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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM
FOTOGRAFIA
LABORATORIO PRETO E BRANCO
PROFº FERNANDO PIRES
DANIELA PIRES
RESENHA: SISTEMA DE ZONAS
2014/1
Sistema de zonas
No início dos anos 1940, Ansel Adams em
cooperação com Fred Archer, também
fotógrafo, desenvolveu uma técnica para
otimizar a exposição e revelação de chapas
de filme preto e branco. Foi na década de
1930 que os fotômetros se tornaram
amplamente difundidos e disponíveis para os
fotógrafos, então uma técnica para combinar
seu uso com a obtenção de negativos bem
expostos e, posteriormente, bem revelados
em papel fotográfico, fazia bastante sentido, especialmente na fotografia de
paisagem, bastante rigorosa com os padrões de captura e apresentação das
imagens.
Ansel Adams via o processo fotográfico como sendo constituído, basicamente,
de três passos:
1) A visualização da imagem, quando o fotógrafo deveria antecipar
mentalmente a imagem desejada, tanto do ponto de vista da composição como
das necessidades técnicas para sua execução, especialmente a exposição da
cena no negativo e o controle da profundidade de campo;
2) Execução da exposição, quando o fotógrafo deveria decidir que regiões
da cena deveriam ser privilegiadas para exposição na chapa de filme, visando
aumentar a probabilidade de obter negativos bem expostos;
3) A revelação do negativo, quando o fotógrafo deveria tomar decisões sobre
os parâmetros técnicos de revelação do negativo de modo a obter,
posteriormente, impressões em papel com controle preciso dos tons de cada
região da cena fotografada, tal como visualizada mentalmente.
Como Funciona:
O sistema de zonas funciona da seguinte forma: divide-se uma imagem em
onze zonas, desde o preto profundo ao branco absoluto, passando por todos
os tons de cinza. Depois compara-se os tons na tabela de zonas. Os objetos
que estiverem na zona 5 (equivalente à reflexão de 18%) são registados
conforme a leitura do fotómetro. Se o fotógrafo pretender fidelidade às
tonalidades de zonas mais claras, deve abrir o diafragma ou aumentar o tempo
de exposição. Se quiser optar pelo registo preciso de tons mais escuros, tem
que fechar o diafragma proporcionalmente à faixa em que está. Em geral, a
distância entre cada zona corresponde a um ponto no diafragma ou no
obturador. Conscientemente, ou não, a maior parte dos fotógrafos utiliza este
sistema. Eles analisam a luz e as cenas com alguma atenção para os
contrastes das cores e conforme a sua leitura, fazem compensações na leitura
do fotómetro para garantir que a imagem fique perfeita. Existem ainda alguns
fotógrafos que recorrem a técnica do Bracketing.
O Fotómetro
Para se entender o sistema de zonas, é preciso compreender o funcionamento
do fotómetro, instrumento que permite combinar a abertura de diafragma e
velocidade do obturador. Embora sejam considerados precisos estes
dispositivos baseiam-se na quantidade média de luz que existe numa cena. Por
isso, quando um quadro possui tonalidades de contraste muito claras ou muito
escuras, a fotografia corre o risco de ficar escura ou “super clara”. Estudos
concluíram que a maioria dos objetos fotografados refletem 18% da luz que
recebem. Assim, uma escala de tons que vai do preto profundo ao branco
máximo apresenta, no meio, um tom de cinza que representa esses 18% de luz
refletida. Do mesmo modo, os outros tons ou cores possuem também tons
correspondentes (no que se refere à emissão de luz). Essas tonalidades são
ferramentas básicas do sistema de zona.
O conceito dos Tons.
A definição de zonas foi estabelecida de uma maneira sistemática, já que o
filme reproduz uma infinidade de tons de forma linear. O espectro tonal do filme
foi dividido em dez zonas e para cada uma destas zonas foi atribuída uma
definição de como ela deveria ser representada na ampliação final.
Vamos simplificar o conceito original de Adams:
Zona Tons Observações:
0/- 5.0 – Preto máximo do papel fotográfico. Preto puro.
I /-4.0 – Tom percebido com o preto, levemente diferenciado do –3.0.
II/- 3.0 – Cinza escuro, limite entre o visível e invisível de texturas.
III/- 2.0 – Primeiro tom de cinza escuro.
IV /-1.0 Cinza Intermediário.
V 0 Cinza médio padrão. Índice de reflexão 18%.
VI/ +1.0 Cinza claro.
