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Curvas, Análises, Indicadores
& Paradigmas em Gestão de Projetos.

Peter Mello, PMI-SP, SpS, PMP
peter@br10.net
Porto Alegre, 2014
Disponível em vídeo com comentários do autor
em www.gestaodeprojetos.com.br/ss/metricas

Curvas, Análises, Indicadores
& Paradigmas em Gestão de Projetos.

Peter Mello, PMI-SP, SpS, PMP
peter@br10.net
Porto Alegre, 2014
Para começar, estou
orgulhoso…
Comecei
a
compartilhar
materiais didáticos em 2003,
época
em
que
estava
estudando para a minha
Certificação PMP.
São 10 anos em que agradeço
aos meus grandes mestres
com o mecanismo que aprendi
com eles: “Pay it forward”.
Este PowerPoint é dedicado
aqueles que mais contribuíram
para minha formação:
•

Edward Fern

•

Russell Archibald,

•

Vladimir Liberzon

•

Jefferson Guimarães

•

Marcus Possi.

3
O que se espera desenvolver através desta apresentação

4
 Métricas estão presentes nos mais diversos

debates e há uma infinidade de métodos e
aplicações.
 Esta
apresentação
irá
mostrar
alguns
indicadores e métricas corriqueiros, mas
sinalizando sua aplicação para MULTIPLOS
“stakeholders”.
 Não há um único indicador que atenderá a
expectativa de todos os usuários, dada a
multiplicidade de interesses de cada uma das
partes interessadas em um projeto.

5
Uma visão de um indicador simples (dias de atraso) sob a
ótica de múltiplos envolvidos em um projeto (“ stakeholders”)

6
 Um mesmo número pode ter significados totalmente

diferentes para cada parte interessada em um
projeto.
Início, dia 01

Término, dia 40

Engenharia de Produto

Início, dia 25

Término, dia 65

Fabricação de Produto

Cenário Vendido
7
 Um mesmo número pode ter significados totalmente

diferentes para cada parte interessada em um
projeto.
Início, dia 01

Término, dia 40

Engenharia de Produto
Engenharia de Produto
Início, dia 05

Término, dia 50
Término, dia 65

Início, dia 25

Fabricação de Produto
Fabricação de Produto

Planejado x Realização

Início, dia 35

Término, dia 90

8
Verdade ou Mentira?

A Engenharia
atrasou 10 dias

Na visão do financeiro

- SIM, o fluxo de caixa
está prejudicado.
Na visão do cliente final:
- Talvez! Depende se há
um marco de entrega de
engenharia.
Na visão da engenharia:
- O atraso é de 5 dias.

Na visão do contrato:
- Depende de quem tem
a responsabilidade pelo
atraso no início.

9
Evolução de um Projeto Exemplo
de sua definição ao cronograma.

10
Projeto exemplo
Unidade de
Destilação XYZ-001
Exemplos de
aplicação de
métricas e
indicadores também
serão apresentados
para outros tipos de
projetos.

Partes destes slides
aproveitam o contexto
de Planejamento e
Controle apresentados
nos slides:
“Planejamento,
Execução e Controle:
Projeto UDE”

Fonte: http://www.nupeg.ufrn.br/downloads/deq0370/curso_refino_ufrn-final_1.pdf

11
Para o nosso exemplo
não importa em
que nível está o projeto
e seus sub-projetos

Refinarias de São Paulo

Refinaria XYZ
UD-XYZ-001

12
Composições ou
Decomposições irão
influenciar o que se
espera medir.

13
A importância da
Estrutura Analítica
do Projeto

Projeto UD (XYZ-001)
14
Definição da EAP e Entregas
A EAP é um processo para subdividir os
trabalhos em um projeto. Dessa forma, os
trabalhos tornam-se componentes menores e
mais simples de serem gerenciados. Ela é uma
representação hierárquica das entregas de um
projeto.
As entregas são qualquer produto, resultado ou
capacidade para realizar um serviço único e
verificável que deve ser produzido para concluir
um processo, uma fase ou um projeto (conforme
o Guia PMBOK® Quarta Edição).

Simplificando, a EAP dividirá o projeto
em entregas.
(Flávio Souza, em seu Blog)
15
Definição da EAP e Entregas
A EAP é um processo para subdividir os
trabalhos em um projeto. Dessa forma, os
trabalhos tornam-se componentes menores e
mais simples de serem gerenciados. Ela é uma
representação hierárquica das entregas de um
projeto.
As entregas são qualquer produto, resultado ou
capacidade para realizar um serviço único e
verificável que deve ser produzido para concluir
um processo, uma fase ou um projeto (conforme
o Guia PMBOK® Quarta Edição).

Simplificando, a EAP dividirá o projeto
em entregas.
(Flávio Souza, em seu Blog)

Quebra de Paradigma

A aplicação de métricas e
indicadores para uma
multiplicidade de envolvidos
(“stakeholders”) exige o
desenvolvimento de
MÚLTIPLAS
ESTRUTURAS
ANALÍTICAS

para um mesmo Projeto.

1

16
Múltiplas

Expandindo o conceito de EAP
Uma decomposição ou agrupamento
baseado em entregas é apenas uma das
várias visões de um mesmo projeto; a EAP
pode ser desenvolvida sob diversas óticas,
reunindo informações geográficas,
prioridades, áreas, fases, grupos,
departamentos, responsabilidades, etc.
Segundo Vladimir Liberzon (PMI Global 2008),
devemos – no mínimo – desenvolver as
seguintes Estruturas Analíticas de Projeto:

- Por Entrega;
- Por Responsabilidades;
- Por Processo.
(Gestão Moderna de Portfolios)

17
Múltiplas

Expandindo o conceito de EAP

Quebra de Paradigma

Uma decomposição ou agrupamento
baseado em entregas é apenas uma das
várias visões de um mesmo projeto; a EAP
pode ser desenvolvida sob diversas óticas,
reunindo informações geográficas,
prioridades, áreas, fases, grupos,
departamentos, responsabilidades, etc.

Os “Agrupamentos” com
base a atributos de
atividades aplicados em
diversos softwares
não são um
sinônimo de

Segundo Vladimir Liberzon (PMI Global 2008),
devemos – no mínimo – desenvolver as
seguintes Estruturas Analíticas de Projeto:

- Por Entrega;
- Por Responsabilidades;
- Por Processo.
(Gestão Moderna de Portfolios)

MÚLTIPLAS
ESTRUTURAS
ANALÍTICAS
em um mesmo Projeto.

2

18
 Supondo que o valor total de venda de um

determinado projeto representa uma métrica
aplicada ao Planejamento e Controle para o
acompanhamento de um projeto, é possível
verificamos a utilidade e aplicação de Múltiplas
EAPs.
 1. Projeto X






1.1 Fase 1
1.1.1 Conjunto 1A
1.1.2 Conjunto 1B
1.2 Fase 2
1.2.1 Conjunto 2A
1.2.2 Conjunto 2B
19
 Supondo que o valor total de venda de um

determinado projeto representa uma métrica
aplicada ao Planejamento e Controle para o
acompanhamento de um projeto, é possível
verificamos a utilidade e aplicação de Múltiplas
EAPs.
 1. Projeto X






1.1 Fase 1
1.1.1 Conjunto 1A
1.1.2 Conjunto 1B
1.2 Fase 2
1.2.1 Conjunto 2A
1.2.2 Conjunto 2B

R$ 2000,00
R$ 1800,00
R$ 2200,00
R$ 2000,00
20
 Supondo que o valor total de venda de um

determinado projeto representa uma métrica
aplicada ao Planejamento e Controle para o
acompanhamento de um projeto, é possível
verificamos a utilidade e aplicação de Múltiplas
EAPs.
 1. Projeto X






1.1 Fase 1
1.1.1 Conjunto 1A
1.1.2 Conjunto 1B
1.2 Fase 2
1.2.1 Conjunto 2A
1.2.2 Conjunto 2B

R$ 3800,00
R$ 2000,00
R$ 1800,00
R$ 4200,00
R$ 2200,00
R$ 2000,00
21
 Supondo que o valor total de venda de um

determinado projeto representa uma métrica
aplicada ao Planejamento e Controle para o
acompanhamento de um projeto, é possível
verificamos a utilidade e aplicação de Múltiplas
EAPs.
 1. Projeto X






1.1 Fase 1
1.1.1 Conjunto 1A
1.1.2 Conjunto 1B
1.2 Fase 2
1.2.1 Conjunto 2A
1.2.2 Conjunto 2B

R$ 8000,00
R$ 3800,00
R$ 2000,00
R$ 1800,00
R$ 4200,00
R$ 2200,00
R$ 2000,00
22
EAP

Cronograma

23
A distribuição
dos valores da
EAP no tempo
estabelece
o Cronograma
Econômico
do Projeto.

24
Critérios de avanço
mudam para cada
“stakeholder”
Para quem realiza o

trabalho, cada
semana tem um
avanço econômico
(valor potencial) que
pode ser distribuído

no cronograma para
análise de desvios.
Para o cliente final,
o avanço
normalmente só
acontece com
entregas definidas.

25
EAP
por
ENTREGA

EAP
por
RESPONSÁVEL
A Engenharia
realiza as entregas
1A e 2A

A Montagem
realiza as entregas
1B e 2B
26
Critérios de
decomposição
diferem para cada
“stakeholder”
Em uma EAP por

Entrega, os produtos
normalmente são
organizados por
macro-entregas
(Fase 1 e Fase 2 no

exemplo)
A EAP por Responsável
está organizada por
pacotes de entrega de
cada área (Engenharia e
Montagem no exemplo)

27
28

DUAS EAPs = 2 CRONOGRAMAS
DUAS EAPs = 2 CRONOGRAMAS

FASE 1
TERMINA
em 25/02/14

Engenharia
TERMINA
em 21/02/14
29
VISÃO do Executor

EAP por
ENTREGAS

Avanço Econômico
ocorre durante a
realização gradual das
atividades

VISÃO do Cliente

Avanço Econômico se
dá na Entrega de
cada FASE

Projeto = R$
8000,00
EAP por
RESPONSÁVEL

Avanço Econômico
ocorre durante a
realização gradual das
atividades

Avanço Econômico se dá
na realização de Entregas
de cada área
(Engenharia/Montagem)
30
Cada EAP pode ser
acordada com um
“stakeholder”
diferente
Se o cliente

concordar em pagar
os avanços do
projeto pelas
MACRO-Entregas
(FASE 1, FASE 2),

temos medição em
25/02 e 28/02
Se o avanço for
pago pelas Entregas
por Responsável
(Engenharia,
Montagem), temos
medição em 21/02 e
28/02

31
Qual é o comportamento de um indicador “por preço” em cada EAP ?
EAP por ENTREGA

EAP por RESPONSÁVEL

32
Qual é o comportamento de um indicador “por preço” em cada EAP ?

33
Só é possível
controlar o que
planejamos medir.
O desvio entre o

Planejado e o
Realizado, por Kg, por
HH, por R$ ou
qualquer outro
elemento numérico é

determinado pela
diferença entre o
cronograma que se
escolheu como
LINHA de BASE e o

cronograma atual.

34
A escolha certa na
hora de medir...
A presente ilustração

não está comparando
um projeto em dois
momentos históricos
distintos
(Planejado x Realizado)

mas a diferença entre
processos de medição
no mesmo estágio
(Planejamento) com
distintas EAPs:
EAP por Entrega
ou uma
EAP por Responsável.

