O documento descreve os principais domínios morfoclimáticos e paisagens climático-botânicas do Brasil, definidos pelas condições climáticas e vegetação característica. São apresentados exemplos como a Floresta Amazônica, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Pampas.
3. Mata
galeria
Aspectos da FLORESTA AMAZÔNICA
São as condi ções cli máti cas Floresta
que defi nem as gr andes boreal ou
TAIGA
P A I SA G E NS
CL I M A T OB OT Â NI CA S do
planeta.
Araucárias
cerrados Matas e cerrados Prairies ou pradarias
5. Levando-se em conta a existência de ZONAS TÉRMICAS (polares,
temperadas e intertropical, onde aparecem áreas tropicais e
equatoriais e suas variações) pode-se considerar que os DMC estão
alinhados ZONALMENTE, isto é, acompanham os paralelos e suas
principais características são expressas através da vegetação original
que reflete as condições climáticas de sua área de ocorrência,
organizados sob a forma de BIOMAS, como nos exemplos
apresentados.
DMC floresta boreal (Canadá) /clima
temperado continental
DMC deserto (Saara)/ clima desértico quente
DMC Amazônico (Anavilhanas)/ clima equatorial
6. Um dos principais biomas do planeta é a TAIGA ou FLORESTA BOREAL
que circunda as regiões subpolares do hemisfério norte
7. A diversidade de paisagens vegetais está condicionada às
características climáticas das diferentes regiões do planeta
8. Devido sua extensão
territorial (mais de 8,5 milhões de
km2) e sua posição geográfica,
localizado, em sua maior parte na
Zona Intertropical (cortado pela
linha do Equador e pelo Trópico
de Capricórnio), o Brasil
apresenta diferentes
DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS
São eles:
AMAZÔNICO
CERRADOS
CAATINGAS
MARES DE MORROS
ARAUCÁRIAS
CAMPANHA
Entre eles formam-se grandes áreas que apresentam características
de um ou mais DOMÍNIOS, chamadas FAIXAS DE TRANSIÇÃO, como é o caso
do PANTANAL e da ZONA dos COCAIS.
9. Sob certas condições os DMC
podem se apresentar
alinhados acompanhando os
meridianos, dando origem às
chamadas formações
AZONAIS.
No Brasil é o que ocorre com a
MATA ATLÂNTICA.
Isto ocorre porque o
alinhamento do relevo, no
sentido N-S e a presença de
serras que funcionam como
“barreiras” que intensificam a
ocorrência de chuvas.
Por isso, originalmente ela se
estendia desde o Rio Grande
do Norte até o Rio Grande do
Sul.
É uma das formações que
mais sofreram com o
desmatamento e, hoje tem
apenas 10% da cobertura
original.
10. O D M C A M A Z Ô N IC O c a r a c t e r iz a -s e p e la
p r e d o m in â n c ia d e T E R R A S B A IX A S
( p la n íc ie s e b a ix o s p la n a lt o s )
F L O R E S T A D A S E Q U A T O R IA IS e u m a
d e n s a r e d e h id r o g r á f ic a , q u e f o r m a a
m a io r b a c ia h id r o g r á f ic a d o p la n e t a
12. O DMC dos C ERRADOS oc upa a
p o r ç ã o c e n t r a l d o B r a s il.
C a r a c t e r iz a -s e p o r u m r e le v o
p la n á lt ic o o n d e s e d e s t a c a m a s
C H A P A D A S , q u e f u n c io n a m c o m o
D IV IS O R E S D E Á G U A S e n t r e a s
p r in c ip a is b a c ia s h id r o g r á f ic a s
b r a s ile ir a s . N e le p r e d o m in a o
c lim a t r o p ic a l t íp ic o . É a á r e a
r e c o r b e r t a p e lo s c e r r a d o s .
15. As CAATINGAS estão associadas às
chamadas DEPRESSÕES
INTERPLANÁLTICAS. A área se
caracteriza pela existência de um clima
TROPICAL SEMI-ÁRIDO, com chuvas
escassas e irregulares, que se inserem
no POLÍGONO DAS SECAS. Seus solos
são pedregosos onde se desenvolve
uma vegetação xerófita, que dá nome ao
DMC. Os rios são temporários e
“cortam” durante as longas estiagens
16. Entre o DMC dos Mares de Morros e o DMC das Caatingas há uma faixa de
transição denominada de AGRESTE
DMC CAATINGAS DMC MARES DE MORROS
SERTÃO NORDESTINO ZONA DA MATA
Entre o DMC das Caatingas e o DMC Amazônico há outra Zona de Transição denominada
ZONA dos COCAIS, formado por palmeiras, onde se destacam o babaçu (MA) e a carnaúba (PI)
17. Entre o DMC das Caatingas e o DMC Amazônico há outra Zona de Transição
denominada ZONA dos COCAIS, formado por palmeiras, onde se destacam o
babaçu (MA) e a carnaúba (PI)
18. É formado pelo principal conjunto de
TERRAS ALTAS FLORESTADAS
TROPICAIS do país,com predomínio de
planaltos arredondados, delimitados por
serras. Originalmente,eram recobertos
pela MATA ATLÂNTICA. Sua rede de
drenagem é formada por pequenas bacias
que se dirigem diretamente para o mar.
