O texto descreve a história de uma mulher que pratica a caridade de forma discreta, visitando famílias pobres em suas casas e levando doações sem querer reconhecimento. Ela ensina sua filha a também ajudar os necessitados por meio de pequenos atos de serviço em vez de apenas dar esmolas. A mensagem principal é que devemos procurar ajudar os que sofrem em silêncio.
1. Cap. IV - Da Pluralidade das Existências
Encarnação nos Diferentes Mundos
Estudo de O Livro dos Espíritos
e do Evangelho Segundo o Espiritismo
Dubai, 10/03/2013
3. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
Q. 180 - Passando deste planeta para outro, conserva o Espírito
a inteligência que aqui tinha?
“Sem dúvida; a inteligência não se perde. Pode, porém, acontecer
que ele não disponha dos mesmos meios para manifestá-
la, dependendo isto da sua superioridade e das condições do
corpo que tomar.” (Veja-se: “Influência do organismo”. cap.
VII, parte 2ª.)
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4. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
(Veja-se: “Influência do organismo”. cap. VII, para 2ª.)
Influência do organismo
368. Após sua união com o corpo, exerce o Espírito, com liberdade plena, suas
faculdades?
“O exercício das faculdades depende dos órgãos que lhes servem de
instrumento. A grosseria da matéria as enfraquece.”
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5. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
Q.180 (...)a inteligência não se perde..
Segundo Kardec, o Espírito é quem possui a sede da
memória, pois ele é o ser inteligente, pensante e eterno. Sem o
Espírito, o perispírito é uma matéria inerte privada de vida e
sensações.
É importante lembrar que os Espíritos ao passarem de um mundo
para outro, mudam de perispírito de acordo com a natureza dos
fluidos ambientes. Se no perispírito residisse a sede da
memória, o Espírito a perderia cada vez que tivesse que mudar a
constituição íntima de seu envoltório fluídico.
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6. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
A mesma coisa se dá quando nos referimos à sede da
sensibilidade. É o Espírito quem ama, sofre, pensa, é feliz, triste,
ou seja, é nele que residem todas essas sensações ou faculdades.
O perispírito é apenas o órgão que transmite todas essas
sensações, portanto, é um instrumento a serviço do Espírito.
Haurido do meio ambiente, esse invólucro varia de acordo com a
natureza dos mundos. Ao passarem de um mundo a outro, os
Espíritos mudam de envoltório, como nós mudamos de roupa,
quando passamos do inverno ao verão.
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7. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
Alma - Princípio Inteligente no qual reside o pensamento, a vontade , o senso
moral.
Perispírito - Invólucro fluídico permanente, leve, serve de laço e intermediário
entre o espírito e o corpo.
Corpo - Envoltório material temporário, que põe o espírito em relação com o
mundo.
Espírito = ALMA + PERISPÍRITO Homem = ALMA + PERISPÍRITO + CORPO
É a alma desprendida do corpo Ser complexo onde se combinam tres
material e revestida do seu elementos para formar uma unidade viva
invólucro sutil
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8. Cap. XIII - NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA
O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
Os infortúnios ocultos
Dubai, 05/02/2013
9. Cap. XIII – Não Saiba a vossa mão esquerda o que
dê a vossa mão direita.
Os infortúnios ocultos
4. Nas grandes calamidades, a caridade se
emociona e observam-se impulsos
generosos, no sentido de reparar os
desastres. Mas, a par desses desastres
gerais, há milhares de desastres
particulares, que passam despercebidos:
“os dos que jazem sobre um grabato sem se
queixarem. Esses infortúnios discretos e
ocultos são os que a verdadeira
generosidade sabe descobrir, sem esperar
que peçam assistência”.
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10. Cap. XIII – Não Saiba a vossa mão esquerda o que
dê a vossa mão direita.
Quem é esta mulher de ar distinto, de traje tão simples, embora bem
cuidado, e que traz em sua companhia uma mocinha tão modestamente
vestida? Entra numa casa de sórdida aparência, onde sem dúvida é
conhecida, pois que à entrada a saúdam respeitosamente.
Aonde vai ela? Sobe até a mansarda, onde jaz uma mãe de família cercada de
crianças. À sua chegada, refulge a alegria naqueles rostos emagrecidos. E que
ela vai acalmar ali todas as dores. Traz o de que necessitam, condimentado de
meigas e consoladoras palavras, que fazem que os seus protegidos, que não são
profissionais da mendicância, aceitem o benefício, sem corar.
O pai está no hospital e, enquanto lá permanece, a mãe não consegue com o
seu trabalho prover às necessidades da família. Graças à boa senhora, aquelas
pobres crianças não mais sentirão frio, nem fome; irão à escola agasalhadas
e, para as menorzinhas, o leite não secará no seio que as amamenta. Se entre
elas alguma adoece, não lhe repugnarão a ela, à boa dama, os cuidados
materiais de que essa necessite. Dali vai ao hospital levar ao pai algum
reconforto e tranqüilizá-lo sobre a sorte da família.
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11. Cap. XIII – Não Saiba a vossa mão esquerda o que
dê a vossa mão direita.
No canto da rua, uma carruagem a espera, verdadeiro armazém de tudo o que
destina aos seus protegidos, que todos lhe recebem sucessivamente a visita.
Não lhes pergunta qual a crença que professam, nem quais suas opiniões, pois
considera como seus irmãos e filhos de Deus todos os homens. Terminado o
seu giro, diz de si para consigo: Comecei bem o meu dia. Qual o seu nome?
Onde mora? Ninguém o sabe. Para os infelizes, é um nome que nada indica;
mas é o anjo da consolação.
A noite, um concerto de benções se eleva em seu favor ao Pai celestial:
católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem.
Por que tão singelo traje? Para não insultar a miséria com o seu luxo. Por que se
faz acompanhar da filha? Para que aprenda como se deve praticar a
beneficência. A mocinha também quer fazer a caridade. A mãe, porém, lhe diz:
"Que podes dar, minha filha, quando nada tens de teu? Se eu te passar às mãos
alguma coisa para que dês a outrem, qual será o teu mérito? Nesse caso, em
realidade, serei eu quem faz a caridade; que merecimento terias nisso? Não é
justo. Quando visitamos os doentes, tu me ajudas a tratá-los. Ora, dispensar
cuidados é dar alguma coisa.
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12. Cap. XIII – Não Saiba a vossa mão esquerda o que
dê a vossa mão direita.
Não te parece bastante isso? Nada mais simples. Aprende a fazer obras úteis e
confeccionarás roupas para essas criancinhas. Desse modo, darás alguma coisa
que vem de ti.”
É assim que aquela mãe verdadeiramente cristã prepara a filha para a prática
das virtudes que o Cristo ensinou. E espírita ela? Que importa!
Em casa, é a mulher do mundo, porque a sua posição o exige.
Ignoram, porém, o que faz, porque ela não deseja outra aprovação, além da de
Deus e da sua consciência.
Certo dia, no entanto, imprevista circunstância leva-lhe a casa uma de suas
protegidas, que andava a vender trabalhos executados por suas mãos. Esta
última, ao vê-la, reconheceu nela a sua benfeitora.
"Silêncio! ordena-lhe a senhora. Não o digas a ninguém." Falava assim Jesus.
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13. Cap. XIII – Não Saiba a vossa mão esquerda o que
dê a vossa mão direita.
“Busquemos a nossa volta os infortunados ocultos"
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