35
A escolha certa na
hora de medir...

Quebra de Paradigma

Não existe opção “+ certa” ou “+ errada”
para um dado projeto e sim a
opção “pactuada” com cada “stakeholder”.
O cliente final deveria optar pela estrutura em que melhor
se possam contabilizar preços unitários, quantidades e
volumes entregues, de forma com que se entenda o
“valor agregado” sob a ótica do produto acabado.

Clientes internos (financeiro, engenharia, fábrica, diretoria,
equipe) poderão se beneficiar de medição de avanço por
uma situação distinta do cliente final. O objetivo principal é
identificar o “valor agregado” durante a realização
do projeto, e a identificação precoce de problemas.

A presente ilustração

não está comparando
um projeto em dois
momentos históricos
distintos
(Planejado x Realizado)

mas a diferença entre
processos de medição
no mesmo estágio
(Planejamento) com
distintas EAPs:
EAP por Entrega

3

ou uma
EAP por Responsável.

36
 Identifique claramente o usuário da informação;
 Identifique claramente a condição de coleta da

informação desejada;
 Flexibilize, mas não deixe de medir.
 Nível de detalhe;
 Periodicidade;
 Acurácia;

 Precisão;

37
 Qual é a granularidade necessária?

38
O nível de detalhe
dependerá da
necessidade do
usuário da
informação, a
disponibilidade da
mesma e utilidade
de sua aplicação
(Custo/Benefício).

39
1. Valor Agregado
(com base no preço, no
custo, Kg, HH, etc)

2.

Prazo Agregado
(Informações extras por
Paulo Andrade)

3.

Curva-S
(desvios de HH, Peso,
Quantidades, R$)

4.

Burn-Down
(consumos diversos)

5.

Diferenças
(em dias, em R$, em peso, etc.)

6.

Probabilísticos
(Cenários, riscos, Monte Carlo,
SDPM, etc)

40
1. Valor Agregado
(com base no preço, no
custo, Kg, HH, etc)

2.

Prazo Agregado
(Informações extras por
Paulo Andrade)

3.

Curva-S
(desvios de HH, Peso,
Quantidades, R$)

4.

Burn-Down

 Um bom cronograma irá

permitir a aplicação não
de um ou outro indicador,
mas de uma variedade
deles pois em sua
essência dependem dos
mesmos dados de avanço
de um projeto:

(consumos diversos)

5.

Diferenças
(em dias, em R$, em peso, etc..)

6.

Probabilísticos
(Cenários, riscos, Monte Carlo,
SDPM, etc)

41
1. Valor Agregado
(com base no preço, no
custo, Kg, HH, etc)

2.

Prazo Agregado
(Informações extras por
Paulo Andrade)

3.

Curva-S
(desvios de HH, Peso,
Quantidades, R$)

4.

Burn-Down
(consumos diversos)

5.

Diferenças
(em dias, em R$, em peso, etc.)

6.

Probabilísticos
(Cenários, riscos, Monte Carlo,
SDPM, etc)

 Um bom cronograma irá

permitir a aplicação não
de um ou outro indicador,
mas de uma variedade
deles pois em sua
essência dependem dos
mesmos dados de avanço
de um projeto:
 O que se

 Por quanto?

fez?
 Por quem?
 Quando?
 Como?

 Onde?

 Por quê?
42
Projeto UD

Conjunto completo de slides da UD em:
“Planejamento, Execução e Controle: Projeto UDE”

43
Sub-Projeto

UD-B
Sub-Projeto

UD-B/2

44
 Visão do Projeto UD distribuído por áreas de controle/processos.

45
 Visão do Projeto UD a partir da relação de contratos/fornecedores

46
 Por ENTREGAS:
 Quando recebo cada resultado de cada subprojeto?
 Como estão os atrasos e qual é o impacto final para o

início das atividades da Refinaria ?
 Qual é o valor agregado efetivo (escopo fornecido)

para cada período de medição?

47
 Por FORNECEDORES:
 Como estão os contratos?
 Que bens e serviços já foram pagos?
 E que entregas já foram feitas?
 Que entrega crítica do Fornecedor A está impactando

o trabalho do Fornecedor B?

48
 Por FASES:
 Que fases do processo até o início da produção estão

concluídas?
 Onde estão os gargalos?

 ETC...

49
50
Resultados
de
outros
PROJETOS
Máquinas &
materiais
TERCEIROS
(contratos)
Outros

Resultados
para
outros
PROJETOS

51
Etapas desde a definição do escopo do projeto até o
desenvolvimento do cronograma que servirá de base para a
construção de indicadores e métricas do projeto.
52
 1) Criar EAP do projeto a partir da EAP do Portfólio

de projetos, contendo os níveis necessários.

53
 2) Identificar Responsáveis.

José

João

Maria

54
 3) Abrir subprojetos (podem já conter uma EAP

básica com as fases padronizadas entre projetos).

55
 4) Detalhar EAP (exemplo: Subprojeto UD-B/Principal)

56
 4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no

mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e
os demais.

57
 4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no

mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e
os demais.

58
 4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no

mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e
os demais.

59
 4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no

mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e
os demais.

60
 4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no

mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e
os demais.

61
 4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no

mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e
os demais.

62
 4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no

mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e
os demais.

63
 4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no

mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e
os demais.

64
 4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no

mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e
os demais.
Os resultados de um
projeto ou subprojeto podem
incluir produtos/serviços
diversos.
Um exemplo seria uma

“Entrega de Relatórios
Gerenciais”
65
 4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no

mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e
os demais.
Neste exemplo a

“Entrega de Relatórios
Gerenciais”
é tão importante para
o negócio quanto as unidades
físicas da UD,
de forma a garantir a integração
entre sistemas

66
 4.2) Detalhar outras fases do projeto até que a EAP

permita um nível adequado de controle sobre os
resultados do Projeto.
NOTA:
Cronogramas de fornecedores devem –
sempre que possível – ser integrados a
um cronograma principal.
Quando isso não for possível, as
ENTREGAS
dos
cronogramas
complementares
dos
fornecedores
devem estar devidamente vinculadas ao
restante do cronograma do Projeto UD.

67
 Exemplo:
 O Fornecedor B será responsável por 100% do

FORNO e o tratará como um projeto próprio.

Projeto
UD-B.P.FA.01

68
 IMPORTANTE:
 Sob a ótica do “contrato com o fornecedor”,

o produto “FORNO” só estar´á completo quando
estiver devidamente ligado ao Pré-Flash e à
Destilação Atmosférica.

Projeto
UD-B.P.FA.01

69
 IMPORTANTE:
 O detalhamento de um fornecedor pode auxiliar no

entendimento do trabalho a ser realizado por outros
fornecedores.

Projeto
UD-B.P.FA.01

70
Quebra de Paradigma

Treinar fornecedores e
apoiá-los no detalhamento
de seus trabalhos é
MITIGAÇÃO DE RISCO

para o seu projeto e
portanto
não é
CUSTO
e, sim,
INVESTIMENTO

4

71
 4.3) As demais FASES do projeto devem permitir que

possamos responder ao 5W2H em cada nível de
nosso projeto:








WHAT: O que estamos fazendo?
WHERE: Onde estamos fazendo?
WHEN: Quando estamos fazendo?
WHY: Porque estamos fazendo?
WHO: Quem está fazendo?
HOW: Como estamos fazendo?
HOW MUCH: Por quanto estamos fazendo?
72
 A soma de diversas ENTREGAS de um nível

correspondem ao resumo do nível superior.

73
 5) Aplicar Recursos

Rec. Humanos
Ingressos

Pagamentos

MATERIAIS

Máquinas & Eq.

74
A

B

C

D

Quebra de Paradigma

Cronograma
SEM PLANEJAMENTO
DE RECURSOS
é somente
uma CARTA DE
INTENÇÕES
5

75
A

B

C

D

FALTA $$
ACABOU XX
NÃO TEM YY
RR NÃO VEIO
ZZ NÃO FOI
ENTREGUE
76
 Cronogramas bem desenvolvidos permitem:
 Acompanhamento Físico e Financeiro de

BENS e SERVIÇOS (por que planilha avulsa?)
 Registros de atrasos e ações correspondentes de

todos envolvidos (inclusive clientes e fornecedores)
 Análise de Valor Agregado em diversos níveis, por

fases, tipos de recursos, entregas, fornecedores, etc;
 Acompanhamento por Indicadores de Probabilidade de

Sucesso (cronograma probabilístico)

77
 Cronogramas bem desenvolvidos permitem:
 Levantamento de produtividade em Campo








(unidades de trabalho por tipo de recurso);
Simulação de Alternativas (otimização);
Histogramas realistas;
Simulação de Riscos (ações corretivas/preventivas);
Relatórios Gerenciais Simplificados;
Registros históricos e de tendências;
Reaproveitamento de estruturas (fragnets);
Ampla comunicação.
78
 Devem ser vistos como um modelo simplificado da

realidade para estabelecer metas e identificar
desvios em função do seu acompanhamento;
 Um modelo simplificado de um projeto

de grande
envergadura não é sinônimo de um cronograma
pequeno ou com poucos níveis em sua
decomposição;


Criar um bom cronograma para um projeto é como dar
uma boa educação aos filhos: Não garante o seu futuro,
mas lhes dá uma oportunidade de SUCESSO.

79
Por fim!

80
Earned Value Management / Gestão por Valor Agregado

81
http://www.ricardo-vargas.com/wp-content/uploads/downloads/ricardo_vargas_earned_value_probabilistic_forecast_pt.pdf

82
Valor Agregado para
quem?
•

Se o cliente contratou

a fabricação de uma
máquina e você
entrega 30%, há valor
agregado?
•

Entregas devem ser
pactuadas com os
clientes (internos e
externos) e somente
através de uma
definição acordada
podemos considerar
que uma entrega
parcial tem valor
para o cliente.

83
Qual o Valor Agregado
de uma entrega?
•

O avanço de um

projeto tem múltiplos
significados para
múltiplos usuários;
•

O valor agregado para
o cliente é baseado no
preço;

•

O valor agregado para
o executor é baseado
no custo;

84
Quebra de Paradigma

Cada EAP definida para
um projeto tem sua curva
de valor agregado;
É possível gerir o
PRODUTO por uma
Análise de Valor Agregado
(em geral por preço e
produto completo)
e o PROJETO por outra
Análise
(em geral pelo custo e por
etapas do projeto)

5

85
Tempo
100%
75%
50%
25%

0%

Em sua essência, a
Análise de Valor Agregado
estabelece uma “unidade comum” para
cada dimensão (tempo, custo, escopo), de
forma a poder medir estas dimensões
entre si.
86
Tempo
40 Dias

100%

3O Dias

75%

2O Dias

50%

1O Dias

25%

O Dias

0%

Dimensão TEMPO:
(supondo um projeto de 40 dias)

87
Tempo
40 Dias

8 Casas

100%

3O Dias

6 Casas

75%

2O Dias

4 Casas

50%

1O Dias

2 Casas

25%

O Dias

0 Casas

0%

Dimensão ESCOPO:
(supondo um projeto de
construção de 8 casas)

88
Tempo
40 Dias

8 Casas

R$
10.000

100%

3O Dias

6 Casas

R$
7.500

75%

2O Dias

4 Casas

R$
5.000

50%

1O Dias

2 Casas

R$
2.500

25%

O Dias

0 Casas

R$ 0

0%

Dimensão CUSTO:
(supondo um valor de R$ 10.000)

89
Custo

Em horas
Em R$ de custo
Em R$ de preço
Em R$ de materiais
...

