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P A T R Í C I A P I N T O
V E R A C O R R E I A
G R U P O 4
PROJETO DE BIBLIOTECA
E N G . ª C Â N D I D A S I L V A
D R . ª M A N U E L A C A R D O S O
Manual de utilizador do
Portal Académico do
Estudante
1
Sumário
 Introdução;
 Portal Académico;
 Revisão da Literatura:
 Sistemas de Gestão de Conteúdos;
 Ferramentas para a construção de Manuais do Utilizador.
 Conclusão;
 Bibliografia.
2
Introdução
 No âmbito da disciplina de Projeto de Biblioteca, unidade curricular do
3º ano da licenciatura em Ciências e Tecnologias da Documentação e
Informação, lecionada pela Engenheira Cândida Silva e Dra. Manuela
Cardoso na Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão, foi-nos
solicitada a escolha de um trabalho de grupo, cujo tema com que
ficamos é: “Manual de utilizador do Portal Académico do Estudante”;
 De modo a enquadrar o nosso trabalho faremos uma pequena
introdução ao Portal Académico;
 Numa primeira fase foi feito o levantamento de artigos, conforme
estipulado na planificação de tarefas, sendo que de seguida procedemos
à leitura dos artigos e à revisão da literatura;
3
Portal Académico
 O Portal eu.ipp.pt permite, a toda a comunidade do IPP, aceder
de forma rápida e organizada às informações fundamentais da
vida académica, através dos módulos de Ficha de Utilizador e
Secretariado;
 Através do sistema é possível, para as alunos, a consulta das suas
notas, horários, apontamentos e notícias. Além do acesso à
informação pessoal, podem ainda, fazer inscrições em exame,
renovar a matrícula, transferências de turma, pedir certidões,
entre muitas outras informações e pedidos;
 Os professores podem lançar as suas notas, consultar o seu
horário, saber quem são os seus alunos, publicar conteúdos, etc.
4
Sistemas de Gestão de Conteúdos
 O único tipo de conteúdo que existia anteriormente
disponível para mobilização de conteúdos na internet por
parte das empresas eram as páginas em HTML, que tinham
de ser tratadas e modificadas por pessoal habilitado para
tal;
 Porém, hoje em dia é possível que qualquer pessoa com os
mínimos conhecimentos de novas tecnologias possa
disponibilizar conteúdos e escolher a forma como estes são
disponibilizados.
5
Sistemas de Gestão de Conteúdos (2)
 Conceito de Gestão de Conteúdos:
 “a gestão de conteúdos é um conjunto de processos e
tecnologias que suportam o ciclo de vida evolutivo da
informação digital. Esta informação digital é muitas vezes
referida como um conteúdo ou, para ser mais preciso,
conteúdo digital. Conteúdo Digital que pode assumir a forma
de texto, como: documentos, arquivos multimídia, arquivos de
áudio, vídeo, ou qualquer outro tipo de arquivo que segue um
ciclo de vida de conteúdo que requer uma gestão”
GOUVEIA, Luís – Produção e Gestão de Conteúdos para Plataformas
Online, p.6;
6
Sistemas de Gestão de Conteúdos (3)
 Sistema de Gestão de Conteúdos
 Um sistema de Gestão de Conteúdos, ou Content Management
System (CMS) em inglês, como o próprio nome indica, é um sistema
que permite gerir conteúdos e é normalmente composto de duas
partes: um back onde os administradores colocam as informações
que pretendem e um front onde os visitantes têm acesso a essas
mesmas informações;
 “Em outras palavras, um CMS é uma ferramenta que permite a um
editor criar, classificar e publicar qualquer tipo de informação numa
página web.”
ALVAREZ, Miguel – O que é um CMS, p.33;
7
Sistemas de Gestão de Conteúdos (4)
 Assim:
 O “CMS deve permitir que os próprios colaboradores, no papel
de autores, criem seus conteúdos sem necessidade de
intermediários, utilizando os diversos programas disponíveis.
Em seguida, estes conteúdos são armazenados em repositórios
centralizados para serem tratados (gerenciados, padronizados,
formatados e publicados no website) através do CMS. O CMS
deve gerir também as revisões, atualizações e o controle de
acesso, garantindo confiabilidade ao que será publicado e
segurança quanto à propriedade e a autoria dos conteúdos.”
PEREIRA, Júlio C.I; BAZ, Marcello P. – Introdução à Gestão de Conteúdos, p.6;
8
Sistemas de Gestão de Conteúdos (5)
 Benefícios de um Sistema de Gestão de Conteúdos:
 “Os benefícios para a sua utilização podem ser resumidos
nos seguintes: custos reduzidos na manutenção do sítio,
crescimento sustentado do sítio, maior controlo da
informação evitando duplicados, aumenta a flexibilidade do
sítio, descentralização da administração, maior consistência
do sítio, aumento de segurança e maior coerência.”
