SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 5
Downloaden Sie, um offline zu lesen
1
EQUILÍBRIO QUÍMICO — EQUILÍBRIO IÔNICO
EQUILÍBRIO QUÍMICO
O equilíbrio químico fundamenta-se na lei da ação das massas
ou lei de Guldberg-Waage, cujo enunciado é o seguinte: “A vel-
ocidade de uma reação é diretamente proporcional ao produto das
concentrações dos reagentes, a uma dada temperatura.” No caso
do equilíbrio químico, a concentração toma o nome particular
de molaridade ou concentração molar, sendo dada, portanto, em
moles por litro.
O estudo do equilíbrio químico aplica-se às reações reversíveis. Nes-
tas, aparecem duas velocidades em sentidos contrários; quando
elas forem iguais, estabelece-se o equilíbrio químico (equilíbrio
dinâmico).
Seja a reação reversível:
(1)
(2)
A B C D+ +
Chamando:
[ ]A =concentração molar ou molaridade da substância A.
[ ]B =concentração molar ou molaridade da substância B.
[ ]C =concentração molar ou molaridade da substância C.
[ ]D =concentração molar ou molaridade da substância D.
Aplicando a lei de Guldberg-Waage à reação que se processa no
sentido (1):
[ ] [ ]1 1 A . BV k=
A velocidade em sentido contrário, será:
[ ] [ ]2 2 C . DV k=
onde, 1 2ek k são constantes de proporcionalidade.
O equilíbrio se estabelece quando 21V V= .
Logo, [ ] [ ] [ ] [ ]
[ ] [ ]
[ ] [ ]
1
1 2
2
C . D
A . B C . D
A . B
k
k k
k
=  = .
O quociente de duas constantes é outra constante:
[ ] [ ]
[ ] [ ]
C . D
A . B
cK = , cK é a constante de equilíbrio, expressa em con-
centração molar.
EQUILIBRIO IÔNICO
Lei da diluição de Ostwald. Seja 1 mol de um eletrólito fraco BA
que se encontra dissolvido em V litros de solução. Chamando de
a o grau de dissociação, quando se estabelecer o equilíbrio entre
a parte não dissociada e a parte dissociada, temos:
1
BA B A
a a a
+ -
-
+
As concentrações são:
[ ]
1
AB
V
a-
=
B
V
a+é ù =ê úë û
A
V
a-é ù =ê úë û
Aplicando a lei da ação das massas ao equilíbrio iônico acima, temos:
[ ]
2B
BA
A
1 (1 )
V VK K
V
V
a a
a
a a
-+é ù é ù ×ê ú ê úë û ë û= =  =
- -
ou
1
M
K
a
=
-
, pois
1n
M
V V
= =
A constante K é a constante de ionização.
A expressão acima mostra que o grau de dissociação de um eletróli-
to fraco (a lei da diluição de OSTWALD não se aplica aos eletrólitos
fortes) aumenta com o volume V da solução, isto é, quanto mais di-
luída a solução maior o seu grau de dissociação.
pH PRODUTO DE SOLUBILIDADE — HIDRÓLISE
DISSOCIAÇÃO DA AGUA — NOÇÃO DE pH
A água pura é considerada um eletrólito fraquíssimo, dissociando-se
de acordo com a seguinte equação iônica:
2H 0 H OH+ -
+
(Modernamente, pela teoria de Brönsted-Lowry, representa-se
+
2 32H O H 0 +OH-
 ) +
3H 0 é o íon hidroxônio.
Aplicando a lei da ação das massas, tem-se:
[ ]2
OHH
H O
K
-+é ù é ù
ê ú ê úë û ë û= .
O grau de dissociação da água é extremamente pequeno. Realmente,
a água não é um isolante perfeito, apresentando uma condutibili-
dade elétrica da ordem de 6
10-
mho. A concentração de seus íons,
determinada experimentalmente pela medida da condutibilidade
elétrica, na temperatura de 25°C, é de:
7
H OH 10+ - -é ù é ù= =ê ú ê úë û ë û
íon g/litro.
Esse valor significa que de 7
10 moles de água, apenas uma se ioniza.
Diante do que foi dito, é fácil concluir que a concentração da água
não dissociada [ ]2H 0 pode ser considerada como constante, uma
vez que a água não dissociada é praticamente a totalidade da mes-
ma. Se na expressão acima, da constante de ionização da água K , o
denominador é praticamente constante, o numerador vem a ser o
produto de duas constantes e, portanto, também constante, sendo
conhecido como produto iônico da água que se representa indistin-
2
tamente por Kw , aqK ou H O2
K .
Assim: [ ]+
2H OH H 0K Kw
-é ù é ù =ê ú ê úë û ë
=
û
.
Portanto, 14
H OH 10Kw
+ - -é ù é ù
ê ú ê úë û ë û
= = .
Escolheu-se o valor da concentração do íon hidrogênio para iden-
tificar os meios ácido, básico e neutro. Assim, temos:
7
H 10+ -é ù
ê úë û
> ................................................ meio ácido;
7
H 10+ -é ù
ê úë û
= ................................................ meio neutro;
7
H 10+ -é ù
ê úë û
< ............................................... meio básico ou alcalino.
A fim de evitar o trabalho com potências de expoente negati-
vo, que normalmente confunde, adotou-se um símbolo capaz
de facilitar a identificação dos diferentes meios. Por proposta
de SÕRENSEN (físico-químico sueco) foi aceito o símbolo Hp
(potencial hidrogeniônico), cuja definição é a seguinte: “ Hp é o
logaritmo decimal do inverso da concentração do íon hidrogênio.”
1
H
H
p log
+
=
é ù
ê úë û
ou então: H Hp colog +
= é ù
ê úë û
.
Desse modo:
H 7p < ......................................................... meio ácido;
H 7p = .........................................................meio neutro;
H 7p > 	.........................................................meio alcalino.
Analogamente, teríamos OHp :
1
OH
OH
p log
-
=
é ù
ê úë û
Ora, 14
H OH 10+ - -é ù é× =ù
ê ú ê úë û ë û
.
Tomando o logaritmo decimal do inverso desses valores, tem-se:
14
1 1 1
+
10H OH
log log log -+ -
=
é ù é ù
ê ú ê úë û ë û
Logo, H OH 14p p+ = .
Limites do Hp : Os valores do Hp encontram-se distribuídos en-
tre zero e 14. O ponto 7 indica o meio neutro; entre zero e 7 en-
contra-se a faixa ácida e de 7 a 14 a faixa alcalina. Assim:
O diagrama acima nos mostra que quanto maior a acidez maior é
