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PREFEITURA MUNICIPAL DE VINHEDO
ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
PRÓ-LETRAMENTO: PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONT
INUADADE PROFESSORES DOS ANOS/SÉRIES INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
MATEMÁTICA
PROFESSORA TUTORA: MARIA SILVIA LEITE ZAMPIERI
mariasilviazampieri@yahoo.com.br
TAREFAS INDIVIDUAIS
CURSISTAS :DULCINÉIA SERVELIN PEREIRA
ANO/SÉRIE : 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I
TEMA : MATEMÁTICA E LITERATURA INFANTIL
FASCÍCULO 2: NÚMEROS E OPERAÇÕES
ATIVIDADE DO 5º ENCONTRO (Anexo I) :
“ A BOTA DE MUITAS LÉGUAS”
HISTÓRICO:
A professora Dulcinéia relatou:
No início da atividade “A bota de muitas léguas” ,
explorei um conto que é o gênero literário
especificado pelo conteúdo de Língua Portuguesa
para ser desenvolvido no ano/série em curso.
O conto escolhido foi O GATO DE BOTAS.
Associei o conto com a brincadeira para enriquecer
o conteúdo, além de proporcionar maiores
conhecimentos na realização das atividades e na
avaliação diagnóstica de língua portuguesa.
EIS O CONTO :
O Gato de Botas
Adaptado do conto de Charles Perrault
Um moleiro, que tinha três filhos, repartindo à hora da morte
seus únicos bens, deu ao primogênito o moinho; ao segundo, o seu
burro; e ao mais moço apenas um gato. Este último ficou muito
descontente com a parte que lhe coube da herança, mas o gato lhe
disse:
— Meu querido amo, compra-me um par de botas e um saco e,
em breve, te provarei que sou de mais utilidade que um moinho ou
um asno.
Assim, pois, o rapaz converteu todo o dinheiro
que possuía num lindo par de botas e num saco
para o seu gatinho. Este calçou as
botas e, pondo o saco às costas, encaminhou-
se para um sítio onde havia uma coelheira.
Quando ali chegou, abriu o saco, meteu-lhe
uma porção de farelo miúdo e deitou-se no
chão fingindo-se morto.
Excitado pelo cheiro do farelo, o coelho saiu de seu esconderijo
e dirigiu-se para o saco. O gato apanhou-o logo e levou-o ao rei,
dizendo-lhe:
— Senhor, o nobre marquês de Carabás mandou que lhe
entregasse este coelho. Guisado com cebolinhas será um prato
delicioso.
— Coelho?! — exclamou o rei. — Que bom! Gosto
muito de coelho, mas o meu cozinheiro não consegue nunca apanhar
nenhum. Dize ao teu amo que eu lhe mando os meus mais sinceros
agradecimentos.
No dia seguinte, o gatinho apanhou duas perdizes e levou-as ao
rei como presente do marquês de Carabás. O rei ficou tão contente
que mandou logo preparar a sua carruagem e, acompanhado pela
princesa, sua filha, dirigiu-se para a casa do nobre súdito que
lhe tinha enviado tão preciosas lembranças.
O gato foi logo ter com o amo:
— Vem já comigo, que te vou indicar um lugar, no rio, onde
poderás tomar um bom banho.
O gato conduziu-o a um ponto por onde devia passar a carruagem
real, disse-lhe que se despisse, que escondesse a roupa debaixo de
uma pedra e se lançasse à água. Acabava o moço de desaparecer no
rio quando chegaram o rei e a princesa.
— Socorro! Socorro! — gritou o bichano.
— Que aconteceu? — perguntou o rei.
— Os ladrões roubaram a roupa do nobre marquês de Carabás!
— disse o gato. — Meu amo está dentro da água e
sentirá câimbras.
O rei mandou imediatamente uns servos ao palácio; voltaram daí a
pouco com um magnífico vestuário feito para o próprio rei, quando
jovem.
