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O que é o Espiritismo? (o tríplice aspecto)-1,5h
““[…] reconhece-se que o Espiritismo[…] reconhece-se que o Espiritismo
realiza todas as promessas do Cristo arealiza todas as promessas do Cristo a
respeito dorespeito do ConsoladorConsolador anunciado. […].”anunciado. […].”
(KARDEC, A Gênese, cap. I)
O que é o Espiritismo? (o tríplice aspecto)-1,5h
A obra O que é o Espiritismo?, sua primeira
edição foi publicada em 15 de julho de 1859.
(Revista Espírita 1859, p. 263)
No “Preâmbulo” (Prefácio) dessa obra, lemos
essa explicação de Kardec:
“Para responder, desde já e sumariamente, à
pergunta formulada no título deste opúsculo,
diremos que:
O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciên-
cia de observação e uma doutrina filosófica.
Como ciência prática ele consiste nas rela-
ções que se estabelecem entre nós e os Espí-
ritos; como filosofia compreende todas as
consequências morais que dimanam dessas
mesmas relações.
==>
Podemos defini-lo assim:
O Espiritismo é uma ciência que trata da na-
tureza, origem e destino dos Espíritos, bem
como de suas relações com o mundo corpo-
ral.”
(KARDEC, O que é o Espiritismo)
“[…] Apliquei a essa nova ciência, como até
então o tinha feito, o método da experimen-
tação; nunca formulei teorias preconcebidas;
observava atentamente, comparava, deduzia
as consequências; dos efeitos procurava re-
montar às causas pela dedução, pelo enca-
deamento lógico dos fatos, não admitindo co
mo válida uma explicação, senão quando ela
podia resolver todas as dificuldades da ques-
tão. Foi assim que sempre procedi em meus
trabalhos anteriores, desde a idade de quinze
a dezesseis anos.” (KARDEC, O que é o Espiritismo)
“Seu verdadeiro caráter é, pois, o de uma
ciência e não de uma religião; e a prova
disso é que ele conta entre os seus
aderentes homens de todas as crenças, que
por esse fato não renunciaram às suas
convicções […].” (KARDEC, O que é o Espiritismo)
Na Revista Espírita 1860, Kardec no artigo “O
maravilhoso e o sobrenatural”, a certa altura,
pondera:
“[…] Ora, o Espiritismo, que toca nas mais
graves questões da Filosofia, em todos os se-
tores da ordem social, que abrange ao mes-
mo tempo o homem físico e o homem moral,
é em si mesmo toda uma Ciência, toda uma
Filosofia, que não podem ser adquiridas em
apenas algumas horas. […].” (KARDEC, O Livro
dos Médiuns, cap. II, item 13 – Lake)
(Kardec transcreveu esse artigo em o Cap. II, de O Livro
dos Médiuns, razão pela qual o coloco como fonte)
Em O Livro dos Médiuns (jan/1861), Kardec
argumenta:
“[…] um estudo esclarecido ensinará que o
Espiritismo repousa sobre as bases funda-
mentais da religião e respeita todas as cren-
ças; que um de seus efeitos é incutir senti-
mentos religiosos nos que os não possuem,
fortalecê-los nos que os tenham vacilantes.
[…].” (KARDEC, LM, cap. III, item 24)
O que é o Espiritismo? (o tríplice aspecto)-1,5h
1) Técnicas de investigação foram usadas pa
ra comprovar a veracidade dos fenômenos
espíritas (Ciência);
O tríplice aspecto no estudo...
2) Com base na revelação dos resultados
(verdades), foram formuladas questões de
elevado teor filosófico (Filosofia);
3) Verificou-se que a aplicação daquelas ver-
dades podem ser utilizadas na transfor-
mação moral do Homem (Religião);
O que é o Espiritismo? (o tríplice aspecto)-1,5h
“O Espiritismo apoia-se sobre fatos. Esses fa-
tos, de acordo com o raciocínio e uma lógica
rigorosa, dão à Doutrina Espírita o caráter de
positivismo que convém à nossa época.”
(KARDEC, Viagem Espírita em 1862)
Positivismo: fil. sistema criado por
Auguste Comte (1798-1857) que se
propõe a ordenar as ciências experi-
mentais, considerando-as o modelo
por excelência do conhecimento hu-
mano, em detrimento das especula-
ções metafísicas ou teológicas; com
tismo. (HOUAISS)
“Princípios positivistas
O positivismo defende a ideia de que o co-
nhecimento científico é a única forma de
conhecimento verdadeiro. De acordo com os
positivistas somente pode-se afirmar que
uma teoria é correta se ela foi comprovada
através de métodos científicos válidos.
Os positivistas não consideram os conheci-
mentos ligados as crenças, superstição ou
qualquer outro que não possa ser compro-
vado cientificamente. Para eles, o progresso
da humanidade depende exclusivamente dos
avanços científicos.” (Site SUA PESQUISA)
“[…] Tendo-me as circunstâncias posto em
relação com outros médiuns, sempre que se
apresentava ocasião eu a aproveitava para
propor algumas das questões que me pare-
ciam mais espinhosas. Foi assim que mais de
dez médiuns prestaram concurso a esse tra-
balho. Da comparação e da fusão de todas as
respostas, coordenadas, classificadas e mui-
tas vezes retocadas no silêncio da medita-
ção, foi que elaborei a primeira edição de O
Livro dos Espíritos, entregue à publicidade
em 18 de abril de 1857.” (KARDEC, Obras Póstu-
mas)
O que é o Espiritismo? (o tríplice aspecto)-1,5h
O que é o Espiritismo? (o tríplice aspecto)-1,5h
Allan Kardec, “o bom senso encarnado”, no
dizer de Camille Flammarion (1842-1925),
seguia essa prudente orientação de Erasto:
“Na dúvida, abstém-te, diz um de vossos an
tigos provérbios; não admitais, pois, senão o
que vos é de uma evidência certa. Desde que
uma opinião nova surge, por pouco que ela
vos pareça duvidosa, passai-a pelo crivo da
razão e da lógica; o que a razão e o bom sen
so reprovam, rejeitai-o ousadamente; mais
vale repelir dez verdades, do que admitir
uma única mentira, uma única teoria falsa.
[…].” (KARDEC, Revista Espírita 1861)
“[…] Disso resulta que, para tudo o que está
fora do ensino exclusivamente moral, as reve
lações que alguém possa obter são de cará-
ter individual, sem autenticidade, e devem
ser consideradas como opiniões pessoais des
te ou daquele Espírito, sendo imprudente
aceitá-las e propagá-las levianamente como
verdades absolutas.” (KARDEC, O Evangelho Segun-
do o Espiritismo)
“[…] a opinião de um Espírito sobre um prin-
cípio qualquer não é considerada pelos Espí-
ritos senão como uma opinião individual, que
pode ser justa ou falsa, e não tem valor se-
não quando é sancionada pelo ensino da
maioria, dado sobre os diversos pontos do
globo. Foi esse ensino universal que fez o
que ele é, e que fará o que será. Diante des-
se poderoso critério, caem necessariamente
todas as teorias particulares que sejam o
produto de ideias sistemáticas, seja de um
homem, seja de um Espírito isolado.
==>
Uma ideia falsa pode, sem dúvida, agrupar
ao seu redor alguns partidários, mas não pre
valecerá jamais contra aquela que é ensina-
da por toda a parte.” (KARDEC, Revista Espírita
1865)
“Esta universalidade do ensino dos Espíritos
faz a força do Espiritismo, e é ao mesmo tem
po a causa de sua tão rápida propagação.
[…] É uma vantagem de que não pôde gozar
nenhuma das doutrinas aparecidas até hoje.
Se portanto, o Espiritismo é uma verdade,
ele não teme nem a má vontade dos ho-
mens, nem as revoluções morais, nem as
transformações físicas do globo, porque ne-
nhuma dessas coisas pode atingir aos Espíri-
tos.” (KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo)
“A concordância no ensino dos Espíritos é por
tanto o seu melhor controle, mas é ainda ne-
cessário que ela se verifique em certas con-
dições.” (KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo)
Só se poderá dizer que passou pelo Controle
Universal aquilo em que se observou esses
três indispensáveis pontos de controle:
1º controle: o da lógica e o da razão;
2º controle: o da unanimidade de opinião da
maioria dos Espíritos;
3º controle: concordância das revelações vin
das por vários médiuns, estranhos uns aos
outros e de várias localidades.
“Esse controle universal é uma garantia para
a unidade futura do Espiritismo, e anulará to-
das as teorias contraditórias. É nele que, no
futuro, se procurará o criterium da verdade.”
(KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo)
“O princípio da concordância é ainda uma ga-
rantia contra as alterações que, em proveito
próprio, pretendessem introduzir no Espiritis-
mo as seitas que dele quisessem apoderar-
se, acomodando-o à sua maneira.” (KARDEC, O
Evangelho Segundo o Espiritismo)
Metapsíquica - (do gr. meta - além + psikê - alma + suf.).
Ciência estabelecida e estruturada por Charles Richet, desti-
nada a estudar os fenômenos que transcendiam à Psicologia
e que fugiam ao domínio físico da ciência dita materialista.
(http://www.guia.heu.nom.br/metapsiquica.htm)
Com Charles Richet, professor
da Faculdade de Medicina de
Paris, prêmio Nobel de Fisiolo-
gia ou Medicina de 1913, a par-
te científica é desmembrada,
vindo a transformar-se em uma
nova ciência: Metapsíquica, que
é a atual Parapsicologia. No ano
de 1922, Richet publica a obra
“Tratado de Metapsíquica”.
