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Tratamento agudo da 
enxaqueca
Recomendações do “ The USHeadache Consortium” 
• Educar os sofredores de enxaqueca sobre sua condição e seu 
tratamento e incentivá-los a participar na sua própria gestão. 
• Use agentes específicos de enxaqueca (por ex., os triptanos, DHE, 
ergotamina) em pacientes com enxaqueca mais grave e naqueles 
cujas dores de cabeça respondem mal aos AINEs ou combinação 
analgésicos. 
• Selecione uma via não-oral de administração para pacientes cuja 
enxaqueca apresente náuseas ou vômitos significativos 
(indometacina – supositório). 
• Considere uma medicação de resgate de auto-administração para 
pacientes com enxaquecas graves que não respondem bem a 
outros tratamentos.
5 
TRATAMENTO DA ENXAQUECA 
Pode ser abortivo e/ou profilático. 
I – ABORTIVO 
A)Ergotamina (Tartarato) 
B)Diidroergotamina (Mesilato) 
C)Naproxeno 
D)Mucato de isometepteno 
E)Sumatriptano(agonista 5HT1- simele) 
F)Rizatriptano 
G)Naratriptano
6 
II – PROFILÁTICO 
A)Ergotamina 
B)Maleato de metisergida 
C)IMAO 
D)Cloridrato de ciproheptadina 
E)Pizotifen 
F)Beta bloqueadores 
1)Propranolol 
2)Atenolol 
3)Maleato de timolol 
4)Metropolol 
5)Nadalol 
-
7 
G)Bloqueadores do Canal de Ca++ 
1 - Flunarizina 
2 - Verapamil 
H) AINE 
1 - AAS 
2 - Naproxeno sódico 
3 - Ácido Mefenâmico 
I)Anticonvulsivantes 
1- Divalproato de sódio 
2- Topiramato
8 
II – ABORTIVO 
A)Ergotamina (Tartarato) 
Oral: 
1 – Cafergot (caféina + ergotamina – cx. c/ 20 drg.) 
1 drágea de saida, se necessário repetir 1 drágea a cada ½ hora até o máximo 
de 6 drágeas por ataque. Deve-se respeitar um hiato de 4 dias entre as doses. 
2 – Ormigrein ( T. de ergotamina 1mg, Paracetamol – 220 mg , cafeína – 100 mg, 
sulfato de hiosciamina. 87,5 mcg., sulfato de atropina – 12,5 mcg.) Cx. c/ 10 
comp. 
Idem ao Cafergot (Não se deve usar + de 10 comp. por semana). 
3 – Migrane ( T. de ergotamina, Dipirona, cafeína).Idem ao Ormigrein 
Parenteral: 
1 – Gynegerne (ampola 1 ml – T. de ergotamina 0,5 mg: cx. c/5 comp.).Uso SC ou 
IM ½ a 1 amp. no início do ataque. Se necessário pode-se repetir no final de 1 
hora.DOSE MÁXIMA SEMANAL – 1 a 2 mg (2 a 4 ampolas). 
B)Diidroergotamina (Mesilato) 
Oral: 
1 – Tonopan (m. de diidro 0,5 mg, cafeína 40 mg, propifenazona 125 mg – cx. c/ 16 
drágeas).1 a 2 drágeas de vez. Se necessário 1 drágea a cada ½ ou 1 hora, até o 
máximo de 6 drágeas diárias. 
2 – Parcel ( m. de diidro – 1 mg, paracetamol – 450 mg, cafeína 40 mg – cx. c/ 20 
drágeas). De início 1 drág. Se necessário 1 drag a cada h. até o máximo de 3.
9 
Spray Nasal: 
Dihydergot spray nasal ( m. de diidro – 4 mg/ml. Cada frasco elabora 8 
nebulizações: cada nebulização ± 0,5 mg de m. de diidro). 
Estojo com aparelho nebulizador + 1 amp. do produto ativo. 
Caso crise: 1 nebulização em cada narina (1 mg.) Após 15 min. Se necessário 
repetir 1 ou 2 nebulizações. 
DOSE MÁXIMA para tratamento de 1 crise – 8 nebulizações (4 mg.) 
DOSE MÁXIMA SEMANAL – 12 mg. ( 24 nebulizações) 
C)Naproxeno 
Oral: 
Naprosyn 250 mg (cx. c/15 comp.) e 500 mg (cx. c/20 comp.) 
750 mg de início. Se necessário 250 mg a cada ½ hora. NÃO ULTRAPASSAR 
1.250 mg/dia. 
D)Mucato de Isometepteno 
Oral: 
1 – a) Neosaldina ( m. de iso – 30 mg., dipirona sódica – 300 mg, caféina anidra – 30 
mg – cx. c/ 20 drágeas. 
2 drágeas de imediato. Se necessário mais 1 drágea a cada hora. 
NÃO USAR MAIS DO QUE 5 drágeas em 12 horas. 
Neosaldina sol. oral ( frasco c/ 15 ml – cada ml contém: cloridrato de isometepteno 
– 50 mg, d. sódica 300 mg, cafeína anidra 300 mg.) 