a concentração do íon hidrogênio e menor é o Hp . O inverso se
passa com a alcalinidade.
O Hp pode ser determinado experimentalmente pelo método col-
orimétrico ou pelo eletrométrico (potenciômetros).
Observação:
O Hp tem um significado amplo, medindo não só a acidez, mas
também a alcalinidade e 0 meio neutro. Por isso, não devemos con-
fundir Hp com acidez. De fato, somente os valores de pH compreen-
didos entre zero e 7 é que traduzem a acidez.
ACIDEZ ATUAL, POTENCIAL E TOTAL
A acidez atual, iônica ou real é causada pelos íons hidrogênio livres
em solução, enquanto que a acidez potencial, latente ou de reserva é
devida aos átomos de hidrogênio que se encontram na molécula não
ionizada do ácido, átomos esses capazes de sofrer ionização quando
for necessário.
A acidez total ou de titulação é a soma da acidez atual com a acidez
potencial.
Seja HA um ácido qualquer em solução aquosa:
 HA H A
acidez acidez
potencial total
+ -
+
A acidez atual é determinada pela medida do Hp e a acidez total por
intermédio da acidimetria.
Os ácidos fortes e fracos de mesma concentração diferem pela acidez
atual (devido ao grau de ionização). Todavia apresentam a mesma
acidez total.
No caso das soluções alcalinas, teríamos analogamente, a alcalini-
dade aluai, potencial e total.
Assim para uma base qualquer BOH:
 BOH B OH
alcalinidade alcalinidade
potencial total
+ -
+
Os valores do H 7p > medem a alcalinidade atual, sendo a alcalini-
dade total determinada pela alcalimetria.
PRODUTO DE SOLUBILIDADE
Seja BA um eletrólito pouco solúvel em solução saturada:
BA B A+ -
+
Aplicando a lei da ação das massas, tem-se:
[ ]
B A
BA
K
+ -
×é ù é ù
ê ú ê úë û ë û=
Sabemos que a diluição favorece a ionização. Desde que consider-
amos BA um eletrólito pouco solúvel e em solução saturada, con-
cluímos que o mesmo está tão pouco ionizado que podemos consid-
erar a concentração da parte não dissociada BA como praticamente
constante. Desse modo, o produto iônico que se encontra no numer-
ador vem a ser o produto de duas constantes e, portanto, também
constante, sendo conhecido como Produto de solubilidade e repre-
3
sentado por . .P S . Assim:
[ ]B A BA . .K P S+ -é ù é ù = =ê ú ê úë û ë û
Portanto, . . = B AP S + -é ù é ù
ê ú ê úë û ë û
.
Produto de solubilidade é o produto das concentrações iônicas de
um eletrólito pouco solúvel, em solução saturada, a uma dada
temperatura.
Generalizando para um eletrólito da forma B Ax y :
B A B Ax y x y+ -
+
[ ]
B A
B A
x y
x
K
y
+ -é ù é ù×ê ú ê úë û ë û=
O produto de solubilidade será . . B A
x y
P S + -é ù é ù
ê ú ê úë û ë û
= .
O produto de solubilidade nada mais é que um produto iônico,
mas um produto iônico particular, porque dele depende a solubi-
lidade do eletrólito. Assim temos:
Produto iônico > P.S. -------------------- formação de precipitado.
Produto iônico = P.S. -------------------- solução saturada.
Produto iônico < P.S. ------------------- dissolução do precipitado.
HIDRÓLISE
Hidrólise é a decomposição dos íons de uma substância por inter-
médio dos íons da água.
Dos compostos da química mineral, são justamente os sais que
apresentam com maior frequência o fenômeno da hidrólise.
A hidrólise de um sal é a reação inversa à de salificação:
ácido base sal água+ +
Baseado na força dos ácidos e das bases, temos os seguintes casos
de hidrólise:
a) Sal derivado de ácido forte e de base fraca.
b) Sal derivado de ácido fraco e de base forte.
c) Sal derivado de ácido fraco e de base fraca.
Sal derivado de ácido forte e de base fraca. Seja BA um sal
proveniente de um ácido forte e de uma base fraca (como por
exemplo, o NH4
CI). Sofrerá hidrólise de acordo com a seguinte
equação: 2BA H 0 BOH HA+ + .
Os eletrólitos fortes, em solução aquosa, apresentam elevado grau
de dissociação, tendendo, pois para a forma iônica, enquanto que
os eletrólitos fracos se ionizam tão pouco, que a sua tendência é
para a forma molecular. Como os sais, de uma maneira geral, são
considerados eletrólitos fortes, podemos escrever a equação de
hidrólise do seguinte modo:
2B A H O BOH H A+ - + -
+ + + +
ou, simplificando
2B H O BOH H+ +
+ +
Devido à presença do íon H+
o sal BA apresenta reação ácida, com-
portando-se diante dos indicadores como se fosse um verdadeiro
ácido.
Aplicando a lei da ação das massas ao equilíbrio acima, temos:
[ ]
[ ]2
BOH H
B H O
K
+
+
é ù
ê úë û=
é ù
ê úë û
Como a hidrólise se processa em presença de um grande excesso
de água, podemos considerar a concentração da água [ ]2H O como
praticamente constante, tendo-se assim, uma outra constante de-
nominada constante de hidrólise hK . Assim:
[ ]
[ ]
2
BOH H
H O
B
hK K
+
+é ù
ê úë û= × =
é ù
ê úë û
Portanto,
[ ]BOH H
1
B
( )hK
+
+é ù
ê úë û=
é ù
ê úë û
Podemos calcular a constante de hidrólise do sal ( hK ) em função do
produto iônico da água ( Kw ) da constante de ionização da base ( bK ).
Para isso faremos um artifício que é multiplicar o numerador e o denom-
inador da expressão (1) por OH-é ù
ê úë û
.
[ ]BOH H OH
OHB
hK
+ -
-+
é ù é ù
ê ú ê úë û ë û=
é ù é ù
ê ú ê úë û ë û
Escrevendo sob outra forma, temos:
[ ]
B
H OH
OH
BOH
hK
-
-+
+é ù é ù
ê ú ê úë û ë û=
é ù é ù
ê ú ê úë û ë û
O numerador vem a ser o produto iônico da água Kw enquanto que
o denominador é a constante de ionização da base bK .
h
b
K
K
K
w=
“A constante de hidrólise de um sal derivado de ácido forte e de base
fraca é igual à relação entre o produto iônico da água e a constante de