40 Dias

8 Casas

20.000

100%

3O Dias

6 Casas

15.000

75%

2O Dias

4 Casas

10.000

50%

1O Dias

2 Casas

5.000

25%

O Dias

0 Casas

0

0%

Dimensão CUSTO:
Por que não em horas de mão de obra?
(supondo 20.000 hh)

90
O mecanismo básico da
Análise de Valor Agregado é
colocar as
3 dimensões
(tempo, custo, escopo)
representadas em
duas dimensões
(valor agregado no tempo)
8 Casas

100%

20.000
6 Casas

75%

10 dias = 2 casas
= 5.000 horas = R$ 2.500
= 25% do projeto

15.000
4 Casas

40 dias = 8 casas
= 20.000 horas = R$ 10.000
= 100% do projeto

50%

10.000
2 Casas

25%

X tempo = Y escopo
= Z custo = P%

5.000
0%

O Dias
00
Casas

1O Dias

2O Dias

3O Dias

40 Dias

91
A primeira “curva” é o BCWS
(custo orçado do trabalho planejado)

8 Casas

100%

20.000
6 Casas

75%

15.000
4 Casas

50%

10.000
2 Casas

25%

5.000
0%

O Dias
00
Casas

1O Dias

2O Dias

3O Dias

40 Dias

92
A segunda “curva” é o BCWP
(custo orçado do trabalho realizado)
** Ou Valor Agregado **

8 Casas

100%

20.000
6 Casas

75%

15.000
4 Casas

50%

10.000
2 Casas

25%

5.000
0%

O Dias
00
Casas

1O Dias

2O Dias

3O Dias

40 Dias

93
A terceira “curva” é o ACWP
(custo real do trabalho realizado)

8 Casas

100%

20.000
6 Casas

75%

15.000
4 Casas

50%

10.000
2 Casas

25%

5.000
0%

O Dias
00
Casas

1O Dias

2O Dias

3O Dias

40 Dias

94
Quebra de Paradigma

A técnica em si é linear.

E a Curva-S ?

BCWS
100%

A projeção linear de cada
item em um cronograma
normalmente resulta em
Um gráfico em forma de
Curva-S.
Isso ocorre por que há
menos itens acumulados na
porção inicial do projeto e
na sua parte final, do que
no período intermediário.

75%

50%

25%
0%
10 dias

20 dias

30 dias

40 dias

6

95
E a Curva-S ?

BCWS
100%

Cada pacote de trabalho
em um cronograma é um
“grão” na composição de
todo o trabalho.

75%

50%

25%
0%
10 dias

20 dias

30 dias

40 dias

A soma dos pacotes
distribuída no tempo
resulta na Curva S
96
E a Curva-S ?

BCWS
100%

75%

A análise consiste
em identificar o conjunto de
pacotes cujo desvio
entre o planejado e
o realizado tem maior
impacto sobre
o projeto.

A curva-s
depende do
agendamento
de cada
pacote

50%

25%
0%
10 dias

20 dias

30 dias

40 dias

97
E a Curva-S ?

BCWS
100%

75%

50%

25%
0%
10 dias

20 dias

30 dias

40 dias

O cálculo é realizado a
partir das unidades
performadas,
mas o gestor
acompanha “conjuntos” e
só precisa entender
o detalhe
para os itens críticos.
98
Alguns indicadores da Análise do
Valor Agregado são:
•
•
•
•

Como é a métrica do Valor Agregado ?

BCWS
100%

75%

Variação de Custo (CV)
Variação de Prazo (SV)
Índice de Performance de Custo (CPI)
Índice de Performance de Prazo (SPI)

• Estes indicadores nascem da análise da
situação em projeto do BCWS, BCWP e
ACWP.

O BCWS é o valor orçado de cada
etapa do projeto distribuído no tempo
conforme planejamento original.
O BCWS tem um valor para cada
etapa:

50%

- BCWS (10 dias) = R$ 2.500,00
- BCWS (40 dias) = R$ 10.000,00

25%

Assim, o BCWS para o último dia do projeto
representa o valor planejado total do projeto
(orçamento do projeto).

0%
10 dias

20 dias

30 dias

40 dias

99
Processo de Medição:
O BCWP (Valor Agregado) e o
ACWP (Custo Real) são
medidos durante a evolução do
projeto.

Como é a métrica do Valor Agregado ?
Data de Status

Com 10 dias, ESPERA-SE
que o projeto tenha evoluído
DUAS CASAS e tenha custado
R$ 2.500,00

BCWS
100%

A diferença entre o BCWS e o
BCWP indicam a variação no
prazo do projeto.

75%

Deve-se converter o Escopo
para a unidade escolhida para a
medição (R$, HH, %)

50%

Avanço real = 1 casa =
R$ 1.250,00

25%
0%

BCWP
10 dias

20 dias

30 dias

40 dias

100
Processo de Medição:
O BCWP (Valor Agregado) e o
ACWP (Custo Real) são
medidos durante a evolução do
projeto.

Como é a métrica do Valor Agregado ?
Data de Status

Com 10 dias, ESPERA-SE
que o projeto tenha evoluído
DUAS CASAS e tenha custado
R$ 2.500,00

BCWS
100%

A diferença entre o ACWP e o
BCWP indica a variação no
custo do projeto.

75%

Avanço real = 1 casa =
R$ 1.250,00

50%

ACWP
Custo real = R$ 3.000,00
25%
0%

BCWP
10 dias

20 dias

30 dias

40 dias

101
Processo de Medição:
O BCWP (Valor Agregado) e o
ACWP (Custo Real) são
medidos durante a evolução do
projeto.
Com 10 dias, ESPERA-SE
que o projeto tenha evoluído
DUAS CASAS e tenha custado
R$ 2.500,00
CV = BCWP – ACWP
CV = 1.250 – 3.000 = - 1.750,00
SV = BCWP – BCWS
SV = 1.250 – 2.500 = - 1.250

CPI = BCWP / ACWP
CPI = 1.250/3.000 = 0,416
SPI = BCWP / BCWS
SPI = 1.250/2.500 = 0,5

102
Processo de Medição:
O BCWP (Valor Agregado) e o
ACWP (Custo Real) são
medidos durante a evolução do
projeto.

Embora SV
(Schedule Variance / Variação de Prazo)
seja uma expressão de TEMPO,
o cálculo é realizado em função
da UNIDADE ESCOLHIDA
para equiparar Escopo, Prazo e Custo.

Com 10 dias, ESPERA-SE
que o projeto tenha evoluído
DUAS CASAS e tenha custado
R$ 2.500,00
CV = BCWP – ACWP
CV = 1.250 – 3.000 = - 1.750,00
SV = BCWP – BCWS
SV = 1.250 – 2.500 = - 1.250

Em geral, a técnica utiliza R$
R$ 1.250,00 equivale a 1 casa ou 5 dias.
Assim, um SV = -1.250 (R$)
equivale a um atraso de 5 dias.

CPI = BCWP / ACWP
CPI = 1.250/3.000 = 0,416
SPI = BCWP / BCWS
SPI = 1.250/2.500 = 0,5

103
Processo de Medição:
A Variação de Prazo (SV)
indica (na unidade escolhida)
O BCWP (Valor Agregado) e o
qual é o tamanho do atraso.
ACWP (Custo Real) são
medidos durante a evolução do
Se 10 dias projeto.
planejados valem

R$ 2.500 mas o SV atual é
-R$Com 10 dias, ESPERA-SE um
1.250,00, o projeto tem
que o projeto tenha evoluído
atraso estimado de 5 dias.
DUAS CASAS e tenha custado
R$ 2.500,00

BCWS

CV = BCWP – ACWP
CV = 1.250 – 3.000 = - 1.750,00
SV = BCWP – BCWS
SV = 1.250 – 2.500 = - 1.250

SV = BCWP – BCWS

BCWP

CPI = BCWP / ACWP
CPI = 1.250/3.000 = 0,416
SPI = BCWP / BCWS
SPI = 1.250/2.500 = 0,5

104
OProcesso Performance de
Índice de de Medição:
Prazo (SPI) indica o desvio em
O BCWP (Valor Agregado) e o
relação(Custo Real) são
a cada unidade
ACWP
planejada.
medidos durante a evolução do
projeto.

SPI = 0,50 significa que
Com 10 dias, ESPERA-SE
nosso desempenho em prazo é
que o 50% tenha evoluído
apenasprojetodo originalmente
DUAS CASAS e tenha custado
planejado.
R$ 2.500,00

BCWS

CV = BCWP – ACWP
CV = 1.250 – 3.000 = - 1.750,00
SV = BCWP – BCWS
SV = 1.250 – 2.500 = - 1.250

SV = BCWP – BCWS
SPI = BCWP / BCWS

BCWP

CPI = BCWP / ACWP
CPI = 1.250/3.000 = 0,416
SPI = BCWP / BCWS
SPI = 1.250/2.500 = 0,5

105
Processo de Medição:
A Variação de Custo (CV)
indica, na unidade escolhida,
O BCWP (Valor Agregado) e o
qual é o(Custo Real)custo.
desvio do são
ACWP
medidos durante a evolução do
Se 10 dias projeto.
planejados valem

R$ 2.500 mas o Valor Agregado
Com R$ 1.250,00, o projeto
atual é 10 dias, ESPERA-SE
que o projeto tenha evoluído
está com um custo extra
DUAS CASAS 1.750,00
De R$ e tenha custado
R$ 2.500,00

CV = BCWP – ACWP
CV = 1.250 – 3.000 = - 1.750,00

ACWP
CV = BCWP – ACWP

BCWP

SV = BCWP – BCWS
SV = 1.250 – 2.500 = - 1.250

CPI = BCWP / ACWP
CPI = 1.250/3.000 = 0,416
SPI = BCWP / BCWS
SPI = 1.250/2.500 = 0,5

106
OProcessoPerformance em
Índice de de Medição:
Custo(CPI) demonstra o grau
O BCWP (Valor Agregado) e o
de aderência do Real) são
custo orçado
ACWP (Custo
ao real.
medidos durante a evolução do
projeto.

Um CPI de 0,416 significa que
Com 10 dias, ESPERA-SE
para cada unidade gasta,
que o projeto tenha evoluído
estamos agregando 0,416
DUAS CASAS eem valor.
unidades tenha custado
R$ 2.500,00

CV = BCWP – ACWP
CV = 1.250 – 3.000 = - 1.750,00

ACWP
CV = BCWP – ACWP
CPI = BCWP / ACWP

BCWP

SV = BCWP – BCWS
SV = 1.250 – 2.500 = - 1.250

CPI = BCWP / ACWP
CPI = 1.250/3.000 = 0,416
SPI = BCWP / BCWS
SPI = 1.250/2.500 = 0,5

107
Há diversas outras
métricas possíveis a partir
da Análise de Valor
Agregado.
Qual é o melhor indicador ?
Data de Status

BCWS
100%

CPI ?

CV ?

75%

A avaliação de qual é o
melhor indicador culmina
no entendimento da
necessidade de cada
parte interessada no
projeto.

SPI ?

ETC ?
50%

ACWP

SV ?

25%
0%

BCWP
10 dias

20 dias

30 dias

40 dias

Peter Mello
R. Delarue

Ricardo Vargas

108
Quebra de Paradigma

Deve-se executar a
Análise de Valor
Agregado
em
Múltiplas
EAPs,
atendendo assim
necessidades
distintas entre clientes
internos e externos.

