1. Apocalipse
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(desambiguação).
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Judas
Apocalipse
Apocalipse de João
Manuscrito bíblico
v•e
O livro do Apocalipse ("O livro da revelação"1 ) e também chamado de Apocalipse de João, é um
livro da Bíblia — o livro sagrado do cristianismo— e o último da seleção do Cânon bíblico, e que foi
escrito pelo Apóstolo João
A palavra apocalipse, do grego αποκάλυψις, apokálypsis, significa "revelação", formada por "apo",
tirado de, e "kalumna", véu.1 Um "apocalipse", na terminologia do judaísmo e do cristianismo, é
a revelação divina de coisas que até então permaneciam secretas a um profeta escolhido porDeus.
Por extensão, passou-se a designar de "apocalipse" aos relatos escritos dessas revelações. Devido
ao fato de, na maioria das bíblias emlíngua portuguesa se usar o título Apocalipse e não Revelação,
até o significado da palavra ficou obscuro, sendo às vezes usado como sinônimode "fim do mundo".
O título do livro pode sugerir "A Revelação de Jesus Cristo", sendo a ideia básica de que os eventos
descritos no livro foram revelados a Jesus Cristo, e este mostrou a seus servos, há mais de 2000
anos atrás ou mais de 20 séculos atrás, as coisas que aconteceriam, teoricamente, em
breve.1 João, o escritor do livro, não é seu autor, apenas o escriba, que escreveu o livro ditado pelo
autor, Jesus.1 Por duas vezes, João relata que o conteudo do livro foi revelado através de anjos.1 2 3
Neste livro da Bíblia, conta-se que antes da batalha final, os exércitos se reúnem na planície abaixo
de "Har Meggido" (a colina de Meggido).4Entretanto, a tradução foi mal-feita e Har Meggido foi
erroneamente traduzido para Armagedom, fazendo os exércitos se reunirem na planície antes do
Armagedom, a batalha final.4
Índice
[esconder]
1 Autoria
3. 2 Interpretações
o
2.1 Cristianismo
2.1.1 Teologia amilenista
2.1.2 Teologia pré-milenista
2.1.3 Linguagem simbólica
2.1.4 Linguagem profética
o
2.2 Visão espírita
o
2.3 Outras interpretações
3 Ver também
4 Referências
Autoria[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Autoria dos trabalhos de João
Exegetas católicos e protestantes atribuem a sua autoria a João, o mesmo autor do Evangelho
Segundo João, conforme o descrito no próprio livro:
Eu, João, irmão vosso e companheiro convosco na aflição, no reino, e na
perseverança em Jesus, estava na ilha chamada Patmos por causa da palavra de
Deus e do testemunho de Jesus. Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e
ouvi por detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, que dizia: O que vês,
escreve-o num livro, e envia-o às sete
igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e
a Laodiceia.
—
(Apocalipse
1:9–115 )
Entretanto, correntes há que acreditam que o João mencionado aqui (referido como "João de
Patmos") é outro indivíduo, diferente do apóstolo João. De acordo com Clarence Larkin, o fato do
estilo deste livro ser totalmente diferente das epístolas de João é porque o autor do livro é Jesus
Cristo, sendo João apenas seu escriba.1
Interpretações[editar | editar código-fonte]
Cristianismo[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Escatologia cristã
Para os cristãos, o livro possui a previsão dos últimos acontecimentos antes, durante e após o
retorno do Messias de Deus. A interpretação, feita por protestantes e católicos, é dividida em três
grupos: preterista (as revelações ocorreram no passado), historicista (a ocorrência das revelações
se dá com o passar da história) e futurista (as revelações ocorrerão no futuro).
A literatura apocalíptica tem uma importância considerável na história da tradição judaico-cristãislâmica, ao veicular crenças como a ressurreição dos mortos, o dia do Juízo Final, o céu, oinferno e
outras que são ali referidas de forma mais ou menos explícita.6
4. “REVELAÇÃO de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem
acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo; O qual testificou da palavra de Deus, e do
testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto. Bem aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras
desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque
o tempo está próximo.”
— Apocalipse 1:1-35
Teologia amilenista[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Amilenismo
Uma vez que o livro é escrito em linguagem simbólica, profética, dá margem a inúmeras
interpretações pelos diversos segmentos cristãos.
A teologia amilenista traz em seu bojo a interpretação não-literal, isto é, as imagens que aparecem
no livro significam algo, e, por isso, entende que o Milênio não será formado de mil anos literais,
mas um período de tempo indeterminado (3 anos e meio, um tempo, dois tempos e metade de um
tempo, 42 meses e 1260 dias são sinônimos e representam inexatidão de tempo). Neste tempo
inexato, os povos serão chamados para servir Cristo e os que o seguirem serão marcados para
a salvação.
