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I- O ANTIGO REGIME Caracterização da Europa na Idade Moderna. Economia baseada no Mercantilismo, domínios coloniais, política baseada no Absolutismo, domínio do pensamento religioso e controle das liberdades individuais. Reunião de pensadores críticos ao Antigo Regime
MERCANTILISMO – Doutrina econômica adotada pelas principais nações européias. Era caracterizado por: 1- Balança comercial favorável; 2- Protecionismo; 3- Metalismo; 4- Colonialismo; Mapa ilustrando os domínios coloniais das nações européias
ABSOLUTISMO – Forte centralização dos poderes nas mãos dos reis. Apoio da burguesia e da aristocracia (nobreza). Maquiavel: Separação entre moral e política; razões do Estado acima de tudo. Hobbes: Governo forte é necessário; humanidade com tendência ao caos. Bossuet: Proximidade do poder do rei em relação a Deus; Direito Divino.
Luís XIV (1643-1715), o “Rei Sol”
II- INFLUÊNCIA O Iluminismo não foi um movimento isolado. Antes dele, um outro importante movimento filosófico e científico já havia ocorrido na Europa, contribuindo para uma grande transformação no pensamento moderno. Este movimento foi o Renascimento.
As condições da sociedade exigiam novas maneiras de interpretação do mundo e pensadores, artistas e cientistas elaboraram novas formas de interpretar sua realidade e modificar as maneiras antigas de expressão do mundo e das coisas. Eles tentaram superar de vez a mentalidade medieval, buscando influência nas culturas clássicas da Grécia e de Roma. Por este motivo o movimento passou a ser conhecido como Renascimento.
Fatores que influenciaram o Renascimento: ,[object Object]
 Burguesia e acúmulo de riquezas;
 Humanismo:
 Individualismo;
 Racionalismo;
 Antropocentrismo X Teocentrismo
 Invenção da Imprensa por JohannesGutemberg em 1445,[object Object]
Na arte plástica e na arquitetura do período, destacou-se Giotto di Bondone (1266-1337), que já realizava trabalhos com técnicas que eram distintas daquelas que eram mais comuns na Idade Média.
[object Object],Tentativa de aproximação entre arte e ciência, empregando mais conhecimentos da geometria, da perspectiva, da iluminação. Impulso à pintura em telas de tecidos. A arquitetura da época também mereceu destaque por sua ousadia. Catedral de Florença, por FillippoBrunellesschi Estátua de Gattamelata, por Donatello
[object Object],Período do apogeu renascentista. Principis destaque nas artes plásticas foram os gênios Leonardo da Vinci (1475-1564) e Michelangelo Buonarroti (1483-1520).
Mona Lisa e a Última Ceia – Leonardo da Vinci
Davi e a Criação do Homem - Michelangelo
O Renascimento científico – Além das artes, a ciência também passou por importantes transformações. Destacam-se os seguintes cientistas e suas idéias: Miguel de Servet (1511-1553) Descobriu a “pequena circulação” ou circulação pulmonar Francis Bacon (1561-1626) Método dedutivo: partir de coisas concretas para a compreensão. Observação e experimentação.
Nicolau Copérnico (1473-1543) Desenvolveu a teoria heliocêntrica. Sua tese foi retomada por Giordano Bruno (1548-1600), que foi condenado pela Inquisição por seus estudos científicos. Galileu Galilei (1564-1642) Fundador da Física moderna, chegou a conclusões semelhantes às de Copérnico e também  foi perseguido pela Igreja. Giordano Bruno Johannes Kepler (1571-1630) Comprovou que as órbitas dos planetas eram elípticas.
PRECURSORES René Descartes: Racionalismo como única fonte do conhecimento; verdade absoluta e incontestável; Deus era criador do Universo, porém este era  regido por leis que o homem poderia desvendar. Isaac Newton: Interpretação matemática das leis da natureza; apesar de católico, favoreceu o afastamento da crença de interferência divina no universo. John Locke: Bases da investigação das leis da sociedade; homens portadores de direitos naturais; contrato social rompido pelo governante poderia ser contestado pelo povo – crítica ao Absolutismo.