7

109
Auxilia na projeção de desvios futuros?

110
Quebra de Paradigma

A baixa performance verificada em
um Índice de Performance de Custo
ou de Prazo da “Fase Engenharia”
Pode ser utilizada para
projetar desvios de Custo ou
De Prazo da “Fase Manufatura?”

A melhor projeção é
baseada no
Cenário REPLANEJADO.

8

Auxilia na projeção de desvios futuros?

111
 Para atividades similares, os

desvios registrados podem
auxiliar uma projeção futura.
Data de Status

BCWS
100%

75%

ACWP
50%

BCWP

25%
0%
10 dias

20 dias

30 dias

40 dias

112


 Para atividades similares, os

desvios registrados podem
auxiliar uma projeção futura.

Inglês / Português

•

EVM (Earned Value Management)
= GVA (Gerenciamento do valor Agregado)

•

ACWP (Actual Cost of Work Performed)
= CR (Custo Real)

Data de Status

•

BCWS

EV (Earned Value or BCWP)
= VA (Valor Agregado)

100%

•

CV (Cost Variance)
= VC (Variação de Custo)

75%

ACWP

•

CPI (Cost Performance Index)
= IDC (Índice de Desempenho de Custo)

50%

•

= VPR (Variação de Prazo)

BCWP

25%
0%

•
10 dias

20 dias

SV (Schedule Variance)

30 dias

40 dias

SPI (Schedule Performance Index)
= IDP (Índice de Desempenho de Prazo)

113


 Para atividades similares, os

desvios registrados podem
auxiliar uma projeção futura.

Inglês / Português

•

EVM (Earned Value Management)
= GVA (Gerenciamento do valor Agregado)

•

ACWP (Actual Cost of Work Performed)
= CR (Custo Real)

Data de Status

•

BCWS

EV (Earned Value or BCWP)
= VA (Valor Agregado)

100%

•

CV (Cost Variance)
= VC (Variação de Custo)

75%

ACWP

•

CPI (Cost Performance Index)
= IDC (Índice de Desempenho de Custo)

50%

•

= VPR (Variação de Prazo)

BCWP

25%
0%

•
10 dias

20 dias

SV (Schedule Variance)

30 dias

40 dias

SPI (Schedule Performance Index)
= IDP (Índice de Desempenho de Prazo)

114
 Para atividades similares, os

desvios registrados podem
auxiliar uma projeção futura.

 Para trabalhos distintos, índices

passados podem não ter
nenhuma relação com outros
resultados.

Data de Status

Data de Status

BCWS

BCWS

100%

100%

75%

75%

ACWP

ACWP

50%

50%

BCWP

25%

BCWP

25%

0%

0%
10 dias

20 dias

30 dias

40 dias

10 dias

20 dias

30 dias

40 dias

115
 Para atividades similares, os

 Para trabalhos distintos, índices

desvios registrados podem
auxiliar uma projeção futura.

passados podem não ter
nenhuma relação com outros
resultados.

Data de Status

Data de Status

BCWS

BCWS

100%

100%

75%

75%

ACWP

ACWP

50%

50%

BCWP

25%

BCWP

0%

25%

0%
10 dias

20 dias

30 dias

40 dias

0%
10 dias

20 dias

30 dias

40 dias

116
 Um índice para todo o

projeto é um indicador de
alto-nível;
 Torna-se então
necessária a aplicação
do mecanismo em
diversos níveis do
projeto, até que se possa
identificar corretamente
os desvios que afetam a
saúde de um projeto.
117
 Cada subconjunto de um

projeto trará um
significado diferente à
análise dos indicadores
de valor Agregado;
 A visão dos mesmos

indicadores em múltiplas
EAPs também trará
novas informações.
118
 O mesmo

apontamento de
avanço em pacotes de
trabalho são utilizados
em múltiplas visões.
 Visões bem

construídas são
replicadas em
diferentes projetos.
119
O que é?
Que problema resolve?
Quais recursos oferece ao Gerente de Projeto?
Paulo André, BSEE, MBA, PMP
pandre@techisa.srv.br
Rio de Janeiro, 2014
Quebra de Paradigma

Técnica relativamente nova,
de Walter Lipke e traduzida
para o Português por
Paulo André de Andrade

O Prazo Agregado
é um
complemento
a Análise
de Valor Agregado,
focado no registro de
PRAZOS, com
ganhos significativos
para o método
original em relação
a projeções
de atrasos
e adiantamentos
em projetos.

8

121
 Conceito de Gerenciamento do Valor Agregado

(GVA)
 Curva S: Linha de Base de Medição de Desempenho

(LBMD)
 Curva do Custo Real (CR)

 Curva do Valor Agregado (VA)

 Indicadores de desempenho em Custo (VC, IDC)
 Indicadores de desempenho em Prazo (VPR, IDP)
 VPR e IDP o problema do GVA

 Solução: Prazo Agregado
 Recursos Adicionais
122
 Conceito de Gerenciamento do Valor Agregado

(GVA)
 Curva S: Linha de Base de Medição de Desempenho

(LBMD)
 Curva do Custo Real (CR)

 Curva do Valor Agregado (VA)

 Indicadores de desempenho em Custo (VC, IDC)
 Indicadores de desempenho em Prazo (VPR, IDP)
 VPR e IDP o problema do GVA

 Solução: Prazo Agregado
 Recursos Adicionais

Português/Inglês
•
•
•
•
•
•
•

GVA = EVM (Earned Value Management)
CR = ACWP (Actual Cost of Work Performed)
VA = EV (Earned Value or BCWP)
VC = CV (Cost Variance)
IDC = CPI (Cost Performance Index)
123
VPR = SV (Schedule Variance)
IDP = SPI (Schedule Performance Index)
A Linha de Base
de Medição de
Desempenho
• O Project Charter e o

Orçamento são, para
a empresa, dois dos
mais visíveis artefatos
de Projetos.
• O plano do projeto,

que inclui a LBMD,
tem maior visibilidade
na equipe do projeto.
• O acompanhamento

executivo do
desenrolar do projeto
é simplificado quando
se usa a LBMD.

124
Conceito de
Gerenciamento do
Valor Agregado
VC = VPR = R$ 0,00 e
IDC = IDP = 1
indicam projeto 100%
conforme ao plano!
CR = Custo Real
DP = Duração Planejada
IDC = Índice de
Desempenho em Custo

IDP = Índice de
Desempenho em Prazo
LBMD = Linha de Base de
Medição de Desempenho
ONT = Orçamento No
Término
TR = Tempo Real
VA = Valor Agregado
VC = Variação de Custo
VP = Valor Planejado
VPR = Variação de Prazo
(em R$)

125
Indicadores de
prazo do GVA em
um projeto atrasado
Após DP:
•
VP = ONT
Ao Fim do Projeto:
•
VA = ONT
Então, em projetos
atrasados:
•
VPR = VA – VP = 0
•
IDP = ONT/ONT = 1
Consequentemente:
•
Pelas métricas do GVA
o projeto terminou no
prazo planejado!

Conclusão:
• Métricas de prazo

do GVA falham em
Projetos Atrasados

126
Conceito de Prazo Agregado

Prazo Agregado
O PA é o valor em,
Unidades de TEMPO,
correspondente ao
Valor Agregado na
curva do Valor
Planejado (LBMD)
VPcum é a projeção do Vacum
na LBMD
PA = T(VPcum)

127
Conceito de Prazo Agregado
Prazo Agregado
Vale notar que:
1.

O valor do PA é

dado em termos de
unidades de tempo
e não em unidades
monetárias
2.

O valor máximo do
VA é o ONT

3.

Se o VA atingir o
ONT antes da DP o
projeto terminou

antes do planejado
(adiantado)

128
Prazo Agregado
O PA oferece, sem
necessidade de dados
adicionais, métricas de
prazo válidas p/o GVA:
• Variação de Prazo em

Unidades de Tempo
• Sinalização correta da

situação dos prazos
Indicadores eficazes
•

IDPt < 1 => Projeto
Atrasado (PA < TR)

•

IDPt > 1 => Projeto
Adiantado (PA > TR)

Lembrete: PA ≤ DP
(PA = DP => FIM no prazo)

129
 Preditores
 IPPT: Índice de Desempenho em Prazo Para Término
 representa a eficiência do desempenho em prazo
necessária para o restante do projeto de modo a atingir o
plano ou a estimativa [(DP − PA) / (DP − TR)]

 DPTF: Duração Planejada para o Trabalho Faltante
 [DP – PA]
 EINT(t): Estimativa Independente no Término (tempo)
 [DP / IDP(t)] ou, mais geral, [TR + (DP − PA) / FD(t)]

 VNT(t): Variação no Término (tempo)
 [DP − ENT(t)]

130
 Análise dos Efeitos da Reparametrização do Projeto
 Mudança oficial de orçamento e prazo

 Aplicação à Análise do Caminho Crítico
 Tratamento do CC pelo PA

 Análise de Prazo na Recuperação de Projeto
 Avaliação da Estratégia de Recuperação

 Gerenciamento de Desempenho com PA
 Recomendações de ações gerenciais

 Critérios de Decisão e Ações

131
 Análise de Rede do Cronograma
 Aderência ao Cronograma vs Eficiência de

Desempenho
 Medição e Indicação da Aderência ao Cronograma
 Valor Agregado Efetivo
 Impacto do retrabalho

132
 LIPKE, W. Valor Agregado – 2009

e-book disponível em www.amazon.com
 Sítio do Earned Schedule:

visite o link em www.earnedschedule.com

133
Resumo dos Indicadores introduzidos
nesta apresentação
com o tema
“Métricas aplicadas
ao Planejamento e Controle”
1. Valor Agregado
(com base ao preço, ao
custo, Kg, HH, etc)

2.

Prazo Agregado
(Informações extras por
Paulo Andrade)

3.

Curva-S
(desvios de HH, Peso,
Quantidades, R$)

4.

Burn-Down
(consumos diversos)

5.

Diferenças
(em dias, em R$, em peso, etc)

6.

Probabilísticos
(Cenários, riscos, Monte Carlo,
SDPM, etc)

135
1. Valor Agregado
(com base ao preço, ao
custo, Kg, HH, etc)

2.

Prazo Agregado
(Informações extras por
Paulo Andrade)

3.

Curva-S

www.gestaodeprojetos.com.br/ss/metricas

(desvios de HH, Peso,
Quantidades, R$)

4.

Burn-Down
(consumos diversos)

5.

Diferenças
(em dias, em R$, em peso, etc)

6.

Probabilísticos
(Cenários, riscos, Monte Carlo,
SDPM, etc)

136
1. Valor Agregado
(com base ao preço, ao
custo, Kg, HH, etc)

2.

Prazo Agregado
(Informações extras por
Paulo Andrade)

3.

www.gestaodeprojetos.com.br/ss/prazoagregado

Curva-S
(desvios de HH, Peso,
Quantidades, R$)

4.

Burn-Down
(consumos diversos)

5.

Diferenças
(em dias, em R$, em peso, etc)

6.

Probabilísticos
(Cenários, riscos, Monte Carlo,
SDPM, etc)

137
1. Valor Agregado
(com base ao preço, ao
custo, Kg, HH, etc)

2.

Prazo Agregado
(Informações extras por
Paulo Andrade)

3.

