mas durante meses e quase um ano com muitos que eu
conhecera na vida de seu corpo, falando e conversando com eles como
no mundo. Eles se admiravam muito de que, durante a vida do corpo,
eles e outros em maior número estivessem em tal incredulidade,
pensando que não viveriam depois da morte, quando a verdade é que,
depois da morte do corpo, passam-se apenas alguns dias antes de se
entrar na outra vida, porque a morte é continuação da vida”.
BIOLOGIA DOS ESPÍRITOS
• (…)Os espíritos não somente têm visão,
porque vivem na luz, e os bons espíritos,
os anjos vivem em tanta luz que a luz do
meio-dia no mundo mal pode lhe ser
comparada; (…)Têm audição tão apurada
que a audição dos que estão no corpo não
pode ser equiparada.(…) Têm olfato (…),
Têm um tacto apuradíssimo, (…)Têm
desejos (…). Pensam com muito mais
clareza e distinção do que pensaram na
vida do corpo(…)falam entre si de modo
tão penetrante, sutil, sagaz e claro, que se
o homem percebesse alguma coisa disso,
ficaria espantado. Em suma, não
perderam absolutamente nada que os
impeça de serem como homens, porém
com mais perfeição (…). (Arcanos
Celestes, nº 322).
A FELICIDADE CELESTE
• A alegria celeste é o prazer de fazer
alguma coisa que seja útil a si
mesmo e aos outros; e o prazer do
uso tira do Amor a sua essência, e
da sabedoria sua existência; (Amor
Conjugal, nº 5).
• Consiste em produzir frutos de
amor, isto é, cada um fazer fiel e
cuidadosamente o trabalho de sua
função, pois isso pertence ao amor
de Deus e ao amor do próximo, isto
é, o liame e o bem da sociedade.
Assim Deus é glorificado (Amor
Conjugal, nº 9).
A VIDA NO MUNDO ESPIRITUAL
• Não há, no mundo espiritual, tempo e espaço, horas e dias, meses e
anos, nele não existe a progressão corporal que ocorre neste mundo.
• No céu há governos, cargos, tribunais grandes e pequenos, artes e
artesanato (Amor Conjugal, nº 207).
• A arquitetura celestial supera, em beleza e dignidade, as obras primas
de qualquer construtor terreno.
• O repouso eterno não é a ociosidade, pois da ociosidade resultam
para a mente, e por conseguinte para o corpo, o langor, o
entorpecimento, o estupor e o amolecimento; e isso tudo é morte e
não vida, e menos ainda a vida eterna em que estão os Anjos do Céu
(O Amor Conjugal, nº 207).
A CIÊNCIA NO CÉU
• Nesse mundo espiritual existem
plantas, árvores e flores em
quantidades jamais vistas na
dimensão terrena.
• Ele caminhou pelos canteiros e não
apenas examinou cada flor, uma por
uma, como também as trouxe para
bem perto dos olhos, e declarou que
no mundo terreno nunca vira tanta
abundância de flores e plantas. E que
cada uma tinha um esplendor quase
incompreensível, pois emanavam da
luz celestial (Arcanos Celestes, nº
4529).
O ESTUDO E A EDUCAÇÃO
• A educação constitui uma parte
importante das atividades
angélicas, pois todos os espíritos
noviços precisam ser instruídos e
iniciados na sua nova vida,
especialmente aqueles que,
como os pagãos, as crianças e os
jovens, não tiveram acesso ao
conhecimento verdadeiro em
sua dimensão terrena.
MISSÃO DOS ESPÍRITOS ELEVADOS JUNTO DOS HOMENS
• “Também os anjos de cada
sociedade são enviados para os
homens, a fim de guardá-los e
desviá-los das afeições e dos
pensamentos maus; para lhes
inspirar, tanto quanto estes as
recebem livremente, com
afeições boas pelas quais eles
dirigem as ações ou as obras dos
homens, removendo, o quanto
possível as intenções más” (O
Céu e o Inferno, nº 391).
AMOR CONJUGAL
• A união subsistirá na outra vida.
• E as pessoas que não chegaram
a casar-se neste mundo,
encontrar-se-ão na outra vida,
desde que verdadeiramente o
desejem.
• Mas se suas naturezas são
incompatíveis, eles se separam e
deixam de se conhecer.
