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1
Pr. José Linaldo de Oliveira – Neuropsicólogo CRP 02/14358
Igreja Batista Central do Recife. E-mail: j.linaldo@uol.com.br.
2
Por estas coisas Eu choro e os meus olhos se desfazem em lágrimas...
Os meus filhos estão desolados, porque o inimigo prevaleceu (Lam.1:16)
3
Os pais têm o dever de:Os pais têm o dever de:
Ensinar a temer a Deus:
Ensina a criança o caminho que deve andar... (Pv.22:6);
Dar exemplo para ser imitado:
Sede meus imitadores e observai os que andam segundo
o exemplo que tendes em nós... (Fl.3:17);
Proteger e ser responsável: Assim como bem
sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a
cada um de vós, como o pai a seus filhos. (1Ts.2:11).
4
Os valores do cristianismoOs valores do cristianismo
1. Jesus é nosso único e maior modelo:
* Amar e acolher as crianças (Lc 18:16);
* Não por tropeço nos pequeninos (Mt.18:6).
2. Nossa justiça deve exceder a do mundo (Mt.5:20).
3. Haverá maior juízo para nós do que para Sodoma
se formos injustos (Lc.10:12-14)
5
A igreja não pode calar diante da qualquer
tipo de violência:
Soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras
do jugo e deixes livres os quebrantados... (Is.58:6)
É desumano quando quem devia
proteger, se torna o agressor de
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indefesa.
6
São diversas as formas de ViolênciaSão diversas as formas de Violência
1. Contra a Criança e o Adolescente;
2. Contra a mulher, o idoso e o deficiente;
3. Formas de abuso;
4. Formas de discriminação;
5. Formas de assédio.
O aborto é uma forma cruel de morte
7
Infância violentada éInfância violentada é
Uma violência silenciosa,Uma violência silenciosa,
Uma relação desigual de poder.Uma relação desigual de poder.
O violentador deve ser responsabilizadoO violentador deve ser responsabilizado
e criminalmente, sem atenuantes.e criminalmente, sem atenuantes.
8
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Constituição da República Federativa do Brasil:
Artigo 227. É dever da família, da sociedade e do
Estado assegurar à criança e ao adolescente,
com absoluta prioridade, o direito à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
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comunitária, além de colocá-los a salvo de toda
forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão.
9
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Estatuto da Criança e do Adolescente:
Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e
educado no seio da família e, excepcionalmente, em
família substituta, assegurada a convivência familiar e
comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas
dependentes de substâncias entorpecentes.
Art. 20. Os filhos havidos ou não da relação do casamento, ou
por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações,
proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas
à filiação.
Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e
educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no
interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as
determinações judiciais.
10
Local de Amore Respeito
Crianças violentadas
assimilam o modelo errado
tornando- se pessoas
violentadoras.
Ministério da Saúde: As agressões são a principal causa de
morte entre jovens entre 5 a 19 anos. A maior parte acontece no
ambientedoméstico.
Unicef: estima que diariamente cerca de 18 mil crianças e
adolescentes sejam espancadas no Brasil, e cerca de 7 mil mortes
porano sejamresultados destas agressões.
11
VIOLÊNCIA SEXUAL
1. Representa 13% do total de denúncias no Serviço de
Advocacia da criança;
2. A família é responsável por62% desses casos;
3. O Pai aparece como principal agressorem59% das vezes;
4. O padrasto aparece 25% das vezes;
5. Entre os meninos o pai foi o violentadorem48% dos casos.
“Nosso corpo é o templo do Espírito Santo.” O das crianças
também(I Cor. 6:19).
Os programas de TV, Jogos Interativos
e uso do computador podem atuar
como agentes incentivadores
12
ReaçõesinfantisfrenteaViolênciaSexual:
Silêncio, medo, vergonha e culpa
> Podemarcar asexualidadeo resto davida
“O pior silêncio é o do
pai ou da mãe que não
defende seu filho contra
o cônjuge violentador, e
cala-se, sendo cúmplice
da tragédia.”