Curva-S
(desvios de HH, Peso,
Quantidades, R$)

4.

Burn-Down
(consumos diversos)

5.

Diferenças
(em dias, em R$, em peso, etc)

6.

Probabilísticos
(Cenários, riscos, Monte Carlo,
SDPM, etc)

138
Consultor e Gerente de Portfólios e Projetos com experiência nos mais
diversos segmentos; palestrante internacional e educador. Foi um dos dez
primeiros certificados em “scheduling” no mundo pelo Project Management
Institute e tem participação ativa em iniciativas do PMI como o padrão em
Gerenciamento de Riscos (lançado pelo PMI em 2009); foi o único latino
americano convidado a participar do Portfolio Role Delineation Study Group
promovido pelo PMI em 2007, em São Francisco (EUA) e ganhador do Eric
Jenett Project Management Excellence Award (PMI Best of the Best 2009).
Tem trabalhos publicados em diversos seminários incluindo: PMI Global
(2007/México, 2008/Austrália, 2008/Brasil), PMI College of Scheduling
(Chicago) e outros.

peter@br10.net

139

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  • 1. Curvas, Análises, Indicadores & Paradigmas em Gestão de Projetos. Peter Mello, PMI-SP, SpS, PMP peter@br10.net Porto Alegre, 2014
  • 2. Disponível em vídeo com comentários do autor em www.gestaodeprojetos.com.br/ss/metricas Curvas, Análises, Indicadores & Paradigmas em Gestão de Projetos. Peter Mello, PMI-SP, SpS, PMP peter@br10.net Porto Alegre, 2014
  • 3. Para começar, estou orgulhoso… Comecei a compartilhar materiais didáticos em 2003, época em que estava estudando para a minha Certificação PMP. São 10 anos em que agradeço aos meus grandes mestres com o mecanismo que aprendi com eles: “Pay it forward”. Este PowerPoint é dedicado aqueles que mais contribuíram para minha formação: • Edward Fern • Russell Archibald, • Vladimir Liberzon • Jefferson Guimarães • Marcus Possi. 3
  • 4. O que se espera desenvolver através desta apresentação 4
  • 5.  Métricas estão presentes nos mais diversos debates e há uma infinidade de métodos e aplicações.  Esta apresentação irá mostrar alguns indicadores e métricas corriqueiros, mas sinalizando sua aplicação para MULTIPLOS “stakeholders”.  Não há um único indicador que atenderá a expectativa de todos os usuários, dada a multiplicidade de interesses de cada uma das partes interessadas em um projeto. 5
  • 6. Uma visão de um indicador simples (dias de atraso) sob a ótica de múltiplos envolvidos em um projeto (“ stakeholders”) 6
  • 7.  Um mesmo número pode ter significados totalmente diferentes para cada parte interessada em um projeto. Início, dia 01 Término, dia 40 Engenharia de Produto Início, dia 25 Término, dia 65 Fabricação de Produto Cenário Vendido 7
  • 8.  Um mesmo número pode ter significados totalmente diferentes para cada parte interessada em um projeto. Início, dia 01 Término, dia 40 Engenharia de Produto Engenharia de Produto Início, dia 05 Término, dia 50 Término, dia 65 Início, dia 25 Fabricação de Produto Fabricação de Produto Planejado x Realização Início, dia 35 Término, dia 90 8
  • 9. Verdade ou Mentira? A Engenharia atrasou 10 dias Na visão do financeiro - SIM, o fluxo de caixa está prejudicado. Na visão do cliente final: - Talvez! Depende se há um marco de entrega de engenharia. Na visão da engenharia: - O atraso é de 5 dias. Na visão do contrato: - Depende de quem tem a responsabilidade pelo atraso no início. 9
  • 10. Evolução de um Projeto Exemplo de sua definição ao cronograma. 10
  • 11. Projeto exemplo Unidade de Destilação XYZ-001 Exemplos de aplicação de métricas e indicadores também serão apresentados para outros tipos de projetos. Partes destes slides aproveitam o contexto de Planejamento e Controle apresentados nos slides: “Planejamento, Execução e Controle: Projeto UDE” Fonte: http://www.nupeg.ufrn.br/downloads/deq0370/curso_refino_ufrn-final_1.pdf 11
  • 12. Para o nosso exemplo não importa em que nível está o projeto e seus sub-projetos Refinarias de São Paulo Refinaria XYZ UD-XYZ-001 12
  • 14. A importância da Estrutura Analítica do Projeto Projeto UD (XYZ-001) 14
  • 15. Definição da EAP e Entregas A EAP é um processo para subdividir os trabalhos em um projeto. Dessa forma, os trabalhos tornam-se componentes menores e mais simples de serem gerenciados. Ela é uma representação hierárquica das entregas de um projeto. As entregas são qualquer produto, resultado ou capacidade para realizar um serviço único e verificável que deve ser produzido para concluir um processo, uma fase ou um projeto (conforme o Guia PMBOK® Quarta Edição). Simplificando, a EAP dividirá o projeto em entregas. (Flávio Souza, em seu Blog) 15
  • 16. Definição da EAP e Entregas A EAP é um processo para subdividir os trabalhos em um projeto. Dessa forma, os trabalhos tornam-se componentes menores e mais simples de serem gerenciados. Ela é uma representação hierárquica das entregas de um projeto. As entregas são qualquer produto, resultado ou capacidade para realizar um serviço único e verificável que deve ser produzido para concluir um processo, uma fase ou um projeto (conforme o Guia PMBOK® Quarta Edição). Simplificando, a EAP dividirá o projeto em entregas. (Flávio Souza, em seu Blog) Quebra de Paradigma A aplicação de métricas e indicadores para uma multiplicidade de envolvidos (“stakeholders”) exige o desenvolvimento de MÚLTIPLAS ESTRUTURAS ANALÍTICAS para um mesmo Projeto. 1 16
  • 17. Múltiplas Expandindo o conceito de EAP Uma decomposição ou agrupamento baseado em entregas é apenas uma das várias visões de um mesmo projeto; a EAP pode ser desenvolvida sob diversas óticas, reunindo informações geográficas, prioridades, áreas, fases, grupos, departamentos, responsabilidades, etc. Segundo Vladimir Liberzon (PMI Global 2008), devemos – no mínimo – desenvolver as seguintes Estruturas Analíticas de Projeto: - Por Entrega; - Por Responsabilidades; - Por Processo. (Gestão Moderna de Portfolios) 17
  • 18. Múltiplas Expandindo o conceito de EAP Quebra de Paradigma Uma decomposição ou agrupamento baseado em entregas é apenas uma das várias visões de um mesmo projeto; a EAP pode ser desenvolvida sob diversas óticas, reunindo informações geográficas, prioridades, áreas, fases, grupos, departamentos, responsabilidades, etc. Os “Agrupamentos” com base a atributos de atividades aplicados em diversos softwares não são um sinônimo de Segundo Vladimir Liberzon (PMI Global 2008), devemos – no mínimo – desenvolver as seguintes Estruturas Analíticas de Projeto: - Por Entrega; - Por Responsabilidades; - Por Processo. (Gestão Moderna de Portfolios) MÚLTIPLAS ESTRUTURAS ANALÍTICAS em um mesmo Projeto. 2 18
  • 19.  Supondo que o valor total de venda de um determinado projeto representa uma métrica aplicada ao Planejamento e Controle para o acompanhamento de um projeto, é possível verificamos a utilidade e aplicação de Múltiplas EAPs.  1. Projeto X     1.1 Fase 1 1.1.1 Conjunto 1A 1.1.2 Conjunto 1B 1.2 Fase 2 1.2.1 Conjunto 2A 1.2.2 Conjunto 2B 19
  • 20.  Supondo que o valor total de venda de um determinado projeto representa uma métrica aplicada ao Planejamento e Controle para o acompanhamento de um projeto, é possível verificamos a utilidade e aplicação de Múltiplas EAPs.  1. Projeto X     1.1 Fase 1 1.1.1 Conjunto 1A 1.1.2 Conjunto 1B 1.2 Fase 2 1.2.1 Conjunto 2A 1.2.2 Conjunto 2B R$ 2000,00 R$ 1800,00 R$ 2200,00 R$ 2000,00 20
  • 21.  Supondo que o valor total de venda de um determinado projeto representa uma métrica aplicada ao Planejamento e Controle para o acompanhamento de um projeto, é possível verificamos a utilidade e aplicação de Múltiplas EAPs.  1. Projeto X     1.1 Fase 1 1.1.1 Conjunto 1A 1.1.2 Conjunto 1B 1.2 Fase 2 1.2.1 Conjunto 2A 1.2.2 Conjunto 2B R$ 3800,00 R$ 2000,00 R$ 1800,00 R$ 4200,00 R$ 2200,00 R$ 2000,00 21
  • 22.  Supondo que o valor total de venda de um determinado projeto representa uma métrica aplicada ao Planejamento e Controle para o acompanhamento de um projeto, é possível verificamos a utilidade e aplicação de Múltiplas EAPs.  1. Projeto X     1.1 Fase 1 1.1.1 Conjunto 1A 1.1.2 Conjunto 1B 1.2 Fase 2 1.2.1 Conjunto 2A 1.2.2 Conjunto 2B R$ 8000,00 R$ 3800,00 R$ 2000,00 R$ 1800,00 R$ 4200,00 R$ 2200,00 R$ 2000,00 22
  • 24. A distribuição dos valores da EAP no tempo estabelece o Cronograma Econômico do Projeto. 24
  • 25. Critérios de avanço mudam para cada “stakeholder” Para quem realiza o trabalho, cada semana tem um avanço econômico (valor potencial) que pode ser distribuído no cronograma para análise de desvios. Para o cliente final, o avanço normalmente só acontece com entregas definidas. 25
  • 26. EAP por ENTREGA EAP por RESPONSÁVEL A Engenharia realiza as entregas 1A e 2A A Montagem realiza as entregas 1B e 2B 26
  • 27. Critérios de decomposição diferem para cada “stakeholder” Em uma EAP por Entrega, os produtos normalmente são organizados por macro-entregas (Fase 1 e Fase 2 no exemplo) A EAP por Responsável está organizada por pacotes de entrega de cada área (Engenharia e Montagem no exemplo) 27
  • 28. 28 DUAS EAPs = 2 CRONOGRAMAS
  • 29. DUAS EAPs = 2 CRONOGRAMAS FASE 1 TERMINA em 25/02/14 Engenharia TERMINA em 21/02/14 29
  • 30. VISÃO do Executor EAP por ENTREGAS Avanço Econômico ocorre durante a realização gradual das atividades VISÃO do Cliente Avanço Econômico se dá na Entrega de cada FASE Projeto = R$ 8000,00 EAP por RESPONSÁVEL Avanço Econômico ocorre durante a realização gradual das atividades Avanço Econômico se dá na realização de Entregas de cada área (Engenharia/Montagem) 30
  • 31. Cada EAP pode ser acordada com um “stakeholder” diferente Se o cliente concordar em pagar os avanços do projeto pelas MACRO-Entregas (FASE 1, FASE 2), temos medição em 25/02 e 28/02 Se o avanço for pago pelas Entregas por Responsável (Engenharia, Montagem), temos medição em 21/02 e 28/02 31
