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EEssttaaddooss ddee 
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Conceito
Emancipação da alma – estado particular 
da vida humana durante o qual a alma, des-prendendo- 
se de seus laços materiais, recu-pera 
algumas das suas faculdades de Espírito 
e entra mais facilmente em comunicação 
com os seres incorpóreos. Este estado se 
manifesta principalmente pelo fenômeno dos 
sonhos, da soníloquia, da dupla-vista, do 
sonambulismo natural ou magnético e do 
êxtase. (KARDEC, Iniciação Espírita, 1986, p. 186).
Sonhos – efeito da emancipação da alma 
durante o sono. Quando os sentidos ficam 
entorpecidos os laços que unem o corpo e a 
alma se afrouxam. Esta, tornando-se mais 
livre, recupera em parte, suas faculdades de 
Espírito e entra mais facilmente em comuni-cação 
com os seres do mundo incorpóreo. A 
recordação que ela conserva ao despertar, 
do que viu em outros lugares e em outros 
mun-dos, ou em suas existências passadas, 
cons-titui o sonho propriamente dito. Sendo 
esta recordação apenas parcial, quase 
sempre incompleta e entremeada com 
recordações da vigília, resultam daí, na 
sequência dos fatos, soluções de 
continuidade que ==>
lhes rompem a concatenação e produzem 
esses conjuntos estranhos que parecem sem 
sentido, pouco mais ou menos como seria a 
narração à qual se houvessem truncado, aqui 
e ali, fragmentos de linhas ou de frases. 
(KARDEC, Iniciação Espírita, 1986, p. 211).
Soníloquia (do lat. somnus, sono, e loqui, 
falar). Estado de emancipação da alma inter-mediário 
ao sono e ao sonambulismo 
natural. Aqueles que falam sonhando são 
soníloquos. (KARDEC, Iniciação Espírita, 1986, p. 211).
Segunda-vista. Efeito da emancipação da 
alma que se manifesta no estado de vigília. 
Faculdade de ver as coisas ausentes como se 
estas estivessem presentes. Aqueles que de-la 
são dotados não veem pelos olhos, mas 
pela alma, que percebe a imagem dos obje-tos 
por toda parte onde ela se transporta, e 
como por uma espécie de miragem. Esta fa-culdade 
não é permanente. Certas pessoas a 
possuem sem saber: ela parece-lhes um 
efeito natural, e produz o que denominamos 
visões. (KARDEC, Iniciação Espírita, 1986, p. 209).
Sonambulismo (do lat. somnus, sono, e 
ambulare, marchar, passear), estado de 
emancipação da alma mais completo do que 
no sonho (v. Sonho). 
O sonho é um sonambulismo imperfeito. No 
sonambulismo a lucidez da alma, isto é, a 
faculdade de ver, que é um dos atributos de 
sua natureza, é mais desenvolvida. Ela vê as 
coisas com mais precisão e nitidez, o corpo 
pode agir sob o impulso da vontade da alma. 
O esquecimento absoluto no momento do 
despertar é um dos sinais característicos do 
verdadeiro sonambulismo, visto que a inde-pendência 
da alma e do corpo é mais com-pleta 
do que no sonho. (KARDEC, Iniciação Espírita, 
1986, p. 210).
Sonambulismo natural: o que é espontâ-neo 
e se produz sem provocação e sem 
influência de nenhum agente exterior. 
Sonambulismo magnético ou artificial, o 
que é provocado pela ação que uma pessoa 
exerce sobre outra, por meio do fluido mag-nético 
que esta derrama sobre aquela. 
(KARDEC, Iniciação Espírita, 1986, p. 210).
Êxtase (do gr. ekstasis, arrebatamento, ar-roubo 
de espírito; feito de existêmi, tomar de 
espanto) – paroxismo da emancipação da al-ma 
durante a vida corporal, de que resulta a 
suspensão momentânea das faculdades per-ceptivas 
e sensitivas dos órgãos. Nesse esta-do 
a alma não se prende mais ao corpo se-não 
por laços fracos, que ela procura rom-per; 
pertence mais ao mundo dos Espíritos, 
que ela entrevê, do que ao mundo material. 
O êxtase é, algumas vezes, natural e espon-tâneo; 
pode também ser provocado pela 
ação magnética e, neste caso, é um grau su-perior 
de sonambulismo. (KARDEC, Iniciação 
Espírita, 1986, p. 189).
Em A Gênese, cap. XIV, lemos: 
“Ele [Espírito], por conseguinte, se sente fe-liz 
em deixar o corpo, como o pássaro em se 
encontrar fora da gaiola, pelo que aproveita 
todas as ocasiões que se lhe oferecem para 
dela se escapar, de todos os instantes em 
que a sua presença não é necessária à vida 
de relação. Tem-se então o fenômeno a que 
se dá o nome de emancipação da alma, fenô-meno 
que se produz sempre durante o sono. 
De todas as vezes que o corpo repousa, que 
os sentidos ficam inativos, o Espírito se 
desprende. 
==>
Nesses momentos ele vive da vida espiritual, 
enquanto que o corpo vive apenas da vida 
vegetativa; acha-se, em parte, no estado em 
que se achará após a morte: percorre o es-paço, 
confabula com os amigos e outros Es-píritos, 
livres ou encarnados também. (KARDEC, 
2007e, p. 330-331).
Para efeitos didáticos, classificaremos as ocor 
rências dos estados de emancipação da alma 
nos seguintes momentos: 
1 – Durante a vigília – desdobramento (via-gem 
astral, projeção da consciência); 
2 – Durante o transe mediúnico – possessão 
e incorporação; 
3 – Durante o sono natural – sonhos; 
4 – Durante o sono provocado – sonambu-lismo; 
5 – Durante o fenômeno das premonições – 
acesso a eventos futuros; 
6 – Durante casos de doenças; 
7 – Durante a “quase-morte” – EQM's.
Durante a vigília – 
desdobramento (viagem astral, 
projeção da consciência)
A emancipação da alma se verifica às vezes 
no estado de vigília e produz o fenômeno 
conhecido pelo nome de segunda vista ou 
dupla vista, que é a faculdade graças a qual 
quem a possui vê, ouve e sente além dos li-mites 
dos sentidos humanos. Percebe o que 
exista até onde estende a alma a sua ação. 
Vê, por assim dizer, através da vista ordiná-ria 
e como por uma espécie de miragem. 
(KARDEC, LE, 2007a, p. 274).
DESDOBRAMENTO. Transe no qual o espíri-to 
do percipiente desloca-se e vai até outros 
lugares, distantes ou não, fora da dimensão 
espaço/tempo, e descreve o que vê e o que 
faz. É o processo de exteriorização do peris-pírito, 
decorrendo vários outros fenômenos. 
A bicorporeidade ou bilocação, por exemplo, 
é a materialização do perispírito do médium 
desdobrado, emancipado (parcialmente ou 
momentaneamente) do corpo. Como qual-quer 
tipo de transe, o médium pode estar 
consciente ou não. (PALHANO JR., Dicionário de Filosofia 
Espírita, 2004, p. 83).
Em A Gênese, cap. XIV, encontramos: 
37. - Sendo o mesmo o perispírito, assim nos 
encarnados, como nos desencarnados, um 
Espírito encarnado, por efeito 
completamente idêntico, pode, num 
momento de liberdade, aparecer em ponto 
diverso do em que repou-sa seu corpo, com 
os traços que lhe são ha-bituais e com todos 
os sinais de sua identida-de. Foi esse 
fenômeno, do qual se conhecem muitos 
casos autênticos, que deu lugar à crença nos 
homens duplos. (KARDEC, 2007e, p. 340).
“[...] Isolado do corpo, o Espírito de um vivo 
pode, como o de um morto, mostrar-se com 
todas as aparências da realidade. Demais, pe 
las mesmas causas que hemos exposto, 
pode adquirir momentânea tangibilidade. 
Este fenô meno, conhecido pelo nome de 
bicorporeida-de, foi que deu azo às histórias 
de homens duplos, isto é, de indivíduos cuja 
presença simultânea em dois lugares 
diferentes se che gou a comprovar. […]. 
Por nós evocado e interrogado, acerca do fa-to 
acima, Santo Afonso respondeu do seguin-te 
modo:
1ª Poderias explicar-nos esse fenômeno? 
'[…] Eis como: o Espírito encarnado, ao sem-tir 
que lhe vem o sono, pode pedir a Deus 
lhe seja permitido transportar-se a um lugar 
qualquer. Seu Espírito, ou sua alma, como 
quiseres, abandona então o corpo, acompa-nhado 
de uma parte do seu perispírito, e 
deixa a matéria imunda num estado próximo 
do da morte. Digo próximo do da morte, por-que 
no corpo ficou um laço que liga o peris-pírito 
e a alma à matéria, laço este que não 
pode ser definido. O corpo aparece, então, 
no lugar desejado. Creio ser isto o que 
queres saber'." (KARDEC, LM, 2007b, p. 163-164).
“[…] Querendo-se reportar-se ao que disse-mos 
precedentemente, sobre o papel do pe-rispírito 
em todos os fatos de aparições, mes 
mo de pessoas vivas, compreender-se-á que 
lá está ainda a chave do fenômeno da trans-figuração. 
Com efeito, uma vez que o peris-pírito 
pode se isolar do corpo, que pode tor-nar- 
se visível, que pela sua extrema sutilida-de 
pode tomar diversas aparências à vontade 
do Espírito, conceber-se-á, sem dificuldade, 
que ele esteja assim numa pessoa transfigu-rada: 
o corpo fica o mesmo, só o perispírito 
muda de aspecto. Mas, então, dir-se-á, em 
que se torna o corpo? 
==>
De um lado o corpo real e de outro o peris-pírito 
transfigurado? Fatos estranhos, dos 
quais iremos falar oportunamente, provam 
que, […] o corpo real pode estar, de alguma 
sorte, velado pelo perispírito. (RE 1859, p. 65)
Durante o transe mediúnico – 
possessão e incorporação.
Eis aí um assunto sobre o qual ainda se cria 
muita polêmica no meio espírita, porquanto, 
poucos confrades sabem que Kardec, apesar 
de afirmar, em O Livro dos Espíritos e O 
Livro dos Médiuns, que não há posse física 
de um encarnado, ele, declaradamente, 
muda de ideia. Veja-se isto na Revista 
Espírita 1863, mês dezembro, quando trata 
do caso da Senhorita Julie; leiamo-lo:
Um caso de possessão 
Senhoria Julie 
Dissemos que não havia possessos no sentido vulgar 
da palavra, mas subjugados; retornamos sobre esta 
afirmação muito absoluta, porque nos está demons-trado 
agora que pode ali haver possessão verdadeira, 
quer dizer, substituição, parcial no entanto, de um 
Espírito errante ao Espírito encarnado. Eis um primei-ro 
fato que é a prova disto, e que apresenta o fenô-meno 
em toda a sua simplicidade. […]. 