13
Tamanho do Problema
11.. BrasilBrasil: 25% das gravidezes são de adolescentes: 25% das gravidezes são de adolescentes
(10 a 19 anos);(10 a 19 anos);
22.. OMSOMS: 36% das meninas e 29% dos meninos; são: 36% das meninas e 29% dos meninos; são
vítimas de abuso;vítimas de abuso;
33.. MundoMundo: todas as classes sociais, culturais, étnicas: todas as classes sociais, culturais, étnicas
e religiosas.e religiosas.
14
Tipos de VIOLÊNCIA
1. FÍSICA – uso excessivo da força com objetivo
claro ou não de ferir (espancamentos, socos,
queimaduras,uso de objetos, amarrar crianças,
líquidos quentes, uso de correntes, cárcere etc...)
2. PSICOLÓGICA – negação do afeto e
segurança (rejeição, depreciação, discriminação,
desrespeito, punições extremas, confinamentos,
exposição ao ridículo, cobranças injustas etc...)
Revista Sinais dos Tempos 2/2002
15
3. NEGLIGÊNCIA – omissão em prover as necessidades
básicas (alimentação, medicamentos, higiene, escola,
interação, abrigo);
4. SEXUAL – indução/exposição a prática sexuais ativas ou
passivas (atentado ao pudor, pedofilia, exposição a
pornografia, toques e estimulações precoces) para
satisfação de um adulto;
5. SINDROME DO BEBÊ SACUDIDO – agressões contra
bebês e crianças pequenas (lesões nos órgãos sensores /
neurológicos, atraso no desenvolvimento, convulsões, e até
a morte).
Tipos de VIOLÊNCIA
16
Características de Crianças com Problemas
(Mesmo não sendo confirmações servem de alerta aos pais)
1. Machucados que não podem ser explicados;
2. Dificuldades de se concentrar;
3. Timidez excessiva;
4. Baixa auto-estima;
5. Dificuldade de relacionamento (agressividade,
rebeldia, apatia);
6. Comportamentos Auto-destrutivos (tentativa de
suicídio);
17
Características de Crianças com Problemas
7) Sexualidade explícita (masturbação, brincadeiras
sexualmente agressivas);
8) Alta ansiedade (comportamento inquieto e
irritadiço);
10) Distúrbio do sono e da alimentação;
11) Enurese noturna;
12) Problemas de Aprendizagem;
13) Relutância de voltar para casa (ou aversão a
ambientes específicos).
18
1. Mantenha sempre diálogo aberto com seu
filho;
2. Demonstre que você o ama a despeito de
qualquer coisa, FALE com ele isto;
3. Esteja sempre acessível a explicações, e
procure responder sempre com honestidade,
respeitando a idade dele;
PREVENÇÃO
19
4. Ensine os nomes reais de suas partes íntimas,
evite relacionar os órgãos a sujeira, pecado,
coisa feia etc...;
5. Fale com as crianças que ninguém deve tocá-las
de maneira incômoda/constrangedora, nem
mesmo os de casa;
6. Explique as crianças que não deve existir
segredos que o papai ou mamãe não saibam;
(explique os casos de exames médicos)
PREVENÇÃO
20
PREVENÇÃO
7) Explique que não deve permitir ser fotografada
nua ou quase nua. E que deve contar a seus pais
se alguém lhes pedir isto ou lhes mostrar fotos
deste tipo;
8) Ensine as crianças a não aceitarem doces e
dinheiro de estranhos, ir a locais com estranhos,
nem a entrar em casas ou carros de estranhos. Se
isto ocorrer devem afastar-se imediatamente.
Ensine sobre o cuidado e proteção de Deus e seus anjos.