20 gts. De início. Se necessário repetir 20 gts. A cada hora – NÃO USAR MAIS DO 
QUE 60 GOTAS EM 12 HORAS.
10 
E) Sumatriptano AGONISTA SHT1-simile 
Oral: 
Sumax comp. 25,50 e 100 mg. Dose máxima 24 horas ( 300 mg). 
Intervalo mínimo entre doses 4 horas. 
Injetável: 
Sumax 6 mg ou Imigran 6 mg. USO SUB-CUTÂNEO. Pode-se 
repetir 1 amp. dentro de 1 hora se a cefaléia retornar. 
Spray nasal: (Sumax 10 e 25 mg.) 
F) Rizatriptano (MAXALT 5 e 10 mg – MAXALT RPD 10 mg) 
Oral: Máximo de 30 mg em 24 horas 
Caso use propranol – 15 mg nas 24 horas. 
G) Naratriptano ( Naramig 2,5 mg.) 
Oral: 1 comp. início crise. Pode repetir 2 comp. 2 horas 
após.
Migrânea - Tratamento da crise 
Fármaco Eficácia Efeitos colaterais Evidência 
AAS ++ ++ I 
Paracetamol ++ + I 
Dipirona ++ + II 
AINEs ++/+++ ++ I 
Ergóticos +++ ++/+++ III 
Triptanos +++/++++ + I
CRISES FRACAS OU 
MODERADAS
Consenso Brasileiro para o 
Tratamento da Crise Migranosa 
• Nas crises fracas e moderadas: repouso em 
quarto escuro, evitar barulho e, se possível, 
conciliar o sono, bolsas de gelo e/ou 
compressão das artérias temporais 
• Quando não cedem com as medidas gerais ou o 
paciente está em atividade 
– analgésicos comuns ou anti-inflamatórios não 
esteroidais (AINEs).
Consenso Brasileiro para o 
Tratamento da Crise 
Enxaquecosa 
• Se sintomas de náusea ou vômito estão 
associados, recomenda-se o uso de: 
– metoclopramida ou domperidona
Tratamentos 
analgésicos leves 
• Analgésicos leves - alguns pacientes com enxaqueca têm uma 
resposta ótima com analgésicos leves, incluindo aspirina, outros 
medicamentos anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs) e 
paracetamol. 
• AINEs - com eficácia relatada em estudos randomizados, para 
terapia de enxaqueca incluem a aspirina (650 a 1000 mg), o 
ibuprofeno (400 a 1200 mg), naproxeno ( 750 até 1250 mg), o 
diclofenaco (50 a 100 mg), e o ácido tolfenâmico (200 mg). Alguns 
destes estudos são limitados pela variação medidas e definições de 
enxaqueca dos resultados, mas todos os AINEs podem ser 
benéficos em pacientes que têm enxaqueca, com ou sem aura.
• Os analgésicos e os AINES constituem a 
principal forma de terapêutica, sem 
prescrição médica. Os AINES devem a 
sua eficácia, provavelmente, à inibição da 
inflamação neurogenia e ao efeito 
analgésico. Têm a vantagem de poder ser 
administrados no início ou em 
antecipação da crise (na enxaqueca 
menstrual)
• Acetaminofeno - Paracetamol é um agente 
abortivo eficaz em alguns pacientes. Isto foi 
ilustrado em um estudo randomizado, 
controlado com placebo, de pacientes com 
enxaqueca autoreferida, que acharam o 
paracetamol numa dose de 1000 mg para 
ser altamente eficaz para o tratamento da 
dor, a incapacidade funcional, fotofobia, 
fonofobia e baseado na população, embora o 
estudo excluídos os pacientes com sintomas 
graves, que requerem repouso ou associada 
a vômitos, mais de 20 % do tempo.
CRISES FORTES
Consenso Brasileiro para o 
Tratamento da Crise 
Enxaquecosa 
• Se sintomas de náusea ou vômito estão 
associados á crise de dor, recomenda-se 
o uso de metoclopramida ou domperidona 
antes de surgirem esses sintomas 
• Nos adultos, nas crises fortes, 
recomenda-se o uso de triptanos, 
indometacina, AINEs ou clorpromazina.
Tratamento da Crise Antes da 
Dor 
• No pródromo: metoclopramida + triptano + 
AINEs de vida média longa 
• Na aura: metoclopramida + AINEs de vida 
média/longa (lamotrigina?) 
• Na cefaleia: tratar enquanto a dor estiver 
fraca o moderada
Tratamento da Migrânea 
Os triptanos 
• Sumatriptano, VO, Nasal, SC 
• Zolmitriptano VO, RPD 
• Naratriptano VO
Tratamento da Migrânea 
Ergóticos (VO, Nasal) 
• Tartarato de Ergotamina 
• Dihidergotamina
Tratamentos 
triptanos 
• Os agonistas de serotonina 1b/1d (triptanos) são considerados 
terapias "específicas" para a enxaqueca aguda, uma vez que, em 
contraste com os analgésicos, eles atuam no mecanismo 
fisiopatológico da cefaléia 
• Todos os triptanos inibem a liberação de peptídeos vasoativos, 
promovem vasoconstricção, e bloqueiam as vias de dor no tronco 
cerebral. Inibem a transmissão nos núcleos caudais trigeminais, 
bloqueando, assim, a entrada de aferentes neurônios de segunda 
ordem, sendo que este efeito é, provavelmente, mediado pela 
redução dos níveis de peptídeo relacionado com o gene da 
calcitonina (CGRP). 