[...] Ele [o espírito] declara que, querendo conversar 
com seu antigo amigo, aproveitou de um momento 
em que o Espírito da Senhora A..., a sonâmbula, es-tava 
afastado de seu corpo, para se colocar em seu 
lugar. […]. 
P. Que fez durante esse tempo o Espírito da senhora 
A...? – R. Estava lá, ao lado, me olhava e ria de ver-me 
nesse vestuário. (KARDEC, RE 1863, p. 373-374).
Em A Gênese, cap. XIV, Os Fluidos, Kardec diz: 
“Na possessão, em vez de agir exteriormente, o 
Espírito atuante se substitui, por assim dizer, ao 
Espírito encarnado; toma-lhe o corpo para domi-cílio, 
sem que este, no entanto, seja abandonado 
pelo seu dono, pois que isso só se pode dar pela 
morte. […] é sempre temporária e intermitente, 
porque um Espírito desencarnado não pode tomar 
definitivamente o lugar de um encarnado, […]. 
De posse momentânea do corpo do encarnado, o 
Espírito se serve dele como se seu próprio fora: 
fa la pela sua boca, vê pelos seus olhos, opera 
com seus braços, conforme o faria se estivesse 
vivo. […] quem o haja conhecido em vida, 
reconhece-lhe a linguagem, a voz, os gestos e até 
a expres-são da fisionomia”. (KARDEC, 2007e, p. 349- 
350).
Léon Denis, em No invisível, cap. XIX - Transe 
e incorporações, afirma: 
“O estado de transe é esse grau de sono magné 
tico que permite ao corpo fluídico exteriorizar-se, 
desprender-se do corpo carnal, e à alma 
tornar a viver por um instante sua vida livre e 
independente. A separação, todavia, nunca é 
completa; a separação absoluta seria a morte. 
[…] 
No corpo do médium, momentaneamente aban-donado, 
pode dar-se uma substituição de Espí-rito. 
É o fenômeno das incorporações. A alma de 
um desencarnado, mesmo a alma de um vivo 
adormecido, pode tomar o lugar do médium e 
servir-se de seu organismo material, para se 
co-municar pela palavra e pelo gesto com as 
pes-soas presentes”. (DENIS, 1987b, p. 249).
Durante o sono natural – sonho
“Enquanto o corpo repousa, o Espírito se des 
prende dos laços materiais; fica mais livre e 
pode mais facilmente ver os outros Espíritos, 
entrando com eles em comunicação. O sonho 
não é senão a recordação desse estado. 
Quando de nada nos lembramos, diz-se que 
não sonhamos, mas, nem por isso a alma 
deixou de ver e de gozar da sua liberdade. 
[...]”. (KARDEC, LM, 2007b, p. 135-136).
Em O que é o Espiritismo, lemos: 
136. Qual o estado da alma durante o sono? 
No sono é só o corpo que repousa, mas o Espí-rito 
não dorme. As observações práticas pro-vam 
que, nessas condições, o Espírito goza de 
toda a liberdade e da plenitude das suas facul-dades; 
aproveita-se do repouso do corpo, dos 
momentos em que este lhe dispensa a presen-ça, 
para agir separadamente e ir aonde quer. 
Durante a vida, qualquer que seja a distância 
a que se transporte, o Espírito fica sempre 
preso ao corpo por um cordão fluídico, que 
serve para chamá-lo, quando a sua presença 
se torna necessária. Só a morte rompe esse 
laço. (KARDEC, 2001, p. 204).
[…] Do mesmo modo que alguns médiuns 
videntes, os Espíritos reconhecem o Espírito 
de uma pessoa viva, por um rastro luminoso, 
que termina no corpo, fenômeno que absolu-tamente 
não se dá quando este está morto, 
porque, então, a separação é completa. Por 
meio dessa comunicação, entre o Espírito e o 
corpo, é que aquele recebe aviso, qualquer 
que seja a distância a que se ache do segun-do, 
da necessidade que este possa experi-mentar 
de sua presença, caso em que volta 
ao seu invólucro com a rapidez do relâmpa-go. 
[…] (KARDEC, LM, 2007b, p. 163).
“[…] no corpo ficou um 
laço que liga o perispírito 
e a alma à matéria, laço 
este que não pode ser 
definido. […]”. (KARDEC, LM, 
2007b, p. 164). 
O “cordão fluídico”, “fio 
de prata” ou “cordão de 
luz”, como queiram, é o 
laço que liga o espírito ao 
corpo físico, por suas 
propriedades o perispírito 
permite ao espírito ir à 
longas distâncias.
401. Durante o sono, a alma repousa como o 
corpo? 
“Não, o Espírito jamais está inativo. Durante 
o sono, afrouxam-se os laços que o prendem 
ao corpo e, não precisando este então da sua 
presença, ele se lança pelo espaço e entra 
em relação mais direta com os outros Espí-ritos”. 
(KARDEC, LE, 2007a, p. 249-250).
“O sonho é a lembrança do que o Espírito viu 
durante o sono. [...] Muitas vezes, apenas 
vos fica a lembrança da perturbação que o 
vosso Espírito experimenta à sua partida ou 
no seu regresso, acrescida da que resulta do 
que fizestes ou do que vos preocupa quando 
despertos. A não ser assim, como explicaríeis 
os sonhos absurdos, que tanto os sábios, 
quando os as mais humildes e simples cria-turas 
têm? Acontece também que os maus 
Espíritos se aproveitam dos sonhos para 
atormentar as almas fracas e pusilânimes. 
(KARDEC, LE, 2007a, p. 251-252).
403. Por que não nos lembramos sempre dos 
sonhos? 
“[…] como é pesada e grosseira a matéria 
que o compõe, o corpo dificilmente conserva 
as impressões que o Espírito recebeu, porque 
a este não chegaram por intermédio dos ór-gãos 
corporais”. (KARDEC, LE, 2007a, p. 252-256).
404. Que se deve pensar das significações 
atribuídas aos sonhos? 
“Os sonhos não são verdadeiros como o en-tendem 
os ledores de buena-dicha, pois fora 
absurdo crer-se que sonhar com tal coisa 
anuncia tal outra. São verdadeiros no sentido 
de que apresentam imagens que para o Espí-rito 
têm realidade, porém que, frequente-mente, 
nenhuma relação guardam com o 
que se passa na vida corporal. […]”. (KARDEC, 
LE, 2007a, p. 253).
Buena-dicha: sorte fausta ou infausta de um indivíduo, 
supostamente inferida por algum meio ocultista (p.ex., 
pelas linhas da mão); sina, fortuna (HOUAISS).
“[...] É preciso não esquecer que, durante o 
sono, a alma está mais ou menos sob a influ-ência 
da matéria e que, por conseguinte, nun 
ca se liberta completamente de suas ideias 
terrenas, donde resulta que as preocupações 
do estado de vigília podem dar ao que se vê 
a aparência do que se deseja, ou do que se 
teme. A isto é que, em verdade, cabe cha-mar- 
se efeito da imaginação. […]”. (KARDEC, 
LE, 2007a, p. 253-254). 
“Temos para nós que faríamos uma injúria 
aos nossos leitores, se nos propuséssemos a 
demonstrar o que há de absurdo e ridículo 
no que vulgarmente se chama a 
interpretação dos sonhos. (KARDEC, LM, 2007b, p. 
145).
Emmanuel, em O Consolador, à pergunta 
“Como devemos conceituar o sonho?”, 
respondeu: 
– Na maioria das vezes, o sonho constitui 
atividade reflexa das situações psicológicas 
do homem no mecanismo das lutas de cada 
dia, quando as forças orgânicas dormitam 
em repouso indispensável. 
Em determinadas circunstâncias, contudo, 
como nos fenômenos premonitórios, ou nos 
de sonambulismo, em que a alma encarnada 
alcança elevada porcentagem de desprendi-mento 
parcial, o sonho representa a liberda-de 
relativa do Espírito prisioneiro da ==>
Terra, quando, então, se poderá verificar a 
comunicação inter vivos e, quanto possível, 
as visões proféticas, fatos esses sempre or-ganizados 
pelos mentores espirituais de ele-vada 
hierarquia, obedecendo a fins superio-res, 
e quando o encarnado em temporária 
liberdade pode receber a palavra e a influ-ência 
diretas de seus amigos e orientadores 
do plano invisível. (XAVIER, 1986b, p. 43).
Sonhos comuns 
“[São] Aqueles em que o nosso Espírito, 
desligando-se parcialmente do corpo, se vê 
envolvido e dominado pela onda de imagens 
e pensamentos, seus e do mundo exterior, 
uma vez que vivemos num misterioso turbi-lhão 
das mais desencontradas ideias. 
O mundo psíquico que nos cerca reflete as 
vibrações de bilhões de pessoas encarnadas 
e desencarnadas. 
Deixando o corpo em repouso, o Espírito 
ingressa no plano espiritual com apurada 
sensibilidade, facultando ao campo sensório 
==>
o recolhimento, embarafustado, de desen-contradas 
imagens antes não percebidas, em 
face das limitações impostas pelo cérebro 
físico. 
Ao despertarmos, guardaremos imprecisa re-cordação 
de tudo, especialmente da ausência 
de conexão nos acontecimentos que, em for-ma 
de incompreensível sonho, povoaram a 
nossa vida mental. 
A esses sonhos chamaríamos sonhos co-muns, 
por serem eles os mais frequentes”. 
(PERALVA, Estudando a mediunidade, 1987, p. 98).
Reflexivos 
Por reflexivos, categorizamos os sonhos em 
que a alma, abandonando o corpo físico, re-gistra 
as impressões e imagens arquivadas 
no subconsciente e plasmadas na organiza-ção 
perispiritual. 
Tal registro é possível de ser feito em virtude 
da modificação vibratória, que põe o Espírito 
em relação com fatos e paisagens remotos, 
desta e de outras existências. 
Ocorrências de séculos e milênios gravam-se 
indelevelmente em nossa memória, estrati-ficando- 
se em camadas superpostas. 
==>
A modificação vibratória, determinada pela 
liberdade de que passa a gozar o Espírito, no 
sono, fá-lo entrar em relação com aconteci-mentos 
e cenas de eras distantes, vindos à 
tona em forma de sonho. 
A esses sonhos, na esquematização de nosso 
singelo estudo, daremos a denominação de 
'reflexivos', por refletirem eles, evidente-mente, 
situações anteriormente vividas. 
(PERALVA, Estudando a mediunidade, p. 98).