ionização da base, a uma dada temperatura.”
4
Expressão dá concentração do íon H+
:
Da expressão (1) concluímos que [ ]BOH H+
= é ù
ê úë û
.
O produto dos dois valores vem a ser o mesmo que o
quadrado de um deles. Assim:
2
H BhK+ +é ù é= ù
ê ú ê úë û ë û
× ou
2
H B H B
b b
K K
K K
w w+ + + +é ù é ù é ù é ùÞ=ê ú ê ú ê ú ê úë û ë û
×
ë ë
×
û û
= .
EXERCÍCIOS
1) A reação de síntese do ácido iodídrico a partir de 1 mol de hi-
drogênio e 1 mol de iôdo, é uma reação reversível. Calcular a con-
centração do ácido iodídrico quando se estabelece o equilíbrio.
Sabe-se que a constante de equilíbrio, a uma temperatura deter-
minada é 49K = .
2) 1 mol de álcool etílico reage com 1 mol de ácido acético até
o equilíbrio ser estabelecido. Neste momento, estão presentes
na solução 1/3 mol de ácido e de álcool e 2/3 mol de éster e de
água. Determinar a concentração do éster presente no equilíbrio,
quando:
a) 1 mol de ácido reage com 3 moles de álcool;
b) 1 mol de ácido reage com 1 mol de álcool, na presença de 1
mol de água.
3) Faz-se a reação entre 120 g de ácido acético e 230 g de álcool
etílico a 25°C. Qual a percentagem de ácido esterificado depois
de estabelecido o equilíbrio? 4cK = a 25°C.
4) Uma solução contendo 9,2 g de álcool etílico por litro, reage
com igual volume de solução contendo 18 g de ácido acético. A
constante de equilíbrio é 4cK = na temperatura de 25°C. Pede-
se:
a) qual a concentração molar do acetato de etila, quando se esta-
belece o equilíbrio?
b) quantos gramas desse éster se formaram?
5) Calcular a concentração de íon H+
numa solução 0,5M de
CH3
COOH. A constante de ionização para o ácido acético é
5
1,8 10-
´ .
6) Calcular a concentração de íon OH-
numa solução 0,05M de
NH4
OH. A constante de ionização para o hidróxido de amónio é
5
1,8 10-
´ .
7) Calcular a constante de ionização para uma solução 0,1 M de
HCN que está 0,01% ionizada.
8) A constante de ionização para uma solução 0,1M de HNO2
é
4
5 10-
´ . Calcular o grau de ionização.
9)Calcular a concentração do íon H+
e do Íon CH2
COOH numa solução
0,1 M de CH3
COOH que está 1,34% ionizado a 18°C.
10) Calcular o grau de hidrólise de uma solução 0,1M de KCN a 25°C.
A constante de ionização do HCN é 10
7 10-
´ e o produto iônico da
água é 14
1 10-
´ .
11) A constante de ionização do ácido acético é 5
1,8 10-
´ na tem-
peratura de 25°C. Se o produto iônico da água é 14
1 10-
´ , pergun-
ta-se:
a) qual o grau de hidrólise de uma solução de acetato de sódio con-
tendo 0,41 g dêsse sal por litro de solução?
b) qual o pH da solução?
12) Calcular a constante de hidrólise e o Hp de uma solução 0,1 M
de NaHC03
sabendo-se que a percentagem de hidrólise é de 0,06%.
13) Calcular o pH de uma solução 0,01iV de HC1 supondo totalmente
ionizado.
14) Calcular a molaridade de uma solução que está 50% ionizada e
cujo pH = 3,8.
15) Tendo-se 500 ml de uma solução N/100 de uma bi-base que se
encontra dissociada em 20%, pergunta-se:
a) o volume de HC N/50 necessário para neutralizar a solução alcalina;
b) o pH da solução alcalina.
16) Calcular o pH de uma solução 0,1 N de hidróxido de amônio,
sabendo-se que a sua constante de dissociação é de 5
1,8 10-
´ a
25°C.
17) Calcular o pH de uma solução 0,1M de ácido fórmico, sabendo-se
que a sua constante de ionização é de 4
2,14 10-
´ a 25°C.
18) Uma solução aquosa de uma base monoprótica tem H 12p = .
Para neutralizar 60 ml dessa solução são consumidos 120 ml de sol
5
0,5N de HCl. Calcular a percentagem de ionização da referida
base.
19) (IME) Um mol de ácido acético é adicionado a um mol de ál-
cool etílico. Estabelecido o equilíbrio, 50% do ácido é esterificado.
Calcule o número de mols de éster quando um novo equilíbrio for
alcançado, após a adição de 44 g de acetato de etila.
20) (IME) A reação de desidrogenação do etano a eteno, conduz-
ida a 1060 K, tem constante de equilíbrio PK igual a 1,0. Saben-
do-se que a pressão da mistura reacional no equilíbrio é igual a
1,0 atm, determine:
a) a pressão parcial, em atmosferas, do eteno no equilíbrio;
b) a fração de etano convertido a eteno.
21) (ITA) Considere a reação de dissociação N2
O4(g)
representada
pela seguinte equação:
N2
O4(g)
→ 2NO2(g)
Prove que a equação que relaciona a fração percentual ( a ) de
N2
O4(g)
dissociado com a pressão total do sistema (P) e com a
constante de equilíbrio em termos de pressão ( pK ) é dada por
4
p
p
K
P K
a =
+
.
22)(ITA)Carbonatodeamôniosólido(NH2
COONH4
)decompõe-se
em amônia e dióxido de carbono, ambos gasosos. Considere que
uma amostra de carbonato de amônio sólido esteja em equilíbrio
químico com CO2(g)
e NH3(g)
na temperatura de 50 ºC, em recipi-
ente fechado e volume constante. Assinale a opção CORRETA que
apresenta a constante de equilíbrio em função da pressão total P,
no interior do sistema.
a) 3P
b) 2
2P
c) 3
P
d) 22
9
P
e) 34
27
P
23) (ITA-07) Um cilindro de volume V contém as espécies A e
B em equilíbrio químico representado pela seguinte equação:
( ) ( )A 2Bg g® . Inicialmente, os números de mols de A e de B são,
respectivamente, iguais a 1An e 1Bn . Realiza-se, então, uma ex-
pansão isotérmica do sistema até que o seu volume duplique (2V)
de forma que os números de mols de A e de B passem a ser, respec-
tivamente, 2An e 2Bn . Demonstrando o seu raciocínio, apresente a
expressão algébrica que relaciona o número final de mols de B ( 2Bn )
unicamente com 1An , 2An e 1Bn .