VII/ +2.0 Tom de cinza mais claro, com percepção definida das texturas.
VIII/ +3.0 Último tom de cinza claro, onde as texturas não são mais
reconhecidas.
IX/ +4.0 Branco máximo do papel fotográfico. Branco puro.
Podemos ainda subdividir esta escala em 0.5 ou até 0.3 pontos, limite de
percepção dos filmes profissionais ou das câmaras digitais DSLR.
Inicie, fotografando uma placa de isopor branca, com luz difusa, sem sombras.
Fotometre, procurando sempre manter o fotômetro em 5.6 e variando a
velocidade. Exponha corretamente, seguindo fielmente a leitura do fotômetro.
Obteremos assim valor “0”, Zona V (Cinza médio 18%).
A partir disto vamos abrir +1 ponto (f4). Assim, obteremos o cinza claro Zona
VI.
Agora vamos abrir mais um ponto (f2.8), obtendo +2.0, l ao cinza mais claro,
Zona VII.
Abrindo mais um ponto (f2), teremos +3.0, ou seja, último tom de cinza, Zona
VIII.
Por fim, abrindo o último ponto (f1.4), + 4.0, atingiremos o branco puro, sem
textura, Zona XIX.
Partindo da leitura normal do fotômetro f/ 5.6 (cinza médio), proceda do modo
inverso, fechando de um em um ponto até atingir – 5 ou Zona 0 e pronto!
Teremos toda a escala real de tons que o filme negativo preto e branco ou
colorido profissional consegue registrar.
Sempre que expomos o filme com a fotometria em 0, teremos o padrão cinza
médio, também utilizado pelos fabricantes para aferirem seus respectivos
fotômetros e a vasta gama de sensibilidade dos filmes.
Zona Tons Observações
0 5.0 Preto máximo do papel fotográfico. Preto puro.
I 4.0 Tom percebido com o preto, levemente diferenciado do –3.0.
II 3.0 Cinza escuro, limite entre o visível e invisível de texturas.
III 2.0 Primeiro tom de cinza escuro.
IV 1.0 Cinza Intermediário.
V 0 Cinza médio padrão. Índice de reflexão 18%.
VI +1.0 Cinza claro.
VII +2.0 Tom de cinza mais claro, com percepção definida das texturas.
VIII +3.0 Último tom de cinza claro, onde as texturas não são mais reconhecidas.
IX +4.0 Branco máximo do papel fotográfico. Branco puro.
A Zona 5 correspondia à zona do cinza médio, o mesmo usado nos cartões
cinza de refletância 18%, popularmente usados para decidir os valores dos
parâmetros fotométricos necessários para obtenção de imagens bem expostas.
Assim, a Zona 5 correspondia aos tons médios da cena, de forma que uma
região um ponto de luz (um stop de luz) mais escura cairia na Zona 4,
enquanto uma região um ponto de luz mais clara cairia na Zona 6, e assim por
diante. Uma região na Zona 1 seria provavelmente escura demais para mostrar
detalhe, assim como uma parte da cena que caísse na Zona 9 seria clara
demais para que sua textura pudesse ser percebida. Dessa forma, as zonas de
maior interesse seriam aquelas desde a Zona 2 até a Zona 8, sendo essa faixa
chamada de intervalo textural por Ansel Adams (a faixa compreendendo
as Zonas 1 até 9 era chamada de intervalo dinâmico).
Antes de descrever um procedimento típico para a utilização do Sistema de
Zonas, é importante observar que os filmes preto e branco usados por Ansel
Adams e seus contemporâneos tinham tendência a apresentar subexposição
severa, ou seja, registravam zonas de sombra com pouco ou nenhum detalhe
textural com facilidade. Por isso, era necessário expor para as sombras, isto é,
determinar os parâmetros da fotometria para expor adequadamente as zonas
de sombra de interesse.
Por exemplo, uma decisão usual era colocar as regiões de sombra densas
na Zona 2 (na zona de sombras densas, mas com detalhes). Assim, um
procedimento possível era, usando um fotômetro pontual, realizar a fotometria
para a região de sombra de interesse, o que a colocaria na Zona 5 (pois o
fotômetro, por força de sua calibração, procura sempre registrar qualquer cena
como cinza médio).
A seguir, para as sombras ficarem registradas com a tonalidade correta
(na Zona 5, essa região de sombras seria registrada como cinza médio), o
fotógrafo deveria alterar a exposição, diminuindo três pontos de luz, de modo a
forçar que essa parte da cena caísse na Zona 2, de sombras densas, mas com
textura (ver exemplo na Figura 2).