O dono do gato vestiu-o e ficou tão bonito que a princesa, assim
que o viu, dele se enamorou. O rei também ficou encantado e
murmurou:
— Eu era exatamente assim, nos meus tempos de moço.
O gato estava radiante com o êxito do seu plano; e, correndo à
frente da carruagem, chegou a uns campos e disse aos lavradores:
— O rei está chegando; se não lhes disserem que todos estes
campos pertencem ao marquês de Carabás, faço-os triturar como
carne para almôndegas.
De forma que, quando o rei perguntou de quem eram aquelas searas,
os lavradores responderam-lhe:
— Do muito nobre marquês de Carabás.
— Com a breca! — disse o rei ao filho mais novo do
moleiro. — Que lindas propriedades tens tu!
O moço sorriu perturbado, e o rei murmurou ao ouvido da filha:
— Eu também era assim, nos meus tempos de moço.
Mais adiante, o gato encontrou uns camponeses ceifando trigo e
lhes fez a mesma ameaça:
— Se não disserem que todo este trigo pertence ao marquês
de Carabás, faço picadinho de vocês.
Assim, quando chegou a carruagem real e o rei perguntou de quem
era todo aquele trigo, responderam:
— Do mui nobre marquês de Carabás.
O rei ficou muito entusiasmado e disse ao moço:
— Ó marquês! Tens muitas propriedades!
O gato continuava a correr à frente da carruagem; atravessando um
espesso bosque, chegou à porta de um magnífico palácio, no qual
vivia um ogro que era o verdadeiro dono dos campos semeados. O
gatinho bateu à porta e disse ao ogro que a abriu:
— Meu querido ogro, tenho ouvido por aí umas histórias a
teu respeito. Dize-me lá: é certo que te podes transformar no que
quiseres?
— Certíssimo — respondeu o ogro, e transformou-se num
leão.
— Isso não vale nada — disse o gatinho. - Qualquer um
pode inchar e aparecer maior do que realmente é. Toda a arte está
em se tornar menor. Poderias, por exemplo, transformar-te em rato?
— É fácil — respondeu o ogro, e transformou-se num
rato.
O gatinho deitou-lhe logo as unhas, comeu-o e desceu logo a abrir
a porta, pois naquele momento chegava a carruagem real. E disse:
— Bem vindo seja, senhor, ao palácio do marquês de Carabás.
— Olá! — disse o rei — que formoso palácio tens
tu! Peço-te a fineza de ajudar a princesa a descer da carruagem.
O rapaz, timidamente, ofereceu o braço à princesa e o rei
murmurou-lhe ao ouvido:
— Eu também era assim tímido, nos meus tempos de moço.
Entretanto, o gatinho meteu-se na cozinha e mandou preparar um
esplêndido almoço, pondo na mesa os melhores vinhos que havia na
adega; e quando o rei, a princesa e o amo entraram na sala de
jantar e se sentaram à mesa, tudo estava pronto.
Depois do magnífico almoço, o rei voltou-se para o rapaz e
disse-lhe:
— Jovem, és tão tímido como eu era nos meus tempos de moço.
Mas percebo que gostas muito da princesa, assim como ela gosta de
ti. Por que não a pedes em casamento?
Então, o moço pediu a mão da princesa, e o casamento foi
celebrado com a maior pompa. O gato assistiu, calçando um novo par
de botas com cordões encarnados e bordados a ouro e preciosos
diamantes.
E daí em diante, passaram a viver muito felizes. E se o gato às
vezes ainda se metia a correr atrás dos ratos, era apenas por
divertimento; porque absolutamente não mais precisava de ratos
para matar a fome...
www.educacional.com.br/projetos/.../contosdefadas/gatodebotas.html
DESENVOLVIMENTO DA TAREFA: Depois de ter
realizado a leitura de fruição, fizemos a interpretação
oral e coletiva do conto, enfatizando meu objetivo “
As Botas do Gato”, destacando-as nas perguntas
realizadas.
Perguntas:
 O que o gato calçava?
 Elas ajudaram o gato a correr atrás das
perdizes? Por quê?