Sonhos Espíritas 
Nos sonhos espíritas a alma, desprendida do 
corpo, exerce atividade real e afetiva, facultan-do 
meios de encontrarmo-nos com parentes, 
amigos, instrutores e, também, com os nossos 
inimigos, desta e de outras vidas. 
Quando os olhos se fecham, com a visitação do 
sono, o nosso Espírito parte em disparada, por 
influxo magnético, para os locais de sua prefe-rência. 
O viciado procurará os outros. 
O religioso buscará um templo. 
O sacerdote do Bem irá ao encontro do sofri-mento 
e da lágrima, para assisti-los fraternal-mente. 
==>
Enquanto despertos, os imperativos da vida con 
tingente nos conservam no trabalho, na execu-ção 
dos deveres que nos são peculiares. 
Adormecendo, a coisa muda de figura. 
Desaparecem, como por encanto, as conveniên-cias. 
A atividade extracorpórea passará a refletir, 
sem dissimulações ou constrangimentos, as 
nossas reais e efetivas inclinações, superiores 
ou infe-riores. (PERALVA, Estudando a mediunidade, p. 
99).
Na obra Entre o céu e a terra, encontramos 
esta interessante fala do ministro Clarêncio: 
“[…] O contacto com o reino espiritual, enquan 
to nos demoramos no envoltório terrestre, não 
pode ser dilatado em toda a extensão, para 
que nossa alma não afrouxe o interesse de 
lutar dignamente até o fim do corpo. Antonina 
lembrar-se-á de nossa excursão mas de modo 
vago, como quem traz no campo vivo da alma 
um belo quadro de esbatidos contornos. Recor 
dar-se-á porém, do filhinho mais vivamente, o 
bastante para sentir-se reconfortada e convi-cta 
de que Marcos a espera na vida maior. 
Semelhante certeza ser-lhe-á doce alimento 
ao coração.” (XAVIER, 1986a, p. 77).
Ainda em Entre a terra e o céu, vemos Mário 
Silva relatando o seu sonho à Minervina, sua 
mãe, ao que ela aduziu: 
– Cá por mim, estou certa de que, à noite, 
reencontramos as pessoas que amamos ou 
detestamos. Nosso espírito, no sono, procura 
os afetos ou os desafetos do caminho para 
acertar as próprias contas. Disso, não tenho 
qualquer dúvida. (XAVIER, 1986a, p. 96-97).
Interessante é a informação que se encontra 
em Libertação, num dos momentos em que o 
instrutor Gúbio, orienta André Luiz: 
“– Não mediste, ainda – respondeu, presti-moso, 
a extensão do intercâmbio entre en-carnados 
e desencarnados. A determinadas 
horas da noite, três quartas partes da popu-lação 
de cada um dos hemisférios da Crosta 
Terrestre se acham nas zonas de contacto 
conosco e a maior percentagem desses semi-libertos 
do corpo, pela influência natural do 
sono, permanecem detidos nos círculos de 
baixa vibração qual este em que nos movi-mentamos 
provisoriamente. ==>
Por aqui, muitas vezes se forjam dolorosos 
dramas que se desenrolam nos campos da 
carne. Grandes crimes têm nestes sítios as 
respectivas nascentes e, não fosse o trabalho 
ativo e constante dos Espíritos protetores 
que se desvelam pelos homens no labor as-crificial 
da caridade oculta e da educação per 
severante, sob a égide do Cristo, aconteci-mentos 
mais trágicos estarreceriam as cria-turas.” 
(XAVIER, 1987, p. 80).
Durante o sono provocado – 
sonambulismo
425. O sonambulismo natural tem alguma 
relação com os sonhos? Como explicá-lo? 
“É um estado de independência do Espírito, 
mais completo do que no sonho, estado em 
que maior amplitude adquirem suas faculda-des. 
A alma tem então percepções de que 
não dispõe no sonho, que é um estado de 
sonambulismo imperfeito. 
==>
Comenta Kardec: 
“No sonambulismo, o Espírito está na posse 
plena de si mesmo. Os órgãos materiais, 
achando-se de certa forma em estado de 
catalepsia, deixam de receber as impressões 
exteriores. Esse estado se apresenta princi-palmente 
durante o sono, ocasião em que o 
Espírito pode abandonar provisoriamente 
corpo, por se encontrar este gozando do re-pouso 
indispensável à matéria. Quando se 
produzem os fatos do sonambulismo, é que o 
Espírito, preocupado com uma coisa ou ou-tra, 
se aplica a uma ação qualquer, para cuja 
prática necessita de utilizar-se do corpo. 
==>
Serve-se então deste, como se serve de uma 
mesa ou de outro objeto material no fenô-meno 
das manifestações físicas, ou mesmo 
como se utiliza da mão do médium nas co-municações 
escritas. Nos sonhos de que se 
tem consciência, os órgãos, inclusive os da 
memória, começam a despertar. Recebem 
imperfeitamente as impressões produzidas 
por objetos ou causas externas e as comuni-cam 
ao Espírito, que, então, também em re-pouso, 
só experimenta, do que lhe é trans-mitido, 
sensações confusas e, amiúde, 
desor-denadas, sem nenhuma aparente 
razão de ser, mescladas que se apresentam 
de vagas recordações, quer da existência 
atual, quer de anteriores. 
==>
Facilmente, portanto, se compreende por 
que os sonâmbulos nenhuma lembrança 
guardam do que se passou enquanto 
estiveram no es-tado sonambúlico e por que 
os sonhos não têm sentido. Digo - as mais 
das vezes, por-que também sucede serem a 
consequência de lembrança exata de 
acontecimentos de uma vida anterior e até, 
não raro, uma espé-cie de intuição do 
futuro.” (KARDEC, LE, 2007a, p. 260-261).
426. O chamado sonambulismo magnético 
tem alguma relação com o sonambulismo 
natural? 
“É a mesma coisa, com a só diferença de ser 
provocado.” 
428. Qual a causa da clarividência sonam-búlica? 
“Já o dissemos: É a alma que vê.” 
Clarividência: propriedade inerente à alma e que dá a 
certas pessoas a faculdade de ver sem o auxílio dos órgãos 
da visão. (v. Lucidez) (KARDEC, Iniciação Espírita, 1986, p. 184).
Lucidez, clarividência – faculdade de ver 
sem o auxílio dos órgãos da visão. É uma fa-culdade 
inerente à própria natureza da alma 
ou do Espírito, e que reside em todo o seu 
ser; eis por que em todos os casos em que 
há emancipação da alma, o homem tem per-cepções 
independentes dos sentidos. No es-tado 
corporal normal, a faculdade de ver é 
limitada pelos órgãos materiais; desprendida 
desse obstáculo, ela não é mais circunscrita, 
estende-se por toda parte onde a alma exer-ce 
sua ação; tal é a causa da visão à distân-cia 
de que gozam certos sonâmbulos. 
==>
Eles se veem no próprio local que observam 
e descrevem, ainda que este se situe mil lé-guas 
à distância, visto que, se o corpo não se 
acha acolá, a alma, em realidade, ali se en-contra. 
Pode-se, pois, dizer que o sonâmbulo 
vê pelos olhos da alma. 
A palavra clarividência é mais geral; lucidez 
diz-se mais particularmente da clarividência 
sonambúlica. Um sonâmbulo é mais ou me-nos 
lúcido, conforme a emancipação da alma 
é mais ou menos completa. (KARDEC, Iniciação 
Espírita, 1986, P. 194).
429. Como pode o sonâmbulo ver através dos 
corpos opacos? 
“Não há corpos opacos senão para os vossos 
grosseiros órgãos. Já precedentemente não dis-semos 
que a matéria nenhum obstáculo oferece 
ao Espírito, que livremente a atravessa? Fre-quentemente 
ouvis o sonâmbulo dizer que vê 
pela fronte, pelo punho, etc., porque, achando-vos 
inteiramente presos à matéria, não compre-endeis 
lhe seja possível ver sem o auxílio dos 
órgãos. Ele próprio, pelo desejo que manifes-tais, 
julga precisar dos órgãos. Se, porém, o 
deixásseis livre, compreenderia que vê por to-das 
as partes do seu corpo, ou, melhor falando, 
que vê de fora do seu corpo.” (KARDEC, LE, 2007a, 
p. 262).
Durante o fenômeno das 
premonições – acesso a 
eventos futuros
Em O Livro dos Espíritos, na explicação sobre 
a liberdade da alma durante o sono, lemos: 
“[…] Quando o corpo repousa, acredita-o, 
tem o Espírito mais faculdades do que no 
estado de vigília. Lembra-se do passado e 
algumas vezes prevê o futuro”. (KARDEC, 2007a, 
p. 250),
A Gênese, Cap. XVI – Teoria da presciência: 
“[…] Se for um Espírito adiantado, se, sobre-tudo, 
houver recebido, como os profetas, 
uma missão especial para esse efeito, goza-rá, 
nos momentos de emancipação da alma, 
da faculdade de abarcar, por si mesmo, um 
período mais ou menos extenso, e verá, co-mo 
presente, os sucessos desse período. Po-de 
então revelá-los no mesmo instante, ou 
conservar lembrança deles ao despertar. Se 
os sucessos hajam de permanecer secretos, 
ele os esquecerá, ou apenas guardará uma 
vaga intuição do que lhe foi revelado, bas-tante 
para o guiar instintivamente”. (KARDEC, 
2007e, p. 410).
“Muitas vezes, as pessoas dotadas da faculdade 
de prever, seja no estado de êxtase, seja no de 
sonambulismo, veem os acontecimentos como 
que desenhados num quadro, […]. 
Atravessando o pensamento o espaço, como os 
sons atraves-sam o ar, um sucesso que esteja 
no dos Espíri-tos que trabalham para que ele se 
dê, ou no dos homens cujos atos devam 
provocá-lo, pode for-mar uma imagem para o 
vidente; mas, como a sua realização pode ser 
apressada ou retardada por um concurso de 
circunstâncias, este último vê o fato, sem 
poder, todavia, determinar o mo-mento em que 
se dará. Não raro acontece que aquele 
pensamento não passa de um projeto, de um 
desejo, que se não concretizem em reali-dade, 
donde os frequentes erros de fato e de data nas 
previsões”. (KARDEC, 2007e, p. 411).
Durante casos de doenças
16ª Por que razão certas visões ocorrem com 
mais frequência quando se está doente? 
“Elas ocorrem do mesmo modo quando es-tais 
de perfeita saúde. Simplesmente, no es-tado 
de doença, os laços materiais se afrou-xam; 
a fraqueza do corpo permite maior li-berdade 
ao Espírito, que, então, se põe mais 
facilmente em comunicação com os outros 
Espíritos”. (LM, cap. VI, item p, 140).
