O documento discute a escolha das provas pelos espíritos e a missão dos espíritas de levar a palavra divina ao mundo. Também homenageia Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, que recebeu a missão de estruturar o Espiritismo Cristão e cujo trabalho desafia o passar do tempo.
Estudo sobre a vida espírita e os trabalhadores da última hora
1. Dubai, 05/10/2014
Estudo de O Livro dos Espíritos
e do Evangelho Segundo o Espiritismo
L.E. – Parte 2ª. Cap. VI - DA VIDA ESPÍRITA - Questão 266
ESE –Cap. XX OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA
2. Parte 2ª. - Cap. VI - DA VIDA ESPÍRITA
Escolha das provas
266. Não parece natural que se escolham as provas menos
dolorosas?
“Pode parecer-vos a vós; ao Espírito, não.
Logo que este se desliga da matéria, cessa toda ilusão e outra
passa a ser a sua maneira de pensar.”
Sob a influência das idéias
carnais, o homem, na Terra, só vê
das provas o lado penoso. Tal a
razão de lhe parecer natural
sejam escolhidas as que, do seu
ponto de vista, podem coexistir
com os gozos materiais.
Na vida espiritual, porém, compara
esses gozos fugazes e grosseiros com
a inalterável felicidade que lhe é
dado entrever e desde logo
nenhuma impressão mais lhe
causam os passageiros sofrimentos
terrenos.
3. Parte 2ª. - Cap. VI - DA VIDA ESPÍRITA
Escolha das provas
“A doutrina da liberdade que temos de escolher as nossas existências e as
provas que devamos sofrer deixa de parecer singular, desde que se atenda
a que os Espíritos, uma vez desprendidos da matéria, apreciam as coisas de
modo diverso da nossa maneira de apreciá-los.
Após cada existência, vêem o passo que deram e compreendem o que
ainda lhes falta em pureza para atingirem aquela meta. Daí o se
submeterem voluntariamente a todas as vicissitudes da vida corpórea,
solicitando as que possam fazer que a alcancem mais presto.
Não há, pois, motivo de espanto no fato de o Espírito não preferir a
existência mais suave. Não lhe é possível, no estado de imperfeição
em que se encontra, gozar de uma vida isenta de amarguras. Ele o
percebe e, precisamente para chegar a fruí-la, é que trata de se
melhorar.”
4. Parte 2ª. - Cap. VI - DA VIDA ESPÍRITA
Escolha das provas
“Não vemos, aliás, todos os dias, exemplos de escolhas tais?
A que se não submete ou expõe
o homem pelo seu interesse ou
pela sua glória?
Ninguém galga qualquer
posição nas ciências, nas artes,
na indústria, senão passando
pela série das posições
inferiores, que são outras tantas
provas.
5. Parte 2ª. - Cap. VI - DA VIDA ESPÍRITA
Escolha das provas
A vida humana é, pois, cópia da vida espiritual; nela se nos
deparam em ponto pequeno todas as peripécias da outra.
Ora, se na vida terrena muitas vezes escolhemos duras provas,
visando posição mais elevada, por que não haveria o Espírito, que
enxerga mais longe que o corpo e para quem a vida corporal é
apenas incidente de curta duração, de escolher uma existência
árdua e laboriosa, desde que o conduza à felicidade eterna?
Não nos ocupamos cada dia em cogitar do que faremos no dia
seguinte? Ora, que são, para o Espírito as diversas existências
corporais, senão fases, períodos, dias da sua vida espírita, que é,
como sabemos, a vida normal, visto que a outra é transitória,
passageira?
6. Parte 2ª. - Cap. VI - DA VIDA ESPÍRITA
Escolha das provas
Na noite de 8 de janeiro de 1955,recolhemos
a mensagem de P. Brandão, um amigo
desencarnado que fora anteriormente
socorrido por nossos Benfeitores em nosso
templo de reconforto espiritual. (...)
Resgate – Livro Vozes do Grande Além pág
129
7. O Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. XX OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA
Dubai, 05/02/2013
Item 4
8. Cap. XX OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA
Os trabalhadores da última hora
Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os
últimos, porque muitos são os chamados e poucos os escolhidos.
(S. MATEUS, cap. XX, vv. 1 a 16.)
9. Cap. XX OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
4. Missão dos espíritas
(…) A fé é a virtude que desloca montanhas, disse Jesus. Todavia, mais
pesados do que as maiores montanhas, jazem depositados nos corações
dos homens a impureza e todos os vícios que derivam da impureza.