19. Aspectos da MATA ATLÂNTICA,
também chamada de floresta latifoliada
tropical úmida de encosta
Nas áreas litorâneas, a transição entre o DMC
dos Mares de Morros e o litoral propriamente
dito, formam-se PRAIAS, RESTINGAS E
MANGUESAIS (foto)
20. Ao longo dos cerca de 7000 km de todo o litoral brasileiro, tem-se a
combinação entre o DMC dos Mares de Morros e formas típicas do litoral,
apoiadas em solos arenosos (praias e restingas) e os manguesais.
21. o DMC das ARAUCÁRIAS ocupa as partes mais
altas dos PLANALTOS SUBTROPICAIS do sul do
Brasil. Apesar de se concentrar especialmente
no Paraná , ela pode ser encontrada desde o sul
de Minas Gerais até a chamada Serra Gaúcha.
Com um clima mais ameno do que o encontrado
no restante do país, é a área onde são mais
frequentes as geadas e as quedas de neve.
22. As PRADARIAS ou CAMPANHA
GAÚCHA é uma área de baixos
planaltos ondulados – as COXILHAS –
recobertos por uma vegetação natural de
CAMPOS. Tem clima subtropical e sua
rede de drenagem está ligada ao sistema
23. TIPOS DE CLIMA: CARACTERÍSTICAS E RELAÇÃO COM A VEGETAÇÃO E AGROPECUÁRIA
clima temperatura umidade vegetação uso do solo
média anual acima de 25 º C. chuvas durante todo o ano florestas (como a Mandioca, juta, arroz,
EQUATORIAL superior a 2000 mm. Amazônica) feijão.Bovinos e bubalinos.
excluída a influência da chuvas e secas alternadas Florestas, savanas e Cana-de-açúcar, cacau, café,
altitude, a média anual é ao longo do ano, é mais cerrados e estepes. arroz, feijão, soja, algodão,
TROPICAL superior a 20 º C e a média do úmido no litoral e mais amendoim, seringueira,
mês mais frio não é inferior a seco no interior. frutas tropicais. Bovinos,
18 º C. suínos, caprinos e aves.
entre 15 e 20 º C. No inverno chuvas durante todo o Araucárias e Soja, trigo, aveia, centeio,
entre 0 e 10 º C ano. florestas arroz, milho. Bovinos, suínos,
SUBTROPICAL temperadas de caprinos, ovinos e aves.
transição
entre 20 e 30 º C, com grandes pouca umidade e mal vegetação xerófila: Só utilizando-se irrigação.
DESÉRTICO amplitudes térmicas entre o dia distribuídas, menos de cactus e bromélias
e a noite. anuais.
superior a 25 º C podendo chuvas escassas e vegetação adaptada Feijão, mandioca, algodão e
chegar até 32 º C. irregulares entre 250 e aos longos períodos produtos diversos através de
SEMI-ÁRIDO 500 mm anuais. secos. No Brasil irrigação. Asininos e muares,
caatingas. caprinos, bovinos.
inverno suave e chuvoso, verão menos de 1000 mm Maquis e garrigues. Oliveiras, frutas. Caprinos.
quente e seco. anuais, com chuvas de Bosques com
MEDITERRÂNEO inverno e secas de verão. árvores espaçadas
devido à pouca
umidade.
entre 8º e 13º C e grandes Médias anuais em torno de florestas, pradarias Trigo, aveia, cevada, centeio,
amplitudes entre o mês mais 1000 mm anuais, úmido (prairies), estepes e batata. Bovinos, eqüinos,
TEMPERADO frio e o mais quente no litoral e mais seco no campos. ovinos e aves.
interior dos continente.
abaixo dos 10º C, invernos há grandes variações nos Floresta boreal ou Batata e tubérculos.
muito frios e verões curtos (em totais anuais de TAIGA. Lhamas, vicunhas nos Andes,
FRIO
geral menos de 3 meses de precipitação.Cerca de 200 renas no norte da Europa.
duração) mm anuais.
varia em função da altitude e nas vertentes voltadas a vegetação se Varia em função da altitude.
reproduz as sequências que para o mar há maior apresenta em Tubérculos.
FRIO DE ALTA ocorrem em latitude precipitação que no “andares” que No Himalaia, criam-se os
MONTANHA interior vaiam de acordo iaques.
com a altitude
abaixo de 0º durante todo o Seco, há queda de neve tundra no limite do Não utilizada.
ano durante todo o ano, devido gelo, sem vegetação
POLAR
às temperaturas na maior parte.
extremamente baixas. .