Durante a ocorrência da 
“quase-morte” – EQM's
EQMs são experiências vividas pelo Espírito 
no momento em que seu corpo físico não dá 
nenhum sinal de vida, ou seja, ocorreu a mor 
te clínica. Após o retorno ao corpo, a pessoa 
conta o que lhe aconteceu nesse período, a 
isso convencionou-se chamar de Experiência 
quase-morte, ou abreviadamente, EQM. 
Esse termo foi criado pelo norte-americano 
Raymond Moody Jr, psiquiatra, psicólogo e 
professor de Filosofia. Em 1975, ao publicar 
o livro Vida depois da Vida, se torna o pri-meiro 
pesquisador dessa ocorrência. 
(WIKIPÉDIA).
Para o cardiologista Dr. Pim Van Lommel: 
“A EQM pode ser definida como a memória que 
é relatada de todas as impressões que ocorre-ram 
durante um estado especial de consciência, 
tais como uma experiência fora-do-corpo, sen-timentos 
agradáveis, visão de um túnel, de uma 
luz, de familiares falecidos ou de uma retrospe-ctiva 
da vida. São descritas muitas circunstân-cias 
durante as quais ocorre as EQM, tais como 
paragem cardíaca (morte clínica), choque após 
perda de sangue, lesão cerebral traumática ou 
hemorragia intracerebral, quase-afogamento ou 
asfixia, mas também doenças graves cujo peri-go 
de vida não é imediato. [...]”. (DOMINGOS; 
DIAS; LOUÇÃO, Relatos verídicos. Experiências de quase-morte2011, 
p. 201-202).
Pesquisadores e investigadores da EQM: 
- Raymund Moody Jr (prof. Filosofia e iniciador) 
- Melvin Morse (Pediatra, EQM em crianças) 
- Manuel Domingos (neuropsicologista) 
- Atwatter (investigadora e escritora) 
- Pim vam Lommel (cardiologista) 
- Kenneth Ring (psicólogo) 
- Peter Fenwick (neuropsiquiatra) 
- Bruce Greyson (psiquiatra) 
- Michael Sobom (cardiologista) 
- Stevenson (psicólogo) 
- Mário Simões (psiquiatra) 
- Víctor Rodrigues (psicólogo) 
(DOMINGOS; DIAS; LOUÇÃO, 
2011, p. 165, 167 e 180)
O Dr. Sam Parnia é um dos 
maiores especialistas mun-diais 
em estudos científicos 
sobre a morte, o estado da 
mente humana e experiên-cias 
de quase-morte. Divide a 
sua actividade académica en-tre 
as pesquisas nos hospitais 
do reino Unido e a Cornell 
University, em Nova Iorque. 
Fundou o Consciousness 
Research Group, na Universi-dade 
de Southampton. 
(http://www.wook.pt/authors/detai 
l/id/48372).
É certo que Kardec não tratou desta questão 
da forma como hoje a tratamos, entretanto, 
ele se envolveu com situação bem semelhan-te 
que é o caso das mortes aparentes – 
catalepsia e letargia, ocorrências que, bem 
provavelmente, podem levar o indivíduo a 
ter uma EQM.
Em A Gênese, cap. XIV – Os fluidos, no tópi-co 
II – Explicação de alguns fenômenos con-siderados 
sobrenaturais. Do item 
“Catalepsia. Ressurreições”, transcrevemos: 
30. - Em certos estados patológicos, quando 
o Espírito há deixado o corpo e o perispírito 
só por alguns pontos se lhe acha aderido, 
apresenta ele, o corpo, todas as aparências 
da morte e enuncia-se uma verdade absolu-ta, 
dizendo que a vida aí está por um fio. Se-melhante 
estado pode durar mais ou menos 
tempo; podem mesmo algumas partes do 
corpo entrar em decomposição, sem que, no 
entanto, a vida se ache definitivamente ex-tinta. 
==>
Enquanto não se haja rompido o último fio, 
pode o Espírito, quer por uma ação enérgica, 
da sua própria vontade, quer por um influxo 
fluídico estranho, igualmente forte, ser cha-mado 
a volver ao corpo. É como se explicam 
certos fatos de prolongamento da vida contra 
todas as probabilidades e algumas supostas 
ressurreições. […] Quando, porém, as últi-mas 
moléculas do corpo fluídico se têm des-tacado 
do corpo carnal, ou quando este últi-mo 
há chegado a um estado irreparável de 
degradação, impossível se torna todo regres-so 
à vida. (KARDEC, A Gênese, p. 335-336).
422. Os letárgicos e os catalépticos, em ge-ral, 
veem e ouvem o que em derredor se diz 
e faz, sem que possam exprimir que estão 
vendo e ouvindo. É pelos olhos e pelos ouvi-dos 
que têm essas percepções? 
“Não; pelo Espírito. O Espírito tem consciên-cia 
de si, mas não pode comunicar-se.” 
a) - Por quê? 
“Porque a isso se opõe o estado do corpo. E 
esse estado especial dos órgãos vos prova 
que no homem há alguma coisa mais do que 
o corpo, pois que, então, o corpo já não fun-ciona 
e, no entanto, o Espírito se mostra ati-vo.”
423. Na letargia, pode o Espírito separar-se 
inteiramente do corpo, de modo a imprimir-lhe 
todas as aparências da morte e voltar depois a 
habitá-lo? 
“Na letargia, o corpo não está morto, porquan-to 
há funções que continuam a executar-se. 
Sua vitalidade se encontra em estado latente, 
como na crisálida, porém não aniquilada. Ora, 
enquanto o corpo vive, o Espírito se lhe acha 
ligado. Em se rompendo, por efeito da morte 
real e pela desagregação dos órgãos, os laços 
que prendem um ao outro, integral se torna a 
separação e o Espírito não volta mais ao seu 
envoltório. Desde que um homem, aparente-mente 
morto, volve à vida, é que não era 
completa a morte.”
Relatos de alguns casos na 
Bíblia
Avisos em sonhos 
Joel 3,1: “Depois disso, derramarei o meu espí-rito 
sobre todos os viventes, e os filhos e filhas 
de vocês se tornarão profetas; entre vocês, os 
velhos terão sonhos e os jovens terão visões!” 
Mateus 1,20: “Enquanto José pensava nisso, o 
Anjo do Senhor lhe apareceu em sonho, e dis-se: 
"José, filho de Davi, não tenha medo de re-ceber 
Maria como esposa, porque ela concebeu 
pela ação do Espírito Santo”. 
Mateus 2,13: “Depois que os magos partiram, o 
Anjo do Senhor apareceu em sonho a José, e 
lhe disse: "Levante-se, pegue o menino e a mãe 
dele, e fuja para o Egito! Fique lá até que eu 
avise. Porque Herodes vai procurar o menino 
para matá-lo."
A “visão” de Paulo: 
Atos 16,9-19: “Durante a noite, Paulo teve 
uma visão: na sua frente estava de pé um 
macedônio que lhe suplicava: 'Venha à Ma-cedônia 
e ajude-nos!' Depois dessa visão, 
procuramos imediatamente partir para a Ma-cedônia, 
pois estávamos convencidos de que 
Deus acabava de nos chamar para anunciar 
aí a Boa Notícia”.
Arrebatamentos: 
Ezequiel 3,14: “O espírito me ergueu e me 
arrebatou. Eu fui amargurado e irritado, pois 
a mão de Javé pesava sobre mim.” 
Ezequiel 43,5: “Então o espírito me arre-batou 
e levou para o pátio interno: [...]”. 
Atos 8,39: “[…] o Espírito arrebatou Filipe, e 
o eunuco não o viu mais... foi parar em 
Azoto; [...]”.
2Coríntios 12,2-4: “Conheço um homem em 
Cristo, que há catorze anos foi arrebatado ao 
terceiro céu. Se estava em seu corpo, não 
sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe. 
Sei apenas que esse homem - se no corpo ou 
fora do corpo não sei; Deus o sabe! foi arre-batado 
até o paraíso e ouviu palavras inefá-veis, 
que não são permitidas ao homem re-petir”.
O fio de prata: 
Eclesiastes 12,6-7: “Antes que o fio de prata 
se rompa e a taça de ouro se parta, antes 
que o jarro se quebre na fonte e a roldana 
rebente no poço. Então o pó volta para a 
terra de onde veio, e o sopro vital retorna 
para Deus que o concedeu”.
Ressurreição, porta da EQM: 
“Um tal de Lázaro tinha caído de cama. Ele era 
natural de Betânia, o povoado de Maria e de 
sua irmã Marta. […] as irmãs mandaram a 
Jesus um recado […] Ouvindo o recado, Jesus 
disse: 'Essa doença não é para a morte, […]'. 
Quando Jesus chegou, já fazia quatro dias que 
Lázaro estava no túmulo. […] Jesus, contendo-se 
de novo, chegou ao túmulo. Era uma gruta, 
fechada […] tiraram a pedra. Jesus levantou 
os olhos para o alto e […], gritou bem forte: 
'Lázaro, saia para fora!' O morto saiu. Tinha os 
braços e as pernas amarrados com panos e o 
rosto coberto com um sudário. Jesus disse aos 
presentes: 'Desamarrem e deixem que ele 
ande'”. (João 11,1-44).
Referências bibliográficas: 
DENIS, L. No invisível. Rio de Janeiro: FEB, 1987b. 
DOMINGOS, M.; DIAS, P. C; LOUÇÃO, P. Relatos verídicos. 
Experiências de quase-morte. Lisboa, Portugal: Ésquilo, 
2011. 
KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2007e. 
KARDEC, A. Iniciação Espírita. São Paulo: Edicel, 1986. 
KARDEC, A. O Livro dos Médiuns. Rio de Janeiro: FEB, 
2007b. 
KARDEC, A. Revista Espírita 1859. Araras, SP: IDE, 1993e. 
KARDEC, A. Revista Espírita 1863. Araras, SP: IDE, 2000b. 
PALHANO JR., L. Dicionário Filosofia Espírita. Rio de Janeiro: 
CELD, 2004. 
PERALVA, M. Estudando a mediunidade. Rio de Janeiro: FEB, 
1987. 
XAVIER, F. C. Entre o céu e a terra. Rio de Janeiro: FEB, 
1986a. 
XAVIER, F. C. Libertação. Rio de Janeiro: FEB, 1987. 
XAVIER, F. C. O Consolador. Rio de Janeiro: FEB, 1986b.
Internet: 
Dr. Sam Parnia: 
http://www.wook.pt/authors/detail/id/48372, acesso em 
19.04.2013, às 16:00hs. 
