SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 26
Fenícios

TRABALHO DE ARTES
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

 Os fenícios originalmente costumavam
  habitar a região que hoje denominamos
  Líbano.
 Porém este povo colonizou diversas regiões
  do Mediterrâneo e até mesmo a região
  Amazônica.
O    transporte marítimo era feito por
  galés, barcos que associam velas e remos.
MAPA DAS ROTAS MEDITERRÂNEAS FENÍCIAS
UMA GALÉ
OS FENÍCIOS

 A Fenícia era um aglomerado de pequenas
  cidades-estados, cada uma governada por
  seu próprio rei e sua elite.
 O governo fenício era caracterizado pela
  Talassocracia, onde o poder era centralizado
  em torno de suas conquistas marítimas.
 Em termos de língua e religião, pouco
  separa os fenícios das outras culturas da
  região de Canaã. Como canaanitas, sua
  única diferença eram seus notáveis feitos
  marítimos.
 A Fenícia foi um dos primeiros exemplos de
  uma "economia-mundial" cercada por
  impérios. O ponto alto da cultura fenícia e de
  seu poder marítimo costuma ser datado
  como o período que vai de 1200 a 800 a.C.
 O termo fenícia vem do grego “púrpura”,
  devido a popularidade da Púrpura de Tiro.
 As moedas também começaram a ser
  utilizadas por essa civilização.
 O principal material utilizado pelos fenícios,
  tanto para a produção artística quanto para
  construção, era o cedro do Líbano, hoje
  quase extinto, que está presente na bandeira
  libanesa.
A BANDEIRA LIBANESA E O CEDRO
HISTÓRIA
 Diversos dos importantes centros urbanos
  fenícios, no entanto, haviam sido fundados
  muito antes disso: Biblos, Tiro, Sídon, Simira,
  Arwad e Beirute.
 As sociedades fenícias estavam fundamentada
  em três bases de poder: o rei; o templo e seus
  sacerdotes; e o conselho de anciãos. Biblos foi
  a primeira cidade a se tornar um centro
  predominante, a partir de onde os fenícios
  saíram para dominar as rotas comerciais dos
  mares Mediterrâneo e Vermelho.
 Foi nesta cidade que a primeira inscrição no
  alfabeto fenício foi encontrada, no sarcófago de
  Ahiram (c. 1200 a.C.). Posteriormente, Tiro
  tornou-se a cidade mais poderosa; um de seus
  reis, o sacerdote Itobaal I (887-856 a.C.)
  estendeu seu domínio sobre a Fenícia até a
  cidade de Beirute, e conquistou parte da ilha de
  Chipre.
 Cartago foi fundada pelos fenícios; de acordo
  com Veleio Patérculo, sua fundação ocorreu 65
  anos antes da fundação de Roma.
   O conjunto de cidades-reino que formavam a
    Fenícia passou a ser conhecido por
    estrangeiros, e até mesmo pelos próprios
    fenícios, como Sidônia (Sidonia) ou Tíria
    (Tyria); os fenícios e cananeus eram
    chamados de sidônios ou tírios, à medida
    que uma cidade fenícia sucedeu a outra no
    poder.
 Ciro, o Grande, rei da Pérsia, conquistou a
  Fenícia em 539 a.C. e dividiram-na em
  quatro reinos vassalos.
 Estes reinos prosperaram, e forneceram
  frotas navais para os reis persas. A influência
  fenícia, no entanto, passou a diminuir depois
  da conquista; é provável que boa parte da
  população fenícia tenha migrado para
  Cartago e outras colônias depois do domínio
  persa
 Alexandre, o Grande conquistou Tiro em 332
  a.C..
 Alexandre foi excepcionalmente cruel com a
  cidade, executando 2000 de seus principais
  cidadãos, embora tenha mantido o rei no poder.
  Em seguida tomou posse das outras cidades de
  maneira pacífica.
 A ascensão da Grécia helenística gradualmente
  tomou o lugar dos resquícios do antigo domínio
  fenício sobre as rotas comerciais do leste do
  Mediterrâneo.
   A cultura fenícia acabou por desaparecer
    totalmente em sua pátria de origem, embora
    Cartago tenha continuado a florescer no
    Norte da África, até a eventual destruição
    pelas tropas romanas em 146 a.C., no fim
    das Guerras Púnicas.
ARCO TRIUNFAL, TIRO
MOEDA FENÍCIA (UM BARCO E O LEVIATÃ)
A ARTE