• Triptanos possivelmente também ativam os receptores 5-HT 1b/1d 
no modulador das vias de dor do tronco cerebral descendente e, 
assim, inibe a nocicepção dural.
• - Os triptanos disponíveis incluem sumatriptano, 
zolmitriptano, naratriptano, rizatriptan, almotriptan, eletriptan, 
e frovatriptano. 
• Sumatriptano pode ser dado como uma injecção subcutânea 
(geralmente na coxa), como um spray nasal, ou por via oral. 
Zolmitriptano também está disponível tanto para uso nasal e 
oral. Os outros estão disponíveis apenas para uso oral. 
• Uma série de estudos randomizados controlados e revisões 
sistemáticas encontraram que todos os triptanos são eficazes 
para o tratamento da enxaqueca aguda.
Escolha de triptanos 
• Relativamente poucos estudos têm comparado os 
triptanos entre si, o que torna difícil decidir se 
deseja usar um contra o outro. Uma meta-análise 
de 53 ensaios clínicos com agonistas da 
serotonina VO, que incluiu mais de 24.000 
pacientes, concluiu que todos os medicamentos 
disponíveis por via oral são eficazes e bem 
tolerados. 
A maior probabilidade de sucesso consistente foi 
encontrada com rizatriptano (10 mg), eletriptano 
(80 mg) e almotriptano (12,5 mg).
• Em pacientes suscetíveis a alodinia cutânea (a percepção de dor 
produzida por estímulo inócuo em pele normal), os dados sugerem 
que os triptanos são menos eficazes, uma vez que a alodinia já 
esteja estabelecida durante as crises de enxaqueca. 
• Limitações de uso - Os triptanos têm provado ser seguro e eficaz 
para a maioria dos pacientes com enxaqueca. Em um estudo de 
coorte de 63.575 pacientes com enxaqueca, 13.664 dos quais 
foram tratados com um dos triptanos, não houve associação entre 
os triptanos prescritos e acidente vascular cerebral, outros eventos 
cardiovasculares ou morte. No entanto, deve-se notar que nesta 
coorte triptanos foram prescritos para aqueles com menor risco 
para estes eventos. Da mesma forma, um estudo menor, de caso-controle, 
constatou que uso excessivo de triptanos não foi 
associado com risco aumentado de complicações 
cerebrovasculares, cardiovasculares, ou isquêmicas
ergots 
• uma variedade de preparações de ergotamina, isoladamente e em 
combinação com a cafeína e outros analgésicos, têm sido utilizados 
para o tratamento abortivo de enxaqueca. Tanto a ergotamina e a 
diidroergotamina (DHE 45) ligam-se a receptores 5HT 1b/d, (da 
mesma maneira que os triptanos fazem). 
• Um painel de consenso Europeu fez uma avaliação do uso de 
ergotamina para o tratamento agudo da enxaqueca, e concluiu que 
a ergotamina é a droga de escolha em RELATIVAMENTE 
POUCOS pacientes com enxaqueca por causa de problemas de 
eficácia e efeitos colaterais (o uso excessivo de ergotamina tem 
sido associado com um aumento do risco de complicações 
isquêmicas cerebrovasculares, doenças cardiovasculares e 
periféricas - particularmente entre aqueles que utilizam drogas 
cardiovasculares)
• Dihidroergotamina (DHE 45) é um 
bloqueador alfa-adrenérgico que é um fraco 
vasoconstritor arterial e mais potente 
venoconstrictor do que a ergotamina. É 
também um agonista potente do receptor 5- 
HT 1b/1d. DHE 45 tem menos efeitos 
secundários do que a ergotamina (não 
provoca o desenvolvimento de dependência 
física ou rebote). Ele está disponível para 
administração intravenosa, intramuscular, 
subcutânea, e intranasal.
100 
% Patients with relief 
80 
60 
40 
20 
0 
Sumatriptan vs Cafergot 
* * * 
Attack 1 Attack 2 Attack 3 
Sumatriptan Cafergot 
* p<0.05 
The Multinational Oral Sumatriptan and Cafergot Comparative Study Group. A 
randomized, double-blind comparison of sumatriptan and cafergot in the acute treatment 
of migraine. Eur Neurol 1991;31:314-322.
Antieméticos 
• ANTIEMÉTICOS – metoclopramida (IV); 
clorpromazina (IV)/(IM) e prochlorperazine, 
pode ser utilizado como monoterapia para 
enxaquecas agudas. 
• Os revisores concluíram que a 
metoclopramida deve ser considerada um 
agente primário para o tratamento da 
enxaqueca aguda nos serviços de 
EMERGÊNCIA.