• A afeição traz a presença
instantânea.
VIDA ETERNA
• Os que estão no céu progridem
continuamente para a primavera da
vida; (…)As pessoas do sexo feminino
que morrem velhas e decrépitas, e que
viveram na fé do Senhor, na caridade
para com o próximo e em um amor
conjugal feliz com o seu marido,
avançam cada vez mais, depois de
uma série de anos, para a flor da
mocidade e da adolescência e
atingem uma beleza que excede toda
ideia de beleza perceptível à vista. Em
uma palavra, envelhecer, no céu, é
remoçar (O Céu e o Inferno, nº 414).
OUTROS PLANETAS HABITADOS
• Na sua obra Terras no Universo,
publicada em 1758, descreve os
habitantes de alguns dos
principais planetas, da lua e de
estrelas muito distantes da
Terra.
OS REINOS CELESTES
• Consistem em várias esferas,
representando outros tantos
graus de Luminosidade e de
felicidade; cada um de nós irá
para aquela a que se adapta à
sua condição espiritual.
• Swedenborg verificou que o
cenário e as condições deste
mundo eram reproduzidas
fielmente, do mesmo modo que
a estrutura da sociedade.
A MORTE
• O processo da morte, segundo
Swedenborg é suave, dada a
presença de seres celestiais que
ajudam os recém-chegados na
sua nova existência.
• Esses recém-vindos passam
imediatamente por um período
de absoluto repouso e
reconquistam a consciência em
poucos dias.
ANJOS E DEMÓNIOS
Nas visões de Swedenborg havia
anjos e demónios, mas não eram
de ordem diversa da nossa: eram
seres humanos, que tinham vivido
na Terra e que ou eram almas
retardatárias ( demónios) ou
altamente desenvolvidas (anjos).
AS CRIANÇAS
• Todas as crianças são recebidas
igualmente, sejam ou não
baptizadas e depois crescem no
outro mundo, sendo
acompanhadas por jovens que
lhes servem de mães, até que
cheguem as mães verdadeiras.
A NOVA IGREJA
• Movimento religioso
influenciadas pelos escritos de
Swedenborg.
• Por causa da sua teologia,
Swedenborg sofreu censura e
forte perseguição por parte de
religiosos cristãos do seu país,
onde os seus livros foram
proibidos.
CONCLUSÃO
• “Na verdade, todos os espíritas deveriam
homenagear Swedenborg, cujo busto
devia encontrar-se em cada templo
espírita, por ser o primeiro e o maior dos
modernos médiuns.”Doyle
• Há que levar em conta a época em que
viveu e a sua falta de experiência.
• No entanto, quando comparamos a idéia
generosa e inteligente que os pensadores
contemporâneos fazem sobre a outra
vida com as crendices grosseiras e
repugnantes da teologia popular do
século XVIII, concluímos que houve um
substancial avanço no campo do
conhecimento espiritual.
Busto de Swedenborg em Estocolmo, Suécia
Numa época em que o homem, quando acreditava numa vida futura, acreditava, igualmente, na ressurreição
do corpo material, no caráter arbitrário das recompensas e castigos divinos e no espírito vingativo do Divino; que
as alegrias celestiais consistiam de adorações perpétuas e da récita dos salmos; que os pecadores seriam
torturados perpetuamente em fogo e enxofre; e que entre os perdidos estavam todos aqueles que nunca haviam
ouvido falar de Cristo e milhões de crianças pagãs e proscritos, Swedenborg revelou-nos a natureza espiritual da
ressurreição, a continuidade da vida no provir o atual estado de existência; a universalidade da benignidade Divina,
que alcança até mesmo o mais profundo dos infernos; o caráter automático de recompensas e castigos futuros;
que a vida espiritual é uma vida ativa e útil; que o fogo do inferno não é nada mais nada menos do que o ardor dos
desejos malignos; que a salvação é assegurada tanto aos pagãos quanto aos cristãos praticantes, se eles
corresponderem à luz que possuem; e que todas as crianças que morrem, batizadas ou pagãs, são entregues
imediatamente à custódia dos anjos mais sábios e são ensinadas e educadas para se tornarem anjos.
