Desenvolvido a partir do Projeto do Network Solution para que o Jornalismo assimilasse a tecnologia de Digitalização e Edição em Sistema Não Linear. Fui responsável pelo planejamento e realização conjuntamente com a minha equipe de 3500 horas de treinamento na unidade de negócio precursora do sistema, estendendo em seguida para todas as outras sete unidades. Esse treinamento acabou gerando em função das novas tecnologias que estavam sendo implementadas em toda a Rede o “Projeto Parceria do Conhecimento (quem sabe ensina…)”, cujo estratégia teve como enfoque compartilhar e disseminar o conhecimento.
2. A Mudança da Ilha de Edição para a Produção em
Rede
Definição de um ambiente de notícias
digital
• Televisão e notícias em vídeo
através da transmissão em rede,
é o início do processo de
transformação da digitalização em
escala total, direcionando a Emissora para o ambiente
completamente digital.
• Um ambiente de notícias digital é aquele no qual cada
componente do processo de informação esta em digital na forma
computadorizada. Todos os textos, dados, gráficos, áudio e vídeo
são digitais.
2
3. A Mudança da Ilha de Edição para a Produção em
Rede
As vantagens de um ambiente de
notícias digital
• Aumento da eficiência.
• Melhoria da produtividade.
• Melhoria aprimorada da criatividade.
• Melhoria na precisão, cobertura e
tempo apropriado.
• Total investigação na procura de arquivos digitais ou novas
bibliotecas.
• Editores tem a habilidade de navegar, editar, processar e
armazenar o vídeo com muito mais eficiência. Isto permite
poupar tempo, possibilitando que mais atividades sejam
direcionadas para outras produções, melhorando a
produtividade e produzindo um jornalismo com uma qualidade 3
4. Por que um ambiente sem fitas é melhor
A mudança da captação, produção e
operação de exibição existentes em fita
(videocassete) para operações baseadas
em arquivo.
Editar e transferir conteúdo de jornalismo
num tempo mais rápido do que no
ambiente com videocassete (velocidade de
play normal).
Redução do tempo das matérias
produzidas estarem prontas para serem
exibidas.
Melhoria do acesso ao arquivo de mídia.
4
5. Por que um ambiente sem fitas é melhor
A rede de dados é o meio de comunicação
que interliga os dispositivos não lineares
(computadores), substituindo o movimento
de fitas como meio de transporte.
O sistema não linear associado a rede de
dados é apropriado para o acesso
simultâneo do mesmo conteúdo em vários
locais.
Automatizar e gerenciar sistemas sem fitas
é mais simples e eficiente, pois todos
estes sistemas estão baseados em
computadores e estão conectados em rede
de dados 5
6. Por que um ambiente sem fitas é melhor
Ter a percepção que o pior caminho na fase
de transição é adotar cada processo de
operação em gravação com fita, para depois
transferir o material para uma operação com
servidor.
Mudança do fluxograma de trabalho
existente, iniciando pelo conteúdo do
videocassete para operações baseadas em
arquivo.
A vulnerabilidade - dropout, cópias, trafego,
arquivo - das edições baseadas em fita
(edição linear).
Focar que a decupagem e a edição em baixa
resolução, otimizam a performance para o 6
material produzido ( alta resolução)
7. A Digitalização do Sinal de Vídeo Redefine
• Um novo sistema de transmissão.
• Um novo formato de sinal a ser usado no estúdio.
• Novos servidores de vídeo digital.
• Nova forma de manipular e transferir material de vídeo.
• Uma mudança do vídeo descomprimido para o comprimido.
• Vídeo em um PC.
• Vídeo na WEB.
7
8. Os Principais Aspectos da Digitalização
Sinal analógico para o sinal digital
• Liberdade de criação
• Elimina gerações múltiplas.
• Mantém a qualidade sobre múltiplas gerações.
