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O Complexo do Ombro
Cinesiologia
A região do Ombro
• O ombro é um complexo
de:
• 20 músculos
• 3 articulações ósseas
• 3 superfícies móveis de
tecidos moles
(articulações funcionais)
• Tem a maior mobilidade
do corpo (180°)
Áreas móveis do ombro
1. Articulações ósseas
• a. Esternoclavicular
• b. Acromioclavicular
• c. Glenoumeral
2. Articulações funcionais
• a. Escapulotorácica
• b.Supra-umeral (ou
subacromial)
• c.Sulco bicipital
Fixação do Ombro
• A única fixação da extremidade do tronco é
na articulação esternoclavicular.
• O suporte e estabilização do ombro
dependem dos músculos e ligamentos.
Ossos que compõem o ombro
• Esterno (grego esternon,
peito)
• Costelas (latim costa,
costela)
• Clavícula (latim clavícula,
diminutivo de clavus,
chave)
• Escápula (latim scapula,
espádua)
• Úmero (latim umerus,
ombro)
Estruturas palpáveis do ombro
• Esterno – pode ser
palpado no tórax do
processo xifóide ao
manúbio esternal ( grego
syphos, espada, e eidos,
aspecto; latim
manubrium, cabo).
Estruturas palpáveis do ombro
• Clavícula – palpável da articulação
esternoclavicular até a extremidade
acromial
• Convexo medialmente e côncavo
lateralmente
Estruturas palpáveis do ombro
• Escápula – são palpáveis:
• Acrômio
• Espinha da escápula
• Bordo medial
• Bordo lateral
• Ângulo inferior
• Processo coracóide
• Não palpáveis: fossa supra-
espinhosa, fossa infra-
espinhosa, ângulo superior,
cavidade glenoide, tubérculo
supraglenóideo, tubérculo
infraglenóideo e incisura
escapular
Estruturas palpáveis do ombro
• Úmero – pode ser palpado:
• Tubérculo maior, com rotação interna do úmero
• Tubérculo menor, com rotação externa
• Não pode ser palpado o sulco intertubercular
(bicipital), apenas o tendão da porção longa do
bíceps no sulco.
Articulações do ombro
• Articulação Escapulotorácica – são chamadas
articulações falsas ou funcionais.
• É essencial para a mobilidade do ombro
• Fornece base móvel para o úmero, favorece o
comprimento-tensão do deltóide
• Fornece estabilidade glenoumeral para
trabalhos acima da cabeça
• Permite marcha com muletas ou elevações
sentadas para transferências.
Articulação Escapulotorácica
Articulação Esternoclavicular
• É a única que conecta a
extremidade superior ao
tórax.
• A posição do membro se
deve a ação da gravidade e
pela clavícula.
• A clavícula dá 50% de
torque isocinético aos
flexores, abdutores e
adutores do ombro.
Articulação Esternoclavicular
• É do tipo selar/plana, com três graus de
liberdade.
• Os movimentos ocorrem entre clavícula e
o disco, e o disco com o esterno.
• O disco age como uma dobradiça.
• Os ligamentos esternoclaviculares limitam
os moimentos e previnem a luxação.
Eixos e movimentos claviculares
• A elevação da cintura escapular ocorre em
direção para cima e para trás.
• A depressão é para frente e para baixo.
• O movimento é limitado pelos ligamentos
costoclavicular e interclavicular e músculo
subclávio.
• A protração e retração esternoclavicular é de
15°
Rotação Transversa da Clavícula
• A clavícula roda 40°/50 em seu eixo
longitudinal depois que o ombro é
abduzido ou fletido a 90°, essencial para
rotação para cima completa da escápula e
flexão ou abdução do ombro.
• Os ligamentos acromioclaviculares
limitam a separação da clavícula e
escápula.
• Cápsula Articular - Circunda a articulação e varia em
espessura e resistência.
• Disco articular.
• Ligamento Esternoclavicular Anterior - é um amplo feixe
de fibras cobrindo a face anterior da articulação.
• Ligamento Esternoclavicular Posterior - é um análogo
feixe de fibras que recobre a face posterior da
articulação.
• Ligamento Interclavicular - é um feixe achatado que une
as faces superiores das extremidades esternais das
clavículas.
• Ligamento Costoclavicular - é pequeno, achatado e
resistente. Está fixado na parte superior e medial da
cartilagem da primeira costela e face inferior da
clavícula.
Articulação Acromioclavicular
• Liga a escápula a clavícula
• Possui três eixos e três graus de liberdade, refletidos
nos movimentos escapulares: elevação, depressão e
rotação
• Contribui com 20% de rotação durante a elevação do
braço
• Cápsula Articular - Envolve toda a articulação acromio-
clavicular.
