1. O CONTEXTO DA MOBILIDADE NA UTILIZAÇÃO DA WEB As RedesSociais Facebook e Twitter Estudo de Caso Pedro Tavares 07.10.2011 MestradoemNovos Media e Práticas Web – Universidade Nova de Lisboa
4. ? O que define e caracteriza a experiência de navegaçãona web emaplicações de redessociais – nomeadamente o Twitter e o Facebook – numdispositivomóvelde tipo smartphone?
5. Usos das redessociaisemcontextomóvel? Diferenças entre “nativosdigitais” e “imigrantesdigitais”? ? Marcas de mudançanapassagem do grandeecrãpara um maispequeno? Impactoda mobilidadeemdiferentescontextosespaciais de utilização das aplicações? Marcas de mudança no interface (teclado)? Reacções dos utilizadoresàexperiênciaestético-emocionalnautilização dos dispositivos?
7. Identificar estratégias e metodologias de execução de tarefas Traçar percursos de experiências de utilização e definindo marcas comuns Comparar usos em “imigantes digitais” e “nativos digitais” Perceber motivações comuns na escolha de redes sociais em diferentes contextos
8. TRABALHO DE PROJECTO 1. 2. 3. 4. Introdução- Contextualização e Enquadramento Metodologiade Investigação Apresentaçãoe Interpretação dos Dados Conclusão
10. Mobilidade Contextode mobilidade; dispositivosorientadosparadiferentesutilizações RedesSociais Facebook: a rede social com maisutilizadores Twitter: o micro-blogging com maisactualizações
12. DIMENSÕES DA EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DE APLICAÇÕES MÓVEIS: CONTEÚDOS E DISPOSITIVOS Quem são A partir de que dispositivos O que fazem Como interagem
14. O QUE FAZEM: CONTEÚDOS - User Generated Content - “InteligênciaColectiva” e “We Think” “Today’sgeneration are notcontent to remainspectators, they are tomorrow’splayers. Their slogan: wethink, thereforewe are”. “WeThink” – Charles Leadbeater 35% editam ou criam conteúdos na web A Utilização da Web em Portugal 2010 (LINI/UMIC) Conteúdos estão a evoluir para microblogging GlobalWebIndex, 2010. 51.000 utilizadores a nívelmundial
15. A PARTIR DE QUE DISPOSITIVOS: MOBILIDADE “Mobile phonesgetcarriedaround. For some extreme users, terminalsfollowwherevertheygo. For therest, terminals are athand for a significantpropotionoftheiractive time. (...) Ifthesedevicesdidnotaccompanytheuser, themainbenefitof a mobile phonewouldbelost – itwouldn’tprovideimmediateaccessanywhereany more, itwouldn’t render theuserreachable, itwouldn’tbesopersonal. Itwould, inshort, forfeititsbid to beourprimarypersonalcommunication link to otherpeopleand to services.”Lindholm, Keinonen & Kiljander (Mobile Usability)
16. COMO INTERAGEM: USABILIDADE E EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO Usabilidade “a melhor forma de os utilizadores interagirem com a tecnologia de modo a completarem determinada acção” Zimmerman e Muraski UserExperience “UX aims for a balance betweenpragmaticaspectsandother non-taskrelatedaspectsofproductpossessionand use”Hassenzahl, e Hvannberg
18. Metodologia “netnográfica” (Kozinets) Amostragem de conveniência Instrumentosmetodológicos: Diários (Registo de todas as interacções com Facebook e Twitter durante 7 dias) Entrevistas (realizadasapós o registo dos diários)
22. 15 participantes entre os 24 anose os 60, 8 homens, 7 mulheres + Todososutilizadorespossuemsmartphone e utilizam, pelomenos, uma das redes Twitter / Facebook
24. UTILIZAÇÃO Média de utilização das redes 22’ em smartphone 16’ em PC 18’ O smartphone é a “opçãocaseira” paradoisutilizadores Utilizaçãoporrede 15’ 20’
25. ACESSO Acessopordispostivo (Facebook e Twitter) 47,8% 40,4% 11,8% tablets Acessoporrede Conveniência 74,1% em smartphone 47,8% em PC Játraziaestedispositivocomigo Jáestava a usar 53% acedeuàsredessociaisemcasa 23% no trabalho
26. ACTIVIDADES SIMULTÂNEAS E TIPOS ActividadesSimultâneas 20% exclusivamentenasredes 29,8% 22,4% Dispositivo e actividadessimultâneas 26,5% Aomesmo tempo queviam TV 51,7% em tablet
27. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS NA REDE Objectivo principal 57,6% “Vernovidades” No Twitter a 2º actividadeé a actualização do estado 55,5% 59,3% Dispositivosmóveissãoutilizadosparaactividadesmais simples: vernovidades, ouorientadasparacontextos (inserirfotos)
28. ENTREVISTAS Émaisprático de usarporquelevoparatodo o lado Estou always on! Tecladoédifícil de usar Dificuldades no interface pelocontexto Utilizoparaconsultaparapassar o tempo Conveniência O Telemóvelémuitoconfuso Émaisdifícilusarpeloscondicionantes do meioenvolvente No telemóvelevitovervídeos, foco no essencial No telmvejo o mural Percebe-se aindapelasentrevistasalgumascaracterísticasde”nativosdigitais” emalgunsutilizadores, como o multitasking, e de “imigrantesdigitais” noutros: Consultaorientadaparaobjectivo Nuncaseibem o queescrever
30. Smartphone: o únicodispositivoquetinhamouporque era maisconveniente. A escolha do PC paratarefasmaiscomplexas. Poucosmencionamtirarpartido de funcionalidadesespecíficas Usos das redessociaisemcontextomóvel? Marcas de mudançanapassagem do grandeecrãpara um maispequeno? As características do dispositivomóvellimitam o tipo de actividadesrealizadas. Marcas de mudança no interface (teclado)? Escrevemmenosnum smartphone. Muitostêmdificuldadeemusar o tecladoounãosabemdescobrir a funcionalidade “x” A simultaneidadenãofoiumacaracterísticatãodistintiva entre osparticipantes. Percebeu-se sobretudoa diferençanafrequência de utilização e no tempo de acesso Diferenças entre “nativosdigitais” e “imigrantesdigitais”?