   A arte fenícia não tem as características
    exclusivas que a distinguem de seus
    contemporâneos; isto se deve por ter sido
    altamente influenciada por culturas artísticas
    estrangeiras, principalmente o Egito, Grécia
    e Assíria.
   Os fenícios que estudavam às margens do
    Nilo e do Eufrates conquistavam uma ampla
    experiência artística, e acabavam por
    desenvolver sua própria arte na forma de um
    amálgama de modelos e perspectivas
    internacionais.
CERÂMICA FENÍCIA
 Os fenícios se tornaram conhecidos pelos
  seus alto-relevo e talhas em madeira e
  marfim.
 Essas obras geralmente eram de pequenas
  dimensões, apesar de obras maiores, como
  o sarcófago de Ahiram, rei de Biblos.
 Os     artesãos também inventaram o
  vidro, modelando-o em copos.
SARCÓFAGO DE AHIRAM
PEDAÇO DE PRATO USADO NA ILHA DE
MOGADOR
 Os fenícios também inventaram a Púrpura,
  que era um corante da cor roxa, extraído de
  moluscos.
 Era um produto muito caro e exclusivo,
  sendo usado pelas altas classes de todo o
  Mundo Antigo para o tingimento de tecidos.
LÃ TECIDA COM PÚRPURA DE TIRO E CONCHA
DE ONDE É EXTRAÍDO O MATERIAL
O ALFABETO FENÍCIO

 Para fazer a contabilidade e agilizar o
  comércio, os fenícios inventaram o alfabeto
  fonético, mais conveniente do que os
  hieróglifos egípcios ou a escrita cuneiforme
  mesopotâmica.
 Esse alfabeto foi disseminado pelas costas
  mediterrâneas, sendo utilizado como base
  para os alfabetos grego e latino.
O ALFABETO FENÍCIO SIMPIFICADO

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Was ist angesagt? (20)

Arquitetura grega
Arquitetura gregaArquitetura grega
Arquitetura grega
 
Fenícios
Fenícios Fenícios
Fenícios
 
Arte Grega
Arte GregaArte Grega
Arte Grega
 
Arte Romana
Arte RomanaArte Romana
Arte Romana
 
Arte Egípcia
Arte EgípciaArte Egípcia
Arte Egípcia
 
Alexandre o grande
Alexandre o grandeAlexandre o grande
Alexandre o grande
 
Arte Egípcia
Arte EgípciaArte Egípcia
Arte Egípcia
 
Egito
EgitoEgito
Egito
 
Exame mód. I de HCA
Exame mód. I de HCAExame mód. I de HCA
Exame mód. I de HCA
 
Deuses do egito
Deuses do egitoDeuses do egito
Deuses do egito
 
O modelo ateniense a democracia
O modelo ateniense  a democraciaO modelo ateniense  a democracia
O modelo ateniense a democracia
 
Escultura grega
Escultura gregaEscultura grega
Escultura grega
 
Grécia Antiga
Grécia AntigaGrécia Antiga
Grécia Antiga
 
Arte 1 médio slide
Arte 1 médio slideArte 1 médio slide
Arte 1 médio slide
 
Os Fenícios (6º Ano - 2016)
Os Fenícios (6º Ano - 2016)Os Fenícios (6º Ano - 2016)
Os Fenícios (6º Ano - 2016)
 
Arte egípcia
Arte egípciaArte egípcia
Arte egípcia
 
Aula História da Arte_Introdução à história da arte segundo Gombrich
Aula História da Arte_Introdução à história da arte segundo GombrichAula História da Arte_Introdução à história da arte segundo Gombrich
Aula História da Arte_Introdução à história da arte segundo Gombrich
 