NEVES, Bruno Pinheiro – Os sistemas de gestão de conteúdos aplicados à Gestão da Informação em Bibliotecas
Universitárias, p.6;
 O benefício mais geral de um sistema de gestão de conteúdos é a
disponibilização, atualização e disposição da informação que
agrada a administradores e a utilizadores dos mesmos.
9
Sistemas de Gestão de Conteúdos (6)
 Benefícios de um Sistema de Gestão de Conteúdos
(cont.):
 A possibilidade do uso de Templates e design apelativos e
consistente que facilitam a vista do site como um todo e a
coerência na apresentação da informação é uma das maiores
vantagens deste sistema. Assim, a aparência da pagina web, a
disposição do conteúdo, o acesso à informação e possibilidade
de sua inserção e atualização simplifica o trabalho, diminuindo
o tempo perdido com a sua manutenção;
 As funcionalidades disponíveis, tais como mecanismos de busca,
calendários, webmail, e outros componentes são também bastante
importantes para este sistema.
10
Sistemas de Gestão de Conteúdos (7)
 Importância:
 Com as novas potencialidades que este sistema traz ao mundo
globalizado e ao exponencial aumento da informação, tanto as
empresas como por exemplo o ensino, sofrem de uma
concorrência bastante acentuada;
 O facto de este sistema ser simples e intuitivo leva a que cada
vez mais informação seja disponibilizada e postada por os mais
diversos tipos de utilizadores, e aí entra o fator de qualidade
que essa informação deve ter;
 Ou seja, tanto as médias como as pequenas empresas ganham
pela qualidade de informação que disponibilizam, bem como a
forma como a organizam e o aspeto que lhe atribuem.
11
Sistemas de Gestão de Conteúdos (8)
 Gestão de conteúdos em portais corporativos:
 Um portal corporativo é tudo aquilo que é possível fazer para gerir
conteúdos numa página ou software instalado, ou seja, diz respeito
por exemplo à conhecida home-page, site, entre outros;
 Este diferencia-se dum site na medida em que antes, um site era
apenas visto como um local onde estavam presentes conteúdos sem
qualquer tipo de atualização continua, modificado apenas por
pessoas dotadas de conhecimento para tal;
 Todo o conteúdo presente numa página ou software será gerido por
ferramentas CMS que permitem abranger um largo e vasto número
de utilizadores.
12
Sistemas de Gestão de Conteúdos (9)
 Gestão de Conteúdos em portais corporativos(cont):
 Assim a gestão de conteúdos junta-se aos portais para uma maior
eficiência na escolha dos requisitos e respetivas funcionalidades que
agradem a organização ou meio onde são estabelecidos e também os
seus utilizadores e público-alvo, criando portais consistentes em
apresentação e conteúdo, com uma navegação fácil e intuitiva.
 A “GC deve gerir todo o ciclo de vida desde a criação,
armazenamento, publicação, alteração e reutilização. Deve eliminar a
criação redundante, controlar as versões e formas de apresentação e
assegurar que em cada caso é utilizado o conteúdo certo. Deve
também gerir situações de criação e publicação através de diferentes
aplicações e mecanismos de distribuição.”
PINHO, Anabela Neves Alves – Teorias de Rede na Análise..., p.91;
13
Sistemas de Gestão de Conteúdos (10)
 Exemplos de Sistemas de Gestão de Conteúdos
 Com o exponencial aumento da informação e a necessidade de
publicação de conteúdos constantes tanto para empresas como para
utilizadores, surgiram diversos sistemas de gestão de conteúdos que
contêm diversas funcionalidades em diversas áreas;
 Alguns dos sistemas de gestão de conteúdos de código aberto,
bastante conhecidos são:
 Joomla!;
 Drupal;
 Plone;
 WordPress;
 Alfresco (…).
14
 Principais características:
 Parametrização de permissões: Cada um dos utilizadores
deverá possuir um código de acesso único que lhe permita usufruir
das funcionalidades que lhe foram atribuídas pelo administrador do
sistema;
 Workflow: O sistema deverá ser capaz de controlar a publicação de
conteúdos de acordo com um conjunto de regras delineadas;
 Multilingue: Em determinados casos, poderá ser relevante a
existência de mais de uma língua de consulta ao site para que possa
abranger um maior número de utilizadores interessados.
Sistemas de Gestão de Conteúdos (11)
15
 Principais características (cont):
 Interface com os utilizadores: Os sistemas de gestão de
conteúdos devem apresentar interfaces intuitivas e fáceis de utilizar.
As interfaces devem também definir, regras de formatação consoante
as zonas de edição;
 Granularidade de conteúdos: Os conteúdos introduzidos não
podem ser vistos apenas como textos ou imagens puros;
 Reutilização de conteúdos: Uma das principais funcionalidades
deverá ser a facilidade com que o sistema permite a reutilização dos
conteúdos.