 Vocês gostariam de ter uma bota assim?
Então, chamei a atenção dos alunos para uma
brincadeira e combinamos de realizá-la na próxima
aula:” “A bota de muitas léguas”.
Na aula seguinte levei um par de botas, cinto e
chapéu, mas alguns alunos como ficaram ansiososjá
vieram calçados com botas.
Combinamos que, para a brincadeira, seria
necessário construir uma reta com números ( reta
numérica) e todos participaram da construção, veja
as fotos:
Também construímos a máscara do gato de
botas:
Enfim, começamos a brincadeira.
Contemplei a TI 7.Expliquei como iria ser a
brincadeira, dividi os alunos em duas equipes;
EQUIPE-GATOS (as)e EQUIPE BOTAS
Com a ajuda dos cartões, os alunos sorteavam o
número dos pulos e em seguida do comprimento
do pulo , caracterizados como gatos de botas ( esta
caracterização ficou opcional).
Os pontos obtidos pelas equipes foram registrados
na lousa.
OBJETIVOS ALCANÇADOS COM A TI 7 :
Avanços na adição, na apropriação da ideia de
multiplicação, de sequência numérica, do
conhecimento denúmeros maiores e menores e na
diferença entre valores numéricos.
TI - 8
Para desenvolver aTI-8 , combinamos uma nova
estratégia para a brincadeira. Escolhi um número
múltiplo por 2, 3, 4, etc e os alunos tinham que
descobrir de quanto seriam os pulos.
Eles ficaram motivados e toda a equipe colocava-se
em colaboração para ajudar o amigo nas respostas.
Esta atividade também foi realizada na reta
numérica demarcada no chão da sala.
TI -9 e TI -10
Em uma outra aula de matemática ,realizamos os
pulos de retorno, mas achei que eles não
entenderam bem e não gostaram de brincar desta
forma, contemplei, assim, a TI-9 e a TI-10, mas os
resultados não foram satisfatórios pois os alunos
não sentiram-se motivados, preferindo brincar com a
reta numérica da maneira inicial.
Veja, a seguir, fotos da realização das atividades:
Aluno caracterizado como o gato de botas.
Aluna caminhando sobre a reta numerada.
Alunos da sala de aula da professora Dulcinéia.
O sorteio dos cartões para a atividade da “Bota de muitas
léguas”
Aluna cumprindo a tarefa dos saltos após o sorteio dos cartões.
Aluno caracterizado pousa para foto.
OS REGISTROS:
Os alunos realizaram atividades em matrizes
para registrar as aprendizagens.
Também levaram a lição de casa, a correção no
dia seguinte demonstrou aquisição de
conhecimentos.
REFLEXÃO FINAL DA PROFESSORA
DULCINÉIA:
“Um professor bem sucedido, não é
aquele que somente impõe regras na sala de
aula, mas aquele que as administra com
amor dedicação, sabedoria e criatividade.”
Vinhedo, 1º de junhode 2013.
MARIA SILVIA LEITE ZAMPIERI
Tutora de matemática
PROGRAMA PRÓ-LETRAMENTO MATEMÁTICA
ANEXO I
Seção 3: Sugestões de Atividades1
• A Bota de Muitas Léguas
Material necessário:
Folha com várias retas numéricas e dois conjuntos de cartões
numerados (inicialmente use apenas números de 1 a 5 – em
um segundo momento, acrescente valores maiores).
Proponha (ou explore um conto):
- “Vamos, agora, brincar com uma bota mágica.”
- “É uma bota imaginária que dá pulos do comprimento que
quisermos”.
Peça a um aluno que sorteie um cartão numerado. Este primeiro
número sorteado indica o número de pulos que a “bota”
dará.
Peça a outro aluno que sorteie um cartão numerado. Este segundo
número sorteado indica o comprimento de cada pulo.
Inicialmente, desenhe uma “reta” graduada no chão (ou use uma faixa de papel graduada). Um
terceiro aluno, brincando de ter calçado a bota, dará os pulos sobre a “reta”, e a turma verificará
o número no qual ele parou.
