3. CICLO CARDÍACOCICLO CARDÍACO
• Desempenho mecânico do coração se faz emDesempenho mecânico do coração se faz em
ciclos.ciclos.
• Lewis descreveu pela 1ª vez em 1628 .Lewis descreveu pela 1ª vez em 1628 .
• Sístole e diástole.Sístole e diástole.
• Dividido em 3 fases : sístole atrial, sístoleDividido em 3 fases : sístole atrial, sístole
ventricular e diástole ventricular.ventricular e diástole ventricular.
• Energia elétricaEnergia elétrica energia químicaenergia química energiaenergia
mecânicamecânica energia sonoraenergia sonora..
4. CICLO CARDÍACOCICLO CARDÍACO
• Para entendermos o ciclo cardíaco (que é uma
sequencia contínua de eventos), vamos
“congelá-lo”(*) em um determinado instante,
e lembrar que o trabalho mecânico do coração
utiliza duas variáveis: volume de sangue e
pressão.
(*)Fim da Diástole: os folhetos da v. mitral e
tricúspide encontram-se semiabertos, pelo
equilíbrio de pressão entre átrios e
ventrículos.
5. CICLO CARDÍACOCICLO CARDÍACO
1. Período diastólico ventricular :
A pressão nos átrios causa enchi/o ventric rápido (com
a abertura da v. mitral e tricúspide) enchimento
ventricular lento. Estímulo elétrico partindo do nó SA
estimula átrios (onda P) contração atrial
fim do enchimento ventricular (pressão
intraventricular sobrepuja a pressão atrial) com
fechamento de v. mitral e tricúspide (1ª bulha)
6. CICLO CARDÍACOCICLO CARDÍACO
2.2. Contração ventricular isovolumétrica :Contração ventricular isovolumétrica :
onda Qonda Q contração isovolumétricacontração isovolumétrica
aumento da pressão intraventricularaumento da pressão intraventricular
(até igualar-se e sobrepujar pressão de Aorta e(até igualar-se e sobrepujar pressão de Aorta e
Pulmonar)Pulmonar)
abertura da v. aórtica e pulmonarabertura da v. aórtica e pulmonar
8. CICLO CARDÍACOCICLO CARDÍACO
3.3. Período de ejeção ventricular :Período de ejeção ventricular :
ejeção rápida ( 80% do vol. ventricular )ejeção rápida ( 80% do vol. ventricular )
ejeção lentaejeção lenta fechamento v. aórtica e pulmonarfechamento v. aórtica e pulmonar
(2ª bulha)(2ª bulha)
4.4. Fase de relaxamento isovolumétrica :Fase de relaxamento isovolumétrica :
v. mitral, tricúspide, aórtica e pulmonar fechadasv. mitral, tricúspide, aórtica e pulmonar fechadas
queda da pressão intraventricular (até = à pressãoqueda da pressão intraventricular (até = à pressão
atrial)atrial) abertura da válvula mitral e tricúspide.abertura da válvula mitral e tricúspide.
““INICIO DE NOVO CICLO CARDÍACO”INICIO DE NOVO CICLO CARDÍACO”
12. INSPEÇÃO E PALPAÇÃO
1. INSPEÇÃO:
- Abaulamentos na parede torácica (Aneurisma de Aorta,
cardiomegalias; cardiopatias congênitas podem causar
deformidades torácicas em crianças)
- Pectus carinatum ( peito de pombo ) e Pectus excavatum
( depressão na parte inferior do esterno): sd. de Marfan.
- Pulsações epigástricas: transmissão da aorta abdominal ou
hipertrofia do VD ( mais intensa no ângulo de Charpy )
- Pulsações supraesternais ou na fúrcula: se intensas podem
significar HAS, aneurisma de aorta ou sd. hipercinética.
- Ictus cordis (se visível).
13. INSPEÇÃO E PALPAÇÃO
2. PALPAÇÃO
ICTUS
CHOQUES VALVARES (bulhas hiperfonéticas)
CLIQUES
PULSAÇÕES EPIGÁSTRICAS E
SUPRAESTERNAIS
IMPULSÃO SISTÓLICA (levantamento em massa
paraesternal esquerdo indicando HVD)
FRÊMITO CARDIOVASCULAR
14. ICTUS CORDIS
Corresponde ao choque do ápice cardíaco contra o arcabouço
torácico.
Inspeção:
Tangencial ( ao lado D do paciente ) e frontal ( junto aos pés
do paciente )
Pode não ser visível em pessoas normais.