Dessa obra do Prof. Richet,
transcrevemos o seguinte
trecho:
“Pode-se pois definir a Meta-
psíquica: uma ciência que
tem por objeto a produção
de fenômenos, mecânicos ou
psicológicos, devidos a for-
ças que parece serem inteli-
gentes ou a poderes desco-
nhecidos, latentes na inteli-
gência humana.” (RICHET, Tratado
de Metapsíquica)
Charles Richet dividiu os fenômenos espíritas
em quatro períodos distintos:
“1º - período mítico, que vai até Mesmer
(1778).
2° - período magnético, que vai de Mesmer
às irmãs Fox (1847).
3° - período espirítico, que vai das irmãs Fox
a William Crookes (1847-1872).
4° - período científico, que começa com
William Crookes (1872).”
(RICHET, Tratado de Metapsíquica)
“Parapsicologia, vem do grego
'para' [além de], 'psique' [al-
ma, espírito, mente, essência]
e 'logos' [estudo, ciência, es-
sência cósmica] e sugere o sig
nificado etimológico de tudo
que está 'além da psique',
'além da psicologia' ou mais
especificamente, o que está
além e, portanto inclui a psi-
que e a psicologia. […].
==>
J. B. Rhine: foi parapsicólogo da Universidade de Duke, em
Durham, no estado da Carolina do Norte, nos EUA.
Pode ser compreendida, a partir de um pon-
to de vista estrito senso, como o estudo de
alegações paranormais e associados à expe-
riência humana, ou seja, as interações sen-
soriais e motoras que aparentemente não
são geradas por nenhum mecanismo ou agen
te físico conhecido. Esses fenômenos tam-
bém são conhecidos como fenômenos para-
normais ou fenômenos Psi. O termo 'Parapsi-
cologia', criado em 1889 pelo psicólogo Max
Dessoir, foi adotado pelo Dr. Joseph Banks
Rhine em 1930 como um substituto para os
termos Metapsíquica e 'Pesquisa Psíquica'."
(WIKIPÉDIA)
O que é o Espiritismo? (o tríplice aspecto)-1,5h
O que é o Espiritismo? (o tríplice aspecto)-1,5h
Princípios Fundamentais
1 - Deus
“Deus é espírito, e os que o adoram, devem
adorar em espírito e verdade.” (João 4:24)
“Inteligência suprema, causa primária de to-
das as coisas.” (LE 1 - Que é Deus?)
“Eterno, imutável, imaterial, único, onipoten-
te, soberanamente justo e bom.” (LE 13 -
sobre os atributos de Deus)
Princípios Fundamentais
2 – Jesus
“E eis que uma voz dos céus dizia: Este é
Meu filho amado em que Me comprazo.”
(Mateus 3:17)
“A mulher disse: 'Sei que um Messias deve
vir – aquele que é chamado Cristo. Quando
vier, ele nos ensinará todas as coisas'. Jesus
declarou: 'Eu sou o Cristo, eu que estou fa-
lando contigo'.” (João 4:25-26)
Princípios Fundamentais
2 – Jesus
“Guia e modelo mais perfeito para o ho-
mem.” (LE 625 - Qual é o tipo mais perfeito,
que Deus ofereceu ao homem para lhe servir
de guia e modelo?)
Princípios Fundamentais
3 - Espírito
“O anjo do Senhor dirigiu a Filipe estas pala-
vras: 'Tu irás rumo ao Sul, pela estrada que
desce de Jerusalém a Gaza. Ela está deser-
ta'. Filipe partiu imediatamente. Ora, vinha
chegando um etíope, eunuco e alto funcioná-
rio na corte de Candace, rainha da Etiópia
[…] Ele tinha ido a Jerusalém para adorar a
Deus. Agora voltava, lendo o profeta Isaías,
sentado em sua carruagem. O espírito disse
a Filipe: 'Aproxima-te e acompanha essa car-
ruagem'.” (Atos 8:26-29)
Princípios Fundamentais
3 - Espírito
“Ser inteligente da criação.” (LE 76 - Que de-
finição se pode dar dos Espíritos?)
“Criado simples e ignorante.” (LE 115 - Entre
os Espíritos, alguns foram criados bons e
outros maus?)
Princípios Fundamentais
4 - Perispírito
“Semeia-se corpo natural ressuscita corpo
espiritual, se há corpo natural, há também
corpo espiritual.” (I Coríntios 15:44)
“Substância semimaterial que serve de pri-
meiro envoltório ao espírito e liga a alma ao
corpo.” (item 3º, LE 135 - Existe no homem
outra coisa que a alma e o corpo?)
“Tem a forma que o espírito queira.” (LE 95 -
O envoltório semimaterial do Espírito tem for
mas determinadas e pode ser perceptível?)
Princípios Fundamentais
5 - Evolução
“Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas
não podeis compreender agora. Quando
ele, o Espírito da Verdade, vier, os
conduzirá à verdade completa.” (João
16:12-13)
“Portanto, sede perfeitos como vosso Pai ce-
leste é perfeito.” (Mateus 5:48)
“São os próprios Espíritos que se melhoram
e, melhorando-se, passam de uma ordem
in-ferior para outra mais elevada. (LE 114 -
Os Espíritos são bons ou maus por
Princípios Fundamentais
6 - Livre-arbítrio
“Convocou então o povo com seus discípulos
e lhes disse: 'Se alguém quer me seguir, re-
nuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-
me.'” (Mateus 16:24)
“O homem tem a liberdade de pensar e de
agir. Sem o livre-arbítrio, ele seria máquina.”
(LE 843 - O homem tem o livre arbítrio dos
seus atos?)
Princípios Fundamentais
7 - Causa e efeito
“Mas Jesus lhe disse: 'Embainha de novo tua espa
da! Porque todos aqueles que usam da espada, pe-
la espada morrerão!'.” (Mateus 26:52). “Não vos
enganeis: De Deus não se zomba. Cada um vai
colher aquilo mesmo que semeia.” (Gálatas 6:7)
“Deus tem suas leis a regerem todas as vossas
ações. Se a violais, vossa é a culpa. A punição é
o resultado da infração da lei.” (LE 964 - Deus
tem necessidade de se ocupar de cada um dos
nossos atos para nos recompensar ou nos punir,
e a maioria desses atos não são insignificantes
para ele?)
Princípios Fundamentais
8 - Reencarnação
“A isto respondeu Jesus: Em verdade, em
verdade te digo que se alguém não nascer de
novo não pode ver o reino de Deus.” (João
3:3)
“Consiste em admitir para o espírito muitas
existências sucessivas.” (LE 171 - Sobre que
está baseado o dogma da reencarnação?)
“Para expiação e melhoramento progressivo
da humanidade. Sem isto, onde a justiça?”
(LE 167 - Qual é o objetivo da reencarna-
ção?)
Princípios Fundamentais
9 - Pluralidade dos mundos habitados
“Na casa de meu Pai há muitas moradas.”
(João 14:2)
“São habitados todos os globos que se mo-
vem no espaço e o homem terreno está lon-
ge de ser, como supõe, o primeiro em inte-
ligência, em bondade e em perfeição.” (LE 55
- Todos os globos que circulam no espaço
são habitados?)
Princípios Fundamentais
10 - Imortalidade da Alma
“E quanto a ressurreição dos mortos, não les
tes o que vos foi dito por Deus: Eu sou o
Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus
de Jacó? Ele é o Deus não dos mortos, mas
dos vivos.” (Mateus 22:31-32)
“Então Jesus clamou em alta voz: Pai nas
tuas mãos entrego e meu espírito.” (Lucas
23:46)
“A existência dos espíritos não tem fim: é tu-
do o que podemos, por agora, dizer.” (LE 83-
Os espíritos têm fim?)
Princípios Fundamentais
11 - Vida Futura
“Respondeu Jesus: o meu reino não é desse
mundo.” (João 18:36)
“O sentimento de uma existência melhor re-
side no foro íntimo de todos os homens. A
vida futura implica a conservação da nossa
individualidade, após a morte.” (LE 959 - De
onde vem ao homem o sentimento instintivo
da vida futura?)
Princípios Fundamentais
12 - Plano Espiritual
“Agora porém aqui, ele está consolado. Tu,
em tormentas.” (Lucas 16:25)
“No instante da morte, a alma volta a ser es-
pírito, isto é, volve ao mundo dos espíritos,
donde se apartara momentaneamente.” (LE
149 - Em que se torna a alma no instante da
morte?)
“Os espíritos estão por toda parte.” (LE 87 -
Os espíritos ocupam uma região determinada
e circunscrita no Espaço?)
Princípios Fundamentais
13 - Mediunidade
“Então Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado
és Simão, porque não foi a carne e o sangue
que to revelou, mas meu Pai que está nos
Céus.” (Mateus 16:17)
“Faculdade inerente ao homem. Todo aquele
que sente, num grau qualquer, a influência
dos espíritos é, por esse fato, médium.” (LM
159 - Cap. XIV – Dos médiuns)
Princípios Fundamentais
14 - Influência dos Espíritos na nossa
Vida
“Jesus, vendo a multidão que se ajuntava, re
preendeu o espírito impuro, dizendo: ‘Espí-
rito mudo e surdo, eu te ordeno, sai dele e
não entres mais!.’” (Marcos 9:25)
“Influem muito mais do imaginais. A tal pon-
to que de ordinário são eles que vos diri-
gem.” (LE 459 – Os Espíritos influem sobre
os nossos pensamentos e as nossas ações?)