Sistemas de Gestão de Conteúdos (12)
16
Ferramentas para a construção de Manuais de
Utilizador
 Um manual de utilizador é uma publicação que inclui o
essencial de uma matéria.
 Este tipo de publicações fornece as instruções
necessárias para que um utilizador possa utilizar um
determinado produto ou serviço.
 O advento das novas tecnologias, bem como a sua
democratização fez com que os manuais de utilizador
evoluíssem e se tornassem cada vez mais interativos, pois
a possibilidade de inserir qualquer tipo de hipermédia fez
com que as possibilidades de inovação aumentassem
radicalmente.
17
Ferramentas para a construção de Manuais de
Utilizador(2)
18
 Um manual de utilizador criado para auxiliar um aluno do
ensino superior tem que ser pensado para um novo tipo de
aluno, um aluno dinâmico, exigente e com conhecimentos em
tecnologias.
 Por isso, deve haver grande preocupação em aproveitar em
pleno as tecnologias digitais na construção de recursos
digitais na educação.
 Originam-se então, os materiais educacionais digitais
(MED’s), que são definidos por Torrezzan como “todo o
material educacional que incorpora recursos digitais na sua
elaboração”.
TORREZZAN, Cristina - Design Pedagógico, p. 21;
Design Pedagógico
19
 Para que este material seja devidamente criado há que entender
primeiro o conceito de design pedagógico, definido como um
conceito “que une várias áreas de estudo (informática, design e
educação) e integra elementos relacionados a práticas pedagógicas,
ergonomia, programação informática e composição gráfica.”
BEHAR, Patricia; TORREZZAN, Cristina - Metas do design pedagógico, p.13
 Tem, assim, como objetivo criar materiais educacionais digitais que
possibilitem ao utilizador aprender de forma autónoma, crítica,
divertida, surpreendente e significativa.
 No entanto, verifica-se que para desenvolver um design pedagógico
não basta a união de tecnologias digitais e materiais educacionais,
pois este é um processo complexo que depende do planeamento
técnico, gráfico e pedagógico.
;
Design Pedagógico(2)
20
 Deste modo:
 Fatores Gráficos: são compostos pela estética e design de
interface, em que o objetivo é " os elementos de composição não
atuarem apenas como meros elementos decorativos, mas co atuarem
no desenvolvimento das habilidades icônicas do utilizador, apoiando
a sua construção de conhecimento.”
 Fatores Técnicos: estão relacionados com a ergonomia e
programação informática do MED com o objetivo de apoiar a
trajetória do utilizador, possibilitando uma postura de livre-
descoberta das interfaces e do conteúdo abordado.
 Fatores Pedagógicos: estão relacionados com o perfil de cada
utilizador, à elaboração do conteúdo abordado e ao planeamento das
interações e interatividades possibilitadas.
TORREZZAN, Cristina - Design Pedagógico, p.101;
Parâmetros para a construção de MED
baseados no design Pedagógico
21
Segundo as autoras Patricia Behar e Cristina Torrezzan
existem certos requisitos a cumprir na criação de
materiais educacionais digitais, em questões de
usabilidade, interação e interatividade e
design.
Usabilidade
22
 Fatores técnicos
 Planear o funcionamento do sistema de modo a possibilitar que o
utilizador facilmente construa uma lógica de navegação;
 Fornecer retorno ao utilizador de modo a ele saber onde está, onde
esteve e onde poderá estar e de que maneira;
 Fatores Gráficos
 Estabelecer uma relação lógica entre os ícones e a função que
desempenham.
 Planear uma confortável carga de informação em cada interface.
 Contextualizar as interfaces na cultura do utilizador.
 Contemplar uma coerência entre as informações, padronizações e a
lógica dos elementos das interfaces.
 Fatores Pedagógicos
 Possibilitar apoio técnico para que o aluno possa percorrer o MED
sem nenhuma dificuldade.
Interação e Interatividade
23
 Fatores técnicos
 Os ícones devem seguir uma lógica facilmente entendível pelo utilizador.
 Alternar o grau de iconicidade (baixo/médio/alto), conforme a
necessidade.
 Observar os hábitos do utilizador final.
 Fatores Gráficos
 Os elementos de composição devem estar contextualizados no perfil do
público-alvo e no conteúdo abordado pelo MED.
 Utilizar imagens estáticas, dinâmicas e animações interativas.
 Fatores Pedagógicos
 Os elementos de composição devem ser considerados parte integrante do
MED e não meros elementos decorativos.
 As imagens, animações e simulações devem fornecer resistência à ação
do utilizador para que ele possa interagir com conceitos prévios e novos.
Design
24
 Fatores Técnicos
 Planear a implementação de ferramentas que possibilitem a
interatividade utilizador –MED e entre utilizadores.
 Fatores Gráficos
 Utilizar fatores gráficos que apoiem as ações e necessidades do
utilizador ao comunicar com outros utilizadores ou com o sistema.