31. Impactoda mobilidadeemdiferentescontextosfísicosde utilização das aplicações? Muitosacedememcontextos de rua, como cafés e bares para “passar o tempo”. Outros interagem com o contextoonde se encontram, comoeventos, ouinserindofotografias Reacções dos utilizadoresàexperiênciaestético-emocionalnautilização dos dispositivos? Diferenças de perfis: um grupo com umarelaçãomais “emocional” com o dispositivo e um outro grupo com umaabordagemmais “funcional”
32. ALGUMAS IMPLICAÇÕES Apesar das limitações de um estudo com umaamostra de conveniência, épossívelidentificaralgunscaminhos e tendências, emlinha com outros estudos com amostrasmaisalargadas: Novasformas de interacção A disponibilização de conteúdos e funcionalidadespara smartphones (e tablets) não tem de estarrestritaàmobilidade: TV, eventos… Localização A utilização das redessociaisserámaiorainda com maisfuncionalidadesadaptadasaocontexto dos utilizadores User ExperienceA facilidadenainteracção com dispositivosmóveisfacilitará a adesão de utilizadores, e a suapermanência “always on”. Podetambémaumentar a adesão de “imigrantesdigitais”
Identificar estratégias e metodologias de execução de tarefas num ecrã de PC comparativamente a um ecrã de smartphoneComparar usos do smartphone por parte de “imigantes digitais” e “nativos digitais”Traçar percursos de experiências de utilização por parte de um grupo de utilizadores, definindo marcas comuns de experiência de utilizaçãoPerceber motivações em comum entre utilizadores para a escolha de redes sociais nos diferentes contextos de utilização
Mobilidade:RedesSociais:Facebook vaipassarbarreira dos mil milhões. Twitter teve record nosprémios da MTV com 10 milhões de tweets (mais de 8000 porsegundo)Estasduasredesestãopensadasparaserutilizadas a partir de diferentesformas, de diferentesdispositivos e emdiferentescontextos
Prensky: nativo digital e imigrante digitalDon tapscott: net generation: a geração do multitasking
Definimosconceitos: User generated content: conteúdo tem de estarpublicado; tem de existircriatividade; éumacriaçãoespontânea (nao tem objectivoscomerciais)Pierre levy (inteligenciacolectiva): CONHECIMENTO DE GRUPO QUE EMERGE DA COLABORAÇÃO E COMPETIÇÃO ENTRE INDIVIDUOS
este o conceito de user experience vaideterminar a metodologia
Namet netnográficaprocura-se perceberosusos, ou o que as pessoasfazem com. Procura-se cartografar com o uso da netUtilizei as entrevistas de forma a tentaraindacompreender as representações, nomeadamenterelacionadas com a experiências de utilização. DOIS INSTRUMENTOS TECNOLÓGICOS COMPLEMENTARES
Acessossobretudoconcentradosem casa e trabalho. No entanto twitter emmobilidade com bastantesregistos, naagregação de todososlocais: 11% em cafés e bares, transportes, rua, restaurante…Sobre as razões, éimportantesalientarquenãoteveexpressividade o número de pessoasqueafirmateraceddidoàsredessociaispor smartphone paraaproveitarfuncionalidadesespecíficas
Outrasactividadesreferidas: refeição, socializar,lerjornal, emmoblidade…A mobilidade surge muitasvezesassociadaaofactprconveniência: O smartphone (e tablet) foi o dispositivomaisusadoparaver TV emsimultâneo
Outrasactividadesestaodispersas:comentários (desktop) inserirligações (desk), adicionar amigos, gerirpáginascorporativas….Note-se quedarconta da localizaçãotevepoucaexpressão (menos de 5%)
Com o nossoestudoconseguimosidentificarestratégias, metodologias e experiencias de utilizacao de redessociaisemdiferentesdispositivos, emrelação com as representações dos utilizadores e respondendoàsquestoesqueformulei