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Base da química analítica – módulo 4
Base da química analítica – módulo 4Base da química analítica – módulo 4
Base da química analítica – módulo 4Adrianne Mendonça
 
Equilíbrio parte2
Equilíbrio parte2Equilíbrio parte2
Equilíbrio parte2iqscquimica
 
Lista de exercícios equilíbrio químico
Lista de exercícios   equilíbrio químicoLista de exercícios   equilíbrio químico
Lista de exercícios equilíbrio químicoiqscquimica
 
Al13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_anoAl13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_anoenoch8
 
Absorção gasosa
Absorção gasosaAbsorção gasosa
Absorção gasosaKatia Souza
 
Materia quimica iii periodo 2014
Materia quimica iii periodo 2014Materia quimica iii periodo 2014
Materia quimica iii periodo 2014Celestino Silva
 
ácido base
ácido baseácido base
ácido baseFersay
 
Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01
Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01
Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01Amanda Guimarães
 
Cálculo de ph de bases e ácidos fracos
Cálculo de ph de bases e ácidos fracosCálculo de ph de bases e ácidos fracos
Cálculo de ph de bases e ácidos fracosJéssica Balbinot
 
Água, pHh e equilíbrio iónico
Água, pHh e equilíbrio iónicoÁgua, pHh e equilíbrio iónico
Água, pHh e equilíbrio iónicoLuis Ribeiro
 
Aulas de Equilíbrio químico - Parte II
Aulas de Equilíbrio químico - Parte IIAulas de Equilíbrio químico - Parte II
Aulas de Equilíbrio químico - Parte IIiqscquimica
 
Aula bronsted lowry_p_h_poh
Aula bronsted lowry_p_h_pohAula bronsted lowry_p_h_poh
Aula bronsted lowry_p_h_pohACDCamacho
 
O produto iônico da água e o p h das soluções aquosas
O produto iônico da água e o p h das soluções aquosasO produto iônico da água e o p h das soluções aquosas
O produto iônico da água e o p h das soluções aquosasRobson Ricards
 

Was ist angesagt? (20)

Base da química analítica – módulo 4
Base da química analítica – módulo 4Base da química analítica – módulo 4
Base da química analítica – módulo 4
 
Equilíbrio parte2
Equilíbrio parte2Equilíbrio parte2
Equilíbrio parte2
 
EQUILÍBRIO - EXERCÍCIOS
EQUILÍBRIO - EXERCÍCIOSEQUILÍBRIO - EXERCÍCIOS
EQUILÍBRIO - EXERCÍCIOS
 
Lista de exercícios equilíbrio químico
Lista de exercícios   equilíbrio químicoLista de exercícios   equilíbrio químico
Lista de exercícios equilíbrio químico
 
Acidosbasestitulacao
AcidosbasestitulacaoAcidosbasestitulacao
Acidosbasestitulacao
 
Al13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_anoAl13 quimica 11_ano
Al13 quimica 11_ano
 
Absorção gasosa
Absorção gasosaAbsorção gasosa
Absorção gasosa
 
Materia quimica iii periodo 2014
Materia quimica iii periodo 2014Materia quimica iii periodo 2014
Materia quimica iii periodo 2014
 
Ferramentas Da Quimica Ii Em
Ferramentas Da Quimica Ii EmFerramentas Da Quimica Ii Em
Ferramentas Da Quimica Ii Em
 
02.acido base
02.acido base02.acido base
02.acido base
 
ácido base
ácido baseácido base
ácido base
 
Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01
Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01
Aulaequilbrioquimico02 121023135234-phpapp01
 
Cálculo de ph de bases e ácidos fracos
Cálculo de ph de bases e ácidos fracosCálculo de ph de bases e ácidos fracos
Cálculo de ph de bases e ácidos fracos
 
Aula2
Aula2Aula2
Aula2
 
Água, pHh e equilíbrio iónico
Água, pHh e equilíbrio iónicoÁgua, pHh e equilíbrio iónico
Água, pHh e equilíbrio iónico
 
Aulas de Equilíbrio químico - Parte II
Aulas de Equilíbrio químico - Parte IIAulas de Equilíbrio químico - Parte II
Aulas de Equilíbrio químico - Parte II
 
Aula bronsted lowry_p_h_poh
Aula bronsted lowry_p_h_pohAula bronsted lowry_p_h_poh
Aula bronsted lowry_p_h_poh
 
O produto iônico da água e o p h das soluções aquosas
O produto iônico da água e o p h das soluções aquosasO produto iônico da água e o p h das soluções aquosas
O produto iônico da água e o p h das soluções aquosas
 
bioquímica água
bioquímica águabioquímica água
bioquímica água
 
Aula de exercicios eq quimico
Aula de exercicios    eq quimicoAula de exercicios    eq quimico
Aula de exercicios eq quimico
 

Andere mochten auch

Andere mochten auch (8)

Equilibrio ionico mapa conceptual
Equilibrio ionico mapa conceptualEquilibrio ionico mapa conceptual
Equilibrio ionico mapa conceptual
 