Princípios Fundamentais
14 - Influência dos Espíritos na nossa
Vida
“Tendes muitos deles de contínuo ao vosso
lado, observando-vos e sobre vós atuando,
sem o perceberdes.” (LE 87 - Os Espíritos
ocupam uma região determinada e circuns-
crita no Espaço?)
Princípios Fundamentais
15 - Ação dos Espíritos na Natureza
“E levantando-Se repreendeu o vento e o
mar e fez-se grande bonança.” (Mateus
8:26)
“Deus não exerce ação direta sobre a ma-
téria.” (LE 536 - Os grandes fenômenos da
Natureza, os que se considera como uma
perturbação dos elementos, são devidos a
causas fortuitas ou têm um fim providen-
cial?)
Princípios Fundamentais
15 - Ação dos Espíritos na Natureza
“Os espíritos são uma das potências da natu-
reza e os instrumentos de que Deus se serve
para execução dos seus desígnios providen-
ciais.” (LE 87 - Os Espíritos ocupam uma re-
gião determinada e circunscrita no Espaço?)
(Apostila da União Espírita Mineira: O Evangelho)
Ano 1868
Novas considerações de Kardec
Voltemos no tempo, ao ano de 1863. Primei-
ro a 9 de agosto, cerca de nove meses antes
da publicação da obra A Imitação do Evange-
lho Segundo o Espiritismo, quando Kardec é
informado do real objetivo do Espiritismo:
“Aproxima-se a hora em que te será neces-
sário apresentar o Espiritismo qual ele é,
mostrando a todos onde se encontra a ver-
dadeira doutrina ensinada pelo Cristo. Apro-
xima-se a hora em que, à face do céu e da
Terra, terás de proclamar que o Espiritismo é
a única tradição verdadeiramente cristã, a
única instituição verdadeiramente divina e
humana. […].” (ERASTO [provável], Obras Póstumas)
Na Revista Espírita 1863, mês de dezembro,
Kardec fala sobre os períodos pelos quais o
Espiritismo passou e que ainda passará, que
resumimos:
– o primeiro, caracterizado pelas mesas giran
tes, foi o da curiosidade;
– o segundo, evidenciado pela publicação de
O Livro dos Espíritos, foi o período filosófico;
– o terceiro, destacado pelos ataques dos de-
tratores, chamou-o de período de luta.
A partir daí, transcrevemos as suas próprias
palavras:
“A luta determinará uma nova fase do Espiri-
tismo e conduzirá ao quarto período, que se-
rá o período religioso; depois virá o quinto,
período intermediário, consequência natural
do precedente, e que receberá mais tarde
sua denominação característica. O sexto e
último período será o da renovação social,
que abrirá a era do século vinte. […].” (KAR-
DEC, Revista Espírita 1863)
Vejamos, ainda, esses dois trechos transcri-
tos de O Evangelho Segundo o Espiritismo,
publicado em abril 1864:

“Muitos pontos dos Evangelhos, da Bíblia e
dos autores sacros em geral só são ininteli-
gíveis, parecendo alguns até irracionais, por
falta da chave que faculte se lhes apreenda o
verdadeiro sentido. Essa chave está com-
pleta no Espiritismo, como já o puderam re-
conhecer os que o têm estudado seriamente
e como todos, mais tarde, ainda melhor o
reconhecerão. […].” (KARDEC, O Evangelho Segun-
do o Espiritismo)

“[O Espiritismo] Vem cumprir, nos tempos
preditos, o que o Cristo anunciou e preparar
a realização das coisas futuras. Ele é, pois,
obra do Cristo, que preside, conforme igual-
mente o anunciou, à regeneração que se
opera e prepara o reino de Deus na Terra.”
(KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. I, it. 7)
A 6 de janeiro de 1868, já dentro do ano que
queremos destacar, argumentou Kardec:
“O Espiritismo realiza, como ficou demonstrado,
todas as condições do Consolador que Jesus pro
meteu. […] É fruto do ensino coletivo dos Espíri-
tos, ensino a que preside o Espírito de Verdade.
Nada suprime do Evangelho: antes o completa e
elucida. Com o auxílio das novas leis que revela,
conjugadas essas leis às que a Ciência já desco-
brira, faz se compreenda o que era ininteligível
e se admita a possibilidade daquilo que a incre-
dulidade considerava inadmissível. Teve precur-
sores e profetas, que lhe pressentiram a vinda.
Pela sua força moralizadora, ele prepara o rei-
nado do bem na Terra.” (KARDEC, A Gênese)
O que é o Espiritismo? (o tríplice aspecto)-1,5h
Desse discurso (quase cinco meses antes da
morte do Codificador), extraímos o seguinte
trecho:
“O laço estabelecido por uma religião, qual-
quer que lhe seja o objeto, é, pois, um laço
essencialmente moral, que religa os cora-
ções, que identifica os pensamentos, as aspi-
rações, e não é somente o fato de compro-
missos materiais, que se quebram à vontade,
ou do cumprimento de fórmulas que falam
aos olhos mais do que ao espírito.
==>
O efeito desse laço moral é de estabelecer
entre aqueles que une, como consequência
da comunhão de objetivos e de sentimentos,
a fraternidade e a solidariedade, a indulgên-
cia e a benevolência mútuas.
É nesse sentido que se diz também: a religi-
ão da amizade, a religião da família.
Se assim é, dir-se-á, o Espiritismo é, pois,
uma religião? Pois bem, sim! sem dúvida,
Senhores; no sentido filosófico, o Espiritis-
mo é uma religião, e disto nos glorificamos,
==>
porque é a doutrina que fundamenta os la-
ços da fraternidade e da comunhão de pen-
samentos, não sobre uma simples conven-
ção, mas sobre as bases mais sólidas: as
próprias leis da Natureza.
Por que, pois, declaramos que o Espiritismo
não é uma religião? Pela razão de que não há
senão uma palavra para expressar duas
ideias diferentes, e que, na opinião geral, a
palavra religião é inseparável da de culto;
que ela desperta exclusivamente uma ideia
de forma, e que o Espiritismo não a tem.
==>
Se o Espiritismo se dissesse religião, o pú-
blico não veria nele senão uma nova edição,
uma variante, querendo-se, dos princípios
absolutos em matéria de fé; uma casta sa-
cerdotal com um cortejo de hierarquias, de
cerimônias e de privilégios; não o separaria
das ideias de misticismo, e dos abusos con-
tra os quais a opinião frequentemente é le-
vantada.
==>
O Espiritismo, não tendo nenhum dos carac-
teres de uma religião, na acepção usual da
palavra, não se poderia, nem deveria se or-
nar de um título sobre o valor do qual, ine-
vitavelmente, seria desprezado; eis porque
ele se diz simplesmente: doutrina filosófica e
moral.” (KARDEC, Revista Espírita 1868)
Filosofia: 4 fil. na dimensão metafísica, con-
junto de especulações teóricas que compar-
tilham com a religião a busca das verdades
primeiras e incondicionadas, tais como as re-
lativas à natureza de Deus, da alma e do uni
verso, mas utilizando procedimentos argu-
mentativos, lógicos e dedutivos.
Filosófico: adj. 1 relativo a
filosofia ou filósofo (subst.)
Então,
podemos
dizer que...
O que é o Espiritismo? (o tríplice aspecto)-1,5h
– Apresentando o Espiritismo, na sua feição
de Consolador prometido pelo Cristo, três as-
pectos diferentes: científico, filosófico e reli-
gioso, qual desses aspectos é o maior?
– Podemos tomar o Es-
piritismo, simbolizado
desse modo, como um
triângulo de forças es-
pirituais.
A Ciência e a Filosofia vin-
culam à Terra essa figura
simbólica, porém, a Reli-
gião é o ângulo divino
que a liga ao céu. ]=>
No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina
será sempre um campo nobre de investigações
humanas, como outros movimentos coletivos,
de natureza intelectual, que visam o aperfeiçoa-
mento da Humanidade. No aspecto religioso,
todavia, repousa a sua grandeza divina, por
constituir a restauração do Evangelho de Jesus
Cristo, estabelecendo a renovação definitiva do
homem, para a grandeza do seu imenso futuro
espiritual. (CHICO XAVIER, O Consolador, fala de Emma-
nuel no cap. “Definição”)
“Chico, estão querendo
separar a parte científi-
ca, filosófica e religiosa
da doutrina, dizendo
que o Espiritismo não é
religião, isto é, estão
querendo tirar Jesus do
Espiritismo. O que você
acha de tudo isso?
A resposta não se fez
esperar:
“A Doutrina Espírita é
ciência, filosofia e reli-
gião. Se tirarmos a re-
ligião, o que é que fica?
[...] fica um corpo sem
coração, se tirarmos a
ciência fica um corpo
sem cabeça e se tirar-
mos a filosofia fica um
corpo sem membros.”