 Estabelecer uma relação entre os símbolos utilizados e o seu
significado.
 Fatores Pedagógicas
 Apoiar a trajetória do utilizador pelo MED.
 Possibilitar a ação do utilizador sobre o MED.
 Possibilitar a navegação por livre-descoberta.
Conclusão
25
 A Gestão de conteúdos procura soluções para simplificar
significativamente os processos de criação, gestão, publicação,
distribuição e acesso a conteúdos. Ao fazê-lo, aumenta e otimiza
a produtividade dos utilizadores, reduzindo custos e melhorando
a qualidade de serviços, satisfazendo assim as necessidades dos
utilizadores, que deve ser o seu principal objetivo;
 Relativamente aos sistemas de gestão de conteúdos, estes
permitem implementar fluxos de trabalho para a gestão de
conteúdos, desde a criação até à sua publicação, pela definição de
regras e procedimentos a serem executadas, a cada etapa do
processo estipulado, o que dentro de uma pequena ou média
empresa se torna de extremo valor e importância;
Conclusão (2)
26
 Estes sistemas permitem ainda que qualquer utilizador possa criar e
publicar imediatamente a informação pretendida, reduzindo o tempo
de trabalho que anteriormente um só responsável tinha, uma vez que só
esse tinha competências para atualizar a pagina web ou software
implementado;
 Os MED´s devem estar contextualizados na sua cultura, tanto em
relação a aspetos gráficos e ergonômicos, quanto a respeito da lógica
aplicada à organização do conteúdo e da estrutura interativa. O aluno
deve ter a oportunidade de percorrer livremente o material educacional
digital de uma maneira não-linear, ou seja, conforme a lógica que
estiver construindo em cada momento de acesso.
Bibliografia
27
 ALVAREZ, Miguel- O que é um CMS [Em linha] [S.l]: CriarWeb.com, 2008. [Consult. 15 Dez. 2013]. Disponível em WWW:
http://www.criarweb.com/artigos/o-que-e-um-cms.html
 BEHAR, Patricia Alejandra; TORREZZAN, Cristina Alba Wildt - Metas do design pedagógico: um olhar na construção de materiais
educacionais digitais. Revista Brasileira de Informática na Educação [Em linha]. Vol. 17, nº 3 (2009) [Consult. 04 Mar.2014].
Disponível na internet: http://www.br-ie.org/pub/index.php/rbie/article/view/1023.
 CACHORREIRO, Rui – Desenvolvimento de um Sistema de Gestão de Conteúdos. Porto: Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto, 2008. 89p. Tese de Doutoramento.
 GOUVEIA, Luís Ricardo Batista – Produção e Gestão de Conteúdos para Plataformas Online [Em linha]. Universidade Nova de
Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, 2013. 55p. Relatório de Estágio. [Consult. 05 Mar.2014]. Disponível na
internet: http://run.unl.pt/bitstream/10362/10172/1/Relatorio%20Final.pdf.
 NEVES, Bruno Daniel Pinheiro – Os Sistemas de Gestão de Conteúdos aplicados à Gestão da Informação em Bibliotecas
Universitárias [Em linha]. Coimbra: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2010. 101p. Dissertação de Mestrado.
[Consult. 05 Mar.2014]. Disponível na internet: https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/14462.
 NEVES, Bruno Pinheiro; BORGES, Maria Manuel - A gestão de conteúdos digitais em bibliotecas universitárias: o caso do portal
da Biblioteca da FLUC [Em linha]. Coimbra: Universidade de Coimbra. [Consult. 04 Mar.2014]. Disponível na internet:
https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/17800.
 PASSOS, Paula Caroline Schifino Jardim - Interad: uma metodologia para design de interface de materiais educacionais digitais
[Em linha]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011. [Consult. 04 Mar.2014]. Disponível na internet:
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/32234.
 PEREIRA, Júlio C.I.; BAX, Marcello P. – Introdução à Gestão de Conteúdos. Revista Gestão & Tecnologia [Em linha]. Vol. 1, nº 1
(jan/jul 2002) [Consult. 04 Mar.2014]. Disponível na internet: http://revistagt.fpl.edu.br/get/article/view/104.
 PINHO, Anabela Neves Alves – Teorias de Rede na Análise e Especificação de Sistemas de Informação: Estudo de um caso na
Gestão de Conteúdos numa Escola Superior. Porto: Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, 2005. 208p. Tese de
Doutoramento
 TORREZZAN, Cristina Alba Wildt- Design Pedagógico: um olhar na construção de materiais educacionais digitais [Em linha].
Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2009. [Consult. 04 Mar.2014]. Disponível na internet:
http://seer.ufrgs.br/renote/article/view/13569.