BIBLIOGRAFIA

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Emmanuel Swedenborg

  • 1. Grandes Vultos do Espiritismo Emmanuel Swedenborg
  • 2. A INVASÃO ORGANIZADA “Uma invasão pode ser precedida pelos exploradores de vanguarda”. Para ele, existiu o que podemos chamar de pré-história do Espiritismo, com os fatos da Antigüidade e da Idade Média, e uma época de preparação do advento do Espiritismo, já nos tempos modernos.” (História do Espiritismo, pág. 37)
  • 3. “Uma data deve ser fixada para início da narrativa e, talvez, nenhuma melhor que a da história do grande vidente sueco Emmanuel Swedenborg, que possui bons títulos para ser considerado o pai do nosso novo conhecimento dos fenómenos supra normais.” “possuía poderes geralmente chamados vidência a distância”, no qual a alma parece deixar o corpo e vai buscar informação a distância, voltando com notícias do que aí se passa. (…)“Swedenborg foi o primeiro e, sob vários aspectos e de modo geral, o maior médium; estava sujeito a erros tanto quanto aos privilégios decorrentes da mediunidade” (idem, pág.40)
  • 4. Biografia • Emanuel Swedenborg nasceu em Estocolmo em 29 de janeiro de 1688 e faleceu em Londres, em 22 de março de 1772. • Filho de Sarah Behm Swedberg e Jesper Swedberg , um pastor Luterano e capelão real que foi, em 1703, Bispo de Skara. • Dominou àreas muito diversificadas do conhecimento e teve destacada atividade como cientista, filósofo, místico e criador de uma nova religião, o swedenborgianismo. • Formou-se em Engenharia de Minas e serviu ao seu país durante muitos anos como Assessor Real para assuntos dea mineração. • A sua família foi elevada à nobreza pela Rainha Ulrica e o sobrenome familiar foi então mudado para Swedenborg, passando a ter lugar no Parlamento sueco.
  • 5. HOMEM DOS SETE OFÍCIOS • Tocava orgão, criou e construiu instrumentos musicais, sabia fazer encadernação de livros, técnicas de relojoaria, gravação de metal, marmoraria, polimento de lentes, jarndinagem etc.Wikipedia Brasão da Família Swedenborg
  • 6. PERCURSO ACADÉMICO • Catedrático de Matemática na Universidade de Uppsala. • Possuia conhecimentos de química, óptica, magnetismo, hidráulica, acústica, metalurgia,anatomia, fisiologia, astronomia, dinâmica, mineração geral e outras. • Falava sueco, holandês, inglês, francês, alemão. Hebraico, grego, latim e italiano.
  • 7. PIONEIRO E HEROI NACIONAL Rua Swedenborg (Swedenborgsgatan) no centro de Estocolmo
  • 8. Swedenborg, o filósofo em busca da alma • É meu intento examinar, física e filosoficamente, a anatomia total do corpo; o objetivo do trabalho é o conhecimento da alma, pois esse conhecimento será a coroação de todos os meus estudos. Portanto, para prosseguir nas minhas investigações e resolver os problemas pertinentes, decidi utilizar o método analítico;(…) (Introdução à obra Regnum Animale ) • Esta foi a única razão que me levou a investigar, exaustiva e profundamente, a anatomia de todas as partes do corpo. (Æconomia Regni Animalis, Parte II, nº 213/214).
  • 9. Concluiu que o sangue vermelho é a substância comum ou a alma corporal .
  • 10. O VALOR DA INTUIÇÃO • Nem a ciência nem a razão, em conjunto ou isoladamente, vão nos conduzir às verdadeiras idéias filosóficas. • “E como as coisas mundanas fluem da esfera inferior, através dos portões dos sentidos, e as coisas celestiais fluem da esfera mais alta, através do portal da alma,a nossa mente racional é o verdadeiro centro do universo. Somos matéria orgânica, através da qual as coisas inferiores ascendem e as coisas mais altas descem; e as mentes humanas são as salas de recepção de todas elas”.