(Revista Informação, nº 333,
julho 2004)
O que é o Espiritismo? (o tríplice aspecto)-1,5h
“[…] todas as religiões, sofrem, […] a influên
cia do movimento progressivo das ideias. […]
aquela que repudiasse as descobertas da
ciência e suas consequências, do ponto de
vista religioso, perderia cedo ou tarde sua au
toridade e seu crédito, e aumentaria o núme-
ro dos incrédulos. Se uma religião qualquer
pode ser comprometida pela ciência, a falta
não é da ciência, mas da religião fundada so-
bre dogmas absolutos em contradição com
as leis da Natureza, que são leis divinas. Re-
pudiar a ciência é, pois, repudiar as leis da
Natureza, e, por isso mesmo, negar a obra de
Deus; […].” (KARDEC, Revista Espírita 1864)
Na data de 30 de abril de 1856, na casa do
sr. Roustan, a médium Srta. Japhet recebe
uma mensagem, na qual Kardec é informado
de sua missão, destacamos esse trecho:
“[…] Deixará de haver religião e uma se fará
necessária, mas verdadeira, grande, bela e
digna do Criador… Os seus primeiros alicer-
ces já foram colocados… Quanto a ti, Rivail,
a tua missão é aí. […].” (KARDEC, Obras Póstumas,
p. 308)
Em 15 de abril de 1860, numa mensagem a
respeito do “Futuro do Espiritismo”, temos
esta informação:
“O Espiritismo é chamado a desempenhar
imenso papel sobre a Terra. Ele reformará a
legislação ainda tão frequentemente contrá-
ria às leis divinas; retificará os erros da His-
tória; restaurará a religião do Cristo, que se
tornou, nas mãos dos padres, objeto de co-
mércio e de tráfico vil; instituirá a verdadeira
religião, a religião natural, a que parte do co-
ração e vai diretamente a Deus, sem se de-
ter nas franjas de uma sotaina [batina], ou
nos degraus de um altar. […].” (KARDEC, Obras
Póstumas, p. 330-331)
Levando-se em conta essas informações, parti-
cularmente estaremos, para todos os efeitos,
considerando o Espiritismo como sendo uma re-
ligião.
Podemos ainda justificar nossa posição conside-
rando que já se trata de algo institucionalizado,
conforme se vê no seguinte gráfico de um órgão
da Administração Pública Federal; trata-se do
Levando-se em conta essas informações, parti-
cularmente estaremos, para todos os efeitos,
considerando o Espiritismo como sendo uma re-
ligião.
Podemos ainda justificar nossa posição conside-
rando que já se trata de algo institucionalizado,
conforme se vê no seguinte gráfico de um órgão
da Administração Pública Federal; trata-se do
Institucionalizado
O que é o Espiritismo? (o tríplice aspecto)-1,5h
Vejamos alguns pontos do Projeto 1868, pu-
blicado em Obras Póstumas:
“Estabelecer-se-ia um curso regular de Espi-
ritismo, no intuito de desenvolver os princí-
pios da ciência e de propagar o gosto pelos
estudos sérios. O curso teria a vantagem de
fundar a unidade de princípio, de fazer adep-
tos esclarecidos, capazes de propagar as
ideias espíritas e de desenvolver grande nú-
mero de médiuns. Considero esse curso co-
mo elemento de influência capital sobre o fu-
turo do Espiritismo e sobre suas consequên-
cias.” (KARDEC, Obras Póstumas - Lake)
O estudo do Espiritismo deve ser algo sério:
“[…] o estudo de uma doutrina, qual a Dou-
trina Espírita […], só pode ser feito com uti-
lidade por homens sérios, perseverantes, li-
vres de prevenções e animados de firme e
sincera vontade de chegar a um resultado.
[…].
O que caracteriza um estudo sério é a conti-
nuidade que se lhe dá. […] Quem deseje tor-
nar-se versado numa ciência tem que a estu-
dar metodicamente, começando pelo princí-
pio e acompanhando o encadeamento e o
desenvolvimento das ideias. […].” (KARDEC, O
Livro dos Espíritos, Introdução VIII)
Publicidade (Projeto 1868)
“Uma publicidade em larga escala, feita nos
jornais de maior circulação, levaria ao mundo
inteiro, até às localidades mais distantes, o
conhecimento das ideias espíritas, desperta-
ria o desejo de aprofundá-las e, multiplican-
do-lhes os adeptos, imporia silêncio aos de-
tratores, que logo teriam de ceder, diante do
ascendente da opinião geral.” (KARDEC, Obras
Póstumas)
Constituição do Espiritismo
§ IV – Comissão Central
“Em lugar de um chefe único, a direção será
cometida a uma comissão central perma-
nente, cuja organização e atribuições serão
determinadas, para nada haver de arbitrário.
Essa comissão será composta no máximo de
doze membros titulares, que reúnam certas
condições, e de igual número de conselhei-
ros. […]. A comissão nomeará anualmente o
seu presidente.
==>
A autoridade do presidente será puramente
administrativa; dirigirá as deliberações da
comissão, superintenderá a execução dos
trabalhos e a expedição dos negócios; mas
fora das atribuições que lhe são conferidas
pelos estatutos, nenhuma decisão dará sem
o concurso da comissão, […].
A comissão central será portanto o verdadei-
ro chefe do Espiritismo, chefe coletivo, que
nada poderá sem a aquiescência da maioria.
Suficientemente numeroso para se esclarecer
pela discussão, não o será para produzir con-
fusão.” (KARDEC, Obras Póstumas - Lake)
Algumas atribuições da Comissão Central:
2º Estudar princípios novos, suscetíveis de
entrar no corpo doutrinário;
5º Manter, consolidar e estudar os laços de
fraternidade entre os adeptos e as sociedades
particulares nos diversos países;
7º Examinar e apreciar obras, artigos de jornais
e de todos os escritos que interessem à doutrina
e refutar os ataques, quando se derem;
8º Publicar obras fundamentais de doutrina, nas
condições mais apropriadas para sua vulgariza-
ção. […].”
(KARDEC, Obras Póstumas - Lake)
O que é o Espiritismo? (o tríplice aspecto)-1,5h
Além do repeito à
crença alheia,
devemos também
respeitar os rituais
que seus adeptos
praticam.
O que é o Espiritismo? (o tríplice aspecto)-1,5h
O que é o Espiritismo? (o tríplice aspecto)-1,5h
Pesquisa que recomendamos:
“Religião Espírita, é o que, de fato, é o
Espiritismo”
Disponível em www.paulosnetos.net,
Categoria Ebook, pelo link:
http://www.paulosnetos.net/index.php/viewcategory/10-ebook
Referências bibliográficas:
KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2007.
KARDEC, A. Obras Póstumas. Rio de Janeiro: FEB, 2006.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 1982.
KARDEC, A. O que é o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 2001.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2007.
KARDEC, A. O Livro dos Médiuns. Rio de Janeiro: FEB, 2007.
KARDEC, A. O Livro dos Médiuns. São Paulo: Lake, 2006.
KARDEC, A. Viagem Espírita em 1862. Matão, SP: O Clarim, 2000.
KARDEC, A. Revista Espírita 1860. Araras, SP: IDE, 2000.
KARDEC, A. Revista Espírita 1861. Araras, SP: IDE, 1993.
KARDEC, A. Revista Espírita 1863. Araras, SP: IDE, 2000.
KARDEC, A. Revista Espírita 1864. Araras, SP: IDE, 1993.
KARDEC, A. Revista Espírita 1865. Araras, SP: IDE, 2000.
KARDEC, A. Revista Espírita 1866. Araras, SP: IDE, 1993.
KARDEC, A. Revista Espírita 1868. Araras, SP: IDE, 1993.
RICHET, C. Tratado de Metapsíquica (Tomo I). São Paulo: LAKE, 2008.
XAVIER, F. C. O Consolador. Rio de Janeiro: FEB, 1986.
Revista Informação, nº 333, São Paulo, julho 2004.
União Espírita Mineira. Evangelho e Espiritismo. Belo Horizonte: UEM, 1981.
INSTITUTO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES – Tríplice aspecto, disponível em
http://www.iebm.org.br/?pg=triplice
Federação Espírita Brasileira – Tríplice aspecto, disponível em
http://www.febnet.org.br/ba/file/Esde/Banco%20de%20Aulas/Fundamental%20I
%20-%20Modulo%20I%20-%20Roteiro%203%20-%20%5B2008%5DEuzebio.ppt
Positivismo: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/positivismo.htm
Metapsíquica: http://www.guia.heu.nom.br/metapsiquica.htm
Charles Richet: http://www.guia.heu.nom.br/charles_richet.htm
J.B. Rhine: http://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Banks_Rhine
Imagens
Capa: https://scontent.fplu4-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-
9/16938744_1742432962437174_5572360205885959714_n.png?
oh=4a59470222046cb902ed8c7b19dc379d&oe=593134DA
Tríplice aspecto: http://www.febnet.org.br/ba/file/Esde/Banco%20de
%20Aulas/Fundamental%20I%20-%20Modulo%20I%20-%20Roteiro%203%20-
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Augusto Comte:
https://lh6.googleusercontent.com/proxy/B0_1irqgN1YLXyMl2HhGSFibwgzY--
v775bXp6_pd1wW4KTh3vsI1BFeI2R59eEELSAI5chhIPqzxqfE7FvVupZvHB7HTScA
NMH3bbSL2kyBnA6T1jvhCoQ=s0-d
Religião, ciência e filosofia:
http://0.static.wix.com/media/e50b3a_c3caa3bcaa6ce81816a17342ba78740f.jpg
_512
Chico Xavier(adptada): http://www.ceia-df.org.br/wp-content/uploads/2014/10/o-
nazareno_chico-xavier.jpg
Charles Richet:
http://ichef.bbci.co.uk/arts/yourpaintings/images/paintings/well/large/cdn_well_v_1
8030_large.jpg
Traitê de Métapsychique: http://3.bp.blogspot.com/_DE6UUQxbWho/TRiHh-
cUgaI/AAAAAAAAAEI/ZkpnMsPlCR4/s320/TraiteDeMetaphychique.jpg
J. B. Rhine: http://www.marialuisaalbuquerque.eu/uploads/rhine.jpg
Linha do tempo:
http://4.bp.blogspot.com/_IhfzSOKPpuo/R8AZnhnvtTI/AAAAAAAAAXo/IZ9FYkRjevI/s
320/linha+do+tempo.jpg
Censo: www.ibge.gov.br
Revista Superinteressante:
http://sertaoespirita.files.wordpress.com/2013/11/supercapa_espiritismo.png
Princípios fundamentais: ???