Equilíbrio iônico da água
Equilíbrio iônico da águaEquilíbrio iônico da água
Equilíbrio iônico da água
 
punto de equilibrio
punto de equilibriopunto de equilibrio
punto de equilibrio
 
Equilíbrio Químico e Iônico
Equilíbrio Químico e IônicoEquilíbrio Químico e Iônico
Equilíbrio Químico e Iônico
 
Solução tampão
Solução tampãoSolução tampão
Solução tampão
 
4 equilibrio acido base
4   equilibrio acido base4   equilibrio acido base
4 equilibrio acido base
 
EQUILIBRIO QUÍMICO
EQUILIBRIO QUÍMICOEQUILIBRIO QUÍMICO
EQUILIBRIO QUÍMICO
 
Aula equilíbrio ácido base
Aula equilíbrio ácido baseAula equilíbrio ácido base
Aula equilíbrio ácido base
 

Ähnlich wie Equilíbrio Químico e Iônico

Hidrólise salina solução-tampão e kps.pdf
Hidrólise salina solução-tampão e kps.pdfHidrólise salina solução-tampão e kps.pdf
Hidrólise salina solução-tampão e kps.pdfLayzzaTardindaSilvaS
 
aula teorica_20_5 (1).pptx
aula teorica_20_5 (1).pptxaula teorica_20_5 (1).pptx
aula teorica_20_5 (1).pptxsintiasousa3
 
Acido - Base Escola Agrária.pdf Apresentação
Acido - Base Escola Agrária.pdf ApresentaçãoAcido - Base Escola Agrária.pdf Apresentação
Acido - Base Escola Agrária.pdf ApresentaçãoLuciliaPereira15
 
Equilibrio quimico
Equilibrio quimicoEquilibrio quimico
Equilibrio quimicocaetano01
 
Propriedades coligativas
Propriedades coligativasPropriedades coligativas
Propriedades coligativasPotyTubino
 
Aula 8 quimica analitica
Aula 8 quimica analitica Aula 8 quimica analitica
Aula 8 quimica analitica Danilo Alex
 
3ano 2bi quimica_pe1
3ano 2bi quimica_pe13ano 2bi quimica_pe1
3ano 2bi quimica_pe1takahico
 
Lista de exercicios p h e solucoes ii resolucoes
Lista de exercicios p h e solucoes ii   resolucoesLista de exercicios p h e solucoes ii   resolucoes
Lista de exercicios p h e solucoes ii resolucoesMaria Joao Sargento
 
Lista de exercicios p h e solucoes ii resolucoes
Lista de exercicios p h e solucoes ii   resolucoesLista de exercicios p h e solucoes ii   resolucoes
Lista de exercicios p h e solucoes ii resolucoesAlex Livramento
 
Base da química analitica – módulo 3
Base  da química analitica – módulo 3Base  da química analitica – módulo 3
Base da química analitica – módulo 3Adrianne Mendonça
 
CALCULOS ESTEQUIOMETRICOS.pdf quimicaaaaaa
CALCULOS ESTEQUIOMETRICOS.pdf quimicaaaaaaCALCULOS ESTEQUIOMETRICOS.pdf quimicaaaaaa
CALCULOS ESTEQUIOMETRICOS.pdf quimicaaaaaaalessandraoliveira324
 

Ähnlich wie Equilíbrio Químico e Iônico (20)

Equilibrio acido base
Equilibrio acido baseEquilibrio acido base
Equilibrio acido base
 
EQUILÍBRIO IÔNICO.pptx
EQUILÍBRIO IÔNICO.pptxEQUILÍBRIO IÔNICO.pptx
EQUILÍBRIO IÔNICO.pptx
 
Hidrólise salina solução-tampão e kps.pdf
Hidrólise salina solução-tampão e kps.pdfHidrólise salina solução-tampão e kps.pdf
Hidrólise salina solução-tampão e kps.pdf
 
6 o p h
6  o p h6  o p h
6 o p h
 
aula teorica_20_5 (1).pptx
aula teorica_20_5 (1).pptxaula teorica_20_5 (1).pptx
aula teorica_20_5 (1).pptx
 
Acido - Base Escola Agrária.pdf Apresentação
Acido - Base Escola Agrária.pdf ApresentaçãoAcido - Base Escola Agrária.pdf Apresentação
Acido - Base Escola Agrária.pdf Apresentação
 
Reações ácido base
Reações ácido baseReações ácido base
Reações ácido base
 
Equilibrio quimico
Equilibrio quimicoEquilibrio quimico
Equilibrio quimico
 
4a aulaQuímica Gerla.pptx
4a aulaQuímica Gerla.pptx4a aulaQuímica Gerla.pptx
4a aulaQuímica Gerla.pptx
 
Propriedades coligativas
Propriedades coligativasPropriedades coligativas
Propriedades coligativas
 
Aula 8 quimica analitica
Aula 8 quimica analitica Aula 8 quimica analitica
Aula 8 quimica analitica
 
áGua (2)
áGua (2)áGua (2)
áGua (2)
 
Aula 2 equilíbrio químico
Aula 2  equilíbrio químicoAula 2  equilíbrio químico
Aula 2 equilíbrio químico
 
3ano 2bi quimica_pe1
3ano 2bi quimica_pe13ano 2bi quimica_pe1
3ano 2bi quimica_pe1
 
Lista de exercicios p h e solucoes ii resolucoes
Lista de exercicios p h e solucoes ii   resolucoesLista de exercicios p h e solucoes ii   resolucoes
Lista de exercicios p h e solucoes ii resolucoes
 
Lista de exercicios p h e solucoes ii resolucoes
Lista de exercicios p h e solucoes ii   resolucoesLista de exercicios p h e solucoes ii   resolucoes
Lista de exercicios p h e solucoes ii resolucoes
 
Base da química analitica – módulo 3
Base  da química analitica – módulo 3Base  da química analitica – módulo 3
Base da química analitica – módulo 3
 
Atividade04
Atividade04Atividade04
Atividade04
 
7 titulacoes
7  titulacoes7  titulacoes
7 titulacoes
 
CALCULOS ESTEQUIOMETRICOS.pdf quimicaaaaaa
CALCULOS ESTEQUIOMETRICOS.pdf quimicaaaaaaCALCULOS ESTEQUIOMETRICOS.pdf quimicaaaaaa
CALCULOS ESTEQUIOMETRICOS.pdf quimicaaaaaa
 