 VECHIAT, Fernando L.; VIDOTTI, Silvana Ap. B. G. - Usabilidade em Ambientes Informacionais Digitais: Fundamentos e
Avaliação [Em linha]. Atas Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas. Lisboa: BAD, 2012. Nº11
[Consult. 6 Mar. 2014]. Disponível na internet: http://bad.pt/publicacoes/index.php/congressosbad/article/view/457.

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Integração de Aplicações
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  • 1. P A T R Í C I A P I N T O V E R A C O R R E I A G R U P O 4 PROJETO DE BIBLIOTECA E N G . ª C Â N D I D A S I L V A D R . ª M A N U E L A C A R D O S O Manual de utilizador do Portal Académico do Estudante 1
  • 2. Sumário  Introdução;  Portal Académico;  Revisão da Literatura:  Sistemas de Gestão de Conteúdos;  Ferramentas para a construção de Manuais do Utilizador.  Conclusão;  Bibliografia. 2
  • 3. Introdução  No âmbito da disciplina de Projeto de Biblioteca, unidade curricular do 3º ano da licenciatura em Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação, lecionada pela Engenheira Cândida Silva e Dra. Manuela Cardoso na Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão, foi-nos solicitada a escolha de um trabalho de grupo, cujo tema com que ficamos é: “Manual de utilizador do Portal Académico do Estudante”;  De modo a enquadrar o nosso trabalho faremos uma pequena introdução ao Portal Académico;  Numa primeira fase foi feito o levantamento de artigos, conforme estipulado na planificação de tarefas, sendo que de seguida procedemos à leitura dos artigos e à revisão da literatura; 3
  • 4. Portal Académico  O Portal eu.ipp.pt permite, a toda a comunidade do IPP, aceder de forma rápida e organizada às informações fundamentais da vida académica, através dos módulos de Ficha de Utilizador e Secretariado;  Através do sistema é possível, para as alunos, a consulta das suas notas, horários, apontamentos e notícias. Além do acesso à informação pessoal, podem ainda, fazer inscrições em exame, renovar a matrícula, transferências de turma, pedir certidões, entre muitas outras informações e pedidos;  Os professores podem lançar as suas notas, consultar o seu horário, saber quem são os seus alunos, publicar conteúdos, etc. 4
  • 5. Sistemas de Gestão de Conteúdos  O único tipo de conteúdo que existia anteriormente disponível para mobilização de conteúdos na internet por parte das empresas eram as páginas em HTML, que tinham de ser tratadas e modificadas por pessoal habilitado para tal;  Porém, hoje em dia é possível que qualquer pessoa com os mínimos conhecimentos de novas tecnologias possa disponibilizar conteúdos e escolher a forma como estes são disponibilizados. 5
  • 6. Sistemas de Gestão de Conteúdos (2)  Conceito de Gestão de Conteúdos:  “a gestão de conteúdos é um conjunto de processos e tecnologias que suportam o ciclo de vida evolutivo da informação digital. Esta informação digital é muitas vezes referida como um conteúdo ou, para ser mais preciso, conteúdo digital. Conteúdo Digital que pode assumir a forma de texto, como: documentos, arquivos multimídia, arquivos de áudio, vídeo, ou qualquer outro tipo de arquivo que segue um ciclo de vida de conteúdo que requer uma gestão” GOUVEIA, Luís – Produção e Gestão de Conteúdos para Plataformas Online, p.6; 6
  • 7. Sistemas de Gestão de Conteúdos (3)  Sistema de Gestão de Conteúdos  Um sistema de Gestão de Conteúdos, ou Content Management System (CMS) em inglês, como o próprio nome indica, é um sistema que permite gerir conteúdos e é normalmente composto de duas partes: um back onde os administradores colocam as informações que pretendem e um front onde os visitantes têm acesso a essas mesmas informações;  “Em outras palavras, um CMS é uma ferramenta que permite a um editor criar, classificar e publicar qualquer tipo de informação numa página web.” ALVAREZ, Miguel – O que é um CMS, p.33; 7
  • 8. Sistemas de Gestão de Conteúdos (4)  Assim:  O “CMS deve permitir que os próprios colaboradores, no papel de autores, criem seus conteúdos sem necessidade de intermediários, utilizando os diversos programas disponíveis. Em seguida, estes conteúdos são armazenados em repositórios centralizados para serem tratados (gerenciados, padronizados, formatados e publicados no website) através do CMS. O CMS deve gerir também as revisões, atualizações e o controle de acesso, garantindo confiabilidade ao que será publicado e segurança quanto à propriedade e a autoria dos conteúdos.” PEREIRA, Júlio C.I; BAZ, Marcello P. – Introdução à Gestão de Conteúdos, p.6; 8
  • 9. Sistemas de Gestão de Conteúdos (5)  Benefícios de um Sistema de Gestão de Conteúdos:  “Os benefícios para a sua utilização podem ser resumidos nos seguintes: custos reduzidos na manutenção do sítio, crescimento sustentado do sítio, maior controlo da informação evitando duplicados, aumenta a flexibilidade do sítio, descentralização da administração, maior consistência do sítio, aumento de segurança e maior coerência.” NEVES, Bruno Pinheiro – Os sistemas de gestão de conteúdos aplicados à Gestão da Informação em Bibliotecas Universitárias, p.6;  O benefício mais geral de um sistema de gestão de conteúdos é a disponibilização, atualização e disposição da informação que agrada a administradores e a utilizadores dos mesmos. 9