Pode não ser nem palpável e nem visível em idosos.
Localização:
Nos normolíneos: 4º ou 5º EICE na linha HCE
Nos brevilíneos: 4º EICE até 2 cm p/fora da linha HCE
Nos longilíneos: 5º EICE até 2 cm p/dentro da linha HCE
16. ICTUS CORDIS
Pode traduzir informações sobre a área do coração.
PALPAÇÃO:
Itens de avaliação: localização, extensão, intensidade, mobilidade,
ritmo e frequência.
Localização:Localização: normalmente no 4º ou 5º na LHCEnormalmente no 4º ou 5º na LHCE
Extensão: polpas digitais e cm: 1 a 2 polpas digitais em normais.
Intensidade: palpação com a palma da mão.
Mobilidade: o ictus é móvel, variando com a posição do individuo
Ritmo e frequência: normal/ o ritmo é regular c/ freq variável.
PALPAÇÃO PRECORDIAL
Frêmito: sensação tátil de um sopro (intensidade em ++++). Pode ser
sistólito ou diastólico ou ambos.
Bulhas B1 e B2 e B3 (galope)
Frêmito pericárdico é muito raro.
17. AUSCULTA (Ruídos Cardíacos)
• ANATOMIA:
Quatro câmaras (AD,
VD, AE, VE)
Quatro aparelhos
valvares (Mitral, Tri-
cúspide, Aórtico e
Pulmonar)
18. AUSCULTA (Ruídos Cardíacos)
• TÉCNICA PARA AUSCULTA CARDÍACA
Áreas de ausculta:
A) Foco Mitral (ápice)
B) FocoTricúspide (4º EIE)
C) Foco Aórtico (2º EID)
D) Foco Aórt Ac (3º EIE)
E) Foco Pulmonar (2º EIE)
F) Carótidas
G) Região Axilar
H) Região infraclavicular
I) Dorso
A
AAB
G
C
D
F
H
E
19. RUÍDOS CARDÍACOS
(mecanismos determinantes)
• PRIMEIRA BULHA:
- Fechamento das válvulas atrioventriculares [1º mitral e 2º
tricúspide (geralmente indistintos por sua proximidade –
30 mseg)]. Melhor audível no ápice e borda esternal
esquerda inferior.
• SEGUNDA BULHA:
- Fechamento das válvulas semilunares (1º aórtica e 2º
pulmonar): ruído geralmente único na expiração, e duplo
na inspiração [“desdobramento fisiológico” (inspiração
retorno venoso para VD e enchimento do VE, com
atraso no componente pulmonar)]. Melhor audível nos
focos da base.
• VARIAÇÕES NA AUSCULTA:
- INTENSIDADE: pouca significância, muita subjetividade.
(Normofonética, Hipofonética ou Hiperfonética
20. RUÍDOS CARDÍACOS ADICIONAIS
(mecanismos determinantes)
• RUÍDOS CARDÍACOS ADICIONAIS:
- TERCEIRA BULHA: ocorre concomitante com fase de enchimento rápido do
ventrículo (E ou D); acredita-se ser devido a limitação na expansão
longitudinal da parede ventricular (anormalidades na complacência e volume
ventricular). Melhor audível com campânula do estetoscópio, sendo ápice e
decúbito lateral esq os locais de maior nitidez quando oriunda do VE; se é de
VD ouve-se melhor na borda esternal inferior D. Pode ser audível em
indivíduos normais (febre, exercícios intensos, hipertiroidismo, etc.)
- QUARTA BULHA: som tipicamente pré-sistólico, em relação temporal com
contração atrial. Parece estar relacionada com vibrações da parede
ventricular secundárias ao aumento da força de contração atrial, observadas
em casos de diminuição da complacência da parede ventricular (HAS ou
Pulmonar, Estenose Aórtica ou Pulmonar, Insuficiência Coronariana,
Miocardiopatia Hipertrófica).
- RUÍDOS DE EJEÇÃO (“CLIKS” proto-sistólicos): ocorrem logo após 1ª
bulha (vibração dos folhetos das válvulas semilunares estenóticas e/ou
distensão súbita das artérias durante ejeção ventricular. “CLIKS’
mesotelessístólicos cujo exemplo característico é Prolapso da Válvula Mitral.
- ESTALIDOS DE ABERTURA DE VALVULAS ATRIOVENTRICULARES:
ruído prévio à 1ª bulha. Exemplo característico é observado na Estenose
Mitral. É melhor audível com o diafragma do estetoscópio