João na ilha de Patmos
Assim, já estamos no Milênio e, a Grande Tribulação ainda está por vir, apesar de os salvos já
viverem a tribulação dentro de um mundo corrupto e mau. A Grande Tribulação está sendo
implantada à medida que a era da pregação do evangelho (Milênio) termina. No final do Milênio
aparecerá o Anticristo (que trará a Grande Tribulação) e será eliminado pela Palavra do Senhor, isto
5. é, Jesus Cristo. O fim é descrito com o aprisionamento definitivo da besta, do falso profeta,
deSatanás e de seus demônios no Lago de Fogo e enxofre. Segue-se a isso o Juízo Final e o
destino eterno dos salvos - a Nova Jerusalém.
Teologia pré-milenista[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Pré-milenismo
A teologia pré-milenista (significando que Jesus viria antes do Milênio, pré = antes, primeiro), traz
em seu bojo a interpretação literal das imagens/figuras e, por este modo, entende que os sete anos
da grande tribulação, onde após o arrebatamento da igreja, a Terra passaria por três anos e meio de
paz (com o reinado do Anti-Cristo - que perseguiria os cristãos que não tivessem o Número da
Besta, a qual possibilitaria o livre comércio entre as pessoas. Tal marca, diz o profeta, seria posta na
testa ou na mão das pessoas e haveria três anos e meio de grande aflição. Após esse período,
ocorreria o início do Milênio (onde a igreja reinaria com Cristo na Terra). Terminado o Milênio, darse-ia início ao Juízo final, onde o Messias reinaria definitivamente, lançando Satanás e
seus anjos (demônios) no lago de fogo.
Neste livro o autor discorre sobre as consequências do acatamento ou não dos apelos do Novo
Testamento ("voltem-se para Deus", "arrependam-se de seus pecados") dividindo então
os santos (aqueles que se converteram a Deus, por meio da fé em Jesus Cristo) e os que se
negaram a viver com ele.
Existem basicamente, quatro linhas de estudos acerca da interpretação do livro apocalíptico:
Linguagem simbólica
No entendimento simbólico dizem basicamente que se referem às perseguições que os cristãos
sofreram dos romanos e sofreriam ao longo da história. Segundo este entendimento, João
utilizava simbologia para detalhar o sofrimento que estavam passando, e utilizava esse meio para
falar com outros cristãos e dificultar assim o entendimento por parte de seus opressores. 7
Linguagem profética[editar | editar código-fonte]
Na profética, segundo uma teologia comum das igrejas protestantes, João teria recebido visões
através de Jesus Cristo por meio de um anjo, que mostrou-lhe o que aconteceria durante o período
da presente dispensação (até o fim do mundo). De entre estes acontecimentos está o mais famoso
que é o Juízo Final, que seria o resultado (eterno) do acatamento ou não dos apelos do Novo
Testamento que são:
1. Voltar-se para Deus.
2. Arrependimento dos pecados.
3. Confessar Jesus Cristo como Messias.
4. Batismo nas águas.
6. Dividindo então a humanidade entre os santos (aqueles que aceitaram) e os pecadores que se
negaram a ouvir os apelos e mudar de atitude.
Segundo a visão profética, o "Juízo Final" trará o céu eterno para os santos e o inferno eterno para
os pecadores.
Ainda segundo o entendimento profético do livro, temos a seguinte linha escatológica:
1. Carta às igrejas.
2. Princípio das dores (pequenas catástrofes).
3. Abertura dos selos (Cavaleiros do Apocalipse, clamor dos mártires, grande terremoto e
abalos celestes).
4. Governo do Anticristo por 7 anos, (Sinal da Besta, Paz, Guerras).
5. Anjos derramam taças sobre a Terra, que significa a ira de Deus em 7 etapas,
(Fome, Pestes, Terremotos, Maremotos, etc.).
6. Volta de Jesus Cristo e da igreja a Terra.
7. Governo Milenar de Jesus Cristo.
8. Juízo Final
9. Novo céu e nova terra
O sinal ou marca da besta é alvo de diversas interpretações. Existem aqueles que dizem que o sinal
será literalmente posto na mão direita ou na testa, e acusam o Verichip de ser esse sinal. Outros
preferem uma visão mais simbólica e interpretam que o sinal da besta na mão direita ou na testa
significaria respectivamente atitudes e pensamentos segundo as intenções da besta, e contrários a
Deus.
Um exemplo de tal interpretação tem os adventistas, que crêem que se pode identificar o sinal da
Besta identificando qual o sinal contrário, isto é, o "sinal de Deus", que eles crêem ser a observância
do sábado. Neste caso, para eles, a marca da besta seria a observância do domingo, reconhecido
como dia do Senhor tanto por católicos como por protestantes.
