1. Dubai, 21/09/2014
Estudo de O Livro dos Espíritos
e do Evangelho Segundo o Espiritismo
L.E. – Parte 2ª. Cap. VI - DA VIDA ESPÍRITA - Questão 263
ESE –Cap. XX OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA
2. Parte 2ª. - Cap. VI - DA VIDA ESPÍRITA
Escolha das provas
263. O Espírito faz a sua escolha logo depois da morte?
“Não, muitos acreditam na eternidade das penas, o que,
como já se vos disse, é um castigo.”
O Espírito não tem condições de escolher, logo após a
desencarnação, quando deverá ocorrer sua próxima vida na Terra,
principalmente se ele está envolvido pelas paixões terrenas. É
necessário que tenha um tempo de preparo.
3. Parte 2ª. - Cap. VI - DA VIDA ESPÍRITA
Escolha das provas
A morte é o fim da vida do
corpo físico, ocorre quando o
corpo, natural ou
forçadamente, não tem mais
condições de se manter vivo.
O desencarne é o processo
de desligamento do
Espírito, e seu corpo
espiritual ou perispírito,
do corpo físico.
4. Parte 2ª. - Cap. VI - DA VIDA ESPÍRITA
Escolha das provas
Muitos acreditam na eternidade das penas.
A sua mente foi trabalhada nisso por muitos anos e o
condicionamento não cede lugar facilmente para outras idéias, a não
ser com o trabalho do tempo.
O Espiritismo dá lições valiosas no sentido de
libertação, ganhando tempo, de maneira que o
Espírito, logo depois da libertação física, passa a
entender com mais facilidade o mundo em que foi
chamado a servir.
5. Parte 2ª. - Cap. VI - DA VIDA ESPÍRITA
Escolha das provas
CAPÍTULO VI - DOUTRINA DAS PENAS ETERNAS
(…) teve sua razão de ser, como a do inferno material, enquanto o
temor podia constituir um freio para os homens pouco adiantados
intelectual e moralmente.
Na impossibilidade de apreenderem as nuanças tantas vezes
delicadas do bem e do mal, bem como o valor relativo das
atenuantes e agravantes, os homens não se impressionariam, então,
a não ser pouco ou mesmo nada com a idéia das penas morais.
Eis o principal argumento invocado em seu favor:
"É doutrina sancionada entre os homens que a gravidade da ofensa é
proporcionada à qualidade do ofendido. O crime de lesa-majestade, por exemplo,
o atentado à pessoa de um soberano, sendo considerado mais grave do que o fora
em relação a qualquer súdito, é, por isso mesmo, mais severamente punido. E
sendo Deus muito mais que um soberano, pois é infinito, deve ser infinita a ofensa
a Ele, como infinito o respectivo castigo, isto é, eterno."
6. Parte 2ª. - Cap. VI - DA VIDA ESPÍRITA
Escolha das provas
CAPÍTULO VI - DOUTRINA DAS PENAS ETERNAS
Refutação: Toda refutação é um raciocínio que deve ter
seu ponto de partida, uma base sobre a qual se apóie,
premissas, enfim.
Tomemos essas premissas aos próprios atributos de
Deus; - único, eterno, imutável, imaterial,
onipotente, soberanamente justo e bom, infinito em
todas as perfeições.
É impossível conceber Deus de outra maneira, visto como, sem a infinita
perfeição, poder-se-ia conceber outro ser que lhe fosse superior. Para que
seja único acima de todos os seres, faz-se mister que ninguém possa
excedê-lo ou sequer igualálo em qualquer coisa, Logo, é necessário que seja
de todo infinito.
7. Parte 2ª. - Cap. VI - DA VIDA ESPÍRITA
Escolha das provas
Páginas de Leon Denis …
Toda morte é um parto; um renascimento; é a
manifestação de uma vida até aí latente em
nós, vida invisível do Espaço.
Depois de certo tempo de perturbação,
tornamo-nos a encontrar, além do túmulo, na
plenitude das nossas faculdades e da nossa
consciência, junto dos seres amados que
compartilharam as horas tristes ou alegres da
nossa existência terrestres.
8. O Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. XX OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA
Dubai, 05/02/2013
Item 4
10. Cap. XX OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA
3. Jesus gostava da simplicidade dos símbolos e, na sua linguagem máscula,
os obreiros que chegaram na primeira hora são os profetas, Moisés e todos
os iniciadores que marcaram as etapas do progresso, as quais continuaram
a ser assinaladas através dos séculos pelos apóstolos, pelos mártires, pelos
Pais da Igreja, pelos sábios, pelos filósofos e, finalmente, pelos espíritas.
Estes, que por último vieram, foram anunciados e preditos desde a aurora do
advento do Messias e receberão a mesma recompensa. Que digo
recompensa maior.
Últimos chegados, eles aproveitam
dos labores intelectuais dos seus
predecessores, porque o homem
tem de herdar do homem e
porque coletivos são os trabalhos
humanos: Deus abençoa a
solidariedade.
Aliás, muitos dentre aqueles revivem
hoje, ou reviverão
amanhã, para terminarem a obra
que começaram outrora. Mais de um
patriarca, mais de um
profeta, mais de um discípulo do
Cristo, mais de um propagador da fé
cristã se encontram no meio deles,
11. Cap. XX OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA
porém, mais esclarecidos, mais adiantados, trabalhando, não já na base e
sim na cumeeira do edifício. Receberão, pois, salário proporcionado ao valor
da obra.
O belo dogma da reencarnação eterniza e precisa a filiação espiritual.
Chamado a prestar contas do seu mandato terreno, o Espírito se apercebe
da continuidade da tarefa interrompida, mas sempre retomada. Ele vê,
sente que apanhou, de passagem, o pensamento dos que o precederam.
Entra de novo na liça, amadurecido pela experiência, para avançar mais. E
todos, trabalhadores da primeira e da última hora, com os olhos bem
abertos sobre a profunda justiça de Deus, não mais murmuram: adoram.
Tal um dos verdadeiros sentidos desta parábola, que encerra, como todas
as de que Jesus se utilizou falando ao povo, o gérmen do futuro e
também, sob todas as formas, sob todas as imagens, a revelação da
magnífica unidade que harmoniza todas as coisas no Universo, da
solidariedade que liga todos os seres presentes ao passado e ao futuro. –
Henri Heine. (Paris, 1863.)