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010_fsadma_02_15
Maria Junto à Cruz de Jesus (I)
Disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!».
Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!».
Ali, junto à cruz, Maria resplandece como nova Eva.
Ali, junto à cruz, ela é a verdadeira Mãe de Sião.
Ali, junto à cruz, ela é o modelo da Igreja Esposa.
1. APRESENTAÇÃO www.adma.salesianos.pt
A medida em que avança o Tempo da Quaresma, que está organizado à
semelhança do caminho de Jesus em direção à cidade santa de Jerusalém,
lugar da sua oblação, torna-se mais frequente a contemplação do mistério
da paixão de Cristo; por essa razão, torna-se também mais frequente, no
coração dos fiéis, a memória da «compaixão» da Virgem Santa Maria.
2
Este número da nossa catequese mariana quer ser um agradecimento a
Maria, nossa Mãe junto à cabeceira de cada doente ou no último adeus da
vida, quando partirmos para o céu.
Na verdade, a Virgem Santíssima esteve junto do Filho moribundo na cruz:
- como cooperadora da redenção, unida pelo seu sofrimento de mãe ao
sacrifício do Filho, sumo sacerdote;
- como nova Eva, na qual se cumpriu a profecia sobre a função salvífica da
«Mulher» (cf. Gen 3, 15; Jo 19, 26; Ap 12, 1): assim como a primeira mulher tinha
contribuído «para a morte», assim a segunda - Maria - contribuiu «para a
vida» (LG 56);
- como a Mãe de Sião, que todos os povos saúdam, dizendo: «Todas as
minhas fontes estão em ti» (Salmo 86[87], 7), porque «acolhe com amor
materno os homens dispersos, unidos pela morte de Cristo» (Jo 11, 52);
- como exemplo da Igreja que, contemplando-a como «Virgem fiel», «guarda
total fidelidade ao seu Esposo» (LG 64). (cfr. Missal Mariano, missa 11)
P. J. Rocha Monteiro
2. MEDITAÇÃO
Maria apresentada em pranto
Liturgia da Igreja
Numa outra poesia, de um vigor potente, mas contido, acolhida pela Igreja
na Liturgia, Maria, de pé junto da cruz, é apresentada em pranto. Eis as suas
primeiras estrofes:
Estava a Mãe dolorosa,
Junto da cruz lacrimosa,
Enquanto Jesus sofria.
Uma longa e fria espada,
Nessa hora atribulada,
O seu coração feria.
Oh quão triste e tão aflita
Padecia a Mãe bendita,
Entre blasfémias e pragas,
Ao olhar o Filho amado,
De pés e braços pregado,
Sangrando das Cinco Chagas!
(Livros litúrgicos)
3
3. SENHORA DO MAR DA DOR
Dona do mar da dor Tu és Senhora
Longe a vozearia “à morte à morte!”
Senhora das tormentas às escuras,
Minha alma se prende a ti com
ternura.
Lembro-me, Mãe bendita dolorosa,
Meu tempo de criança lacrimosa,
Tua via-sacra a sós com Jesus
Velhinhas te choravam à Tua luz.
Maria, réstia de sol, vem pietà.
Uma brisa suave embeleze teu rosto.
Minha barca te acolha na fresca
manhã.
Beberemos o fel amargo posto.
Vens do silêncio, Maria aflita,
Teu Jesus a sofrer. Oh, tal desdita!
O amor maior e mais puro a morrer
Mãe trespassada em dor a padecer!
Apagam-se as luzes da Nínive
pecadora.
Uivos de cães ao longe entre silvedos
Nossas pobres lágrimas são degredos
Na flor nua, rosa branca sem medo.
Ó Maria, quem tortura teu Filho,
A verdadeira carne da nossa carne?
Quem sob a laje fria o sepulta?
Morro de amor com Ele na tumba,
morro.
Vem, filha de Sião, Jerusalém
Teu filho vencedor da morte além
Na vida nova, matará a morte,
Meu canto, minha esperança, minha
sorte.
Tudo começou, “Mãe eis aí Teu
filho!”
Filho de Maria és tu e sou eu.
Quando da minha morte o adeus
chegar,
Leva-me perfumado ao Teu altar.
Para Deus um dia hei-de eu voltar.
Já vejo a cruz de luz a caminhar
Atrás a terra à frente divino olhar
Minha Mãe, minha glória, minha
tarde.
Filho amanheceu.
Teu criador Te moldou.
Tua Mãe Te embelezou.
Voltaste menino invisível ao céu.
(P. J. Rocha Monteiro,
in “Senhora da Aparição”)
4
Ali, junto à cruz,
Ela é a Virgem Santa que resplandece como nova Eva, para que, assim como
uma mulher contribuiu para a morte, também uma mulher contribuísse para
a vida.
Ali, junto à cruz,
Ela é a verdadeira Mãe de Sião,
que acolhe com amor materno os homens dispersos,
reunidos pela morte de Cristo.
Ali, junto à cruz,
Ela é o modelo da Igreja Esposa,
que, contemplando a fortaleza da Virgem Maria,
guarda total fidelidade ao seu Esposo,
sem temer as ameaças nem sucumbir nas perseguições.
4. SÍNTESE CATEQUÉTICA
1.Introdução
2. Apresentação
3. Meditação - Maria apresentada em pranto
Liturgia da Igreja
4. Senhora do mar da dor (poema)
5.Encontro
6. O relato
7. Caraterísticas da narração
8. Papel de Maria
9. Conclusão
COMPROMISSO – Todos os dias, até à Páscoa, passarei alguns momentos a
contemplar o crucifixo escutando o Senhor e Nossa Senhora das Dores.

