1. CLIPPING – 18/02/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
CDPC define proposta de distribuição do Funcafé em 2014
Assessoria de Comunicação Social do Mapa
18/02/2014
Os representantes do Conselho Deliberativo da Política do Café
(CDPC) aprovaram em reunião extraordinária realizada nesta
segunda-feira, 17 de fevereiro, em Brasília, a distribuição dos
recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) em
linhas de crédito para financiamento em 2014. A distribuição dos
valores, no total de R$ 3,825 bilhões, aprovados pela Lei
Orçamentária
Anual
12.952/2014
de
20.01.2014,
serão
encaminhados ao Conselho Monetário Nacional (CMN) para
deliberação.
A proposta ficou assim estabelecida: para as operações de crédito para estocagem até R$ 1,3
bilhão; financiamento para aquisição de café, R$ 500 milhões; custeio, R$ 845 milhões;
financiamento de contratos de opções e operações em mercados futuros, R$ 10 milhões e para
recuperação de cafezais danificados, R$ 20 milhões.
Também foram distribuídos recursos para o financiamento de capital de giro no montante de R$
1.150 bilhões, sendo R$ 200 milhões para as indústrias de café solúvel, R$ 300 milhões para as
indústrias de torrefação de café, R$ 400 milhões para as cooperativas de produção e R$ 250
milhões para exportação.
Os valores, depois de aprovados pelo CMN, estarão disponíveis nos bancos credenciados ao
Funcafé.
Calor em excesso prejudica novas plantações de café no sul de MG
G1 Economia / Agronegócios
18/02/2014
Do Globo Rural
Os produtores do sul de Minas Gerais que investiram no
plantio de novas áreas de café foram surpreendidos com o
forte calor desse início de ano. Muitas mudas secaram e as
que conseguiram sobreviver vão sofrer um atraso no
desenvolvimento.
A planta foi queimada pelo sol e o pé novo de café morreu
seco. Depois de ver parte da lavoura sofrer com o calor e a
falta de água, o produtor Roberto Rezende, de Três Pontas, começou a aplicar uma calda, que
segundo ele, funciona como um filtro solar nas folhas. “Nada mais é do que cal virgem com açúcar,
fica uma camada esbranquiçada, que ajuda a amenizar o sol escaldante”, diz.
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2. As mudas plantadas no fim do ano passado não aguentaram. A chuva dos últimos dias foi fraca,
não chegou a 30 milímetros, e não ajudou a salvar a plantação.
As mudas que sobreviveram, não conseguiram se desenvolver e ficaram muito pequenas. Se não
fosse a estiagem fora de época, elas estariam com o dobro do tamanho que estão agora, mas nesta
situação, todo o ciclo produtivo da planta está comprometido.
Em outra lavoura, por exemplo, a primeira produção deve acontecer com, pelo menos, um ano de
atraso. A produção da lavoura de café se inicia, em média, a partir de dois anos e meio, mas na
propriedade de Venício Mesquita, dos 80 mil pés de café plantados em novembro, mais da metade
não resistiu à estiagem deste começo de ano.
Em Varginha, as lavouras de café também sofreram com a estiagem. O agrônomo Rodrigo Paiva
explica como o clima afeta os novos pés e o comprometimento da produtividade no futuro.
Veja a reportagem completa no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=17091.
Cafés vencedores do Cup of Excellence utilizam tecnologias do Consórcio Pesquisa Café
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
18/02/2014
Carolina Costa e Flávia Bessa
Os vencedores dos primeiros lugares nos concursos Cup of Excellence do
ano de 2013, realizados pela BSCA em parceria com a Agência Brasileira
de Promoção de Exportações e Investimentos - Apex-Brasil e a Alliance
for Coffee Excellence - ACE, com patrocínio do Sebrae, utilizaram as
cultivares Bourbon Amarelo, Catuaí Amarelo e Acaiá, todas desenvolvidas
pelo IAC. Na categoria Colheita Precoce (Early Harvest), a vencedora foi
Marisa Coli Noronha, proprietária do sítio São Francisco de Assis, e, na categoria Colheita Tardia
(Late Harvest), Cínthia Dias Villela, da Fazenda Nossa Senhora Aparecida. Ambas as propriedades
localizam-se na região de Carmo de Minas e são assessoradas por técnicos da Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais – Emater - MG e da Fundação Procafé,
integrantes do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
De acordo com a BSCA, o café natural produzido por Cínthia Villela atingiu, no Cup of Excellence
Late Harvest 2013, pontuação recorde de 92,22 na escala de 0 a 100 pontos do concurso. A fazenda
utiliza tecnologias de colheita seletiva de condução separada no terreiro, entre outras técnicas, e
planeja, em breve, implantar terreiros suspensos para o melhoramento dos lotes de café. Além de
contribuir para a limpeza dos grãos, esse tipo de terreiro favorece o processo contínuo de secagem,
sem troca de umidade entre o solo e os grãos.