Porém correntes atuais ponderam que o sinal da Besta nada mais é que algo compreensível, que
quem recebê-lo saberá exatamente o que está fazendo, pois a expressão "é número de
homem"remete a algo comum, notório para todos, pois até mesmo pessoas iletradas reconhecem
números com facilidade, ao contrário da corrente que há alguns anos acusava o código de barras e
agora o Verichip. Existe também a possibilidade de ser um número bem no centro da testa
escrito 666 (seiscentos e sessenta e sei
Apocalipse, a revelação de Jesus Cristo
Texto Áureo: Ap. 1.3 – Leitura Bíblica: Ap. 1.1-8
INTRODUÇÃO
7. Estamos iniciando mais um trimestre na Escola Bíblica
Dominical. Desta feita, estudaremos, a partir das Lições Bíblicas – CPAD, As Sete Igrejas
do Apocalipse. Trata-se de lições focadas na eclesiologia, ainda que tenha um fundo
escatológico. A igreja evangélica se encontra em situação de crise, por esse motivo, o
estudo eclesiológico é crucial, tendo por base a Palavra de Deus a fim de reencontramos o
caminho perdido. Na lição de hoje estudaremos a respeito do livro da Revelação de Jesus
Cristo, o Apocalipse, a fim de contextualizarmos as Sete Igrejas que serão estudadas nas
próximas lições.
1. APOCALIPSE: AUTORIA, DATA E PROPÓSITO
Equivocadamente alguns cristãos se referem ao Apocalipse como de João, no entanto, se
trata da ―Revelação de Jesus Cristo, a qual (‗Deus lhe deu‘). Cristo recebeu de Deus essa
Revelação e a encaminhou através do Seu anjo (Ap. 22.16) a João, que
se encontrava preso na ilha de Patmos (Ap. 1.9), situada a 80 quilômetros sudoeste de
Éfeso, para que ele a transmitisse para a Igreja. O autor do livro se apresenta
simplesmente como João (Ap. 1.1; 1.4; 21.2; 22.8). As igrejas da Ásia o conheciam a
quem chama de irmão, com quem partilha as tribulações do reino e da perseverança (Ap.
1.9). A evidência externa aponta para a autoria de João, o autor do quarto evangelho. Já
no ano 150 d.C., Justino Mártir aceitava a autoria joanina, o mesmo fez Irineu, por volta de
200 d. C. Alguns teólogos veem dificuldade para relacionar a autoria do Apocalipse com a
do autor do quarto evangelho, isso porque a linguagem do Apocalipse, diferentemente da
do Evangelho, é brusca e apresenta irregularidades gramaticais e sintáticas. Os
estudiosos ortodoxos reconhecem, no entanto, que o Apocalipse teria sido escrito por um
amanuense ou secretário, algo comum naqueles tempos (Rm. 16.22). Sendo assim, João,
o discípulo amado que pertencia ao ciclo íntimo de Jesus (Jo. 21.10,24), teria ditado o
evangelho a um discípulo, enquanto o Apocalipse está no seu grego comum de hebreu. A
tradição eclesiástica atribui a possibilidade desse livro ter sido escrito entre os anos de 81
a 96 d. C, quando Domiciano era imperador de Roma. O gênero do livro é profético, já que
o próprio termo ―Apocalipse‖, vem do grego apokalypsis, cujo significado é revelação,
desvelamento e abertura. Essa revelação é dirigida às igrejas do primeiro século em sete
cidades da província romana da Ásia (Ap. 1.4,11), que representam todas as igrejas, de
todas as épocas (Ap. 2.7,23). Tais igrejas estavam sendo ameaçadas por falsos
ensinamentos, tal como o dos nicolaítas (Ap. 2.5,15), pela perseguição (Ap. 2.10,13), pelo
comprometimento com o paganismo, idolatria e imoralidade (Ap. 2.14,20,21) e pela
complacência espiritual (Ap. 3.1-3,15-17).
2. APOCALIPSE: ESTRUTURA E TEMAS ABORDADOS
8. No livro do Apocalipse os cristãos são chamados à fidelidade em meio a uma guerra
cósmica contra Satanás e o pecado, na medida em que aguardam a vinda de Jesus. A
estrutura do livro é facilmente identificada, depois de um capítulo introdutório, encontramos
quatro séries de sete: sete cartas (Ap. 2,3), sete selos (Ap. 5.1-8.1), sete trombetas (Ap.