  • 10. Sistemas de Gestão de Conteúdos (6)  Benefícios de um Sistema de Gestão de Conteúdos (cont.):  A possibilidade do uso de Templates e design apelativos e consistente que facilitam a vista do site como um todo e a coerência na apresentação da informação é uma das maiores vantagens deste sistema. Assim, a aparência da pagina web, a disposição do conteúdo, o acesso à informação e possibilidade de sua inserção e atualização simplifica o trabalho, diminuindo o tempo perdido com a sua manutenção;  As funcionalidades disponíveis, tais como mecanismos de busca, calendários, webmail, e outros componentes são também bastante importantes para este sistema. 10
  • 11. Sistemas de Gestão de Conteúdos (7)  Importância:  Com as novas potencialidades que este sistema traz ao mundo globalizado e ao exponencial aumento da informação, tanto as empresas como por exemplo o ensino, sofrem de uma concorrência bastante acentuada;  O facto de este sistema ser simples e intuitivo leva a que cada vez mais informação seja disponibilizada e postada por os mais diversos tipos de utilizadores, e aí entra o fator de qualidade que essa informação deve ter;  Ou seja, tanto as médias como as pequenas empresas ganham pela qualidade de informação que disponibilizam, bem como a forma como a organizam e o aspeto que lhe atribuem. 11
  • 12. Sistemas de Gestão de Conteúdos (8)  Gestão de conteúdos em portais corporativos:  Um portal corporativo é tudo aquilo que é possível fazer para gerir conteúdos numa página ou software instalado, ou seja, diz respeito por exemplo à conhecida home-page, site, entre outros;  Este diferencia-se dum site na medida em que antes, um site era apenas visto como um local onde estavam presentes conteúdos sem qualquer tipo de atualização continua, modificado apenas por pessoas dotadas de conhecimento para tal;  Todo o conteúdo presente numa página ou software será gerido por ferramentas CMS que permitem abranger um largo e vasto número de utilizadores. 12
  • 13. Sistemas de Gestão de Conteúdos (9)  Gestão de Conteúdos em portais corporativos(cont):  Assim a gestão de conteúdos junta-se aos portais para uma maior eficiência na escolha dos requisitos e respetivas funcionalidades que agradem a organização ou meio onde são estabelecidos e também os seus utilizadores e público-alvo, criando portais consistentes em apresentação e conteúdo, com uma navegação fácil e intuitiva.  A “GC deve gerir todo o ciclo de vida desde a criação, armazenamento, publicação, alteração e reutilização. Deve eliminar a criação redundante, controlar as versões e formas de apresentação e assegurar que em cada caso é utilizado o conteúdo certo. Deve também gerir situações de criação e publicação através de diferentes aplicações e mecanismos de distribuição.” PINHO, Anabela Neves Alves – Teorias de Rede na Análise..., p.91; 13
  • 14. Sistemas de Gestão de Conteúdos (10)  Exemplos de Sistemas de Gestão de Conteúdos  Com o exponencial aumento da informação e a necessidade de publicação de conteúdos constantes tanto para empresas como para utilizadores, surgiram diversos sistemas de gestão de conteúdos que contêm diversas funcionalidades em diversas áreas;  Alguns dos sistemas de gestão de conteúdos de código aberto, bastante conhecidos são:  Joomla!;  Drupal;  Plone;  WordPress;  Alfresco (…). 14
  • 15.  Principais características:  Parametrização de permissões: Cada um dos utilizadores deverá possuir um código de acesso único que lhe permita usufruir das funcionalidades que lhe foram atribuídas pelo administrador do sistema;  Workflow: O sistema deverá ser capaz de controlar a publicação de conteúdos de acordo com um conjunto de regras delineadas;  Multilingue: Em determinados casos, poderá ser relevante a existência de mais de uma língua de consulta ao site para que possa abranger um maior número de utilizadores interessados. Sistemas de Gestão de Conteúdos (11) 15
  • 16.  Principais características (cont):  Interface com os utilizadores: Os sistemas de gestão de conteúdos devem apresentar interfaces intuitivas e fáceis de utilizar. As interfaces devem também definir, regras de formatação consoante as zonas de edição;  Granularidade de conteúdos: Os conteúdos introduzidos não podem ser vistos apenas como textos ou imagens puros;  Reutilização de conteúdos: Uma das principais funcionalidades deverá ser a facilidade com que o sistema permite a reutilização dos conteúdos. Sistemas de Gestão de Conteúdos (12) 16
