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JONATHAS DE ANDRADE 
NASCEU NO ESTADO DE ALAGOAS EM 1982, 
RESIDE NA CIDADE DO RECIFE NO ESTADO DE 
PERNAMBUCO. 
UM ARTISTA CONTEMPORÂNEO, QUE 
TRABALHA COM INSTALAÇÕES, AÇÕES E FOTO 
PESQUISAS. 
JONATHAS DE ANDRADE FAZ ARTE COM 
TEMAS DO COTIDIANO E VIÉS POLÍTICOS. 
JÁ PARTICIPOU DAS BIENAIS DE SÃO PAULO, LYON, 
ISTAMBUL E DA TRIENAL DO NEW MUSEU, EM NOVA 
YORK, ENTRE OUTRAS EXPOSIÇÕES EM 
INSTITUIÇÕES ARTÍSTICAS DE GRANDE PRESTÍGIO 
BRASILEIRO E INTERNACIONAL.
VÍDEO
MUSEU DO HOMEM DO NORDESTE 
O artista abordando homens da classe 
operária, directamente, na rua ou através da 
publicação de anúncios em jornais locais, 
requisitando trabalhadores para serem fotografados 
para os cartazes do museu. Jonathas estabelece, 
assim, uma relação ambivalente tanto com os seus 
modelos como com a identidade que eles 
supostamente representavam, através do olhar 
antropófago e erotizante da lente da objetiva 
fotográfica. 
Os cartazes, que retratam homens em 
diferentes atividades cotidianas, tentam explorar, 
questionar e reequacionar os mecanismos 
subjacentes à construção de uma identidade regional, 
a do homem nordestino, bem como o seu significado 
e relevância atuais.
O LEVANTE 
1ª Corrida de Carroças no Centro da Cidade 
do Recife, trata da condição dos carroceiros 
proibidos de circular na cidade. A inusitada corrida 
de carroças foi promovida pelo artista em 2012, com 
autorização da prefeitura de Recife já que o 
argumento era fazer um filme de ficção. 
Oficialmente, os cavalos e as carroças 
estavam proibidos de circular na cidade. Com a 
adesão de 40 carroceiros e uma grande equipe de 
colaboradores, a corrida resultou num filme curta 
metragem, e numa instalação foto documentária. 
Trata-se de uma leitura artística das questões 
sociais, econômicas e políticas que envolvem a vida 
dos carroceiros na cidade grande.
EDUCAÇÃO PARA ADULTOS 
O ponto de partida deste projeto é uma 
série de 20 cartazes educacionais impressos na 
década de 70 e utilizados pela mãe do artista 
Jonathas enquanto professora na rede pública de 
ensino nos anos 80 e 90. 
Utilizando conceitos e procedimentos do 
método Paulo Freire de alfabetização, os cartazes 
foram base para uma série de encontros diários 
com um grupo de analfabetas, seis lavadeiras e 
uma costureira durante um mês. O percurso das 
conversas de cada dia se tornava pauta fotográfica 
para novos cartazes criados por ele que voltavam 
para as conversas, criando uma espécie de 
engrenagem artístico-educacional.
ABERTURA DE UMA CASA, COMO CONVÉM 
Maquete destruída de uma casa de repertório 
modernista tropical se articula com fotografias de 
registro do saqueamento e destruição da mesma. É 
mostrada toda destruída como se essa fosse projeto 
naquela cidade. Onze fotos do processo do 
saqueamento e destruição que de fato aconteceu na 
casa são, articulada com essa maquete. 
O trabalho sugere a destruição como projeto 
no contexto de especulação imobiliária na América 
latina.
40 NEGO BOM É UM REAL 
“Nego Bom" é o nome de um doce popular no Nordeste 
brasileiro feito de banana queimada. O uso coloquial da palavra 
"nego" geralmente é usado com carinho e intimidade, mas 
linguisticamente não deixa de carregar conotações racistas e pós-coloniais 
em seu lastro histórico. 
Nos mercados locais, existe uma frase popular para venda 
do doce que se pode escutar alto "40 nego bom por um real!”. 
Esta chamada oferece título para o projeto, que se divide 
em duas partes: 
A Primeira: — a receita de feitura do doce passo a passo, levando 
em consideração uma fábrica fictícia envolvendo 40 trabalhadores 
e toda a linha de produção — colhendo as bananas no bananal, 
carregando para o porão, descascando, amassando, cozinhando as 
bananas com açúcar, encontrando o ponto exato, deixando esfriar, 
separando em pequenos quadradinhos e embalando em papel 
transparente. 
A Segunda: — todas as relações são reveladas em uma espécie de 
contabilidade de acerto de contas, onde o cálculo do pagamento 
passa pela medida da amizade, dos favores, e das relações pessoais 
de todo tipo.
CRÉDITOS 
JONATHAS DE ANDRADE 
ARTE CONTEMPORÂNEA 
Maria L. A. Silva 
Maricélia D. Mendes 
Natali M. F. Santos 
Patrícia P. Marques 
Paula Cristinia O. Dias 
Santa G. Reis 
Silene M. Silva 
Trabalho apresentado à Faculdade da Aldeia de Carapicuíba - FALC 
para disciplina de Metodologia do Ensino da Arte do Curso de 
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Apresentação Jonathas de Andrade - Arte Contemporânea

  • 1.
