1) O documento discute definições de aborto na lei e na Bíblia, além de relatos sobre os efeitos psicológicos negativos de médicos e enfermeiras que realizavam abortos.
2) É afirmado que o zigoto e embrião inicial são considerados organismos humanos vivos segundo a embriologia, portanto aborto significa eliminação de uma pessoa biologicamente viva.
3) A doutrina espírita defende que a união entre o Espírito e o corpo se dá no momento da concepção,
3. Definição de abortoDefinição de aborto
“Aborto é a interrupção da gravidez com a
destruição do produto da concepção. É a
morte do ovo (até três semanas de gesta-
ção), embrião (de três semanas a três me-
ses) ou feto (após três meses), não impli-
cando necessariamente sua expulsão. […].
[mas] Não deixará de haver, no caso, o
abor-to.” (Júlio Fabrini Mirabete, Manual de
Direito Penal, 5. ed., p. 73).” (Editora Auta de
Souza, Pa-lestras Públicas: Aborto)
4. Êxodo 21,22-25: “Numa briga entre homens,
se um deles ferir uma mulher grávida e for
causa de aborto sem maior dano, o culpado
será obrigado a indenizar aquilo que o mari-
do dela exigir, e pagará o que os juízes deci-
direm. Contudo, se houver dano grave, en-
tão pagará vida por vida, olho por olho, den
te por dente, pé por pé, queimadura por quei
madura, ferida por ferida, golpe por golpe.”
5. Capítulo II, 2:
“[…] não matarás criança
por aborto, nem recém-
nascida destruirás.”
Estudiosos estimam que são escritos anteriores a des-
truição do templo de Jerusalém, entre os anos 60 e 70
d.C. Outros estimam que foi escrito entre os anos 70 e
90 d.C., contudo são coesos quanto a origem sendo na
Palestina ou Síria. (WIKIPÉDIA)
7. “Cap.: Razões científicas contra o aborto
O Dr. Bernard N. Nathanson, em conferência
proferida no 'Colégio Médico de Madrid', […]
contou que, em 1971, assumiu a direção da
maior clínica de aborto do mundo, o Centro
de Saúde Sexual (CRANCH), situado ao leste
de Nova York, onde atuavam 35 médicos e
eram realizados 120 abortos diários, inclusi-
ve aos domingos e feriados, com interrupção
apenas no dia de Natal. Até 1972, quando
deixou a direção da Clínica, 60.000 abortos
haviam sido realizados sob suas ordens,
5.000 deles feitos por ele, pessoalmente.
==>
8. Na clínica, tudo parecia transcorrer bem, os
problemas de profundidade, porém, eram
muitos e pouco comentados. Em reuniões
informais, Nathanson ficou sabendo, por
relatos das esposas dos médicos, §]=>
9. que muitos deles sofriam pesadelos durante
a noite, acordavam gritando, referindo-se a
sangue e a corpos de crianças cortados; ou-
tros bebiam demasiadamente ou abusavam
de drogas pesadas, tendo necessidade de
assistência psiquiátrica. Com as enfermeiras,
a situação não era diferente, algumas
abandonaram a clínica chorando, outras se
tornaram alcoólatras.
10. que muitos deles sofriam pesadelos durante
a noite, acordavam gritando, referindo-se a
sangue e a corpos de crianças cortados; ou-
tros bebiam demasiadamente ou abusavam
de drogas pesadas, tendo necessidade de
assistência psiquiátrica. Com as enfermeiras,
a situação não era diferente, algumas
abandonaram a clínica chorando, outras se
tornaram alcoólatras.
11. por relatos das esposas dos médicos, que
muitos deles sofriam pesadelos durante a
noite, acordavam gritando, referindo-se a
sangue e a corpos de crianças cortados; ou-
tros bebiam demasiadamente ou abusavam
de drogas pesadas, tendo necessidade de
assistência psiquiátrica. Com as enfermeiras,
a situação não era diferente, algumas aban-
donaram a clínica chorando, outras se tor-
naram alcoólatras.
==>
Antes de seguir, uma explicação que se faz
necessária.
12. “O pensamento do encarnado atua sobre os
fluidos espirituais, como o dos desencarnados,
e se transmite de Espírito a Espírito pelas mes
mas vias e, conforme seja bom ou mau, sa-
neia ou vicia os fluidos ambientes.” (KARDEC, A
Gênese, Cap. XIV, item 18)
Voltando ao texto...