III- O ILUMINISMO Contra o Antigo Regime, principalmente na Inglaterra e na França, surgiu o Iluminismo ou Ilustração no século XVIII, que por este motivo também tornou-se conhecido como “O Século das Luzes”. Os iluministas acreditavam na libertação das mentes, dominadas pelas “trevas” da ignorância. Influenciados pelos princípios renascentistas, defendiam a Razão, as leis universais, a experimentação e a importância das iniciativas individuais.  Propunham mudanças sociais contra o Antigo Regime.
Em seu conjunto, os iluministas defendiam: 1- Progresso da humanidade; 2- Fonte do progresso: a Razão  (contra Igreja, tradição e fanatismo); 3- Indivíduo e burguesia; 4- Governos: criação social, não divina; 5- Jusnaturalismo – indivíduos dotados de liberdades;
Voltaire (1694-1778): crítico da Igreja, do clero, embora deísta; defensor da livre expressão do pensamento; contra a guerra e revolução; transformações através da ação dos monarcas guiados pela Ilustração. Montesquieu (1689-1755): Divisão dos poderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário); leis que regulassem o conjunto de valores do Estado e da sociedade – Constituição; denúncia contra abusos de Luís XIV e críticas contra a situação social da França.
Diderot (1713-1784) e d’Alembert (117-1783): responsáveis pela Enciclopédia, obra que reunia os escritos dos iluministas e divulgava suas idéias entre 1751 e 1772, quando sua circulação foi proibida pelo governo após a edição de 20 volumes. Rousseau (1712-1778): Suíço estabelecido em Paris, foi colaborador dos enciclopedistas e mais influente pensador iluminista para a Revolução Francesa. Defendia que o homem era naturalmente bom, ressaltou a democracia igualitária liderada pelo povo.
Quesnay, Gournay e Turgot: economistas que defendiam a idéia de que a terra era a grande geradora das riquezas (Fisiocracia); contrários ao mercantilismo e às regulamentações das atividades econômicas.   Adam Smith (1723-1790): considerado “o Pai da Economia”, elaborou e demonstrou leis econômicas. Contrário ao mercantilismo, afirmava que o trabalho era a fonte das riquezas. O equilíbrio social seria possível através da concorrência, do livre-comércio e da divisão do trabalho. Fundamentou o liberalismo econômico.
As idéias iluministas influenciaram alguns governantes europeus, que passaram a introduzir reformas em seus países na segunda metade do século XVIII. Tentaram modernizar a atuação política e econômica, atendendo aos interesses da burguesia. Foi uma combinação de absolutismo político com liberalismo econômico chamada “Despotismo Esclarecido”. O rei Carlos III (Espanha), O Marquês do Pombal (Portugal), a rainha Catarina II (Rússia) e o rei Frederico II (Prússia – atual Alemanha)
Com influência das idéias iluministas, em 1776, foi declarada a independência dos Estados Unidos da América, após sérios combates entre os colonos e as forças militares inglesas. Os EUA passaram a constituir um governo de base iluminista, com um sistema conhecido como “Liberalismo Político”. Posteriormente várias revoltas ocorreram na Europa a nas Américas sob inspiração do Iluminismo. Cena de combate e Declaração de Independência dos EUA.
IV- A REVOLUÇÃO FRANCESA Considerada um marco que assinala o fim da Idade Moderna e o início da Idade Contemporânea, representou o mais duro golpe contra o Antigo Regime. Os ideais iluministas foram levado às últimas conseqüências através da Revolução, que serviu de modelo para vários movimentos rebeldes posteriores.
FRANÇA: MISÉRIA X RIQUEZA Maquete da França no século XVIII
Palácio de Versalhes
A maioria da população francesa vivia miseravelmente. Cerca de 80% dos habitantes estavam nos campos, trabalhando nas plantações.  Por volta de 1774, uma forte crise se abateu sobre a França, acentuando a miséria do povo. O rei Luís XVI demonstrou grande insensibilidade em relação aos problemas da população. Além do mais, outros fatores tumultuavam a situação e elevavam a crise social. Os gastos praticados pelo governo eram caóticos e os custos desnecessários eram enormes.