Naturalmente, ao forçar uma região de sombras a cair na Zona 2, regiões da
cena com outros valores de luminância cairiam nas demais zonas do sistema.
Não havia uma preocupação crítica com as regiões de luzes mais altas, uma
vez que, nas palavras do próprio Ansel Adams, a maioria dos filmes poderia
manter separação e detalhe através das zonas 9 e 10, ou mesmo além dessas,
e esse detalhe poderia ser impresso se modificássemos a revelação do
negativo através de manipulação durante sua impressão. Daí o mantra popular
para filmes preto e branco: expor para as sombras e revelar para as luzes
altas.
Teste de Zonas
O teste descrito abaixo é uma das maneiras de se testar um filme. Neste teste
visamos determinar o tempo de revelação normal com sua respectiva agitação
e a "ISO" do filme.Determinar a "ISO" do filme é simplesmente fazer uma
correção de exposição para obter duas coisas: (1) Cinza médio padrão usado
pelos fabricantes no fotograma da zona V e (2) que apareça a imagem descrita
para esta zona no fotograma destinado à zona III.
O teste deve ser feito utilizando um objeto branco que possua uma textura e se
possível algum volume tal como uma toalha branca felpuda. Esta toalha deve
ser colocada em um lugar que receba uma luminosidade constante, pode ser
um dia ensolarado sem nuvens ou uma iluminação artificial uniforme com
correção de temperatura de cor para luz do dia caso o seu teste seja para fazer
fotos externas. Caso vá utilizar este método sob luz de tungstênio faça o teste
com esta luz, pois os filmes respondem de maneira diferente para diferentes
espectros de luz.
Após posicionar a câmera e as luzes faça uma medição e ache a velocidade
para a abertura que se encontra no meio da escala da sua objetiva, ou seja,
caso sua objetiva vá de f/2 a f/16 ache a velocidade para f/5.6. Esta medida
representa a zona V e a partir desta zona construa uma escala para expor os
outros fotogramas variando a velocidade somente nos extremos da escala. A
escala abaixo é um exemplo tomando como base uma velocidade 60:
No caso do teste temos que expor cada zona com o valor de abertura e
velocidade correspondente a cada uma para que tenhamos as diferenças de
densidade. É aconselhável colocar um cartão com o número da zona
correspondente para facilitar a identificação após a ampliação e expor os
fotogramas em ordem.
Com um filme de 36 poses expor três séries considerando para cada uma
delas uma ISO diferente (sugestão: 160/ 200 /250) e deixar uma ponta virgem
para a determinação do tempo padrão de exposição.
Após a exposição revelar o filme escolhendo um revelador que geralmente
diluído proporciona um tempo de revelação recomendado pelo fabricante maior
que 10 min. Este tempo recomendado pode ser um ponto de partida para a
primeira revelação, no entanto, como sugestão diminua este tempo em 20%
para poupar algum tempo e material. A agitação e a temperatura influenciam
diretamente no tempo de revelação, portanto devem ser padronizadas para que
só o tempo de revelação permaneça como variável a ser determinada.
Depois do filme pronto é necessário fazer um teste com a ponta virgem do filme
para determinarmos o tempo padrão para todas as exposições. Com o filme
virgem no ampliador fazer uma tira de teste com intervalos de 1 min. A faixa
que devemos escolher é a primeira faixa que apresenta um preto total, esta
faixa apresenta uma divisão para faixa anterior mas não apresenta qualquer
diferença para a posterior.
Cuidado na escolha, pois as diferenças são muito sutis. Observe as tiras de
teste devidamente secas em lugar bem iluminado .
Assim que achar o tempo de exposição exponha todas os demais fotogramas
sem mexer no ampliador.
Quando estiver tudo seco coloque as tiras em ordem e observe se conseguiu
produzir uma escala que corresponda a descrição de cada zona. Caso a zona
VI se apresente com as características descritas para a zona VII o filme foi
revelado demais, neste caso o tempo desta revelação corresponde a N+1. Nas
zonas escuras deve-se observar a zona III que deve apresentar as
características descritas para ela, caso apresente características da zona II o
filme foi pouco exposto (a ISO escolhida foi alta), caso apresente da IV a ISO
escolhida foi baixa.
