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A CRISE BRASILEIRA
                                                                     Sérgio A. A. Coutinho
                                                                     Jorge R. Pereira
                                                                     Antônio Fernando Borges



A crise brasileira se caracteriza por um insustentável impasse político, econômico e social
que impõe à Nação um presente medíocre e que inviabiliza a perspectiva de prosperidade e
de civilização no médio prazo.


Suas principais manifestações são:
o Equivocação da Democracia
      Ambigüidade do anseio de liberdade: autonomia individual versus tutela do Estado;
      Indefinição doutrinária dos partidos (tendência ao populismo e ao assistencialismo);
      Tentação ao socialismo ( filo-socialismo).


o Estagnação da Economia
      Intervencionismo estatal;
      Preconceito em relação à livre iniciativa e à economia de mercado (“satanização” do
      lucro);
      Carga tributária excessiva e crescente; e
      Mau desempenho da economia (baixo PIB) e paralisação do desenvolvimento.


o Atraso Social
      Deficiência do sistema educacional;
      Desemprego e conseqüente pobreza;
      Assistencialismo inócuo e pernicioso; e
      Perda dos referenciais cívicos e morais.


o Falta de Compostura Moral
      Improbidade;
      Corrupção;
      Cinismo; e
      Permissividade.




                                              1
RAÍZES DA CRISE BRASILEIRA
A crise brasileira pode ser claramente percebida pela evidência do descalabro que afeta a
Nação em todos os campos. Existe uma tendência geral de se atribuir todas as adversidades
e mazelas a causas externas e à maquinação conspiratória internacional. Mas é preciso
admitir que elas são essencialmente internas – e, fundamentalmente, duas:
   1. A cultura do Patrimonialismo, de origem histórica, e
   2. O processo de Transição para o Socialismo a que o Estado e a Sociedade estão
       submetidos desde o início do século XX.
   3. A falta de capacidade intelectual em definir valores de nacionalidade e patriotismo.

1.      O Patrimonialismo constitui uma das raízes mais profundas do problema político-
institucional brasileiro. É uma herança cultural e histórica, e graças a ela o Estado brasileiro
se tornou um organismo reconhecido pela ineficiência político-administrativa e pela
corrupção.
        Podemos definir patrimonialismo como o conjunto de concepções e práticas
viciosas do Estado Patrimonial – isto é, de um Estado que se constituiu antes que a
Nação tivesse se tornado soberana e que acabou sendo herdado na continuidade histórica,
sem rupturas radicais com o passado. É o caso do Estado brasileiro que, na Independência,
foi recebido pronto do Reino Unido, ainda com a tradição da monarquia absolutista da
Metrópole – e que, na República, conservou traços indeléveis da cultura política do Império.
As constituições de 1824, de 1891, de 1946 e de 1967 tentaram a criação do Estado
Contratual, mas não conseguiram eliminar as práticas e hábitos político-administrativos
viciosos do passado. Já a Constituição de 1988 praticamente institucionalizou o Estado
Patrimonial.
        O Estado Patrimonial se caracteriza pelo estatismo (o Estado centralizador e
dirigente da sociedade nacional) e pelo assistencialismo (caricatura de democracia).
Manifesta-se como organismo interventor e regulador da vida econômica e social da nação,
intrometido na vida privada do cidadão, autônomo da vontade nacional e usurpador da
soberania popular, apesar de manter toda a aparência e formalidade democráticas. Por isto,
tornou-se um aparato grande, pesado, complexo, burocratizado, paternalista e ávido de
recursos financeiros.
        O estatismo e o assistencialismo têm caracterizado a República brasileira,
proporcionando as condições que favorecem o aparecimento dos vícios da incompetência
e da improbidade na gestão pública. Estas são as razões primárias e endógenas da
estagnação do progresso econômico, político e social do Brasil.
        A corrupção não chega a inviabilizar a Nação por tudo aquilo que rouba, frauda e
sonega – mas pela desmoralização, permissividade, impunidade e pelo clima de
degradação moral e cívica que gera e que contamina o Estado e a própria
Sociedade. A corrupção faz com que não mais haja bons empreendimentos de interesse
público, mas negócios que trazem vantagens, boas comissões e benefícios para homens
ímprobos do governo e funcionários públicos cínicos e petulantes. Aliás, esta cultura
também já contamina as pessoas comuns e a iniciativa privada: existe toda uma “cultura” de
propina, favorecimentos, facilidades, agrados, envolvendo sempre uma “comissão”
pecuniária ou uma vantagem ilícita. A corrupção se institucionalizou: vai desde o
“flanelinha” ilegal da esquina até os mais altos executivos e governantes. Assim, ela exaure o
tesouro do país e dos particulares e desmantela a estrutura física e moral da sociedade e do
Estado nacionais.
        À desqualificação gerencial dos gestores públicos soma-se à ineficiência do Estado. A
racionalidade funcional é substituída pelo gigantismo, pela multiplicação dos órgãos
administrativos, cada vez mais setoriais, mais dispersivos e incoerentes. Servem também
para a criação de “cabides de emprego” e assessorias especiais para os correligionários da
facção que estiver no poder, “aparelhando o estado” (estudaremos esta “categoria” mais
adiante) com funcionários incompetentes cujo único qualificativo é o de pertencer ao
mesmo credo ideológico e partidário. Não há programas de governo e, muito menos, um
projeto nacional.
                                               2
A improbidade e a incompetência juntas são mascaradas por um arremedo de
ação governamental mais preocupada com as eleições seguintes. As iniciativas alardeadas e
divulgadas com sedutores nomes-fantasia são disparatadas e inócuas, meras “pajelanças”
com feição populista e, muitas vezes, insensatas. Com certeza, estas práticas levarão o País à
crise institucional que abrirá as portas para o socialismo ou soluções totalitárias.