Você pode dividir a turma em duas equipes e propor que disputem quem calçou a bota que
levou mais longe.
Por exemplo:○○○○○○○○○○○○○○○○○○○
○○○○○○○○○○○○
Neste exemplo, ganha a equipe B, cujo representante, partindo do zero chegou ao 8, um número
maior do que 6, que corresponde ao valor atingido pela equipe A partindo do zero.
Aplique uma atividade como esta em sua turma e faça um pequeno relato
dos resultados.
TI 7
página17
• Usando a reta numérica e a Bota de Muitas Léguas
a) Primeiro tipo de atividade
Distribua as folhas com as retas numéricas para que os alunos representem os pulos da “bota”
utilizando flechas e depois verifiquem em que número a “bota” chegou. (Uma folha pode
conter várias retas numéricas, uma para cada jogada).
Peça aos alunos que façam o sorteio de dois cartões (ver atividade anterior) e digam para a
turma
o número de pulos (1o sorteio) e o comprimento do pulo (2o sorteio).
Espere que todos os alunos representem a multiplicação em uma das retas numéricas de suas
folhas e comente com eles os resultados, antes da próxima jogada.
Nas primeiras jogadas, desenhe no quadro-de-giz alguns movimentos da “bota” para orientar
seus alunos. Por exemplo, se o primeiro cartão sorteado for 2 (quantidade de pulos) e o segundo
for 3 (tamanho do pulo), represente e oriente seus alunos a perceberem que: “As flechas dizem
que duas vezes três é igual a seis”.
Você pode aumentar o conjunto de cartões,
para introduzir outros fatos básicos,
lembrando que as retas devem ser
numeradas com todos os resultados
possíveis.
Por exemplo, se você utilizar cartões
numerados até 9, a reta deve ser numerada
do zero até 81.
Aplique uma atividade como esta em sua turma. Descreva a atividade que
você aplicou e faça um pequeno relato dos resultados.
TI 8
b) Segundo tipo de atividade
Combine com seus alunos uma nova estratégia para o jogo.
Agora, um aluno vai sortear um número, que indicará o comprimento do pulo que a “bota de
muitas léguas” pode dar, e você (professora ou professor) dirá um número da reta (múltiplo do
número sorteado) onde a “bota” está parada esperando para voltar ao zero (ponto de partida). O
jogo é descobrir quantos pulos a “bota” precisa dar.
Por exemplo: Um aluno sorteia o número 5 e todos anotam o comprimento do pulo: 5. Então
você informa à turma que a “bota” está esperando para voltar, por exemplo, no número 20 (que
é múltiplo de 5). Os alunos circundam o número 20 na reta e representam os movimentos, agora
em sentido contrário.
página18
Aplique uma atividade como esta em sua turma. Descreva a atividade que
você aplicou e faça um pequeno relato dos resultados.
TI 9
Quando as crianças já souberem encontrar, sem erro, o número de pulos (de um comprimento
sorteado) necessários para voltar do ponto que você escolher, poderão passar para um novo
desafio,
como o da atividade que apresentaremos a seguir:
c) Terceiro tipo de atividade
Desenhe no quadro-de-giz uma das situações representadas na atividade anterior e diga aos
alunos
que, agora, flechas em sentido contrário dizem:
- “No comprimento 6 há 2 pulos de comprimento 3”.
Faça outros exemplos e depois repita esta atividade, acrescentando um registro abaixo de cada
reta.
Por exemplo:
Comprimento do pulo: 2 (número sorteado) - Número de pulos: 5
No comprimento 10 “cabem” 5 pulos de comprimento 2. Aos poucos, você poderá ir
substituindo
esta frase pelos símbolos matemáticos convenientes, 10 ÷ 2 = 5 ou 10 ÷ 5 = 2.
TI 10
Aplique uma atividade como esta em sua turma. Descreva a atividade que
você aplicou e faça um pequeno relato dos resultados.