• Ligamento Acrômioclavicular - é constituido por fibras
paralelas que estendem-se da extremidade acromial da
clavícula até o acrômio.
• Ligamento Coracoclavicular - une a clavícula ao
processo coracóide da escápula. É formado por dois
ligamentos: ligamento trapezóide e ligamento conóide.
• Ligamento Coracoacromial - é um forte feixe triangular
estendido entre o processo coracóide e o acromio. É um
ligamento importante para estabilização da cabeça do
úmero na cavidade glenóide, pois evita a elevação da
mesma nos movimentos de abdução acima dos 90
graus.
• Ligamento Transverso Superior - é um fino fascículo
achatado inserido no processo coracóide e na incisura
da escápula
Articulação Glenoumeral
• É do tipo esferóide, possui três graus de
liberdade mas pouca estabilidade óssea.
O reforço capsular
• Ligamentos e tendões dão reforço capsular.
• Ligamentos: coracoumeral glenoumerais superior, médio
e inferior, limitam rotação externa e suportam o braço
pendente.
• Os músculos profundos reforçam a cápsula articular
• O tendão da cabeça longa do bíceps braquial tem
grande importância na depressão da cabeça do úmero.
• Cápsula Articular - Envolve toda a
cavidade glenóide e a cabeça do úmero.
• Ligamento Córaco-umeral - é um amplo
feixe que fortalece a parte superior da
cápsula.
• Ligamentos Glenoumerais - são robustos
espessamentos da cápsula articular sobre
a parte ventral da articulação. É
constituído por três ligamentos:
• Ligamento Glenoumeral Superior
• Ligamento Glenoumeral Médio
• Ligamento Glenoumeral Inferior
• Ligamento Transverso do Úmero - é uma
estreita lâmina de fibras curtas e
transversais que unem o tubérculo maior
e o menor, mantendo o tendão longo do
bíceps braquial no sulco intertubercular.
• Lábio (Labrum) Glenoidal - é uma orla
fibrocartilagínea inserida ao redor da
cavidade glenóide. Tem importante
função na estabilização glenoumeral e
quando rompido proporciona uma
instabilidade articular facilitando o
deslocamento anterior ou posterior do
úmero (luxação).
O Manguito Rotador
• Anteriormente: subescapular, considerado
estabilizador passivo para impedir
subluxação anterior do úmero. Limitam a
rotação externa.
Manguito Rotador
• Superiormente – subra-espinhoso.
• Posteriormente – infra-espinhoso e redondo
menor.
• Limitam a rotação interna na primeira metade da
abdução.
• Podem ser lesados por impacto com processos
do acrômio ou coracóide e ligamento conector
coracoacromial.
Movimentos Acessórios
• Permitem 1 a 2cm de movimentos de jogo
articular em:
• Separação medial e lateral da cabeça umeral
• Deslizamentos translatórios anteriores e
posteriores.
• Posição de ajuste máximo é em abdução e
rotação externa
Articulação Supra-umeral ou subacromial
• Também conhecida por desfiladeiro do supra-
espinhoso
• Área propensa a lesão dos tecidos moles por
compressão (manguito rotador-supra-
espinhoso, cabeça longa do bíceps braquial,
cápsula, ligamentos capsulares e bolsas
subdeltóidea e subacromial)
Sulco Bicipital
• O tendão da cabeça longa do bíceps
braquial é retido pelo ligamento umeral
transverso
Movimentos da cintura escapular
• Elevação
• Depressão
• Protração
• Retração
Ritmo Escapuloumeral
• É uma série precisamente coordenada de
movimentos sincronizados durante a
elevação do ombro.
• Após 30° de abdução a cada 15°, 10°
ocorrem na glenoumeral e 5° na
escapulotorácica.
• Os movimentos escapulotorácicas na
elevação do braço são: elevação,
abdução e rotação para cima.
Elevação do Braço
• É relatada em torno de 180°
• De 90° a 110° ocorrem na glenoumeral
• 60° a 70° adicionais ocorrem nas
articulações esternoclavicular e
acromioclavicular
• A amplitude glenoumeral exige rotação
externa do ombro em abdução e rotação
interna para flexão.
Flexão - Extensão
Os três tempos da flexão
1. De 0 a 50º:
O feixe anterior, clevicular do deltóide
O córacobraquial
O feixe superior, clavicular, do peitoral
maior.
2. De 60 a 120º:
Entra em atividade a cintura escapular,
rotação da escápula em 60º (orientação da
cavidade glenóide para o alto e para a
frente) e das articulações restantes em 30º
cada uma.
