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PAUTA III – GRAÇA ARANHA
ORIENTAÇÕES PARA O BOM
ANDAMENTO DA AULA
GRUPOS QUE FICARAM COM
ALGUM AUTOR
Debatam entre si sobre a
biografia dele;
Fale sobre as características de
sua escrita;
Fale de suas principais obras;
Fale sobre uma obra específica;
GRUPOS QUE FICARAM COM
OS DEMAIS TEMAS
Debatam as características do
seu assunto no Brasil e no
Mundo;
Saibam especificar quando
acontece no Brasil e quando
acontece em Portugal;
SOBRE A PAUTA E A
GRAVAÇÃO
Você recebeu uma pauta, ela vai
ser base para o que será
discutido no podcast;
A função do podcast é que você e
sua equipe discuta o tema que
ficaram responsáveis;
Não leia DE MANEIRA ALGUMA
a pauta para o gravador, salvo
quando for fazer alguma citação.
Você irá debater o tema sorteado
com seu grupo, e tudo que for
falado deverá ser gravado com o
gravador de algum eletrônico
(smatphone,etc)
Você pode tranquilamente usar de
uma linguagem informal.
Mas tenha cuidado, pois você
estará produzindo um material
DIDÁTICO
PAUTA III – GRAÇA ARANHA
PRÉ MODERNISMO: ASPECTOS CENTRAIS
PRIMEIRO
ASSUNTO
[BIOGRAFIA]
 José Pereira da Graça
Aranha nasceu em São Luís,
Maranhão, em 1868.
 Filho de família maranhense
rica e culta
 Ainda bem jovem foi para o
Recife estudar direito
 Formou-se em 1886,
seguindo a magistratura no
estado do Rio de Janeiro
 Foi como juiz municipal em
Porto do Cachoeiro, no
Espírito Santo, em 1890,
que colheu dados para seu
futuro romance Canaã,
publicado em 1902
 Em 1897, sem ter
publicado livros, entrou
precocemente para a
recém-fundada Academia
Brasileira de Letras
 Em 1900, entrou para o
Itamarati. Nos vinte anos
em que esteve fora do
Brasil, em missões
diplomáticas por diversos
países, acompanhou
também os rumos da arte
moderna lá fora.
 De volta ao Brasil,
participou da
Semana de Arte
Moderna, em 1922.
Em 1924, rompeu
com a Academia,
após a conferência:
"O Espírito
Moderno" na qual
condenava a
imobilidade da
Literatura oficial.
Naquela época,
voltado para os
problemas políticos
e sociais do Brasil,
escreveu Viagem
Maravilhosa.
 Faleceu no Rio em
1931, aos sessenta
e dois anos de
idade.
SEGUNDO
ASSUNTO
[PRINCIPAIS OBRAS)
 Romance
 Canaã (1902); A Viagem
Maravilhosa (1929).
PAUTA III – GRAÇA ARANHA
 Teatro
 Malazarte (1911).
 Ensaios
 A Estética da Vida (1920).
 Conferência
 Espírito Moderno (1925);
Correspondência de
Machado de Assis e
 Joaquim Nabuco, (1923);
Futurismo. Manifesto de
Marinetti e Seus
 Companheiros (1926); O
Meu Próprio Romance
(1931).
TERCEIRO
ASSUNTO
[CANAÃ]
Tendo sido lançado no mesmo ano
de Os Sertões, de Euclides da Cunha
(1902), poderíamos dizer queCanaã é
o primeiro romance ideológico
brasileiro em que se discute o destino
histórico do Brasil. Ao mesmo
tempo, Canaã representou uma ponte
entre as correntes filosóficas e
estéticas do final do século XIX
(Realismo, Naturalismo, Simbolismo)
e a revolução modernista da segunda
década do século XX.
O pólo central de Canaã são os
debates entre dois colonos alemães
que se estabelecem no Espírito
Santo: Milkau e Lentz.
O personagem Milkau
Milkau representa o
otimismo, a confiança no
futuro do Brasil e na força
regeneradora do amor
universal. A maneira de
Tolstói, Milkau prega a
integração harmônica de
todos os povos na natureza-
mãe, revelando um
evolucionismo humanitário.