Luís XVI e Maria Antonieta
Como tentativa de sair da crise, os Estados Gerais – reunião de representantes dos três estados sociais – foram convocados em maio de 1789, porém não houve acordo nas discussões. Assembléia dos Estados Gerais
O Terceiro Estado, com apoio de dissidentes dos demais, resolveu proclamar-se Assembléia Nacional, para promover novas reformas e elaborar uma Constituição. Luís XVI tentou impedir esta iniciativa, mas houve reação nas ruas. Era o início da Revolução.
A população nas ruas enfrentou as forças do rei e exigia mudanças. Em 14 de junho de 1789, o povo (sans-cullotes) atacou a Bastilha. A revolução se espalhou pela França e os revolucionários organizaram a Guarda Nacional.
Nobres fugiam da França enquanto a Constituição foi aprovada. Também foi proposta a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Buscando articular uma reação contra o movimento, o rei tentou fugir, porém foi capturado em 1791. Como a França passou a ser uma monarquia constitucional, os poderes do rei estavam limitados.
O rei, a rainha e nobres tentavam colocar parte da população contra a Revolução; no campo, parte do clero também fazia o mesmo. A França foi atacada pela Prússia e pela Áustria e a situação política se agravou. Foi convocada a Convenção, nova assembléia para promover as transformações necessárias. A Convenção estava dividida em partidos que defendiam interesses variados: Jacobinos e Cordeliers: defendiam um governo republicano e democrático. Os jacobinos eram liderados por Robespiere e os cordelierseram liderados por Danton e Marat. Pântano ou Centristas: defendiam idéias ambíguas e apoiavam quem estivesse com mais poder. Girondinos: defendiam uma República liberal que assegurasse os interesses da burguesia.
A Convenção proclamou a República em 22 de setembro de 1792. Luís XVI foi guilhotinado no início de 1793. A França passou a adotar um novo calendário e o dia da proclamação da República passou a ser o primeiro deste calendário.  As reações externas cresceram e as divergências internas dividiram o movimento.  Com a crise política dos revolucionários, os jacobinos tomaram o poder e formaram um governo autoritário conhecido como Regime do Terror. Foram guilhotinados não apenas a rainha, mas outros líderes da revolução. Ao todo, 35 mil pessoas foram executadas.
Robespierre liderou o período do Terror Marat assassinado Danton foi condenado à morte na guilhotina
O regime do Terror perdeu apoio e foi derrotado por um golpe chamado Reação Termidoriana em 27 de junho de 1794. Os girondinos passaram a comandar o governo. Em 1795, a nova Constituição entrou em vigor e também foi formado um novo governo, conhecido como Diretório. Medidas conservadoras foram adotadas e opositores tentaram derrubar o governo. Foi nomeado o jovem general Napoleão Bonaparte para conter as reações internas e externas. Napoleão passou a fazer parte do Diretório, mas, em 9 de novembro de 1799, ele dissolveu o Parlamento e formou um novo governo, o Consulado. A Revolução tomou um novo rumo desde então.  Revoltosos exigindo retorno da monarquia
Napoleão Bonaparte
Em 1795, aos 26 anos, Napoleão já era general e chegou ao poder através de um golpe. Aos 30 anos de idade assumiu o controle da República, sendo nomeado Primeiro-Cônsul e concentrando enorme autoridade com apoio da maior parte da população francesa e da burguesia. Dentre suas medidas administrativas, destacam-se: ,[object Object]
 Relações com a Igreja;
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O Antigo Regime e o Iluminismo

  • 1. I- O ANTIGO REGIME Caracterização da Europa na Idade Moderna. Economia baseada no Mercantilismo, domínios coloniais, política baseada no Absolutismo, domínio do pensamento religioso e controle das liberdades individuais. Reunião de pensadores críticos ao Antigo Regime
  • 2. MERCANTILISMO – Doutrina econômica adotada pelas principais nações européias. Era caracterizado por: 1- Balança comercial favorável; 2- Protecionismo; 3- Metalismo; 4- Colonialismo; Mapa ilustrando os domínios coloniais das nações européias
  • 3. ABSOLUTISMO – Forte centralização dos poderes nas mãos dos reis. Apoio da burguesia e da aristocracia (nobreza). Maquiavel: Separação entre moral e política; razões do Estado acima de tudo. Hobbes: Governo forte é necessário; humanidade com tendência ao caos. Bossuet: Proximidade do poder do rei em relação a Deus; Direito Divino.