Referências Bibliográficas
www.focusfoto.com.br
www.fotoegrafia.com.br
www.digiforum.com.br
http://www.forumfotografia.net/topic/42410-sistema-das-zonas-vs-
exposi%C3%A7%C3%A3o-%C3%A1-direita-raw/
http://revistas.ung.br/index.php/educacao/article/viewFile/1394/1181
http://escoladeimagem.files.wordpress.com/2009/09/sistemas_de_zona2.pdf

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Resenha: Sistema de Zonas

  • 1. UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM FOTOGRAFIA LABORATORIO PRETO E BRANCO PROFº FERNANDO PIRES DANIELA PIRES RESENHA: SISTEMA DE ZONAS 2014/1
  • 2. Sistema de zonas No início dos anos 1940, Ansel Adams em cooperação com Fred Archer, também fotógrafo, desenvolveu uma técnica para otimizar a exposição e revelação de chapas de filme preto e branco. Foi na década de 1930 que os fotômetros se tornaram amplamente difundidos e disponíveis para os fotógrafos, então uma técnica para combinar seu uso com a obtenção de negativos bem expostos e, posteriormente, bem revelados em papel fotográfico, fazia bastante sentido, especialmente na fotografia de paisagem, bastante rigorosa com os padrões de captura e apresentação das imagens. Ansel Adams via o processo fotográfico como sendo constituído, basicamente, de três passos: 1) A visualização da imagem, quando o fotógrafo deveria antecipar mentalmente a imagem desejada, tanto do ponto de vista da composição como das necessidades técnicas para sua execução, especialmente a exposição da cena no negativo e o controle da profundidade de campo; 2) Execução da exposição, quando o fotógrafo deveria decidir que regiões da cena deveriam ser privilegiadas para exposição na chapa de filme, visando aumentar a probabilidade de obter negativos bem expostos; 3) A revelação do negativo, quando o fotógrafo deveria tomar decisões sobre os parâmetros técnicos de revelação do negativo de modo a obter, posteriormente, impressões em papel com controle preciso dos tons de cada região da cena fotografada, tal como visualizada mentalmente. Como Funciona:
  • 3. O sistema de zonas funciona da seguinte forma: divide-se uma imagem em onze zonas, desde o preto profundo ao branco absoluto, passando por todos os tons de cinza. Depois compara-se os tons na tabela de zonas. Os objetos que estiverem na zona 5 (equivalente à reflexão de 18%) são registados conforme a leitura do fotómetro. Se o fotógrafo pretender fidelidade às tonalidades de zonas mais claras, deve abrir o diafragma ou aumentar o tempo de exposição. Se quiser optar pelo registo preciso de tons mais escuros, tem que fechar o diafragma proporcionalmente à faixa em que está. Em geral, a distância entre cada zona corresponde a um ponto no diafragma ou no obturador. Conscientemente, ou não, a maior parte dos fotógrafos utiliza este sistema. Eles analisam a luz e as cenas com alguma atenção para os contrastes das cores e conforme a sua leitura, fazem compensações na leitura do fotómetro para garantir que a imagem fique perfeita. Existem ainda alguns fotógrafos que recorrem a técnica do Bracketing. O Fotómetro Para se entender o sistema de zonas, é preciso compreender o funcionamento do fotómetro, instrumento que permite combinar a abertura de diafragma e velocidade do obturador. Embora sejam considerados precisos estes dispositivos baseiam-se na quantidade média de luz que existe numa cena. Por isso, quando um quadro possui tonalidades de contraste muito claras ou muito escuras, a fotografia corre o risco de ficar escura ou “super clara”. Estudos concluíram que a maioria dos objetos fotografados refletem 18% da luz que recebem. Assim, uma escala de tons que vai do preto profundo ao branco máximo apresenta, no meio, um tom de cinza que representa esses 18% de luz refletida. Do mesmo modo, os outros tons ou cores possuem também tons correspondentes (no que se refere à emissão de luz). Essas tonalidades são ferramentas básicas do sistema de zona. O conceito dos Tons. A definição de zonas foi estabelecida de uma maneira sistemática, já que o filme reproduz uma infinidade de tons de forma linear. O espectro tonal do filme