É um humanista saudoso do
gênio livre e individualista da
Alemanha. Por isso deplora
o desmoronamento da
tradição da cidade brasileira
invadida por colônias
estrangeiras e sonha com a
“ligação do homem ao
PAUTA III – GRAÇA ARANHA
O personagem Lentz
Lentz é um adepto das teorias
racistas. Para ele, os brasileiros, por
serem mestiços, estão condenados à
dominação por parte de raças
“superiores”. Lentz profetiza a vitória
dos arianos, enérgicos e
dominadores, sobre o brasileiro fraco
e indolente. Suas idéias deixam
entrever a filosofia de Nietzsche e o
evolucionismo de Darwin.
Para Lentz, renovar o Brasil é cobri-lo
com os corpos humanos da raça
superior, demonstração
representativa do colonialismo
agressivo, ou seja, imperialismo,
calorosamente discutido com alusões
estéticas.
“A lei do amor” x “A lei da força”
Assim, podemos ver que Milkau e
Lentz representam duas ideologias
postas em debate. E o contraste entre
o universalismo (Milkau) e o racismo
(Lentz), entre a “lei do amor” (Milkau)
e a “lei da força” (Lentz). Justamente
neste ponto, Canaã adquire maior
importância para a Literatura
Brasileira, pois o romance de
confrontação ideológica era inédito
entre nós, e antecipou a tomada de
consciência dos modernistas.
Na verdade, Graça Aranha,
com Canaã, apresenta tópicos que
serão desenvolvidos mais tarde em A
homem” e com a realização
da liberdade.
Milkau não se limita à defesa
de idéias abstratas. Seu
humanismo desdobra-se em
ação quando passa a
proteger Maria, jovem
colona, expulsa pelos
patrões quando estes a
sabem grávida, vindo a dar à
luz em trágica situação.
Após salvar Maria,
libertando-a do cárcere onde
estava por ter sido acusada
de matar o próprio filho (na
verdade Maria tem o filho
devorado por uma vara de
porcos), Milkau foge,
juntamente com Maria, em
direção a outros horizontes,
numa “corrida no Infinito”,
em busca da luminosa
Canaã, a Terra Prometida,
“onde as feras não fossem
homens”, onde a vida não
seja uma competição de
ódios mas uma conquista de
amor.
Visto desta
maneira, Canaã é o poema
das raças novas, da
miscigenação das raças, de
onde nascerá a perfeita
harmonia universal.
PAUTA III – GRAÇA ARANHA
Estética da Vida, de 1921. O brasileiro
terá de vencer o Terror Cósmico,
superar o lírico individual e atingir a
poesia do cosmos unitário, numa
identificação de consciência e
universo.
Graça Aranha toca, portanto, no ponto
vital das discussões do início do
século XX: a campanha por uma
estética nacional assimilada na
consciência universal, Este era o
debate do dia-a-dia: a nacionalidade
brasileira, vista e analisada
profundamente, opondo-se ao
ufanismo e ao patriotismo superficial.
A estrutura romanesca e a
linguagem
Muitos têm afirmado que a extrema
preocupação de Graça Aranha em
discutir idéias (Canaã é, na verdade,
um romance de idéias) prejudicou a
composição ficcional (literária)
propriamente dita. José Guilherme
Merquior acusa a má intervenção do
pensamento, da tese, na matéria
narrada. A dimensão realista do livro
é incompatível com a sua dimensão
explicativa.
Daí resultaria uma certa
deficiência estrutural da
obra. O ardente desejo de
explicar o “objetivismo
dinâmico” leva o autor a
fazer “filosofia ficcionalizada”
ou “ficção filosofante”.
Formalmente, isto se revela
na intervenção teórica do
autor a cada momento do
romance, através de
digressões que interrompem
o universo ficcional. Daí o
esvaziamento das
personagens (são
praticamente idéias, e não
pessoas), a desvalorização
do enredo que serve apenas
de pretexto para análises
sociais ou psicológicas do
PAUTA III – GRAÇA ARANHA
Brasil. Mesmo o drama de
Maria, a personagem trágica
do romance, é entremeado
de longas cenas que
demonstram a lubricidade e
a venalidade dos
magistrados locais. Já no
final, quando Milkau busca o
juiz de direito para tentar
uma solução para o
processo em que Maria está
envolvida, os dois acabam
discutindo sobre a etnia
brasileira, aproveitando
Graça Aranha para tecer
argumentos sobre o
mulatismo.