13. Em 1972, Nathanson deixou a clínica para
assumir o cargo de Diretor do Serviço de
Obstetrícia do Hospital São Lucas de Nova
York, onde implantou o serviço de Medicina
Fetal que realiza cerca de 50 tipos de cirurgia
no interior do útero, com a finalidade de sal-
var e favorecer a vida do feto. Esta prática
convenceu-o de que o feto é um ser huma-
no, com todas as suas características, que
deve desfrutar de 'todos os privilégios e van-
tagens como qualquer outro cidadão'. Está
convencido de que aborto é 'ato deliberado
de destruição, um crime'.” (MARLENE NOBRE, A vida
contra o aborto, p. 11-12)
14.
15.
16. “Cap.: Seria o embrião um mero 'amon-
toado de células'?
Moore e Persaud (2000, p. 2), ilustres embri-
ologistas, afirmam que o zigoto e o embrião
inicial são organismos humanos vivos, nos
quais já estão fixadas todas as bases do in-
divíduo adulto. Sendo assim, não é possível
interromper algum ponto do continuum – zi-
goto, feto, criança, adulto, velho – sem cau-
sar danos irreversíveis ao bem maior, que é
a própria vida.
==>
Zigoto: célula resultante da união do gameta masculino ao
feminino, em estágio anterior ao da divisão celular. (HOUAISS)
17. Com base nesta verdade científica, os gran-
des mestres, figuras notáveis da obstetrícia
brasileira, Álvaro Guimarães Filho, Domingos
Delascio, Ciro Ciari Jr, e Francisco Cerrutti,
fizeram uma declaração conjunta: 'Aborta-
mento induzido significa a eliminação de uma
pessoa biologicamente viva'.” (MARLENE NOBRE, A
Vida contra o aborto, p. 15)
Obstetrícia: med ramo da medicina que se ocupa da
gravidez, do parto e da evolução da saúde feminina no
período imediatamente subsequente a ele. (HOUAISS)
18. “Embora a Embriologia já tenha definido co-
mo certo ser o embrião inicial um organismo
humano vivo, há os que insistem em reduzi-
lo à condição de um 'amontoado de células',
uma 'coisa', um 'objeto', totalmente depen-
dente do organismo materno, removível a
qualquer tempo. Com tal espécie de premis-
sa, alienada da realidade fática, reduzem o
extraordinário fenômeno da vida a um even-
to banal, destituído de importância.” (MARLENE
NOBRE, A Vida contra o aborto, p. 16)
Fática => Fáctica: jur relativo ou pertencente a fatos
(jurídicos); da natureza desses fatos. (HOUAISS)
27. 880. Qual o primeiro de
todos os direitos naturais
do homem?
“O de viver. Por isso nin-
guém tem o direito de
atentar contra a vida de
seu semelhante, nem de
fazer o que quer que pos
sa comprometer a sua
existência corpórea.” (LE)
28.
29. “A união começa na concepção, mas só se
completa no momento do nascimento. Desde
o instante da concepção, o Espírito designa-
do para habitar certo corpo a este se liga por
um laço fluídico, que cada vez mais se vai
apertando até o instante em que a criança vê
a luz. […].” (LE)
344. Em que momento a
alma se une ao corpo?
30.
31.
32. ““Vós sois a luz do mundo.”Vós sois a luz do mundo.”
(Mt 5,14)
33. Após a explosão dos esper-
matozoides, liberados na re-
lação sexual (300 milhões),
um deles será 'escolhido' e
devidamente magnetizado
para vencer a corrida e alcançar a trompa de
Falópio (apenas cerca de 100 a 300 mil che-
gam lá) onde está o óvulo.
Essa magnetização do espermatozoide que de-
verá vencer a corrida é, muitas vezes, feita por
técnicos da espiritualidade que selecionam o ga
meta que traz a carga genética apropriada,
de acordo com os mapas cromossômicos, deli-
neados anteriormente.
SeleçãoSeleção dodo EspermatozoideEspermatozoide
34. FecundaçãoFecundação
O gameta masculino ao alcançar o terço supe-
rior da Trompa de Falópio vai encontrar o óvulo
e fecundá-lo. Nesse exato momento, o Espírito
reencarnante que se encontra ajustado ao apa-
relho genital, liga-se magneticamente à célula-
ovo, não podendo mais ser substituído por outro
Espírito.
