1) O documento discute os fundamentos da doutrina espírita segundo Allan Kardec, incluindo sua abordagem como uma ciência baseada em observação de fatos e experimentação controlada para estabelecer verdades filosóficas e promover a transformação moral.
2) Posteriormente, cientistas como Charles Richet sistematizaram os estudos sobre fenômenos espíritas sob a nova ciência da Metapsíquica, precursora da moderna Parapsicologia.
3) Allan Kardec sempre pregou uma abordagem prudente e baseada na
2. ““[…] reconhece-se que o Espiritismo[…] reconhece-se que o Espiritismo
realiza todas as promessas do Cristo arealiza todas as promessas do Cristo a
respeito dorespeito do ConsoladorConsolador anunciado. […].”anunciado. […].”
(KARDEC, A Gênese, cap. I)
4. A obra O que é o Espiritismo?, sua primeira
edição foi publicada em 15 de julho de 1859.
(Revista Espírita 1859, p. 263)
5. No “Preâmbulo” (Prefácio) dessa obra, lemos
essa explicação de Kardec:
“Para responder, desde já e sumariamente, à
pergunta formulada no título deste opúsculo,
diremos que:
O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciên-
cia de observação e uma doutrina filosófica.
Como ciência prática ele consiste nas rela-
ções que se estabelecem entre nós e os Espí-
ritos; como filosofia compreende todas as
consequências morais que dimanam dessas
mesmas relações.
==>
6. Podemos defini-lo assim:
O Espiritismo é uma ciência que trata da na-
tureza, origem e destino dos Espíritos, bem
como de suas relações com o mundo corpo-
ral.”
(KARDEC, O que é o Espiritismo)
7. “[…] Apliquei a essa nova ciência, como até
então o tinha feito, o método da experimen-
tação; nunca formulei teorias preconcebidas;
observava atentamente, comparava, deduzia
as consequências; dos efeitos procurava re-
montar às causas pela dedução, pelo enca-
deamento lógico dos fatos, não admitindo co
mo válida uma explicação, senão quando ela
podia resolver todas as dificuldades da ques-
tão. Foi assim que sempre procedi em meus
trabalhos anteriores, desde a idade de quinze
a dezesseis anos.” (KARDEC, O que é o Espiritismo)
8. “Seu verdadeiro caráter é, pois, o de uma
ciência e não de uma religião; e a prova
disso é que ele conta entre os seus
aderentes homens de todas as crenças, que
por esse fato não renunciaram às suas
convicções […].” (KARDEC, O que é o Espiritismo)
9. Na Revista Espírita 1860, Kardec no artigo “O
maravilhoso e o sobrenatural”, a certa altura,
pondera:
“[…] Ora, o Espiritismo, que toca nas mais
graves questões da Filosofia, em todos os se-
tores da ordem social, que abrange ao mes-
mo tempo o homem físico e o homem moral,
é em si mesmo toda uma Ciência, toda uma
Filosofia, que não podem ser adquiridas em
apenas algumas horas. […].” (KARDEC, O Livro
dos Médiuns, cap. II, item 13 – Lake)
(Kardec transcreveu esse artigo em o Cap. II, de O Livro
dos Médiuns, razão pela qual o coloco como fonte)
10. Em O Livro dos Médiuns (jan/1861), Kardec
argumenta:
“[…] um estudo esclarecido ensinará que o
Espiritismo repousa sobre as bases funda-
mentais da religião e respeita todas as cren-
ças; que um de seus efeitos é incutir senti-
mentos religiosos nos que os não possuem,
fortalecê-los nos que os tenham vacilantes.
[…].” (KARDEC, LM, cap. III, item 24)
12. 1) Técnicas de investigação foram usadas pa
ra comprovar a veracidade dos fenômenos
espíritas (Ciência);
O tríplice aspecto no estudo...
2) Com base na revelação dos resultados
(verdades), foram formuladas questões de
elevado teor filosófico (Filosofia);
3) Verificou-se que a aplicação daquelas ver-
dades podem ser utilizadas na transfor-
mação moral do Homem (Religião);
14. “O Espiritismo apoia-se sobre fatos. Esses fa-
tos, de acordo com o raciocínio e uma lógica
rigorosa, dão à Doutrina Espírita o caráter de
positivismo que convém à nossa época.”
(KARDEC, Viagem Espírita em 1862)
Positivismo: fil. sistema criado por
Auguste Comte (1798-1857) que se
propõe a ordenar as ciências experi-
mentais, considerando-as o modelo
por excelência do conhecimento hu-
mano, em detrimento das especula-
ções metafísicas ou teológicas; com
tismo. (HOUAISS)
15. “Princípios positivistas
O positivismo defende a ideia de que o co-
nhecimento científico é a única forma de
conhecimento verdadeiro. De acordo com os
positivistas somente pode-se afirmar que
uma teoria é correta se ela foi comprovada
através de métodos científicos válidos.