  • 17. Ferramentas para a construção de Manuais de Utilizador  Um manual de utilizador é uma publicação que inclui o essencial de uma matéria.  Este tipo de publicações fornece as instruções necessárias para que um utilizador possa utilizar um determinado produto ou serviço.  O advento das novas tecnologias, bem como a sua democratização fez com que os manuais de utilizador evoluíssem e se tornassem cada vez mais interativos, pois a possibilidade de inserir qualquer tipo de hipermédia fez com que as possibilidades de inovação aumentassem radicalmente. 17
  • 18. Ferramentas para a construção de Manuais de Utilizador(2) 18  Um manual de utilizador criado para auxiliar um aluno do ensino superior tem que ser pensado para um novo tipo de aluno, um aluno dinâmico, exigente e com conhecimentos em tecnologias.  Por isso, deve haver grande preocupação em aproveitar em pleno as tecnologias digitais na construção de recursos digitais na educação.  Originam-se então, os materiais educacionais digitais (MED’s), que são definidos por Torrezzan como “todo o material educacional que incorpora recursos digitais na sua elaboração”. TORREZZAN, Cristina - Design Pedagógico, p. 21;
  • 19. Design Pedagógico 19  Para que este material seja devidamente criado há que entender primeiro o conceito de design pedagógico, definido como um conceito “que une várias áreas de estudo (informática, design e educação) e integra elementos relacionados a práticas pedagógicas, ergonomia, programação informática e composição gráfica.” BEHAR, Patricia; TORREZZAN, Cristina - Metas do design pedagógico, p.13  Tem, assim, como objetivo criar materiais educacionais digitais que possibilitem ao utilizador aprender de forma autónoma, crítica, divertida, surpreendente e significativa.  No entanto, verifica-se que para desenvolver um design pedagógico não basta a união de tecnologias digitais e materiais educacionais, pois este é um processo complexo que depende do planeamento técnico, gráfico e pedagógico. ;
  • 20. Design Pedagógico(2) 20  Deste modo:  Fatores Gráficos: são compostos pela estética e design de interface, em que o objetivo é " os elementos de composição não atuarem apenas como meros elementos decorativos, mas co atuarem no desenvolvimento das habilidades icônicas do utilizador, apoiando a sua construção de conhecimento.”  Fatores Técnicos: estão relacionados com a ergonomia e programação informática do MED com o objetivo de apoiar a trajetória do utilizador, possibilitando uma postura de livre- descoberta das interfaces e do conteúdo abordado.  Fatores Pedagógicos: estão relacionados com o perfil de cada utilizador, à elaboração do conteúdo abordado e ao planeamento das interações e interatividades possibilitadas. TORREZZAN, Cristina - Design Pedagógico, p.101;
  • 21. Parâmetros para a construção de MED baseados no design Pedagógico 21 Segundo as autoras Patricia Behar e Cristina Torrezzan existem certos requisitos a cumprir na criação de materiais educacionais digitais, em questões de usabilidade, interação e interatividade e design.
  • 22. Usabilidade 22  Fatores técnicos  Planear o funcionamento do sistema de modo a possibilitar que o utilizador facilmente construa uma lógica de navegação;  Fornecer retorno ao utilizador de modo a ele saber onde está, onde esteve e onde poderá estar e de que maneira;  Fatores Gráficos  Estabelecer uma relação lógica entre os ícones e a função que desempenham.  Planear uma confortável carga de informação em cada interface.  Contextualizar as interfaces na cultura do utilizador.  Contemplar uma coerência entre as informações, padronizações e a lógica dos elementos das interfaces.  Fatores Pedagógicos  Possibilitar apoio técnico para que o aluno possa percorrer o MED sem nenhuma dificuldade.
  • 23. Interação e Interatividade 23  Fatores técnicos  Os ícones devem seguir uma lógica facilmente entendível pelo utilizador.  Alternar o grau de iconicidade (baixo/médio/alto), conforme a necessidade.  Observar os hábitos do utilizador final.  Fatores Gráficos  Os elementos de composição devem estar contextualizados no perfil do público-alvo e no conteúdo abordado pelo MED.  Utilizar imagens estáticas, dinâmicas e animações interativas.  Fatores Pedagógicos  Os elementos de composição devem ser considerados parte integrante do MED e não meros elementos decorativos.  As imagens, animações e simulações devem fornecer resistência à ação do utilizador para que ele possa interagir com conceitos prévios e novos.
  • 24. Design 24  Fatores Técnicos  Planear a implementação de ferramentas que possibilitem a interatividade utilizador –MED e entre utilizadores.  Fatores Gráficos  Utilizar fatores gráficos que apoiem as ações e necessidades do utilizador ao comunicar com outros utilizadores ou com o sistema.  Estabelecer uma relação entre os símbolos utilizados e o seu significado.  Fatores Pedagógicas  Apoiar a trajetória do utilizador pelo MED.  Possibilitar a ação do utilizador sobre o MED.  Possibilitar a navegação por livre-descoberta.