  • 32. Qual é o comportamento de um indicador “por preço” em cada EAP ? EAP por ENTREGA EAP por RESPONSÁVEL 32
  • 33. Qual é o comportamento de um indicador “por preço” em cada EAP ? 33
  • 34. Só é possível controlar o que planejamos medir. O desvio entre o Planejado e o Realizado, por Kg, por HH, por R$ ou qualquer outro elemento numérico é determinado pela diferença entre o cronograma que se escolheu como LINHA de BASE e o cronograma atual. 34
  • 35. A escolha certa na hora de medir... A presente ilustração não está comparando um projeto em dois momentos históricos distintos (Planejado x Realizado) mas a diferença entre processos de medição no mesmo estágio (Planejamento) com distintas EAPs: EAP por Entrega ou uma EAP por Responsável. 35
  • 36. A escolha certa na hora de medir... Quebra de Paradigma Não existe opção “+ certa” ou “+ errada” para um dado projeto e sim a opção “pactuada” com cada “stakeholder”. O cliente final deveria optar pela estrutura em que melhor se possam contabilizar preços unitários, quantidades e volumes entregues, de forma com que se entenda o “valor agregado” sob a ótica do produto acabado. Clientes internos (financeiro, engenharia, fábrica, diretoria, equipe) poderão se beneficiar de medição de avanço por uma situação distinta do cliente final. O objetivo principal é identificar o “valor agregado” durante a realização do projeto, e a identificação precoce de problemas. A presente ilustração não está comparando um projeto em dois momentos históricos distintos (Planejado x Realizado) mas a diferença entre processos de medição no mesmo estágio (Planejamento) com distintas EAPs: EAP por Entrega 3 ou uma EAP por Responsável. 36
  • 37.  Identifique claramente o usuário da informação;  Identifique claramente a condição de coleta da informação desejada;  Flexibilize, mas não deixe de medir.  Nível de detalhe;  Periodicidade;  Acurácia;  Precisão; 37
  • 38.  Qual é a granularidade necessária? 38
  • 39. O nível de detalhe dependerá da necessidade do usuário da informação, a disponibilidade da mesma e utilidade de sua aplicação (Custo/Benefício). 39
  • 40. 1. Valor Agregado (com base no preço, no custo, Kg, HH, etc) 2. Prazo Agregado (Informações extras por Paulo Andrade) 3. Curva-S (desvios de HH, Peso, Quantidades, R$) 4. Burn-Down (consumos diversos) 5. Diferenças (em dias, em R$, em peso, etc.) 6. Probabilísticos (Cenários, riscos, Monte Carlo, SDPM, etc) 40
  • 41. 1. Valor Agregado (com base no preço, no custo, Kg, HH, etc) 2. Prazo Agregado (Informações extras por Paulo Andrade) 3. Curva-S (desvios de HH, Peso, Quantidades, R$) 4. Burn-Down  Um bom cronograma irá permitir a aplicação não de um ou outro indicador, mas de uma variedade deles pois em sua essência dependem dos mesmos dados de avanço de um projeto: (consumos diversos) 5. Diferenças (em dias, em R$, em peso, etc..) 6. Probabilísticos (Cenários, riscos, Monte Carlo, SDPM, etc) 41
  • 42. 1. Valor Agregado (com base no preço, no custo, Kg, HH, etc) 2. Prazo Agregado (Informações extras por Paulo Andrade) 3. Curva-S (desvios de HH, Peso, Quantidades, R$) 4. Burn-Down (consumos diversos) 5. Diferenças (em dias, em R$, em peso, etc.) 6. Probabilísticos (Cenários, riscos, Monte Carlo, SDPM, etc)  Um bom cronograma irá permitir a aplicação não de um ou outro indicador, mas de uma variedade deles pois em sua essência dependem dos mesmos dados de avanço de um projeto:  O que se  Por quanto? fez?  Por quem?  Quando?  Como?  Onde?  Por quê? 42
  • 43. Projeto UD Conjunto completo de slides da UD em: “Planejamento, Execução e Controle: Projeto UDE” 43
  • 45.  Visão do Projeto UD distribuído por áreas de controle/processos. 45
  • 46.  Visão do Projeto UD a partir da relação de contratos/fornecedores 46
  • 47.  Por ENTREGAS:  Quando recebo cada resultado de cada subprojeto?  Como estão os atrasos e qual é o impacto final para o início das atividades da Refinaria ?  Qual é o valor agregado efetivo (escopo fornecido) para cada período de medição? 47
  • 48.  Por FORNECEDORES:  Como estão os contratos?  Que bens e serviços já foram pagos?  E que entregas já foram feitas?  Que entrega crítica do Fornecedor A está impactando o trabalho do Fornecedor B? 48
  • 49.  Por FASES:  Que fases do processo até o início da produção estão concluídas?  Onde estão os gargalos?  ETC... 49
  • 50. 50
  • 52. Etapas desde a definição do escopo do projeto até o desenvolvimento do cronograma que servirá de base para a construção de indicadores e métricas do projeto. 52
  • 53.  1) Criar EAP do projeto a partir da EAP do Portfólio de projetos, contendo os níveis necessários. 53
  • 54.  2) Identificar Responsáveis. José João Maria 54
  • 55.  3) Abrir subprojetos (podem já conter uma EAP básica com as fases padronizadas entre projetos). 55
  • 56.  4) Detalhar EAP (exemplo: Subprojeto UD-B/Principal) 56
  • 57.  4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e os demais. 57
  • 58.  4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e os demais. 58
  • 59.  4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e os demais. 59
  • 60.  4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e os demais. 60
  • 61.  4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e os demais. 61
  • 62.  4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e os demais. 62
  • 63.  4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e os demais. 63
  • 64.  4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e os demais. 64
  • 65.  4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e os demais. Os resultados de um projeto ou subprojeto podem incluir produtos/serviços diversos. Um exemplo seria uma “Entrega de Relatórios Gerenciais” 65
  • 66.  4.1) Verificar se as ENTREGAS correspondem no mínimo aos relacionamentos entre este subprojeto e os demais. Neste exemplo a “Entrega de Relatórios Gerenciais” é tão importante para o negócio quanto as unidades físicas da UD, de forma a garantir a integração entre sistemas 66
  • 67.  4.2) Detalhar outras fases do projeto até que a EAP permita um nível adequado de controle sobre os resultados do Projeto. NOTA: Cronogramas de fornecedores devem – sempre que possível – ser integrados a um cronograma principal. Quando isso não for possível, as ENTREGAS dos cronogramas complementares dos fornecedores devem estar devidamente vinculadas ao restante do cronograma do Projeto UD. 67
  • 68.  Exemplo:  O Fornecedor B será responsável por 100% do FORNO e o tratará como um projeto próprio. Projeto UD-B.P.FA.01 68
  • 69.  IMPORTANTE:  Sob a ótica do “contrato com o fornecedor”, o produto “FORNO” só estar´á completo quando estiver devidamente ligado ao Pré-Flash e à Destilação Atmosférica. Projeto UD-B.P.FA.01 69
  • 70.  IMPORTANTE:  O detalhamento de um fornecedor pode auxiliar no entendimento do trabalho a ser realizado por outros fornecedores. Projeto UD-B.P.FA.01 70
  • 71. Quebra de Paradigma Treinar fornecedores e apoiá-los no detalhamento de seus trabalhos é MITIGAÇÃO DE RISCO para o seu projeto e portanto não é CUSTO e, sim, INVESTIMENTO 4 71
  • 72.  4.3) As demais FASES do projeto devem permitir que possamos responder ao 5W2H em cada nível de nosso projeto:        WHAT: O que estamos fazendo? WHERE: Onde estamos fazendo? WHEN: Quando estamos fazendo? WHY: Porque estamos fazendo? WHO: Quem está fazendo? HOW: Como estamos fazendo? HOW MUCH: Por quanto estamos fazendo? 72
  • 73.  A soma de diversas ENTREGAS de um nível correspondem ao resumo do nível superior. 73
  • 74.  5) Aplicar Recursos Rec. Humanos Ingressos Pagamentos MATERIAIS Máquinas & Eq. 74
  • 75. A B C D Quebra de Paradigma Cronograma SEM PLANEJAMENTO DE RECURSOS é somente uma CARTA DE INTENÇÕES 5 75
  • 76. A B C D FALTA $$ ACABOU XX NÃO TEM YY RR NÃO VEIO ZZ NÃO FOI ENTREGUE 76
  • 77.  Cronogramas bem desenvolvidos permitem:  Acompanhamento Físico e Financeiro de BENS e SERVIÇOS (por que planilha avulsa?)  Registros de atrasos e ações correspondentes de todos envolvidos (inclusive clientes e fornecedores)  Análise de Valor Agregado em diversos níveis, por fases, tipos de recursos, entregas, fornecedores, etc;  Acompanhamento por Indicadores de Probabilidade de Sucesso (cronograma probabilístico) 77
  • 78.  Cronogramas bem desenvolvidos permitem:  Levantamento de produtividade em Campo        (unidades de trabalho por tipo de recurso); Simulação de Alternativas (otimização); Histogramas realistas; Simulação de Riscos (ações corretivas/preventivas); Relatórios Gerenciais Simplificados; Registros históricos e de tendências; Reaproveitamento de estruturas (fragnets); Ampla comunicação. 78
  • 79.  Devem ser vistos como um modelo simplificado da realidade para estabelecer metas e identificar desvios em função do seu acompanhamento;  Um modelo simplificado de um projeto de grande envergadura não é sinônimo de um cronograma pequeno ou com poucos níveis em sua decomposição;  Criar um bom cronograma para um projeto é como dar uma boa educação aos filhos: Não garante o seu futuro, mas lhes dá uma oportunidade de SUCESSO. 79
  • 81. Earned Value Management / Gestão por Valor Agregado 81
  • 83. Valor Agregado para quem? • Se o cliente contratou a fabricação de uma máquina e você entrega 30%, há valor agregado? • Entregas devem ser pactuadas com os clientes (internos e externos) e somente através de uma definição acordada podemos considerar que uma entrega parcial tem valor para o cliente. 83