O trapézio
O serrátil anterior
3. De 120 a 180º:
Se a flexão é unilateral é possível
terminar o movimento em abdução máxima,
depois inclinando lateralmente a coluna
Se a flexão é bilateral, o final do
movimento é igual ao da abdução, com
hiperlordose lombar pela ação dos
músculos lombares.
Adução
A adução
• Os músculos adutores:
Redondo maior
Grande dorsal
Peitoral maior
Rombóides
Abdução
Os três tempos da abdução
1. Primeiro tempo:
•0 a 90º(60)
Deltóide, fibras acromiais
Supraespinhoso
2. Segundo tempo:
•60º (90) a 120º (150)
Trapézio
Serrátil
3. Terceiro tempo:
•120º (150) a 180º
Para se atingir a abdução máxima, necessária
a participação dos rotadores laterais:
Infraespinhoso
Redondo menor
Flexo-extensão horizontal
• Posição de referência:
Ms. em abdução de 90º, acionando:
1.Deltóide, feixe acromial
2.Supraespinhoso
3.Trapézio fibras superiores e inferior
4.Serrátil anterior
Flexão horizontal
• A execução do movimento combina a
flexão e a adução de 140º de amplitude
com os seguintes mm.:
1.Deltóide, fibras anteriores
2.Subescapular
3.Peitoral maior
4.Serrátil anterior
Extensão horizontal
• A execução do movimento combina
extensão e adução de 30 – 40º, com os
mm.:
• Deltóide posteriores
• Supraespinhoso
• Infraespinhoso
• Redondo menor e maior
• Rombóide
• Trapézio, fibras médias e
• Grande dorsal
• A amplitude global desse movimento de
flexão – extensão horizontal chega a
aproximadamente 180º.
• Da posição extrema anterior à extrema
posterior vê-se entrar em ação,
sucessivamente todas as fibras do
deltóide, que é o principal músculo desse
movimento.
Rotação
medial e
lateral
Rotação medial
• Grande dorsal;
• Redondo maior;
• Subescapular;
• Peitoral maior;
• 30º
Rotação lateral
• Supra - espinhal
• Infra – espinhal;
• Redondo menor;
• 80º
Circundução
A circundução
combina os
movimentos
elementares ao
redor de três eixos.
O braço desenha
um cone irregular.
Esse cone delimita
um setor esférico de
acessibilidade, no
interior do qual a
pessoa pode pegar
objetos sem
deslocamento do
trondo
Músculos da Região do ombro
• Músculos do tronco à cintura escapular:
• Serrátil Anterior (denteado anterior)
• Ações anatômicas: abdução e rotação
para cima da escápula.
• Quando paralisado observa-se escapula
alada.
Trapézio
• Chamado músculo ‘xale’
• Ações: efetua elevação e rotação para
cima da escápula, extensão, flexão lateral
e rotação contralateral do pescoço,
rotação para cima e abdução escápula.
Rombóides Maior e Menor
• Conectam a escápula com a coluna
vertebral.
• Ações: rotação para baixo, adução e
elevação da escápula.
Peitoral Menor
• Origem: da 2ª a 5ª costelas
• Inserção: processo coracóide da escápula
• Ações: depressão e inclinação ventral da
escápula bem como elevação das
costelas 2 a 5.
Elevador da Escápula
• Origem: processos transversos das vértebras
cervicais superiores
• Inserção: bordo medial da escápula, acima da
espinha
• Ação: elevação e rotação para baixo da
escápula, flexão lateral e rotação ipsilateral da
coluna cervical
Músculos da Cintura Escapular ao úmero
• Deltóide
• Supra-espinhoso
• Infra-espinhoso e
redondo menor
• Subescapular
• Redondo maior
• Coracobraquial
• Bíceps do Braço e
Tríceps do Braço
Deltóide
• Compreende 40% da massa dos músculos
escapuloumerais
• Ações: abdução da articulação glenoumeral.
• Anterior – efetua flexão e adução horizontal
• Posterior – efetua extensão e abdução
horizontal
Supra-espinhoso
• É ocultado pelo trapézio e deltóide.
• Ações: abdução da articulação
glenonoumeral. Contribui com 50% do
torque isocinético.
Infra-espinhoso e Redondo Menor
• São músculos estreitamente relacionados
em localização e ação.
• Ações: rotação externa e abdução
horizontal da articulação glenoumeral
Subescapular
• Ações: rotação interna do ombro. Pode também
flexionar, estender, aduzir ou abduzir o ombro
dependendo da posição do braço.
Redondo Maior
• Tem como ação a rotação lateral, adução
e extensão da articulação glenoumeral.
• O redondo maior atua na maioria das
atividades de tração quando o ombro é
estendido ou aduzido contra resistência.
Coracobraquial
• Origem-processo coracóide
• Inserção-superfície medial do úmero.
• Ação-motor primário da flexão e adução
horizontal do ombro.