Quadros de vídeo Placa de Amostragem dos quadros
analógico captura de vídeo convertidos
11010
Amostragem dos quadros Digitalização Amostragem dos quadros
de vídeo convertidos de vídeo digitalizados 8
9. Os Principais Aspectos da Digitalização
Gravadores de fita para servidores de vídeo
• A compressão corta custos de armazenagem em até 50%.
• Múltiplos usuários podem acessar o mesmo material.
• A digitalização corta os custos de manutenção em até 80%.
Amostragem dos quadros Vídeo
de vídeo digitalizados Compressão comprimido
11010
Edição
N/Linear
Edição Linear Armazenamento
9
10. Os Principais Aspectos da Digitalização
Roteamento da redes de dados
• O trafego do sinal é predeterminado.
• Numa rede de dados há garantia da integridade do sinal.
Contribuição Distribuição
Fibra
Aquisição Produção Produção Local Transmissão
Remota em
Rede 10
11. Os Principais Aspectos da Digitalização
Qualidade da imagem
• Para a mesma largura de banda, podemos colocar muito mais
informação no sinal digital do que no sinal analógico.
• Nenhuma degradação da qualidade sobre distancias longas, já que
os sistemas digitais são menos sujeitos a distorções dos sinais,
desse modo a sua informação é mais precisa e tem uma qualidade
melhor.
6 MHz
11
12. Os Conceitos Básicos da Digitalização
Codificação e decodificação
• Em sistemas com entradas e saídas analógicas a qualidade de
saída é determinada somente pelos conversores de analógico para
digital e de digital para analógico.
O10111
T ES T -O F - T HE - A RT
P O W E R F A U L T
12
13. Os Conceitos Básicos da Digitalização
Redes de Computadores
• Pela conversão dos sinais de vídeo e áudio para dados, temos a
facilidade de usar as técnicas de armazenagem, processamento e
transmissão que tem sido desenvolvidas para os computadores.
Armazenamento
13
14. Os Conceitos Básicos da Digitalização
Compressão digital
• O propósito de comprimir é reduzir a taxa de bits para que possamos
armazenar e transmitir esses dados em função da largura de banda e do
meio físico escolhido, objetivando a melhor performance custo/qualidade.
Codifica Edita Reproduz
Comprime Transmite
AV AV AV AV
AV AV AV AV
14
15. Os Conceitos Básicos da Digitalização
Compressão digital
• A qualidade da imagem geralmente diminui com a maior
quantidade de compressão (adição artefatos).
15
16. Os Conceitos Básicos da Digitalização
Compressão digital
• O sistema de compressão MPEG-2 tornou-se um padrão mundial,
porque permite flexibilidade no tipo de compressão para todos os
níveis.
Terrestrial
DSS DTV
MPEG-2 Home
4:2:2 MPEG-2
4:2:2
Digital Cable
DVD MPEG-2
4:2:2 16
17. Os Conceitos Básicos da Digitalização
Compressão digital
• Nas seqüências de vídeo com grande velocidade de ação, é
particularmente necessário um esquema de compressão como o
MPEG-2 para se evitar artefatos (blockiness).
17
18. A Convergência de Redes e Broadcasting
Conceito de arquitetura
• A implementação de redes, permitem a flexibilidade de expansão e
a facilidade de somar novas tecnologias conforme as necessidades
evoluam.
Edição
Corte/Exibição
Geração/Recepção Redação
Armazenamento
Arquivo
Central 18
19. A Convergência de Redes e Broadcasting
Servidores de vídeo digital
• Servidores de vídeo armazenam as informações de áudio e vídeo
em discos de computadores de alta capacidade.
Servidor Rede de
Alta Velocidade
Estação de
Edição
Local Local
Storage Storage
19
20. A Convergência de Redes e Broadcasting
Servidores de vídeo digital
• O conceito é similar a uma rede interna LAN (AVID, Intranet),
usadas para interligar computadores.
• Permite um caminho de migração para todas as instalações digitais
que não são limitadas pelo formato.
20
21. A Convergência de Redes e Broadcasting
Armazenagem de dados de vídeo/áudio ligada em rede
• Implementa uma nova tecnologia de compartilhamento de arquivos
e armazenagem de dados em redes, cuja principal característica é
a flexibilidade, escalabilidade e a sua alta confiabilidade.