1.PRÓ-LETRAMENTO, Programa de formação continuada para professores dos
anos/séries iniciais do Ensino Fundamental. GUIA DE MATEMÁTICA. Fascículo 2,
páginas 16 a 18.MEC/SEB.Brasília.2007.

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A bota de muitas léguas: atividade lúdica de matemática inspirada em conto infantil

  • 1. PREFEITURA MUNICIPAL DE VINHEDO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PRÓ-LETRAMENTO: PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONT INUADADE PROFESSORES DOS ANOS/SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL MATEMÁTICA PROFESSORA TUTORA: MARIA SILVIA LEITE ZAMPIERI mariasilviazampieri@yahoo.com.br TAREFAS INDIVIDUAIS CURSISTAS :DULCINÉIA SERVELIN PEREIRA ANO/SÉRIE : 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I TEMA : MATEMÁTICA E LITERATURA INFANTIL FASCÍCULO 2: NÚMEROS E OPERAÇÕES ATIVIDADE DO 5º ENCONTRO (Anexo I) : “ A BOTA DE MUITAS LÉGUAS” HISTÓRICO: A professora Dulcinéia relatou: No início da atividade “A bota de muitas léguas” , explorei um conto que é o gênero literário especificado pelo conteúdo de Língua Portuguesa para ser desenvolvido no ano/série em curso. O conto escolhido foi O GATO DE BOTAS. Associei o conto com a brincadeira para enriquecer o conteúdo, além de proporcionar maiores
  • 2. conhecimentos na realização das atividades e na avaliação diagnóstica de língua portuguesa. EIS O CONTO : O Gato de Botas Adaptado do conto de Charles Perrault Um moleiro, que tinha três filhos, repartindo à hora da morte seus únicos bens, deu ao primogênito o moinho; ao segundo, o seu burro; e ao mais moço apenas um gato. Este último ficou muito descontente com a parte que lhe coube da herança, mas o gato lhe disse: — Meu querido amo, compra-me um par de botas e um saco e, em breve, te provarei que sou de mais utilidade que um moinho ou um asno. Assim, pois, o rapaz converteu todo o dinheiro que possuía num lindo par de botas e num saco para o seu gatinho. Este calçou as botas e, pondo o saco às costas, encaminhou- se para um sítio onde havia uma coelheira. Quando ali chegou, abriu o saco, meteu-lhe uma porção de farelo miúdo e deitou-se no chão fingindo-se morto. Excitado pelo cheiro do farelo, o coelho saiu de seu esconderijo e dirigiu-se para o saco. O gato apanhou-o logo e levou-o ao rei, dizendo-lhe: — Senhor, o nobre marquês de Carabás mandou que lhe entregasse este coelho. Guisado com cebolinhas será um prato delicioso. — Coelho?! — exclamou o rei. — Que bom! Gosto muito de coelho, mas o meu cozinheiro não consegue nunca apanhar nenhum. Dize ao teu amo que eu lhe mando os meus mais sinceros agradecimentos. No dia seguinte, o gatinho apanhou duas perdizes e levou-as ao
  • 3. rei como presente do marquês de Carabás. O rei ficou tão contente que mandou logo preparar a sua carruagem e, acompanhado pela princesa, sua filha, dirigiu-se para a casa do nobre súdito que lhe tinha enviado tão preciosas lembranças. O gato foi logo ter com o amo: — Vem já comigo, que te vou indicar um lugar, no rio, onde poderás tomar um bom banho. O gato conduziu-o a um ponto por onde devia passar a carruagem real, disse-lhe que se despisse, que escondesse a roupa debaixo de uma pedra e se lançasse à água. Acabava o moço de desaparecer no rio quando chegaram o rei e a princesa. — Socorro! Socorro! — gritou o bichano. — Que aconteceu? — perguntou o rei. — Os ladrões roubaram a roupa do nobre marquês de Carabás! — disse o gato. — Meu amo está dentro da água e sentirá câimbras. O rei mandou imediatamente uns servos ao palácio; voltaram daí a pouco com um magnífico vestuário feito para o próprio rei, quando jovem. O dono do gato vestiu-o e ficou tão bonito que a princesa, assim que o viu, dele se enamorou. O rei também ficou encantado e murmurou: — Eu era exatamente assim, nos meus tempos de moço. O gato estava radiante