Orador: http://www.grupoblc.com/wp-content/uploads/2014/09/images_orador.jpg
Rituais: https://pbs.twimg.com/media/BnvEl8gIYAAKWYd.jpg:large
Frase de Gandhi: https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?
q=tbn:ANd9GcSgiBM4jglo6tqquoVc6ucbvBJfR17tb2WnqY02U3oRRm01pNupmw
Papa Francisco:
http://www.voxlivre.com.br/news/fotos/b756c9b05eb8bd0db8d00f6882704f4e.jpg e
http://www.voxlivre.com.br/news/noticia.php?id=129
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O que é o Espiritismo? (o tríplice aspecto)-1,5h

  • 2. ““[…] reconhece-se que o Espiritismo[…] reconhece-se que o Espiritismo realiza todas as promessas do Cristo arealiza todas as promessas do Cristo a respeito dorespeito do ConsoladorConsolador anunciado. […].”anunciado. […].” (KARDEC, A Gênese, cap. I)
  • 4. A obra O que é o Espiritismo?, sua primeira edição foi publicada em 15 de julho de 1859. (Revista Espírita 1859, p. 263)
  • 5. No “Preâmbulo” (Prefácio) dessa obra, lemos essa explicação de Kardec: “Para responder, desde já e sumariamente, à pergunta formulada no título deste opúsculo, diremos que: O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciên- cia de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática ele consiste nas rela- ções que se estabelecem entre nós e os Espí- ritos; como filosofia compreende todas as consequências morais que dimanam dessas mesmas relações. ==>
  • 6. Podemos defini-lo assim: O Espiritismo é uma ciência que trata da na- tureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corpo- ral.” (KARDEC, O que é o Espiritismo)
  • 7. “[…] Apliquei a essa nova ciência, como até então o tinha feito, o método da experimen- tação; nunca formulei teorias preconcebidas; observava atentamente, comparava, deduzia as consequências; dos efeitos procurava re- montar às causas pela dedução, pelo enca- deamento lógico dos fatos, não admitindo co mo válida uma explicação, senão quando ela podia resolver todas as dificuldades da ques- tão. Foi assim que sempre procedi em meus trabalhos anteriores, desde a idade de quinze a dezesseis anos.” (KARDEC, O que é o Espiritismo)
  • 8. “Seu verdadeiro caráter é, pois, o de uma ciência e não de uma religião; e a prova disso é que ele conta entre os seus aderentes homens de todas as crenças, que por esse fato não renunciaram às suas convicções […].” (KARDEC, O que é o Espiritismo)
  • 9. Na Revista Espírita 1860, Kardec no artigo “O maravilhoso e o sobrenatural”, a certa altura, pondera: “[…] Ora, o Espiritismo, que toca nas mais graves questões da Filosofia, em todos os se- tores da ordem social, que abrange ao mes- mo tempo o homem físico e o homem moral, é em si mesmo toda uma Ciência, toda uma Filosofia, que não podem ser adquiridas em apenas algumas horas. […].” (KARDEC, O Livro dos Médiuns, cap. II, item 13 – Lake) (Kardec transcreveu esse artigo em o Cap. II, de O Livro dos Médiuns, razão pela qual o coloco como fonte)
  • 10. Em O Livro dos Médiuns (jan/1861), Kardec argumenta: “[…] um estudo esclarecido ensinará que o Espiritismo repousa sobre as bases funda- mentais da religião e respeita todas as cren- ças; que um de seus efeitos é incutir senti- mentos religiosos nos que os não possuem, fortalecê-los nos que os tenham vacilantes. […].” (KARDEC, LM, cap. III, item 24)
  • 12. 1) Técnicas de investigação foram usadas pa ra comprovar a veracidade dos fenômenos espíritas (Ciência); O tríplice aspecto no estudo... 2) Com base na revelação dos resultados (verdades), foram formuladas questões de elevado teor filosófico (Filosofia); 3) Verificou-se que a aplicação daquelas ver- dades podem ser utilizadas na transfor- mação moral do Homem (Religião);
  • 14. “O Espiritismo apoia-se sobre fatos. Esses fa- tos, de acordo com o raciocínio e uma lógica rigorosa, dão à Doutrina Espírita o caráter de positivismo que convém à nossa época.” (KARDEC, Viagem Espírita em 1862) Positivismo: fil. sistema criado por Auguste Comte (1798-1857) que se propõe a ordenar as ciências experi- mentais, considerando-as o modelo por excelência do conhecimento hu- mano, em detrimento das especula- ções metafísicas ou teológicas; com tismo. (HOUAISS)
  • 15. “Princípios positivistas O positivismo defende a ideia de que o co- nhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. De acordo com os positivistas somente pode-se afirmar que uma teoria é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos válidos. Os positivistas não consideram os conheci- mentos ligados as crenças, superstição ou qualquer outro que não possa ser compro- vado cientificamente. Para eles, o progresso da humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos.” (Site SUA PESQUISA)
  • 16. “[…] Tendo-me as circunstâncias posto em relação com outros médiuns, sempre que se apresentava ocasião eu a aproveitava para propor algumas das questões que me pare- ciam mais espinhosas. Foi assim que mais de dez médiuns prestaram concurso a esse tra- balho. Da comparação e da fusão de todas as respostas, coordenadas, classificadas e mui- tas vezes retocadas no silêncio da medita- ção, foi que elaborei a primeira edição de O Livro dos Espíritos, entregue à publicidade em 18 de abril de 1857.” (KARDEC, Obras Póstu- mas)
  • 19. Allan Kardec, “o bom senso encarnado”, no dizer de Camille Flammarion (1842-1925), seguia essa prudente orientação de Erasto: “Na dúvida, abstém-te, diz um de vossos an tigos provérbios; não admitais, pois, senão o que vos é de uma evidência certa. Desde que uma opinião nova surge, por pouco que ela vos pareça duvidosa, passai-a pelo crivo da razão e da lógica; o que a razão e o bom sen so reprovam, rejeitai-o ousadamente; mais vale repelir dez verdades, do que admitir uma única mentira, uma única teoria falsa. […].” (KARDEC, Revista Espírita 1861)
  • 20. “[…] Disso resulta que, para tudo o que está fora do ensino exclusivamente moral, as reve lações que alguém possa obter são de cará- ter individual, sem autenticidade, e devem ser consideradas como opiniões pessoais des te ou daquele Espírito, sendo imprudente aceitá-las e propagá-las levianamente como verdades absolutas.” (KARDEC, O Evangelho Segun- do o Espiritismo)
  • 21. “[…] a opinião de um Espírito sobre um prin- cípio qualquer não é considerada pelos Espí- ritos senão como uma opinião individual, que pode ser justa ou falsa, e não tem valor se- não quando é sancionada pelo ensino da maioria, dado sobre os diversos pontos do globo. Foi esse ensino universal que fez o que ele é, e que fará o que será. Diante des- se poderoso critério, caem necessariamente todas as teorias particulares que sejam o produto de ideias sistemáticas, seja de um homem, seja de um Espírito isolado. ==>
  • 22. Uma ideia falsa pode, sem dúvida, agrupar ao seu redor alguns partidários, mas não pre valecerá jamais contra aquela que é ensina- da por toda a parte.” (KARDEC, Revista Espírita 1865)
  • 23. “Esta universalidade do ensino dos Espíritos faz a força do Espiritismo, e é ao mesmo tem po a causa de sua tão rápida propagação. […] É uma vantagem de que não pôde gozar nenhuma das doutrinas aparecidas até hoje. Se portanto, o Espiritismo é uma verdade, ele não teme nem a má vontade dos ho- mens, nem as revoluções morais, nem as transformações físicas do globo, porque ne- nhuma dessas coisas pode atingir aos Espíri- tos.” (KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo)
  • 24. “A concordância no ensino dos Espíritos é por tanto o seu melhor controle, mas é ainda ne- cessário que ela se verifique em certas con- dições.” (KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo) Só se poderá dizer que passou pelo Controle Universal aquilo em que se observou esses três indispensáveis pontos de controle: 1º controle: o da lógica e o da razão; 2º controle: o da unanimidade de opinião da maioria dos Espíritos; 3º controle: concordância das revelações vin das por vários médiuns, estranhos uns aos outros e de várias localidades.
