O documento discute a mobilidade e urbanismo, abordando conceitos como cidadania europeia e livre circulação. Também descreve a mobilidade da autora entre cidades e serviços, e seu envolvimento com a integração de imigrantes. Finalmente, discute a agricultura tradicional e moderna na região de Vila do Bispo.
1. URBANISMO E MOBILIDADE
(IDENTIDADE E ALTERIDADE E COMPLEXIDADE E MUDANÇA)
Sociedade, Tecnologia e Ciência – Cultura, Língua e Comunicação e
Cidadania e Profissionalidade
Ana Paula Palma G 13
Hoje mais do nunca, somos cidadãos do mundo, no nosso caso
cidadãos de uma Europa que se pretende única e unida.
Por esse facto, aparecem hoje conceitos novos como por
exemplo, cidadania europeia, livre circulação, mobilidade geográfica
etc. Os estados membros da União Europeia têm, nestes últimos
tempos, desenvolvido esforços no sentido de se criar um ambiente
favorável à mobilidade dos trabalhadores para contribuir para melhor
emprego e mais crescimento económico. É entendido que, quanto
mais vezes os trabalhadores trocarem de emprego, ou estiverem
receptivos a mudanças geográficas, mais conhecimentos técnicos e
competências irão apreender e, portanto, estarão a criar mais riqueza
económica.
A mobilidade geográfica interna é muito usual entre nós,
sairmos do campo para as cidades foi sempre uma opção considerada
como mais vantajosa, para melhorar a vida, mas é considerada como
fundamental num contexto de globalização, de progresso, digamos,
um alargar os horizontes do conhecimento através do contacto com
outras culturas.
O conceito de cidadania europeia não se sobrepõe ao conceito
de cidadania nacional, pelo contrário, funciona como um
complemento.
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Este conceito surge com o Tratado de Maastrich de 1992, que se
legitima na Constituição Europeia, tema tão polémico ainda no
passado recentíssimo, e é inspirado na vontade dos cidadãos e dos
estados da Europa caminharem no mesmo sentido.
Os portugueses, como todos sabemos, são cidadãos que se
adaptam perfeitamente a todas as culturas, e, desde o tempo dos
descobrimentos, ao momento em que se decide emigrar, ou
simplesmente porque pretendemos conhecer novos povos, culturas,
saberes profissionais, também aceitamos de peito aberto o facto de
podermos circular livremente pelos países europeus, e abrirmos as
portas a todos os cidadãos de outras nações, que pelo mesmo
motivo, chegam ao nosso país.
Mobilidade Local
Hoje em dia, também se verifica um fenómeno interessante no
conceito de mobilidade. Estamos a ver uma aposta na vida rural,
através do Turismo Rural, portanto há uma deslocação da população
para o interior do país, procurando uma vida mais saudável, tranquila
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e um investimento pessoal e profissional fora dos grandes centros
urbanos.
Muitas pessoas que vivem nas cidades gostam de ar livre,
passear, visitar locais históricos e, à medida que mais pessoas
visitam estes locais, imaginam-se novos investimentos que poderão
ser transformados em novas estradas, aeroportos, hotéis e
complexos de lazer.
Por exemplo, eu própria procedi, há perto de 19 anos, à
mobilidade…vim da cidade de Coimbra estagiar para a Câmara
Municipal de Vila do Bispo, entidade para a qual ainda hoje trabalho,
e passei a ter para mim como minha terra o concelho de Vila do
Bispo.
Também exerci mobilidade entre serviços, do Serviço da Secção
Técnica para o Serviço de Pessoal e depois para o actual serviço, que
é na Tesouraria do Município de Vila do Bispo. Na secção técnica,
exerci funções de apoio ao (naquela altura, em 1990/1991) único
engenheiro e arquitecto da Câmara, a instruir os processos de
concursos públicos para obras públicas para depois serem enviados
ao Tribunal de Contas. Tirava cópias de reprografia, numa máquina
própria para o efeito, e, nessas cópias, estavam desenhadas as
plantas da obra que se pretendia ser executada e que iam constar do
caderno de encargos.
Depois passei para o serviço de pessoal, onde exerci funções desde a
leitura dos diários da república, verificando se havia algum decreto-
lei, portarias, ou publicações que interessava serem direccionadas
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para as várias secções, verificava a assiduidade de todos os
funcionários, fazia os vencimentos, tratava de eventuais
aposentações, abria os concursos de recrutamento e de todo o
processo administrativo (publicações nos diários da república), e dava
apoio à assembleia municipal, ajudando os secretários a fazer as
actas e enviar a documentação para os vogais da assembleia
municipal.