Entretanto, se levado pela
preocupação em discutir o
Brasil, Graça Aranha não
estruturou personagens ou
enredo convincentes,
algumas cenas de violência
e instinto servem de relevo e
interesse pela linguagem
impressionista de que se
revestem, assim como as
descrições ricas da natureza
brasileira. São cenas
tipicamente naturalistas: o
enterro do velho caçador,
cujo cadáver é disputado
aos coveiros por cães
furiosos e urubus famintos; o
rito bárbaro dos magiares,
que fecundam a terra com o
sangue de um cavalo
açoitado até a morte; o
PAUTA III – GRAÇA ARANHA
pavor de Maria na estalagem
em que se abriga, dormindo
juntamente com uma velha
criada que esconde pedaços
de carne sob o colchão e, à
noite, os ratos passeiam-lhe
sobre o corpo; enfim o
nascimento do filho de Maria
em plena mata, entre porcos
que acabam por devorar a
criança diante do horror da
mãe. Evidentemente, estas
cenas vão além do realismo,
mas não chegam a um
naturalismo “científico” de
um Zola. Este naturalismo é
sensível ao nível da
linguagem narrativa,
tipicamente impressionista.
De fato, natureza, ambiente,
homens e coisas são
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impressionista, usando o
narrador uma retórica
declamatória com farta
adjetivação, na qual dois ou
três adjetivos ligam-se ao
mesmo substantivo, ou até
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descrição de Maria
adormecida na mata,
coberta pelos pirilampos,
representa bem o
impressionismo, filtrado de
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descrição emocional do
momento, através de
PAUTA III – GRAÇA ARANHA
períodos breves, geralmente
no imperfeito do indicativo,
sugerindo a idéia de
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Assim, Canaã revela-se uma
obra sincrética. Do Realismo
encontramos traços na
fixação da paisagem
humana da colônia, em
prosa quase documental,
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laboriosa dos imigrantes ou
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judiciária. Do Simbolismo
encontramos a preocupação
metafísica, a alegoria
retórica, a associação das
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ultrapasse a simples
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Note-se ainda a presença de
mitos folclóricos indígenas e
europeus, que ajudam no’
desenvolvimento da idéia de
Milkau e na exaltação do
Brasil.
Referências
(s.d.). Fonte: http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/literatura/gra.aaranha.htm

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Pauta 3 graça aranha

  • 1. PAUTA III – GRAÇA ARANHA ORIENTAÇÕES PARA O BOM ANDAMENTO DA AULA GRUPOS QUE FICARAM COM ALGUM AUTOR Debatam entre si sobre a biografia dele; Fale sobre as características de sua escrita; Fale de suas principais obras; Fale sobre uma obra específica; GRUPOS QUE FICARAM COM OS DEMAIS TEMAS Debatam as características do seu assunto no Brasil e no Mundo; Saibam especificar quando acontece no Brasil e quando acontece em Portugal; SOBRE A PAUTA E A GRAVAÇÃO Você recebeu uma pauta, ela vai ser base para o que será discutido no podcast; A função do podcast é que você e sua equipe discuta o tema que ficaram responsáveis; Não leia DE MANEIRA ALGUMA a pauta para o gravador, salvo quando for fazer alguma citação. Você irá debater o tema sorteado com seu grupo, e tudo que for falado deverá ser gravado com o gravador de algum eletrônico (smatphone,etc) Você pode tranquilamente usar de uma linguagem informal. Mas tenha cuidado, pois você estará produzindo um material DIDÁTICO
  • 2. PAUTA III – GRAÇA ARANHA PRÉ MODERNISMO: ASPECTOS CENTRAIS PRIMEIRO ASSUNTO [BIOGRAFIA]  José Pereira da Graça Aranha nasceu em São Luís, Maranhão, em 1868.  Filho de família maranhense rica e culta  Ainda bem jovem foi para o Recife estudar direito  Formou-se em 1886, seguindo a magistratura no estado do Rio de Janeiro  Foi como juiz municipal em Porto do Cachoeiro, no Espírito Santo, em 1890, que colheu dados para seu futuro romance Canaã, publicado em 1902  Em 1897, sem ter publicado livros, entrou precocemente para a recém-fundada Academia Brasileira de Letras  Em 1900, entrou para o Itamarati. Nos vinte anos em que esteve fora do Brasil, em missões diplomáticas por diversos países, acompanhou também os rumos da arte moderna lá fora.  De volta ao Brasil, participou da Semana de Arte Moderna, em 1922. Em 1924, rompeu com a Academia, após a conferência: "O Espírito Moderno" na qual condenava a imobilidade da Literatura oficial. Naquela época, voltado para os problemas políticos e sociais do Brasil, escreveu Viagem Maravilhosa.  Faleceu no Rio em 1931, aos sessenta e dois anos de idade. SEGUNDO ASSUNTO [PRINCIPAIS OBRAS)  Romance  Canaã (1902); A Viagem Maravilhosa (1929).