35. “[…] os núcleos do espermatozoide e do óvu-
lo aproximam-se, crescem e libertam-se das
suas membranas protetoras, fundindo-se. Os
23 cromossomos paternos unem-se aos 23
maternos, dando surgimento à organização
de uma célula única com 46 cromossomos
com todos os códigos da futura organização
fisiológica, que se irão converter em trilhões
de células, algumas específicas encarregadas
da ossatura, dos nervos cerebrais, das glân-
dulas endócrinas, dos músculos e sucessiva-
mente… […].” (DIVALDO FRANCO. Entre os dois mundos. -
Manoel Philomeno, p. 221)
36.
37.
38. 345. A união entre o Espírito e o corpo é de-
finitiva desde o momento da concepção? Du-
rante esse primeiro período, o Espírito pode-
ria renunciar a habitar o corpo que lhe está
designado?
“A união é definitiva no sentido de que outro
Espírito não poderia substituir o que foi de-
signado para aquele corpo, mas, como os la-
ços que o prendem ao corpo ainda são muito
fracos, facilmente se desatam e podem ser
desfeitos pela vontade do Espírito, se este
recusa diante da prova que escolheu. Nesse
caso, a criança não vinga.” (LE)
39. 356. Entre os natimortos alguns haverá que
não tenham sido destinados à encarnação de
Espíritos?
“Alguns há, efetivamente, a cujos corpos nun
ca nenhum Espírito esteve destinado. Nada
tinha que se efetuar para eles. Tais crianças
então só vem por seus pais.”
a) Pode chegar a termo de nascimento um
ser dessa natureza?
“Algumas vezes; mas não vive.” (LE)
Natimorto: aquele que nasceu morto. (MICHAELIS)
40. “Para ser mais exato, é preciso dizer que é o
próprio Espírito que modela o seu envoltório
e o apropria às suas novas necessidades;
aperfeiçoa-o e lhe desenvolve e completa o
organismo, à medida que experimenta a ne-
cessidade de manifestar novas faculdades;
numa palavra, talha-o de acordo com a sua
inteligência. Deus lhe fornece os materiais;
cabe-lhe a ele empregá-los. […].” (KARDEC, A
Gênese, Cap. XI - item 11, p. 242)
41. “O perispírito torna-se, portanto, um molde
fluídico, elástico, que calca sua forma sobre a
matéria. Daí dimanam as condições fisiológi-
cas do renascimento. As qualidades ou defei-
tos do molde reaparecem no corpo físico,
que não é, na maioria dos casos, senão im-
perfeita e grosseira cópia do perispírito.”
(LÉON DENIS, Depois da Morte, p. 246)
Calcar: reproduzir ou tentar reproduzir fielmente (o que
foi feito por outrem ou as características de alguém ou
algo); copiar de. (HOUAISS).
Dimanar: Brotar; derivar; emanar. (AURÉLIO).
42. “André Luiz, em Evolução em Dois Mundos,
2ª parte, cap. XIII, transmite as informações
abaixo resumidas:
1. Em todos os casos em que há formação
fetal, sem que haja a presença de entidade
reencarnante, o fenômeno obedece aos mol-
des mentais maternos.
2. Dentre as ocorrências dessa espécie há,
por exemplo, aquelas em que a mulher, em
provação de reajuste do centro genésico, nu-
tre habitualmente o vivo desejo de ser mãe.
==>
43. 3. Ela impregna as células reprodutivas com
elevada percentagem de atração magnética,
pela qual consegue formar, com o auxílio da
célula espermática, um embrião frustrado
que se desenvolve, embora inutilmente, na
medida da intensidade do pensamento ma-
ternal.
4. Seu pensamento opera por meio de im-
pactos sucessivos condicionando as células
do aparelho reprodutor, que lhe respondem
aos apelos segundo os princípios de automa-
tismo e reflexão.” (ASTOLFO OLEGÁRIO DE O. FILHO. O Espi-
ritismo responde, O Consolador)
44. 358. O aborto provocado é um crime, seja
qual for a época da concepção?