Parti, então, cheios de coragem, para removerdes essa montanha de
iniqüidades que as futuras gerações só deverão conhecer como lenda, do
mesmo modo que vós, que só muito imperfeitamente conheceis os
tempos que antecederam a civilização pagã.
Sim, em todos os pontos do Globo vão produzir-se as subversões morais e
filosóficas; aproxima-se a hora em que a luz divina se espargirá sobre os
dois mundos.
10. Cap. XX OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA
Ide, pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a desprezarão, aos
eruditos que exigirão provas, aos pequenos e simples que a aceitarão;
porque, principalmente entre os mártires do trabalho, desta provação
terrena, encontrareis fervor e fé. Ide; estes receberão, com hinos de
gratidão e louvores a Deus, a santa consolação que lhes levareis, e
baixarão a fronte, rendendo-lhe graças pelas aflições que a Terra lhes
destina.
Arme-se a vossa falange de decisão e coragem! Mãos
à obra! o arado está pronto; a terra espera; arai!
Erasto, anjo da guarda do médium. (Paris, 1863.)
11. Cap. XX OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA
Em uma das tais assembléias, presididas pelo coração
misericordioso e augusto do Cordeiro, for a destacado um
dos grandes discípulos do Senhor para vir à Terra…pág 156
1804
Brasil, Coração do
Mundo
Pátria do
Evangelho
1ª Edição 1938
12. Cap. XX OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA
• Codificador da Doutrina Espírita
Nascido em Lyon, França, no dia 3 de outubro de 1804 e
desencarnado em Paris, no dia 31 de março de 1869. Allan
Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail) desde a primeira
juventude, sentiu-se inclinado ao estudo das ciências e da
filosofia. Destacou-se na profissão para a qual fora
aprimoradamente educado na Suíça, na escola do maior
pedagogo do primeiro quartel do século 19, João Henrique
Pestalozzi. E, em Paris, sucedeu ao próprio mestre.
Allan Kardec contava 51 anos quando se dedicou à observação e estudo dos
fenômenos espíritas.
Dois anos depois, em 1857, divulgava "O Livro dos Espíritos". Em 1858, iniciava a
publicação da famosa "Revue Spirite". Em 1861, dava a lume "O Livro dos
Médiuns". Em 1864, aparecia "O Evangelho segundo o Espiritismo"; seguido de
"O Céu e o Inferno" em 1865. Finalmente, em 1868 "A Gênesis”, completava o
pentateuco do Espiritismo.
https://www.youtube.com/watch?v=7qu0BXFjlVA
13. Cap. XX OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA
“Não nos referimos aqui ao professor emérito que foste,
mas ao discípulo de Jesus que possibilitou o
levantamento das bases do Espiritismo Cristão, cuja
estrutura desafia a passagem do tempo.
Falem outros dos títulos de cultura que te exornavam a
personalidade, do prestígio que desfrutavas na esfera
da inteligência, do brilho de tua presença nos fastos
sociais, da glória que te ilustrava o nome, de vez que
todas as referências à tua dignidade pessoal nunca
dirão integralmente o exato valor de teus créditos
humanos.
Reportar-nos-emos ao amigo fiel do Cristo e da
Humanidade, em agradecimento pela coragem e
abnegação com que te esqueceste para entregar ao
mundo a mensagem da Espiritualidade Superior”.
Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos). Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Histórias e Anotações. Lição nº
12. Pág. 78. São Paulo: Ed. CEU. Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em homenagem, ao
aniversário de Allan Kardec.
14. Cap. XX OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA
A primeira manifestação
ostensiva do Espírito de
Verdade ao professor Hippolyte
Léon Denizard Rivail ocorreu
em sua casa no dia 25/3/1856
através de pancadas.
https://www.youtube.com/watch?v=3RzdSNk49Tc
Trecho do DVD - Organização do livro e critério dos textos do
evangelho pelo codificador. Palestra com Haroldo Dutra Dias
realizada na Federação Espírita do Paraná no dia 15.03.2014.
15. Cap. XX OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA
“Seja Allan Kardec, não apenas crido ou sentido,
apregoado ou manifestado, a nossa bandeira, mas
suficientemente vivido, sofrido, chorado
e realizado em nossas próprias vidas.
Sem essa base é difícil forjar o caráter espírita-cristão
que o mundo conturbado espera de nós pela unificação”
Bezerra de Menezes (“Unificação”, psicografia de Chico Xavier, 1963).