Outros medicamentos 
• Uma pequena porcentagem de pacientes com enxaqueca 
intratável não respondem aos tratamentos abortivos de rotina 
e podem exigir analgésicos adicionais. Benzodiazepínicos, 
opióides, e barbitúricos são opções, mas eles não devem ser 
utilizados de forma crônica, uma vez que podem causar 
dependência e pode contribuir para o desenvolvimento de 
efeito rebote e dores de cabeça crônicas. 
• O sumatriptano combinado com naproxeno sódico - Uma 
formulação proprietária de succinato de sumatriptano 85mg + 
naproxeno sódico 500 mg (Treximet) parece ser mais eficaz 
do que qualquer agente em monoterapia, para o tratamento 
de enxaquecas agudas, como mostrado em dois ensaios 
controlados.
O mais importante no tratamento da 
crise é tratá-la no início 
Quanto antes melhor o resultado
Cefaléia do tipo tensional 
• Tratamento 
não farmacológico 
farmacológico 
abortivo - analgésicos simples 
profilático - antidepressivos 
tricíclicos 
ISRS 
Curr Opin Neurol 2006;19:305-309
Cefaleia Tipo 
Tensional 
Tratamento 
• Fatores desencadeantes 
• Excesso de medicamentos 
• Comorbidades: identificar e tratar
Cefaleia Tipo Tensional 
Tratamento 
• Fatores desencadeantes mais relatados: 
- Estresse 
- Refeições irregulares ou inapropriadas 
- Aumento da ingesta de café 
- Desidratação 
- Desordens do sono 
- Falta de exercício físico 
- Variações durante ciclo menstrual 
Ulrich B, Russel MB, Jensen R, et al. A comparision of tension-type headache in migraneurs and in non-migraneurs: a 
population based study. Pain 1996; 67(2-3): 501-6.
Cefaleia Tipo 
Tensional 
Terapia Farmacológica Aguda 
• Relaxantes musculares nnããoo estão 
indicados. 
• Combinações de analgésicos deve ser 
evitada: risco de dependência, abuso e 
cronificação. 
• Evitar uso de analgésicos simples >14 
dias 
combinados com cafeína > 9
Terapia Farmacológica Aguda 
Droga Via Dose 
Aspirina Oral 500-1000mg 
Paracetamol Oral 750-1000mg 
Dipirona Oral 500-1000mg 
Endovenosa 1000mg 
Ibuprofeno Oral 400-800mg 
Cetoprofeno Oral 50mg 
Naproxeno sódico Oral 375-825mg 
Diclofenaco potássico Oral 12,5-50mg
Cefaléia em salvas 
• dor intensa 
• unilateral 
• 15 a 180 min 
• 2 a 8 crises/dia 
• sinais/sintomas autonômicos 
• exame neurológico normal
Cefaléia em salvas 
PET durante crise de cefaléia em salvas (May et al, Lancet, July, 1998)
Cefaléia em salvas 
• Tratamento 
da crise O2 
Triptanos SC 
profilático Verapamil 
Corticosteróides 
Valproato, Topiramato 
Lítio 
Ergóticos
Bloqueio do Nervo Occipital 
Maior na Cefaleia em Salvas 
Bloqueio de NOM com Lidocaina 1% (3 ml) e triamcinolone 40 mg, 
injetados no NOM ipsilateral à dor, com ou sem sensibilidade. Bons 
resultados 
• Ambrosini et al. avaliaram o efeito do bloqueio do NOM com lidocaína 
associada ou NÃO com corticosteroide na CS 
–Pacientes receberam a lidocaína ou mistura de betametasona de 
curta+longa ação (2ml) e lidocaina (2%, 0,5ml) 
–A cefaleia da CS desapareceu em até 72 horas por 4 semanas em 61% 
dos que receberam a associação de anestésico + corticosteroide e em 
nenhum dos tratados com lidocaína 
–Dolorimento no NOM previu melhora em CS mas o grau de anestesia 
cutânea pós procedimento não. 
–Uso abusivo de medicação sintomática triplica o risco de não haver 
resposta ao bloqueio do NOM 
Peres, MFP et col Greater occipital nerve blockade for cluster headache. Cephalalgia 2002, 22: 520– 
522). 
Ambrosini A, Vandenheede M, Rossi P, et al.: Suboccipital injection with a mixture of rapid- and long-acting 
steroids in cluster headache: a double-blind placebo-controlled study. Pain 2005, 118:92–96.