Os positivistas não consideram os conheci-
mentos ligados as crenças, superstição ou
qualquer outro que não possa ser compro-
vado cientificamente. Para eles, o progresso
da humanidade depende exclusivamente dos
avanços científicos.” (Site SUA PESQUISA)
16. “[…] Tendo-me as circunstâncias posto em
relação com outros médiuns, sempre que se
apresentava ocasião eu a aproveitava para
propor algumas das questões que me pare-
ciam mais espinhosas. Foi assim que mais de
dez médiuns prestaram concurso a esse tra-
balho. Da comparação e da fusão de todas as
respostas, coordenadas, classificadas e mui-
tas vezes retocadas no silêncio da medita-
ção, foi que elaborei a primeira edição de O
Livro dos Espíritos, entregue à publicidade
em 18 de abril de 1857.” (KARDEC, Obras Póstu-
mas)
19. Allan Kardec, “o bom senso encarnado”, no
dizer de Camille Flammarion (1842-1925),
seguia essa prudente orientação de Erasto:
“Na dúvida, abstém-te, diz um de vossos an
tigos provérbios; não admitais, pois, senão o
que vos é de uma evidência certa. Desde que
uma opinião nova surge, por pouco que ela
vos pareça duvidosa, passai-a pelo crivo da
razão e da lógica; o que a razão e o bom sen
so reprovam, rejeitai-o ousadamente; mais
vale repelir dez verdades, do que admitir
uma única mentira, uma única teoria falsa.
[…].” (KARDEC, Revista Espírita 1861)
20. “[…] Disso resulta que, para tudo o que está
fora do ensino exclusivamente moral, as reve
lações que alguém possa obter são de cará-
ter individual, sem autenticidade, e devem
ser consideradas como opiniões pessoais des
te ou daquele Espírito, sendo imprudente
aceitá-las e propagá-las levianamente como
verdades absolutas.” (KARDEC, O Evangelho Segun-
do o Espiritismo)
21. “[…] a opinião de um Espírito sobre um prin-
cípio qualquer não é considerada pelos Espí-
ritos senão como uma opinião individual, que
pode ser justa ou falsa, e não tem valor se-
não quando é sancionada pelo ensino da
maioria, dado sobre os diversos pontos do
globo. Foi esse ensino universal que fez o
que ele é, e que fará o que será. Diante des-
se poderoso critério, caem necessariamente
todas as teorias particulares que sejam o
produto de ideias sistemáticas, seja de um
homem, seja de um Espírito isolado.
==>
22. Uma ideia falsa pode, sem dúvida, agrupar
ao seu redor alguns partidários, mas não pre
valecerá jamais contra aquela que é ensina-
da por toda a parte.” (KARDEC, Revista Espírita
1865)
23. “Esta universalidade do ensino dos Espíritos
faz a força do Espiritismo, e é ao mesmo tem
po a causa de sua tão rápida propagação.
[…] É uma vantagem de que não pôde gozar
nenhuma das doutrinas aparecidas até hoje.
Se portanto, o Espiritismo é uma verdade,
ele não teme nem a má vontade dos ho-
mens, nem as revoluções morais, nem as
transformações físicas do globo, porque ne-
nhuma dessas coisas pode atingir aos Espíri-
tos.” (KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo)
24. “A concordância no ensino dos Espíritos é por
tanto o seu melhor controle, mas é ainda ne-
cessário que ela se verifique em certas con-
dições.” (KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo)
Só se poderá dizer que passou pelo Controle
Universal aquilo em que se observou esses
três indispensáveis pontos de controle:
1º controle: o da lógica e o da razão;
2º controle: o da unanimidade de opinião da
maioria dos Espíritos;
3º controle: concordância das revelações vin
das por vários médiuns, estranhos uns aos
outros e de várias localidades.
25. “Esse controle universal é uma garantia para
a unidade futura do Espiritismo, e anulará to-
das as teorias contraditórias. É nele que, no
futuro, se procurará o criterium da verdade.”
(KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo)
“O princípio da concordância é ainda uma ga-
rantia contra as alterações que, em proveito
próprio, pretendessem introduzir no Espiritis-
mo as seitas que dele quisessem apoderar-
se, acomodando-o à sua maneira.” (KARDEC, O
Evangelho Segundo o Espiritismo)
26. Metapsíquica - (do gr. meta - além + psikê - alma + suf.).
Ciência estabelecida e estruturada por Charles Richet, desti-
nada a estudar os fenômenos que transcendiam à Psicologia
e que fugiam ao domínio físico da ciência dita materialista.