2.      A segunda causa – a Transição para o Socialismo – é um processo político-
ideológico diversificado e conduzido no Brasil por vários partidos e organizações de
esquerda que têm por objetivo implantar (segundo o entendimento de cada um deles) um
“sistema político, econômico e social igualitário, justo e generoso”. Enfim: um
processo que faz a promessa sedutora de Justiça Social.
        Este objetivo tem uma acidental afinidade com o estatismo e o
assistencialismo do patrimonialismo – o que permite o mimetismo ideológico
do movimento socialista. Trata-se de um projeto de origem externa que se apresenta
sob várias opções ou tendências pragmáticas, muitas vezes com enganosa feição
nacionalista.
        Algumas destas tendências são revolucionárias, tais como os marxista-leninistas
(stalinistas, trotskistas e gramscistas), os anarco-comunistas e os campesinos (estudaremos
detalhadamente em capítulos posteriores). Já outras podem ser identificadas como
reformistas radicais – mas não deixam de ser também revolucionários. Todos
pretendem impor o “seu” socialismo.
        Após o fracasso da “via armada”, tentada no Brasil na década de 1970, o pensamento
de Antonio Gramsci (teremos um capítulo dedicado a este estudo) passou a ser considerado
alternativa oportuna. Algo de notável e permanente foi então iniciado: um movimento de
intelectuais, abrangendo escritores, dramaturgos, atores, artistas, jornalistas, professores e
profissionais liberais, quase todos ou comprometidos conscientemente ou como
“companheiros de viagem”, “politicamente corretos” (categorias que também estudaremos
mais adiante), com a implantação do socialismo e do comunismo no país. O movimento
cresceu durante o período da Revolução de 1964, tornando-se dominante no meio
universitário e nos meios artísticos e literários.
        Alguns avanços concretos já foram alcançados pelo movimento gramscista, o que
ameaça enormemente a sociedade:
    1. Fundação do partido orgânico – o PPS;
    2. Formação de amplo corpo de intelectuais orgânicos permeados nos partidos
        políticos, nos aparelhos privados da “sociedade civil” e órgãos da “sociedade
        política”;
    3. Criação de um Estado liberal-democrático fragilizado, interlúdio democrático
        burguês entre o fim da ditadura oligárquica (militar) e a tomada do poder
        (socialismo marxista), conforme apregoou Gramsci, para que a transição para o
        socialismo passasse despercebida, mascarada de jogo democrático, e sem capacidade
        de reação; e
    4. Superação do senso comum “burguês”, modificando seus valores, crenças,
        tradições e preceitos éticos, criando um vácuo cultural e moral que esvazia a
        sociedade de suas resistências, do entendimento e da percepção do que realmente se
        passa.

       Outra herança deixada pelo ativismo político marxista e populista do período pré-
1964 foi o “esquerdismo”. Trata-se de um fascínio bajulativo filo-socialista das elites
intelectuais e econômicas brasileiras, estimulado e festejado pela mídia e pela
“intelectualidade”. Isso inspirou a classe política (desfibrada e inculta, mas
fundamentalmente oportunista) a perfilar com o “modismo socialista”, caminho pelo qual
acabaram por se extraviar completamente, perdendo seus referenciais e capacidade moral
para agirem como estadistas. O medo dos estigmas de “reacionários”, “entreguistas” e
“fascistas” (recorrente sobretudo no patrulhamento dos militantes marxistas) criou uma
grande (e muito “maleável”) tolerância às esquerdas – uma permissiva e generalizada

                                              3
omissão, que leva todos à opção ambígua do “centro-esquerda”, do “tudo pelo social”, da
convivência com o “contraditório” e da sofreguidão pelas “mudanças”e “reformas”.
        Depois do colapso do comunismo soviético em 1991, todas as tendências comunistas
optaram pela via democrática. Todas (com raras exceções) buscaram, no Brasil, o registro
como partidos – passando a simular o jogo democrático legítimo e assumir uma aparência
social-democrata para elegerem seus representantes e disputar o governo. Por isto, a
transição para o socialismo ficou despercebida, confundida na disputa eleitoral.
        Junto ao proselitismo político, a conscientização ideológica e a reforma intelectual e
moral das pessoas são postas em prática, tal como recomendado por Antonio Gramsci, no
seio da “sociedade civil”. Em vinte anos, os intelectuais orgânicos – os chamados
“neomarxistas” – conseguiram obter a conformação do senso comum da sociedade nacional
às palavras de ordem factóides das esquerdas, aceitação passiva do que se estabeleceu ser
“politicamente correto”.
        Os partidos tratam a política como um mero jogo eleitoral, sem qualquer
preocupação ideológica com a defesa ou o aperfeiçoamento da democracia. Assim, as
pessoas comuns e as elites estão contribuindo inadvevidamente para o projeto de
socialização do País.
        A opção da esquerda revolucionária pela “via Democrática” pressupõe – após a
conquista do governo – o continuísmo e a ocupação do Estado (formação do
“aparato”) para garantir o programa reformista radical que viabilizará a vitória do
socialismo no momento certo.