Dispositivo Sistema
Arquivos
Ethernet
21
22. A Convergência de Redes e Broadcasting
Fluxo de gerenciamento de dados na rede
Clientes
Storage
Dados
Eth switch
Servidor
Capacidade validada
Dados Dados
Vídeo Vídeo
22
Dispositivos de Armazenamento
23. A Convergência de Redes e Broadcasting
Fluxo de dados de vídeo na rede
Armazenamento
Compartilhado /
Espelhado para Disco
Edição Alta
Ethernet
Resolução
Duplicação para
Fita
Dispositivo NAS Cedoc
23
24. O Modelo de Distribuição do Vídeo Digital
A integração de todos os processos
• A utilização dos mesmos padrões dos sistemas de compressão, de
redes e protocolos de transferência, possibilitam a integração dos
formatos de dados (vídeo e áudio digitais) para distribuição.
• A contribuição de vídeo deve ser fornecido por rede (gravação e
edição de mídia).
24
25. O Modelo de Distribuição do Vídeo Digital
A integração de todos os processos
• A produção deve ser baseada em servidores de vídeo digitais em todas as
instalações.
• A rede de mídia deve possuir servidores de vídeo digitais distribuídos
(transmissão).
• O arquivamento de vídeo e áudio digitais é realizado em fitas de dados
(online/nearline).
Ingest Edição Playout
Armazenamento Playout
Edição
Ingest
Arquivo
25
26. O Modelo de Distribuição do Vídeo Digital
A integração de todos os processos
• A interconexão com a redes de dados faz do servidor de vídeo um
componente essencial no sistema de distribuição, em vez de um sistema
isolado.
• A infra-estrutura de vídeo e áudio é um sistema híbrido:
SDI vídeo e AES/EBU áudio.
SDTI vídeo (comprimido).
Transferência de dados via redes de alta velocidade.
Aquisição Produção/Distribuição
Servidor
Servidor 26
LAN
27. O Modelo de Distribuição do Vídeo Digital
A integração de todos os processos
• As instalações das emissoras são desenvolvidas numa única planta
edificada para geograficamente distribuir as operações. As redes de
dados que podem operar localmente com uma taxa e formato
definido simplificam a distribuição das operações, sendo que com a
utilização dos mesmos protocolos o custo de operação diminui.
27
28. O Modelo de Distribuição do Vídeo Digital
A integração de todos os processos
• A utilização de protocolos padrão em equipamentos de rede não
proprietários, permite termos um melhor suporte dos dispositivos de
estúdio e de rede, diminuindo os custos de mantenabilidade do
sistema.
• A utilização de um protocolo de arquivo padrão para toda a rede de
dados, permite a transferência de materiais dentro da mesma
instalação ou entre emissoras durante a operação normal, sendo
que o FTP oferece diversas vantagens: ele esta disponível na quase
totalidade do sistema operacional utilizado atualmente.
Servidor on line
Dados
Dados
28
29. O Modelo de Distribuição do Vídeo Digital
A integração de todos os processos
• Os materiais de vídeo também são transferidos em SDI. Este processo
transfere o conteúdo no domínio digital, mas o ciclo de compressão-
descompressão reduz a qualidade de imagem, mas a confiabilidade da
estrutura é muito alta em redes internas. Em redes WAN ocorrem
freqüentes erros de transferência que podem ser difíceis de detectar e
podem ser imperceptíveis.
Gigabit Gigabit
Ethernet Ethernet
SDI SDI
Ingest Arquivo CM
29
SW Edição
30. O Cenário de Compartilhamento da Mídia
Edição Não Linear
• Melhora a eficiência do fluxo de operação.
• Operação de edição mais rápida.
• Operação a um custo mais baixo.
Captura
Edita
11010 Reproduz
30
31. O Cenário de Compartilhamento da Mídia
Edição Não Linear
• Uma vez que o material tenha sido digitalizado e armazenado, o tempo de
acesso e reprodução é instantâneo.