8.2-11.19) e sete flagelos (Ap. 15.1-16.21). Essa quatro séries estão intercaladas com
diversos interlúdios que interrompem o fluxo da narrativa e que não pertencem à
sequência da série de setes. O livro é concluído com o julgamento final da Babilônia, a
civilização apóstata, e a vitória final do Reino de Deus, por ocasião da descida da
Jerusalém Celestial (Ap. 17-21). A estrutura do livro pode ainda ser demarcada por quatro
visões, cada uma delas iniciada com o convite: ―Vem e vê‖ (Ap. 1.9; 4.1; 17.1; 21.9). A
primeira visão mostra Cristo, o Revelador Glorificado, em seguida, as sete cartas às sete
igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. A segunda visão
trata a respeito do Trono Celestial, os sete selos, o interlúdio das duas multidões, o sétimo
selo, as sete trombetas, as seis trombetas, o interlúdio do anjo e o pequeno livro, a
medição do templo e as duas testemunhas, em seguida, a sétima trombeta, com outro
interlúdio, revelando o Dragão, a Mulher e seu Descendente, as Duas Bestas, as visões de
consolo e os sete flagelos. A terceira visão apresenta o mistério da Babilônia, seu
julgamento, o triunfo e a consumação final com as bodas do cordeiro, a vinda gloriosa de
Cristo, a batalha entre Cristo e o Anticristo, a prisão final de Satanás e da Morte, e a Nova
Criação. A quarta visão se dá com a manifestação da Jerusalém Celestial. O livro termina
com um Epílogo, no qual traz um conjunto de exortações e afirmações, relacionadas, que
dão credibilidade à profecia, asseguram a certeza da vinda de Cristo e solicita aos leitores
para que guardem as palavras proféticas.
3. APOCALIPSE: ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO
A interpretação do livro do Apocalipse difere, dependendo da escola, isto é, dos elementos
exegéticos adotas por um determinado grupo de estudiosos. Ao longo da história,
destacamos o surgimento de quatro movimentos interpretativos em relação ao Apocalipse:
1) Historicismo – compreende a ordem literária das visões, principalmente as que se
encontram entre os capítulos 4 a 20.6 do livro como símbolos da ordem cronológica de
eventos históricos sucessivos desde a igreja apostólica até o retorno de Cristo, com a nova
terra e céu. Tais capítulos se refeririam, assim, aos períodos patrístico, medieval, da
Reforma, e às eras da igreja moderna, anterior ao milênio (Ap. 20.1-6) e a segunda vinda
de Cristo (Ap. 20.7-22.5); 2) Futurismo – trata da ordem das visões em referência à ordem
particular dos eventos históricos, associando os capítulos 4 a 22 a eventos que
acontecerão no futuro, distante dos leitores de João e das Igrejas da Ásia. Para os
futuristas, os eventos que acontecerão incluem um período de sete anos de tribulação
intensa (Ap. 6-19), seguida de milênio literal (Ap. 20.1-6) no qual a Igreja reinará na terra
com Cristo antes da ressureição geral e da inauguração do novo céu e da nova terra (Ap.
20.7-22.5); 3) Preterista – argumenta que a maioria das visões do Apocalipse já
aconteceu em um passado distante, por ocasião dos primeiros anos da igreja cristã. Para
eles, Ap. 1 a 3 se referem às igrejas do primeiro século; 4 a 11 à queda de Jerusalém (70
d.C); 12 a 19 à queda de Roma no Século IV; o milênio seria o restante do período
patrístico, a igreja medieval, a Reforma e as eras da igreja moderna; e 4) Idealismo –
concordam com os historicistas que as visões do Apocalipse simbolizam conflitos entre
Cristo e a Sua igreja de um lado, e Satanás e o Mal do outro, da era apostólica até a
segunda vinda de Cristo. No entanto, os idealistas afirmam que a ordem dos eventos não
se refere a uma sequência temporal (cronológica), antes encontram expressão das lutas
da igreja em curso na perseverança da fé no presente. A narrativa de Ap. 4 a 19 diz
respeito, para os idealistas, a cada época da igreja, todas elas experimentam os embates
contra as forças que se opõem a Cristo, e que, por outro lado, incitam a igreja à
perseverança.
CONCLUSÃO
9. João, o apóstolo autor do quarto evangelho escreveu o Apocalipse enquanto se
encontrava preso na ilha de Patmos (Ap. 1.1), antes do ano 96 d. C., que recebeu, de
Jesus, a revelação das coisas ―que brevemente devem acontecer‖. Neste livro temos uma
previsão de como tudo termina e como será o futuro da igreja, daqueles que
permaneceram fiéis diante das palavras encorajadoras reveladas por Jesus expressas por
João ao longo do Apocalipse. Apesar de tudo, há esperança, pois o pecado não mais
persistirá, o reino das trevas será vencido, teremos comunhão com Cristo na eternidade, e
reinaremos com Ele para sempre (Ap. 22.5), mas todos aqueles que têm essa esperança
devem se purificar assim como Ele é puro (I Jo. 3.3).
BIBLIOGRAFIA
LADD, G. Apocalipse: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1980.
SILVA, S. P. Apocalipse: versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
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