Raymond Moody Jr: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Raymond_Moody, acesso em 
19.04.2013, às 18:32hs 
SADALLA, A. M. F. A. Autoscopia: um procedimento de 
pesquisa e de formação. Campinas, SP: 
http://www.scielo.br/pdf/ep/v30n3/a03v30n3.pdf, acesso 
em 19.04.2013, às 19:20hs.
Imagens: 
Capa: http://www.lersi.net/wp-content/ 
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Durmo aqui, acordo lá: https://sphotos-g.ak.fbcdn.net/hphotos-ak- 
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Cordão fluídico: 
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Sonhos comuns: http://3.bp.blogspot.com/- 
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Sonhos reflexivos: http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/ 
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Sonhos espíritas: 
http://1.bp.blogspot.com/_TcdQ1dDNoi8/RqzpLCym8oI/AAAAA 
AAAAOE/gODsCMQx9qo/s320/ataqueedefesa.jpg 
Doente: 
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%20imagem%2007.jpg
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Estados de emancipação da alma-1,5hs

  • 3. Emancipação da alma – estado particular da vida humana durante o qual a alma, des-prendendo- se de seus laços materiais, recu-pera algumas das suas faculdades de Espírito e entra mais facilmente em comunicação com os seres incorpóreos. Este estado se manifesta principalmente pelo fenômeno dos sonhos, da soníloquia, da dupla-vista, do sonambulismo natural ou magnético e do êxtase. (KARDEC, Iniciação Espírita, 1986, p. 186).
  • 4. Sonhos – efeito da emancipação da alma durante o sono. Quando os sentidos ficam entorpecidos os laços que unem o corpo e a alma se afrouxam. Esta, tornando-se mais livre, recupera em parte, suas faculdades de Espírito e entra mais facilmente em comuni-cação com os seres do mundo incorpóreo. A recordação que ela conserva ao despertar, do que viu em outros lugares e em outros mun-dos, ou em suas existências passadas, cons-titui o sonho propriamente dito. Sendo esta recordação apenas parcial, quase sempre incompleta e entremeada com recordações da vigília, resultam daí, na sequência dos fatos, soluções de continuidade que ==>
  • 5. lhes rompem a concatenação e produzem esses conjuntos estranhos que parecem sem sentido, pouco mais ou menos como seria a narração à qual se houvessem truncado, aqui e ali, fragmentos de linhas ou de frases. (KARDEC, Iniciação Espírita, 1986, p. 211).
  • 6. Soníloquia (do lat. somnus, sono, e loqui, falar). Estado de emancipação da alma inter-mediário ao sono e ao sonambulismo natural. Aqueles que falam sonhando são soníloquos. (KARDEC, Iniciação Espírita, 1986, p. 211).
  • 7. Segunda-vista. Efeito da emancipação da alma que se manifesta no estado de vigília. Faculdade de ver as coisas ausentes como se estas estivessem presentes. Aqueles que de-la são dotados não veem pelos olhos, mas pela alma, que percebe a imagem dos obje-tos por toda parte onde ela se transporta, e como por uma espécie de miragem. Esta fa-culdade não é permanente. Certas pessoas a possuem sem saber: ela parece-lhes um efeito natural, e produz o que denominamos visões. (KARDEC, Iniciação Espírita, 1986, p. 209).
  • 8. Sonambulismo (do lat. somnus, sono, e ambulare, marchar, passear), estado de emancipação da alma mais completo do que no sonho (v. Sonho). O sonho é um sonambulismo imperfeito. No sonambulismo a lucidez da alma, isto é, a faculdade de ver, que é um dos atributos de sua natureza, é mais desenvolvida. Ela vê as coisas com mais precisão e nitidez, o corpo pode agir sob o impulso da vontade da alma. O esquecimento absoluto no momento do despertar é um dos sinais característicos do verdadeiro sonambulismo, visto que a inde-pendência da alma e do corpo é mais com-pleta do que no sonho. (KARDEC, Iniciação Espírita, 1986, p. 210).
  • 9. Sonambulismo natural: o que é espontâ-neo e se produz sem provocação e sem influência de nenhum agente exterior. Sonambulismo magnético ou artificial, o que é provocado pela ação que uma pessoa exerce sobre outra, por meio do fluido mag-nético que esta derrama sobre aquela. (KARDEC, Iniciação Espírita, 1986, p. 210).
  • 10. Êxtase (do gr. ekstasis, arrebatamento, ar-roubo de espírito; feito de existêmi, tomar de espanto) – paroxismo da emancipação da al-ma durante a vida corporal, de que resulta a suspensão momentânea das faculdades per-ceptivas e sensitivas dos órgãos. Nesse esta-do a alma não se prende mais ao corpo se-não por laços fracos, que ela procura rom-per; pertence mais ao mundo dos Espíritos, que ela entrevê, do que ao mundo material. O êxtase é, algumas vezes, natural e espon-tâneo; pode também ser provocado pela ação magnética e, neste caso, é um grau su-perior de sonambulismo. (KARDEC, Iniciação Espírita, 1986, p. 189).
  • 11. Em A Gênese, cap. XIV, lemos: “Ele [Espírito], por conseguinte, se sente fe-liz em deixar o corpo, como o pássaro em se encontrar fora da gaiola, pelo que aproveita todas as ocasiões que se lhe oferecem para dela se escapar, de todos os instantes em que a sua presença não é necessária à vida de relação. Tem-se então o fenômeno a que se dá o nome de emancipação da alma, fenô-meno que se produz sempre durante o sono. De todas as vezes que o corpo repousa, que os sentidos ficam inativos, o Espírito se desprende. ==>
  • 12. Nesses momentos ele vive da vida espiritual, enquanto que o corpo vive apenas da vida vegetativa; acha-se, em parte, no estado em que se achará após a morte: percorre o es-paço, confabula com os amigos e outros Es-píritos, livres ou encarnados também. (KARDEC, 2007e, p. 330-331).
  • 13. Para efeitos didáticos, classificaremos as ocor rências dos estados de emancipação da alma nos seguintes momentos: 1 – Durante a vigília – desdobramento (via-gem astral, projeção da consciência); 2 – Durante o transe mediúnico – possessão e incorporação; 3 – Durante o sono natural – sonhos; 4 – Durante o sono provocado – sonambu-lismo; 5 – Durante o fenômeno das premonições – acesso a eventos futuros; 6 – Durante casos de doenças; 7 – Durante a “quase-morte” – EQM's.
  • 14. Durante a vigília – desdobramento (viagem astral, projeção da consciência)
  • 15. A emancipação da alma se verifica às vezes no estado de vigília e produz o fenômeno conhecido pelo nome de segunda vista ou dupla vista, que é a faculdade graças a qual quem a possui vê, ouve e sente além dos li-mites dos sentidos humanos. Percebe o que exista até onde estende a alma a sua ação. Vê, por assim dizer, através da vista ordiná-ria e como por uma espécie de miragem. (KARDEC, LE, 2007a, p. 274).
  • 16. DESDOBRAMENTO. Transe no qual o espíri-to do percipiente desloca-se e vai até outros lugares, distantes ou não, fora da dimensão espaço/tempo, e descreve o que vê e o que faz. É o processo de exteriorização do peris-pírito, decorrendo vários outros fenômenos. A bicorporeidade ou bilocação, por exemplo, é a materialização do perispírito do médium desdobrado, emancipado (parcialmente ou momentaneamente) do corpo. Como qual-quer tipo de transe, o médium pode estar consciente ou não. (PALHANO JR., Dicionário de Filosofia Espírita, 2004, p. 83).
  • 17. Em A Gênese, cap. XIV, encontramos: 37. - Sendo o mesmo o perispírito, assim nos encarnados, como nos desencarnados, um Espírito encarnado, por efeito completamente idêntico, pode, num momento de liberdade, aparecer em ponto diverso do em que repou-sa seu corpo, com os traços que lhe são ha-bituais e com todos os sinais de sua identida-de. Foi esse fenômeno, do qual se conhecem muitos casos autênticos, que deu lugar à crença nos homens duplos. (KARDEC, 2007e, p. 340).
  • 18. “[...] Isolado do corpo, o Espírito de um vivo pode, como o de um morto, mostrar-se com todas as aparências da realidade. Demais, pe las mesmas causas que hemos exposto, pode adquirir momentânea tangibilidade. Este fenô meno, conhecido pelo nome de bicorporeida-de, foi que deu azo às histórias de homens duplos, isto é, de indivíduos cuja presença simultânea em dois lugares diferentes se che gou a comprovar. […]. Por nós evocado e interrogado, acerca do fa-to acima, Santo Afonso respondeu do seguin-te modo:
  • 19. 1ª Poderias explicar-nos esse fenômeno? '[…] Eis como: o Espírito encarnado, ao sem-tir que lhe vem o sono, pode pedir a Deus lhe seja permitido transportar-se a um lugar qualquer. Seu Espírito, ou sua alma, como quiseres, abandona então o corpo, acompa-nhado de uma parte do seu perispírito, e deixa a matéria imunda num estado próximo do da morte. Digo próximo do da morte, por-que no corpo ficou um laço que liga o peris-pírito e a alma à matéria, laço este que não pode ser definido. O corpo aparece, então, no lugar desejado. Creio ser isto o que queres saber'." (KARDEC, LM, 2007b, p. 163-164).
  • 20. “[…] Querendo-se reportar-se ao que disse-mos precedentemente, sobre o papel do pe-rispírito em todos os fatos de aparições, mes mo de pessoas vivas, compreender-se-á que lá está ainda a chave do fenômeno da trans-figuração. Com efeito, uma vez que o peris-pírito pode se isolar do corpo, que pode tor-nar- se visível, que pela sua extrema sutilida-de pode tomar diversas aparências à vontade do Espírito, conceber-se-á, sem dificuldade, que ele esteja assim numa pessoa transfigu-rada: o corpo fica o mesmo, só o perispírito muda de aspecto. Mas, então, dir-se-á, em que se torna o corpo? ==>
  • 21. De um lado o corpo real e de outro o peris-pírito transfigurado? Fatos estranhos, dos quais iremos falar oportunamente, provam que, […] o corpo real pode estar, de alguma sorte, velado pelo perispírito. (RE 1859, p. 65)
  • 22. Durante o transe mediúnico – possessão e incorporação.
