A terminalidade causa sofrimento físico e emocional tanto para o paciente quanto para sua família. É importante que os profissionais de saúde deem apoio holístico, tratando as necessidades físicas, emocionais e espirituais do paciente e familiares. A fé e o apoio da família podem ajudar o paciente a enfrentar momentos difíceis.
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“Um coração ansioso deixa o homem frustrado e derrotado, mas
uma palavra amiga de ânimo e simpatia renova as forças”
(Provérbios. 12:25 - Bíblia Viva).
2. Os Familiares e a Terminalidade
(uma visão do paciente e da sua família)
A enfermidade seja ela originada por um imprevisto
ou qualquer alteração física, tende a gerar no
homem surpresas desagradáveis.
A maior angústia sentida num hospital nem sempre é
a dor física, mas é a dor da solidão, é a dor do
abandono, é a dor da rejeição, é a dor de sentir-se
inválido e dependente de pessoas desconhecidas.
É uma espécie particular de dor e solidão.
3. No hospital o doente sofre inúmeras agressões:
1. O doente é tirado de seu ritmo habitual de vida,
interrompendo seus planos, confundindo suas metas e alvos.
2. Desestabiliza sua situação financeira.
3. Desprotege-o da intimidade de sua família e distancia-o de
seus amigos.
4. Tiram-lhe a roupa e lhe dão nova roupagem: como se sente
o paciente com as roupas do hospital?
5. Todos, de alguma forma, exercem domínio sobre ele:
Enfermagem, Fisioterapeutas, RX, Higienização,
Manutenção, Serviços gerais, Nutrição... (e por aí vai...)
4. No hospital o doente sofre inúmeras acometimentos:
6. Em algumas vezes, quando impossibilitado de ser removido,
é literalmente desnudo na enfermaria para o banho ou
procedimentos, causando-lhe vergonha, por sentir-se exposto
também aos demais doentes do seu quarto.
7. É acometido por um sentimento de intranquilidade,
inquietude, insegurança e solidão. Ficam ausentes também os
sons, aromas, e percepções visuais do seu ambiente usual.
Muitas vezes em lugar do seu nome, recebe um número ou o
nome científico da gravidade de sua doença.
8. O hospital é um local estranho, entre pessoas desconhecidas,
onde o doente como pessoa humana perde sua identidade e
autonomia.
5. A possibilidade da própria morte gera uma tensão que
afeta o seu sistema imunológico
1. A morte de um familiar ou pessoa amiga causa
diversos sentimentos aos que ficam.
2. A elaboração do luto antecipado se constitui
uma ação terapêutica imprescindível e essencial.
3. Considere as inúmeras formas de perdas:
Crianças/idosos, diversidade de acidentes,
hospitalização, procedimentos,
6. Empatia a família é fundamental
1. Se não levarmos devidamente em conta a família
do paciente, não poderemos ajudá-lo em fase
terminal, nem, muito menos, poderemos ajudá-lo
com eficácia.
2. No doença, os familiares desempenham papel
preponderante, e suas reações muito contribuem
para a própria reação do paciente.
7. Empatia a família é fundamental
3. A doença grave de um familiar e conseqüente
hospitalização vai causar mudanças radicais no lar.
4. A hospitalização causa para o paciente e sua
família, sentimentos de insegurança, insatisfação,
confinamento, medo, invasão, sua vida está sendo
controlada por pessoas estranhas, sentimentos que os
deixam ou muito nervosos e irritados ou acanhados e
com medo. Medos principalmente do desconhecido.
8. A importância da fé nos momentos de
adversidades
1. A religião, bem como as crenças, se
constituem pilares os quais dão suporte para
alavancar tais momentos (a fé não é subjetiva ao
crédulo).
2. Todavia, quando a opressão e o temor foge do
controle psíquico, somático, ninguém é forte
demais para sozinho encontrar a porta de saída:
Jesus... Jardim do Gestsamani
9. Há, ainda, terapêutica eficaz pós morte
1. Assim o hospital deve se preocupar, não somente
com a saúde física do doente, mas também com a
saúde emocional e espiritual.
2. É o homem no seu todo e não apenas no seu
físico que carece dos cuidados hospitalares.
3. Seus familiares estão inclusos neste contexto
4. Muitas ocasiões o prognóstico da morte produz
uma ruptura maior aos seus familiares
10. Empatia a família é fundamental
Para o profissional da saúde, talvez mais importante que
qualquer outro princípio ao tratar os pacientes terminais,
é fundamental tornar o tratamento individualizado.
Isso pode ser efetuado somente quando ele conhece o
paciente, respondendo às suas necessidades e interesses,
acompanhando, o ritmo do paciente e permitindo que ele
molde a maneira pela quais aqueles que o atendam se
comportem.
11. Para obter a morte apropriada, os pacientes
devem:
1. Estar relativamente livres de dor.
2. Ter as funções da maneira mais eficaz possível,
dentro dos limites de sua possibilidade.
3. Reconhecer e resolver conflitos residuais.
4. Cumprir aqueles desejos restantes que sejam
compatíveis com suas condições e ideais de ego.
5. Ser capazes de passar o controle para outros em
quem tenham confiança.
12. Para o doente, nada é para ele mais importante do
que ele mesmo
“Ora, o Deus de esperança vos encha de
todo o gozo e paz na vossa crença, para
que abundeis na esperança pelo poder do
Espírito Santo”
Romanos 15:13
“Hevenu shalom Aleicheim”
Desejo a Paz para vocês
Pr. Linaldo Oliveira – Capelão Hospital de Ávila
Neuropsicólogo – E-mail: j.linaldo@uol.com.br - Fones: 9172.0880 (oi) 9841.5265 (tim)