(http://www.guia.heu.nom.br/metapsiquica.htm)
Com Charles Richet, professor
da Faculdade de Medicina de
Paris, prêmio Nobel de Fisiolo-
gia ou Medicina de 1913, a par-
te científica é desmembrada,
vindo a transformar-se em uma
nova ciência: Metapsíquica, que
é a atual Parapsicologia. No ano
de 1922, Richet publica a obra
“Tratado de Metapsíquica”.
27. Dessa obra do Prof. Richet,
transcrevemos o seguinte
trecho:
“Pode-se pois definir a Meta-
psíquica: uma ciência que
tem por objeto a produção
de fenômenos, mecânicos ou
psicológicos, devidos a for-
ças que parece serem inteli-
gentes ou a poderes desco-
nhecidos, latentes na inteli-
gência humana.” (RICHET, Tratado
de Metapsíquica)
28. Charles Richet dividiu os fenômenos espíritas
em quatro períodos distintos:
“1º - período mítico, que vai até Mesmer
(1778).
2° - período magnético, que vai de Mesmer
às irmãs Fox (1847).
3° - período espirítico, que vai das irmãs Fox
a William Crookes (1847-1872).
4° - período científico, que começa com
William Crookes (1872).”
(RICHET, Tratado de Metapsíquica)
29. “Parapsicologia, vem do grego
'para' [além de], 'psique' [al-
ma, espírito, mente, essência]
e 'logos' [estudo, ciência, es-
sência cósmica] e sugere o sig
nificado etimológico de tudo
que está 'além da psique',
'além da psicologia' ou mais
especificamente, o que está
além e, portanto inclui a psi-
que e a psicologia. […].
==>
J. B. Rhine: foi parapsicólogo da Universidade de Duke, em
Durham, no estado da Carolina do Norte, nos EUA.
30. Pode ser compreendida, a partir de um pon-
to de vista estrito senso, como o estudo de
alegações paranormais e associados à expe-
riência humana, ou seja, as interações sen-
soriais e motoras que aparentemente não
são geradas por nenhum mecanismo ou agen
te físico conhecido. Esses fenômenos tam-
bém são conhecidos como fenômenos para-
normais ou fenômenos Psi. O termo 'Parapsi-
cologia', criado em 1889 pelo psicólogo Max
Dessoir, foi adotado pelo Dr. Joseph Banks
Rhine em 1930 como um substituto para os
termos Metapsíquica e 'Pesquisa Psíquica'."
(WIKIPÉDIA)
33. Princípios Fundamentais
1 - Deus
“Deus é espírito, e os que o adoram, devem
adorar em espírito e verdade.” (João 4:24)
“Inteligência suprema, causa primária de to-
das as coisas.” (LE 1 - Que é Deus?)
“Eterno, imutável, imaterial, único, onipoten-
te, soberanamente justo e bom.” (LE 13 -
sobre os atributos de Deus)
34. Princípios Fundamentais
2 – Jesus
“E eis que uma voz dos céus dizia: Este é
Meu filho amado em que Me comprazo.”
(Mateus 3:17)
“A mulher disse: 'Sei que um Messias deve
vir – aquele que é chamado Cristo. Quando
vier, ele nos ensinará todas as coisas'. Jesus
declarou: 'Eu sou o Cristo, eu que estou fa-
lando contigo'.” (João 4:25-26)
35. Princípios Fundamentais
2 – Jesus
“Guia e modelo mais perfeito para o ho-
mem.” (LE 625 - Qual é o tipo mais perfeito,
que Deus ofereceu ao homem para lhe servir
de guia e modelo?)
36. Princípios Fundamentais
3 - Espírito
“O anjo do Senhor dirigiu a Filipe estas pala-
vras: 'Tu irás rumo ao Sul, pela estrada que
desce de Jerusalém a Gaza. Ela está deser-
ta'. Filipe partiu imediatamente. Ora, vinha
chegando um etíope, eunuco e alto funcioná-
rio na corte de Candace, rainha da Etiópia
[…] Ele tinha ido a Jerusalém para adorar a
Deus. Agora voltava, lendo o profeta Isaías,
sentado em sua carruagem. O espírito disse
a Filipe: 'Aproxima-te e acompanha essa car-
ruagem'.” (Atos 8:26-29)
37. Princípios Fundamentais
3 - Espírito
“Ser inteligente da criação.” (LE 76 - Que de-
finição se pode dar dos Espíritos?)
“Criado simples e ignorante.” (LE 115 - Entre
os Espíritos, alguns foram criados bons e
outros maus?)
38. Princípios Fundamentais
4 - Perispírito
“Semeia-se corpo natural ressuscita corpo
espiritual, se há corpo natural, há também
corpo espiritual.” (I Coríntios 15:44)
“Substância semimaterial que serve de pri-
meiro envoltório ao espírito e liga a alma ao
corpo.” (item 3º, LE 135 - Existe no homem
outra coisa que a alma e o corpo?)