  • 25. “Esse controle universal é uma garantia para a unidade futura do Espiritismo, e anulará to- das as teorias contraditórias. É nele que, no futuro, se procurará o criterium da verdade.” (KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo) “O princípio da concordância é ainda uma ga- rantia contra as alterações que, em proveito próprio, pretendessem introduzir no Espiritis- mo as seitas que dele quisessem apoderar- se, acomodando-o à sua maneira.” (KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo)
  • 26. Metapsíquica - (do gr. meta - além + psikê - alma + suf.). Ciência estabelecida e estruturada por Charles Richet, desti- nada a estudar os fenômenos que transcendiam à Psicologia e que fugiam ao domínio físico da ciência dita materialista. (http://www.guia.heu.nom.br/metapsiquica.htm) Com Charles Richet, professor da Faculdade de Medicina de Paris, prêmio Nobel de Fisiolo- gia ou Medicina de 1913, a par- te científica é desmembrada, vindo a transformar-se em uma nova ciência: Metapsíquica, que é a atual Parapsicologia. No ano de 1922, Richet publica a obra “Tratado de Metapsíquica”.
  • 27. Dessa obra do Prof. Richet, transcrevemos o seguinte trecho: “Pode-se pois definir a Meta- psíquica: uma ciência que tem por objeto a produção de fenômenos, mecânicos ou psicológicos, devidos a for- ças que parece serem inteli- gentes ou a poderes desco- nhecidos, latentes na inteli- gência humana.” (RICHET, Tratado de Metapsíquica)
  • 28. Charles Richet dividiu os fenômenos espíritas em quatro períodos distintos: “1º - período mítico, que vai até Mesmer (1778). 2° - período magnético, que vai de Mesmer às irmãs Fox (1847). 3° - período espirítico, que vai das irmãs Fox a William Crookes (1847-1872). 4° - período científico, que começa com William Crookes (1872).” (RICHET, Tratado de Metapsíquica)
  • 29. “Parapsicologia, vem do grego 'para' [além de], 'psique' [al- ma, espírito, mente, essência] e 'logos' [estudo, ciência, es- sência cósmica] e sugere o sig nificado etimológico de tudo que está 'além da psique', 'além da psicologia' ou mais especificamente, o que está além e, portanto inclui a psi- que e a psicologia. […]. ==> J. B. Rhine: foi parapsicólogo da Universidade de Duke, em Durham, no estado da Carolina do Norte, nos EUA.
  • 30. Pode ser compreendida, a partir de um pon- to de vista estrito senso, como o estudo de alegações paranormais e associados à expe- riência humana, ou seja, as interações sen- soriais e motoras que aparentemente não são geradas por nenhum mecanismo ou agen te físico conhecido. Esses fenômenos tam- bém são conhecidos como fenômenos para- normais ou fenômenos Psi. O termo 'Parapsi- cologia', criado em 1889 pelo psicólogo Max Dessoir, foi adotado pelo Dr. Joseph Banks Rhine em 1930 como um substituto para os termos Metapsíquica e 'Pesquisa Psíquica'." (WIKIPÉDIA)
  • 33. Princípios Fundamentais 1 - Deus “Deus é espírito, e os que o adoram, devem adorar em espírito e verdade.” (João 4:24) “Inteligência suprema, causa primária de to- das as coisas.” (LE 1 - Que é Deus?) “Eterno, imutável, imaterial, único, onipoten- te, soberanamente justo e bom.” (LE 13 - sobre os atributos de Deus)
  • 34. Princípios Fundamentais 2 – Jesus “E eis que uma voz dos céus dizia: Este é Meu filho amado em que Me comprazo.” (Mateus 3:17) “A mulher disse: 'Sei que um Messias deve vir – aquele que é chamado Cristo. Quando vier, ele nos ensinará todas as coisas'. Jesus declarou: 'Eu sou o Cristo, eu que estou fa- lando contigo'.” (João 4:25-26)
  • 35. Princípios Fundamentais 2 – Jesus “Guia e modelo mais perfeito para o ho- mem.” (LE 625 - Qual é o tipo mais perfeito, que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e modelo?)
  • 36. Princípios Fundamentais 3 - Espírito “O anjo do Senhor dirigiu a Filipe estas pala- vras: 'Tu irás rumo ao Sul, pela estrada que desce de Jerusalém a Gaza. Ela está deser- ta'. Filipe partiu imediatamente. Ora, vinha chegando um etíope, eunuco e alto funcioná- rio na corte de Candace, rainha da Etiópia […] Ele tinha ido a Jerusalém para adorar a Deus. Agora voltava, lendo o profeta Isaías, sentado em sua carruagem. O espírito disse a Filipe: 'Aproxima-te e acompanha essa car- ruagem'.” (Atos 8:26-29)
  • 37. Princípios Fundamentais 3 - Espírito “Ser inteligente da criação.” (LE 76 - Que de- finição se pode dar dos Espíritos?) “Criado simples e ignorante.” (LE 115 - Entre os Espíritos, alguns foram criados bons e outros maus?)
  • 38. Princípios Fundamentais 4 - Perispírito “Semeia-se corpo natural ressuscita corpo espiritual, se há corpo natural, há também corpo espiritual.” (I Coríntios 15:44) “Substância semimaterial que serve de pri- meiro envoltório ao espírito e liga a alma ao corpo.” (item 3º, LE 135 - Existe no homem outra coisa que a alma e o corpo?) “Tem a forma que o espírito queira.” (LE 95 - O envoltório semimaterial do Espírito tem for mas determinadas e pode ser perceptível?)
  • 39. Princípios Fundamentais 5 - Evolução “Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas não podeis compreender agora. Quando ele, o Espírito da Verdade, vier, os conduzirá à verdade completa.” (João 16:12-13) “Portanto, sede perfeitos como vosso Pai ce- leste é perfeito.” (Mateus 5:48) “São os próprios Espíritos que se melhoram e, melhorando-se, passam de uma ordem in-ferior para outra mais elevada. (LE 114 - Os Espíritos são bons ou maus por
  • 40. Princípios Fundamentais 6 - Livre-arbítrio “Convocou então o povo com seus discípulos e lhes disse: 'Se alguém quer me seguir, re- nuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga- me.'” (Mateus 16:24) “O homem tem a liberdade de pensar e de agir. Sem o livre-arbítrio, ele seria máquina.” (LE 843 - O homem tem o livre arbítrio dos seus atos?)
  • 41. Princípios Fundamentais 7 - Causa e efeito “Mas Jesus lhe disse: 'Embainha de novo tua espa da! Porque todos aqueles que usam da espada, pe- la espada morrerão!'.” (Mateus 26:52). “Não vos enganeis: De Deus não se zomba. Cada um vai colher aquilo mesmo que semeia.” (Gálatas 6:7) “Deus tem suas leis a regerem todas as vossas ações. Se a violais, vossa é a culpa. A punição é o resultado da infração da lei.” (LE 964 - Deus tem necessidade de se ocupar de cada um dos nossos atos para nos recompensar ou nos punir, e a maioria desses atos não são insignificantes para ele?)
  • 42. Princípios Fundamentais 8 - Reencarnação “A isto respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo não pode ver o reino de Deus.” (João 3:3) “Consiste em admitir para o espírito muitas existências sucessivas.” (LE 171 - Sobre que está baseado o dogma da reencarnação?) “Para expiação e melhoramento progressivo da humanidade. Sem isto, onde a justiça?” (LE 167 - Qual é o objetivo da reencarna- ção?)
  • 43. Princípios Fundamentais 9 - Pluralidade dos mundos habitados “Na casa de meu Pai há muitas moradas.” (João 14:2) “São habitados todos os globos que se mo- vem no espaço e o homem terreno está lon- ge de ser, como supõe, o primeiro em inte- ligência, em bondade e em perfeição.” (LE 55 - Todos os globos que circulam no espaço são habitados?)
  • 44. Princípios Fundamentais 10 - Imortalidade da Alma “E quanto a ressurreição dos mortos, não les tes o que vos foi dito por Deus: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó? Ele é o Deus não dos mortos, mas dos vivos.” (Mateus 22:31-32) “Então Jesus clamou em alta voz: Pai nas tuas mãos entrego e meu espírito.” (Lucas 23:46) “A existência dos espíritos não tem fim: é tu- do o que podemos, por agora, dizer.” (LE 83- Os espíritos têm fim?)
  • 45. Princípios Fundamentais 11 - Vida Futura “Respondeu Jesus: o meu reino não é desse mundo.” (João 18:36) “O sentimento de uma existência melhor re- side no foro íntimo de todos os homens. A vida futura implica a conservação da nossa individualidade, após a morte.” (LE 959 - De onde vem ao homem o sentimento instintivo da vida futura?)
  • 46. Princípios Fundamentais 12 - Plano Espiritual “Agora porém aqui, ele está consolado. Tu, em tormentas.” (Lucas 16:25) “No instante da morte, a alma volta a ser es- pírito, isto é, volve ao mundo dos espíritos, donde se apartara momentaneamente.” (LE 149 - Em que se torna a alma no instante da morte?) “Os espíritos estão por toda parte.” (LE 87 - Os espíritos ocupam uma região determinada e circunscrita no Espaço?)
  • 47. Princípios Fundamentais 13 - Mediunidade “Então Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és Simão, porque não foi a carne e o sangue que to revelou, mas meu Pai que está nos Céus.” (Mateus 16:17) “Faculdade inerente ao homem. Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos espíritos é, por esse fato, médium.” (LM 159 - Cap. XIV – Dos médiuns)
  • 48. Princípios Fundamentais 14 - Influência dos Espíritos na nossa Vida “Jesus, vendo a multidão que se ajuntava, re preendeu o espírito impuro, dizendo: ‘Espí- rito mudo e surdo, eu te ordeno, sai dele e não entres mais!.’” (Marcos 9:25) “Influem muito mais do imaginais. A tal pon- to que de ordinário são eles que vos diri- gem.” (LE 459 – Os Espíritos influem sobre os nossos pensamentos e as nossas ações?)