Agora, na tesouraria, executo atendimento ao público, faço
pagamentos, reconciliações bancárias, consignação (entrega de
dinheiros às diversas entidades do estado e sindicatos, exemplo,
caixa geral de aposentações, serviços sociais, finanças), depósitos,
contagem do dinheiro em caixa.
Portanto, consigo identificar a questão da mobilidade
migratória. Hoje em dia, temos vindo a absorver muitas pessoas
vindas dos países de leste para tentar encontrar no nosso país melhor
qualidade de vida, portanto, consigo compreender as motivações e
actuo pessoal e profissionalmente, até porque contacto com essas
comunidades tentando proporcionar-lhes uma boa integração social.
Por exemplo, a minha filha mais nova, que tem “ar de
estrangeira”, pois é muito loura e de olhos azuis, é um exemplo de
alguém que faz a socialização das crianças estrangeiras na sua
escola. Por exemplo, lembro-me, que no jardim-de-infância, foi uma
criança essencial para fazer a integração social de uma menina da
Ucrânia. Essa criança só falava com a minha filha e só se dava
comigo, cheguei a levá-la para a praia e almoçar em nossa casa, e, a
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pouco e pouco foi ficando mais à vontade com as outras crianças e
educadores.
É exactamente por causa das minhas filhas, que contacto mais
pessoalmente com a comunidade de estrangeiros. Ambas são
crianças muito comunicativas e neste concelho há muitos
estrangeiros a estudar. Neste momento, a minha filha mais nova, que
tem 9 anos e se chama Disa Alexandra, tem um grupo de amigos e
colegas de escola, que são belgas, vivem na Carrapateira, freguesia
da Bordeira, e, porque a escola daquela localidade fechou há muitos
anos, vêm estudar para a escola EB1 de Vila do Bispo. Há cerca de
dois anos, juntámo-nos em casa destas pessoas, para comemorar o
aniversário de uma das filhas deles (têm 4 filhos), e aproveitámos
para conhecer um pouco dos hábitos dos belgas…
A criança oriunda da Ucrânia, Isabella, estabeleceu uma ligação
muito forte com a minha Disa. Convivemos de perto com a mãe desta
menina e a Isabella está ainda nos nossos corações, pois é uma
criança muito meiga. Verifiquei as saudades que estas pessoas têm
das suas famílias e quando chega o Verão, regressam às terras para
matar saudades. A Isabella vinha sempre com dificuldade de
integração depois de vir do seu país. Iniciava-se o processo de
ligação dela com a escola e professores e lá estava a minha filha para
a ajudar.
À medida que vamos tendo consciência da nossa existência e
do que significa qualidade de vida, imagina-se novos locais para se
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viver, para se investir e desenvolver. E isso quer dizer novas
estradas, aeroportos, hotéis e complexos de lazer.
Isso significa exigir aos nossos governantes e a nós próprios
uma postura de correcção para com o ambiente, promover cuidados
de segurança, promover a preservação e equilíbrio rural/urbano,
tendo em conta a história do local e um futuro de qualidade, sem
enveredar pela ganância do lucro turístico.
Também associado à vida fácil, damos conta do êxodo rural e o
abandono das profissões ligadas ao mundo rural. Com as facilidades
comerciais dadas pelos hiper mercados, onde podemos encontrar os
produtos agrícolas, nem paramos para pensar de onde estes produtos
provêm. Não nos lembramos dos agricultores e que por detrás das
prateleiras, há muito trabalho humano, pois tem de haver quem
trabalhe a terra, para que os produtos estejam expostos para os
podermos comprar e comer.
Hoje em dia existe novos modos de exploração agrícola que
exige formação específica. Mas mesmo quem não a tem, o agricultor
mais velho, vai aderindo às novas alfaias agrícolas e vai aprendendo
a manobrá-las, pois já percebeu que é muito mais fácil lavrar a terra
com estes auxílios.
Biodiversidade - Hoje também se fala de produção biológica. Procura-
se fazer uma agricultura o mais perto da natureza, sem pesticidas ou
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produtos agro - químicos, tentando recuperar os sabores e alguma
qualidade de produtos agrícolas.
No concelho de Vila do Bispo, a exploração agrícola que existe,
é principalmente para alimentação dos animais, (ovelhas para
produção de lã e vacas que serão para abate para os talhos)
cultivando-se cevada e trigo.
As outras culturas como por exemplo, favas, batatas, ervilhas,
cebolas e tomates para usufruto próprio. Os equipamentos mais
usados neste concelho, são os tractores agrícolas com as suas alfaias
ou ainda máquinas polivalentes que têm capacidade de puxar e
accionar diversos equipamentos, charruas, gadanheiras e reboques.