3.      À falta da capacidade intelectual em definir, para a sociedade, os valores nacionais e
de patriotismo que caracterize uma nação unida e irmanada, de estimular a harmonia
social através da solidariedade sustentada pela prosperidade conquistada pelo capitalismo
sadio e respeitado como a fonte de riquezas e trabalho para todos, somaram-se a atuação
inescrupulosa de pseudo-intelectuais e políticos comprometidos com a implantação do
socialismo. Com este intuito, temas desagregadores e conflitantes tendem dividir a
sociedade, como o racismo, o “gayzismo” (a exploração do homossexualismo como
movimento social), o abortismo, e tantos mais, como se renegar os valores cristãos
fundantes da civilização ocidental significasse a criação de uma nacionalidade própria. O
povo, que encontra sérias dificuldades em constituir-se como nação, não conta com uma
verdadeira elite intelectual que se responsabilize pela elaboração do espírito da nação
brasileira.
                                                ***
A transição para o socialismo se faz através do organismo político e social da nação
cujo sistema democrático já está fragilizado pelo Patrimonialismo e falta de
referenciais.
Tanto o Estado Patrimonial quanto o Estado Socialista não são capazes de
promover a prosperidade nacional.
 Primeira adversidade interna:      Estas adversidades, se não forem
                                    combatidas conscientemente,
    PRÁTICA                         ajudarão a formação da:

PATRIMONIALISTA
                                            CRISE
                                          ORGÂNICA
 Segunda adversidade interna:
                                                                       Contribuindo
TRANSIÇÃO PARA O                            Através de um              para a           REPÚBLICA
   SOCIALISMO                                                          implantação da   SOCIALISTA
                                          COLAPSO
                                       INSTITUCIONAL
Terceira adversidade interna:

 INCAPACIDADE DE
 DEFINIR VALORES

                                                 4
PROCESSOS CONVERGENTES DO COLAPSO DA
                                  DEMOCRACIA NO BRASIL

                                   REVOLUÇÃO CULTURAL
    PATRIMONIALISMO                                              TRANSIÇÃO PARA O
       HISTÓRICO                                                    SOCIALISMO
                                            PASSADO
                                            (História)
        ANISTIA                                                   FIM DA URSS
Fim do Ciclo Militar de 1964                                    Colapso do socialismo
 Constituição Cidadã 1988                                             Soviético
                                       NOVACULTURA
                                        “Modernidade”


    NOVA REPÚBLICA                       PRESENTE               REFORMULAÇÃO do
                                     (Constatação - 1990)
  (“Nau dos Insensatos”)                                      MOVIMENTO COMUNISTA


                                    “Politicamente Correto”
          GOVERNO                                               “VIA DEMOCRÁTICA”
        Incompetência                                              “Via Pacífica”ou
         Improbidade                                              “Via Hegemônica”
          Insensatez
                                   “Senso Comum Modificado”


        Fisiologismo                                          CONQUISTA DO GOVERNO
         Populismo                                               Ocupação do Estado
       Filo-socialismo                                              Continuísmo
          Corrupção                       FUTURO                 Reformismo Radical
                                     (Cenário prospectivo)




                                      “CONSENSO”




                                      COLAPSO DA
                                      DEMOCRACIA




                                  CRISE INSTITUCIONAL
                                     (Crise Orgânica)




                                      RUPTURA
                                   GOLPE DE ESTADO
                                   TOMADA DE PODER




                               SOCIALISMO 5
                                          TOTALITÁRIO
O APROFUNDAMENTO DA CRISE BRASILEIRA

        A crise brasileira tem origem e processo de caráter interno. Portanto, sua reversão
é um empreendimento cívico que depende da iniciativa dos próprios brasileiros
conscientes e dos políticos cujos partidos tenham uma proposta programática e um projeto
nacional de realizar uma efetiva democracia liberal, a prosperidade e a civilização
autenticamente brasileiras, ocidental e cristã.
        Mas isto não é tudo: há algo mais que vem do exterior, e que aprofunda a crise e
dela se utiliza. Trata-se de um empreendimento político-ideológico não-revolucionário que
pretende transformar a ordem mundial em um novo sistema transnacional, a chamada
Governança Global. Procuram implantar um sistema de gestão supranacional cujo
projeto de realização se vale, dentre outros artifícios, de uma “Agenda Ambientalista-
Indigenista”, instrumental, com objetivos operacionais que incluem a
Internacionalização da Amazônia (“patrimônio comum da humanidade”), já que a
Amazônia se tornou um tema de apelo mundial. A alegação é a necessidade de preservação
do meio-ambiente e a salvação do planeta, tarefa que, de acordo com os interessados, está
além da capacidade administrativa e técnica dos Estados-Nação com jurisdição sobre a
região. Associado a este projeto, outro de defesa étnica e cultural dos povos indígenas e da
sua autodeterminação como “Grupos Qualificados” transnacionais. É um movimento de
forte influência do socialismo fabiano.
        O Anarquismo mundial se alia a este empreendimento com fundamento no
Humanismo Libertário que também mobiliza milhares de ONG’s em defesa da paz, direitos
humanos e meio ambiente. A investida de internacionalização da Amazônia se torna mais
ameaçadora à soberania brasileira pela coincidência de suas teses, palavras-de-ordem e
factóides com idênticos conceitos do movimento revolucionário socialista interno.
    Exploração das contradições internas geradas a pretexto de “resgatar uma dívida social
    histórica”;
    Alegadas injustiças da escravatura e a decorrente discriminação social;
    Alegado massacre dos índios na conquista colonial e a permanente ameaça a sua
    extinção;
    Adesão às teses “politicamente corretas” de defesa dos direitos humanos e de
    preservação do meio ambiente, e
    Organização da “Sociedade Civil”, com a proliferação de ONG’s e de movimentos sociais.