  • 11. INVENTOR • Fez esboços, em 1714, de uma "máquina de voar” • Inventou ou concebeu vários artefactos: bomba hidraulica, um dique para construção naval, um guindaste, um compressor a mercúrio, uma carreta mecânica com guindate, um máquina de parafusar, uma metralhadora, uma máquina elevadora para extração de minério, e um "navio capaz de submergir com a sua tripulação e assim escapar da esquadra inimiga ". Projectos de máquina elevadora para extração de minério
  • 12. CIENTISTA • Primeiro a propor a hipótese nebular da criação do universo; • Desenvolveu teorias sobre a natureza da energia; descobriu que o cérebro funciona em sincronia com os pulmões; deduziu o uso do fluido cérebro-espinhal; foi pioneiro no estudo do magnetismo; apresentou a teoria de galáxias serem constituídas por estrelas com sistemas planetários. WIKIPEDIA
  • 13. ACTIVIDADE MEDIÚNICA • “(…) pela Divina Misericórdia do Senhor, foi-me concedido estar, agora desde alguns anos, continuamente e sem interrupção, em associação com espíritos e anjos, ouvi-los falar e falar igualmente com eles. Daí foi dado ouvir e ver coisas surpreendentes que há na outra vida, que nunca vieram ao conhecimento ou à idéia de homem algum. Lá, fui instruído sobre espíritos de diversos gêneros; sobre o estado das almas depois da morte, sobre o inferno, ou o estado lamentável dos infiéis; sobre o céu, ou o estado felicíssimo dos fiéis; e, principalmente, sobre a doutrina da Fé que é reconhecida no céu universal. (Arcanos Celestes, 4,5).
  • 14. LENTA INTRODUÇÃO NO MUNDO DOS ESPÍRITOS • Preparado desde a sua infância. • A sua visão espiritual começou a ser aberta em 1743. • Somente em abril de 1745, estabeleceu comunicação com os espíritos falando com eles como de homem para homem.
  • 15. O DIÁRIO ESPIRITUAL • Contém o registo de todas essas experiências juntamente com muitas explicações doutrinárias das mesmas ou por elas suscitadas, abranjendo o período de 24 de março a 27 de outubro de 1744. • È um relato sóbrio de coisas vistas e ouvidas que, não causa perplexidade ao espectador e ouvinte. É como o diário de uma viagem a um país desconhecido.
  • 16. Swedenborg imergia em um sono sobrenatural, por períodos de dez a treze horas. A maioria das experiências ocorreu durante a noite. “Todo o tempo, frequentava a sociedade como sempre o fiz e ninguém notava nada de diferente em mim”. Swedenborg apresenta-se nesse diário como “o mais vil e imprestável dos mortais”. Sentia que os desejos pecaminosos ainda persistiam dentro dele, como persistem em todos nós, prontos para sucumbir às tentações e que pensamentos desviados levam à luxúria, orgulho e autoconfiança.
  • 17. INSTRUMENTO DE DEUS • “Aprendi que a única coisa a fazer neste estado — e não conheço outro — é agradecer humildemente a Deus por Sua graça e rogar por ela; e reconhecer nossa própria inutilidade e a infinita graça de Deus.” • “O meu objectivo é o cumprimento da vontade de Deus. Pertenço a Ele, não a mim. Portanto, eu me doei ao Senhor para que Ele disponha de mim como melhor entender.” Catedral de Upsala
  • 18. A ENTRADA NO MUNDO DOS ESPÍRITOS “Fui para casa e durante a noite o mesmo homem revelou-Se a mim novamente; desta vez não tive medo. Ele então me disse que era o Senhor Deus, o Criador do mundo, o Redentor; e que tinha me escolhido para explicar aos homens o sentido espiritual da Escritura, e que Ele próprio iria explicar-me o que eu deveria escrever sobre esse assunto. Naquela mesma noite me foram revelados, para que eu ficasse plenamente convencido de sua realidade, o mundo dos espíritos, o céu e o inferno, e reconheci em cada um desses lugares todas as situações da vida. A partir daquele dia eu abandonei todos os estudos de ciências mundanas e me dediquei às coisas do espírito, sobre as quais o Senhor me ordenou escrever. Daí por diante o Senhor abriu, diariamente, os olhos do meu espírito, de modo a que eu pudesse ver, em pleno dia, o outro mundo e, num estado de perfeita vigília, conversar com anjos e espíritos. (…) e aí encontrei muitas pessoas de meu conhecimento e de todas as condições.” “E essa graça de viver essas experiências não foi concedida somente para meu benefício, mas para a sublime causa de garantir o eterno bem-estar de todos os cristãos”.