  • 3. PAUTA III – GRAÇA ARANHA  Teatro  Malazarte (1911).  Ensaios  A Estética da Vida (1920).  Conferência  Espírito Moderno (1925); Correspondência de Machado de Assis e  Joaquim Nabuco, (1923); Futurismo. Manifesto de Marinetti e Seus  Companheiros (1926); O Meu Próprio Romance (1931). TERCEIRO ASSUNTO [CANAÃ] Tendo sido lançado no mesmo ano de Os Sertões, de Euclides da Cunha (1902), poderíamos dizer queCanaã é o primeiro romance ideológico brasileiro em que se discute o destino histórico do Brasil. Ao mesmo tempo, Canaã representou uma ponte entre as correntes filosóficas e estéticas do final do século XIX (Realismo, Naturalismo, Simbolismo) e a revolução modernista da segunda década do século XX. O pólo central de Canaã são os debates entre dois colonos alemães que se estabelecem no Espírito Santo: Milkau e Lentz. O personagem Milkau Milkau representa o otimismo, a confiança no futuro do Brasil e na força regeneradora do amor universal. A maneira de Tolstói, Milkau prega a integração harmônica de todos os povos na natureza- mãe, revelando um evolucionismo humanitário. É um humanista saudoso do gênio livre e individualista da Alemanha. Por isso deplora o desmoronamento da tradição da cidade brasileira invadida por colônias estrangeiras e sonha com a “ligação do homem ao
  • 4. PAUTA III – GRAÇA ARANHA O personagem Lentz Lentz é um adepto das teorias racistas. Para ele, os brasileiros, por serem mestiços, estão condenados à dominação por parte de raças “superiores”. Lentz profetiza a vitória dos arianos, enérgicos e dominadores, sobre o brasileiro fraco e indolente. Suas idéias deixam entrever a filosofia de Nietzsche e o evolucionismo de Darwin. Para Lentz, renovar o Brasil é cobri-lo com os corpos humanos da raça superior, demonstração representativa do colonialismo agressivo, ou seja, imperialismo, calorosamente discutido com alusões estéticas. “A lei do amor” x “A lei da força” Assim, podemos ver que Milkau e Lentz representam duas ideologias postas em debate. E o contraste entre o universalismo (Milkau) e o racismo (Lentz), entre a “lei do amor” (Milkau) e a “lei da força” (Lentz). Justamente neste ponto, Canaã adquire maior importância para a Literatura Brasileira, pois o romance de confrontação ideológica era inédito entre nós, e antecipou a tomada de consciência dos modernistas. Na verdade, Graça Aranha, com Canaã, apresenta tópicos que serão desenvolvidos mais tarde em A homem” e com a realização da liberdade. Milkau não se limita à defesa de idéias abstratas. Seu humanismo desdobra-se em ação quando passa a proteger Maria, jovem colona, expulsa pelos patrões quando estes a sabem grávida, vindo a dar à luz em trágica situação. Após salvar Maria, libertando-a do cárcere onde estava por ter sido acusada de matar o próprio filho (na verdade Maria tem o filho devorado por uma vara de porcos), Milkau foge, juntamente com Maria, em direção a outros horizontes, numa “corrida no Infinito”, em busca da luminosa Canaã, a Terra Prometida, “onde as feras não fossem homens”, onde a vida não seja uma competição de ódios mas uma conquista de amor. Visto desta maneira, Canaã é o poema das raças novas, da miscigenação das raças, de onde nascerá a perfeita harmonia universal.