       Às coincidência e convergência de práticas ideológicas da Governança Global e do
Movimento anarquista mundial, acrescenta-se a concordância (tácita ou deliberada) de
personalidades, políticos, intelectuais e do próprio Governo brasileiro, confessadamente
socialistas ou comunistas ou às vezes “politicamente corretos”, com as teses da agenda
Ambientalista-Indigenista dos globalistas e do Humanismo Libertário dos anarquistas
internacionais.
       A conduta destes brasileiros é impatriótica e chegará à aceitação, voluntária ou
impositiva da internacionalização da Amazônia e do seu desmembramento do território
brasileiro. Os movimentos socialistas sob os quais sucumbem sem reagir como estadistas e
patriotas, muitas vezes por levar vantagens imorais, são insidiosos, pois se desenvolvem
traiçoeira e silenciosamente no seio da própria sociedade que está destruindo. A nação,
carente de uma elite inexistente e desqualificada para exercer o seu papel, anseia pela
formação de uma geração de homens íntegros, cultos, capazes e corajosos para colocá-la e
mantê-la no rumo da prosperidade, do respeito à liberdade, à individualidade e dignidade
humanas.




                                             6
A COMPLEXIDADE DA CRISE BRASILEIRA

       o AMEAÇAS INTERNAS (Contra a nacionalidade brasileira)
              o Patrimonialismo (herança histórica perniciosa)
              o Transição para o socialismo (Via Democrática – “revolução invisível”)
                         Via Pacífica
                             •   Marxista-leninista
                             •   Socialista Laborista
                         Via Hegemônica
                             •   Gramscista
       o AMEAÇA EXTERNA (Contra a Soberania Nacional)
              o Internacionalização da Amazônia
                         Projeto do Globalismo (Governança Global)
                         Projeto do Anarquismo (Humanismo Libertário)


       A REVERSÃO DA CRISE BRASILEIRA é um empreendimento eminentemente
político – e só será possível quando (1) e (2):
(1). Os intelectuais, políticos, empresários, patriotas, enfim a elite brasileira (não se está
falando da “elite dominante”da linguagem das esquerdas), tomarem consciência de que:
   Existe uma ameaça cultural e político-ideológica interna que compromete a autêntica
   liberal-democracia, aprofundada por uma correlata ameaça externa que põe em perigo a
   Soberania Nacional;
   Há um complexo processo revolucionário socialista em curso no Brasil que precisa ser
   entendido por seus objetivos e práxis e combatido pela mesma via do combate: cultural;
   O comunismo não acabou; apenas mudaram os protagonistas e os métodos depois do
   colapso soviético;
   Existe um movimento progressista transnacional cujo objetivo político-ideológico de
   fundar a Governança Global é uma ameaça à Soberania Nacional;
   Existe um movimento Anarco-Comunista internacional ativista, que pretende substituir
   a Internacional Soviética, que tem também projeto afim que reforça a ameaça à
   Soberania Nacional;
   É necessário desenvolver um projeto liberal-democrático nacional, adequado às
   condições econômicas, sociais e culturais do Brasil – e que inclua a promoção do Bem
   Comum, da Solidariedade Social e da Prosperidade da Nação.
(2). Esta elite, conscientizada, passar a organizar, conscientizar, mobilizar a opinião pública
e protagonizar a reação, inspirando a sociedade a despertar do estado de torpor e do
imobilismo que permitiu o marxismo ocupar um espaço político tão pernicioso ao nosso
destino.
                                                7
E                   SUPERAÇÃO DO
M                 PATRIMONIALISMO
P CÍVICO
R
E
                    . Organização              REVERSÃO
E                                                                        DEMOCRACIA
                    . Conscientização         DO IMPASSE
N
     E              . Mobilização              POLÍTICO,
D                                                                        PROSPERIDADE
                    . Protagonismo            ECONÔMICO
I
                                                   E
M                                                                        CIVILIZAÇÃO
                                                SOCIAL
E
N
T POLÍTICO        CONTENÇÃO DA
O                 SOCIALIZAÇÃO




                           ESTRATÉGIA DE CURTO PRAZO

 CONTENÇÃO DA TRANSIÇÃO PARA O SOCIALISMO
            o Inicialmente pelo exercício da Soberania Popular
                  Individualmente
                  Pela Mobilização Moral e Cívica
 OBJETIVOS:
        No Campo Moral – reconstruir a Família Institucional (base da civilização
        ocidental cristã).
        No Campo Cultural – formar uma elite intelectual preparada e atuante, disposta a
        assumir a responsabilidade de reestruturar a sociedade brasileira em torno de
        objetivos democráticos e rejeitar firmemente qualquer proposta revolucionária.
        No campo Político – quebrar o continuísmo da esquerda revolucionária
        no governo.
 Com a exposição acima, convidamos os universitários brasileiros a participar dos estudos
 que se iniciam com esta apostila e se prolongarão com mais quinze apostilas, por trinta e
 dois meses de estudos, esclarecimentos e premiações.
 O material estará disponível mesmo para os não participantes do Concurso. A participação,
 no entanto, será motivadora e lhes trará grandes conhecimentos.
 A presente apostila pretende estimular a indagação e demonstrar que o convite é, antes de
 tudo, um enorme desafio: uma batalha sem tréguas a ser travada com um adversário que só
 poderá ser vencido se cada um conseguir superar:
 1. suas próprias deficiências culturais e seu imobilismo,
 2. o relaxamento moral e ético que acostumou tolerar pela banalização do crime e da
    amoralidade, propositalmente adotados pelas esquerdas desde há mais de quarenta
    anos, e
 3. a perceber de que modo as suas atitudes colaboram para a sua própria destruição como
    ser humano.
 É um esforço na definição de um sentido para a vida, verdadeiro, íntegro, transcendental.