  • 19. FASCINAÇÃO • Na Revista Espírita de novembro de 1859 refere-se que o espírito em causa , e que se auto- denominou "Deus" ou "Senhor", era na verdade um espírito inferior que se fez passar pelo próprio Mestre, segundo Swedenborg não por maldade, mas por pura ignorância. • Acreditava em tudo o que os espíritos lhe diziam, sem passar pelo crivo da razão e do bom senso.
  • 20. ENSINAMENTOS TEOLÓGICOS • Essencialidade da reforma do caráter. • A esperança de recompensa ou medo do castigo, embora nos possam levar a pensar em coisas mais elevadas, não podem produzir a verdadeira transformação espiritual; tampouco pode a salvação advir de milagres, visões e comunicação com os mortos, pois isso nos levaria a acreditar em coisas que vão contra a nossa própria vontade e razão.
  • 21. “A vida que conduz ao céu não é a vida afastada do mundo, mas no mundo; e uma vida de piedade sem a vida de caridade (isto é, boa-vontade para com os outros), que só pode ser exercida no mundo, não leva ao céu; mas o que leva ao céu é uma vida de caridade (…) “Aquele que crê que vir ao céu é apenas ser elevado entre os anjos, seja qual for a qualidade de sua vida interior e que, assim, o céu seja dado a cada um por uma incondicional misericórdia; quando a verdade é que, se o céu não estiver dentro de nós, nada do céu que está em volta pode fluir e ser recebido “(O Céu e o Inferno, nº 54).
  • 22. O JUÍZO FINAL E A SEGUNDA VINDA DE CRISTO • A vida futura é contínua com esta existindo um curto intervalo de semi-inconsciência entre a morte do corpo e o começo da existência espiritual. • O Cristo, efetivamente, vem mas não como o homem espera que venha. O Segundo Advento de Cristo é algo interior e espiritual — uma vinda “não observada”, como Ele mesmo predisse. É a revelação do significado interior do Primeiro Advento e de todas as Revelações Divinas.
  • 23. O ESTADO INTERMEDIÁRIO • È o cenário do julgamento, onde o verdadeiro caráter do homem é revelado e em que o homem é sua testemunha e seu juiz: • O bem que tiver feito por amor ao bem é- lhe justamente imputado, ao passo que o bem que tiver feito procurando mérito ou elogio é descartado como escória. • O mal que tiver cometido e do qual se tenha arrependido é relembrado para que seja rejeitado e eliminado, se o arrependimento foi verdadeiro; • as faltas cometidas por amor ao mal, são, prazerosamente, relembradas e confirmadas como parte de sua natureza.
  • 24. O CÉU E O INFERNO • “O Senhor não manda ninguém para o inferno”; • O homem não é punido por suas faltas incidentais, mas por perseverar no erro. Tampouco é punido por faltas cometidas com boas intenções; • A absolvição ou o arrependimento no leito de morte têm pouco proveito. • Não existe “castigo Divino”; • Não há penas eternas.
  • 25. A VERDADEIRA RELIGIÃO A razão é companheira inseparável da fé e a caridade não é um mero sentimento, nem está limitada à assistência aos pobres e carentes mas consiste em: “fazer o bem ao próximo cada dia e continuamente, não somente ao próximo no singular, mas também ao próximo no plural; e isso não pode ser feito senão pelo bem e pela justiça no cargo, no trabalho e na obra que se exerce e com aqueles com quem se tem qualquer trato, pois se faz isso cada dia” (Verdadeira Religião Cristã, nº 423). A intenção de mérito e recompensa retira das nossas ações todo o bem, por mais benéficas que elas possam ser .
  • 26. CONVERSAS COM OS ESPÍRITOS ”Ele morreu segunda-feira e falou comigo quinta-feira. Eu tinha sido convidado para o enterro. Ele viu o coche fúnebre e presenciou quando o féretro baixou à sepultura. Entretanto, conversando comigo perguntou porque o haviam enterrado, se estava vivo. Quando o sacerdote disse que ele se ergueria no Dia do Juízo, questionou esta afirmação uma vez que agora já estava de pé. (Doyle, História do Espiritismo pag. 40) Brahe foi decapitado às 10 horas da manhã e falou comigo às 10 da noite. Esteve comigo, quase que ininterruptamente durante alguns dias.” (idem pág. 41)
  • 27. ECTOPLASMA • "Uma espécie de vapor que se exalava dos poros do meu corpo. Era um vapor aquoso muito visível e caía no chão sobre o tapete" (idem, pág. 37).