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  • 1. 1 010_fsadma_02_15 Maria Junto à Cruz de Jesus (I) Disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!». Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!». Ali, junto à cruz, Maria resplandece como nova Eva. Ali, junto à cruz, ela é a verdadeira Mãe de Sião. Ali, junto à cruz, ela é o modelo da Igreja Esposa. 1. APRESENTAÇÃO www.adma.salesianos.pt A medida em que avança o Tempo da Quaresma, que está organizado à semelhança do caminho de Jesus em direção à cidade santa de Jerusalém, lugar da sua oblação, torna-se mais frequente a contemplação do mistério da paixão de Cristo; por essa razão, torna-se também mais frequente, no coração dos fiéis, a memória da «compaixão» da Virgem Santa Maria.
  • 2. 2 Este número da nossa catequese mariana quer ser um agradecimento a Maria, nossa Mãe junto à cabeceira de cada doente ou no último adeus da vida, quando partirmos para o céu. Na verdade, a Virgem Santíssima esteve junto do Filho moribundo na cruz: - como cooperadora da redenção, unida pelo seu sofrimento de mãe ao sacrifício do Filho, sumo sacerdote; - como nova Eva, na qual se cumpriu a profecia sobre a função salvífica da «Mulher» (cf. Gen 3, 15; Jo 19, 26; Ap 12, 1): assim como a primeira mulher tinha contribuído «para a morte», assim a segunda - Maria - contribuiu «para a vida» (LG 56); - como a Mãe de Sião, que todos os povos saúdam, dizendo: «Todas as minhas fontes estão em ti» (Salmo 86[87], 7), porque «acolhe com amor materno os homens dispersos, unidos pela morte de Cristo» (Jo 11, 52); - como exemplo da Igreja que, contemplando-a como «Virgem fiel», «guarda total fidelidade ao seu Esposo» (LG 64). (cfr. Missal Mariano, missa 11) P. J. Rocha Monteiro 2. MEDITAÇÃO Maria apresentada em pranto Liturgia da Igreja Numa outra poesia, de um vigor potente, mas contido, acolhida pela Igreja na Liturgia, Maria, de pé junto da cruz, é apresentada em pranto. Eis as suas primeiras estrofes: Estava a Mãe dolorosa, Junto da cruz lacrimosa, Enquanto Jesus sofria. Uma longa e fria espada, Nessa hora atribulada, O seu coração feria. Oh quão triste e tão aflita Padecia a Mãe bendita, Entre blasfémias e pragas, Ao olhar o Filho amado, De pés e braços pregado, Sangrando das Cinco Chagas! (Livros litúrgicos)
  • 3. 3 3. SENHORA DO MAR DA DOR Dona do mar da dor Tu és Senhora Longe a vozearia “à morte à morte!” Senhora das tormentas às escuras, Minha alma se prende a ti com ternura. Lembro-me, Mãe bendita dolorosa, Meu tempo de criança lacrimosa, Tua via-sacra a sós com Jesus Velhinhas te choravam à Tua luz. Maria, réstia de sol, vem pietà. Uma brisa suave embeleze teu rosto. Minha barca te acolha na fresca manhã. Beberemos o fel amargo posto. Vens do silêncio, Maria aflita, Teu Jesus a sofrer. Oh, tal desdita! O amor maior e mais puro a morrer Mãe trespassada em dor a padecer! Apagam-se as luzes da Nínive pecadora. Uivos de cães ao longe entre silvedos Nossas pobres lágrimas são degredos Na flor nua, rosa branca sem medo. Ó Maria, quem tortura teu Filho, A verdadeira carne da nossa carne? Quem sob a laje fria o sepulta? Morro de amor com Ele na tumba, morro. Vem, filha de Sião, Jerusalém Teu filho vencedor da morte além Na vida nova, matará a morte, Meu canto, minha esperança, minha sorte. Tudo começou, “Mãe eis aí Teu filho!” Filho de Maria és tu e sou eu. Quando da minha morte o adeus chegar, Leva-me perfumado ao Teu altar. Para Deus um dia hei-de eu voltar. Já vejo a cruz de luz a caminhar Atrás a terra à frente divino olhar Minha Mãe, minha glória, minha tarde. Filho amanheceu. Teu criador Te moldou. Tua Mãe Te embelezou. Voltaste menino invisível ao céu. (P. J. Rocha Monteiro, in “Senhora da Aparição”)
  • 4. 4 Ali, junto à cruz, Ela é a Virgem Santa que resplandece como nova Eva, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, também uma mulher contribuísse para a vida. Ali, junto à cruz, Ela é a verdadeira Mãe de Sião, que acolhe com amor materno os homens dispersos, reunidos pela morte de Cristo. Ali, junto à cruz, Ela é o modelo da Igreja Esposa, que, contemplando a fortaleza da Virgem Maria, guarda total fidelidade ao seu Esposo, sem temer as ameaças nem sucumbir nas perseguições. 4. SÍNTESE CATEQUÉTICA 1.Introdução 2. Apresentação 3. Meditação - Maria apresentada em pranto Liturgia da Igreja 4. Senhora do mar da dor (poema) 5.Encontro 6. O relato 7. Caraterísticas da narração 8. Papel de Maria 9. Conclusão COMPROMISSO – Todos os dias, até à Páscoa, passarei alguns momentos a contemplar o crucifixo escutando o Senhor e Nossa Senhora das Dores.