A produtora Marisa Coli Noronha atingiu, no Cup of Excellence Early Harvest 2013, a pontuação de
92,09. Marisa é conhecida na região pelo capricho com que conduz a lavoura de café e, em especial,
com que lida com o café cereja descascado. Segundo o agrônomo da fazenda, Luciano Neves, as
análises de solo, a calagem, as recomendações de poda e outras tecnologias transferidas pela
Emater - MG são sempre seguidas. Ele destacou também a importância da pós-colheita na busca
pela qualidade. “Cínthia utiliza um excelente secador rotativo. Ela é muito focada na qualidade do
café e esse é seu diferencial de competição”. Pela condição do terreno montanhoso, a maior parte do
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3. trabalho da fazenda é feito com mão-de-obra, porém em algumas ocasiões, utilizam derriçadeiras
para a colheita. Para tratamentos fitossanitários, a produtora utiliza canhões de pulverização foliar e,
na pós-colheita, lavadores e descascadores. O manejo de secagem é feito de forma manual.
Concurso Cup of Excellence – Todos os anos, a Associação Brasileira de Cafés Especiais realiza o
concurso Cup of Excellence, aberto a qualquer produtor brasileiro de café arábica. Seu objetivo é
mostrar ao mercado internacional os excelentes cafés produzidos no Brasil, conquistando novos
mercados e ampliando as exportações. De acordo com a BSCA, os cafés participantes do concurso
são colhidos cuidadosamente, quando perfeitamente maduros. Têm aromas agradáveis e uma
doçura viva que apenas os cafés especiais de extrema qualidade possuem.
Para participar do concurso, os candidatos submetem suas amostras a uma criteriosa competição em
três fases. Depois de recebidas pela BSCA e numeradas, as amostras de café passam por uma préseleção para assegurar a satisfação dos padrões mínimos de qualidade. Os cafés são, então,
experimentados por um júri nacional que irá selecionar os melhores. Finalmente, depois de uma
degustação de cinco dias, um júri internacional avaliará o café e premiará os melhores lotes com o
Cup of Excellence.
Os cafés vencedores são vendidos ao importador de café ou torrador por meio de um leilão
internacional, realizado na Internet. O lance mais alto compra a totalidade do lote de café que se
submeteu à competição. Todos os cafés premiados possuem o logo Cup of Excellence.
Bourbon Amarelo – Dos seis primeiros colocados nos concursos, cinco utilizam a cultivar Bourbon
Amarelo, desenvolvida pelo Instituto Agronômico de Campinas – IAC. A instituição faz parte do
Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Todas as propriedades – Sítio São
Francisco de Assis, Fazenda Rainha, Serra das Três Barras, Nossa Senhora Aparecida, Fazenda
Paraíso e Sítio da Serra - localizam-se no Sul de Minas Gerais. De acordo com o livro editado pelo
pesquisador Carlos Henrique Siqueira de Carvalho, da Embrapa Café, Cultivares de Café (Cultivares
de café: origem, características e recomendações / Carlos Henrique Siqueira de Carvalho – Brasília:
Embrapa Café, 2008), a cultivar Bourbon Amarelo é indicada para plantio em condições especiais,
tais como: obtenção de produto com qualidade de bebida superior, objetivando mercados especiais, e
necessidade de escalonamento da colheita a fim de possibilitar melhor distribuição de mão-de-obra,
além de melhor qualidade do produto, devido à possibilidade de colher maior quantidade de frutos
maduros. É indicada também para plantio em locais ou regiões de maiores altitudes e com
temperaturas médias menores (regiões mais frias). A qualidade da bebida é reconhecidamente
superior à de outras cultivares de C. Arabica, cujos frutos são colhidos e processados na mesma
condição.
A cultivar é suscetível à ferrugem. Uma das características principais das cultivares do grupo Bourbon
Amarelo refere-se à precocidade de maturação de seus frutos que, de acordo com a região, pode
variar de 20 a 30 dias, em relação à cultivar Mundo Novo. Em regiões altas e mais frias, essa
diferença pode acentuar-se.