Kürzlich hochgeladen

apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 

Kürzlich hochgeladen (20)

apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 

Equilíbrio Químico e Iônico

  • 1. 1 EQUILÍBRIO QUÍMICO — EQUILÍBRIO IÔNICO EQUILÍBRIO QUÍMICO O equilíbrio químico fundamenta-se na lei da ação das massas ou lei de Guldberg-Waage, cujo enunciado é o seguinte: “A vel- ocidade de uma reação é diretamente proporcional ao produto das concentrações dos reagentes, a uma dada temperatura.” No caso do equilíbrio químico, a concentração toma o nome particular de molaridade ou concentração molar, sendo dada, portanto, em moles por litro. O estudo do equilíbrio químico aplica-se às reações reversíveis. Nes- tas, aparecem duas velocidades em sentidos contrários; quando elas forem iguais, estabelece-se o equilíbrio químico (equilíbrio dinâmico). Seja a reação reversível: (1) (2) A B C D+ + Chamando: [ ]A =concentração molar ou molaridade da substância A. [ ]B =concentração molar ou molaridade da substância B. [ ]C =concentração molar ou molaridade da substância C. [ ]D =concentração molar ou molaridade da substância D. Aplicando a lei de Guldberg-Waage à reação que se processa no sentido (1): [ ] [ ]1 1 A . BV k= A velocidade em sentido contrário, será: [ ] [ ]2 2 C . DV k= onde, 1 2ek k são constantes de proporcionalidade. O equilíbrio se estabelece quando 21V V= . Logo, [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] 1 1 2 2 C . D A . B C . D A . B k k k k = = . O quociente de duas constantes é outra constante: [ ] [ ] [ ] [ ] C . D A . B cK = , cK é a constante de equilíbrio, expressa em con- centração molar. EQUILIBRIO IÔNICO Lei da diluição de Ostwald. Seja 1 mol de um eletrólito fraco BA que se encontra dissolvido em V litros de solução. Chamando de a o grau de dissociação, quando se estabelecer o equilíbrio entre a parte não dissociada e a parte dissociada, temos: 1 BA B A a a a + - - + As concentrações são: [ ] 1 AB V a- = B V a+é ù =ê úë û A V a-é ù =ê úë û Aplicando a lei da ação das massas ao equilíbrio iônico acima, temos: [ ] 2B BA A 1 (1 ) V VK K V V a a a a a -+é ù é ù ×ê ú ê úë û ë û= = = - - ou 1 M K a = - , pois 1n M V V = = A constante K é a constante de ionização. A expressão acima mostra que o grau de dissociação de um eletróli- to fraco (a lei da diluição de OSTWALD não se aplica aos eletrólitos fortes) aumenta com o volume V da solução, isto é, quanto mais di- luída a solução maior o seu grau de dissociação. pH PRODUTO DE SOLUBILIDADE — HIDRÓLISE DISSOCIAÇÃO DA AGUA — NOÇÃO DE pH A água pura é considerada um eletrólito fraquíssimo, dissociando-se de acordo com a seguinte equação iônica: 2H 0 H OH+ - + (Modernamente, pela teoria de Brönsted-Lowry, representa-se + 2 32H O H 0 +OH-  ) + 3H 0 é o íon hidroxônio. Aplicando a lei da ação das massas, tem-se: [ ]2 OHH H O K -+é ù é ù ê ú ê úë û ë û= . O grau de dissociação da água é extremamente pequeno. Realmente, a água não é um isolante perfeito, apresentando uma condutibili- dade elétrica da ordem de 6 10- mho. A concentração de seus íons, determinada experimentalmente pela medida da condutibilidade elétrica, na temperatura de 25°C, é de: 7 H OH 10+ - -é ù é ù= =ê ú ê úë û ë û íon g/litro. Esse valor significa que de 7 10 moles de água, apenas uma se ioniza. Diante do que foi dito, é fácil concluir que a concentração da água não dissociada [ ]2H 0 pode ser considerada como constante, uma vez que a água não dissociada é praticamente a totalidade da mes- ma. Se na expressão acima, da constante de ionização da água K , o denominador é praticamente constante, o numerador vem a ser o produto de duas constantes e, portanto, também constante, sendo conhecido como produto iônico da água que se representa indistin-
  • 2. 2 tamente por Kw , aqK ou H O2 K . Assim: [ ]+ 2H OH H 0K Kw -é ù é ù =ê ú ê úë û ë = û . Portanto, 14 H OH 10Kw + - -é ù é ù ê ú ê úë û ë û = = . Escolheu-se o valor da concentração do íon hidrogênio para iden- tificar os meios ácido, básico e neutro. Assim, temos: 7 H 10+ -é ù ê úë û > ................................................ meio ácido; 7 H 10+ -é ù ê úë û = ................................................ meio neutro; 7 H 10+ -é ù ê úë û < ............................................... meio básico ou alcalino. A fim de evitar o trabalho com potências de expoente negati- vo, que normalmente confunde, adotou-se um símbolo capaz de facilitar a identificação dos diferentes meios. Por proposta de SÕRENSEN (físico-químico sueco) foi aceito o símbolo Hp (potencial hidrogeniônico), cuja definição é a seguinte: “ Hp é o logaritmo decimal do inverso da concentração do íon hidrogênio.” 