  • 23. Eis aí um assunto sobre o qual ainda se cria muita polêmica no meio espírita, porquanto, poucos confrades sabem que Kardec, apesar de afirmar, em O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns, que não há posse física de um encarnado, ele, declaradamente, muda de ideia. Veja-se isto na Revista Espírita 1863, mês dezembro, quando trata do caso da Senhorita Julie; leiamo-lo:
  • 24. Um caso de possessão Senhoria Julie Dissemos que não havia possessos no sentido vulgar da palavra, mas subjugados; retornamos sobre esta afirmação muito absoluta, porque nos está demons-trado agora que pode ali haver possessão verdadeira, quer dizer, substituição, parcial no entanto, de um Espírito errante ao Espírito encarnado. Eis um primei-ro fato que é a prova disto, e que apresenta o fenô-meno em toda a sua simplicidade. […]. [...] Ele [o espírito] declara que, querendo conversar com seu antigo amigo, aproveitou de um momento em que o Espírito da Senhora A..., a sonâmbula, es-tava afastado de seu corpo, para se colocar em seu lugar. […]. P. Que fez durante esse tempo o Espírito da senhora A...? – R. Estava lá, ao lado, me olhava e ria de ver-me nesse vestuário. (KARDEC, RE 1863, p. 373-374).
  • 25. Em A Gênese, cap. XIV, Os Fluidos, Kardec diz: “Na possessão, em vez de agir exteriormente, o Espírito atuante se substitui, por assim dizer, ao Espírito encarnado; toma-lhe o corpo para domi-cílio, sem que este, no entanto, seja abandonado pelo seu dono, pois que isso só se pode dar pela morte. […] é sempre temporária e intermitente, porque um Espírito desencarnado não pode tomar definitivamente o lugar de um encarnado, […]. De posse momentânea do corpo do encarnado, o Espírito se serve dele como se seu próprio fora: fa la pela sua boca, vê pelos seus olhos, opera com seus braços, conforme o faria se estivesse vivo. […] quem o haja conhecido em vida, reconhece-lhe a linguagem, a voz, os gestos e até a expres-são da fisionomia”. (KARDEC, 2007e, p. 349- 350).
  • 26. Léon Denis, em No invisível, cap. XIX - Transe e incorporações, afirma: “O estado de transe é esse grau de sono magné tico que permite ao corpo fluídico exteriorizar-se, desprender-se do corpo carnal, e à alma tornar a viver por um instante sua vida livre e independente. A separação, todavia, nunca é completa; a separação absoluta seria a morte. […] No corpo do médium, momentaneamente aban-donado, pode dar-se uma substituição de Espí-rito. É o fenômeno das incorporações. A alma de um desencarnado, mesmo a alma de um vivo adormecido, pode tomar o lugar do médium e servir-se de seu organismo material, para se co-municar pela palavra e pelo gesto com as pes-soas presentes”. (DENIS, 1987b, p. 249).
  • 27. Durante o sono natural – sonho
  • 28. “Enquanto o corpo repousa, o Espírito se des prende dos laços materiais; fica mais livre e pode mais facilmente ver os outros Espíritos, entrando com eles em comunicação. O sonho não é senão a recordação desse estado. Quando de nada nos lembramos, diz-se que não sonhamos, mas, nem por isso a alma deixou de ver e de gozar da sua liberdade. [...]”. (KARDEC, LM, 2007b, p. 135-136).
  • 29.
  • 30. Em O que é o Espiritismo, lemos: 136. Qual o estado da alma durante o sono? No sono é só o corpo que repousa, mas o Espí-rito não dorme. As observações práticas pro-vam que, nessas condições, o Espírito goza de toda a liberdade e da plenitude das suas facul-dades; aproveita-se do repouso do corpo, dos momentos em que este lhe dispensa a presen-ça, para agir separadamente e ir aonde quer. Durante a vida, qualquer que seja a distância a que se transporte, o Espírito fica sempre preso ao corpo por um cordão fluídico, que serve para chamá-lo, quando a sua presença se torna necessária. Só a morte rompe esse laço. (KARDEC, 2001, p. 204).
  • 31. […] Do mesmo modo que alguns médiuns videntes, os Espíritos reconhecem o Espírito de uma pessoa viva, por um rastro luminoso, que termina no corpo, fenômeno que absolu-tamente não se dá quando este está morto, porque, então, a separação é completa. Por meio dessa comunicação, entre o Espírito e o corpo, é que aquele recebe aviso, qualquer que seja a distância a que se ache do segun-do, da necessidade que este possa experi-mentar de sua presença, caso em que volta ao seu invólucro com a rapidez do relâmpa-go. […] (KARDEC, LM, 2007b, p. 163).
  • 32. “[…] no corpo ficou um laço que liga o perispírito e a alma à matéria, laço este que não pode ser definido. […]”. (KARDEC, LM, 2007b, p. 164). O “cordão fluídico”, “fio de prata” ou “cordão de luz”, como queiram, é o laço que liga o espírito ao corpo físico, por suas propriedades o perispírito permite ao espírito ir à longas distâncias.
  • 33. 401. Durante o sono, a alma repousa como o corpo? “Não, o Espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços que o prendem ao corpo e, não precisando este então da sua presença, ele se lança pelo espaço e entra em relação mais direta com os outros Espí-ritos”. (KARDEC, LE, 2007a, p. 249-250).
  • 34. “O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono. [...] Muitas vezes, apenas vos fica a lembrança da perturbação que o vosso Espírito experimenta à sua partida ou no seu regresso, acrescida da que resulta do que fizestes ou do que vos preocupa quando despertos. A não ser assim, como explicaríeis os sonhos absurdos, que tanto os sábios, quando os as mais humildes e simples cria-turas têm? Acontece também que os maus Espíritos se aproveitam dos sonhos para atormentar as almas fracas e pusilânimes. (KARDEC, LE, 2007a, p. 251-252).
  • 35. 403. Por que não nos lembramos sempre dos sonhos? “[…] como é pesada e grosseira a matéria que o compõe, o corpo dificilmente conserva as impressões que o Espírito recebeu, porque a este não chegaram por intermédio dos ór-gãos corporais”. (KARDEC, LE, 2007a, p. 252-256).
  • 36. 404. Que se deve pensar das significações atribuídas aos sonhos? “Os sonhos não são verdadeiros como o en-tendem os ledores de buena-dicha, pois fora absurdo crer-se que sonhar com tal coisa anuncia tal outra. São verdadeiros no sentido de que apresentam imagens que para o Espí-rito têm realidade, porém que, frequente-mente, nenhuma relação guardam com o que se passa na vida corporal. […]”. (KARDEC, LE, 2007a, p. 253).
  • 37. Buena-dicha: sorte fausta ou infausta de um indivíduo, supostamente inferida por algum meio ocultista (p.ex., pelas linhas da mão); sina, fortuna (HOUAISS).
  • 38. “[...] É preciso não esquecer que, durante o sono, a alma está mais ou menos sob a influ-ência da matéria e que, por conseguinte, nun ca se liberta completamente de suas ideias terrenas, donde resulta que as preocupações do estado de vigília podem dar ao que se vê a aparência do que se deseja, ou do que se teme. A isto é que, em verdade, cabe cha-mar- se efeito da imaginação. […]”. (KARDEC, LE, 2007a, p. 253-254). “Temos para nós que faríamos uma injúria aos nossos leitores, se nos propuséssemos a demonstrar o que há de absurdo e ridículo no que vulgarmente se chama a interpretação dos sonhos. (KARDEC, LM, 2007b, p. 145).
  • 39. Emmanuel, em O Consolador, à pergunta “Como devemos conceituar o sonho?”, respondeu: – Na maioria das vezes, o sonho constitui atividade reflexa das situações psicológicas do homem no mecanismo das lutas de cada dia, quando as forças orgânicas dormitam em repouso indispensável. Em determinadas circunstâncias, contudo, como nos fenômenos premonitórios, ou nos de sonambulismo, em que a alma encarnada alcança elevada porcentagem de desprendi-mento parcial, o sonho representa a liberda-de relativa do Espírito prisioneiro da ==>
  • 40. Terra, quando, então, se poderá verificar a comunicação inter vivos e, quanto possível, as visões proféticas, fatos esses sempre or-ganizados pelos mentores espirituais de ele-vada hierarquia, obedecendo a fins superio-res, e quando o encarnado em temporária liberdade pode receber a palavra e a influ-ência diretas de seus amigos e orientadores do plano invisível. (XAVIER, 1986b, p. 43).
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45. Sonhos comuns “[São] Aqueles em que o nosso Espírito, desligando-se parcialmente do corpo, se vê envolvido e dominado pela onda de imagens e pensamentos, seus e do mundo exterior, uma vez que vivemos num misterioso turbi-lhão das mais desencontradas ideias. O mundo psíquico que nos cerca reflete as vibrações de bilhões de pessoas encarnadas e desencarnadas. Deixando o corpo em repouso, o Espírito ingressa no plano espiritual com apurada sensibilidade, facultando ao campo sensório ==>
  • 46. o recolhimento, embarafustado, de desen-contradas imagens antes não percebidas, em face das limitações impostas pelo cérebro físico. Ao despertarmos, guardaremos imprecisa re-cordação de tudo, especialmente da ausência de conexão nos acontecimentos que, em for-ma de incompreensível sonho, povoaram a nossa vida mental. A esses sonhos chamaríamos sonhos co-muns, por serem eles os mais frequentes”. (PERALVA, Estudando a mediunidade, 1987, p. 98).
  • 47.
  • 48. Reflexivos Por reflexivos, categorizamos os sonhos em que a alma, abandonando o corpo físico, re-gistra as impressões e imagens arquivadas no subconsciente e plasmadas na organiza-ção perispiritual. Tal registro é possível de ser feito em virtude da modificação vibratória, que põe o Espírito em relação com fatos e paisagens remotos, desta e de outras existências. Ocorrências de séculos e milênios gravam-se indelevelmente em nossa memória, estrati-ficando- se em camadas superpostas. ==>
  • 49. A modificação vibratória, determinada pela liberdade de que passa a gozar o Espírito, no sono, fá-lo entrar em relação com aconteci-mentos e cenas de eras distantes, vindos à tona em forma de sonho. A esses sonhos, na esquematização de nosso singelo estudo, daremos a denominação de 'reflexivos', por refletirem eles, evidente-mente, situações anteriormente vividas. (PERALVA, Estudando a mediunidade, p. 98).
  • 50.
  • 51. Sonhos Espíritas Nos sonhos espíritas a alma, desprendida do corpo, exerce atividade real e afetiva, facultan-do meios de encontrarmo-nos com parentes, amigos, instrutores e, também, com os nossos inimigos, desta e de outras vidas. Quando os olhos se fecham, com a visitação do sono, o nosso Espírito parte em disparada, por influxo magnético, para os locais de sua prefe-rência. O viciado procurará os outros. O religioso buscará um templo. O sacerdote do Bem irá ao encontro do sofri-mento e da lágrima, para assisti-los fraternal-mente. ==>
  • 52. Enquanto despertos, os imperativos da vida con tingente nos conservam no trabalho, na execu-ção dos deveres que nos são peculiares. Adormecendo, a coisa muda de figura. Desaparecem, como por encanto, as conveniên-cias. A atividade extracorpórea passará a refletir, sem dissimulações ou constrangimentos, as nossas reais e efetivas inclinações, superiores ou infe-riores. (PERALVA, Estudando a mediunidade, p. 99).