Eficácia dos abortivos 
• Meperidina, tramadol e nalbuphine são superiores ao 
placebo 
• Droperidol, sumatriptana, proclorperazina são muito 
eficazes em 77-82% 
• Dihydroergotamina (DHE) em 67% e clorpromazina em 
65% 
• Ketorolaco e Meperidina em 60% e 58% respectivamente 
• Adicionalmente alguns pacientes podem não responder 
aos opióides 
• 17% dos que respondem aos opióides usam essas drogas 
regularmente. São 7 vezes mais deprimidos e têm elevado 
nível de limitação de atividades e visitam a UE 9X mais 
que os que não se utilizam de opióides 
Kelly, NE, Tepper, DE. Rescue meds for Acute Migraine, part 3: Opiods, NSAIDs, 
steroids, and post-discharge medicatons. Headache 2012, 52:467-482. Buse, D, 
Pearlman, SH, Reed, ML, et al. Opioid use and dependence among persons with 
migraine: Results of the AMPP study. Headache 2012, 52:18-36
O que não fazer no 
tratamento das cefaleias 
UUSSOO OOPPIIÓÓIIDDEESS
Tratamento agudo da Migrânea com Alodinia 
Jakubowski M et al. Headache2005;45:850-861 
Uso de 
opióide

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Enxaqueca Aguda Tratamento

  • 2.
  • 3. Recomendações do “ The USHeadache Consortium” • Educar os sofredores de enxaqueca sobre sua condição e seu tratamento e incentivá-los a participar na sua própria gestão. • Use agentes específicos de enxaqueca (por ex., os triptanos, DHE, ergotamina) em pacientes com enxaqueca mais grave e naqueles cujas dores de cabeça respondem mal aos AINEs ou combinação analgésicos. • Selecione uma via não-oral de administração para pacientes cuja enxaqueca apresente náuseas ou vômitos significativos (indometacina – supositório). • Considere uma medicação de resgate de auto-administração para pacientes com enxaquecas graves que não respondem bem a outros tratamentos.
  • 4.
  • 5. 5 TRATAMENTO DA ENXAQUECA Pode ser abortivo e/ou profilático. I – ABORTIVO A)Ergotamina (Tartarato) B)Diidroergotamina (Mesilato) C)Naproxeno D)Mucato de isometepteno E)Sumatriptano(agonista 5HT1- simele) F)Rizatriptano G)Naratriptano
  • 6. 6 II – PROFILÁTICO A)Ergotamina B)Maleato de metisergida C)IMAO D)Cloridrato de ciproheptadina E)Pizotifen F)Beta bloqueadores 1)Propranolol 2)Atenolol 3)Maleato de timolol 4)Metropolol 5)Nadalol -
  • 7. 7 G)Bloqueadores do Canal de Ca++ 1 - Flunarizina 2 - Verapamil H) AINE 1 - AAS 2 - Naproxeno sódico 3 - Ácido Mefenâmico I)Anticonvulsivantes 1- Divalproato de sódio 2- Topiramato
  • 8. 8 II – ABORTIVO A)Ergotamina (Tartarato) Oral: 1 – Cafergot (caféina + ergotamina – cx. c/ 20 drg.) 1 drágea de saida, se necessário repetir 1 drágea a cada ½ hora até o máximo de 6 drágeas por ataque. Deve-se respeitar um hiato de 4 dias entre as doses. 2 – Ormigrein ( T. de ergotamina 1mg, Paracetamol – 220 mg , cafeína – 100 mg, sulfato de hiosciamina. 87,5 mcg., sulfato de atropina – 12,5 mcg.) Cx. c/ 10 comp. Idem ao Cafergot (Não se deve usar + de 10 comp. por semana). 3 – Migrane ( T. de ergotamina, Dipirona, cafeína).Idem ao Ormigrein Parenteral: 1 – Gynegerne (ampola 1 ml – T. de ergotamina 0,5 mg: cx. c/5 comp.).Uso SC ou IM ½ a 1 amp. no início do ataque. Se necessário pode-se repetir no final de 1 hora.DOSE MÁXIMA SEMANAL – 1 a 2 mg (2 a 4 ampolas). B)Diidroergotamina (Mesilato) Oral: 1 – Tonopan (m. de diidro 0,5 mg, cafeína 40 mg, propifenazona 125 mg – cx. c/ 16 drágeas).1 a 2 drágeas de vez. Se necessário 1 drágea a cada ½ ou 1 hora, até o máximo de 6 drágeas diárias. 2 – Parcel ( m. de diidro – 1 mg, paracetamol – 450 mg, cafeína 40 mg – cx. c/ 20 drágeas). De início 1 drág. Se necessário 1 drag a cada h. até o máximo de 3.
  • 9. 9 Spray Nasal: Dihydergot spray nasal ( m. de diidro – 4 mg/ml. Cada frasco elabora 8 nebulizações: cada nebulização ± 0,5 mg de m. de diidro). Estojo com aparelho nebulizador + 1 amp. do produto ativo. Caso crise: 1 nebulização em cada narina (1 mg.) Após 15 min. Se necessário repetir 1 ou 2 nebulizações. DOSE MÁXIMA para tratamento de 1 crise – 8 nebulizações (4 mg.) DOSE MÁXIMA SEMANAL – 12 mg. ( 24 nebulizações) C)Naproxeno Oral: Naprosyn 250 mg (cx. c/15 comp.) e 500 mg (cx. c/20 comp.) 750 mg de início. Se necessário 250 mg a cada ½ hora. NÃO ULTRAPASSAR 1.250 mg/dia. D)Mucato de Isometepteno Oral: 1 – a) Neosaldina ( m. de iso – 30 mg., dipirona sódica – 300 mg, caféina anidra – 30 mg – cx. c/ 20 drágeas. 2 drágeas de imediato. Se necessário mais 1 drágea a cada hora. NÃO USAR MAIS DO QUE 5 drágeas em 12 horas. Neosaldina sol. oral ( frasco c/ 15 ml – cada ml contém: cloridrato de isometepteno – 50 mg, d. sódica 300 mg, cafeína anidra 300 mg.) 20 gts. De início. Se necessário repetir 20 gts. A cada hora – NÃO USAR MAIS DO QUE 60 GOTAS EM 12 HORAS.