com o êxito do seu plano; e, correndo à frente da carruagem, chegou a uns campos e disse aos lavradores: — O rei está chegando; se não lhes disserem que todos estes campos pertencem ao marquês de Carabás, faço-os triturar como carne para almôndegas. De forma que, quando o rei perguntou de quem eram aquelas searas, os lavradores responderam-lhe: — Do muito nobre marquês de Carabás. — Com a breca! — disse o rei ao filho mais novo do moleiro. — Que lindas propriedades tens tu! O moço sorriu perturbado, e o rei murmurou ao ouvido da filha: — Eu também era assim, nos meus tempos de moço. Mais adiante, o gato encontrou uns camponeses ceifando trigo e lhes fez a mesma ameaça: — Se não disserem que todo este trigo pertence ao marquês de Carabás, faço picadinho de vocês. Assim, quando chegou a carruagem real e o rei perguntou de quem era todo aquele trigo, responderam: — Do mui nobre marquês de Carabás. O rei ficou muito entusiasmado e disse ao moço: — Ó marquês! Tens muitas propriedades! O gato continuava a correr à frente da carruagem; atravessando um espesso bosque, chegou à porta de um magnífico palácio, no qual vivia um ogro que era o verdadeiro dono dos campos semeados. O gatinho bateu à porta e disse ao ogro que a abriu:
  • 4. — Meu querido ogro, tenho ouvido por aí umas histórias a teu respeito. Dize-me lá: é certo que te podes transformar no que quiseres? — Certíssimo — respondeu o ogro, e transformou-se num leão. — Isso não vale nada — disse o gatinho. - Qualquer um pode inchar e aparecer maior do que realmente é. Toda a arte está em se tornar menor. Poderias, por exemplo, transformar-te em rato? — É fácil — respondeu o ogro, e transformou-se num rato. O gatinho deitou-lhe logo as unhas, comeu-o e desceu logo a abrir a porta, pois naquele momento chegava a carruagem real. E disse: — Bem vindo seja, senhor, ao palácio do marquês de Carabás. — Olá! — disse o rei — que formoso palácio tens tu! Peço-te a fineza de ajudar a princesa a descer da carruagem. O rapaz, timidamente, ofereceu o braço à princesa e o rei murmurou-lhe ao ouvido: — Eu também era assim tímido, nos meus tempos de moço. Entretanto, o gatinho meteu-se na cozinha e mandou preparar um esplêndido almoço, pondo na mesa os melhores vinhos que havia na adega; e quando o rei, a princesa e o amo entraram na sala de jantar e se sentaram à mesa, tudo estava pronto. Depois do magnífico almoço, o rei voltou-se para o rapaz e disse-lhe: — Jovem, és tão tímido como eu era nos meus tempos de moço. Mas percebo que gostas muito da princesa, assim como ela gosta de ti. Por que não a pedes em casamento? Então, o moço pediu a mão da princesa, e o casamento foi celebrado com a maior pompa. O gato assistiu, calçando um novo par de botas com cordões encarnados e bordados a ouro e preciosos diamantes. E daí em diante, passaram a viver muito felizes. E se o gato às vezes ainda se metia a correr atrás dos ratos, era apenas por divertimento; porque absolutamente não mais precisava de ratos para matar a fome... www.educacional.com.br/projetos/.../contosdefadas/gatodebotas.html
  • 5. DESENVOLVIMENTO DA TAREFA: Depois de ter realizado a leitura de fruição, fizemos a interpretação oral e coletiva do conto, enfatizando meu objetivo “ As Botas do Gato”, destacando-as nas perguntas realizadas. Perguntas:  O que o gato calçava?  Elas ajudaram o gato a correr atrás das perdizes? Por quê?  Vocês gostariam de ter uma bota assim? Então, chamei a atenção dos alunos para uma brincadeira e combinamos de realizá-la na próxima aula:” “A bota de muitas léguas”. Na aula seguinte levei um par de botas, cinto e chapéu, mas alguns alunos como ficaram ansiososjá vieram calçados com botas. Combinamos que, para a brincadeira, seria necessário construir uma reta com números ( reta numérica) e todos participaram da construção, veja as fotos:
  • 6.
