Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Massa x peso
1. MASSA X PESO
Formação de professores alfabetizadores - 3º ano
O.E. Profª Arianna
Jundiaí –SP
22/06/2015
2. Sobre...
Massa X Peso... A massa de um objeto é a quantidade de matéria
que ele possui. Diferentemente do peso, que é a força com que o
corpo é atraído para o centro da terra, a massa de um objeto é a
mesma em qualquer lugar.
Qual a unidade de medida de massa? A unidade principal de
medida de massa é o grama, cujo submúltiplo mais utilizado é o
miligrama e o múltiplo mais utilizado é o quilograma.
Trezentas ou Trezentos gramas? Quando utilizamos a palavra
grama nos referimos à medida de massa, devemos pronunciá-la
no masculino, exemplo: 300 g lê-se trezentos gramas.
3. Unidades de medida
padronizadas X não-padronizadas
Antes de qualquer introdução às unidades de medida
padronizadas, é imprescindível que o professor
oportunize seus alunos com um trabalho com
unidades não padronizadas, para posteriormente o
trabalho com as unidades padronizadas.
4. Objetivos Conhecimentos
Construir estratégias para medir comprimento,
massa, capacidade e tempo, utilizando
unidades não padronizadas e seus registros;
Compreender o processo de medição,
validando e aprimorando suas estratégias;
Reconhecer, selecionar e utilizar instrumentos
de medida apropriados à grandeza (tempo,
comprimento, massa, capacidade), com
compreensão do processo de medição e das
características do instrumento escolhido;
Produzir registros para comunicar o
resultado de uma medição, explicando,
quando necessário, o modo como ela foi
obtida;
Comparar comprimento de dois ou mais
objetos para identificar: maior, menor, igual,
mais alto, mais baixo, etc.;
Grandezas de
medida (tempo,
comprimento,
massa,
capacidade).
MATEMÁTICA
Caderno 6: Grandezas e medidas
5. O ato de medir está tão presente no
nosso dia a dia como o ato de contar
e as medições são sempre expressas
por números, mesmo que sejam
medidas de grandezas das quais
nunca ouvimos falar (BRASIL, 2014,
p.13)
7. 1. Vamos ler um livro de
literatura infantil que na capa há
essas ilustrações. O que elas
nos sugere sobre o assunto do
livro?
2. Qual será o título desse livro?
ESTRATÉGIA DE LEITURA (E.L) 1.
Antecipação do tema ou ideia
principal a partir de elementos
pré-textuais, como título,
subtítulo, da análise de
imagens e outros;
Mediação antes da leitura
8. 3. Quem acertou ou se aproximou?
E.L 13. Confirmação,
rejeição ou retificação das
antecipações ou
expectativas criadas antes
da leitura;
4. Qual o significado da palavra
GÊMEO? Vamos consultar o
dicionário.
E.L 15. Esclarecimentos de
palavras desconhecidas a
partir da inferência ou
consulta do dicionário;
9. 5. A história é sobre meninos ou
meninas? Como ficaria o título se
fossem meninas?
6. Alguém tem um irmão gêmeo ou
irmã gêmea? (Se tiver perguntar
como é ter um irmão gêmeo ou irmã
gêmea. Se não perguntar como
será ter um)
7. Como será a convivência entre os
irmãos gêmeos dessa história? O
que nos faz pensar assim?
(Registrar as hipóteses no quadro)
E.L 16. Formulação de
conclusões implícitas no
texto, com base em outras
leituras, experiências de
vida, crenças, valores;
10. 8. Vamos localizar na capa o
nome da autora.
9. Young So Yoo é a autora e
Young Mi Park, a ilustradora.
Qual a origem delas?
De que país elas poderão ser?
11. 10. observe as características físicas
dos irmãos e do pai. Será que
podemos identificar o país dos
personagens? E da autora? Qual será
o país?
E.L 11. Relação de novas
informações ao
conhecimento prévio.
12. 11. Elas são da Coréia do Sul. Você consegue localizar no mapa? Localize
o Brasil. É perto ou longe da Coréia do Sul?
E.L 11. Relação de
novas informações ao
conhecimento prévio.
13. Young So Yoo estudou na Faculdade
Feminina de Soung Shin. Ganhou
prêmio de criatividade em histórias
infantis e prêmio de arte e
literatura infantil por um canal de
TV coreano. Na Coreia do Sul, ela já
publicou mais de cinco títulos. No
Brasil, por enquanto só conhecemos
esse.
A ilustradora Young Mi Park é
especialista em gravuras e,
atualmente, trabalha como
ilustradora de livros infantis. Ela
sempre gosta de olhar as
ilustrações dos livros que lê e
busca fazer desenhos cada vez
mais bonitos nos livros que ilustra.
Alguns dados sobre a autora e a ilustradora
19. Sugestão: levar farinha e xícara (ou copos
de café) para fazer o experimento...
Quem será que pegou mais farinha?
Como vocês fariam para descobrir?
20.
21.
22.
23. Sugestão: levar massa de modelar e representar as massas
de Marco e Daniel para que visualizem.
Entregar massa de modelar, na mesma quantidade,
porém em formatos diferentes para fazerem a experiência.
Quem será que tem mais massa?
Como podemos descobrir?
24.
25.
26. Sugestão: Levar copos para fazer o experimento.
Será que a mamãe deu mais leite para Marco?
