Período entre as Guerras Pérsicas e o final da Guerra do Peloponeso (490 a 404 a.C.), marcado pela transição da arte arcaica para a arte clássica na Grécia antiga, com o desenvolvimento de novas técnicas e estilos como o contraposto e o realismo nas esculturas.
2. Ocorre de meados do século VII
(cerca de 650 a.C.)
até primeira metade do século V
(490 a.C.)
Período entre as Guerras Pérsicas e o
final da Guerra do Peloponeso
(490 a 404 a.C.)
3. Kouros, final do séc.
VII a.C. altura: 184 cm
Egípcia
Convincentemente
realista.
Grega
Mais “genérica”,
incorporando a
simetria, e uso das
formas em diferentes
escalas (tamanhos).
Rei Menkauré,
de As tríades.
4. Esse tipo de
escultura, de
figura masculina,
em posição ereta e
frontal, com o peso
igualmente
distribuído sobre
ambas as pernas, é
chamada de kouros
– plural de kouroi
- palavra que
significa
“homem jovem”.
5.
6. “EFEBO”
Rapaz que atingiu
a puberdade.
Efebo de Crítios, ca. 480 a.C., altura: 86 cm
7. Em vez de olhar bem
para frente, o rapaz
volta ligeiramente a
cabeça para o lado.
Em vez de se apoiar
igualmente sobre ambas
as pernas, transfere o
peso para a perna mais
recuada, com a anca
levemente alteada.
8. Para que o artista pudesse ter
mais facilidade na construção de
novas poses o bronze era uma
técnica que facilitaria esse
trabalho.
9. O deus é retratado
em plena e vigorosa
ação.
Pose livre e aberta.
Caracterização dos
homens e deuses –
diferenciação de
idade e personalidade.
Zeus de Artemísio, segundo
quartel do séc V a.C., altura:
209 cm
10. Obra de Míron –
original feita em 450
a.C., altura:125 cm
A obra de bronze
original desapareceu
Discóbolo – Atleta
lançador de disco nos
jogos da Grécia Antiga.
11. Assimetria na forma.
Lado direito: movimento
curvilíneo – fechado.
Lado esquerdo:
ziguezague irregular –
aberto.
Torso de frente, pernas
de lado – traços
característicos são
apresentados
simultaneamente.
12.
13. A ação é muito
menos vigorosa do que
no Discóbolo, mas o
torso reage
plenamente a ela.
O Doríforo segura a
lança com a mão
esquerda, com seu
ombro esquerdo tenso
e ligeiramente alteado.
Cópia romana do Doríforo, de Policleto;
original data de 440 a.C.
14. O braço direito pende
relaxado, o ombro descaído.
A perna esquerda não
sustenta peso algum e a anca
está, portanto, um pouco
caída.
O contraste entre o torso
contraído de um lado e
descontraído do outro,
confere ao corpo um aspecto
de equilíbrio dinâmico, muito
diferente da simetria estática
dos kouros.
Doríforo – portador de lança ou lanceiro
15. À alternação de membros tensos e
relaxados, combinada com o torso que
responde ao movimento dos membros, dá-
se o nome de contraposto .
Trata-se de um recurso repetidamente
usado ao longo da história da arte, dada a
sua grande eficácia em infundir uma
impressão de vitalidade em figuras de
pedra ou bronze ou pintadas.
16. O giro da cabeça do
Doríforo para a sua
direita confere o toque
final à escultura: descreve
uma suave curva em “S”
invertido, muito apreciada
no período gótico e usada
para dar graciosidade às
estátuas da Madona.
17. Os gregos dos períodos arcaico e clássico
preferiam esculpir as mulheres vestidas.
O vestuário efetivamente usado pelas
mulheres gregas era bem solto e livre,
podendo ser artisticamente disposto de várias
maneiras, de acordo com a predileção de quem
o usava.
18. O artista
também tinha
considerável
liberdade na
escolha de
como
representar o
drapeado.