  • 53.
  • 54. Na obra Entre o céu e a terra, encontramos esta interessante fala do ministro Clarêncio: “[…] O contacto com o reino espiritual, enquan to nos demoramos no envoltório terrestre, não pode ser dilatado em toda a extensão, para que nossa alma não afrouxe o interesse de lutar dignamente até o fim do corpo. Antonina lembrar-se-á de nossa excursão mas de modo vago, como quem traz no campo vivo da alma um belo quadro de esbatidos contornos. Recor dar-se-á porém, do filhinho mais vivamente, o bastante para sentir-se reconfortada e convi-cta de que Marcos a espera na vida maior. Semelhante certeza ser-lhe-á doce alimento ao coração.” (XAVIER, 1986a, p. 77).
  • 55. Ainda em Entre a terra e o céu, vemos Mário Silva relatando o seu sonho à Minervina, sua mãe, ao que ela aduziu: – Cá por mim, estou certa de que, à noite, reencontramos as pessoas que amamos ou detestamos. Nosso espírito, no sono, procura os afetos ou os desafetos do caminho para acertar as próprias contas. Disso, não tenho qualquer dúvida. (XAVIER, 1986a, p. 96-97).
  • 56. Interessante é a informação que se encontra em Libertação, num dos momentos em que o instrutor Gúbio, orienta André Luiz: “– Não mediste, ainda – respondeu, presti-moso, a extensão do intercâmbio entre en-carnados e desencarnados. A determinadas horas da noite, três quartas partes da popu-lação de cada um dos hemisférios da Crosta Terrestre se acham nas zonas de contacto conosco e a maior percentagem desses semi-libertos do corpo, pela influência natural do sono, permanecem detidos nos círculos de baixa vibração qual este em que nos movi-mentamos provisoriamente. ==>
  • 57. Por aqui, muitas vezes se forjam dolorosos dramas que se desenrolam nos campos da carne. Grandes crimes têm nestes sítios as respectivas nascentes e, não fosse o trabalho ativo e constante dos Espíritos protetores que se desvelam pelos homens no labor as-crificial da caridade oculta e da educação per severante, sob a égide do Cristo, aconteci-mentos mais trágicos estarreceriam as cria-turas.” (XAVIER, 1987, p. 80).
  • 58. Durante o sono provocado – sonambulismo
  • 59. 425. O sonambulismo natural tem alguma relação com os sonhos? Como explicá-lo? “É um estado de independência do Espírito, mais completo do que no sonho, estado em que maior amplitude adquirem suas faculda-des. A alma tem então percepções de que não dispõe no sonho, que é um estado de sonambulismo imperfeito. ==>
  • 60. Comenta Kardec: “No sonambulismo, o Espírito está na posse plena de si mesmo. Os órgãos materiais, achando-se de certa forma em estado de catalepsia, deixam de receber as impressões exteriores. Esse estado se apresenta princi-palmente durante o sono, ocasião em que o Espírito pode abandonar provisoriamente corpo, por se encontrar este gozando do re-pouso indispensável à matéria. Quando se produzem os fatos do sonambulismo, é que o Espírito, preocupado com uma coisa ou ou-tra, se aplica a uma ação qualquer, para cuja prática necessita de utilizar-se do corpo. ==>
  • 61. Serve-se então deste, como se serve de uma mesa ou de outro objeto material no fenô-meno das manifestações físicas, ou mesmo como se utiliza da mão do médium nas co-municações escritas. Nos sonhos de que se tem consciência, os órgãos, inclusive os da memória, começam a despertar. Recebem imperfeitamente as impressões produzidas por objetos ou causas externas e as comuni-cam ao Espírito, que, então, também em re-pouso, só experimenta, do que lhe é trans-mitido, sensações confusas e, amiúde, desor-denadas, sem nenhuma aparente razão de ser, mescladas que se apresentam de vagas recordações, quer da existência atual, quer de anteriores. ==>
  • 62. Facilmente, portanto, se compreende por que os sonâmbulos nenhuma lembrança guardam do que se passou enquanto estiveram no es-tado sonambúlico e por que os sonhos não têm sentido. Digo - as mais das vezes, por-que também sucede serem a consequência de lembrança exata de acontecimentos de uma vida anterior e até, não raro, uma espé-cie de intuição do futuro.” (KARDEC, LE, 2007a, p. 260-261).
  • 63. 426. O chamado sonambulismo magnético tem alguma relação com o sonambulismo natural? “É a mesma coisa, com a só diferença de ser provocado.” 428. Qual a causa da clarividência sonam-búlica? “Já o dissemos: É a alma que vê.” Clarividência: propriedade inerente à alma e que dá a certas pessoas a faculdade de ver sem o auxílio dos órgãos da visão. (v. Lucidez) (KARDEC, Iniciação Espírita, 1986, p. 184).
  • 64. Lucidez, clarividência – faculdade de ver sem o auxílio dos órgãos da visão. É uma fa-culdade inerente à própria natureza da alma ou do Espírito, e que reside em todo o seu ser; eis por que em todos os casos em que há emancipação da alma, o homem tem per-cepções independentes dos sentidos. No es-tado corporal normal, a faculdade de ver é limitada pelos órgãos materiais; desprendida desse obstáculo, ela não é mais circunscrita, estende-se por toda parte onde a alma exer-ce sua ação; tal é a causa da visão à distân-cia de que gozam certos sonâmbulos. ==>
  • 65. Eles se veem no próprio local que observam e descrevem, ainda que este se situe mil lé-guas à distância, visto que, se o corpo não se acha acolá, a alma, em realidade, ali se en-contra. Pode-se, pois, dizer que o sonâmbulo vê pelos olhos da alma. A palavra clarividência é mais geral; lucidez diz-se mais particularmente da clarividência sonambúlica. Um sonâmbulo é mais ou me-nos lúcido, conforme a emancipação da alma é mais ou menos completa. (KARDEC, Iniciação Espírita, 1986, P. 194).
  • 66. 429. Como pode o sonâmbulo ver através dos corpos opacos? “Não há corpos opacos senão para os vossos grosseiros órgãos. Já precedentemente não dis-semos que a matéria nenhum obstáculo oferece ao Espírito, que livremente a atravessa? Fre-quentemente ouvis o sonâmbulo dizer que vê pela fronte, pelo punho, etc., porque, achando-vos inteiramente presos à matéria, não compre-endeis lhe seja possível ver sem o auxílio dos órgãos. Ele próprio, pelo desejo que manifes-tais, julga precisar dos órgãos. Se, porém, o deixásseis livre, compreenderia que vê por to-das as partes do seu corpo, ou, melhor falando, que vê de fora do seu corpo.” (KARDEC, LE, 2007a, p. 262).
  • 67. Durante o fenômeno das premonições – acesso a eventos futuros
  • 68. Em O Livro dos Espíritos, na explicação sobre a liberdade da alma durante o sono, lemos: “[…] Quando o corpo repousa, acredita-o, tem o Espírito mais faculdades do que no estado de vigília. Lembra-se do passado e algumas vezes prevê o futuro”. (KARDEC, 2007a, p. 250),
  • 69. A Gênese, Cap. XVI – Teoria da presciência: “[…] Se for um Espírito adiantado, se, sobre-tudo, houver recebido, como os profetas, uma missão especial para esse efeito, goza-rá, nos momentos de emancipação da alma, da faculdade de abarcar, por si mesmo, um período mais ou menos extenso, e verá, co-mo presente, os sucessos desse período. Po-de então revelá-los no mesmo instante, ou conservar lembrança deles ao despertar. Se os sucessos hajam de permanecer secretos, ele os esquecerá, ou apenas guardará uma vaga intuição do que lhe foi revelado, bas-tante para o guiar instintivamente”. (KARDEC, 2007e, p. 410).
  • 70. “Muitas vezes, as pessoas dotadas da faculdade de prever, seja no estado de êxtase, seja no de sonambulismo, veem os acontecimentos como que desenhados num quadro, […]. Atravessando o pensamento o espaço, como os sons atraves-sam o ar, um sucesso que esteja no dos Espíri-tos que trabalham para que ele se dê, ou no dos homens cujos atos devam provocá-lo, pode for-mar uma imagem para o vidente; mas, como a sua realização pode ser apressada ou retardada por um concurso de circunstâncias, este último vê o fato, sem poder, todavia, determinar o mo-mento em que se dará. Não raro acontece que aquele pensamento não passa de um projeto, de um desejo, que se não concretizem em reali-dade, donde os frequentes erros de fato e de data nas previsões”. (KARDEC, 2007e, p. 411).
  • 71. Durante casos de doenças
  • 72.
  • 73. 16ª Por que razão certas visões ocorrem com mais frequência quando se está doente? “Elas ocorrem do mesmo modo quando es-tais de perfeita saúde. Simplesmente, no es-tado de doença, os laços materiais se afrou-xam; a fraqueza do corpo permite maior li-berdade ao Espírito, que, então, se põe mais facilmente em comunicação com os outros Espíritos”. (LM, cap. VI, item p, 140).
  • 74. Durante a ocorrência da “quase-morte” – EQM's
  • 75. EQMs são experiências vividas pelo Espírito no momento em que seu corpo físico não dá nenhum sinal de vida, ou seja, ocorreu a mor te clínica. Após o retorno ao corpo, a pessoa conta o que lhe aconteceu nesse período, a isso convencionou-se chamar de Experiência quase-morte, ou abreviadamente, EQM. Esse termo foi criado pelo norte-americano Raymond Moody Jr, psiquiatra, psicólogo e professor de Filosofia. Em 1975, ao publicar o livro Vida depois da Vida, se torna o pri-meiro pesquisador dessa ocorrência. (WIKIPÉDIA).
  • 76. Para o cardiologista Dr. Pim Van Lommel: “A EQM pode ser definida como a memória que é relatada de todas as impressões que ocorre-ram durante um estado especial de consciência, tais como uma experiência fora-do-corpo, sen-timentos agradáveis, visão de um túnel, de uma luz, de familiares falecidos ou de uma retrospe-ctiva da vida. São descritas muitas circunstân-cias durante as quais ocorre as EQM, tais como paragem cardíaca (morte clínica), choque após perda de sangue, lesão cerebral traumática ou hemorragia intracerebral, quase-afogamento ou asfixia, mas também doenças graves cujo peri-go de vida não é imediato. [...]”. (DOMINGOS; DIAS; LOUÇÃO, Relatos verídicos. Experiências de quase-morte2011, p. 201-202).