  • 25. Conclusão 25  A Gestão de conteúdos procura soluções para simplificar significativamente os processos de criação, gestão, publicação, distribuição e acesso a conteúdos. Ao fazê-lo, aumenta e otimiza a produtividade dos utilizadores, reduzindo custos e melhorando a qualidade de serviços, satisfazendo assim as necessidades dos utilizadores, que deve ser o seu principal objetivo;  Relativamente aos sistemas de gestão de conteúdos, estes permitem implementar fluxos de trabalho para a gestão de conteúdos, desde a criação até à sua publicação, pela definição de regras e procedimentos a serem executadas, a cada etapa do processo estipulado, o que dentro de uma pequena ou média empresa se torna de extremo valor e importância;
  • 26. Conclusão (2) 26  Estes sistemas permitem ainda que qualquer utilizador possa criar e publicar imediatamente a informação pretendida, reduzindo o tempo de trabalho que anteriormente um só responsável tinha, uma vez que só esse tinha competências para atualizar a pagina web ou software implementado;  Os MED´s devem estar contextualizados na sua cultura, tanto em relação a aspetos gráficos e ergonômicos, quanto a respeito da lógica aplicada à organização do conteúdo e da estrutura interativa. O aluno deve ter a oportunidade de percorrer livremente o material educacional digital de uma maneira não-linear, ou seja, conforme a lógica que estiver construindo em cada momento de acesso.
  • 27. Bibliografia 27  ALVAREZ, Miguel- O que é um CMS [Em linha] [S.l]: CriarWeb.com, 2008. [Consult. 15 Dez. 2013]. Disponível em WWW: http://www.criarweb.com/artigos/o-que-e-um-cms.html  BEHAR, Patricia Alejandra; TORREZZAN, Cristina Alba Wildt - Metas do design pedagógico: um olhar na construção de materiais educacionais digitais. Revista Brasileira de Informática na Educação [Em linha]. Vol. 17, nº 3 (2009) [Consult. 04 Mar.2014]. Disponível na internet: http://www.br-ie.org/pub/index.php/rbie/article/view/1023.  CACHORREIRO, Rui – Desenvolvimento de um Sistema de Gestão de Conteúdos. Porto: Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, 2008. 89p. Tese de Doutoramento.  GOUVEIA, Luís Ricardo Batista – Produção e Gestão de Conteúdos para Plataformas Online [Em linha]. Universidade Nova de Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, 2013. 55p. Relatório de Estágio. [Consult. 05 Mar.2014]. Disponível na internet: http://run.unl.pt/bitstream/10362/10172/1/Relatorio%20Final.pdf.  NEVES, Bruno Daniel Pinheiro – Os Sistemas de Gestão de Conteúdos aplicados à Gestão da Informação em Bibliotecas Universitárias [Em linha]. Coimbra: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2010. 101p. Dissertação de Mestrado. [Consult. 05 Mar.2014]. Disponível na internet: https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/14462.  NEVES, Bruno Pinheiro; BORGES, Maria Manuel - A gestão de conteúdos digitais em bibliotecas universitárias: o caso do portal da Biblioteca da FLUC [Em linha]. Coimbra: Universidade de Coimbra. [Consult. 04 Mar.2014]. Disponível na internet: https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/17800.  PASSOS, Paula Caroline Schifino Jardim - Interad: uma metodologia para design de interface de materiais educacionais digitais [Em linha]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011. [Consult. 04 Mar.2014]. Disponível na internet: http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/32234.  PEREIRA, Júlio C.I.; BAX, Marcello P. – Introdução à Gestão de Conteúdos. Revista Gestão & Tecnologia [Em linha]. Vol. 1, nº 1 (jan/jul 2002) [Consult. 04 Mar.2014]. Disponível na internet: http://revistagt.fpl.edu.br/get/article/view/104.  PINHO, Anabela Neves Alves – Teorias de Rede na Análise e Especificação de Sistemas de Informação: Estudo de um caso na Gestão de Conteúdos numa Escola Superior. Porto: Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, 2005. 208p. Tese de Doutoramento  TORREZZAN, Cristina Alba Wildt- Design Pedagógico: um olhar na construção de materiais educacionais digitais [Em linha]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2009. [Consult. 04 Mar.2014]. Disponível na internet: http://seer.ufrgs.br/renote/article/view/13569.  VECHIAT, Fernando L.; VIDOTTI, Silvana Ap. B. G. - Usabilidade em Ambientes Informacionais Digitais: Fundamentos e Avaliação [Em linha]. Atas Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas. Lisboa: BAD, 2012. Nº11 [Consult. 6 Mar. 2014]. Disponível na internet: http://bad.pt/publicacoes/index.php/congressosbad/article/view/457.