  • 7. Também construímos a máscara do gato de botas:
  • 8.
  • 9. Enfim, começamos a brincadeira. Contemplei a TI 7.Expliquei como iria ser a brincadeira, dividi os alunos em duas equipes; EQUIPE-GATOS (as)e EQUIPE BOTAS Com a ajuda dos cartões, os alunos sorteavam o número dos pulos e em seguida do comprimento do pulo , caracterizados como gatos de botas ( esta caracterização ficou opcional). Os pontos obtidos pelas equipes foram registrados na lousa. OBJETIVOS ALCANÇADOS COM A TI 7 : Avanços na adição, na apropriação da ideia de multiplicação, de sequência numérica, do conhecimento denúmeros maiores e menores e na diferença entre valores numéricos. TI - 8 Para desenvolver aTI-8 , combinamos uma nova estratégia para a brincadeira. Escolhi um número múltiplo por 2, 3, 4, etc e os alunos tinham que descobrir de quanto seriam os pulos. Eles ficaram motivados e toda a equipe colocava-se em colaboração para ajudar o amigo nas respostas. Esta atividade também foi realizada na reta numérica demarcada no chão da sala.
  • 10. TI -9 e TI -10 Em uma outra aula de matemática ,realizamos os pulos de retorno, mas achei que eles não entenderam bem e não gostaram de brincar desta forma, contemplei, assim, a TI-9 e a TI-10, mas os resultados não foram satisfatórios pois os alunos não sentiram-se motivados, preferindo brincar com a reta numérica da maneira inicial. Veja, a seguir, fotos da realização das atividades: Aluno caracterizado como o gato de botas.
  • 11. Aluna caminhando sobre a reta numerada. Alunos da sala de aula da professora Dulcinéia.
  • 12. O sorteio dos cartões para a atividade da “Bota de muitas léguas” Aluna cumprindo a tarefa dos saltos após o sorteio dos cartões.
  • 13. Aluno caracterizado pousa para foto. OS REGISTROS: Os alunos realizaram atividades em matrizes para registrar as aprendizagens. Também levaram a lição de casa, a correção no dia seguinte demonstrou aquisição de conhecimentos. REFLEXÃO FINAL DA PROFESSORA DULCINÉIA: “Um professor bem sucedido, não é aquele que somente impõe regras na sala de aula, mas aquele que as administra com amor dedicação, sabedoria e criatividade.”