Quando os pais do meu marido vieram do Alentejo para o
algarve, há cerca de 46 anos, vieram tomar conta de uma
propriedade arrendada, dedicavam-se à agricultura e à pastorícia.
Naquela altura, os animais ajudavam a trabalhar a terra, puxando o
arado e outros utensílios necessários ao cultivo das terras.
Praticavam a cultura de sequeiro ( trigo, cevada, centeio, milho, grão
e feijão) que servia para alimentação dos animais ou também faziam
a sua venda ao estado. Essa parte da produção era ensacada e a
venda fazia-se nos celeiros da EPAC, entidade estatal que recolhia os
cereais. Daí dizer-se que o concelho de Vila do Bispo era o Celeiro do
Algarve, pela quantidade de trigo e cevada que era ali produzida para
venda.
A adubagem da terra era feita com o estrume dos animais. O
estrume dos animais era recolhido e ficava durante algum tempo a
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curtir, ou seja, decompor sendo depois esse estrume espalhado nas
terras servindo como um fertilizante natural. A decomposição da
matéria orgânica, do estrume, é feita por acção de microrganismos,
nomeadamente, as bactérias e fungos responsáveis pelo
enriquecimento do solo em nitratos, que serão utilizados pelas
plantas para a produção das proteínas.
Anos mais tarde o meu sogro, adquiriu tractores e alguns
acessórios já aqui referidos, para ser mais fácil lavrar a terra.
Ainda falando de biodiversidade, no concelho de Vila do Bispo,
pretende-se construir uma marina na praia da Boca do Rio, em
Budens. A ideia é fazer uma recuperação do património, salvaguardar
valores paisagísticos, criar uma dinamização sócio – económica, fixar
a população e ao mesmo tempo criar um programa de animação.
Esta área encontra-se incluída no Parque Natural do Sudoeste
Alentejano e Costa Vicentina e na Rede Natura 2000. Nesta área
encontram-se duas ribeiras, Ribeira de Budens e Ribeira de Vale
Barão, e ainda o conhecido Paúl de Budens (terreno alagadiço;
pântano) onde antigamente se fez o cultivo de arroz.
Esta é uma área de grande sensibilidade de ecossistema, rica
em exemplares de flora de valor científico e que favorece a
preservação de algumas espécies animais, como por exemplo, a Rã-
de –focinho-pontiagudo.
Também há muitas espécies de aves, por exemplo a Garça-
Vermelha, o Pato-Real, o Milhafre – Preto e ainda o Rouxinol-
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pequeno-dos-caniços, e até as cegonhas que outrora eram uma
espécie migratória, hoje encontra naquela zona alimentação,
passando agora a ser uma ave que fica por cá o ano todo.
Destacam-se ainda por exemplo, a Águia Bonelli, o Falcão-
peregrino, que são espécies menos abundantes, mas que
actualmente estão a ser vigiadas de modo a conseguir-se que estas
se conservem no concelho.
Nesta zona, pratica-se a agricultura, em particular pomares,
predominando a Alfarrubeira, Amendoeira e a Figueira.
O vale, dado à grande capacidade de retenção de água, cria
condições favoráveis para o desenvolvimento de vegetação que é
depois utilizada para a pastorícia do gado bovino. No entanto, esta
vegetação encontra-se em regressão e como servia de habitat de
abrigo para outras espécies de animais que por esse facto, vão
deixando de existir.
Hoje em dia tenta-se corrigir erros antigos de má utilização dos
produtos químicos nos solos. No entanto, temos as modificações
genéticas, que tornou possível aos cientistas produzirem novos tipos
de plantas e até de animais. Ninguém sabe se isto é ou não bom para
o ser humano. Daí a mudança para os alimentos biológicos,
motivados pelos constantes alertas de doenças como por exemplo, a
BSE ou “doença das vacas loucas” como ficou conhecida.
Na minha opinião, temos de valorizar os nossos engenheiros
agrícolas e ambientais, que estudam os nossos terrenos e através da
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observação dos nossos recursos naturais quer sejam hídricos quer
sejam da qualidade dos solos bem como os factores químicos, para
melhor fazer uma exploração equilibrada dos recursos disponíveis.
Esta constante preocupação a nível global, sobre o ambiente, o efeito
estufa, a poluição etc…leva a que pensemos que o mais fácil e o mais
rápido pode não ser o mais saudável.
E hoje renova-se a prática da agricultura sem utilização de
químicos, utilizando as folhas velhas, restos de comida, folhas de
papel que por decomposição orgânica, fazem o adubo para os
terrenos, fazendo um aproveitamento dos recursos disponíveis para
um bem comum.