1 H H p log + = é ù ê úë û ou então: H Hp colog + = é ù ê úë û . Desse modo: H 7p < ......................................................... meio ácido; H 7p = .........................................................meio neutro; H 7p > .........................................................meio alcalino. Analogamente, teríamos OHp : 1 OH OH p log - = é ù ê úë û Ora, 14 H OH 10+ - -é ù é× =ù ê ú ê úë û ë û . Tomando o logaritmo decimal do inverso desses valores, tem-se: 14 1 1 1 + 10H OH log log log -+ - = é ù é ù ê ú ê úë û ë û Logo, H OH 14p p+ = . Limites do Hp : Os valores do Hp encontram-se distribuídos en- tre zero e 14. O ponto 7 indica o meio neutro; entre zero e 7 en- contra-se a faixa ácida e de 7 a 14 a faixa alcalina. Assim: O diagrama acima nos mostra que quanto maior a acidez maior é a concentração do íon hidrogênio e menor é o Hp . O inverso se passa com a alcalinidade. O Hp pode ser determinado experimentalmente pelo método col- orimétrico ou pelo eletrométrico (potenciômetros). Observação: O Hp tem um significado amplo, medindo não só a acidez, mas também a alcalinidade e 0 meio neutro. Por isso, não devemos con- fundir Hp com acidez. De fato, somente os valores de pH compreen- didos entre zero e 7 é que traduzem a acidez. ACIDEZ ATUAL, POTENCIAL E TOTAL A acidez atual, iônica ou real é causada pelos íons hidrogênio livres em solução, enquanto que a acidez potencial, latente ou de reserva é devida aos átomos de hidrogênio que se encontram na molécula não ionizada do ácido, átomos esses capazes de sofrer ionização quando for necessário. A acidez total ou de titulação é a soma da acidez atual com a acidez potencial. Seja HA um ácido qualquer em solução aquosa:  HA H A acidez acidez potencial total + - + A acidez atual é determinada pela medida do Hp e a acidez total por intermédio da acidimetria. Os ácidos fortes e fracos de mesma concentração diferem pela acidez atual (devido ao grau de ionização). Todavia apresentam a mesma acidez total. No caso das soluções alcalinas, teríamos analogamente, a alcalini- dade aluai, potencial e total. Assim para uma base qualquer BOH:  BOH B OH alcalinidade alcalinidade potencial total + - + Os valores do H 7p > medem a alcalinidade atual, sendo a alcalini- dade total determinada pela alcalimetria. PRODUTO DE SOLUBILIDADE Seja BA um eletrólito pouco solúvel em solução saturada: BA B A+ - + Aplicando a lei da ação das massas, tem-se: [ ] B A BA K + - ×é ù é ù ê ú ê úë û ë û= Sabemos que a diluição favorece a ionização. Desde que consider- amos BA um eletrólito pouco solúvel e em solução saturada, con- cluímos que o mesmo está tão pouco ionizado que podemos consid- erar a concentração da parte não dissociada BA como praticamente constante. Desse modo, o produto iônico que se encontra no numer- ador vem a ser o produto de duas constantes e, portanto, também constante, sendo conhecido como Produto de solubilidade e repre-
  • 3. 3 sentado por . .P S . Assim: [ ]B A BA . .K P S+ -é ù é ù = =ê ú ê úë û ë û Portanto, . . = B AP S + -é ù é ù ê ú ê úë û ë û . Produto de solubilidade é o produto das concentrações iônicas de um eletrólito pouco solúvel, em solução saturada, a uma dada temperatura. Generalizando para um eletrólito da forma B Ax y : B A B Ax y x y+ - + [ ] B A B A x y x K y + -é ù é ù×ê ú ê úë û ë û= O produto de solubilidade será . . B A x y P S + -é ù é ù ê ú ê úë û ë û = . O produto de solubilidade nada mais é que um produto iônico, mas um produto iônico particular, porque dele depende a solubi- lidade do eletrólito. Assim temos: Produto iônico > P.S. -------------------- formação de precipitado. Produto iônico = P.S. -------------------- solução saturada. Produto iônico < P.S. ------------------- dissolução do precipitado. HIDRÓLISE Hidrólise é a decomposição dos íons de uma substância por inter- médio dos íons da água. Dos compostos da química mineral, são justamente os sais que apresentam com maior frequência o fenômeno da hidrólise. A hidrólise de um sal é a reação inversa à de salificação: ácido base sal água+ + Baseado na força dos ácidos e das bases, temos os seguintes casos de hidrólise: a) Sal derivado de ácido forte e de base fraca. b) Sal derivado de ácido fraco e de base forte. c) Sal derivado de ácido fraco e de base fraca. Sal derivado de ácido forte e de base fraca. Seja BA um sal proveniente de um ácido forte e de uma base fraca (como por exemplo, o NH4 CI). Sofrerá hidrólise de acordo com a seguinte equação: 2BA H 0 BOH HA+ + . Os eletrólitos fortes, em solução aquosa, apresentam elevado grau de dissociação, tendendo, pois para a forma iônica, enquanto que os eletrólitos fracos se ionizam tão pouco, que a sua tendência é para a forma molecular. Como os sais, de uma maneira geral, são considerados eletrólitos fortes, podemos escrever a equação de hidrólise do seguinte modo: 2B A H O BOH H A+ - + - + + + + ou, simplificando 2B H O BOH H+ + + + Devido à presença do íon H+ o sal BA apresenta reação ácida, com- portando-se diante dos indicadores como se fosse um verdadeiro ácido. Aplicando a lei da ação das massas ao equilíbrio acima, temos: [ ] [ ]2 BOH H B H O K + + é ù ê úë û= é ù ê úë û Como a hidrólise se processa em presença de um grande excesso de água, podemos considerar a concentração da água [ ]2H O como praticamente constante, tendo-se assim, uma outra constante de- nominada constante de hidrólise hK . Assim: [ ] [ ] 2 BOH H H O B hK K + +é ù ê úë û= × = é ù ê úë û Portanto, [ ]BOH H 1 B ( )hK + +é ù ê úë û= é ù ê úë û Podemos calcular a constante de hidrólise do sal ( hK ) em função do produto iônico da água ( Kw ) da constante de ionização da base ( bK ). Para isso faremos um artifício que é multiplicar o numerador e o denom- inador da expressão (1) por OH-é ù ê úë û . [ ]BOH H OH OHB hK + - -+ é ù é ù ê ú ê úë û ë û= é ù é ù ê ú ê úë û ë û Escrevendo sob outra forma, temos: [ ] B H OH OH BOH hK - -+ +é ù é ù ê ú ê úë û ë û= é ù é ù ê ú ê úë û ë û O numerador vem a ser o produto iônico da água Kw enquanto que o denominador é a constante de ionização da base bK . h b K K K w= “A constante de hidrólise de um sal derivado de ácido forte e de base fraca é igual à relação entre o produto iônico da água e a constante de ionização da base, a uma dada temperatura.”