  • 4. foi dividido em dez zonas e para cada uma destas zonas foi atribuída uma definição de como ela deveria ser representada na ampliação final. Vamos simplificar o conceito original de Adams: Zona Tons Observações: 0/- 5.0 – Preto máximo do papel fotográfico. Preto puro. I /-4.0 – Tom percebido com o preto, levemente diferenciado do –3.0. II/- 3.0 – Cinza escuro, limite entre o visível e invisível de texturas. III/- 2.0 – Primeiro tom de cinza escuro. IV /-1.0 Cinza Intermediário. V 0 Cinza médio padrão. Índice de reflexão 18%. VI/ +1.0 Cinza claro. VII/ +2.0 Tom de cinza mais claro, com percepção definida das texturas. VIII/ +3.0 Último tom de cinza claro, onde as texturas não são mais reconhecidas. IX/ +4.0 Branco máximo do papel fotográfico. Branco puro. Podemos ainda subdividir esta escala em 0.5 ou até 0.3 pontos, limite de percepção dos filmes profissionais ou das câmaras digitais DSLR. Inicie, fotografando uma placa de isopor branca, com luz difusa, sem sombras. Fotometre, procurando sempre manter o fotômetro em 5.6 e variando a velocidade. Exponha corretamente, seguindo fielmente a leitura do fotômetro. Obteremos assim valor “0”, Zona V (Cinza médio 18%). A partir disto vamos abrir +1 ponto (f4). Assim, obteremos o cinza claro Zona VI. Agora vamos abrir mais um ponto (f2.8), obtendo +2.0, l ao cinza mais claro, Zona VII. Abrindo mais um ponto (f2), teremos +3.0, ou seja, último tom de cinza, Zona VIII. Por fim, abrindo o último ponto (f1.4), + 4.0, atingiremos o branco puro, sem textura, Zona XIX. Partindo da leitura normal do fotômetro f/ 5.6 (cinza médio), proceda do modo inverso, fechando de um em um ponto até atingir – 5 ou Zona 0 e pronto!
  • 5. Teremos toda a escala real de tons que o filme negativo preto e branco ou colorido profissional consegue registrar. Sempre que expomos o filme com a fotometria em 0, teremos o padrão cinza médio, também utilizado pelos fabricantes para aferirem seus respectivos fotômetros e a vasta gama de sensibilidade dos filmes.
  • 6.
  • 7. Zona Tons Observações 0 5.0 Preto máximo do papel fotográfico. Preto puro. I 4.0 Tom percebido com o preto, levemente diferenciado do –3.0. II 3.0 Cinza escuro, limite entre o visível e invisível de texturas. III 2.0 Primeiro tom de cinza escuro. IV 1.0 Cinza Intermediário. V 0 Cinza médio padrão. Índice de reflexão 18%. VI +1.0 Cinza claro. VII +2.0 Tom de cinza mais claro, com percepção definida das texturas. VIII +3.0 Último tom de cinza claro, onde as texturas não são mais reconhecidas. IX +4.0 Branco máximo do papel fotográfico. Branco puro.
  • 8. A Zona 5 correspondia à zona do cinza médio, o mesmo usado nos cartões cinza de refletância 18%, popularmente usados para decidir os valores dos parâmetros fotométricos necessários para obtenção de imagens bem expostas. Assim, a Zona 5 correspondia aos tons médios da cena, de forma que uma região um ponto de luz (um stop de luz) mais escura cairia na Zona 4, enquanto uma região um ponto de luz mais clara cairia na Zona 6, e assim por diante. Uma região na Zona 1 seria provavelmente escura demais para mostrar detalhe, assim como uma parte da cena que caísse na Zona 9 seria clara demais para que sua textura pudesse ser percebida. Dessa forma, as zonas de maior interesse seriam aquelas desde a Zona 2 até a Zona 8, sendo essa faixa chamada de intervalo textural por Ansel Adams (a faixa compreendendo as Zonas 1 até 9 era chamada de intervalo dinâmico). Antes de descrever um procedimento típico para a utilização do Sistema de Zonas, é importante observar que os filmes preto e branco usados por Ansel Adams e seus contemporâneos tinham tendência a apresentar subexposição
  • 9. severa, ou seja, registravam zonas de sombra com pouco ou nenhum detalhe textural com facilidade. Por isso, era necessário expor para as sombras, isto é, determinar os parâmetros da fotometria para expor adequadamente as zonas de sombra de interesse. Por exemplo, uma decisão usual era colocar as regiões de sombra densas na Zona 2 (na zona de sombras densas, mas com detalhes). Assim, um procedimento possível era, usando um fotômetro pontual, realizar a fotometria para a região de sombra de interesse, o que a colocaria na Zona 5 (pois o fotômetro, por força de sua calibração, procura sempre registrar qualquer cena como cinza médio). A seguir, para as sombras ficarem registradas com a tonalidade correta (na Zona 5, essa região de sombras seria registrada como cinza médio), o fotógrafo deveria alterar a exposição, diminuindo três pontos de luz, de modo a forçar que essa parte da cena caísse na Zona 2, de sombras