“Há crime toda vez que transgredis a Lei de
Deus. Uma mãe, ou qualquer outra pessoa,
cometerá crime sempre que tirar a vida de
uma criança antes do nascimento, pois está
impedindo uma alma de suportar as provas
de que serviria de instrumento o corpo que
estava se formando.” (LE)
45. 359. No caso em que o nascimento da crian-
ça puser em perigo a vida da mãe dela, ha-
verá crime em sacrificar a criança para salvar
a mãe?
“É preferível sacrificar o ser que ainda não
existe a sacrificar o que já existe.” (LE)
46. FEB – Federação Espírita Brasileira
Campanha contra o aborto
47.
48.
49.
50. “Não obstante se argumente
quanto ao direito que a mulher
tem sobre o seu corpo, a verda
de é que aquele que se desen-
volve na intimidade intrauterina
não lhe é a continuação, sendo
antes o resultado da união de
outras energias que se conju-
gam para manifestar a vida e prolongá-la
através da sucessão dos anos.
Um filho é uma dádiva de Deus.” (DIVALDO P.
FRANCO, Terapêutica de Emergência, Amélia Rodrigues, p. 19)
51. “Estudos científicos recentes
demonstraram o que já se sa-
bia há muito tempo: o feto é
uma personalidade indepen-
dente que apenas se hospeda
no organismo materno. O em-
brião é um ser tão distinto da
mãe que, para manter-se vivo dentro do úte
ro, necessita emitir substâncias apropriadas
para neutralizar as que são produzidas pelo
organismo da hospedeira com o objetivo de
expulsá-lo como corpo estranho.” (FEB – O que di-
zem os Espíritos sobre o aborto, p. 76)
63. “Admitimos seja suficiente uma breve medi-
tação em torno do aborto delituoso, para
reconhecermos nele um dos grandes forne-
cedores das moléstias de etiologia obscura e
das obsessões catalogáveis na patologia da
mente, ocupando vastos departamentos de
hospitais e prisões.” (EMMANUEL, Vida e Sexo, p. 91)
Etiologia: estudo das causas das doenças. (HOUAISS)
Patologia: qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico,
em relação à normalidade, que constitua uma doença ou
caracterize determinada doença. (HOUAISS)
64. “Seja a mãe, ou outra qualquer pessoa, que
servir de instrumento para abortar uma crian
ça, pratica um crime e, pior, essa premedita-
ção vem da maldade, da inconsciência das
leis. Nasce do egoísmo, principalmente da
época que atravessamos. São pessoas men-
tindo a si mesmas, é o fantasma do descul-
pismo que pretende enganar a consciência,
sob a alegação de que os tempos atuais não
comportam mais do que um filho ou dois ou,
às vezes, nenhum.
==>
65. Vida cara, escola difícil, falta de condições de
moradia, não se encontra empregada, mu-
lher e marido precisam trabalhar fora, e daí
por diante. São as desculpas mais comuns.
[…].
O aborto é um crime de maior monta, é ma-
tar quem não tem meios de defender a pró-
pria vida, em um corpo que se encontra em
formação. O pior é que são muitos os inimi-
gos que o assassino granjeia no mundo espi-
ritual, no ato de abortar uma criança em ges
tação.” (MIRAMEZ, Filosofia Espírita, Vol. VIII, q. 358)
66. Em Ação e Reação, lemos do diálogo entre o
assistente Silas e Hilário:
– E o aborto provocado, Assistente? – inqui-
riu Hilário, sumamente interessado. – Diante
da circunspecção com que a sua palavra re-
veste o assunto, é de se presumir seja ele fal
ta grave...
– Falta grave?! Será melhor dizer doloroso
crime. Arrancar uma criança ao materno seio
é infanticídio confesso. A mulher que o pro-
move ou que venha a coonestar [disfarçar]
semelhante delito é constrangida, por leis
irrevogáveis, §]=>
67. a sofrer alterações deprimentes no centro
genésico de sua alma, predispondo-se geral-
mente a dolorosas enfermidades, quais se-
jam a metrite, o vaginismo, a metralgia, o
enfarte uterino, a tumoração cancerosa, fla-
gelos esses com os quais, muitas vezes, de-
sencarna, demandando o Além para respon-
der, perante a Justiça Divina, pelo crime pra-
ticado. É, então, que se reconhece rediviva,
mas doente e infeliz, porque, pela incessante
recapitulação mental do ato abominável, atra
vés do remorso, reterá por tempo longo a
degenerescência das forças genitais.” (CHICO
XAVIER, Ação e Reação, p. 210-211)
68.