“Tem a forma que o espírito queira.” (LE 95 -
O envoltório semimaterial do Espírito tem for
mas determinadas e pode ser perceptível?)
39. Princípios Fundamentais
5 - Evolução
“Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas
não podeis compreender agora. Quando
ele, o Espírito da Verdade, vier, os
conduzirá à verdade completa.” (João
16:12-13)
“Portanto, sede perfeitos como vosso Pai ce-
leste é perfeito.” (Mateus 5:48)
“São os próprios Espíritos que se melhoram
e, melhorando-se, passam de uma ordem
in-ferior para outra mais elevada. (LE 114 -
Os Espíritos são bons ou maus por
40. Princípios Fundamentais
6 - Livre-arbítrio
“Convocou então o povo com seus discípulos
e lhes disse: 'Se alguém quer me seguir, re-
nuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-
me.'” (Mateus 16:24)
“O homem tem a liberdade de pensar e de
agir. Sem o livre-arbítrio, ele seria máquina.”
(LE 843 - O homem tem o livre arbítrio dos
seus atos?)
41. Princípios Fundamentais
7 - Causa e efeito
“Mas Jesus lhe disse: 'Embainha de novo tua espa
da! Porque todos aqueles que usam da espada, pe-
la espada morrerão!'.” (Mateus 26:52). “Não vos
enganeis: De Deus não se zomba. Cada um vai
colher aquilo mesmo que semeia.” (Gálatas 6:7)
“Deus tem suas leis a regerem todas as vossas
ações. Se a violais, vossa é a culpa. A punição é
o resultado da infração da lei.” (LE 964 - Deus
tem necessidade de se ocupar de cada um dos
nossos atos para nos recompensar ou nos punir,
e a maioria desses atos não são insignificantes
para ele?)
42. Princípios Fundamentais
8 - Reencarnação
“A isto respondeu Jesus: Em verdade, em
verdade te digo que se alguém não nascer de
novo não pode ver o reino de Deus.” (João
3:3)
“Consiste em admitir para o espírito muitas
existências sucessivas.” (LE 171 - Sobre que
está baseado o dogma da reencarnação?)
“Para expiação e melhoramento progressivo
da humanidade. Sem isto, onde a justiça?”
(LE 167 - Qual é o objetivo da reencarna-
ção?)
43. Princípios Fundamentais
9 - Pluralidade dos mundos habitados
“Na casa de meu Pai há muitas moradas.”
(João 14:2)
“São habitados todos os globos que se mo-
vem no espaço e o homem terreno está lon-
ge de ser, como supõe, o primeiro em inte-
ligência, em bondade e em perfeição.” (LE 55
- Todos os globos que circulam no espaço
são habitados?)
44. Princípios Fundamentais
10 - Imortalidade da Alma
“E quanto a ressurreição dos mortos, não les
tes o que vos foi dito por Deus: Eu sou o
Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus
de Jacó? Ele é o Deus não dos mortos, mas
dos vivos.” (Mateus 22:31-32)
“Então Jesus clamou em alta voz: Pai nas
tuas mãos entrego e meu espírito.” (Lucas
23:46)
“A existência dos espíritos não tem fim: é tu-
do o que podemos, por agora, dizer.” (LE 83-
Os espíritos têm fim?)
45. Princípios Fundamentais
11 - Vida Futura
“Respondeu Jesus: o meu reino não é desse
mundo.” (João 18:36)
“O sentimento de uma existência melhor re-
side no foro íntimo de todos os homens. A
vida futura implica a conservação da nossa
individualidade, após a morte.” (LE 959 - De
onde vem ao homem o sentimento instintivo
da vida futura?)
46. Princípios Fundamentais
12 - Plano Espiritual
“Agora porém aqui, ele está consolado. Tu,
em tormentas.” (Lucas 16:25)
“No instante da morte, a alma volta a ser es-
pírito, isto é, volve ao mundo dos espíritos,
donde se apartara momentaneamente.” (LE
149 - Em que se torna a alma no instante da
morte?)
“Os espíritos estão por toda parte.” (LE 87 -
Os espíritos ocupam uma região determinada
e circunscrita no Espaço?)
47. Princípios Fundamentais
13 - Mediunidade
“Então Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado
és Simão, porque não foi a carne e o sangue
que to revelou, mas meu Pai que está nos
Céus.” (Mateus 16:17)
“Faculdade inerente ao homem. Todo aquele
que sente, num grau qualquer, a influência
dos espíritos é, por esse fato, médium.” (LM
159 - Cap. XIV – Dos médiuns)
48. Princípios Fundamentais
14 - Influência dos Espíritos na nossa
Vida
“Jesus, vendo a multidão que se ajuntava, re
preendeu o espírito impuro, dizendo: ‘Espí-
rito mudo e surdo, eu te ordeno, sai dele e
não entres mais!.’” (Marcos 9:25)
“Influem muito mais do imaginais. A tal pon-
to que de ordinário são eles que vos diri-
gem.” (LE 459 – Os Espíritos influem sobre
os nossos pensamentos e as nossas ações?)