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A crise brasileira

  • 1. A CRISE BRASILEIRA Sérgio A. A. Coutinho Jorge R. Pereira Antônio Fernando Borges A crise brasileira se caracteriza por um insustentável impasse político, econômico e social que impõe à Nação um presente medíocre e que inviabiliza a perspectiva de prosperidade e de civilização no médio prazo. Suas principais manifestações são: o Equivocação da Democracia Ambigüidade do anseio de liberdade: autonomia individual versus tutela do Estado; Indefinição doutrinária dos partidos (tendência ao populismo e ao assistencialismo); Tentação ao socialismo ( filo-socialismo). o Estagnação da Economia Intervencionismo estatal; Preconceito em relação à livre iniciativa e à economia de mercado (“satanização” do lucro); Carga tributária excessiva e crescente; e Mau desempenho da economia (baixo PIB) e paralisação do desenvolvimento. o Atraso Social Deficiência do sistema educacional; Desemprego e conseqüente pobreza; Assistencialismo inócuo e pernicioso; e Perda dos referenciais cívicos e morais. o Falta de Compostura Moral Improbidade; Corrupção; Cinismo; e Permissividade. 1
  • 2. RAÍZES DA CRISE BRASILEIRA A crise brasileira pode ser claramente percebida pela evidência do descalabro que afeta a Nação em todos os campos. Existe uma tendência geral de se atribuir todas as adversidades e mazelas a causas externas e à maquinação conspiratória internacional. Mas é preciso admitir que elas são essencialmente internas – e, fundamentalmente, duas: 1. A cultura do Patrimonialismo, de origem histórica, e 2. O processo de Transição para o Socialismo a que o Estado e a Sociedade estão submetidos desde o início do século XX. 3. A falta de capacidade intelectual em definir valores de nacionalidade e patriotismo. 1. O Patrimonialismo constitui uma das raízes mais profundas do problema político- institucional brasileiro. É uma herança cultural e histórica, e graças a ela o Estado brasileiro se tornou um organismo reconhecido pela ineficiência político-administrativa e pela corrupção. Podemos definir patrimonialismo como o conjunto de concepções e práticas viciosas do Estado Patrimonial – isto é, de um Estado que se constituiu antes que a Nação tivesse se tornado soberana e que acabou sendo herdado na continuidade histórica, sem rupturas radicais com o passado. É o caso do Estado brasileiro que, na Independência, foi recebido pronto do Reino Unido, ainda com a tradição da monarquia absolutista da Metrópole – e que, na República, conservou traços indeléveis da cultura política do Império. As constituições de 1824, de 1891, de 1946 e de 1967 tentaram a criação do Estado Contratual, mas não conseguiram eliminar as práticas e hábitos político-administrativos viciosos do passado. Já a Constituição de 1988 praticamente institucionalizou o Estado Patrimonial. O Estado Patrimonial se caracteriza pelo estatismo (o Estado centralizador e dirigente da sociedade nacional) e pelo assistencialismo (caricatura de democracia). Manifesta-se como organismo interventor e regulador da vida econômica e social da nação, intrometido na vida privada do cidadão, autônomo da vontade nacional e usurpador da soberania popular, apesar de manter toda a aparência e formalidade democráticas. Por isto, tornou-se um aparato grande, pesado, complexo, burocratizado, paternalista e ávido de recursos financeiros. O estatismo e o assistencialismo têm caracterizado a República brasileira, proporcionando as condições que favorecem o aparecimento dos vícios da incompetência e da improbidade na gestão pública. Estas são as razões primárias e endógenas da estagnação do progresso econômico, político e social do Brasil. A corrupção não chega a inviabilizar a Nação por tudo aquilo que rouba, frauda e sonega – mas pela desmoralização, permissividade, impunidade e pelo clima de degradação moral e cívica que gera e que contamina o Estado e a própria Sociedade. A corrupção faz com que não mais haja bons empreendimentos de interesse público, mas negócios que trazem vantagens, boas comissões e benefícios para homens ímprobos do governo e funcionários públicos cínicos e petulantes. Aliás, esta cultura também já contamina as pessoas comuns e a iniciativa privada: existe toda uma “cultura” de propina, favorecimentos, facilidades, agrados, envolvendo sempre uma “comissão” pecuniária ou uma vantagem ilícita. A corrupção se institucionalizou: vai desde o “flanelinha” ilegal da esquina até os mais altos executivos e governantes. Assim, ela exaure o tesouro do país e dos particulares e desmantela a estrutura física e moral da sociedade e do Estado nacionais. À desqualificação gerencial dos gestores públicos soma-se à ineficiência do Estado. A racionalidade funcional é substituída pelo gigantismo, pela multiplicação dos órgãos administrativos, cada vez mais setoriais, mais dispersivos e incoerentes. Servem também para a criação de “cabides de emprego” e assessorias especiais para os correligionários da facção que estiver no poder, “aparelhando o estado” (estudaremos esta “categoria” mais adiante) com funcionários incompetentes cujo único qualificativo é o de pertencer ao mesmo credo ideológico e partidário. Não há programas de governo e, muito menos, um projeto nacional. 2