  • 84. Qual o Valor Agregado de uma entrega? • O avanço de um projeto tem múltiplos significados para múltiplos usuários; • O valor agregado para o cliente é baseado no preço; • O valor agregado para o executor é baseado no custo; 84
  • 85. Quebra de Paradigma Cada EAP definida para um projeto tem sua curva de valor agregado; É possível gerir o PRODUTO por uma Análise de Valor Agregado (em geral por preço e produto completo) e o PROJETO por outra Análise (em geral pelo custo e por etapas do projeto) 5 85
  • 86. Tempo 100% 75% 50% 25% 0% Em sua essência, a Análise de Valor Agregado estabelece uma “unidade comum” para cada dimensão (tempo, custo, escopo), de forma a poder medir estas dimensões entre si. 86
  • 87. Tempo 40 Dias 100% 3O Dias 75% 2O Dias 50% 1O Dias 25% O Dias 0% Dimensão TEMPO: (supondo um projeto de 40 dias) 87
  • 88. Tempo 40 Dias 8 Casas 100% 3O Dias 6 Casas 75% 2O Dias 4 Casas 50% 1O Dias 2 Casas 25% O Dias 0 Casas 0% Dimensão ESCOPO: (supondo um projeto de construção de 8 casas) 88
  • 89. Tempo 40 Dias 8 Casas R$ 10.000 100% 3O Dias 6 Casas R$ 7.500 75% 2O Dias 4 Casas R$ 5.000 50% 1O Dias 2 Casas R$ 2.500 25% O Dias 0 Casas R$ 0 0% Dimensão CUSTO: (supondo um valor de R$ 10.000) 89
  • 90. Custo Em horas Em R$ de custo Em R$ de preço Em R$ de materiais ... 40 Dias 8 Casas 20.000 100% 3O Dias 6 Casas 15.000 75% 2O Dias 4 Casas 10.000 50% 1O Dias 2 Casas 5.000 25% O Dias 0 Casas 0 0% Dimensão CUSTO: Por que não em horas de mão de obra? (supondo 20.000 hh) 90
  • 91. O mecanismo básico da Análise de Valor Agregado é colocar as 3 dimensões (tempo, custo, escopo) representadas em duas dimensões (valor agregado no tempo) 8 Casas 100% 20.000 6 Casas 75% 10 dias = 2 casas = 5.000 horas = R$ 2.500 = 25% do projeto 15.000 4 Casas 40 dias = 8 casas = 20.000 horas = R$ 10.000 = 100% do projeto 50% 10.000 2 Casas 25% X tempo = Y escopo = Z custo = P% 5.000 0% O Dias 00 Casas 1O Dias 2O Dias 3O Dias 40 Dias 91
  • 92. A primeira “curva” é o BCWS (custo orçado do trabalho planejado) 8 Casas 100% 20.000 6 Casas 75% 15.000 4 Casas 50% 10.000 2 Casas 25% 5.000 0% O Dias 00 Casas 1O Dias 2O Dias 3O Dias 40 Dias 92
  • 93. A segunda “curva” é o BCWP (custo orçado do trabalho realizado) ** Ou Valor Agregado ** 8 Casas 100% 20.000 6 Casas 75% 15.000 4 Casas 50% 10.000 2 Casas 25% 5.000 0% O Dias 00 Casas 1O Dias 2O Dias 3O Dias 40 Dias 93
  • 94. A terceira “curva” é o ACWP (custo real do trabalho realizado) 8 Casas 100% 20.000 6 Casas 75% 15.000 4 Casas 50% 10.000 2 Casas 25% 5.000 0% O Dias 00 Casas 1O Dias 2O Dias 3O Dias 40 Dias 94
  • 95. Quebra de Paradigma A técnica em si é linear. E a Curva-S ? BCWS 100% A projeção linear de cada item em um cronograma normalmente resulta em Um gráfico em forma de Curva-S. Isso ocorre por que há menos itens acumulados na porção inicial do projeto e na sua parte final, do que no período intermediário. 75% 50% 25% 0% 10 dias 20 dias 30 dias 40 dias 6 95
  • 96. E a Curva-S ? BCWS 100% Cada pacote de trabalho em um cronograma é um “grão” na composição de todo o trabalho. 75% 50% 25% 0% 10 dias 20 dias 30 dias 40 dias A soma dos pacotes distribuída no tempo resulta na Curva S 96
  • 97. E a Curva-S ? BCWS 100% 75% A análise consiste em identificar o conjunto de pacotes cujo desvio entre o planejado e o realizado tem maior impacto sobre o projeto. A curva-s depende do agendamento de cada pacote 50% 25% 0% 10 dias 20 dias 30 dias 40 dias 97
  • 98. E a Curva-S ? BCWS 100% 75% 50% 25% 0% 10 dias 20 dias 30 dias 40 dias O cálculo é realizado a partir das unidades performadas, mas o gestor acompanha “conjuntos” e só precisa entender o detalhe para os itens críticos. 98
  • 99. Alguns indicadores da Análise do Valor Agregado são: • • • • Como é a métrica do Valor Agregado ? BCWS 100% 75% Variação de Custo (CV) Variação de Prazo (SV) Índice de Performance de Custo (CPI) Índice de Performance de Prazo (SPI) • Estes indicadores nascem da análise da situação em projeto do BCWS, BCWP e ACWP. O BCWS é o valor orçado de cada etapa do projeto distribuído no tempo conforme planejamento original. O BCWS tem um valor para cada etapa: 50% - BCWS (10 dias) = R$ 2.500,00 - BCWS (40 dias) = R$ 10.000,00 25% Assim, o BCWS para o último dia do projeto representa o valor planejado total do projeto (orçamento do projeto). 0% 10 dias 20 dias 30 dias 40 dias 99
  • 100. Processo de Medição: O BCWP (Valor Agregado) e o ACWP (Custo Real) são medidos durante a evolução do projeto. Como é a métrica do Valor Agregado ? Data de Status Com 10 dias, ESPERA-SE que o projeto tenha evoluído DUAS CASAS e tenha custado R$ 2.500,00 BCWS 100% A diferença entre o BCWS e o BCWP indicam a variação no prazo do projeto. 75% Deve-se converter o Escopo para a unidade escolhida para a medição (R$, HH, %) 50% Avanço real = 1 casa = R$ 1.250,00 25% 0% BCWP 10 dias 20 dias 30 dias 40 dias 100
  • 101. Processo de Medição: O BCWP (Valor Agregado) e o ACWP (Custo Real) são medidos durante a evolução do projeto. Como é a métrica do Valor Agregado ? Data de Status Com 10 dias, ESPERA-SE que o projeto tenha evoluído DUAS CASAS e tenha custado R$ 2.500,00 BCWS 100% A diferença entre o ACWP e o BCWP indica a variação no custo do projeto. 75% Avanço real = 1 casa = R$ 1.250,00 50% ACWP Custo real = R$ 3.000,00 25% 0% BCWP 10 dias 20 dias 30 dias 40 dias 101
  • 102. Processo de Medição: O BCWP (Valor Agregado) e o ACWP (Custo Real) são medidos durante a evolução do projeto. Com 10 dias, ESPERA-SE que o projeto tenha evoluído DUAS CASAS e tenha custado R$ 2.500,00 CV = BCWP – ACWP CV = 1.250 – 3.000 = - 1.750,00 SV = BCWP – BCWS SV = 1.250 – 2.500 = - 1.250 CPI = BCWP / ACWP CPI = 1.250/3.000 = 0,416 SPI = BCWP / BCWS SPI = 1.250/2.500 = 0,5 102
  • 103. Processo de Medição: O BCWP (Valor Agregado) e o ACWP (Custo Real) são medidos durante a evolução do projeto. Embora SV (Schedule Variance / Variação de Prazo) seja uma expressão de TEMPO, o cálculo é realizado em função da UNIDADE ESCOLHIDA para equiparar Escopo, Prazo e Custo. Com 10 dias, ESPERA-SE que o projeto tenha evoluído DUAS CASAS e tenha custado R$ 2.500,00 CV = BCWP – ACWP CV = 1.250 – 3.000 = - 1.750,00 SV = BCWP – BCWS SV = 1.250 – 2.500 = - 1.250 Em geral, a técnica utiliza R$ R$ 1.250,00 equivale a 1 casa ou 5 dias. Assim, um SV = -1.250 (R$) equivale a um atraso de 5 dias. CPI = BCWP / ACWP CPI = 1.250/3.000 = 0,416 SPI = BCWP / BCWS SPI = 1.250/2.500 = 0,5 103
  • 104. Processo de Medição: A Variação de Prazo (SV) indica (na unidade escolhida) O BCWP (Valor Agregado) e o qual é o tamanho do atraso. ACWP (Custo Real) são medidos durante a evolução do Se 10 dias projeto. planejados valem R$ 2.500 mas o SV atual é -R$Com 10 dias, ESPERA-SE um 1.250,00, o projeto tem que o projeto tenha evoluído atraso estimado de 5 dias. DUAS CASAS e tenha custado R$ 2.500,00 BCWS CV = BCWP – ACWP CV = 1.250 – 3.000 = - 1.750,00 SV = BCWP – BCWS SV = 1.250 – 2.500 = - 1.250 SV = BCWP – BCWS BCWP CPI = BCWP / ACWP CPI = 1.250/3.000 = 0,416 SPI = BCWP / BCWS SPI = 1.250/2.500 = 0,5 104
  • 105. OProcesso Performance de Índice de de Medição: Prazo (SPI) indica o desvio em O BCWP (Valor Agregado) e o relação(Custo Real) são a cada unidade ACWP planejada. medidos durante a evolução do projeto. SPI = 0,50 significa que Com 10 dias, ESPERA-SE nosso desempenho em prazo é que o 50% tenha evoluído apenasprojetodo originalmente DUAS CASAS e tenha custado planejado. R$ 2.500,00 BCWS CV = BCWP – ACWP CV = 1.250 – 3.000 = - 1.750,00 SV = BCWP – BCWS SV = 1.250 – 2.500 = - 1.250 SV = BCWP – BCWS SPI = BCWP / BCWS BCWP CPI = BCWP / ACWP CPI = 1.250/3.000 = 0,416 SPI = BCWP / BCWS SPI = 1.250/2.500 = 0,5 105
  • 106. Processo de Medição: A Variação de Custo (CV) indica, na unidade escolhida, O BCWP (Valor Agregado) e o qual é o(Custo Real)custo. desvio do são ACWP medidos durante a evolução do Se 10 dias projeto. planejados valem R$ 2.500 mas o Valor Agregado Com R$ 1.250,00, o projeto atual é 10 dias, ESPERA-SE que o projeto tenha evoluído está com um custo extra DUAS CASAS 1.750,00 De R$ e tenha custado R$ 2.500,00 CV = BCWP – ACWP CV = 1.250 – 3.000 = - 1.750,00 ACWP CV = BCWP – ACWP BCWP SV = BCWP – BCWS SV = 1.250 – 2.500 = - 1.250 CPI = BCWP / ACWP CPI = 1.250/3.000 = 0,416 SPI = BCWP / BCWS SPI = 1.250/2.500 = 0,5 106
  • 107. OProcessoPerformance em Índice de de Medição: Custo(CPI) demonstra o grau O BCWP (Valor Agregado) e o de aderência do Real) são custo orçado ACWP (Custo ao real. medidos durante a evolução do projeto. Um CPI de 0,416 significa que Com 10 dias, ESPERA-SE para cada unidade gasta, que o projeto tenha evoluído estamos agregando 0,416 DUAS CASAS eem valor. unidades tenha custado R$ 2.500,00 CV = BCWP – ACWP CV = 1.250 – 3.000 = - 1.750,00 ACWP CV = BCWP – ACWP CPI = BCWP / ACWP BCWP SV = BCWP – BCWS SV = 1.250 – 2.500 = - 1.250 CPI = BCWP / ACWP CPI = 1.250/3.000 = 0,416 SPI = BCWP / BCWS SPI = 1.250/2.500 = 0,5 107
  • 108. Há diversas outras métricas possíveis a partir da Análise de Valor Agregado. Qual é o melhor indicador ? Data de Status BCWS 100% CPI ? CV ? 75% A avaliação de qual é o melhor indicador culmina no entendimento da necessidade de cada parte interessada no projeto. SPI ? ETC ? 50% ACWP SV ? 25% 0% BCWP 10 dias 20 dias 30 dias 40 dias Peter Mello R. Delarue Ricardo Vargas 108
  • 109. Quebra de Paradigma Deve-se executar a Análise de Valor Agregado em Múltiplas EAPs, atendendo assim necessidades distintas entre clientes internos e externos. 7 109
  • 110. Auxilia na projeção de desvios futuros? 110
  • 111. Quebra de Paradigma A baixa performance verificada em um Índice de Performance de Custo ou de Prazo da “Fase Engenharia” Pode ser utilizada para projetar desvios de Custo ou De Prazo da “Fase Manufatura?” A melhor projeção é baseada no Cenário REPLANEJADO. 8 Auxilia na projeção de desvios futuros? 111