  • 4. 4 Expressão dá concentração do íon H+ : Da expressão (1) concluímos que [ ]BOH H+ = é ù ê úë û . O produto dos dois valores vem a ser o mesmo que o quadrado de um deles. Assim: 2 H BhK+ +é ù é= ù ê ú ê úë û ë û × ou 2 H B H B b b K K K K w w+ + + +é ù é ù é ù é ùÞ=ê ú ê ú ê ú ê úë û ë û × ë ë × û û = . EXERCÍCIOS 1) A reação de síntese do ácido iodídrico a partir de 1 mol de hi- drogênio e 1 mol de iôdo, é uma reação reversível. Calcular a con- centração do ácido iodídrico quando se estabelece o equilíbrio. Sabe-se que a constante de equilíbrio, a uma temperatura deter- minada é 49K = . 2) 1 mol de álcool etílico reage com 1 mol de ácido acético até o equilíbrio ser estabelecido. Neste momento, estão presentes na solução 1/3 mol de ácido e de álcool e 2/3 mol de éster e de água. Determinar a concentração do éster presente no equilíbrio, quando: a) 1 mol de ácido reage com 3 moles de álcool; b) 1 mol de ácido reage com 1 mol de álcool, na presença de 1 mol de água. 3) Faz-se a reação entre 120 g de ácido acético e 230 g de álcool etílico a 25°C. Qual a percentagem de ácido esterificado depois de estabelecido o equilíbrio? 4cK = a 25°C. 4) Uma solução contendo 9,2 g de álcool etílico por litro, reage com igual volume de solução contendo 18 g de ácido acético. A constante de equilíbrio é 4cK = na temperatura de 25°C. Pede- se: a) qual a concentração molar do acetato de etila, quando se esta- belece o equilíbrio? b) quantos gramas desse éster se formaram? 5) Calcular a concentração de íon H+ numa solução 0,5M de CH3 COOH. A constante de ionização para o ácido acético é 5 1,8 10- ´ . 6) Calcular a concentração de íon OH- numa solução 0,05M de NH4 OH. A constante de ionização para o hidróxido de amónio é 5 1,8 10- ´ . 7) Calcular a constante de ionização para uma solução 0,1 M de HCN que está 0,01% ionizada. 8) A constante de ionização para uma solução 0,1M de HNO2 é 4 5 10- ´ . Calcular o grau de ionização. 9)Calcular a concentração do íon H+ e do Íon CH2 COOH numa solução 0,1 M de CH3 COOH que está 1,34% ionizado a 18°C. 10) Calcular o grau de hidrólise de uma solução 0,1M de KCN a 25°C. A constante de ionização do HCN é 10 7 10- ´ e o produto iônico da água é 14 1 10- ´ . 11) A constante de ionização do ácido acético é 5 1,8 10- ´ na tem- peratura de 25°C. Se o produto iônico da água é 14 1 10- ´ , pergun- ta-se: a) qual o grau de hidrólise de uma solução de acetato de sódio con- tendo 0,41 g dêsse sal por litro de solução? b) qual o pH da solução? 12) Calcular a constante de hidrólise e o Hp de uma solução 0,1 M de NaHC03 sabendo-se que a percentagem de hidrólise é de 0,06%. 13) Calcular o pH de uma solução 0,01iV de HC1 supondo totalmente ionizado. 14) Calcular a molaridade de uma solução que está 50% ionizada e cujo pH = 3,8. 15) Tendo-se 500 ml de uma solução N/100 de uma bi-base que se encontra dissociada em 20%, pergunta-se: a) o volume de HC N/50 necessário para neutralizar a solução alcalina; b) o pH da solução alcalina. 16) Calcular o pH de uma solução 0,1 N de hidróxido de amônio, sabendo-se que a sua constante de dissociação é de 5 1,8 10- ´ a 25°C. 17) Calcular o pH de uma solução 0,1M de ácido fórmico, sabendo-se que a sua constante de ionização é de 4 2,14 10- ´ a 25°C. 18) Uma solução aquosa de uma base monoprótica tem H 12p = . Para neutralizar 60 ml dessa solução são consumidos 120 ml de sol
  • 5. 5 0,5N de HCl. Calcular a percentagem de ionização da referida base. 19) (IME) Um mol de ácido acético é adicionado a um mol de ál- cool etílico. Estabelecido o equilíbrio, 50% do ácido é esterificado. Calcule o número de mols de éster quando um novo equilíbrio for alcançado, após a adição de 44 g de acetato de etila. 20) (IME) A reação de desidrogenação do etano a eteno, conduz- ida a 1060 K, tem constante de equilíbrio PK igual a 1,0. Saben- do-se que a pressão da mistura reacional no equilíbrio é igual a 1,0 atm, determine: a) a pressão parcial, em atmosferas, do eteno no equilíbrio; b) a fração de etano convertido a eteno. 21) (ITA) Considere a reação de dissociação N2 O4(g) representada pela seguinte equação: N2 O4(g) → 2NO2(g) Prove que a equação que relaciona a fração percentual ( a ) de N2 O4(g) dissociado com a pressão total do sistema (P) e com a constante de equilíbrio em termos de pressão ( pK ) é dada por 4 p p K P K a = + . 22)(ITA)Carbonatodeamôniosólido(NH2 COONH4 )decompõe-se em amônia e dióxido de carbono, ambos gasosos. Considere que uma amostra de carbonato de amônio sólido esteja em equilíbrio químico com CO2(g) e NH3(g) na temperatura de 50 ºC, em recipi- ente fechado e volume constante. Assinale a opção CORRETA que apresenta a constante de equilíbrio em função da pressão total P, no interior do sistema. a) 3P b) 2 2P c) 3 P d) 22 9 P e) 34 27 P 23) (ITA-07) Um cilindro de volume V contém as espécies A e B em equilíbrio químico representado pela seguinte equação: ( ) ( )A 2Bg g® . Inicialmente, os números de mols de A e de B são, respectivamente, iguais a 1An e 1Bn . Realiza-se, então, uma ex- pansão isotérmica do sistema até que o seu volume duplique (2V) de forma que os números de mols de A e de B passem a ser, respec- tivamente, 2An e 2Bn . Demonstrando o seu raciocínio, apresente a expressão algébrica que relaciona o número final de mols de B ( 2Bn ) unicamente com 1An , 2An e 1Bn .