  • 3. A improbidade e a incompetência juntas são mascaradas por um arremedo de ação governamental mais preocupada com as eleições seguintes. As iniciativas alardeadas e divulgadas com sedutores nomes-fantasia são disparatadas e inócuas, meras “pajelanças” com feição populista e, muitas vezes, insensatas. Com certeza, estas práticas levarão o País à crise institucional que abrirá as portas para o socialismo ou soluções totalitárias. 2. A segunda causa – a Transição para o Socialismo – é um processo político- ideológico diversificado e conduzido no Brasil por vários partidos e organizações de esquerda que têm por objetivo implantar (segundo o entendimento de cada um deles) um “sistema político, econômico e social igualitário, justo e generoso”. Enfim: um processo que faz a promessa sedutora de Justiça Social. Este objetivo tem uma acidental afinidade com o estatismo e o assistencialismo do patrimonialismo – o que permite o mimetismo ideológico do movimento socialista. Trata-se de um projeto de origem externa que se apresenta sob várias opções ou tendências pragmáticas, muitas vezes com enganosa feição nacionalista. Algumas destas tendências são revolucionárias, tais como os marxista-leninistas (stalinistas, trotskistas e gramscistas), os anarco-comunistas e os campesinos (estudaremos detalhadamente em capítulos posteriores). Já outras podem ser identificadas como reformistas radicais – mas não deixam de ser também revolucionários. Todos pretendem impor o “seu” socialismo. Após o fracasso da “via armada”, tentada no Brasil na década de 1970, o pensamento de Antonio Gramsci (teremos um capítulo dedicado a este estudo) passou a ser considerado alternativa oportuna. Algo de notável e permanente foi então iniciado: um movimento de intelectuais, abrangendo escritores, dramaturgos, atores, artistas, jornalistas, professores e profissionais liberais, quase todos ou comprometidos conscientemente ou como “companheiros de viagem”, “politicamente corretos” (categorias que também estudaremos mais adiante), com a implantação do socialismo e do comunismo no país. O movimento cresceu durante o período da Revolução de 1964, tornando-se dominante no meio universitário e nos meios artísticos e literários. Alguns avanços concretos já foram alcançados pelo movimento gramscista, o que ameaça enormemente a sociedade: 1. Fundação do partido orgânico – o PPS; 2. Formação de amplo corpo de intelectuais orgânicos permeados nos partidos políticos, nos aparelhos privados da “sociedade civil” e órgãos da “sociedade política”; 3. Criação de um Estado liberal-democrático fragilizado, interlúdio democrático burguês entre o fim da ditadura oligárquica (militar) e a tomada do poder (socialismo marxista), conforme apregoou Gramsci, para que a transição para o socialismo passasse despercebida, mascarada de jogo democrático, e sem capacidade de reação; e 4. Superação do senso comum “burguês”, modificando seus valores, crenças, tradições e preceitos éticos, criando um vácuo cultural e moral que esvazia a sociedade de suas resistências, do entendimento e da percepção do que realmente se passa. Outra herança deixada pelo ativismo político marxista e populista do período pré- 1964 foi o “esquerdismo”. Trata-se de um fascínio bajulativo filo-socialista das elites intelectuais e econômicas brasileiras, estimulado e festejado pela mídia e pela “intelectualidade”. Isso inspirou a classe política (desfibrada e inculta, mas fundamentalmente oportunista) a perfilar com o “modismo socialista”, caminho pelo qual acabaram por se extraviar completamente, perdendo seus referenciais e capacidade moral para agirem como estadistas. O medo dos estigmas de “reacionários”, “entreguistas” e “fascistas” (recorrente sobretudo no patrulhamento dos militantes marxistas) criou uma grande (e muito “maleável”) tolerância às esquerdas – uma permissiva e generalizada 3
  • 4. omissão, que leva todos à opção ambígua do “centro-esquerda”, do “tudo pelo social”, da convivência com o “contraditório” e da sofreguidão pelas “mudanças”e “reformas”. Depois do colapso do comunismo soviético em 1991, todas as tendências comunistas optaram pela via democrática. Todas (com raras exceções) buscaram, no Brasil, o registro como partidos – passando a simular o jogo democrático legítimo e assumir uma aparência social-democrata para elegerem seus representantes e disputar o governo. Por isto, a transição para o socialismo ficou despercebida, confundida na disputa eleitoral. Junto ao proselitismo político, a conscientização ideológica e a reforma intelectual e moral das pessoas são postas em prática, tal como recomendado por Antonio Gramsci, no seio da “sociedade civil”. Em vinte anos, os intelectuais orgânicos – os chamados “neomarxistas” – conseguiram obter a conformação do senso comum da sociedade nacional às palavras de ordem factóides das esquerdas, aceitação passiva do que se estabeleceu ser “politicamente correto”. Os partidos tratam a política como um mero jogo eleitoral, sem qualquer preocupação ideológica com a defesa ou o aperfeiçoamento da democracia. Assim, as pessoas comuns e as elites estão contribuindo inadvevidamente para o projeto de socialização do País. A opção da esquerda revolucionária pela “via Democrática” pressupõe – após a conquista do governo – o continuísmo e a ocupação do Estado (formação do “aparato”) para garantir o programa reformista radical que viabilizará a vitória do socialismo no momento certo. 