  • 10. 10 E) Sumatriptano AGONISTA SHT1-simile Oral: Sumax comp. 25,50 e 100 mg. Dose máxima 24 horas ( 300 mg). Intervalo mínimo entre doses 4 horas. Injetável: Sumax 6 mg ou Imigran 6 mg. USO SUB-CUTÂNEO. Pode-se repetir 1 amp. dentro de 1 hora se a cefaléia retornar. Spray nasal: (Sumax 10 e 25 mg.) F) Rizatriptano (MAXALT 5 e 10 mg – MAXALT RPD 10 mg) Oral: Máximo de 30 mg em 24 horas Caso use propranol – 15 mg nas 24 horas. G) Naratriptano ( Naramig 2,5 mg.) Oral: 1 comp. início crise. Pode repetir 2 comp. 2 horas após.
  • 11. Migrânea - Tratamento da crise Fármaco Eficácia Efeitos colaterais Evidência AAS ++ ++ I Paracetamol ++ + I Dipirona ++ + II AINEs ++/+++ ++ I Ergóticos +++ ++/+++ III Triptanos +++/++++ + I
  • 12. CRISES FRACAS OU MODERADAS
  • 13. Consenso Brasileiro para o Tratamento da Crise Migranosa • Nas crises fracas e moderadas: repouso em quarto escuro, evitar barulho e, se possível, conciliar o sono, bolsas de gelo e/ou compressão das artérias temporais • Quando não cedem com as medidas gerais ou o paciente está em atividade – analgésicos comuns ou anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs).
  • 14.
  • 15. Consenso Brasileiro para o Tratamento da Crise Enxaquecosa • Se sintomas de náusea ou vômito estão associados, recomenda-se o uso de: – metoclopramida ou domperidona
  • 16. Tratamentos analgésicos leves • Analgésicos leves - alguns pacientes com enxaqueca têm uma resposta ótima com analgésicos leves, incluindo aspirina, outros medicamentos anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs) e paracetamol. • AINEs - com eficácia relatada em estudos randomizados, para terapia de enxaqueca incluem a aspirina (650 a 1000 mg), o ibuprofeno (400 a 1200 mg), naproxeno ( 750 até 1250 mg), o diclofenaco (50 a 100 mg), e o ácido tolfenâmico (200 mg). Alguns destes estudos são limitados pela variação medidas e definições de enxaqueca dos resultados, mas todos os AINEs podem ser benéficos em pacientes que têm enxaqueca, com ou sem aura.
  • 17. • Os analgésicos e os AINES constituem a principal forma de terapêutica, sem prescrição médica. Os AINES devem a sua eficácia, provavelmente, à inibição da inflamação neurogenia e ao efeito analgésico. Têm a vantagem de poder ser administrados no início ou em antecipação da crise (na enxaqueca menstrual)
  • 18. • Acetaminofeno - Paracetamol é um agente abortivo eficaz em alguns pacientes. Isto foi ilustrado em um estudo randomizado, controlado com placebo, de pacientes com enxaqueca autoreferida, que acharam o paracetamol numa dose de 1000 mg para ser altamente eficaz para o tratamento da dor, a incapacidade funcional, fotofobia, fonofobia e baseado na população, embora o estudo excluídos os pacientes com sintomas graves, que requerem repouso ou associada a vômitos, mais de 20 % do tempo.
  • 20. Consenso Brasileiro para o Tratamento da Crise Enxaquecosa • Se sintomas de náusea ou vômito estão associados á crise de dor, recomenda-se o uso de metoclopramida ou domperidona antes de surgirem esses sintomas • Nos adultos, nas crises fortes, recomenda-se o uso de triptanos, indometacina, AINEs ou clorpromazina.
  • 21. Tratamento da Crise Antes da Dor • No pródromo: metoclopramida + triptano + AINEs de vida média longa • Na aura: metoclopramida + AINEs de vida média/longa (lamotrigina?) • Na cefaleia: tratar enquanto a dor estiver fraca o moderada
  • 22.