  • 28. O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA EXISTÊNCIA “E, para que eu soubesse que os homens vivem depois da morte, foi-me concedido falar e conversar, não por um dia somente ou por uma semana, mas durante meses e quase um ano com muitos que eu conhecera na vida de seu corpo, falando e conversando com eles como no mundo. Eles se admiravam muito de que, durante a vida do corpo, eles e outros em maior número estivessem em tal incredulidade, pensando que não viveriam depois da morte, quando a verdade é que, depois da morte do corpo, passam-se apenas alguns dias antes de se entrar na outra vida, porque a morte é continuação da vida”.
  • 29. BIOLOGIA DOS ESPÍRITOS • (…)Os espíritos não somente têm visão, porque vivem na luz, e os bons espíritos, os anjos vivem em tanta luz que a luz do meio-dia no mundo mal pode lhe ser comparada; (…)Têm audição tão apurada que a audição dos que estão no corpo não pode ser equiparada.(…) Têm olfato (…), Têm um tacto apuradíssimo, (…)Têm desejos (…). Pensam com muito mais clareza e distinção do que pensaram na vida do corpo(…)falam entre si de modo tão penetrante, sutil, sagaz e claro, que se o homem percebesse alguma coisa disso, ficaria espantado. Em suma, não perderam absolutamente nada que os impeça de serem como homens, porém com mais perfeição (…). (Arcanos Celestes, nº 322).
  • 30. A FELICIDADE CELESTE • A alegria celeste é o prazer de fazer alguma coisa que seja útil a si mesmo e aos outros; e o prazer do uso tira do Amor a sua essência, e da sabedoria sua existência; (Amor Conjugal, nº 5). • Consiste em produzir frutos de amor, isto é, cada um fazer fiel e cuidadosamente o trabalho de sua função, pois isso pertence ao amor de Deus e ao amor do próximo, isto é, o liame e o bem da sociedade. Assim Deus é glorificado (Amor Conjugal, nº 9).
  • 31. A VIDA NO MUNDO ESPIRITUAL • Não há, no mundo espiritual, tempo e espaço, horas e dias, meses e anos, nele não existe a progressão corporal que ocorre neste mundo. • No céu há governos, cargos, tribunais grandes e pequenos, artes e artesanato (Amor Conjugal, nº 207). • A arquitetura celestial supera, em beleza e dignidade, as obras primas de qualquer construtor terreno. • O repouso eterno não é a ociosidade, pois da ociosidade resultam para a mente, e por conseguinte para o corpo, o langor, o entorpecimento, o estupor e o amolecimento; e isso tudo é morte e não vida, e menos ainda a vida eterna em que estão os Anjos do Céu (O Amor Conjugal, nº 207).
  • 32. A CIÊNCIA NO CÉU • Nesse mundo espiritual existem plantas, árvores e flores em quantidades jamais vistas na dimensão terrena. • Ele caminhou pelos canteiros e não apenas examinou cada flor, uma por uma, como também as trouxe para bem perto dos olhos, e declarou que no mundo terreno nunca vira tanta abundância de flores e plantas. E que cada uma tinha um esplendor quase incompreensível, pois emanavam da luz celestial (Arcanos Celestes, nº 4529).
  • 33. O ESTUDO E A EDUCAÇÃO • A educação constitui uma parte importante das atividades angélicas, pois todos os espíritos noviços precisam ser instruídos e iniciados na sua nova vida, especialmente aqueles que, como os pagãos, as crianças e os jovens, não tiveram acesso ao conhecimento verdadeiro em sua dimensão terrena.
  • 34. MISSÃO DOS ESPÍRITOS ELEVADOS JUNTO DOS HOMENS • “Também os anjos de cada sociedade são enviados para os homens, a fim de guardá-los e desviá-los das afeições e dos pensamentos maus; para lhes inspirar, tanto quanto estes as recebem livremente, com afeições boas pelas quais eles dirigem as ações ou as obras dos homens, removendo, o quanto possível as intenções más” (O Céu e o Inferno, nº 391).