3. À falta da capacidade intelectual em definir, para a sociedade, os valores nacionais e de patriotismo que caracterize uma nação unida e irmanada, de estimular a harmonia social através da solidariedade sustentada pela prosperidade conquistada pelo capitalismo sadio e respeitado como a fonte de riquezas e trabalho para todos, somaram-se a atuação inescrupulosa de pseudo-intelectuais e políticos comprometidos com a implantação do socialismo. Com este intuito, temas desagregadores e conflitantes tendem dividir a sociedade, como o racismo, o “gayzismo” (a exploração do homossexualismo como movimento social), o abortismo, e tantos mais, como se renegar os valores cristãos fundantes da civilização ocidental significasse a criação de uma nacionalidade própria. O povo, que encontra sérias dificuldades em constituir-se como nação, não conta com uma verdadeira elite intelectual que se responsabilize pela elaboração do espírito da nação brasileira. *** A transição para o socialismo se faz através do organismo político e social da nação cujo sistema democrático já está fragilizado pelo Patrimonialismo e falta de referenciais. Tanto o Estado Patrimonial quanto o Estado Socialista não são capazes de promover a prosperidade nacional. Primeira adversidade interna: Estas adversidades, se não forem combatidas conscientemente, PRÁTICA ajudarão a formação da: PATRIMONIALISTA CRISE ORGÂNICA Segunda adversidade interna: Contribuindo TRANSIÇÃO PARA O Através de um para a REPÚBLICA SOCIALISMO implantação da SOCIALISTA COLAPSO INSTITUCIONAL Terceira adversidade interna: INCAPACIDADE DE DEFINIR VALORES 4
  • 5. PROCESSOS CONVERGENTES DO COLAPSO DA DEMOCRACIA NO BRASIL REVOLUÇÃO CULTURAL PATRIMONIALISMO TRANSIÇÃO PARA O HISTÓRICO SOCIALISMO PASSADO (História) ANISTIA FIM DA URSS Fim do Ciclo Militar de 1964 Colapso do socialismo Constituição Cidadã 1988 Soviético NOVACULTURA “Modernidade” NOVA REPÚBLICA PRESENTE REFORMULAÇÃO do (Constatação - 1990) (“Nau dos Insensatos”) MOVIMENTO COMUNISTA “Politicamente Correto” GOVERNO “VIA DEMOCRÁTICA” Incompetência “Via Pacífica”ou Improbidade “Via Hegemônica” Insensatez “Senso Comum Modificado” Fisiologismo CONQUISTA DO GOVERNO Populismo Ocupação do Estado Filo-socialismo Continuísmo Corrupção FUTURO Reformismo Radical (Cenário prospectivo) “CONSENSO” COLAPSO DA DEMOCRACIA CRISE INSTITUCIONAL (Crise Orgânica) RUPTURA GOLPE DE ESTADO TOMADA DE PODER SOCIALISMO 5 TOTALITÁRIO
  • 6. O APROFUNDAMENTO DA CRISE BRASILEIRA A crise brasileira tem origem e processo de caráter interno. Portanto, sua reversão é um empreendimento cívico que depende da iniciativa dos próprios brasileiros conscientes e dos políticos cujos partidos tenham uma proposta programática e um projeto nacional de realizar uma efetiva democracia liberal, a prosperidade e a civilização autenticamente brasileiras, ocidental e cristã. Mas isto não é tudo: há algo mais que vem do exterior, e que aprofunda a crise e dela se utiliza. Trata-se de um empreendimento político-ideológico não-revolucionário que pretende transformar a ordem mundial em um novo sistema transnacional, a chamada Governança Global. Procuram implantar um sistema de gestão supranacional cujo projeto de realização se vale, dentre outros artifícios, de uma “Agenda Ambientalista- Indigenista”, instrumental, com objetivos operacionais que incluem a Internacionalização da Amazônia (“patrimônio comum da humanidade”), já que a Amazônia se tornou um tema de apelo mundial. A alegação é a necessidade de preservação do meio-ambiente e a salvação do planeta, tarefa que, de acordo com os interessados, está além da capacidade administrativa e técnica dos Estados-Nação com jurisdição sobre a região. Associado a este projeto, outro de defesa étnica e cultural dos povos indígenas e da sua autodeterminação como “Grupos Qualificados” transnacionais. É um movimento de forte influência do socialismo fabiano. O Anarquismo mundial se alia a este empreendimento com fundamento no Humanismo Libertário que também mobiliza milhares de ONG’s em defesa da paz, direitos humanos e meio ambiente. A investida de internacionalização da Amazônia se torna mais ameaçadora à soberania brasileira pela coincidência de suas teses, palavras-de-ordem e factóides com idênticos conceitos do movimento revolucionário socialista interno. Exploração das contradições internas geradas a pretexto de “resgatar uma dívida social histórica”; Alegadas injustiças da escravatura e a decorrente discriminação social; Alegado massacre dos índios na conquista colonial e a permanente ameaça a sua extinção; Adesão às teses “politicamente corretas” de defesa dos direitos humanos e de preservação do meio ambiente, e Organização da “Sociedade