49. Princípios Fundamentais
14 - Influência dos Espíritos na nossa
Vida
“Tendes muitos deles de contínuo ao vosso
lado, observando-vos e sobre vós atuando,
sem o perceberdes.” (LE 87 - Os Espíritos
ocupam uma região determinada e circuns-
crita no Espaço?)
50. Princípios Fundamentais
15 - Ação dos Espíritos na Natureza
“E levantando-Se repreendeu o vento e o
mar e fez-se grande bonança.” (Mateus
8:26)
“Deus não exerce ação direta sobre a ma-
téria.” (LE 536 - Os grandes fenômenos da
Natureza, os que se considera como uma
perturbação dos elementos, são devidos a
causas fortuitas ou têm um fim providen-
cial?)
51. Princípios Fundamentais
15 - Ação dos Espíritos na Natureza
“Os espíritos são uma das potências da natu-
reza e os instrumentos de que Deus se serve
para execução dos seus desígnios providen-
ciais.” (LE 87 - Os Espíritos ocupam uma re-
gião determinada e circunscrita no Espaço?)
(Apostila da União Espírita Mineira: O Evangelho)
53. Voltemos no tempo, ao ano de 1863. Primei-
ro a 9 de agosto, cerca de nove meses antes
da publicação da obra A Imitação do Evange-
lho Segundo o Espiritismo, quando Kardec é
informado do real objetivo do Espiritismo:
“Aproxima-se a hora em que te será neces-
sário apresentar o Espiritismo qual ele é,
mostrando a todos onde se encontra a ver-
dadeira doutrina ensinada pelo Cristo. Apro-
xima-se a hora em que, à face do céu e da
Terra, terás de proclamar que o Espiritismo é
a única tradição verdadeiramente cristã, a
única instituição verdadeiramente divina e
humana. […].” (ERASTO [provável], Obras Póstumas)
54. Na Revista Espírita 1863, mês de dezembro,
Kardec fala sobre os períodos pelos quais o
Espiritismo passou e que ainda passará, que
resumimos:
– o primeiro, caracterizado pelas mesas giran
tes, foi o da curiosidade;
– o segundo, evidenciado pela publicação de
O Livro dos Espíritos, foi o período filosófico;
– o terceiro, destacado pelos ataques dos de-
tratores, chamou-o de período de luta.
A partir daí, transcrevemos as suas próprias
palavras:
55. “A luta determinará uma nova fase do Espiri-
tismo e conduzirá ao quarto período, que se-
rá o período religioso; depois virá o quinto,
período intermediário, consequência natural
do precedente, e que receberá mais tarde
sua denominação característica. O sexto e
último período será o da renovação social,
que abrirá a era do século vinte. […].” (KAR-
DEC, Revista Espírita 1863)
56. Vejamos, ainda, esses dois trechos transcri-
tos de O Evangelho Segundo o Espiritismo,
publicado em abril 1864:
“Muitos pontos dos Evangelhos, da Bíblia e
dos autores sacros em geral só são ininteli-
gíveis, parecendo alguns até irracionais, por
falta da chave que faculte se lhes apreenda o
verdadeiro sentido. Essa chave está com-
pleta no Espiritismo, como já o puderam re-
conhecer os que o têm estudado seriamente
e como todos, mais tarde, ainda melhor o
reconhecerão. […].” (KARDEC, O Evangelho Segun-
do o Espiritismo)
57.
“[O Espiritismo] Vem cumprir, nos tempos
preditos, o que o Cristo anunciou e preparar
a realização das coisas futuras. Ele é, pois,
obra do Cristo, que preside, conforme igual-
mente o anunciou, à regeneração que se
opera e prepara o reino de Deus na Terra.”
(KARDEC, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. I, it. 7)
58. A 6 de janeiro de 1868, já dentro do ano que
queremos destacar, argumentou Kardec:
“O Espiritismo realiza, como ficou demonstrado,
todas as condições do Consolador que Jesus pro
meteu. […] É fruto do ensino coletivo dos Espíri-
tos, ensino a que preside o Espírito de Verdade.
Nada suprime do Evangelho: antes o completa e
elucida. Com o auxílio das novas leis que revela,
conjugadas essas leis às que a Ciência já desco-
brira, faz se compreenda o que era ininteligível
e se admita a possibilidade daquilo que a incre-
dulidade considerava inadmissível. Teve precur-
sores e profetas, que lhe pressentiram a vinda.