  • 14. Vinhedo, 1º de junhode 2013. MARIA SILVIA LEITE ZAMPIERI Tutora de matemática PROGRAMA PRÓ-LETRAMENTO MATEMÁTICA
  • 15. ANEXO I Seção 3: Sugestões de Atividades1 • A Bota de Muitas Léguas Material necessário: Folha com várias retas numéricas e dois conjuntos de cartões numerados (inicialmente use apenas números de 1 a 5 – em um segundo momento, acrescente valores maiores). Proponha (ou explore um conto): - “Vamos, agora, brincar com uma bota mágica.” - “É uma bota imaginária que dá pulos do comprimento que quisermos”. Peça a um aluno que sorteie um cartão numerado. Este primeiro número sorteado indica o número de pulos que a “bota” dará. Peça a outro aluno que sorteie um cartão numerado. Este segundo número sorteado indica o comprimento de cada pulo. Inicialmente, desenhe uma “reta” graduada no chão (ou use uma faixa de papel graduada). Um terceiro aluno, brincando de ter calçado a bota, dará os pulos sobre a “reta”, e a turma verificará o número no qual ele parou. Você pode dividir a turma em duas equipes e propor que disputem quem calçou a bota que levou mais longe. Por exemplo:○○○○○○○○○○○○○○○○○○○ ○○○○○○○○○○○○ Neste exemplo, ganha a equipe B, cujo representante, partindo do zero chegou ao 8, um número maior do que 6, que corresponde ao valor atingido pela equipe A partindo do zero. Aplique uma atividade como esta em sua turma e faça um pequeno relato dos resultados. TI 7 página17 • Usando a reta numérica e a Bota de Muitas Léguas a) Primeiro tipo de atividade Distribua as folhas com as retas numéricas para que os alunos representem os pulos da “bota” utilizando flechas e depois verifiquem em que número a “bota” chegou. (Uma folha pode conter várias retas numéricas, uma para cada jogada). Peça aos alunos que façam o sorteio de dois cartões (ver atividade anterior) e digam para a turma o número de pulos (1o sorteio) e o comprimento do pulo (2o sorteio). Espere que todos os alunos representem a multiplicação em uma das retas numéricas de suas folhas e comente com eles os resultados, antes da próxima jogada. Nas primeiras jogadas, desenhe no quadro-de-giz alguns movimentos da “bota” para orientar seus alunos. Por exemplo, se o primeiro cartão sorteado for 2 (quantidade de pulos) e o segundo for 3 (tamanho do pulo), represente e oriente seus alunos a perceberem que: “As flechas dizem
  • 16. que duas vezes três é igual a seis”. Você pode aumentar o conjunto de cartões, para introduzir outros fatos básicos, lembrando que as retas devem ser numeradas com todos os resultados possíveis. Por exemplo, se você utilizar cartões numerados até 9, a reta deve ser numerada do zero até 81. Aplique uma atividade como esta em sua turma. Descreva a atividade que você aplicou e faça um pequeno relato dos resultados. TI 8 b) Segundo tipo de atividade Combine com seus alunos uma nova estratégia para o jogo. Agora, um aluno vai sortear um número, que indicará o comprimento do pulo que a “bota de muitas léguas” pode dar, e você (professora ou professor) dirá um número da reta (múltiplo do número sorteado) onde a “bota” está parada esperando para voltar ao zero (ponto de partida). O jogo é descobrir quantos pulos a “bota” precisa dar. Por exemplo: Um aluno sorteia o número 5 e todos anotam o comprimento do pulo: 5. Então você informa à turma que a “bota” está esperando para voltar, por exemplo, no número 20 (que é múltiplo de 5). Os alunos circundam o número 20 na reta e representam os movimentos, agora em sentido contrário. página18 Aplique uma atividade como esta em sua turma. Descreva a atividade que você aplicou e faça um pequeno relato dos resultados. TI 9 Quando as crianças já souberem encontrar, sem erro, o número de pulos (de um comprimento sorteado) necessários para voltar do ponto que você escolher, poderão passar para um novo desafio,
  • 17. como o da atividade que apresentaremos a seguir: c) Terceiro tipo de atividade Desenhe no quadro-de-giz uma das situações representadas na atividade anterior e diga aos alunos que, agora, flechas em sentido contrário dizem: - “No comprimento 6 há 2 pulos de comprimento 3”. Faça outros exemplos e depois repita esta atividade, acrescentando um registro abaixo de cada reta. Por exemplo: Comprimento do pulo: 2 (número sorteado) - Número de pulos: 5 No comprimento 10 “cabem” 5 pulos de comprimento 2. Aos poucos, você poderá ir substituindo esta frase pelos símbolos matemáticos convenientes, 10 ÷ 2 = 5 ou 10 ÷ 5 = 2. TI 10 Aplique uma atividade como esta em sua turma. Descreva a atividade que você aplicou e faça um pequeno relato dos resultados. 1.PRÓ-LETRAMENTO, Programa de formação continuada para professores dos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental. GUIA DE MATEMÁTICA. Fascículo 2, páginas 16 a 18.MEC/SEB.Brasília.2007.