Civil”, com a proliferação de ONG’s e de movimentos sociais. Às coincidência e convergência de práticas ideológicas da Governança Global e do Movimento anarquista mundial, acrescenta-se a concordância (tácita ou deliberada) de personalidades, políticos, intelectuais e do próprio Governo brasileiro, confessadamente socialistas ou comunistas ou às vezes “politicamente corretos”, com as teses da agenda Ambientalista-Indigenista dos globalistas e do Humanismo Libertário dos anarquistas internacionais. A conduta destes brasileiros é impatriótica e chegará à aceitação, voluntária ou impositiva da internacionalização da Amazônia e do seu desmembramento do território brasileiro. Os movimentos socialistas sob os quais sucumbem sem reagir como estadistas e patriotas, muitas vezes por levar vantagens imorais, são insidiosos, pois se desenvolvem traiçoeira e silenciosamente no seio da própria sociedade que está destruindo. A nação, carente de uma elite inexistente e desqualificada para exercer o seu papel, anseia pela formação de uma geração de homens íntegros, cultos, capazes e corajosos para colocá-la e mantê-la no rumo da prosperidade, do respeito à liberdade, à individualidade e dignidade humanas. 6
  • 7. A COMPLEXIDADE DA CRISE BRASILEIRA o AMEAÇAS INTERNAS (Contra a nacionalidade brasileira) o Patrimonialismo (herança histórica perniciosa) o Transição para o socialismo (Via Democrática – “revolução invisível”) Via Pacífica • Marxista-leninista • Socialista Laborista Via Hegemônica • Gramscista o AMEAÇA EXTERNA (Contra a Soberania Nacional) o Internacionalização da Amazônia Projeto do Globalismo (Governança Global) Projeto do Anarquismo (Humanismo Libertário) A REVERSÃO DA CRISE BRASILEIRA é um empreendimento eminentemente político – e só será possível quando (1) e (2): (1). Os intelectuais, políticos, empresários, patriotas, enfim a elite brasileira (não se está falando da “elite dominante”da linguagem das esquerdas), tomarem consciência de que: Existe uma ameaça cultural e político-ideológica interna que compromete a autêntica liberal-democracia, aprofundada por uma correlata ameaça externa que põe em perigo a Soberania Nacional; Há um complexo processo revolucionário socialista em curso no Brasil que precisa ser entendido por seus objetivos e práxis e combatido pela mesma via do combate: cultural; O comunismo não acabou; apenas mudaram os protagonistas e os métodos depois do colapso soviético; Existe um movimento progressista transnacional cujo objetivo político-ideológico de fundar a Governança Global é uma ameaça à Soberania Nacional; Existe um movimento Anarco-Comunista internacional ativista, que pretende substituir a Internacional Soviética, que tem também projeto afim que reforça a ameaça à Soberania Nacional; É necessário desenvolver um projeto liberal-democrático nacional, adequado às condições econômicas, sociais e culturais do Brasil – e que inclua a promoção do Bem Comum, da Solidariedade Social e da Prosperidade da Nação. (2). Esta elite, conscientizada, passar a organizar, conscientizar, mobilizar a opinião pública e protagonizar a reação, inspirando a sociedade a despertar do estado de torpor e do imobilismo que permitiu o marxismo ocupar um espaço político tão pernicioso ao nosso destino. 7
  • 8. E SUPERAÇÃO DO M PATRIMONIALISMO P CÍVICO R E . Organização REVERSÃO E DEMOCRACIA . Conscientização DO IMPASSE N E . Mobilização POLÍTICO, D PROSPERIDADE . Protagonismo ECONÔMICO I E M CIVILIZAÇÃO SOCIAL E N T POLÍTICO CONTENÇÃO DA O SOCIALIZAÇÃO ESTRATÉGIA DE CURTO PRAZO CONTENÇÃO DA TRANSIÇÃO PARA O SOCIALISMO o Inicialmente pelo exercício da Soberania Popular Individualmente Pela Mobilização Moral e Cívica OBJETIVOS: No Campo Moral – reconstruir a Família Institucional (base da civilização ocidental cristã). No Campo Cultural – formar uma elite intelectual preparada e atuante, disposta a assumir a responsabilidade de reestruturar a sociedade brasileira em torno de objetivos democráticos e rejeitar firmemente qualquer proposta revolucionária. No campo Político – quebrar o continuísmo da esquerda revolucionária no governo. Com a exposição acima, convidamos os universitários brasileiros a participar dos estudos que se iniciam com esta apostila e se prolongarão com mais quinze apostilas, por trinta e dois meses de estudos, esclarecimentos e premiações. O material estará disponível mesmo para os não participantes do Concurso. A participação, no entanto, será motivadora e lhes trará grandes conhecimentos. A presente apostila pretende estimular a indagação e demonstrar que o convite é, antes de tudo, um enorme desafio: uma batalha sem tréguas a ser travada com um adversário que só poderá ser vencido se cada um conseguir superar: 1. suas próprias deficiências culturais e seu imobilismo, 2. o relaxamento moral e ético que acostumou tolerar pela banalização do crime e da amoralidade, propositalmente adotados pelas esquerdas desde há mais de quarenta anos, e 3. a perceber de que modo as suas atitudes colaboram para a sua própria destruição como ser humano. É um esforço na definição de um sentido para a vida, verdadeiro, íntegro, transcendental. 8