21
1. A mãe não deve aceitar, silenciar, ser conivente ou
participar ativa ou passivamente de qualquer tipo de
violência contra seus filhos menores;
2. Não buscar ajuda, ou não denunciar às autoridades legais
a torna tão responsável quanto o agressor;
3. A maior garantia ao futuro da criança é sua integridade
espiritual, física, mental e psicológica a ser preservada.
Jamais aceitar qualquer tipo
de violência
22
SeqüelasSeqüelas
O abuso sexual infantil pode estar
relacionado a futuros sentimentos de traição,
desconfiança, hostilidade e dificuldades nos
relacionamentos, sensação de vergonha,
culpa e auto-desvalorização, à baixa
autoestima à distorção da imagem corporal,
Transtorno Borderline de Personalidade e
Transtorno de Conduta.
23
SeqüelasSeqüelas
O abuso sexual infantil se relaciona com o
Transtorno do Estresse Pós-traumático, com a
depressão, disfunções sexuais (aversão a sexo),
quadros dissociativos ou conversivos
(histéricos), dificuldade de aprendizagem,
transtornos do sono (insônia, medo de dormir),
da alimentação, como por exemplo, obesidade,
anorexia e bulimia, ansiedade e fobias.
24
Depois do trauma
A criança precisa de apoio, compreensão e
carinho; tanto a nível psicológico quanto espiritual,
para aprender a lidar com os fatos passados sem
culpa ou comprometimento de seu futuro.
Evitar tratar a criança como alguém sequelado ou lesado. Este
comportamento superprotetor reforçará o trauma, trazendo
piores conseqüências, gerando uma criança estigmatizada.
Mantenha-se sempre acessível e de boa
vontade. Um espírito amoroso e
compreensível poderá fazer toda diferença.
25
1.1. Incentivar a criança a falar, sem externarIncentivar a criança a falar, sem externar
comentários de juízo, demonstrandocomentários de juízo, demonstrando
compreensão à angústia da criança e levandocompreensão à angústia da criança e levando
muito a sério o que estámuito a sério o que está dizendodizendo
2.2. Assegurar à criança que fez muito bem emAssegurar à criança que fez muito bem em
contar o ocorrido, pois, se ela tiver umacontar o ocorrido, pois, se ela tiver uma
relação muito próxima com quem a abusa,relação muito próxima com quem a abusa,
normalmente se sentirá culpada por revelar onormalmente se sentirá culpada por revelar o
segredo ou com muito medo de que suasegredo ou com muito medo de que sua
família a castigue por divulgar o fatofamília a castigue por divulgar o fato
26
3. Dizer enfaticamente à criança que ela não tem
culpa pelo abuso sexual. A maioria das crianças
vítimas de abuso pensa que elas foram à causa do
ocorrido ou podem imaginar que isso é um castigo
por alguma coisa má que tenham feito
4. Finalmente, oferecer proteção à criança, e
prometer que fará de imediato tudo o que for
necessário para que o abuso termine
Ao tratar do assunto com a criança, explicando
sempre que as emoções negativas são dirigidas
ao agressor e nunca contra a criança.
27
Informe as autoridades qualquer suspeitaInforme as autoridades qualquer suspeita
séria de abuso sexual.séria de abuso sexual.
1.Consultar imediatamente um médico para atestar a
veracidade da agressão (quando houver sido
concretizada). O exame médico pode avaliar as
condições físicas e emocionais da criança e
indicar um tratamento adequado.
2.A criança abusada sexualmente deve submeter-se a
uma avaliação psiquiátrica por ou outro profissional
de saúde mental qualificado, para determinar os
efeitos emocionais da agressão sexual, bem como
avaliar a necessidade de ajuda profissional para
superar o trauma do abuso.
28
3. Quando a criança tem que testemunhar sobre a
identidade de seu agressor, deve-se preferir
métodos indiretos e especiais sempre que possível,
tais como o uso de vídeo, afastamento de
expectadores dispensáveis ou qualquer outra opção
de não ter que encarar o acusado;
A vida comunitária na igreja tem grande poder
terapêutico: a Oração e a Palavra de Deus se
constitui fonte de restauração poderosa.