Pela sua força moralizadora, ele prepara o rei-
nado do bem na Terra.” (KARDEC, A Gênese)
60. Desse discurso (quase cinco meses antes da
morte do Codificador), extraímos o seguinte
trecho:
“O laço estabelecido por uma religião, qual-
quer que lhe seja o objeto, é, pois, um laço
essencialmente moral, que religa os cora-
ções, que identifica os pensamentos, as aspi-
rações, e não é somente o fato de compro-
missos materiais, que se quebram à vontade,
ou do cumprimento de fórmulas que falam
aos olhos mais do que ao espírito.
==>
61. O efeito desse laço moral é de estabelecer
entre aqueles que une, como consequência
da comunhão de objetivos e de sentimentos,
a fraternidade e a solidariedade, a indulgên-
cia e a benevolência mútuas.
É nesse sentido que se diz também: a religi-
ão da amizade, a religião da família.
Se assim é, dir-se-á, o Espiritismo é, pois,
uma religião? Pois bem, sim! sem dúvida,
Senhores; no sentido filosófico, o Espiritis-
mo é uma religião, e disto nos glorificamos,
==>
62. porque é a doutrina que fundamenta os la-
ços da fraternidade e da comunhão de pen-
samentos, não sobre uma simples conven-
ção, mas sobre as bases mais sólidas: as
próprias leis da Natureza.
Por que, pois, declaramos que o Espiritismo
não é uma religião? Pela razão de que não há
senão uma palavra para expressar duas
ideias diferentes, e que, na opinião geral, a
palavra religião é inseparável da de culto;
que ela desperta exclusivamente uma ideia
de forma, e que o Espiritismo não a tem.
==>
63. Se o Espiritismo se dissesse religião, o pú-
blico não veria nele senão uma nova edição,
uma variante, querendo-se, dos princípios
absolutos em matéria de fé; uma casta sa-
cerdotal com um cortejo de hierarquias, de
cerimônias e de privilégios; não o separaria
das ideias de misticismo, e dos abusos con-
tra os quais a opinião frequentemente é le-
vantada.
==>
64. O Espiritismo, não tendo nenhum dos carac-
teres de uma religião, na acepção usual da
palavra, não se poderia, nem deveria se or-
nar de um título sobre o valor do qual, ine-
vitavelmente, seria desprezado; eis porque
ele se diz simplesmente: doutrina filosófica e
moral.” (KARDEC, Revista Espírita 1868)
65. Filosofia: 4 fil. na dimensão metafísica, con-
junto de especulações teóricas que compar-
tilham com a religião a busca das verdades
primeiras e incondicionadas, tais como as re-
lativas à natureza de Deus, da alma e do uni
verso, mas utilizando procedimentos argu-
mentativos, lógicos e dedutivos.
Filosófico: adj. 1 relativo a
filosofia ou filósofo (subst.)
68. – Apresentando o Espiritismo, na sua feição
de Consolador prometido pelo Cristo, três as-
pectos diferentes: científico, filosófico e reli-
gioso, qual desses aspectos é o maior?
– Podemos tomar o Es-
piritismo, simbolizado
desse modo, como um
triângulo de forças es-
pirituais.
A Ciência e a Filosofia vin-
culam à Terra essa figura
simbólica, porém, a Reli-
gião é o ângulo divino
que a liga ao céu. ]=>
69. No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina
será sempre um campo nobre de investigações
humanas, como outros movimentos coletivos,
de natureza intelectual, que visam o aperfeiçoa-
mento da Humanidade. No aspecto religioso,
todavia, repousa a sua grandeza divina, por
constituir a restauração do Evangelho de Jesus
Cristo, estabelecendo a renovação definitiva do
homem, para a grandeza do seu imenso futuro
espiritual. (CHICO XAVIER, O Consolador, fala de Emma-
nuel no cap. “Definição”)
70. “Chico, estão querendo
separar a parte científi-
ca, filosófica e religiosa
da doutrina, dizendo
que o Espiritismo não é
religião, isto é, estão
querendo tirar Jesus do
Espiritismo. O que você
acha de tudo isso?
A resposta não se fez
esperar:
71. “A Doutrina Espírita é
ciência, filosofia e reli-
gião. Se tirarmos a re-
ligião, o que é que fica?
[...] fica um corpo sem
coração, se tirarmos a
ciência fica um corpo
sem cabeça e se tirar-
mos a filosofia fica um
corpo sem membros.”