  • 77. Pesquisadores e investigadores da EQM: - Raymund Moody Jr (prof. Filosofia e iniciador) - Melvin Morse (Pediatra, EQM em crianças) - Manuel Domingos (neuropsicologista) - Atwatter (investigadora e escritora) - Pim vam Lommel (cardiologista) - Kenneth Ring (psicólogo) - Peter Fenwick (neuropsiquiatra) - Bruce Greyson (psiquiatra) - Michael Sobom (cardiologista) - Stevenson (psicólogo) - Mário Simões (psiquiatra) - Víctor Rodrigues (psicólogo) (DOMINGOS; DIAS; LOUÇÃO, 2011, p. 165, 167 e 180)
  • 78. O Dr. Sam Parnia é um dos maiores especialistas mun-diais em estudos científicos sobre a morte, o estado da mente humana e experiên-cias de quase-morte. Divide a sua actividade académica en-tre as pesquisas nos hospitais do reino Unido e a Cornell University, em Nova Iorque. Fundou o Consciousness Research Group, na Universi-dade de Southampton. (http://www.wook.pt/authors/detai l/id/48372).
  • 79. É certo que Kardec não tratou desta questão da forma como hoje a tratamos, entretanto, ele se envolveu com situação bem semelhan-te que é o caso das mortes aparentes – catalepsia e letargia, ocorrências que, bem provavelmente, podem levar o indivíduo a ter uma EQM.
  • 80. Em A Gênese, cap. XIV – Os fluidos, no tópi-co II – Explicação de alguns fenômenos con-siderados sobrenaturais. Do item “Catalepsia. Ressurreições”, transcrevemos: 30. - Em certos estados patológicos, quando o Espírito há deixado o corpo e o perispírito só por alguns pontos se lhe acha aderido, apresenta ele, o corpo, todas as aparências da morte e enuncia-se uma verdade absolu-ta, dizendo que a vida aí está por um fio. Se-melhante estado pode durar mais ou menos tempo; podem mesmo algumas partes do corpo entrar em decomposição, sem que, no entanto, a vida se ache definitivamente ex-tinta. ==>
  • 81. Enquanto não se haja rompido o último fio, pode o Espírito, quer por uma ação enérgica, da sua própria vontade, quer por um influxo fluídico estranho, igualmente forte, ser cha-mado a volver ao corpo. É como se explicam certos fatos de prolongamento da vida contra todas as probabilidades e algumas supostas ressurreições. […] Quando, porém, as últi-mas moléculas do corpo fluídico se têm des-tacado do corpo carnal, ou quando este últi-mo há chegado a um estado irreparável de degradação, impossível se torna todo regres-so à vida. (KARDEC, A Gênese, p. 335-336).
  • 82. 422. Os letárgicos e os catalépticos, em ge-ral, veem e ouvem o que em derredor se diz e faz, sem que possam exprimir que estão vendo e ouvindo. É pelos olhos e pelos ouvi-dos que têm essas percepções? “Não; pelo Espírito. O Espírito tem consciên-cia de si, mas não pode comunicar-se.” a) - Por quê? “Porque a isso se opõe o estado do corpo. E esse estado especial dos órgãos vos prova que no homem há alguma coisa mais do que o corpo, pois que, então, o corpo já não fun-ciona e, no entanto, o Espírito se mostra ati-vo.”
  • 83. 423. Na letargia, pode o Espírito separar-se inteiramente do corpo, de modo a imprimir-lhe todas as aparências da morte e voltar depois a habitá-lo? “Na letargia, o corpo não está morto, porquan-to há funções que continuam a executar-se. Sua vitalidade se encontra em estado latente, como na crisálida, porém não aniquilada. Ora, enquanto o corpo vive, o Espírito se lhe acha ligado. Em se rompendo, por efeito da morte real e pela desagregação dos órgãos, os laços que prendem um ao outro, integral se torna a separação e o Espírito não volta mais ao seu envoltório. Desde que um homem, aparente-mente morto, volve à vida, é que não era completa a morte.”
  • 84. Relatos de alguns casos na Bíblia
  • 85. Avisos em sonhos Joel 3,1: “Depois disso, derramarei o meu espí-rito sobre todos os viventes, e os filhos e filhas de vocês se tornarão profetas; entre vocês, os velhos terão sonhos e os jovens terão visões!” Mateus 1,20: “Enquanto José pensava nisso, o Anjo do Senhor lhe apareceu em sonho, e dis-se: "José, filho de Davi, não tenha medo de re-ceber Maria como esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo”. Mateus 2,13: “Depois que os magos partiram, o Anjo do Senhor apareceu em sonho a José, e lhe disse: "Levante-se, pegue o menino e a mãe dele, e fuja para o Egito! Fique lá até que eu avise. Porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo."
  • 86. A “visão” de Paulo: Atos 16,9-19: “Durante a noite, Paulo teve uma visão: na sua frente estava de pé um macedônio que lhe suplicava: 'Venha à Ma-cedônia e ajude-nos!' Depois dessa visão, procuramos imediatamente partir para a Ma-cedônia, pois estávamos convencidos de que Deus acabava de nos chamar para anunciar aí a Boa Notícia”.
  • 87. Arrebatamentos: Ezequiel 3,14: “O espírito me ergueu e me arrebatou. Eu fui amargurado e irritado, pois a mão de Javé pesava sobre mim.” Ezequiel 43,5: “Então o espírito me arre-batou e levou para o pátio interno: [...]”. Atos 8,39: “[…] o Espírito arrebatou Filipe, e o eunuco não o viu mais... foi parar em Azoto; [...]”.
  • 88. 2Coríntios 12,2-4: “Conheço um homem em Cristo, que há catorze anos foi arrebatado ao terceiro céu. Se estava em seu corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe. Sei apenas que esse homem - se no corpo ou fora do corpo não sei; Deus o sabe! foi arre-batado até o paraíso e ouviu palavras inefá-veis, que não são permitidas ao homem re-petir”.
  • 89. O fio de prata: Eclesiastes 12,6-7: “Antes que o fio de prata se rompa e a taça de ouro se parta, antes que o jarro se quebre na fonte e a roldana rebente no poço. Então o pó volta para a terra de onde veio, e o sopro vital retorna para Deus que o concedeu”.
  • 90. Ressurreição, porta da EQM: “Um tal de Lázaro tinha caído de cama. Ele era natural de Betânia, o povoado de Maria e de sua irmã Marta. […] as irmãs mandaram a Jesus um recado […] Ouvindo o recado, Jesus disse: 'Essa doença não é para a morte, […]'. Quando Jesus chegou, já fazia quatro dias que Lázaro estava no túmulo. […] Jesus, contendo-se de novo, chegou ao túmulo. Era uma gruta, fechada […] tiraram a pedra. Jesus levantou os olhos para o alto e […], gritou bem forte: 'Lázaro, saia para fora!' O morto saiu. Tinha os braços e as pernas amarrados com panos e o rosto coberto com um sudário. Jesus disse aos presentes: 'Desamarrem e deixem que ele ande'”. (João 11,1-44).
  • 91. Referências bibliográficas: DENIS, L. No invisível. Rio de Janeiro: FEB, 1987b. DOMINGOS, M.; DIAS, P. C; LOUÇÃO, P. Relatos verídicos. Experiências de quase-morte. Lisboa, Portugal: Ésquilo, 2011. KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2007e. KARDEC, A. Iniciação Espírita. São Paulo: Edicel, 1986. KARDEC, A. O Livro dos Médiuns. Rio de Janeiro: FEB, 2007b. KARDEC, A. Revista Espírita 1859. Araras, SP: IDE, 1993e. KARDEC, A. Revista Espírita 1863. Araras, SP: IDE, 2000b. PALHANO JR., L. Dicionário Filosofia Espírita. Rio de Janeiro: CELD, 2004. PERALVA, M. Estudando a mediunidade. Rio de Janeiro: FEB, 1987. XAVIER, F. C. Entre o céu e a terra. Rio de Janeiro: FEB, 1986a. XAVIER, F. C. Libertação. Rio de Janeiro: FEB, 1987. XAVIER, F. C. O Consolador. Rio de Janeiro: FEB, 1986b.
  • 92. Internet: Dr. Sam Parnia: http://www.wook.pt/authors/detail/id/48372, acesso em 19.04.2013, às 16:00hs. Raymond Moody Jr: http://pt.wikipedia.org/wiki/Raymond_Moody, acesso em 19.04.2013, às 18:32hs SADALLA, A. M. F. A. Autoscopia: um procedimento de pesquisa e de formação. Campinas, SP: http://www.scielo.br/pdf/ep/v30n3/a03v30n3.pdf, acesso em 19.04.2013, às 19:20hs.
  • 93. Imagens: Capa: http://www.lersi.net/wp-content/ uploads/2012/06/astral-body-projection.jpg Durmo aqui, acordo lá: https://sphotos-g.ak.fbcdn.net/hphotos-ak- prn1/549607_380186468762329_1335290191_n.jpg Cordão fluídico: http://2.bp.blogspot.com/_5q6pg7PdpDU/SaQQfnz5ChI/AAAAA AAAABs/LZ8EfyUcvoU/s320/amparo4.jpg e http://2.bp.blogspot.com/_8B3Sxql8hY4/S2oS5H9JneI/AAAAAA AAAIM/9DigwWO0wVM/s400/3.JPG Buena-dicha: http://i.allday.ru/uploads/posts/2009- 04/thumbs/1238647316_gip02.jpg; http://sergioaperon.com.br/wp-content/uploads/2011/02/o-baralho- cigano.jpg; http://1.bp.blogspot.com/- IcDq8WGR_bg/TvucMcWDTNI/AAAAAAAAANE/NxWg7yXwhGg/s 1600/DSC01017.JPG e http://1.bp.blogspot.com/_PvVAVDZoCwY/SzIk395hFAI/AAAAA AAAF7o/81z0QKcau6g/s400/AA11.bmp
  • 94. Sonhos comuns: http://3.bp.blogspot.com/- xYVRobypSlQ/ToO4DavugTI/AAAAAAAAA1k/z- 8URXMqAe0/s1600/11417sonhos.jpg Sonhos reflexivos: http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/ 345543/gd/130231470331/Que-sao-os-sonhos.jpg Sonhos espíritas: http://1.bp.blogspot.com/_TcdQ1dDNoi8/RqzpLCym8oI/AAAAA AAAAOE/gODsCMQx9qo/s320/ataqueedefesa.jpg Doente: http://www.useregionaljau.com.br/Imagens/Figura%20projeto %20imagem%2007.jpg
  • 95. Site: www.paulosnetos.net E-mail: paulosnetos@gmail.com Versão 4