  • 4. Luís XIV (1643-1715), o “Rei Sol”
  • 5. II- INFLUÊNCIA O Iluminismo não foi um movimento isolado. Antes dele, um outro importante movimento filosófico e científico já havia ocorrido na Europa, contribuindo para uma grande transformação no pensamento moderno. Este movimento foi o Renascimento.
  • 6. As condições da sociedade exigiam novas maneiras de interpretação do mundo e pensadores, artistas e cientistas elaboraram novas formas de interpretar sua realidade e modificar as maneiras antigas de expressão do mundo e das coisas. Eles tentaram superar de vez a mentalidade medieval, buscando influência nas culturas clássicas da Grécia e de Roma. Por este motivo o movimento passou a ser conhecido como Renascimento.
  • 7.
  • 8. Burguesia e acúmulo de riquezas;
  • 12. Antropocentrismo X Teocentrismo
  • 13.
  • 14. Na arte plástica e na arquitetura do período, destacou-se Giotto di Bondone (1266-1337), que já realizava trabalhos com técnicas que eram distintas daquelas que eram mais comuns na Idade Média.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Mona Lisa e a Última Ceia – Leonardo da Vinci
  • 18. Davi e a Criação do Homem - Michelangelo
  • 19. O Renascimento científico – Além das artes, a ciência também passou por importantes transformações. Destacam-se os seguintes cientistas e suas idéias: Miguel de Servet (1511-1553) Descobriu a “pequena circulação” ou circulação pulmonar Francis Bacon (1561-1626) Método dedutivo: partir de coisas concretas para a compreensão. Observação e experimentação.
  • 20. Nicolau Copérnico (1473-1543) Desenvolveu a teoria heliocêntrica. Sua tese foi retomada por Giordano Bruno (1548-1600), que foi condenado pela Inquisição por seus estudos científicos. Galileu Galilei (1564-1642) Fundador da Física moderna, chegou a conclusões semelhantes às de Copérnico e também foi perseguido pela Igreja. Giordano Bruno Johannes Kepler (1571-1630) Comprovou que as órbitas dos planetas eram elípticas.
  • 21. PRECURSORES René Descartes: Racionalismo como única fonte do conhecimento; verdade absoluta e incontestável; Deus era criador do Universo, porém este era regido por leis que o homem poderia desvendar. Isaac Newton: Interpretação matemática das leis da natureza; apesar de católico, favoreceu o afastamento da crença de interferência divina no universo. John Locke: Bases da investigação das leis da sociedade; homens portadores de direitos naturais; contrato social rompido pelo governante poderia ser contestado pelo povo – crítica ao Absolutismo.
  • 22. III- O ILUMINISMO Contra o Antigo Regime, principalmente na Inglaterra e na França, surgiu o Iluminismo ou Ilustração no século XVIII, que por este motivo também tornou-se conhecido como “O Século das Luzes”. Os iluministas acreditavam na libertação das mentes, dominadas pelas “trevas” da ignorância. Influenciados pelos princípios renascentistas, defendiam a Razão, as leis universais, a experimentação e a importância das iniciativas individuais. Propunham mudanças sociais contra o Antigo Regime.
  • 23. Em seu conjunto, os iluministas defendiam: 1- Progresso da humanidade; 2- Fonte do progresso: a Razão (contra Igreja, tradição e fanatismo); 3- Indivíduo e burguesia; 4- Governos: criação social, não divina; 5- Jusnaturalismo – indivíduos dotados de liberdades;
  • 24. Voltaire (1694-1778): crítico da Igreja, do clero, embora deísta; defensor da livre expressão do pensamento; contra a guerra e revolução; transformações através da ação dos monarcas guiados pela Ilustração. Montesquieu (1689-1755): Divisão dos poderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário); leis que regulassem o conjunto de valores do Estado e da sociedade – Constituição; denúncia contra abusos de Luís XIV e críticas contra a situação social da França.