  • 2. JONATHAS DE ANDRADE NASCEU NO ESTADO DE ALAGOAS EM 1982, RESIDE NA CIDADE DO RECIFE NO ESTADO DE PERNAMBUCO. UM ARTISTA CONTEMPORÂNEO, QUE TRABALHA COM INSTALAÇÕES, AÇÕES E FOTO PESQUISAS. JONATHAS DE ANDRADE FAZ ARTE COM TEMAS DO COTIDIANO E VIÉS POLÍTICOS. JÁ PARTICIPOU DAS BIENAIS DE SÃO PAULO, LYON, ISTAMBUL E DA TRIENAL DO NEW MUSEU, EM NOVA YORK, ENTRE OUTRAS EXPOSIÇÕES EM INSTITUIÇÕES ARTÍSTICAS DE GRANDE PRESTÍGIO BRASILEIRO E INTERNACIONAL.
  • 4.
  • 5. MUSEU DO HOMEM DO NORDESTE O artista abordando homens da classe operária, directamente, na rua ou através da publicação de anúncios em jornais locais, requisitando trabalhadores para serem fotografados para os cartazes do museu. Jonathas estabelece, assim, uma relação ambivalente tanto com os seus modelos como com a identidade que eles supostamente representavam, através do olhar antropófago e erotizante da lente da objetiva fotográfica. Os cartazes, que retratam homens em diferentes atividades cotidianas, tentam explorar, questionar e reequacionar os mecanismos subjacentes à construção de uma identidade regional, a do homem nordestino, bem como o seu significado e relevância atuais.
  • 6.
  • 7. O LEVANTE 1ª Corrida de Carroças no Centro da Cidade do Recife, trata da condição dos carroceiros proibidos de circular na cidade. A inusitada corrida de carroças foi promovida pelo artista em 2012, com autorização da prefeitura de Recife já que o argumento era fazer um filme de ficção. Oficialmente, os cavalos e as carroças estavam proibidos de circular na cidade. Com a adesão de 40 carroceiros e uma grande equipe de colaboradores, a corrida resultou num filme curta metragem, e numa instalação foto documentária. Trata-se de uma leitura artística das questões sociais, econômicas e políticas que envolvem a vida dos carroceiros na cidade grande.
  • 8.
  • 9. EDUCAÇÃO PARA ADULTOS O ponto de partida deste projeto é uma série de 20 cartazes educacionais impressos na década de 70 e utilizados pela mãe do artista Jonathas enquanto professora na rede pública de ensino nos anos 80 e 90. Utilizando conceitos e procedimentos do método Paulo Freire de alfabetização, os cartazes foram base para uma série de encontros diários com um grupo de analfabetas, seis lavadeiras e uma costureira durante um mês. O percurso das conversas de cada dia se tornava pauta fotográfica para novos cartazes criados por ele que voltavam para as conversas, criando uma espécie de engrenagem artístico-educacional.
  • 10.
  • 11. ABERTURA DE UMA CASA, COMO CONVÉM Maquete destruída de uma casa de repertório modernista tropical se articula com fotografias de registro do saqueamento e destruição da mesma. É mostrada toda destruída como se essa fosse projeto naquela cidade. Onze fotos do processo do saqueamento e destruição que de fato aconteceu na casa são, articulada com essa maquete. O trabalho sugere a destruição como projeto no contexto de especulação imobiliária na América latina.
  • 12.
  • 13. 40 NEGO BOM É UM REAL “Nego Bom" é o nome de um doce popular no Nordeste brasileiro feito de banana queimada. O uso coloquial da palavra "nego" geralmente é usado com carinho e intimidade, mas linguisticamente não deixa de carregar conotações racistas e pós-coloniais em seu lastro histórico. Nos mercados locais, existe uma frase popular para venda do doce que se pode escutar alto "40 nego bom por um real!”. Esta chamada oferece título para o projeto, que se divide em duas partes: A Primeira: — a receita de feitura do doce passo a passo, levando em consideração uma fábrica fictícia envolvendo 40 trabalhadores e toda a linha de produção — colhendo as bananas no bananal, carregando para o porão, descascando, amassando, cozinhando as bananas com açúcar, encontrando o ponto exato, deixando esfriar, separando em pequenos quadradinhos e embalando em papel transparente. A Segunda: — todas as relações são reveladas em uma espécie de contabilidade de acerto de contas, onde o cálculo do pagamento passa pela medida da amizade, dos favores, e das relações pessoais de todo tipo.
  • 14. CRÉDITOS JONATHAS DE ANDRADE ARTE CONTEMPORÂNEA Maria L. A. Silva Maricélia D. Mendes Natali M. F. Santos Patrícia P. Marques Paula Cristinia O. Dias Santa G. Reis Silene M. Silva Trabalho apresentado à Faculdade da Aldeia de Carapicuíba - FALC para disciplina de Metodologia do Ensino da Arte do Curso de Pedagogia Matutino. Mestre Luciano Carmo de Oliveira CARAPICUÍBA 2014 VISTA AÉREA DE RECIFE - PE