  • 49. Princípios Fundamentais 14 - Influência dos Espíritos na nossa Vida “Tendes muitos deles de contínuo ao vosso lado, observando-vos e sobre vós atuando, sem o perceberdes.” (LE 87 - Os Espíritos ocupam uma região determinada e circuns- crita no Espaço?)
  • 50. Princípios Fundamentais 15 - Ação dos Espíritos na Natureza “E levantando-Se repreendeu o vento e o mar e fez-se grande bonança.” (Mateus 8:26) “Deus não exerce ação direta sobre a ma- téria.” (LE 536 - Os grandes fenômenos da Natureza, os que se considera como uma perturbação dos elementos, são devidos a causas fortuitas ou têm um fim providen- cial?)
  • 51. Princípios Fundamentais 15 - Ação dos Espíritos na Natureza “Os espíritos são uma das potências da natu- reza e os instrumentos de que Deus se serve para execução dos seus desígnios providen- ciais.” (LE 87 - Os Espíritos ocupam uma re- gião determinada e circunscrita no Espaço?) (Apostila da União Espírita Mineira: O Evangelho)
  • 53. Voltemos no tempo, ao ano de 1863. Primei- ro a 9 de agosto, cerca de nove meses antes da publicação da obra A Imitação do Evange- lho Segundo o Espiritismo, quando Kardec é informado do real objetivo do Espiritismo: “Aproxima-se a hora em que te será neces- sário apresentar o Espiritismo qual ele é, mostrando a todos onde se encontra a ver- dadeira doutrina ensinada pelo Cristo. Apro- xima-se a hora em que, à face do céu e da Terra, terás de proclamar que o Espiritismo é a única tradição verdadeiramente cristã, a única instituição verdadeiramente divina e humana. […].” (ERASTO [provável], Obras Póstumas)
  • 54. Na Revista Espírita 1863, mês de dezembro, Kardec fala sobre os períodos pelos quais o Espiritismo passou e que ainda passará, que resumimos: – o primeiro, caracterizado pelas mesas giran tes, foi o da curiosidade; – o segundo, evidenciado pela publicação de O Livro dos Espíritos, foi o período filosófico; – o terceiro, destacado pelos ataques dos de- tratores, chamou-o de período de luta. A partir daí, transcrevemos as suas próprias palavras:
  • 55. “A luta determinará uma nova fase do Espiri- tismo e conduzirá ao quarto período, que se- rá o período religioso; depois virá o quinto, período intermediário, consequência natural do precedente, e que receberá mais tarde sua denominação característica. O sexto e último período será o da renovação social, que abrirá a era do século vinte. […].” (KAR- DEC, Revista Espírita 1863)
  • 56. Vejamos, ainda, esses dois trechos transcri- tos de O Evangelho Segundo o Espiritismo, publicado em abril 1864:  “Muitos pontos dos Evangelhos, da Bíblia e dos autores sacros em geral só são ininteli- gíveis, parecendo alguns até irracionais, por falta da chave que faculte se lhes apreenda o verdadeiro sentido. Essa chave está com- pleta no Espiritismo, como já o puderam re- conhecer os que o têm estudado seriamente e como todos, mais tarde, ainda melhor o reconhecerão. […].” (KARDEC, O Evangelho Segun- do o Espiritismo)
  • 57.  “[O Espiritismo] Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. Ele é, pois, obra do Cristo, que preside, conforme igual- mente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra.” (KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. I, it. 7)
  • 58. A 6 de janeiro de 1868, já dentro do ano que queremos destacar, argumentou Kardec: “O Espiritismo realiza, como ficou demonstrado, todas as condições do Consolador que Jesus pro meteu. […] É fruto do ensino coletivo dos Espíri- tos, ensino a que preside o Espírito de Verdade. Nada suprime do Evangelho: antes o completa e elucida. Com o auxílio das novas leis que revela, conjugadas essas leis às que a Ciência já desco- brira, faz se compreenda o que era ininteligível e se admita a possibilidade daquilo que a incre- dulidade considerava inadmissível. Teve precur- sores e profetas, que lhe pressentiram a vinda. Pela sua força moralizadora, ele prepara o rei- nado do bem na Terra.” (KARDEC, A Gênese)
  • 60. Desse discurso (quase cinco meses antes da morte do Codificador), extraímos o seguinte trecho: “O laço estabelecido por uma religião, qual- quer que lhe seja o objeto, é, pois, um laço essencialmente moral, que religa os cora- ções, que identifica os pensamentos, as aspi- rações, e não é somente o fato de compro- missos materiais, que se quebram à vontade, ou do cumprimento de fórmulas que falam aos olhos mais do que ao espírito. ==>
  • 61. O efeito desse laço moral é de estabelecer entre aqueles que une, como consequência da comunhão de objetivos e de sentimentos, a fraternidade e a solidariedade, a indulgên- cia e a benevolência mútuas. É nesse sentido que se diz também: a religi- ão da amizade, a religião da família. Se assim é, dir-se-á, o Espiritismo é, pois, uma religião? Pois bem, sim! sem dúvida, Senhores; no sentido filosófico, o Espiritis- mo é uma religião, e disto nos glorificamos, ==>
  • 62. porque é a doutrina que fundamenta os la- ços da fraternidade e da comunhão de pen- samentos, não sobre uma simples conven- ção, mas sobre as bases mais sólidas: as próprias leis da Natureza. Por que, pois, declaramos que o Espiritismo não é uma religião? Pela razão de que não há senão uma palavra para expressar duas ideias diferentes, e que, na opinião geral, a palavra religião é inseparável da de culto; que ela desperta exclusivamente uma ideia de forma, e que o Espiritismo não a tem. ==>
  • 63. Se o Espiritismo se dissesse religião, o pú- blico não veria nele senão uma nova edição, uma variante, querendo-se, dos princípios absolutos em matéria de fé; uma casta sa- cerdotal com um cortejo de hierarquias, de cerimônias e de privilégios; não o separaria das ideias de misticismo, e dos abusos con- tra os quais a opinião frequentemente é le- vantada. ==>
  • 64. O Espiritismo, não tendo nenhum dos carac- teres de uma religião, na acepção usual da palavra, não se poderia, nem deveria se or- nar de um título sobre o valor do qual, ine- vitavelmente, seria desprezado; eis porque ele se diz simplesmente: doutrina filosófica e moral.” (KARDEC, Revista Espírita 1868)
  • 65. Filosofia: 4 fil. na dimensão metafísica, con- junto de especulações teóricas que compar- tilham com a religião a busca das verdades primeiras e incondicionadas, tais como as re- lativas à natureza de Deus, da alma e do uni verso, mas utilizando procedimentos argu- mentativos, lógicos e dedutivos. Filosófico: adj. 1 relativo a filosofia ou filósofo (subst.)