  • 35. AMOR CONJUGAL • A união subsistirá na outra vida. • E as pessoas que não chegaram a casar-se neste mundo, encontrar-se-ão na outra vida, desde que verdadeiramente o desejem. • Mas se suas naturezas são incompatíveis, eles se separam e deixam de se conhecer. • A afeição traz a presença instantânea.
  • 36. VIDA ETERNA • Os que estão no céu progridem continuamente para a primavera da vida; (…)As pessoas do sexo feminino que morrem velhas e decrépitas, e que viveram na fé do Senhor, na caridade para com o próximo e em um amor conjugal feliz com o seu marido, avançam cada vez mais, depois de uma série de anos, para a flor da mocidade e da adolescência e atingem uma beleza que excede toda ideia de beleza perceptível à vista. Em uma palavra, envelhecer, no céu, é remoçar (O Céu e o Inferno, nº 414).
  • 37. OUTROS PLANETAS HABITADOS • Na sua obra Terras no Universo, publicada em 1758, descreve os habitantes de alguns dos principais planetas, da lua e de estrelas muito distantes da Terra.
  • 38. OS REINOS CELESTES • Consistem em várias esferas, representando outros tantos graus de Luminosidade e de felicidade; cada um de nós irá para aquela a que se adapta à sua condição espiritual. • Swedenborg verificou que o cenário e as condições deste mundo eram reproduzidas fielmente, do mesmo modo que a estrutura da sociedade.
  • 39. A MORTE • O processo da morte, segundo Swedenborg é suave, dada a presença de seres celestiais que ajudam os recém-chegados na sua nova existência. • Esses recém-vindos passam imediatamente por um período de absoluto repouso e reconquistam a consciência em poucos dias.
  • 40. ANJOS E DEMÓNIOS Nas visões de Swedenborg havia anjos e demónios, mas não eram de ordem diversa da nossa: eram seres humanos, que tinham vivido na Terra e que ou eram almas retardatárias ( demónios) ou altamente desenvolvidas (anjos).
  • 41. AS CRIANÇAS • Todas as crianças são recebidas igualmente, sejam ou não baptizadas e depois crescem no outro mundo, sendo acompanhadas por jovens que lhes servem de mães, até que cheguem as mães verdadeiras.
  • 42. A NOVA IGREJA • Movimento religioso influenciadas pelos escritos de Swedenborg. • Por causa da sua teologia, Swedenborg sofreu censura e forte perseguição por parte de religiosos cristãos do seu país, onde os seus livros foram proibidos.
  • 43. CONCLUSÃO • “Na verdade, todos os espíritas deveriam homenagear Swedenborg, cujo busto devia encontrar-se em cada templo espírita, por ser o primeiro e o maior dos modernos médiuns.”Doyle • Há que levar em conta a época em que viveu e a sua falta de experiência. • No entanto, quando comparamos a idéia generosa e inteligente que os pensadores contemporâneos fazem sobre a outra vida com as crendices grosseiras e repugnantes da teologia popular do século XVIII, concluímos que houve um substancial avanço no campo do conhecimento espiritual. Busto de Swedenborg em Estocolmo, Suécia
  • 44. Numa época em que o homem, quando acreditava numa vida futura, acreditava, igualmente, na ressurreição do corpo material, no caráter arbitrário das recompensas e castigos divinos e no espírito vingativo do Divino; que as alegrias celestiais consistiam de adorações perpétuas e da récita dos salmos; que os pecadores seriam torturados perpetuamente em fogo e enxofre; e que entre os perdidos estavam todos aqueles que nunca haviam ouvido falar de Cristo e milhões de crianças pagãs e proscritos, Swedenborg revelou-nos a natureza espiritual da ressurreição, a continuidade da vida no provir o atual estado de existência; a universalidade da benignidade Divina, que alcança até mesmo o mais profundo dos infernos; o caráter automático de recompensas e castigos futuros; que a vida espiritual é uma vida ativa e útil; que o fogo do inferno não é nada mais nada menos do que o ardor dos desejos malignos; que a salvação é assegurada tanto aos pagãos quanto aos cristãos praticantes, se eles corresponderem à luz que possuem; e que todas as crianças que morrem, batizadas ou pagãs, são entregues imediatamente à custódia dos anjos mais sábios e são ensinadas e educadas para se tornarem anjos.