(Revista Informação, nº 333,
julho 2004)
73. “[…] todas as religiões, sofrem, […] a influên
cia do movimento progressivo das ideias. […]
aquela que repudiasse as descobertas da
ciência e suas consequências, do ponto de
vista religioso, perderia cedo ou tarde sua au
toridade e seu crédito, e aumentaria o núme-
ro dos incrédulos. Se uma religião qualquer
pode ser comprometida pela ciência, a falta
não é da ciência, mas da religião fundada so-
bre dogmas absolutos em contradição com
as leis da Natureza, que são leis divinas. Re-
pudiar a ciência é, pois, repudiar as leis da
Natureza, e, por isso mesmo, negar a obra de
Deus; […].” (KARDEC, Revista Espírita 1864)
74. Na data de 30 de abril de 1856, na casa do
sr. Roustan, a médium Srta. Japhet recebe
uma mensagem, na qual Kardec é informado
de sua missão, destacamos esse trecho:
“[…] Deixará de haver religião e uma se fará
necessária, mas verdadeira, grande, bela e
digna do Criador… Os seus primeiros alicer-
ces já foram colocados… Quanto a ti, Rivail,
a tua missão é aí. […].” (KARDEC, Obras Póstumas,
p. 308)
75. Em 15 de abril de 1860, numa mensagem a
respeito do “Futuro do Espiritismo”, temos
esta informação:
“O Espiritismo é chamado a desempenhar
imenso papel sobre a Terra. Ele reformará a
legislação ainda tão frequentemente contrá-
ria às leis divinas; retificará os erros da His-
tória; restaurará a religião do Cristo, que se
tornou, nas mãos dos padres, objeto de co-
mércio e de tráfico vil; instituirá a verdadeira
religião, a religião natural, a que parte do co-
ração e vai diretamente a Deus, sem se de-
ter nas franjas de uma sotaina [batina], ou
nos degraus de um altar. […].” (KARDEC, Obras
Póstumas, p. 330-331)
76. Levando-se em conta essas informações, parti-
cularmente estaremos, para todos os efeitos,
considerando o Espiritismo como sendo uma re-
ligião.
Podemos ainda justificar nossa posição conside-
rando que já se trata de algo institucionalizado,
conforme se vê no seguinte gráfico de um órgão
da Administração Pública Federal; trata-se do
77. Levando-se em conta essas informações, parti-
cularmente estaremos, para todos os efeitos,
considerando o Espiritismo como sendo uma re-
ligião.
Podemos ainda justificar nossa posição conside-
rando que já se trata de algo institucionalizado,
conforme se vê no seguinte gráfico de um órgão
da Administração Pública Federal; trata-se do
80. Vejamos alguns pontos do Projeto 1868, pu-
blicado em Obras Póstumas:
“Estabelecer-se-ia um curso regular de Espi-
ritismo, no intuito de desenvolver os princí-
pios da ciência e de propagar o gosto pelos
estudos sérios. O curso teria a vantagem de
fundar a unidade de princípio, de fazer adep-
tos esclarecidos, capazes de propagar as
ideias espíritas e de desenvolver grande nú-
mero de médiuns. Considero esse curso co-
mo elemento de influência capital sobre o fu-
turo do Espiritismo e sobre suas consequên-
cias.” (KARDEC, Obras Póstumas - Lake)
81. O estudo do Espiritismo deve ser algo sério:
“[…] o estudo de uma doutrina, qual a Dou-
trina Espírita […], só pode ser feito com uti-
lidade por homens sérios, perseverantes, li-
vres de prevenções e animados de firme e
sincera vontade de chegar a um resultado.
[…].
O que caracteriza um estudo sério é a conti-
nuidade que se lhe dá. […] Quem deseje tor-
nar-se versado numa ciência tem que a estu-
dar metodicamente, começando pelo princí-
pio e acompanhando o encadeamento e o
desenvolvimento das ideias. […].” (KARDEC, O
Livro dos Espíritos, Introdução VIII)
82. Publicidade (Projeto 1868)
“Uma publicidade em larga escala, feita nos
jornais de maior circulação, levaria ao mundo
inteiro, até às localidades mais distantes, o
conhecimento das ideias espíritas, desperta-
ria o desejo de aprofundá-las e, multiplican-
do-lhes os adeptos, imporia silêncio aos de-
tratores, que logo teriam de ceder, diante do
ascendente da opinião geral.” (KARDEC, Obras
Póstumas)
83. Constituição do Espiritismo
§ IV – Comissão Central
“Em lugar de um chefe único, a direção será
cometida a uma comissão central perma-
nente, cuja organização e atribuições serão
determinadas, para nada haver de arbitrário.
Essa comissão será composta no máximo de
doze membros titulares, que reúnam certas
condições, e de igual número de conselhei-
ros. […]. A comissão nomeará anualmente o
seu presidente.
==>
84. A autoridade do presidente será puramente
administrativa; dirigirá as deliberações da
comissão, superintenderá a execução dos
trabalhos e a expedição dos negócios; mas
fora das atribuições que lhe são conferidas
pelos estatutos, nenhuma decisão dará sem
o concurso da comissão, […].