  • 25. Diderot (1713-1784) e d’Alembert (117-1783): responsáveis pela Enciclopédia, obra que reunia os escritos dos iluministas e divulgava suas idéias entre 1751 e 1772, quando sua circulação foi proibida pelo governo após a edição de 20 volumes. Rousseau (1712-1778): Suíço estabelecido em Paris, foi colaborador dos enciclopedistas e mais influente pensador iluminista para a Revolução Francesa. Defendia que o homem era naturalmente bom, ressaltou a democracia igualitária liderada pelo povo.
  • 26. Quesnay, Gournay e Turgot: economistas que defendiam a idéia de que a terra era a grande geradora das riquezas (Fisiocracia); contrários ao mercantilismo e às regulamentações das atividades econômicas. Adam Smith (1723-1790): considerado “o Pai da Economia”, elaborou e demonstrou leis econômicas. Contrário ao mercantilismo, afirmava que o trabalho era a fonte das riquezas. O equilíbrio social seria possível através da concorrência, do livre-comércio e da divisão do trabalho. Fundamentou o liberalismo econômico.
  • 27. As idéias iluministas influenciaram alguns governantes europeus, que passaram a introduzir reformas em seus países na segunda metade do século XVIII. Tentaram modernizar a atuação política e econômica, atendendo aos interesses da burguesia. Foi uma combinação de absolutismo político com liberalismo econômico chamada “Despotismo Esclarecido”. O rei Carlos III (Espanha), O Marquês do Pombal (Portugal), a rainha Catarina II (Rússia) e o rei Frederico II (Prússia – atual Alemanha)
  • 28. Com influência das idéias iluministas, em 1776, foi declarada a independência dos Estados Unidos da América, após sérios combates entre os colonos e as forças militares inglesas. Os EUA passaram a constituir um governo de base iluminista, com um sistema conhecido como “Liberalismo Político”. Posteriormente várias revoltas ocorreram na Europa a nas Américas sob inspiração do Iluminismo. Cena de combate e Declaração de Independência dos EUA.
  • 29.
  • 30. IV- A REVOLUÇÃO FRANCESA Considerada um marco que assinala o fim da Idade Moderna e o início da Idade Contemporânea, representou o mais duro golpe contra o Antigo Regime. Os ideais iluministas foram levado às últimas conseqüências através da Revolução, que serviu de modelo para vários movimentos rebeldes posteriores.
  • 31. FRANÇA: MISÉRIA X RIQUEZA Maquete da França no século XVIII
  • 33.
  • 34.
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  • 38. A maioria da população francesa vivia miseravelmente. Cerca de 80% dos habitantes estavam nos campos, trabalhando nas plantações. Por volta de 1774, uma forte crise se abateu sobre a França, acentuando a miséria do povo. O rei Luís XVI demonstrou grande insensibilidade em relação aos problemas da população. Além do mais, outros fatores tumultuavam a situação e elevavam a crise social. Os gastos praticados pelo governo eram caóticos e os custos desnecessários eram enormes.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42. Luís XVI e Maria Antonieta
  • 43.
  • 44.
  • 45. Como tentativa de sair da crise, os Estados Gerais – reunião de representantes dos três estados sociais – foram convocados em maio de 1789, porém não houve acordo nas discussões. Assembléia dos Estados Gerais
  • 46. O Terceiro Estado, com apoio de dissidentes dos demais, resolveu proclamar-se Assembléia Nacional, para promover novas reformas e elaborar uma Constituição. Luís XVI tentou impedir esta iniciativa, mas houve reação nas ruas. Era o início da Revolução.
  • 47. A população nas ruas enfrentou as forças do rei e exigia mudanças. Em 14 de junho de 1789, o povo (sans-cullotes) atacou a Bastilha. A revolução se espalhou pela França e os revolucionários organizaram a Guarda Nacional.
  • 48. Nobres fugiam da França enquanto a Constituição foi aprovada. Também foi proposta a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão.
  • 49. Buscando articular uma reação contra o movimento, o rei tentou fugir, porém foi capturado em 1791. Como a França passou a ser uma monarquia constitucional, os poderes do rei estavam limitados.