Catuaí Amarelo – Além da Bourbon Amarelo, a produtora Cínthia Villela utiliza também a variedade
Catuaí Amarelo, desenvolvida pelo IAC. De acordo com o pesquisador Carlos Henrique Siqueira de
Carvalho, as cultivares do grupo Catuaí Amarelo apresentam ampla capacidade de adaptação, sendo
altas as produções na maioria das grandes regiões cafeeiras onde são plantadas. Seu porte pequeno
permite maior densidade de plantio e torna mais fácil a colheita e os tratos fitossanitários. São
apropriadas para pequenos proprietários que possuem cafeicultura familiar.
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4. Em áreas irrigadas, no espaçamento de 3,80 x 0,50m, a produtividade média é de 60 sacas de café
beneficiado por hectare. A catuaí amarelo é suscetível a ferrugem e aos nematóides. A excelente
qualidade da bebida justifica-se pela participação de 75% de Bourbon Vermelho.
Acaiá – O terceiro colocado de 2013 na categoria colheita tardia, Marcio de Souza Franqueira, utiliza,
além da Catucaí, a cultivar Acaiá, também desenvolvida pelo IAC. A variedade originou-se da seleção
de plantas individuais da cultivar Mundo Novo. De acordo com o pesquisador Carlos Henrique, a
cultivar é suscetível à ferrugem, mas apresenta boa produção de café beneficiado, além de ser
rústica. A qualidade da bebida é muito boa e apresenta, na composição, 50% de Bourbon Vermelho e
50% de Típica (Sumatra). As cultivares têm boa capacidade de adaptação às regiões cafeeiras do
Brasil e são indicadas quando se pretende utilizar colheita mecânica e obter sementes maiores. Elas
são especialmente indicadas para o plantio adensado na linha, pois apresentam ramos laterais mais
curtos e seus frutos são mais uniformes na maturação.
Adubação fosfatada – Alguns dos produtores vencedores do concurso admitiram também o uso da
adubação fosfatada do cafeeiro, técnica em geral usada em conjunto com a irrigação. Desenvolvida
pela Embrapa Cerrados, com o apoio do Consórcio Pesquisa Café, a tecnologia contribui para
expressivo aumento de produtividade, mais energia, vigor e sanidade das plantas. A adição do
fósforo traz benefícios para a planta tanto em solos de média a alta fertilidade como também em
solos de baixa fertilidade, como os do Cerrado, onde a planta responde com muita intensidade. Para
saber mais, leia matéria em http://www.sapc.embrapa.br/index.php/ultimas-noticias/tecnologiasinovadoras-permitem-expansao-da-cafeicultura-nas-regioes-de-cerrado.
Mercado de cafés especiais – Segundo dados da BSCA, a demanda pelos grãos especiais cresce
em torno de 15% ao ano no Brasil e no exterior, em relação ao crescimento de cerca de 2% do café
commodity. O segmento representa hoje cerca de 12% do mercado internacional da bebida. O valor
de venda atual para alguns cafés diferenciados tem um sobrepreço que varia entre 30% e 40% a
mais do que o café cultivado de modo convencional. Em alguns casos, pode ultrapassar a barreira
dos 100%. Os principais mercados consumidores dos cafés especiais brasileiros são, na ordem,
Japão, Estados Unidos e União Europeia. Coreia e Austrália também consomem cada vez mais cafés
especiais brasileiros. No que diz respeito ao consumo interno, das 20 milhões de sacas, estima-se
que um milhão sejam de cafés especiais.
Café especial – O café que chega à mesa do consumidor, para ser considerado especial, passa por
um longo processo que começa nos aspectos genéticos, no sistema de produção e manejo da
lavoura (plantio, boas práticas na lavoura e colheita), pelo processamento pós- colheita (secagem,
armazenamento), rastreabilidade do produto, ainda pela fase de industrialização (torração, moagem,
embalagem) e só termina na forma de preparo da bebida. Em resumo, para ser reconhecido como
especial, o café deve ter atributos específicos associados ao produto (características físicas - como
origens, variedades, cor e tamanho – e sensoriais, como qualidade da bebida), ao processo de
produção ou ao serviço a ele associado (como as condições de trabalho da mão de obra), tendo
como valores a sustentabilidade econômica, social e a ambiental. A especialidade ou especificidade
da bebida é influenciada pela região em que é produzido o café, pelas condições climáticas durante
maturação e colheita, além dos cuidados nas fases de colheita e preparo do produto. Nesse contexto,
o café especial pode ser classificado em categorias.