29
Onde buscar ajuda?Onde buscar ajuda?
1. Ministério Público de Pernambuco: 0800 281 94 55
2. Gerência da Pessoa com Deficiência da PCR: 3232.8390
3. Disque-Denúncia: 3421.9595 – 0800.990500
4. Policia Militar - 190
5. Disque Denuncia contra exploração sexual da criança - 100
6. Delegacia da Mulher: 3184. 3352 - 3222-1449 – 2009 – 180.
7. Disque denúncia nacional: 100 (ligação gratuita)
8. Promotoria publica
9. Conselhos Tutelares: 3421.3380
10. Vara da Infância e da Juventude 3222-1106
11. DPCA: 3221-0392 / 3303-5193 /3184-3579.
30
Fontes e ColaboraçãoFontes e Colaboração
1. Psicólogo Dr.Virgilio Gomes - CRP 05/16819 – Tel. (21)
3019.3255
2. Centro de Orientação em Educação e Saúde - 3621.5870 -2. Centro de Orientação em Educação e Saúde - 3621.5870 - Dr.Dr.
Fabricio Meyer / Médico PediatraFabricio Meyer / Médico Pediatra
3. Edna Lopes Costa da Matta – Promotora de Justiça Titular da 12ª
Promotoria Criminal - Especializada em crimes contra a
criança e o adolescente;
4. Coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e da
Juventude do MP –CE E-mail: ednadamatta@hotmail.com
5. Secretaria Especial dos Direitos Humanos – Governo Federal –
Brasília – DF.
6. Compilado pelo Pr. Linaldo de Oliveira - Psicólogo Hospitalar:
CRP -02/14358 – E-mail: j.linaldo@uol.com.br
31
“Livra os que são levados para matança... Eu ví as lágrimas
dos que foram oprimidos, e a força estava do lado dos
opressores e eles não tinham quem os libertasse” (Pv 24:11; Ec 4:1)
32
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Violência contra crianças e adolescentes

  • 1. 1 Pr. José Linaldo de Oliveira – Neuropsicólogo CRP 02/14358 Igreja Batista Central do Recife. E-mail: j.linaldo@uol.com.br.
  • 2. 2 Por estas coisas Eu choro e os meus olhos se desfazem em lágrimas... Os meus filhos estão desolados, porque o inimigo prevaleceu (Lam.1:16)
  • 3. 3 Os pais têm o dever de:Os pais têm o dever de: Ensinar a temer a Deus: Ensina a criança o caminho que deve andar... (Pv.22:6); Dar exemplo para ser imitado: Sede meus imitadores e observai os que andam segundo o exemplo que tendes em nós... (Fl.3:17); Proteger e ser responsável: Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos. (1Ts.2:11).
  • 4. 4 Os valores do cristianismoOs valores do cristianismo 1. Jesus é nosso único e maior modelo: * Amar e acolher as crianças (Lc 18:16); * Não por tropeço nos pequeninos (Mt.18:6). 2. Nossa justiça deve exceder a do mundo (Mt.5:20). 3. Haverá maior juízo para nós do que para Sodoma se formos injustos (Lc.10:12-14)
  • 5. 5 A igreja não pode calar diante da qualquer tipo de violência: Soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras do jugo e deixes livres os quebrantados... (Is.58:6) É desumano quando quem devia proteger, se torna o agressor de forma covarde e cruel à criança indefesa.
