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As mídias como um todo,
funcionam como uma conexão
entre linguagem, corpo e
mundo, posicionando a
linguagem e o pensamento
dentro ou fora do corpo. A
partir questiona-se o quanto
de sentimento são realmente
nossos, e quanto são
subprodutos da indústria
midiática.
Com a Televisão , as pessoas
vivenciam juntas, e da mesma
forma o que esta acontecendo,
formando assim uma “mente
pública”, onde entramos no mundo
que a TV nos mostra. Com a
aparição dos computadores isso
muda bastante, de modo que
podemos modificar/editar o que
queremos ver, e interagir de forma
ampla com a tela, trazendo de
volta o controle antes perdido com
a TV.
Existe uma relação íntima entre a linguagem e a
      nossa consciência, e as mídias mantêm uma
     relação intricada com a linguagem. Portanto é
    inquestionável o modo em que as mídias estão
constantemente ligadas a nossa mente e ao mundo
externo. A junção da linguagem e da eletricidade do
   telégrafo, que teve como conseqüência o World
Wide Web, foi considerada uma experiência mítica
  pois o telégrafo é um local de encontro para dois
  poderes fundamentais da nossa era pois juntava
        velocidade e complexidade. Foi a primeira
         tecnologia em que a velocidade máxima,
         eletricidade, foi combinada a linguagem.
                    A televisão nos dá uma educação
completa sobre o mundo da tela pois ela dá a todos
       o mesmo conteúdo ao mesmo tempo e nos
      proporciona uma consciência coletiva que se
          comporta como uma extensão de nossa
 consciência provada. Porém com a internet, o tipo
    de consciência que exercemos é diferente pois
 participamos dela, já com a TV não podemos falar
                       de volta pra ela.
                   O jeito que organizamos o tempo e o
    espaço nas nossas mentes e nas nossas vidas
     depende de como as próprias mídias tratam o
       tempo e o espaço. Cada cultura é treinada
      inconscientemente por meio do alfabeto, por
    exemplo, os ocidentais imaginam as coisas em
  relação a um horizonte mental e já os ocidentais
 tendem a fazer combinações lineares, desta forma
as mentes ocidentais estruturam sua apreciação do
  tempo de maneiro linear. Já para um oriental ele
  tendem a não dar ênfase a uma clara separação
                  entre o tempo e espaço.
Pode-se perceber claramente que a
mídia edita o ambiente, com as
fotografias, em que o ambiente é
dividido em pequenas partes do que
se quer mostrar, no cinema, essas
partes são postas em seqüência para
mostrar o que se quer. Já a TV utiliza
de um método mais rápido, ela
escaneia tanto o objeto como a tele-
visão, escaneando assim o mundo.
Desse modo, não temos controle
algum sobre o que vemos, ou
ouvimos.
A mídia determina a razão e o
tempo com que as pessoas
processam as informações, e
quanto da informação elas
realmente concluem. Por
exemplo, antes os spots
duravam sessenta segundos,
passando a durar hoje quinze
segundos, ou menos. A grande
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método receptivo e não critico,
tornando-nos vitimas receptivas
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A arquitetura da inteligência

  • 1.
  • 2. As mídias como um todo, funcionam como uma conexão entre linguagem, corpo e mundo, posicionando a linguagem e o pensamento dentro ou fora do corpo. A partir questiona-se o quanto de sentimento são realmente nossos, e quanto são subprodutos da indústria midiática.
  • 3. Com a Televisão , as pessoas vivenciam juntas, e da mesma forma o que esta acontecendo, formando assim uma “mente pública”, onde entramos no mundo que a TV nos mostra. Com a aparição dos computadores isso muda bastante, de modo que podemos modificar/editar o que queremos ver, e interagir de forma ampla com a tela, trazendo de volta o controle antes perdido com a TV.
  • 4. Existe uma relação íntima entre a linguagem e a nossa consciência, e as mídias mantêm uma relação intricada com a linguagem. Portanto é inquestionável o modo em que as mídias estão constantemente ligadas a nossa mente e ao mundo externo. A junção da linguagem e da eletricidade do telégrafo, que teve como conseqüência o World Wide Web, foi considerada uma experiência mítica pois o telégrafo é um local de encontro para dois poderes fundamentais da nossa era pois juntava velocidade e complexidade. Foi a primeira tecnologia em que a velocidade máxima, eletricidade, foi combinada a linguagem. A televisão nos dá uma educação completa sobre o mundo da tela pois ela dá a todos o mesmo conteúdo ao mesmo tempo e nos proporciona uma consciência coletiva que se comporta como uma extensão de nossa consciência provada. Porém com a internet, o tipo de consciência que exercemos é diferente pois participamos dela, já com a TV não podemos falar de volta pra ela. O jeito que organizamos o tempo e o espaço nas nossas mentes e nas nossas vidas depende de como as próprias mídias tratam o tempo e o espaço. Cada cultura é treinada inconscientemente por meio do alfabeto, por exemplo, os ocidentais imaginam as coisas em relação a um horizonte mental e já os ocidentais tendem a fazer combinações lineares, desta forma as mentes ocidentais estruturam sua apreciação do tempo de maneiro linear. Já para um oriental ele tendem a não dar ênfase a uma clara separação entre o tempo e espaço.
  • 5. Pode-se perceber claramente que a mídia edita o ambiente, com as fotografias, em que o ambiente é dividido em pequenas partes do que se quer mostrar, no cinema, essas partes são postas em seqüência para mostrar o que se quer. Já a TV utiliza de um método mais rápido, ela escaneia tanto o objeto como a tele- visão, escaneando assim o mundo. Desse modo, não temos controle algum sobre o que vemos, ou ouvimos.
  • 6. A mídia determina a razão e o tempo com que as pessoas processam as informações, e quanto da informação elas realmente concluem. Por exemplo, antes os spots duravam sessenta segundos, passando a durar hoje quinze segundos, ou menos. A grande finalidade dos anúncios de TV - e da TV - é nos manter num método receptivo e não critico, tornando-nos vitimas receptivas da publicidade televisiva.