Arte egípcia
Arte egípciaArte egípcia
Arte egípcia
 
A escrita egípcia
A escrita egípciaA escrita egípcia
A escrita egípcia
 
Arte na mesopotamia e Egito
Arte na mesopotamia e EgitoArte na mesopotamia e Egito
Arte na mesopotamia e Egito
 

Andere mochten auch

Andere mochten auch (12)

Farol mídia exterior 0.05
Farol mídia exterior 0.05Farol mídia exterior 0.05
Farol mídia exterior 0.05
 
A fenícia
A feníciaA fenícia
A fenícia
 
Folder amdh (1)
Folder amdh (1)Folder amdh (1)
Folder amdh (1)
 
Apresentação fator x automação
Apresentação fator x automaçãoApresentação fator x automação
Apresentação fator x automação
 
A fenícia
A feníciaA fenícia
A fenícia
 
Projeto carnaval 2014 pdf
Projeto carnaval 2014 pdfProjeto carnaval 2014 pdf
Projeto carnaval 2014 pdf
 
La renaixença sintètic 4t
La renaixença sintètic 4tLa renaixença sintètic 4t
La renaixença sintètic 4t
 
A vantagem Felicidade
A vantagem FelicidadeA vantagem Felicidade
A vantagem Felicidade
 
Introdução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicaIntrodução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnica
 
Palestra - Felicidade Autêntica
Palestra - Felicidade AutênticaPalestra - Felicidade Autêntica
Palestra - Felicidade Autêntica
 
Farmacotécnica
FarmacotécnicaFarmacotécnica
Farmacotécnica
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 

Ähnlich wie Arte Fenícia (20)

Sleids cledson
Sleids cledsonSleids cledson
Sleids cledson
 
02 Plus1 Fenicia
02 Plus1 Fenicia02 Plus1 Fenicia
02 Plus1 Fenicia
 
Fenícios (2).ppt
Fenícios (2).pptFenícios (2).ppt
Fenícios (2).ppt
 
Fenícios.ppt
Fenícios.pptFenícios.ppt
Fenícios.ppt
 
Resumo fenicia
Resumo feniciaResumo fenicia
Resumo fenicia
 
Resumo fenicia
Resumo feniciaResumo fenicia
Resumo fenicia
 
Os fenícios
Os feníciosOs fenícios
Os fenícios
 
Fenicios slide
Fenicios slideFenicios slide
Fenicios slide
 
Fenícios
FeníciosFenícios
Fenícios
 
Fenícios
FeníciosFenícios
Fenícios
 
Slide palestina
Slide palestinaSlide palestina
Slide palestina
 
Reino de Axum
Reino de AxumReino de Axum
Reino de Axum
 
Fenícios
FeníciosFenícios
Fenícios
 
Revisao.egito
Revisao.egitoRevisao.egito
Revisao.egito
 
egito-antigo.pptx
egito-antigo.pptxegito-antigo.pptx
egito-antigo.pptx
 
egito-antigo-nubiaparaaulahistoria--.ppt
egito-antigo-nubiaparaaulahistoria--.pptegito-antigo-nubiaparaaulahistoria--.ppt
egito-antigo-nubiaparaaulahistoria--.ppt
 
Hebreus, Fenícios e Persas
Hebreus, Fenícios e PersasHebreus, Fenícios e Persas
Hebreus, Fenícios e Persas
 
Egito
EgitoEgito
Egito
 
Egito Antigo
Egito AntigoEgito Antigo
Egito Antigo
 
lolzinhofenicio
lolzinhofeniciololzinhofenicio
lolzinhofenicio
 

Mehr von Pedro Klein Garcia (20)

Minha Opinião do Jogo Brasil e Alemanha, Causas e consequências
Minha Opinião do Jogo Brasil e Alemanha, Causas e consequênciasMinha Opinião do Jogo Brasil e Alemanha, Causas e consequências
Minha Opinião do Jogo Brasil e Alemanha, Causas e consequências
 