A comissão central será portanto o verdadei-
ro chefe do Espiritismo, chefe coletivo, que
nada poderá sem a aquiescência da maioria.
Suficientemente numeroso para se esclarecer
pela discussão, não o será para produzir con-
fusão.” (KARDEC, Obras Póstumas - Lake)
85. Algumas atribuições da Comissão Central:
2º Estudar princípios novos, suscetíveis de
entrar no corpo doutrinário;
5º Manter, consolidar e estudar os laços de
fraternidade entre os adeptos e as sociedades
particulares nos diversos países;
7º Examinar e apreciar obras, artigos de jornais
e de todos os escritos que interessem à doutrina
e refutar os ataques, quando se derem;
8º Publicar obras fundamentais de doutrina, nas
condições mais apropriadas para sua vulgariza-
ção. […].”
(KARDEC, Obras Póstumas - Lake)
87. Além do repeito à
crença alheia,
devemos também
respeitar os rituais
que seus adeptos
praticam.
90. Pesquisa que recomendamos:
“Religião Espírita, é o que, de fato, é o
Espiritismo”
Disponível em www.paulosnetos.net,
Categoria Ebook, pelo link:
http://www.paulosnetos.net/index.php/viewcategory/10-ebook
91. Referências bibliográficas:
KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2007.
KARDEC, A. Obras Póstumas. Rio de Janeiro: FEB, 2006.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 1982.
KARDEC, A. O que é o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 2001.
KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 2007.
KARDEC, A. O Livro dos Médiuns. Rio de Janeiro: FEB, 2007.
KARDEC, A. O Livro dos Médiuns. São Paulo: Lake, 2006.
KARDEC, A. Viagem Espírita em 1862. Matão, SP: O Clarim, 2000.
KARDEC, A. Revista Espírita 1860. Araras, SP: IDE, 2000.
KARDEC, A. Revista Espírita 1861. Araras, SP: IDE, 1993.
KARDEC, A. Revista Espírita 1863. Araras, SP: IDE, 2000.
KARDEC, A. Revista Espírita 1864. Araras, SP: IDE, 1993.
KARDEC, A. Revista Espírita 1865. Araras, SP: IDE, 2000.
KARDEC, A. Revista Espírita 1866. Araras, SP: IDE, 1993.
KARDEC, A. Revista Espírita 1868. Araras, SP: IDE, 1993.
RICHET, C. Tratado de Metapsíquica (Tomo I). São Paulo: LAKE, 2008.
XAVIER, F. C. O Consolador. Rio de Janeiro: FEB, 1986.
Revista Informação, nº 333, São Paulo, julho 2004.
União Espírita Mineira. Evangelho e Espiritismo. Belo Horizonte: UEM, 1981.
INSTITUTO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES – Tríplice aspecto, disponível em
http://www.iebm.org.br/?pg=triplice
Federação Espírita Brasileira – Tríplice aspecto, disponível em
http://www.febnet.org.br/ba/file/Esde/Banco%20de%20Aulas/Fundamental%20I
%20-%20Modulo%20I%20-%20Roteiro%203%20-%20%5B2008%5DEuzebio.ppt
93. Charles Richet:
http://ichef.bbci.co.uk/arts/yourpaintings/images/paintings/well/large/cdn_well_v_1
8030_large.jpg
Traitê de Métapsychique: http://3.bp.blogspot.com/_DE6UUQxbWho/TRiHh-
cUgaI/AAAAAAAAAEI/ZkpnMsPlCR4/s320/TraiteDeMetaphychique.jpg
J. B. Rhine: http://www.marialuisaalbuquerque.eu/uploads/rhine.jpg
Linha do tempo:
http://4.bp.blogspot.com/_IhfzSOKPpuo/R8AZnhnvtTI/AAAAAAAAAXo/IZ9FYkRjevI/s
320/linha+do+tempo.jpg
Censo: www.ibge.gov.br
Revista Superinteressante:
http://sertaoespirita.files.wordpress.com/2013/11/supercapa_espiritismo.png
Princípios fundamentais: ???
Orador: http://www.grupoblc.com/wp-content/uploads/2014/09/images_orador.jpg
Rituais: https://pbs.twimg.com/media/BnvEl8gIYAAKWYd.jpg:large
Frase de Gandhi: https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?
q=tbn:ANd9GcSgiBM4jglo6tqquoVc6ucbvBJfR17tb2WnqY02U3oRRm01pNupmw
Papa Francisco:
http://www.voxlivre.com.br/news/fotos/b756c9b05eb8bd0db8d00f6882704f4e.jpg e
http://www.voxlivre.com.br/news/noticia.php?id=129