  • 6. 6 São diversas as formas de ViolênciaSão diversas as formas de Violência 1. Contra a Criança e o Adolescente; 2. Contra a mulher, o idoso e o deficiente; 3. Formas de abuso; 4. Formas de discriminação; 5. Formas de assédio. O aborto é uma forma cruel de morte
  • 7. 7 Infância violentada éInfância violentada é Uma violência silenciosa,Uma violência silenciosa, Uma relação desigual de poder.Uma relação desigual de poder. O violentador deve ser responsabilizadoO violentador deve ser responsabilizado e criminalmente, sem atenuantes.e criminalmente, sem atenuantes.
  • 8. 8 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA Constituição da República Federativa do Brasil: Artigo 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
  • 9. 9 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA Estatuto da Criança e do Adolescente: Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes. Art. 20. Os filhos havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
  • 10. 10 Local de Amore Respeito Crianças violentadas assimilam o modelo errado tornando- se pessoas violentadoras. Ministério da Saúde: As agressões são a principal causa de morte entre jovens entre 5 a 19 anos. A maior parte acontece no ambientedoméstico. Unicef: estima que diariamente cerca de 18 mil crianças e adolescentes sejam espancadas no Brasil, e cerca de 7 mil mortes porano sejamresultados destas agressões.
  • 11. 11 VIOLÊNCIA SEXUAL 1. Representa 13% do total de denúncias no Serviço de Advocacia da criança; 2. A família é responsável por62% desses casos; 3. O Pai aparece como principal agressorem59% das vezes; 4. O padrasto aparece 25% das vezes; 5. Entre os meninos o pai foi o violentadorem48% dos casos. “Nosso corpo é o templo do Espírito Santo.” O das crianças também(I Cor. 6:19). Os programas de TV, Jogos Interativos e uso do computador podem atuar como agentes incentivadores
  • 12. 12 ReaçõesinfantisfrenteaViolênciaSexual: Silêncio, medo, vergonha e culpa > Podemarcar asexualidadeo resto davida “O pior silêncio é o do pai ou da mãe que não defende seu filho contra o cônjuge violentador, e cala-se, sendo cúmplice da tragédia.”
  • 13. 13 Tamanho do Problema 11.. BrasilBrasil: 25% das gravidezes são de adolescentes: 25% das gravidezes são de adolescentes (10 a 19 anos);(10 a 19 anos); 22.. OMSOMS: 36% das meninas e 29% dos meninos; são: 36% das meninas e 29% dos meninos; são vítimas de abuso;vítimas de abuso; 33.. MundoMundo: todas as classes sociais, culturais, étnicas: todas as classes sociais, culturais, étnicas e religiosas.e religiosas.
  • 14. 14 Tipos de VIOLÊNCIA 1. FÍSICA – uso excessivo da força com objetivo claro ou não de ferir (espancamentos, socos, queimaduras,uso de objetos, amarrar crianças, líquidos quentes, uso de correntes, cárcere etc...) 2. PSICOLÓGICA – negação do afeto e segurança (rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, punições extremas, confinamentos, exposição ao ridículo, cobranças injustas etc...) Revista Sinais dos Tempos 2/2002
  • 15. 15 3. NEGLIGÊNCIA – omissão em prover as necessidades básicas (alimentação, medicamentos, higiene, escola, interação, abrigo); 4. SEXUAL – indução/exposição a prática sexuais ativas ou passivas (atentado ao pudor, pedofilia, exposição a pornografia, toques e estimulações precoces) para satisfação de um adulto; 5. SINDROME DO BEBÊ SACUDIDO – agressões contra bebês e crianças pequenas (lesões nos órgãos sensores / neurológicos, atraso no desenvolvimento, convulsões, e até a morte). Tipos de VIOLÊNCIA
  • 16. 16 Características de Crianças com Problemas (Mesmo não sendo confirmações servem de alerta aos pais) 1. Machucados que não podem ser explicados; 2. Dificuldades de se concentrar; 3. Timidez excessiva; 4. Baixa auto-estima; 5. Dificuldade de relacionamento (agressividade, rebeldia, apatia); 6. Comportamentos Auto-destrutivos (tentativa de suicídio);
  • 17. 17 Características de Crianças com Problemas 7) Sexualidade explícita (masturbação, brincadeiras sexualmente agressivas); 8) Alta ansiedade (comportamento inquieto e irritadiço); 10) Distúrbio do sono e da alimentação; 11) Enurese noturna; 12) Problemas de Aprendizagem; 13) Relutância de voltar para casa (ou aversão a ambientes específicos).