  • 112.  Para atividades similares, os desvios registrados podem auxiliar uma projeção futura. Data de Status BCWS 100% 75% ACWP 50% BCWP 25% 0% 10 dias 20 dias 30 dias 40 dias 112
  • 113.   Para atividades similares, os desvios registrados podem auxiliar uma projeção futura. Inglês / Português • EVM (Earned Value Management) = GVA (Gerenciamento do valor Agregado) • ACWP (Actual Cost of Work Performed) = CR (Custo Real) Data de Status • BCWS EV (Earned Value or BCWP) = VA (Valor Agregado) 100% • CV (Cost Variance) = VC (Variação de Custo) 75% ACWP • CPI (Cost Performance Index) = IDC (Índice de Desempenho de Custo) 50% • = VPR (Variação de Prazo) BCWP 25% 0% • 10 dias 20 dias SV (Schedule Variance) 30 dias 40 dias SPI (Schedule Performance Index) = IDP (Índice de Desempenho de Prazo) 113
  • 114.   Para atividades similares, os desvios registrados podem auxiliar uma projeção futura. Inglês / Português • EVM (Earned Value Management) = GVA (Gerenciamento do valor Agregado) • ACWP (Actual Cost of Work Performed) = CR (Custo Real) Data de Status • BCWS EV (Earned Value or BCWP) = VA (Valor Agregado) 100% • CV (Cost Variance) = VC (Variação de Custo) 75% ACWP • CPI (Cost Performance Index) = IDC (Índice de Desempenho de Custo) 50% • = VPR (Variação de Prazo) BCWP 25% 0% • 10 dias 20 dias SV (Schedule Variance) 30 dias 40 dias SPI (Schedule Performance Index) = IDP (Índice de Desempenho de Prazo) 114
  • 115.  Para atividades similares, os desvios registrados podem auxiliar uma projeção futura.  Para trabalhos distintos, índices passados podem não ter nenhuma relação com outros resultados. Data de Status Data de Status BCWS BCWS 100% 100% 75% 75% ACWP ACWP 50% 50% BCWP 25% BCWP 25% 0% 0% 10 dias 20 dias 30 dias 40 dias 10 dias 20 dias 30 dias 40 dias 115
  • 116.  Para atividades similares, os  Para trabalhos distintos, índices desvios registrados podem auxiliar uma projeção futura. passados podem não ter nenhuma relação com outros resultados. Data de Status Data de Status BCWS BCWS 100% 100% 75% 75% ACWP ACWP 50% 50% BCWP 25% BCWP 0% 25% 0% 10 dias 20 dias 30 dias 40 dias 0% 10 dias 20 dias 30 dias 40 dias 116
  • 117.  Um índice para todo o projeto é um indicador de alto-nível;  Torna-se então necessária a aplicação do mecanismo em diversos níveis do projeto, até que se possa identificar corretamente os desvios que afetam a saúde de um projeto. 117
  • 118.  Cada subconjunto de um projeto trará um significado diferente à análise dos indicadores de valor Agregado;  A visão dos mesmos indicadores em múltiplas EAPs também trará novas informações. 118
  • 119.  O mesmo apontamento de avanço em pacotes de trabalho são utilizados em múltiplas visões.  Visões bem construídas são replicadas em diferentes projetos. 119
  • 120. O que é? Que problema resolve? Quais recursos oferece ao Gerente de Projeto? Paulo André, BSEE, MBA, PMP pandre@techisa.srv.br Rio de Janeiro, 2014
  • 121. Quebra de Paradigma Técnica relativamente nova, de Walter Lipke e traduzida para o Português por Paulo André de Andrade O Prazo Agregado é um complemento a Análise de Valor Agregado, focado no registro de PRAZOS, com ganhos significativos para o método original em relação a projeções de atrasos e adiantamentos em projetos. 8 121
  • 122.  Conceito de Gerenciamento do Valor Agregado (GVA)  Curva S: Linha de Base de Medição de Desempenho (LBMD)  Curva do Custo Real (CR)  Curva do Valor Agregado (VA)  Indicadores de desempenho em Custo (VC, IDC)  Indicadores de desempenho em Prazo (VPR, IDP)  VPR e IDP o problema do GVA  Solução: Prazo Agregado  Recursos Adicionais 122
  • 123.  Conceito de Gerenciamento do Valor Agregado (GVA)  Curva S: Linha de Base de Medição de Desempenho (LBMD)  Curva do Custo Real (CR)  Curva do Valor Agregado (VA)  Indicadores de desempenho em Custo (VC, IDC)  Indicadores de desempenho em Prazo (VPR, IDP)  VPR e IDP o problema do GVA  Solução: Prazo Agregado  Recursos Adicionais Português/Inglês • • • • • • • GVA = EVM (Earned Value Management) CR = ACWP (Actual Cost of Work Performed) VA = EV (Earned Value or BCWP) VC = CV (Cost Variance) IDC = CPI (Cost Performance Index) 123 VPR = SV (Schedule Variance) IDP = SPI (Schedule Performance Index)
  • 124. A Linha de Base de Medição de Desempenho • O Project Charter e o Orçamento são, para a empresa, dois dos mais visíveis artefatos de Projetos. • O plano do projeto, que inclui a LBMD, tem maior visibilidade na equipe do projeto. • O acompanhamento executivo do desenrolar do projeto é simplificado quando se usa a LBMD. 124
  • 125. Conceito de Gerenciamento do Valor Agregado VC = VPR = R$ 0,00 e IDC = IDP = 1 indicam projeto 100% conforme ao plano! CR = Custo Real DP = Duração Planejada IDC = Índice de Desempenho em Custo IDP = Índice de Desempenho em Prazo LBMD = Linha de Base de Medição de Desempenho ONT = Orçamento No Término TR = Tempo Real VA = Valor Agregado VC = Variação de Custo VP = Valor Planejado VPR = Variação de Prazo (em R$) 125
  • 126. Indicadores de prazo do GVA em um projeto atrasado Após DP: • VP = ONT Ao Fim do Projeto: • VA = ONT Então, em projetos atrasados: • VPR = VA – VP = 0 • IDP = ONT/ONT = 1 Consequentemente: • Pelas métricas do GVA o projeto terminou no prazo planejado! Conclusão: • Métricas de prazo do GVA falham em Projetos Atrasados 126
  • 127. Conceito de Prazo Agregado Prazo Agregado O PA é o valor em, Unidades de TEMPO, correspondente ao Valor Agregado na curva do Valor Planejado (LBMD) VPcum é a projeção do Vacum na LBMD PA = T(VPcum) 127
  • 128. Conceito de Prazo Agregado Prazo Agregado Vale notar que: 1. O valor do PA é dado em termos de unidades de tempo e não em unidades monetárias 2. O valor máximo do VA é o ONT 3. Se o VA atingir o ONT antes da DP o projeto terminou antes do planejado (adiantado) 128
  • 129. Prazo Agregado O PA oferece, sem necessidade de dados adicionais, métricas de prazo válidas p/o GVA: • Variação de Prazo em Unidades de Tempo • Sinalização correta da situação dos prazos Indicadores eficazes • IDPt < 1 => Projeto Atrasado (PA < TR) • IDPt > 1 => Projeto Adiantado (PA > TR) Lembrete: PA ≤ DP (PA = DP => FIM no prazo) 129
  • 130.  Preditores  IPPT: Índice de Desempenho em Prazo Para Término  representa a eficiência do desempenho em prazo necessária para o restante do projeto de modo a atingir o plano ou a estimativa [(DP − PA) / (DP − TR)]  DPTF: Duração Planejada para o Trabalho Faltante  [DP – PA]  EINT(t): Estimativa Independente no Término (tempo)  [DP / IDP(t)] ou, mais geral, [TR + (DP − PA) / FD(t)]  VNT(t): Variação no Término (tempo)  [DP − ENT(t)] 130
  • 131.  Análise dos Efeitos da Reparametrização do Projeto  Mudança oficial de orçamento e prazo  Aplicação à Análise do Caminho Crítico  Tratamento do CC pelo PA  Análise de Prazo na Recuperação de Projeto  Avaliação da Estratégia de Recuperação  Gerenciamento de Desempenho com PA  Recomendações de ações gerenciais  Critérios de Decisão e Ações 131
  • 132.  Análise de Rede do Cronograma  Aderência ao Cronograma vs Eficiência de Desempenho  Medição e Indicação da Aderência ao Cronograma  Valor Agregado Efetivo  Impacto do retrabalho 132
  • 133.  LIPKE, W. Valor Agregado – 2009 e-book disponível em www.amazon.com  Sítio do Earned Schedule: visite o link em www.earnedschedule.com 133
  • 134. Resumo dos Indicadores introduzidos nesta apresentação com o tema “Métricas aplicadas ao Planejamento e Controle”
  • 135. 1. Valor Agregado (com base ao preço, ao custo, Kg, HH, etc) 2. Prazo Agregado (Informações extras por Paulo Andrade) 3. Curva-S (desvios de HH, Peso, Quantidades, R$) 4. Burn-Down (consumos diversos) 5. Diferenças (em dias, em R$, em peso, etc) 6. Probabilísticos (Cenários, riscos, Monte Carlo, SDPM, etc) 135
  • 136. 1. Valor Agregado (com base ao preço, ao custo, Kg, HH, etc) 2. Prazo Agregado (Informações extras por Paulo Andrade) 3. Curva-S www.gestaodeprojetos.com.br/ss/metricas (desvios de HH, Peso, Quantidades, R$) 4. Burn-Down (consumos diversos) 5. Diferenças (em dias, em R$, em peso, etc) 6. Probabilísticos (Cenários, riscos, Monte Carlo, SDPM, etc) 136
  • 137. 1. Valor Agregado (com base ao preço, ao custo, Kg, HH, etc) 2. Prazo Agregado (Informações extras por Paulo Andrade) 3. www.gestaodeprojetos.com.br/ss/prazoagregado Curva-S (desvios de HH, Peso, Quantidades, R$) 4. Burn-Down (consumos diversos) 5. Diferenças (em dias, em R$, em peso, etc) 6. Probabilísticos (Cenários, riscos, Monte Carlo, SDPM, etc) 137
  • 138. 1. Valor Agregado (com base ao preço, ao custo, Kg, HH, etc) 2. Prazo Agregado (Informações extras por Paulo Andrade) 3. Curva-S (desvios de HH, Peso, Quantidades, R$) 4. Burn-Down (consumos diversos) 5. Diferenças (em dias, em R$, em peso, etc) 6. Probabilísticos (Cenários, riscos, Monte Carlo, SDPM, etc) 138
  • 139. Consultor e Gerente de Portfólios e Projetos com experiência nos mais diversos segmentos; palestrante internacional e educador. Foi um dos dez primeiros certificados em “scheduling” no mundo pelo Project Management Institute e tem participação ativa em iniciativas do PMI como o padrão em Gerenciamento de Riscos (lançado pelo PMI em 2009); foi o único latino americano convidado a participar do Portfolio Role Delineation Study Group promovido pelo PMI em 2007, em São Francisco (EUA) e ganhador do Eric Jenett Project Management Excellence Award (PMI Best of the Best 2009). Tem trabalhos publicados em diversos seminários incluindo: PMI Global (2007/México, 2008/Austrália, 2008/Brasil), PMI College of Scheduling (Chicago) e outros. peter@br10.net 139