O documento discute a pesquisa como princípio educativo e científico. Defende que a escola deve fomentar a curiosidade e produção científica dos alunos, instrumentalizando-os para agirem como sujeitos autores de sua própria história. Também ressalta a importância da pesquisa como atividade reflexiva na construção do conhecimento, com os alunos como pesquisadores e os professores como orientadores.
1. PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS
DIVISÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
AVA 2013 TURMA A
MEDIADOR PEDAGÓGICO: GISLAINE SARTÓRIO ANDRADE
CURSISTA: PHAOLLA GAVILAN TORRES
MÓDULO 4
3. Entende-se que a escola deve ser um espaço
de reprodução do conhecimento – ciência, até
mesmo porque os saberes reproduzidos
culturalmente são importantes para o progresso da
ciência, para os avanços tecnológicos, eles são a
base para a própria (re) construção da ciência, do
conhecimento.
Conquanto, não deve limitar-se a reprodução
do conhecimento, deve antes, fomentar a
curiosidade dos alunos, o interesse pela produção
cientifica. Posto que assim estariam
encorajando, instrumentalizando seus alunos a
agirem como sujeitos autores da sua própria
historia.
4. Bibliografias que abordam a pesquisa
como princípio educativo; com destaque para os
autores Pedro Demo e Paulo Freire, caracterizando-
se pela não seriação e pela interdisciplinaridade, no
qual os alunos são pesquisadores e os professores
trabalham como orientadores. Buscamos com as
pesquisas desenvolver nos educandos a
habilidade da escrita e leitura, a capacidade de
analisar, criticar, propor e contrapor, a fim de que se
torne um cidadão que participe da sociedade de
forma ativa, criativa e crítica.
5. O desafio da elaboração própria surge quando
o aluno é motivado a tomar a iniciativa, apreciar a
leitura e biblioteca, buscar dados e encontrar
fontes, manejar conhecimento disponível e até
mesmo o senso comum. É explorando esse material
e fazendo reflexões, que o estudante aprende a
duvidar, a perguntar, a querer saber sempre mais e
melhor, cultivando o espírito crítico.
Dentro deste contexto, o professor-pesquisador
tem a didática como mediadora entre o
conhecimento cientifico e o conhecimento escolar.
6. Em tempos de internet e outras mídias tornou-se
pratica comum nas escolas publicas e particulares
em todos os níveis de ensino, a indicação pelos
professores para que seus alunos pesquisem
determinado tema na internet. No entanto, os
professores não ensinam a fazer pesquisa logo, os
alunos abrem o primeiro site que encontram e
copiam seu conteúdo na integra e julgam ter feito a
‘pesquisa’.
Desta forma, por falta de honestidade do aluno
ou de compromisso do professor, ‘legaliza-se’ o
plagio, e instala-se a cultura da negligencia das
fontes. Mas este não é o único problema, pois
grande parte dos textos veiculados como pesquisa
na internet não verdade não são, prescindem de
métodos para validar-se como conhecimento
cientifico
7. A pesquisa como atividade reflexiva e investigativa na
construção e ressignificação da aprendizagem.
8. Desmitificar a pesquisa significa também o
reconhecimento da sua imissão natural na prática.
Quem ensina precisa pesquisar; quem pesquisa
precisa ensinar.
Demo (2001, 2003) e Veiga (2004) mencionam
a pesquisa como caminho didático e investigativo,
por meio do qual a aprendizagem é orientada para
a autonomia do aluno. Os autores defendem que
os sujeitos, quando percorrem este caminho,
atingem certa independência intelectual, porque
aprendem a pensar por si, a (re) construir
conhecimentos, saem da condição de objeto para
atuar na condição de sujeito.
9. Um educador, pela sua
formação, deve saber discutir
ciência e seus caminhos de
construção, para atingir a
condição de elaborador de
ciência. A prática deve
aparecer como preocupação
maior. O caminho para a
verdadeira aprendizagem é a
biblioteca, onde é preciso munir-
se de leitura farta, para dominar
posturas explicativas, entre elas
escolher a mais aceitável e a
partir desta elaborar uma
própria. (veja mais no site:
http://pt.shvoong.com/humaniti
es/philosophy/1779895-pesquisa-
princ%C3%ADpio-
cient%C3%ADfico-
educativo/#ixzz2XtS0VOyg
Professor-Pesquisador
a alquimia de ensinar
10. Dentro do ambiente escolar, temos
crianças e estas são naturalmente grandes
pesquisadores posto que, a essência da
ciência é a curiosidade que motiva a
investigação, embora a escola ainda persista
num ensino reprodutivista, há nas próprias
salas de aula sementes para um trabalho de
construção do conhecimento.
11. Nesse sentido, o desafio da
pesquisa leva naturalmente a
organizar o trabalho de outra
maneira, porque supõe outro
tipo de
participação, disposição dos
espaços e
tempos, ambiente, apoios, estí
mulos, exigindo também
outras formas de
dedicação, presença
ativa, comunicação, tarefas
individuais e coletivas (ver
mais no fichamento
publicado na internet –
Demo, Pedro. Pesquisa:
Principio Cientifico e
Educativo.
trabalhosFeitos.com. – site:
http://www.trabalhosfeitos.co
m/ensaios/Fichamento-Demo-
Pedro-Pesquisa-
Princ%C3%ADpio/65812.html
Crianças – Pesquisadores natos.
12. REFERÊNCIAS
BERBEL, Neusi Aparecida Navas (Org.). Metodologia da
problematização: experiências com questões de ensino superior.
Londrina: EDUEL, 1998.
______. A metodologia da problematização no ensino superior e
sua contribuição para o plano da práxis. Semina: Ciências Sociais
e Humanas, Londrina, v. 17, ed. esp., p 7-17, nov. 1996.
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6. ed. Campinas: Autores
Associados, 2003.
______. Pesquisa: princípio científico e educativo. 8. ed. São Paulo:
Cortez: Autores
Associados, 2001. (Biblioteca de educação. Série I. Escola; v.11).
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. As dimensões do processo didático
na ação docente. In: ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E
PRÁTICA DE ENSINO, 12, 2004, Curitiba, PR,. Anais...Curitiba:
Champagnat, 2004. v. 1, p.13-30.