  • 68. – Apresentando o Espiritismo, na sua feição de Consolador prometido pelo Cristo, três as- pectos diferentes: científico, filosófico e reli- gioso, qual desses aspectos é o maior? – Podemos tomar o Es- piritismo, simbolizado desse modo, como um triângulo de forças es- pirituais. A Ciência e a Filosofia vin- culam à Terra essa figura simbólica, porém, a Reli- gião é o ângulo divino que a liga ao céu. ]=>
  • 69. No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de investigações humanas, como outros movimentos coletivos, de natureza intelectual, que visam o aperfeiçoa- mento da Humanidade. No aspecto religioso, todavia, repousa a sua grandeza divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus Cristo, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual. (CHICO XAVIER, O Consolador, fala de Emma- nuel no cap. “Definição”)
  • 70. “Chico, estão querendo separar a parte científi- ca, filosófica e religiosa da doutrina, dizendo que o Espiritismo não é religião, isto é, estão querendo tirar Jesus do Espiritismo. O que você acha de tudo isso? A resposta não se fez esperar:
  • 71. “A Doutrina Espírita é ciência, filosofia e reli- gião. Se tirarmos a re- ligião, o que é que fica? [...] fica um corpo sem coração, se tirarmos a ciência fica um corpo sem cabeça e se tirar- mos a filosofia fica um corpo sem membros.” (Revista Informação, nº 333, julho 2004)
  • 73. “[…] todas as religiões, sofrem, […] a influên cia do movimento progressivo das ideias. […] aquela que repudiasse as descobertas da ciência e suas consequências, do ponto de vista religioso, perderia cedo ou tarde sua au toridade e seu crédito, e aumentaria o núme- ro dos incrédulos. Se uma religião qualquer pode ser comprometida pela ciência, a falta não é da ciência, mas da religião fundada so- bre dogmas absolutos em contradição com as leis da Natureza, que são leis divinas. Re- pudiar a ciência é, pois, repudiar as leis da Natureza, e, por isso mesmo, negar a obra de Deus; […].” (KARDEC, Revista Espírita 1864)
  • 74. Na data de 30 de abril de 1856, na casa do sr. Roustan, a médium Srta. Japhet recebe uma mensagem, na qual Kardec é informado de sua missão, destacamos esse trecho: “[…] Deixará de haver religião e uma se fará necessária, mas verdadeira, grande, bela e digna do Criador… Os seus primeiros alicer- ces já foram colocados… Quanto a ti, Rivail, a tua missão é aí. […].” (KARDEC, Obras Póstumas, p. 308)
  • 75. Em 15 de abril de 1860, numa mensagem a respeito do “Futuro do Espiritismo”, temos esta informação: “O Espiritismo é chamado a desempenhar imenso papel sobre a Terra. Ele reformará a legislação ainda tão frequentemente contrá- ria às leis divinas; retificará os erros da His- tória; restaurará a religião do Cristo, que se tornou, nas mãos dos padres, objeto de co- mércio e de tráfico vil; instituirá a verdadeira religião, a religião natural, a que parte do co- ração e vai diretamente a Deus, sem se de- ter nas franjas de uma sotaina [batina], ou nos degraus de um altar. […].” (KARDEC, Obras Póstumas, p. 330-331)
  • 76. Levando-se em conta essas informações, parti- cularmente estaremos, para todos os efeitos, considerando o Espiritismo como sendo uma re- ligião. Podemos ainda justificar nossa posição conside- rando que já se trata de algo institucionalizado, conforme se vê no seguinte gráfico de um órgão da Administração Pública Federal; trata-se do
  • 77. Levando-se em conta essas informações, parti- cularmente estaremos, para todos os efeitos, considerando o Espiritismo como sendo uma re- ligião. Podemos ainda justificar nossa posição conside- rando que já se trata de algo institucionalizado, conforme se vê no seguinte gráfico de um órgão da Administração Pública Federal; trata-se do
  • 80. Vejamos alguns pontos do Projeto 1868, pu- blicado em Obras Póstumas: “Estabelecer-se-ia um curso regular de Espi- ritismo, no intuito de desenvolver os princí- pios da ciência e de propagar o gosto pelos estudos sérios. O curso teria a vantagem de fundar a unidade de princípio, de fazer adep- tos esclarecidos, capazes de propagar as ideias espíritas e de desenvolver grande nú- mero de médiuns. Considero esse curso co- mo elemento de influência capital sobre o fu- turo do Espiritismo e sobre suas consequên- cias.” (KARDEC, Obras Póstumas - Lake)
  • 81. O estudo do Espiritismo deve ser algo sério: “[…] o estudo de uma doutrina, qual a Dou- trina Espírita […], só pode ser feito com uti- lidade por homens sérios, perseverantes, li- vres de prevenções e animados de firme e sincera vontade de chegar a um resultado. […]. O que caracteriza um estudo sério é a conti- nuidade que se lhe dá. […] Quem deseje tor- nar-se versado numa ciência tem que a estu- dar metodicamente, começando pelo princí- pio e acompanhando o encadeamento e o desenvolvimento das ideias. […].” (KARDEC, O Livro dos Espíritos, Introdução VIII)
  • 82. Publicidade (Projeto 1868) “Uma publicidade em larga escala, feita nos jornais de maior circulação, levaria ao mundo inteiro, até às localidades mais distantes, o conhecimento das ideias espíritas, desperta- ria o desejo de aprofundá-las e, multiplican- do-lhes os adeptos, imporia silêncio aos de- tratores, que logo teriam de ceder, diante do ascendente da opinião geral.” (KARDEC, Obras Póstumas)
  • 83. Constituição do Espiritismo § IV – Comissão Central “Em lugar de um chefe único, a direção será cometida a uma comissão central perma- nente, cuja organização e atribuições serão determinadas, para nada haver de arbitrário. Essa comissão será composta no máximo de doze membros titulares, que reúnam certas condições, e de igual número de conselhei- ros. […]. A comissão nomeará anualmente o seu presidente. ==>
  • 84. A autoridade do presidente será puramente administrativa; dirigirá as deliberações da comissão, superintenderá a execução dos trabalhos e a expedição dos negócios; mas fora das atribuições que lhe são conferidas pelos estatutos, nenhuma decisão dará sem o concurso da comissão, […]. A comissão central será portanto o verdadei- ro chefe do Espiritismo, chefe coletivo, que nada poderá sem a aquiescência da maioria. Suficientemente numeroso para se esclarecer pela discussão, não o será para produzir con- fusão.” (KARDEC, Obras Póstumas - Lake)
  • 85. Algumas atribuições da Comissão Central: 2º Estudar princípios novos, suscetíveis de entrar no corpo doutrinário; 5º Manter, consolidar e estudar os laços de fraternidade entre os adeptos e as sociedades particulares nos diversos países; 7º Examinar e apreciar obras, artigos de jornais e de todos os escritos que interessem à doutrina e refutar os ataques, quando se derem; 8º Publicar obras fundamentais de doutrina, nas condições mais apropriadas para sua vulgariza- ção. […].” (KARDEC, Obras Póstumas - Lake)
  • 87. Além do repeito à crença alheia, devemos também respeitar os rituais que seus adeptos praticam.
  • 90. Pesquisa que recomendamos: “Religião Espírita, é o que, de fato, é o Espiritismo” Disponível em www.paulosnetos.net, Categoria Ebook, pelo link: http://www.paulosnetos.net/index.php/viewcategory/10-ebook
  • 91. Referências bibliográficas: KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2007. KARDEC, A. Obras Póstumas. Rio de Janeiro: FEB, 2006. KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 1982. KARDEC, A. O que é o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 2001. KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2007. KARDEC, A. O Livro dos Médiuns. Rio de Janeiro: FEB, 2007. KARDEC, A. O Livro dos Médiuns. São Paulo: Lake, 2006. KARDEC, A. Viagem Espírita em 1862. Matão, SP: O Clarim, 2000. KARDEC, A. Revista Espírita 1860. Araras, SP: IDE, 2000. KARDEC, A. Revista Espírita 1861. Araras, SP: IDE, 1993. KARDEC, A. Revista Espírita 1863. Araras, SP: IDE, 2000. KARDEC, A. Revista Espírita 1864. Araras, SP: IDE, 1993. KARDEC, A. Revista Espírita 1865. Araras, SP: IDE, 2000. KARDEC, A. Revista Espírita 1866. Araras, SP: IDE, 1993. KARDEC, A. Revista Espírita 1868. Araras, SP: IDE, 1993. RICHET, C. Tratado de Metapsíquica (Tomo I). São Paulo: LAKE, 2008. XAVIER, F. C. O Consolador. Rio de Janeiro: FEB, 1986. Revista Informação, nº 333, São Paulo, julho 2004. União Espírita Mineira. Evangelho e Espiritismo. Belo Horizonte: UEM, 1981. INSTITUTO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES – Tríplice aspecto, disponível em http://www.iebm.org.br/?pg=triplice Federação Espírita Brasileira – Tríplice aspecto, disponível em http://www.febnet.org.br/ba/file/Esde/Banco%20de%20Aulas/Fundamental%20I %20-%20Modulo%20I%20-%20Roteiro%203%20-%20%5B2008%5DEuzebio.ppt
  • 92. Positivismo: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/positivismo.htm Metapsíquica: http://www.guia.heu.nom.br/metapsiquica.htm Charles Richet: http://www.guia.heu.nom.br/charles_richet.htm J.B. Rhine: http://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Banks_Rhine Imagens Capa: https://scontent.fplu4-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0- 9/16938744_1742432962437174_5572360205885959714_n.png? oh=4a59470222046cb902ed8c7b19dc379d&oe=593134DA Tríplice aspecto: http://www.febnet.org.br/ba/file/Esde/Banco%20de %20Aulas/Fundamental%20I%20-%20Modulo%20I%20-%20Roteiro%203%20- %20%5B2008%5DEuzebio.ppt Augusto Comte: https://lh6.googleusercontent.com/proxy/B0_1irqgN1YLXyMl2HhGSFibwgzY-- v775bXp6_pd1wW4KTh3vsI1BFeI2R59eEELSAI5chhIPqzxqfE7FvVupZvHB7HTScA NMH3bbSL2kyBnA6T1jvhCoQ=s0-d Religião, ciência e filosofia: http://0.static.wix.com/media/e50b3a_c3caa3bcaa6ce81816a17342ba78740f.jpg _512 Chico Xavier(adptada): http://www.ceia-df.org.br/wp-content/uploads/2014/10/o- nazareno_chico-xavier.jpg
  • 93. Charles Richet: http://ichef.bbci.co.uk/arts/yourpaintings/images/paintings/well/large/cdn_well_v_1 8030_large.jpg Traitê de Métapsychique: http://3.bp.blogspot.com/_DE6UUQxbWho/TRiHh- cUgaI/AAAAAAAAAEI/ZkpnMsPlCR4/s320/TraiteDeMetaphychique.jpg J. B. Rhine: http://www.marialuisaalbuquerque.eu/uploads/rhine.jpg Linha do tempo: http://4.bp.blogspot.com/_IhfzSOKPpuo/R8AZnhnvtTI/AAAAAAAAAXo/IZ9FYkRjevI/s 320/linha+do+tempo.jpg Censo: www.ibge.gov.br Revista Superinteressante: http://sertaoespirita.files.wordpress.com/2013/11/supercapa_espiritismo.png Princípios fundamentais: ??? Orador: http://www.grupoblc.com/wp-content/uploads/2014/09/images_orador.jpg Rituais: https://pbs.twimg.com/media/BnvEl8gIYAAKWYd.jpg:large Frase de Gandhi: https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images? q=tbn:ANd9GcSgiBM4jglo6tqquoVc6ucbvBJfR17tb2WnqY02U3oRRm01pNupmw Papa Francisco: http://www.voxlivre.com.br/news/fotos/b756c9b05eb8bd0db8d00f6882704f4e.jpg e http://www.voxlivre.com.br/news/noticia.php?id=129