Por outro lado, assiste-se à produção de plantas geneticamente
modificadas, contendo alguns riscos para a saúde e ambiente tais
como – substâncias que provocam alergias, doses elevadas de
Organismos Geneticamente Modificados resistentes aos herbicidas,
poderão originar formas de cancro e ainda outros factores que se
desconhece como poderão evoluir no corpo humano.
Em termos de ambiente, já se detectou que poderão provocar o
desequilíbrio ambiental, por em causa a biodiversidade, dado que não
há predadores naturais e podem entrar em competição com as
espécies nativas.
Aspectos positivos: não são utilizados pesticidas que são
altamente poluentes para o ambiente; os insectos morrem se
ingerirem as plantas, por isso não há perda de produção. Serão
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necessários muitos anos de investigação para sabermos se as
vantagens se sobrepõem às desvantagens.
A evolução dos transportes no século XX, foi enorme.
Aumentou-se a produção de automóveis e os preços destes sendo
mais acessíveis, possibilitou a sua aquisição, melhorando assim, o
nosso parque automóvel. Desta forma, as pessoas deslocam-se de
um lado para outro muito mais rapidamente e isso trouxe uma
exigência também ela, de uma evolução fantástica – estradas e vias
rápidas. Com a evolução dos transportes, distância – tempo – custo,
ficaram muito diminutos.
As populações ficaram a ganhar.
Com o aumento de viaturas automóveis, construíram-se
melhores estradas e mais investimentos surgiram nas terras, cidades
e concelhos.
Outras populações de outras culturas e países, chegam ao
nosso país e nós com facilidade chegamos aos outros locais do
mundo, através dos aviões e comboios rápidos, procurando as
promoções que as agências de viagem vão fazendo ao longo do ano.
Por exemplo, tenho um primo que procura as promoções de algumas
agências de viagem, para ir visitar a irmã que vive no Luxemburgo, e
viaja ao “preço da palha” como às vezes dizemos.
Mas nem sempre foi assim, por exemplo, tenho cunhados que
emigraram para a Alemanha e Suíça, e há 40 anos atrás, foi o
comboio, o meio de transporte mais utilizado, pois não havia dinheiro
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para mais. Nesses comboios iam nessa altura muitos emigrantes
portugueses para estes países.
Em Portugal, teve em termos de estradas uma grande evolução
e claro, estas completamente interligadas à evolução dos transportes.
Antes a grande maioria das pessoas, circulava de um lado para o
outro, montados em cavalos ou burros e levavam dias a chegar ao
seu destino. Também circulavam de comboio que nos seus primórdios
era a vapor (uma extraordinária máquina , inventada por James
Watt, que cedo se percebeu a potencialidade de uma máquina
aplicada aos transportes de minérios entre as minas e os portos ou
locais de embarque), mais tarde, em meados dos anos 50 do século
XX, inaugura-se um serviço “Foguete” entre as duas principais
cidades do país, com vista a reduzir tempos de viagem, e hoje são
um meio de transporte rápido, seguro e cheio de comodidades. Hoje
em dia no nosso País, pretende-se com o tão falado TGV (Transporte
de Grande de Velocidade) conquistar o tempo entre países.
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E muito tempo atrás, os portugueses iniciaram as suas
descobertas em caravelas.
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Hoje temos uma réplica de uma caravela que promove visitas
para conhecermos o seu interior.
A única diferença é que esta tem motor enquanto, que as
originais, eram movidas pelo vento e a remos.
E foi a invenção do motor que deu origem à grande revolução
dos transportes terrestres, marítimos e aéreos.
Também posso referir, que o parque automóvel da Câmara
Municipal de Vila do Bispo, teve uma melhoria considerável, de há
vinte anos para cá, pois foi-se adquirindo novas viaturas de recolha
de resíduos urbanos e sólidos, viaturas de transporte de crianças e
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máquinas para obras tais como retroescavadora e máquinas para
movimentação de terras.
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Falando de demografia: no algarve podemos verificar um
aumento demográfico, quer da população estrangeira, que aprecia o
nosso Sol e as nossas praias, quer da população portuguesa que se
desloca pelo país á procura de emprego e melhores condições de
vida. A promoção do turismo e a qualificação profissional virada para
a Hotelaria, deram um grande impulso. No Verão, o aumento
demográfico é maior, pois temos umas praias maravilhosas e temos
um clima fantástico que faz as delicias de portugueses e povos de
todo o mundo que nos visitam.
A mobilidade global não significa que seja só para procurarmos
melhor qualidade de vida, é também para conhecermos novas
culturas e costumes, novos conceitos de sociedade, é também para
nos enriquecermos pessoalmente.
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