  • 18. 18 1. Mantenha sempre diálogo aberto com seu filho; 2. Demonstre que você o ama a despeito de qualquer coisa, FALE com ele isto; 3. Esteja sempre acessível a explicações, e procure responder sempre com honestidade, respeitando a idade dele; PREVENÇÃO
  • 19. 19 4. Ensine os nomes reais de suas partes íntimas, evite relacionar os órgãos a sujeira, pecado, coisa feia etc...; 5. Fale com as crianças que ninguém deve tocá-las de maneira incômoda/constrangedora, nem mesmo os de casa; 6. Explique as crianças que não deve existir segredos que o papai ou mamãe não saibam; (explique os casos de exames médicos) PREVENÇÃO
  • 20. 20 PREVENÇÃO 7) Explique que não deve permitir ser fotografada nua ou quase nua. E que deve contar a seus pais se alguém lhes pedir isto ou lhes mostrar fotos deste tipo; 8) Ensine as crianças a não aceitarem doces e dinheiro de estranhos, ir a locais com estranhos, nem a entrar em casas ou carros de estranhos. Se isto ocorrer devem afastar-se imediatamente. Ensine sobre o cuidado e proteção de Deus e seus anjos.
  • 21. 21 1. A mãe não deve aceitar, silenciar, ser conivente ou participar ativa ou passivamente de qualquer tipo de violência contra seus filhos menores; 2. Não buscar ajuda, ou não denunciar às autoridades legais a torna tão responsável quanto o agressor; 3. A maior garantia ao futuro da criança é sua integridade espiritual, física, mental e psicológica a ser preservada. Jamais aceitar qualquer tipo de violência
  • 22. 22 SeqüelasSeqüelas O abuso sexual infantil pode estar relacionado a futuros sentimentos de traição, desconfiança, hostilidade e dificuldades nos relacionamentos, sensação de vergonha, culpa e auto-desvalorização, à baixa autoestima à distorção da imagem corporal, Transtorno Borderline de Personalidade e Transtorno de Conduta.
  • 23. 23 SeqüelasSeqüelas O abuso sexual infantil se relaciona com o Transtorno do Estresse Pós-traumático, com a depressão, disfunções sexuais (aversão a sexo), quadros dissociativos ou conversivos (histéricos), dificuldade de aprendizagem, transtornos do sono (insônia, medo de dormir), da alimentação, como por exemplo, obesidade, anorexia e bulimia, ansiedade e fobias.
  • 24. 24 Depois do trauma A criança precisa de apoio, compreensão e carinho; tanto a nível psicológico quanto espiritual, para aprender a lidar com os fatos passados sem culpa ou comprometimento de seu futuro. Evitar tratar a criança como alguém sequelado ou lesado. Este comportamento superprotetor reforçará o trauma, trazendo piores conseqüências, gerando uma criança estigmatizada. Mantenha-se sempre acessível e de boa vontade. Um espírito amoroso e compreensível poderá fazer toda diferença.