69. “Ainda a Questão do Anencéfalo
Muitos alegam que o feto nessas condições
não possui cérebro, sendo óbvio, portanto,
que não tenha nenhum espírito ligado a ele.
Este argumento, porém, não tem o respaldo
da embriologia.
Perante o anencéfalo, é como se estivésse-
mos diante de uma pessoa adulta em estado
de coma profundo: o coração bombeia, os
pulmões recebem a carga necessária, os ór-
gãos trabalham, mas ele não tem consciên-
cia.
==>
70. Se somos espíritas, a explicação para os fe-
tos anencéfalos é muito mais lógica e racio-
nal. Não podemos nos esquecer de que só o
Espírito tem capacidade de agregar matéria.
Se não tivesse um Espírito no comando, o
anencéfalo não poderia formar os seus pró-
prios órgãos – e o fazem a tal ponto que eles
são cogitados para transplantes –, não cum-
priria o seu metabolismo basal, e não teria
preservadas as suas funções vitais.” (MARLENE
NOBRE. A vida contra o aborto, p. 88-89)
71. “No caso do estupro, quando
a mulher não se sinta com
estrutura psicológica para
criar o filho, a Lei deveria fa-
cilitar e estimular a adoção
da criança nascida, ao invés
de promover a sua morte le-
gal. Sobrepõe-se o direito à
vida ao conforto psicológico
da mãe.
==>
Aborto em gravidez surgida de estupro:Aborto em gravidez surgida de estupro:
72. O Espiritismo, considerando
o lado transcendente das si-
tuações humanas, estimula
a mãe a levar adiante a gra-
videz e até mesmo a criação
daquele filho, superando o
trauma do estupro, porque
aquele Espírito reencarnante
terá, possivelmente um com
promisso passado com a ge-
nitora.” (FEB – O que dizem os Espíritos
sobre o aborto, p. 234)
Aborto em gravidez surgida de estupro:Aborto em gravidez surgida de estupro:
73. “O aborto não se justifica nem mesmo na
gestação ocasionada por estupro. Espiritual-
mente, o reencarnante é filho de Deus e não
do estuprador, que apenas contribuiu para a
formação de seu corpo físico. É inocente da
ação agressora. Não deve ser responsabiliza-
do por ele nem vir a sofrer em consequência
dela. Muito menos perder seu direito à vida.”
(THEREZINHA OLIVEIRA [Org.], Deixe-me viver)
74.
75.
76.
77. Reformador, fev/2000:
Aborto “Eugênico” ou “Piedoso”Aborto “Eugênico” ou “Piedoso”
A questão 372 de O Livro dos Espíritos é elu-
cidativa:
Pergunta – Que objetivo visa a providência
criando seres desgraçados, como os cretinos
e os idiotas?
Resposta – “Os que habitam corpos de idio-
tas são Espíritos sujeitos a uma punição. So-
frem por efeito do constrangimento que expe
rimentam e da impossibilidade em que estão
de se manifestarem mediante órgãos não
desenvolvidos ou desmantelados.”
78. Fica evidente, desse modo, que, mesmo na
possibilidade de o feto ser portador de lesões
graves e irreversíveis, físicas ou mentais, o
corpo é o instrumento de que o Espírito ne-
cessita para sua evolução, pois que somente
na experiência reencarnatória terá condições
de reorganizar a sua estrutura desequilibrada
por ações que praticou em desacordo com a
Lei Divina. Dá-se, também, que ele renasça
em um lar cujos pais, na grande maioria das
vezes, estão comprometidos com o problema
e precisam igualmente passar por essa expe-
riência reeducativa.” (REFORMADOR Nº 2051, FEB,
fev/2000, artigo O aborto na visão espírita, p. 60-61)
79. “O aborto eugênico é um erro porque o
corpo, deficiente ou não, é sempre valioso
instrumento para a evolução do espírito.”