Café de origem certificada – Está relacionado às regiões de origem dos plantios em decorrência de
que alguns dos atributos de qualidade do produto são inerentes à região onde a planta é cultivada.
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5. Café gourmet – Grãos de café arábica, com peneira maior que 16 e de alta qualidade. É produto
diferenciado, quase isento de defeitos.
Café orgânico – É produzido sob as regras da agricultura orgânica. O café deve ser cultivado
exclusivamente com fertilizantes orgânicos e o controle de pragas e doenças deve ser feito
biologicamente. Apesar de ter maior valor comercial, para ser considerado como pertencente à classe
dos cafés especiais, o café orgânico deve possuir especificações qualitativas que agreguem valor e o
fortaleçam no mercado.
Café fairtrade – É consumido em países desenvolvidos por consumidores preocupados com as
condições socioambientais sob as quais o café é cultivado. Nesse caso, o consumidor paga mais pelo
café produzido por pequenos agricultores ou sistemas de produção sombreados, onde a cultura é
associada à floresta. É muito empregado na produção de cafés especiais, pois favorece a
manutenção de espécies vegetais e animais nativos.
Conheça a Infraestrutura Mínima recomendada pelo Consórcio Pesquisa Café para Produção de
Café
com
Qualidade:
http://www.sapc.embrapa.br/index.php/view-details/diversos/949infraestrutura-minima-para-producao-de-cafe-com-qualidade-opcao-para-a-cafeicultura-familiar.
Consumo de café no Brasil cai, mas permanece acima de 20 milhões de sacas
Tempo Comunicação / ABIC
18/02/2014
O consumo interno de café no Brasil (foto: Globorural.globo.com) em
2013 registrou uma retração de 1,23%, totalizando 20,08 milhões de
sacas, contra 20,33 milhões de sacas em 2012.
O consumo per capita resultou em 4,87 kg café torrado/habitante.ano,
(6,09 kg café verde/habitante.ano), em comparação com os 4,98 kg
café torrado/habitante.ano em 2012.
Novas categorias – A ABIC atribui esta ligeira retração ao fato de que a mesa do café da manhã
ganhou inúmeras novas opções de bebidas prontas para o consumo, como sucos, achocolatados,
bebidas a base de soja, cuja penetração no mercado ainda é pequena comparada ao café, mas que
tem apresentado um crescimento bastante elevado e concorrem com o cafe.
Enquanto a penetração do café no consumo doméstico permaneceu elevada (95%), mas estável, os
outros produtos ou categorias novas cresceram acima de 20%, como foi o caso do suco pronto
(25%) e as bebidas a base de soja (29%), segundo pesquisas complementares da Kantar
Worldpanel.
Essas categorias de maior valor agregado desafiam a indústria de café para a inovação e para a
retomada de índices de crescimento maiores, o que pode ocorrer com a oferta de cafés de melhor
qualidade, diferenciados e certificados.
Veja a íntegra do relatório no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/conteudo.asp?id=24.
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6. Valor de produção agropecuária deve alcançar R$ 444,5 bilhões
Assessoria de Comunicação Social do Mapa
18/02/2014
O valor bruto da produção agropecuária brasileira (VBP) deve crescer 4,4% este ano em relação a
2013, alcançando R$ 444,5 bilhões. O VBP agrícola deve ter um aumento real de 6,9%, enquanto a
pecuária, redução de 0,3%.
Entre as lavouras, os principais destaques são o aumento previsto no valor da soja, de R$ 89,5
bilhões em 2013 para 112,65 bilhões em 2014. “Esse aumento deve-se tanto aos preços mais altos
esperados em 2014 como a uma maior produção”, explica o coordenador de Planejamento
Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques.
Outros produtos agrícolas com perspectiva de alta são o algodão (58,4%), mandioca (64,8%), maçã
(26,4%), arroz (7,8%), banana (2,8%), laranja (21,2%), cacau (7,5%), pimenta do reino (28,5%) e
uva (14,5%). Ainda segundo o coordenador de Planejamento Estratégico, na outra ponta, os
produtos que devem apresentar queda no VBP são café (3%), cana-de-açúcar (7%) e cebola
(49,2%), principalmente devido aos preços mais baixos desses produtos este ano em relação a
2013.