  • 23. Tratamento da Migrânea Os triptanos • Sumatriptano, VO, Nasal, SC • Zolmitriptano VO, RPD • Naratriptano VO
  • 24. Tratamento da Migrânea Ergóticos (VO, Nasal) • Tartarato de Ergotamina • Dihidergotamina
  • 25. Tratamentos triptanos • Os agonistas de serotonina 1b/1d (triptanos) são considerados terapias "específicas" para a enxaqueca aguda, uma vez que, em contraste com os analgésicos, eles atuam no mecanismo fisiopatológico da cefaléia • Todos os triptanos inibem a liberação de peptídeos vasoativos, promovem vasoconstricção, e bloqueiam as vias de dor no tronco cerebral. Inibem a transmissão nos núcleos caudais trigeminais, bloqueando, assim, a entrada de aferentes neurônios de segunda ordem, sendo que este efeito é, provavelmente, mediado pela redução dos níveis de peptídeo relacionado com o gene da calcitonina (CGRP). • Triptanos possivelmente também ativam os receptores 5-HT 1b/1d no modulador das vias de dor do tronco cerebral descendente e, assim, inibe a nocicepção dural.
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  • 28. • - Os triptanos disponíveis incluem sumatriptano, zolmitriptano, naratriptano, rizatriptan, almotriptan, eletriptan, e frovatriptano. • Sumatriptano pode ser dado como uma injecção subcutânea (geralmente na coxa), como um spray nasal, ou por via oral. Zolmitriptano também está disponível tanto para uso nasal e oral. Os outros estão disponíveis apenas para uso oral. • Uma série de estudos randomizados controlados e revisões sistemáticas encontraram que todos os triptanos são eficazes para o tratamento da enxaqueca aguda.
  • 29. Escolha de triptanos • Relativamente poucos estudos têm comparado os triptanos entre si, o que torna difícil decidir se deseja usar um contra o outro. Uma meta-análise de 53 ensaios clínicos com agonistas da serotonina VO, que incluiu mais de 24.000 pacientes, concluiu que todos os medicamentos disponíveis por via oral são eficazes e bem tolerados. A maior probabilidade de sucesso consistente foi encontrada com rizatriptano (10 mg), eletriptano (80 mg) e almotriptano (12,5 mg).
  • 30. • Em pacientes suscetíveis a alodinia cutânea (a percepção de dor produzida por estímulo inócuo em pele normal), os dados sugerem que os triptanos são menos eficazes, uma vez que a alodinia já esteja estabelecida durante as crises de enxaqueca. • Limitações de uso - Os triptanos têm provado ser seguro e eficaz para a maioria dos pacientes com enxaqueca. Em um estudo de coorte de 63.575 pacientes com enxaqueca, 13.664 dos quais foram tratados com um dos triptanos, não houve associação entre os triptanos prescritos e acidente vascular cerebral, outros eventos cardiovasculares ou morte. No entanto, deve-se notar que nesta coorte triptanos foram prescritos para aqueles com menor risco para estes eventos. Da mesma forma, um estudo menor, de caso-controle, constatou que uso excessivo de triptanos não foi associado com risco aumentado de complicações cerebrovasculares, cardiovasculares, ou isquêmicas
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  • 35. ergots • uma variedade de preparações de ergotamina, isoladamente e em combinação com a cafeína e outros analgésicos, têm sido utilizados para o tratamento abortivo de enxaqueca. Tanto a ergotamina e a diidroergotamina (DHE 45) ligam-se a receptores 5HT 1b/d, (da mesma maneira que os triptanos fazem). • Um painel de consenso Europeu fez uma avaliação do uso de ergotamina para o tratamento agudo da enxaqueca, e concluiu que a ergotamina é a droga de escolha em RELATIVAMENTE POUCOS pacientes com enxaqueca por causa de problemas de eficácia e efeitos colaterais (o uso excessivo de ergotamina tem sido associado com um aumento do risco de complicações isquêmicas cerebrovasculares, doenças cardiovasculares e periféricas - particularmente entre aqueles que utilizam drogas cardiovasculares)
  • 36. • Dihidroergotamina (DHE 45) é um bloqueador alfa-adrenérgico que é um fraco vasoconstritor arterial e mais potente venoconstrictor do que a ergotamina. É também um agonista potente do receptor 5- HT 1b/1d. DHE 45 tem menos efeitos secundários do que a ergotamina (não provoca o desenvolvimento de dependência física ou rebote). Ele está disponível para administração intravenosa, intramuscular, subcutânea, e intranasal.
  • 37. 100 % Patients with relief 80 60 40 20 0 Sumatriptan vs Cafergot * * * Attack 1 Attack 2 Attack 3 Sumatriptan Cafergot * p<0.05 The Multinational Oral Sumatriptan and Cafergot Comparative Study Group. A randomized, double-blind comparison of sumatriptan and cafergot in the acute treatment of migraine. Eur Neurol 1991;31:314-322.
  • 38. Antieméticos • ANTIEMÉTICOS – metoclopramida (IV); clorpromazina (IV)/(IM) e prochlorperazine, pode ser utilizado como monoterapia para enxaquecas agudas. • Os revisores concluíram que a metoclopramida deve ser considerada um agente primário para o tratamento da enxaqueca aguda nos serviços de EMERGÊNCIA.