  • 50. O rei, a rainha e nobres tentavam colocar parte da população contra a Revolução; no campo, parte do clero também fazia o mesmo. A França foi atacada pela Prússia e pela Áustria e a situação política se agravou. Foi convocada a Convenção, nova assembléia para promover as transformações necessárias. A Convenção estava dividida em partidos que defendiam interesses variados: Jacobinos e Cordeliers: defendiam um governo republicano e democrático. Os jacobinos eram liderados por Robespiere e os cordelierseram liderados por Danton e Marat. Pântano ou Centristas: defendiam idéias ambíguas e apoiavam quem estivesse com mais poder. Girondinos: defendiam uma República liberal que assegurasse os interesses da burguesia.
  • 51. A Convenção proclamou a República em 22 de setembro de 1792. Luís XVI foi guilhotinado no início de 1793. A França passou a adotar um novo calendário e o dia da proclamação da República passou a ser o primeiro deste calendário. As reações externas cresceram e as divergências internas dividiram o movimento. Com a crise política dos revolucionários, os jacobinos tomaram o poder e formaram um governo autoritário conhecido como Regime do Terror. Foram guilhotinados não apenas a rainha, mas outros líderes da revolução. Ao todo, 35 mil pessoas foram executadas.
  • 52. Robespierre liderou o período do Terror Marat assassinado Danton foi condenado à morte na guilhotina
  • 53. O regime do Terror perdeu apoio e foi derrotado por um golpe chamado Reação Termidoriana em 27 de junho de 1794. Os girondinos passaram a comandar o governo. Em 1795, a nova Constituição entrou em vigor e também foi formado um novo governo, conhecido como Diretório. Medidas conservadoras foram adotadas e opositores tentaram derrubar o governo. Foi nomeado o jovem general Napoleão Bonaparte para conter as reações internas e externas. Napoleão passou a fazer parte do Diretório, mas, em 9 de novembro de 1799, ele dissolveu o Parlamento e formou um novo governo, o Consulado. A Revolução tomou um novo rumo desde então. Revoltosos exigindo retorno da monarquia
  • 55.
  • 56.
  • 57. Relações com a Igreja;
  • 58. O Código Civil;
  • 61. Anistia para nobres;
  • 62.
  • 63. A Inglaterra era a principal rival da França. Napoleão foi derrotado pelos ingleses na batalha de Trafalgar (1805). Em função da rivalidade, o governo francês decretou o Bloqueio Continental, que fechava os portos europeus para os navios ingleses em 1806. Através desta medida, Napoleão passou a intervir na política externa dos países dominados ou mais fracos, tentando enfraquecer a Inglaterra.
  • 64.
  • 65. O domínio Napoleônico sobre a Espanha e Portugal incentivou o processo de declínio do sistema colonial ibérico nas Américas. Em 1808 a Família Real Portuguesa fugiu para o Brasil. Este fato incentivou a autonomia brasileira em relação à Portugal D. João e Carlota Joaquina
  • 66. A partir de 1810 o poderio de Napoleão passou a entrar em crise. As guerras e o despotismo abalaram seu prestígio na própria França e os países inimigos também passaram a ter melhores condições de combate. Países desrespeitavam o Bloqueio Continental e a influência da Inglaterra continuou forte. Em 1812 a França invadiu a Rússia, aliada da Inglaterra. Ao atacar Moscou, as tropas francesas tiveram que enfrentar a estratégia russa conhecida como “Terra Arrasada” e Napoleão sofreu uma grave derrota.
  • 67. Em 1814 Napoleão renunciou e foi restaurada a monarquia com o rei Luís XVIII. Também foi firmado o Congresso de Viena, tentativa de restaurar o Antigo Regime.
  • 68. Napoleão fugiu da prisão na ilha de Elba e em março de 1815 retomou o poder. Após 100 dias de governo, os ingleses derrotaram Napoleão definitivamente na batalha de Waterloo. Napoleão foi preso na ilha de Santa Helena, onde morreu em 1821.
  • 69. Através do Congresso de Viena tentou-se impedir o avanço de revoluções liberais. Foi formada a Santa Aliança, reunindo forças militares para barrar o avanço contra o Antigo Regime, porém não foi possível impedir a onda revolucionária do século XIX. Após a derrota de Napoleão, Luís XVIII foi reconduzido ao poder.