Quanto à pecuária, com estimativas indicando ligeira redução do valor da produção, pode-se atribuir
esse resultado ao menor preço previsto para a carne de frango, leite e ovos. “As carnes de bovinos
e suínos, no entanto, mostram comportamento bastante favorável nestas primeiras estimativas de
2014”, afirma Gasques.
Baixe as tabelas do VBP no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=17088.
Revista Visão Agrícola da Esalq lança edição sobre cafeicultura
Assessoria de Imprensa da Esalq
18/02/2014
Caio Albuquerque
“A cultura do café é, certamente, propulsora de uma série de transformações, em
fronteiras agrícolas diversas do território brasileiro. Mais recentemente, o café é tratado
dentro do conceito de cadeia produtiva, envolvendo a gestão profissional de diversos
tipos de agentes, sempre pautado por relações eficientes de integração e sinergia”.
Com essa introdução, José Vicente Caixeta Filho, diretor da Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP em Piracicaba, apresenta a edição número
12 da revista Visão Agrícola.
Em 132 páginas, a revista oferece um rico panorama desta cultura que por décadas representou a
força da economia nacional. Conforme editorial, a proposta desta edição vai ao encontro deste novo
momento da cafeicultura brasileira, com destaque para as novidades relacionadas temas como
melhoramento genético, instalação da lavoura, fitossanidade, fertilidade, nutrição, atividades de
colheita e de pós-colheita, qualidade da bebida, custos e comercialização.
No espaço Fórum, Carlos Alberto Paulino da Costa assina o artigo “Apesar de preços baixos,
fundamentos do café são positivos”. Entre as reportagens desta edição estão: Cafeicultura enfrenta
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7. transição de modelo e preços voláteis; Futuro está na produção em escala e nos cafés comerciais;
OIC comemora 50 anos com Semana do Café, em Minas Gerais; História do café se confunde com
história do Brasil.
Os editores responsáveis da revista são Luiz Gustavo Nussio, do Departamento de Zootecnia (LZT)
e Nelson Sidnei Massola Junior, do Departamento de Fitopatologia e Nematologia (LFN) e as
coordenadoras dessa edição foram José Laercio Favarin, do Departamento de Produção Vegetal
(LPV) e os pesquisadores Rodrigo Estevam Munhoz de Almeida e Ana Paula Neto.
Mais
informações:
visaoagricola@usp.br.
(19)
3429-4249,
site
http://www.esalq.usp.br/visaoagricola,
email
Consumo de café cresce no Peru devido ao turismo
CafePoint
18/02/2014
O consumo de café peruano cresceu em Lima e em outras províncias, especialmente
nas cidades turísticas Cusco e Arequipa, devido a maior demanda de visitantes
estrangeiros, afirmou a empresa Britt Peru.
O diretor regional do Grupo Britt para a América do Sul, José Antonio Vásquez, indicou
que se observa uma mudança nos hábitos do consumidor, o que leva à previsão de um crescimento
animador nos próximos anos.
“O consumo per capita de café no país vem aumentando nos últimos cinco anos, situando-se agora
em cerca de 500 gramas, o que reflete que o gosto e a cultura de consumo de café do peruano
estão aumentando”.
Ele disse que fora de Lima, há um importante consumo de café em Cusco e Arequipa, por serem
cidades turísticas; assim como em Moyobamba e Tarapoto (ambos em San Martín), Jaén
(Cajamarca) e Villa Rica (Junín), que também apresentam crescimento no consumo. Isso favoreceu
a abertura de 12 lojas em Lima, Cusco e Paracas (Ica), além da próxima abertura de duas lojas a
mais em Arequipa.
“Atualmente, contamos com lojas em Urubamba (Cusco), no Hotel Tampo do Inca e no Hotel
Paracas em Inca, ambos da cadeia Libertador e, para março, termos projetada a abertura de dois
locais no aeroporto de Arequipa, um Britt Shop e um Travel Zone”.
Ele disse que, com o café, a empresa tem presença em hotéis e restaurantes de primeira categoria
a nível nacional em toda a rota de turista nacional e estrangeiro.
Além de abastecer o mercado nacional, a empresa exporta café peruano como produto terminado a
países como Chile, Estados Unidos e com envios pontuais a China, Bolívia e Brasil. Outro produto
bandeira do Britt Peru, presente no país por nove anos, são os chocolates, elaborados com cacau
gourmet com frutas e sementes exóticas.
A reportagem é do http://www.andina.com.pe, adaptada pelo CafePoint.
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