  • 39. Outros medicamentos • Uma pequena porcentagem de pacientes com enxaqueca intratável não respondem aos tratamentos abortivos de rotina e podem exigir analgésicos adicionais. Benzodiazepínicos, opióides, e barbitúricos são opções, mas eles não devem ser utilizados de forma crônica, uma vez que podem causar dependência e pode contribuir para o desenvolvimento de efeito rebote e dores de cabeça crônicas. • O sumatriptano combinado com naproxeno sódico - Uma formulação proprietária de succinato de sumatriptano 85mg + naproxeno sódico 500 mg (Treximet) parece ser mais eficaz do que qualquer agente em monoterapia, para o tratamento de enxaquecas agudas, como mostrado em dois ensaios controlados.
  • 40. O mais importante no tratamento da crise é tratá-la no início Quanto antes melhor o resultado
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  • 43. Cefaléia do tipo tensional • Tratamento não farmacológico farmacológico abortivo - analgésicos simples profilático - antidepressivos tricíclicos ISRS Curr Opin Neurol 2006;19:305-309
  • 44. Cefaleia Tipo Tensional Tratamento • Fatores desencadeantes • Excesso de medicamentos • Comorbidades: identificar e tratar
  • 45. Cefaleia Tipo Tensional Tratamento • Fatores desencadeantes mais relatados: - Estresse - Refeições irregulares ou inapropriadas - Aumento da ingesta de café - Desidratação - Desordens do sono - Falta de exercício físico - Variações durante ciclo menstrual Ulrich B, Russel MB, Jensen R, et al. A comparision of tension-type headache in migraneurs and in non-migraneurs: a population based study. Pain 1996; 67(2-3): 501-6.
  • 46. Cefaleia Tipo Tensional Terapia Farmacológica Aguda • Relaxantes musculares nnããoo estão indicados. • Combinações de analgésicos deve ser evitada: risco de dependência, abuso e cronificação. • Evitar uso de analgésicos simples >14 dias combinados com cafeína > 9
  • 47. Terapia Farmacológica Aguda Droga Via Dose Aspirina Oral 500-1000mg Paracetamol Oral 750-1000mg Dipirona Oral 500-1000mg Endovenosa 1000mg Ibuprofeno Oral 400-800mg Cetoprofeno Oral 50mg Naproxeno sódico Oral 375-825mg Diclofenaco potássico Oral 12,5-50mg
  • 48. Cefaléia em salvas • dor intensa • unilateral • 15 a 180 min • 2 a 8 crises/dia • sinais/sintomas autonômicos • exame neurológico normal
  • 49. Cefaléia em salvas PET durante crise de cefaléia em salvas (May et al, Lancet, July, 1998)
  • 50. Cefaléia em salvas • Tratamento da crise O2 Triptanos SC profilático Verapamil Corticosteróides Valproato, Topiramato Lítio Ergóticos
  • 51. Bloqueio do Nervo Occipital Maior na Cefaleia em Salvas Bloqueio de NOM com Lidocaina 1% (3 ml) e triamcinolone 40 mg, injetados no NOM ipsilateral à dor, com ou sem sensibilidade. Bons resultados • Ambrosini et al. avaliaram o efeito do bloqueio do NOM com lidocaína associada ou NÃO com corticosteroide na CS –Pacientes receberam a lidocaína ou mistura de betametasona de curta+longa ação (2ml) e lidocaina (2%, 0,5ml) –A cefaleia da CS desapareceu em até 72 horas por 4 semanas em 61% dos que receberam a associação de anestésico + corticosteroide e em nenhum dos tratados com lidocaína –Dolorimento no NOM previu melhora em CS mas o grau de anestesia cutânea pós procedimento não. –Uso abusivo de medicação sintomática triplica o risco de não haver resposta ao bloqueio do NOM Peres, MFP et col Greater occipital nerve blockade for cluster headache. Cephalalgia 2002, 22: 520– 522). Ambrosini A, Vandenheede M, Rossi P, et al.: Suboccipital injection with a mixture of rapid- and long-acting steroids in cluster headache: a double-blind placebo-controlled study. Pain 2005, 118:92–96.
  • 52. Eficácia dos abortivos • Meperidina, tramadol e nalbuphine são superiores ao placebo • Droperidol, sumatriptana, proclorperazina são muito eficazes em 77-82% • Dihydroergotamina (DHE) em 67% e clorpromazina em 65% • Ketorolaco e Meperidina em 60% e 58% respectivamente • Adicionalmente alguns pacientes podem não responder aos opióides • 17% dos que respondem aos opióides usam essas drogas regularmente. São 7 vezes mais deprimidos e têm elevado nível de limitação de atividades e visitam a UE 9X mais que os que não se utilizam de opióides Kelly, NE, Tepper, DE. Rescue meds for Acute Migraine, part 3: Opiods, NSAIDs, steroids, and post-discharge medicatons. Headache 2012, 52:467-482. Buse, D, Pearlman, SH, Reed, ML, et al. Opioid use and dependence among persons with migraine: Results of the AMPP study. Headache 2012, 52:18-36
  • 53. O que não fazer no tratamento das cefaleias UUSSOO OOPPIIÓÓIIDDEESS
  • 54. Tratamento agudo da Migrânea com Alodinia Jakubowski M et al. Headache2005;45:850-861 Uso de opióide