  • 5. PAUTA III – GRAÇA ARANHA Estética da Vida, de 1921. O brasileiro terá de vencer o Terror Cósmico, superar o lírico individual e atingir a poesia do cosmos unitário, numa identificação de consciência e universo. Graça Aranha toca, portanto, no ponto vital das discussões do início do século XX: a campanha por uma estética nacional assimilada na consciência universal, Este era o debate do dia-a-dia: a nacionalidade brasileira, vista e analisada profundamente, opondo-se ao ufanismo e ao patriotismo superficial. A estrutura romanesca e a linguagem Muitos têm afirmado que a extrema preocupação de Graça Aranha em discutir idéias (Canaã é, na verdade, um romance de idéias) prejudicou a composição ficcional (literária) propriamente dita. José Guilherme Merquior acusa a má intervenção do pensamento, da tese, na matéria narrada. A dimensão realista do livro é incompatível com a sua dimensão explicativa. Daí resultaria uma certa deficiência estrutural da obra. O ardente desejo de explicar o “objetivismo dinâmico” leva o autor a fazer “filosofia ficcionalizada” ou “ficção filosofante”. Formalmente, isto se revela na intervenção teórica do autor a cada momento do romance, através de digressões que interrompem o universo ficcional. Daí o esvaziamento das personagens (são praticamente idéias, e não pessoas), a desvalorização do enredo que serve apenas de pretexto para análises sociais ou psicológicas do
  • 6. PAUTA III – GRAÇA ARANHA Brasil. Mesmo o drama de Maria, a personagem trágica do romance, é entremeado de longas cenas que demonstram a lubricidade e a venalidade dos magistrados locais. Já no final, quando Milkau busca o juiz de direito para tentar uma solução para o processo em que Maria está envolvida, os dois acabam discutindo sobre a etnia brasileira, aproveitando Graça Aranha para tecer argumentos sobre o mulatismo. Entretanto, se levado pela preocupação em discutir o Brasil, Graça Aranha não estruturou personagens ou enredo convincentes, algumas cenas de violência e instinto servem de relevo e interesse pela linguagem impressionista de que se revestem, assim como as descrições ricas da natureza brasileira. São cenas tipicamente naturalistas: o enterro do velho caçador, cujo cadáver é disputado aos coveiros por cães furiosos e urubus famintos; o rito bárbaro dos magiares, que fecundam a terra com o sangue de um cavalo açoitado até a morte; o
  • 7. PAUTA III – GRAÇA ARANHA pavor de Maria na estalagem em que se abriga, dormindo juntamente com uma velha criada que esconde pedaços de carne sob o colchão e, à noite, os ratos passeiam-lhe sobre o corpo; enfim o nascimento do filho de Maria em plena mata, entre porcos que acabam por devorar a criança diante do horror da mãe. Evidentemente, estas cenas vão além do realismo, mas não chegam a um naturalismo “científico” de um Zola. Este naturalismo é sensível ao nível da linguagem narrativa, tipicamente impressionista. De fato, natureza, ambiente, homens e coisas são apreendidos num enfoque impressionista, usando o narrador uma retórica declamatória com farta adjetivação, na qual dois ou três adjetivos ligam-se ao mesmo substantivo, ou até os substantivos adjetivam. A descrição de Maria adormecida na mata, coberta pelos pirilampos, representa bem o impressionismo, filtrado de simbolismo. De fato, formas, cores, aspectos luminosos confundem-se numa descrição emocional do momento, através de
  • 8. PAUTA III – GRAÇA ARANHA períodos breves, geralmente no imperfeito do indicativo, sugerindo a idéia de continuidade. Assim, Canaã revela-se uma obra sincrética. Do Realismo encontramos traços na fixação da paisagem humana da colônia, em prosa quase documental, com a simplicidade da vida laboriosa dos imigrantes ou as doenças da burocracia judiciária. Do Simbolismo encontramos a preocupação metafísica, a alegoria retórica, a associação das sensações do momento que faz com que o naturismo ultrapasse a simples observação da realidade. Note-se ainda a presença de mitos folclóricos indígenas e europeus, que ajudam no’ desenvolvimento da idéia de Milkau e na exaltação do Brasil. Referências (s.d.). Fonte: http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/literatura/gra.aaranha.htm