Governo FHC
Governo FHCGoverno FHC
Governo FHC
 
França
FrançaFrança
França
 
União Europeia
União EuropeiaUnião Europeia
União Europeia
 
Retrospectiva Outubro-Novembro 2012
Retrospectiva Outubro-Novembro 2012Retrospectiva Outubro-Novembro 2012
Retrospectiva Outubro-Novembro 2012
 
Barroco Goiano
Barroco GoianoBarroco Goiano
Barroco Goiano
 
Industrialização da Rússia/URSS
Industrialização da Rússia/URSSIndustrialização da Rússia/URSS
Industrialização da Rússia/URSS
 
Industrialização da Alemanha
Industrialização da AlemanhaIndustrialização da Alemanha
Industrialização da Alemanha
 
Síndrome de Edwards
Síndrome de EdwardsSíndrome de Edwards
Síndrome de Edwards
 
A sociedade brasileira no período da república liberal
A sociedade brasileira no período da república liberalA sociedade brasileira no período da república liberal
A sociedade brasileira no período da república liberal
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Sociedade Colonial Brasileira
Sociedade Colonial BrasileiraSociedade Colonial Brasileira
Sociedade Colonial Brasileira
 
Trabalho de física
Trabalho de físicaTrabalho de física
Trabalho de física
 
Código de Defesa do Consumidor
Código de Defesa do ConsumidorCódigo de Defesa do Consumidor
Código de Defesa do Consumidor
 
Sistema nervoso periférico
Sistema nervoso periféricoSistema nervoso periférico
Sistema nervoso periférico
 
Raimundo Correa
Raimundo CorreaRaimundo Correa
Raimundo Correa
 
Império Russo na I Guerra Mundial
Império Russo na I Guerra MundialImpério Russo na I Guerra Mundial
Império Russo na I Guerra Mundial
 
Viroses
VirosesViroses
Viroses
 
Energia Nuclear
Energia NuclearEnergia Nuclear
Energia Nuclear
 
Os simpsons e a ciência pt1
Os simpsons e a ciência pt1Os simpsons e a ciência pt1
Os simpsons e a ciência pt1
 

Kürzlich hochgeladen

PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 

Kürzlich hochgeladen (20)

PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 

Arte Fenícia

  • 2. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA  Os fenícios originalmente costumavam habitar a região que hoje denominamos Líbano.  Porém este povo colonizou diversas regiões do Mediterrâneo e até mesmo a região Amazônica. O transporte marítimo era feito por galés, barcos que associam velas e remos.
  • 3. MAPA DAS ROTAS MEDITERRÂNEAS FENÍCIAS
  • 5. OS FENÍCIOS  A Fenícia era um aglomerado de pequenas cidades-estados, cada uma governada por seu próprio rei e sua elite.  O governo fenício era caracterizado pela Talassocracia, onde o poder era centralizado em torno de suas conquistas marítimas.
  • 6.  Em termos de língua e religião, pouco separa os fenícios das outras culturas da região de Canaã. Como canaanitas, sua única diferença eram seus notáveis feitos marítimos.  A Fenícia foi um dos primeiros exemplos de uma "economia-mundial" cercada por impérios. O ponto alto da cultura fenícia e de seu poder marítimo costuma ser datado como o período que vai de 1200 a 800 a.C.
  • 7.  O termo fenícia vem do grego “púrpura”, devido a popularidade da Púrpura de Tiro.  As moedas também começaram a ser utilizadas por essa civilização.  O principal material utilizado pelos fenícios, tanto para a produção artística quanto para construção, era o cedro do Líbano, hoje quase extinto, que está presente na bandeira libanesa.
  • 9. HISTÓRIA  Diversos dos importantes centros urbanos fenícios, no entanto, haviam sido fundados muito antes disso: Biblos, Tiro, Sídon, Simira, Arwad e Beirute.  As sociedades fenícias estavam fundamentada em três bases de poder: o rei; o templo e seus sacerdotes; e o conselho de anciãos. Biblos foi a primeira cidade a se tornar um centro predominante, a partir de onde os fenícios saíram para dominar as rotas comerciais dos mares Mediterrâneo e Vermelho.
  • 10.  Foi nesta cidade que a primeira inscrição no alfabeto fenício foi encontrada, no sarcófago de Ahiram (c. 1200 a.C.). Posteriormente, Tiro tornou-se a cidade mais poderosa; um de seus reis, o sacerdote Itobaal I (887-856 a.C.) estendeu seu domínio sobre a Fenícia até a cidade de Beirute, e conquistou parte da ilha de Chipre.  Cartago foi fundada pelos fenícios; de acordo com Veleio Patérculo, sua fundação ocorreu 65 anos antes da fundação de Roma.
  • 11. O conjunto de cidades-reino que formavam a Fenícia passou a ser conhecido por estrangeiros, e até mesmo pelos próprios fenícios, como Sidônia (Sidonia) ou Tíria (Tyria); os fenícios e cananeus eram chamados de sidônios ou tírios, à medida que uma cidade fenícia sucedeu a outra no poder.
  • 12.  Ciro, o Grande, rei da Pérsia, conquistou a Fenícia em 539 a.C. e dividiram-na em quatro reinos vassalos.  Estes reinos prosperaram, e forneceram frotas navais para os reis persas. A influência fenícia, no entanto, passou a diminuir depois da conquista; é provável que boa parte da população fenícia tenha migrado para Cartago e outras colônias depois do domínio persa
  • 13.  Alexandre, o Grande conquistou Tiro em 332 a.C..  Alexandre foi excepcionalmente cruel com a cidade, executando 2000 de seus principais cidadãos, embora tenha mantido o rei no poder. Em seguida tomou posse das outras cidades de maneira pacífica.  A ascensão da Grécia helenística gradualmente tomou o lugar dos resquícios do antigo domínio fenício sobre as rotas comerciais do leste do Mediterrâneo.
  • 14. A cultura fenícia acabou por desaparecer totalmente em sua pátria de origem, embora Cartago tenha continuado a florescer no Norte da África, até a eventual destruição pelas tropas romanas em 146 a.C., no fim das Guerras Púnicas.
  • 16. MOEDA FENÍCIA (UM BARCO E O LEVIATÃ)
  • 17. A ARTE  A arte fenícia não tem as características exclusivas que a distinguem de seus contemporâneos; isto se deve por ter sido altamente influenciada por culturas artísticas estrangeiras, principalmente o Egito, Grécia e Assíria.
  • 18. Os fenícios que estudavam às margens do Nilo e do Eufrates conquistavam uma ampla experiência artística, e acabavam por desenvolver sua própria arte na forma de um amálgama de modelos e perspectivas internacionais.
  • 20.  Os fenícios se tornaram conhecidos pelos seus alto-relevo e talhas em madeira e marfim.  Essas obras geralmente eram de pequenas dimensões, apesar de obras maiores, como o sarcófago de Ahiram, rei de Biblos.  Os artesãos também inventaram o vidro, modelando-o em copos.
  • 22. PEDAÇO DE PRATO USADO NA ILHA DE MOGADOR
  • 23.  Os fenícios também inventaram a Púrpura, que era um corante da cor roxa, extraído de moluscos.  Era um produto muito caro e exclusivo, sendo usado pelas altas classes de todo o Mundo Antigo para o tingimento de tecidos.
  • 24. LÃ TECIDA COM PÚRPURA DE TIRO E CONCHA DE ONDE É EXTRAÍDO O MATERIAL
  • 25. O ALFABETO FENÍCIO  Para fazer a contabilidade e agilizar o comércio, os fenícios inventaram o alfabeto fonético, mais conveniente do que os hieróglifos egípcios ou a escrita cuneiforme mesopotâmica.  Esse alfabeto foi disseminado pelas costas mediterrâneas, sendo utilizado como base para os alfabetos grego e latino.
  • 26. O ALFABETO FENÍCIO SIMPIFICADO