(THEREZINHA OLIVEIRA [Org]). Deixe-me viver)
80. “Reconhece-se duas formas de aborto: o
aborto espontâneo e o provocado. O aborto
espontâneo é aquele que se verifica contra a
vontade dos pais, dependente de enfermida-
des maternas ou fetais. O aborto provocado
ou criminoso, como o próprio nome indica,
se deve a uma ação física ou primária provo-
cada pelos pais, ou por outrem, com o obje-
tivo de destruir o feto intrauterino.
Há uma forma de aborto espontâneo que, na
realidade, ante a Lei Divina, apresenta-se
como criminoso.
==>
81. Em Missionários da Luz, o dire-
tor Apuleio denomina-o de aborto inconscien
te, onde a destruição do feto não se efetivará
através de ações físicas ou químicas, mas em
consequência de descargas mentais deleté-
rias da mãe, ou de situações de extremo con
flito no lar, pondo dificuldades magnéticas ao
desenvolvimento da gestação.” (APOSTILA DO IDE,
Juiz de Fora - PDF)
82.
83. Aborto EspontâneoAborto Espontâneo
Jaíder Rodrigues de Paulo (Psiquiatra)
“[…] Queremos tecer algumas considerações
a respeito do aborto espontâneo, que a
nos-so ver, em bom número de casos, não
é tão espontâneo como possa parecer, à
primeira vista.
[…] defrontamo-nos com situações em que a
mente dos pais (principalmente da mãe)
dos irmãos e de outros pode conspirar
oculta-mente contra o êxito da
reencarnação.”
Resumimos as situações citadas pelo autor:
84. – mães excessivamente preocupadas com
seu próprio corpo, por não estarem dispostas
a vê-lo transformado pela gravidez;
– as que trazem arquivadas em seus perispí-
ritos as dificuldades pretéritas com o futuro
reencarnante, cuja aproximação lhes fazem
recordar e vivenciar as angustias do passa-
do;
– tendo uma gravidez difícil ou parto compli-
cado, sentem medo de engravidar novamen-
te;
– algumas não admitem dividir o amor e os
cuidados do cônjuge com o reencarnante;
85. – muitas têm receito de gerar filhos anor-
mais;
– mulheres que, por hostilidade no lar ou di-
ficuldades no relacionamento com o marido,
negam-se a gerar o fruto de uma relação não
amorosa, que irá representar, muitas vezes,
um peso em seu viver;
– no reencarnante, podemos admitir receios
pela rejeição familiar, medo de voltar à carne
e tornar a fracassar, pouca aceitação pelo
corpo que virá a ter e pelo carma que irá tes-
temunhar;
Voltando ao texto normal:
86. “Acrescida a todas essas situações, temos a
participação constante dos desencarnados
que, quando são desafetos do reencarnante
ou da gestante, cerram sobre este o guante
da perseguição ostensiva, acentuando o san-
tuário materno, com a emissão de fluidos
deletérios quando encontram mães poucos
vigilantes.
[…].
==>
Guante: fig. autoridade despótica, implacável; mão de
ferro. (HOUAISS)
87. É lógico que não negamos a existência do
aborto espontâneo naquelas pessoas que re-
almente desejam o filho, e este se sente mo-
tivado a reencarnar, mas por injunções preté
ritas não lhes é dada a felicidade de tal desi-
derato, culminando numa gravidez interrom-
pida […] Também não negamos que a gravi-
dez mobiliza dificuldades psíquicas da ges-
tante e seus participantes, sem que isso
venha a ser impedimento absoluto ao suces-
so da vinda do novo ser. […].” (FEB – O que dizem os
Espíritos sobre o aborto, p. 93-96)
88. “ABORTO - 007 - Durante a gesta-
ção, lúcido, o Espírito reencarnan-
te percebe-se desejado ou repro-
chado, registando os conflitos do
meio onde irá viver. Vezes ocor-
rem em que o pavor se torna tão
grande que ele desiste da reencar-
nação e, em desespero, interrom-
pe o programa traçado, resultando
em aborto natural a gestação em
andamento.” (MANOEL PHILOMENO DE MIRAN-
DA, http://www.guia.heu.nom.br/JGF-A.htm)
89.