  • 25. 25 1.1. Incentivar a criança a falar, sem externarIncentivar a criança a falar, sem externar comentários de juízo, demonstrandocomentários de juízo, demonstrando compreensão à angústia da criança e levandocompreensão à angústia da criança e levando muito a sério o que estámuito a sério o que está dizendodizendo 2.2. Assegurar à criança que fez muito bem emAssegurar à criança que fez muito bem em contar o ocorrido, pois, se ela tiver umacontar o ocorrido, pois, se ela tiver uma relação muito próxima com quem a abusa,relação muito próxima com quem a abusa, normalmente se sentirá culpada por revelar onormalmente se sentirá culpada por revelar o segredo ou com muito medo de que suasegredo ou com muito medo de que sua família a castigue por divulgar o fatofamília a castigue por divulgar o fato
  • 26. 26 3. Dizer enfaticamente à criança que ela não tem culpa pelo abuso sexual. A maioria das crianças vítimas de abuso pensa que elas foram à causa do ocorrido ou podem imaginar que isso é um castigo por alguma coisa má que tenham feito 4. Finalmente, oferecer proteção à criança, e prometer que fará de imediato tudo o que for necessário para que o abuso termine Ao tratar do assunto com a criança, explicando sempre que as emoções negativas são dirigidas ao agressor e nunca contra a criança.
  • 27. 27 Informe as autoridades qualquer suspeitaInforme as autoridades qualquer suspeita séria de abuso sexual.séria de abuso sexual. 1.Consultar imediatamente um médico para atestar a veracidade da agressão (quando houver sido concretizada). O exame médico pode avaliar as condições físicas e emocionais da criança e indicar um tratamento adequado. 2.A criança abusada sexualmente deve submeter-se a uma avaliação psiquiátrica por ou outro profissional de saúde mental qualificado, para determinar os efeitos emocionais da agressão sexual, bem como avaliar a necessidade de ajuda profissional para superar o trauma do abuso.
  • 28. 28 3. Quando a criança tem que testemunhar sobre a identidade de seu agressor, deve-se preferir métodos indiretos e especiais sempre que possível, tais como o uso de vídeo, afastamento de expectadores dispensáveis ou qualquer outra opção de não ter que encarar o acusado; A vida comunitária na igreja tem grande poder terapêutico: a Oração e a Palavra de Deus se constitui fonte de restauração poderosa.
  • 29. 29 Onde buscar ajuda?Onde buscar ajuda? 1. Ministério Público de Pernambuco: 0800 281 94 55 2. Gerência da Pessoa com Deficiência da PCR: 3232.8390 3. Disque-Denúncia: 3421.9595 – 0800.990500 4. Policia Militar - 190 5. Disque Denuncia contra exploração sexual da criança - 100 6. Delegacia da Mulher: 3184. 3352 - 3222-1449 – 2009 – 180. 7. Disque denúncia nacional: 100 (ligação gratuita) 8. Promotoria publica 9. Conselhos Tutelares: 3421.3380 10. Vara da Infância e da Juventude 3222-1106 11. DPCA: 3221-0392 / 3303-5193 /3184-3579.
  • 30. 30 Fontes e ColaboraçãoFontes e Colaboração 1. Psicólogo Dr.Virgilio Gomes - CRP 05/16819 – Tel. (21) 3019.3255 2. Centro de Orientação em Educação e Saúde - 3621.5870 -2. Centro de Orientação em Educação e Saúde - 3621.5870 - Dr.Dr. Fabricio Meyer / Médico PediatraFabricio Meyer / Médico Pediatra 3. Edna Lopes Costa da Matta – Promotora de Justiça Titular da 12ª Promotoria Criminal - Especializada em crimes contra a criança e o adolescente; 4. Coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e da Juventude do MP –CE E-mail: ednadamatta@hotmail.com 5. Secretaria Especial dos Direitos Humanos – Governo Federal – Brasília – DF. 6. Compilado pelo Pr. Linaldo de Oliveira - Psicólogo Hospitalar: CRP -02/14358 – E-mail: j.linaldo@uol.com.br
  • 31. 31 “Livra os que são levados para matança... Eu ví as lágrimas dos que foram oprimidos, e a força estava do lado dos opressores e eles não tinham quem os libertasse” (Pv 24:11; Ec 4:1)
  • 32. 32 Que o Senhor Deus tenha misericórdia de cada um de nós!