• Permitem que o material armazenado seja utilizado simultaneamente por
múltiplos usuários.
31
32. O Cenário de Compartilhamento da Mídia
Fluxo de produção atual do Jornalismo (edição linear)
Ingest Edição CEDOC
• Gravações manuais. • Edição Lenta (VTs dubbing). • Distribuição em vários formatos.
• Classificação manual. • Dificuldades de encontrar mídia • Atrasos no arquivamento.
• Entrega de fita manual. do arquivo. • Lento para pesquisar e para
• Falta de integração dos • Entrega de fita manual encontrar.
equipamentos.
Redação
Redação Playout
32
Pouca funcionalidade entre todos os sistemas
33. O Cenário de Compartilhamento da Mídia
Fluxo de produção do Jornalismo em rede (edição não linear)
Gigabit
Ethernet
Redação Gigabit
Gigabit Ethernet
Ethernet
SDI SDI
Ingest Arquivo CM
33
SW Edição
34. O Cenário de Compartilhamento da Mídia
Fluxo de produção do Jornalismo em rede (edição não linear)
• Material sempre disponível para editar.
• Nenhuma cópia, nenhuma espera.
• Imediata transferência de arquivos numa velocidade maior que o
tempo real para o armazenamento central.
• Multicanal automatizado para ingest de material.
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Edição
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------
Aquisição
Servidor
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VTR
Arquivo
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Redação
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35. O Cenário de Compartilhamento da Mídia
Fluxo de produção do Jornalismo em rede (edição não linear)
• Migração para o armazenamento compartilhado.
• Simultâneas edições sem perda de qualidade.
• Direcionamento para um sistema de arquivos que tem facilidade de
pesquisa, para encontrar o clip desejado.
• Browsing na redação com distribuição por IP para sites remotos.
• Playout totalmente integrado para edição e arquivo.
Ingest Arquivo Edição
Playout
Browsing LAN
Servidor 35
Arquivo
37. Sistema de Edição Digital - Ferramentas
Multicanais automatizados e gravação de
vídeos programada.
Captação em disco óptico
Plataformas de edição
• Alta resolução (edição e pós-produção)
• Baixa resolução (edição no desktop da
redação)
Servidor de browse (verificação de matérias
armazenadas e arquivadas).
Servidor de exibição de matérias produzidas
Arquivo digital com catalogação das
37
principais características da matéria
38. Fluxograma de Trabalho
Decupagem Captação Produção Reprodução
LRC LRA HRB HRE
EDL Ilha Pós
Editor Chefe
Desktop Produção
Browse HRD HRF
Redação
Baixa Reso.
Servidor
Streaming
HRE
Exibição
Servidor
Captura
Servidor Principal
HRB LRB HRF LRF LRC
HRB
HRB LRB
Sala do Trafego LR A
HRC LRC
HRD LRD LRC
HR1ALR1A
EDL HRC HR1A LR1A
Rede Distribuição
Servidor n dias HR – vídeo/áudio alta resolução
Arquivo LR - vídeo/áudio baixa resolução
Consolidação 38
39. Formato MXF (material de baixa resolução)
A V A V A V A V
XDCAM
A V A V A V A V
Server
01101101110
Timecode
Vídeo
Trilhas Output Áudio
Story
board
• Formato intercambiável
• Independente de rede e codec de compressão 39
• Independente de sistema operacional
44. Futura transferência de conteúdo na rede
Rede IP - Copel
TV Coroados
TV Paranaense
TV Cultura
44
TV Esplanada TV Cataratas
45. Futuro fluxograma de geração das afiliadas
LR - Baixa resolução
HR - Alta resolução
EDL – Lista Decisão Edição
FTP
Arquivo
HR
Arquivo Arquivo
LR
Rede IP EDL
TV Paranaense TV Coroados
Streaming
vídeo/áudio
Rede IP
packets
packets
packets
packets
packets
Pacotes 45