Por que será que Daniel acha isso? (se destacarem,
levá-los a observar o tamanho dos copos)
Os copos são diferentes?
Como poderíamos fazer para descobrir se há o
mesmo volume de leite nos copos?
27.
28.
29. Sugestão: podemos levar areia e potes
para fazer o experimento.
E agora, será que Marco tem mais areia
do que Daniel?
Como poderíamos medir quem tem
mais?
30.
31.
32.
33.
34. Mediação após a leitura
Dialogando com o texto:
1. Como era a convivência entre os irmãos na maior parte
do tempo? Reconte uma parte da história que confirma a
sua resposta.
A atividade poderá ser mediada
de forma diferenciada de acordo
com o processo de
alfabetização.
Alunos poderão escrever
sozinhos, em duplas ou desenhar. EL. 18. Utilização do
registro escrito para
melhor compreensão;
35. 2. Na história eles brigavam porque discordavam
sobre várias coisas, como a quantidade de
farinha recolhida do chão. No final das contas,
eles chegavam em qual conclusão?
3. Na sua opinião, eles brigavam com motivo ou
sem motivo?
E.L 20. Relação de
informações para tirar
conclusões;
E.L 22. Avaliação
crítica do texto.
36. 4. Os irmãos mesmo brigando gostavam um do outro?
5. Qual episódio da história demonstra que eles apesar de
brigarem se amavam?
6. Quem tem irmão? Conte para o colega ao lado como é a
sua convivência com ele?
7. Tem alguém que não tem irmão? Como se sente?
Sugestão: Professora, a partir da sua experiência, compartilhe com os
alunos como é quando temos ou não irmão depois de adultos.
E.L 20. Relação de
informações para tirar
conclusões;
37. Sugestão: realizar um trabalho com embalagens de produtos
para introduzir as formas convencionais de medida.
38. O que esse livro possibilita?
Como literatura possibilita uma mediação da Língua Materna
com a Alfabetização Matemática.
Na Educação Matemática, possibilita o trabalho com a
comparação de substâncias utilizando unidades não-
convencionais de medida.
40. O Ciclo de Alfabetização, deve privilegiar a
construção da noção de grandeza e de medida
dentro de uma abordagem adequada do ponto de
vista conceitual e didático.
O que poderá ajudar a minimizar as dificuldades nos
ciclos posteriores, como “dificuldades em falar sobre
medida de tempo, de temperatura, de capacidade,
dificuldades em converter uma unidade em outra e
dificuldades com fórmulas” (BRASIL, 2014, p.13)
CONTRIBUIÇÕES DO CICLO DE
ALFABETIZAÇÃO
41. Vygotsky (2000) considera que os conceitos científicos e
espontâneos envolvem experiências e atitudes diferentes por parte
das crianças e se desenvolvem por caminhos diferentes.
Os conceitos espontâneos são utilizados pelas crianças de forma
não consciente; já os conceitos científicos são sempre mediados
por outros conceitos.
Para Vygotsky (2000), os conceitos espontâneos se desenvolvem
fora da escola e os conceitos científicos se desenvolvem na
escola, por meio da mediação, do ensino.
O PAPEL DA ESCOLA...
42. Sistematizando
No trabalho é fundamental manter a referência ao uso de
partes do corpo no processo de medição, ao uso e a criação
de jogos, bem como à discussão sobre textos de literatura que
trazem elementos do mundo das medidas. As medidas não
devem ser vistas apenas como um conteúdo escolar de
matemática que se deve obrigatoriamente conhecer, ao
contrário, a escola deverá nos ajudar a perceber o quanto
usamos de medidas no dia a dia, abrindo possibilidades de
tornarmos esse uso o mais amplo possível.
(Paulo Figueiredo Lima e Paula Moreira Baltar Bellemain - Coleção
Explorando o Ensino de Matemática)
43. Para Smole (1999, p. 09): “[...] a literatura infantil não apenas pode ser
um modo desafiante e lúdico para as crianças pensarem sobre
algumas noções matemáticas, mas também propiciar um
contexto significativo para a formulação e a resolução de
problemas”.
CONEXÕES COM OUTRAS ÁREAS:
POTENCIALIDADES PEDAGÓGICAS NO
TRABALHO COM TEXTOS LITERÁRIOS
Lopes (2006 p. 02) ressalta que “os momentos de contar história
devem permitir a criança participar, criar situações problemas e
resolver, visto que, quando ela é parte ativa do conto precisa
reelaborar as situações a serem apresentadas familiarizando-se com
o vocabulário matemático.” Explorando as potencialidades
pedagógicas da literatura no vocabulário matemático.
44. BRASIL, Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional
pela Alfabetização na Idade Certa: Grandezas e medidas. Brasília: MEC, SEB, 2014. 80 p.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto alegre: Artes médicas, 1998.
SMOLE; Kátia C. Stocco; CÂNDIDO, Patrícia T.; STANCANELLI, Renata.
Matemática e literatura infantil. 4 ed. Belo Horizonte: Lê, 1999. 134 p.
VYGOTSKY, L. S. 1984. A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 132 p.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A construção do pensamento e da linguagem. Tradução de Paulo
Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
LOPES, Anemari Roesler Luersen Vieira. Recursos metodológicos para o ensino e a aprendizagem: a
relação entre a matemática e a literatura infantil. Disponível em: <
www.sbembrasil.org.br/files/ix_enem/Relato.../RE49464400978T.rtf >
REFERÊNCIAS