densas, mas com textura (ver exemplo na Figura 2). Naturalmente, ao forçar uma região de sombras a cair na Zona 2, regiões da cena com outros valores de luminância cairiam nas demais zonas do sistema. Não havia uma preocupação crítica com as regiões de luzes mais altas, uma vez que, nas palavras do próprio Ansel Adams, a maioria dos filmes poderia manter separação e detalhe através das zonas 9 e 10, ou mesmo além dessas, e esse detalhe poderia ser impresso se modificássemos a revelação do negativo através de manipulação durante sua impressão. Daí o mantra popular para filmes preto e branco: expor para as sombras e revelar para as luzes altas. Teste de Zonas O teste descrito abaixo é uma das maneiras de se testar um filme. Neste teste visamos determinar o tempo de revelação normal com sua respectiva agitação e a "ISO" do filme.Determinar a "ISO" do filme é simplesmente fazer uma
  • 10. correção de exposição para obter duas coisas: (1) Cinza médio padrão usado pelos fabricantes no fotograma da zona V e (2) que apareça a imagem descrita para esta zona no fotograma destinado à zona III. O teste deve ser feito utilizando um objeto branco que possua uma textura e se possível algum volume tal como uma toalha branca felpuda. Esta toalha deve ser colocada em um lugar que receba uma luminosidade constante, pode ser um dia ensolarado sem nuvens ou uma iluminação artificial uniforme com correção de temperatura de cor para luz do dia caso o seu teste seja para fazer fotos externas. Caso vá utilizar este método sob luz de tungstênio faça o teste com esta luz, pois os filmes respondem de maneira diferente para diferentes espectros de luz. Após posicionar a câmera e as luzes faça uma medição e ache a velocidade para a abertura que se encontra no meio da escala da sua objetiva, ou seja, caso sua objetiva vá de f/2 a f/16 ache a velocidade para f/5.6. Esta medida representa a zona V e a partir desta zona construa uma escala para expor os outros fotogramas variando a velocidade somente nos extremos da escala. A escala abaixo é um exemplo tomando como base uma velocidade 60: No caso do teste temos que expor cada zona com o valor de abertura e velocidade correspondente a cada uma para que tenhamos as diferenças de densidade. É aconselhável colocar um cartão com o número da zona correspondente para facilitar a identificação após a ampliação e expor os fotogramas em ordem. Com um filme de 36 poses expor três séries considerando para cada uma delas uma ISO diferente (sugestão: 160/ 200 /250) e deixar uma ponta virgem para a determinação do tempo padrão de exposição. Após a exposição revelar o filme escolhendo um revelador que geralmente diluído proporciona um tempo de revelação recomendado pelo fabricante maior que 10 min. Este tempo recomendado pode ser um ponto de partida para a primeira revelação, no entanto, como sugestão diminua este tempo em 20%
  • 11. para poupar algum tempo e material. A agitação e a temperatura influenciam diretamente no tempo de revelação, portanto devem ser padronizadas para que só o tempo de revelação permaneça como variável a ser determinada. Depois do filme pronto é necessário fazer um teste com a ponta virgem do filme para determinarmos o tempo padrão para todas as exposições. Com o filme virgem no ampliador fazer uma tira de teste com intervalos de 1 min. A faixa que devemos escolher é a primeira faixa que apresenta um preto total, esta faixa apresenta uma divisão para faixa anterior mas não apresenta qualquer diferença para a posterior. Cuidado na escolha, pois as diferenças são muito sutis. Observe as tiras de teste devidamente secas em lugar bem iluminado . Assim que achar o tempo de exposição exponha todas os demais fotogramas sem mexer no ampliador. Quando estiver tudo seco coloque as tiras em ordem e observe se conseguiu produzir uma escala que corresponda a descrição de cada zona. Caso a zona VI se apresente com as características descritas para a zona VII o filme foi revelado demais, neste caso o tempo desta revelação corresponde a N+1. Nas zonas escuras deve-se observar a zona III que deve apresentar as características descritas para ela, caso apresente características da zona II o filme foi pouco exposto (a ISO escolhida foi alta), caso apresente da IV a ISO escolhida foi baixa. Referências Bibliográficas www.focusfoto.com.br www.fotoegrafia.com.br