90. ““Se há anticoncepcional, por que pro-Se há anticoncepcional, por que pro-
mover a morte de criaturas nasciturasmover a morte de criaturas nascituras
ou em formação? Com uma terra tãoou em formação? Com uma terra tão
imensa para ser lavrada e aproveitada,imensa para ser lavrada e aproveitada,
é impossível aplaudir o aborto. Somen-é impossível aplaudir o aborto. Somen-
te podemos entender o aborto terapêu-te podemos entender o aborto terapêu-
tico quando a vida materna está amea-tico quando a vida materna está amea-
çada. […].çada. […].”” (CHICO XAVIER, in. Lições de Sabedoria, p. 97)
91. ““Acreditamos que o anticoncepcional éAcreditamos que o anticoncepcional é
um recurso que nos foi concedido naum recurso que nos foi concedido na
Terra pela Divina Providência para queTerra pela Divina Providência para que
a delinquência do aborto seja sustada,a delinquência do aborto seja sustada,
[…] os parceiros […] usarão esse agen-[…] os parceiros […] usarão esse agen-
te anticoncepcional para que o crimete anticoncepcional para que o crime
do aborto seja devidamente evitadodo aborto seja devidamente evitado
em qualquer parte do mundo.em qualquer parte do mundo.”” (CHICO
XAVIER, in. Lições de Sabedoria, p. 99)
92.
93.
94.
95.
96.
97.
98. Aborto: reabilitação da faltaAborto: reabilitação da falta
“Acima de tudo, porém, tende amor intenso
uns para com os outros, porque o amor co-
bre multidão de pecados.” (1Pedro 4,8)
“Só por meio do bem se repara o mal e a
reparação nenhum mérito apresenta, se não
atinge o homem nem no seu orgulho, nem
nos seus interesses materiais.” (KARDEC, O Livro
dos Espíritos, q. 1000)
99. “Ante a queda moral pela prática do aborto
não se busca condenar ninguém. O que se
pretende é evitar a execução de um grave
erro, de consequências nefastas, tanto indivi-
dual como socialmente, como também sua
legalização. Como asseverou Jesus: 'Eu tam-
bém não te condeno; vai e não tornes a pe-
car.' (João 8,1)
==>
100. A proposta de recuperação e reajuste que o
Espiritismo oferece é de abandonar o culto
ao remorso imobilizador, a culpa autodestru-
tiva e a ilusória busca de amparo na legisla-
ção humana, procurando a reparação, medi-
ante a reelaboração do conteúdo traumático
e novo direcionamento na ação comporta-
mental, o que promoverá a liberação da cons
ciência, através do trabalho no bem, da pra-
tica da caridade e da dedicação ao próximo
necessitado, capazes de edificar a vida em
todas as suas dimensões.
==>
101. Proteger e dignificar a vida, seja do embrião,
seja da mulher, é compromisso de todos os
que despertaram para a compreensão maior
da existência do ser.
Agindo assim, evitam-se todas as consequên
cias infelizes que o aborto desencadeia, mes-
mo acobertado por uma legalização ilusória.
“O amor cobre a multidão de pecados”, nos
ensina o apóstolo Pedro (I Epístola, 4:8). (FEB
– O que dizem os Espíritos sobre o aborto, p. 205)
102. Lucas 7,37-48: “E eis que uma mulher pecadora
que havia na cidade, quando soube que ele esta
va à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso
de alabastro com bálsamo; e estando por de-
trás, aos seus pés, chorando, começou a regar-
lhe os pés com lágrimas e os enxugava com os
cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés e
ungia-os com o bálsamo. Mas, ao ver isso, o fa-
riseu que o convidara falava consigo, dizendo:
Se este homem fosse profeta, saberia quem e
de que qualidade é essa mulher que o toca, pois
é uma pecadora. […] Por isso te digo: Perdoa-
dos lhe são os pecados, que são muitos; porque
ela muito amou; mas aquele a quem pouco se
perdoa, pouco ama. E disse a ela: Perdoados
são os teus pecados.”
103. Lucas 12,47-48: “Aquele servo que
conheceu a vontade de seu senhor, mas
não se preparou e não agiu conforme sua
vontade, será açoitado muitas vezes.
Todavia, aquele que não a conheceu e
tiver feito coisas dignas de chicotadas,
será açoitado poucas vezes.”
104. F i n a l i z a n d o . . .F i n a l i z a n d o . . .
105.
106.
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Concepção I: http://www.espiritbook.com.br/profiles/blogs/na-luz-da-reencarna-
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Clarão de luz: http://www.semprefamilia.com.br/wp-
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