Bíceps Braquial
• Não pertence ao grupo
escapuloumeral, porque
a inserção não é no
úmero, assim como o
tríceps braquial.
• É um flexor umeral e
pode elevar o braço sem
o deltóide e o supra-
espinhoso, mas sem
força.
Tríceps Braquial
• Atua como extensor
e adutor do úmero
devido a cabeça
longa que se insere
na escápula.
Músculos do Tronco ao úmero
• Grande Dorsal
• Peitoral Maior
Grande Dorsal
• É o músculo mais largo do dorso
• Ação – rotação interna, extensão e
adução do úmero, depressão escapular e
elevação da pelve.
Peitoral Maior
• Ação: adução e rotação interna do úmero.
A cabeça clavicular efetua flexão do
úmero.
Suporte e Estabilização Dinâmica do ombro
• Os movimentos nas articulações
estenoclavicular e acromioclavicular são
limitados por ligamentos e configuração
óssea.
• Já a glenoumeral e escapulotorácica
possuem pouca estabilidade ligamentar.
• A cabeça do úmero é mantida na fossa
glenóide pelos ligamentos horizontais
coracoumeral e glenoumeral superior e
pela pressão negativa intracapsular.
Estabilização do Manguito Rotador
• Durante o carregamento de carga é o
manguito rotador que atua para manter a
cabeça do umeral apertadamente de
encontro a glenóide o que previne a
subluxação.
Ações Musculares Sinérgicas
• A maioria dos músculos do ombro
contraem-se durante qualquer movimento
do braço.
• No ombro ocorre um conjunto de forças
que são duas forças aplicadas opostas
em um eixo para produção de rotação do
corpo.
• Exemplo: O trapézio e Serrátil anterior
combinam forças para produzir abdução e
rotação para cima da escápula.
Forças e Torques Musculares
• As medições de torque isométrico máximo
no ombro demonstraram que a força
máxima ocorre quando os músculos
contraem na posição alongada e que o
torque diminui à medida que os músculos
encurtam.
• Pequenas alterações nos comprimentos
dos braços de alavanca podem exercer
grandes efeitos sobre a força e função
dos movimentos do ombro.
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Complexo do ombro 2013 - 2

  • 1. O Complexo do Ombro Cinesiologia
  • 2. A região do Ombro • O ombro é um complexo de: • 20 músculos • 3 articulações ósseas • 3 superfícies móveis de tecidos moles (articulações funcionais) • Tem a maior mobilidade do corpo (180°)
  • 3. Áreas móveis do ombro 1. Articulações ósseas • a. Esternoclavicular • b. Acromioclavicular • c. Glenoumeral 2. Articulações funcionais • a. Escapulotorácica • b.Supra-umeral (ou subacromial) • c.Sulco bicipital
  • 4. Fixação do Ombro • A única fixação da extremidade do tronco é na articulação esternoclavicular. • O suporte e estabilização do ombro dependem dos músculos e ligamentos.
  • 5. Ossos que compõem o ombro • Esterno (grego esternon, peito) • Costelas (latim costa, costela) • Clavícula (latim clavícula, diminutivo de clavus, chave) • Escápula (latim scapula, espádua) • Úmero (latim umerus, ombro)
  • 6. Estruturas palpáveis do ombro • Esterno – pode ser palpado no tórax do processo xifóide ao manúbio esternal ( grego syphos, espada, e eidos, aspecto; latim manubrium, cabo).
  • 7. Estruturas palpáveis do ombro • Clavícula – palpável da articulação esternoclavicular até a extremidade acromial • Convexo medialmente e côncavo lateralmente
  • 8. Estruturas palpáveis do ombro • Escápula – são palpáveis: • Acrômio • Espinha da escápula • Bordo medial • Bordo lateral • Ângulo inferior • Processo coracóide • Não palpáveis: fossa supra- espinhosa, fossa infra- espinhosa, ângulo superior, cavidade glenoide, tubérculo supraglenóideo, tubérculo infraglenóideo e incisura escapular
  • 9. Estruturas palpáveis do ombro • Úmero – pode ser palpado: • Tubérculo maior, com rotação interna do úmero • Tubérculo menor, com rotação externa • Não pode ser palpado o sulco intertubercular (bicipital), apenas o tendão da porção longa do bíceps no sulco.
  • 10. Articulações do ombro • Articulação Escapulotorácica – são chamadas articulações falsas ou funcionais. • É essencial para a mobilidade do ombro • Fornece base móvel para o úmero, favorece o comprimento-tensão do deltóide • Fornece estabilidade glenoumeral para trabalhos acima da cabeça • Permite marcha com muletas ou elevações sentadas para transferências.
  • 12. Articulação Esternoclavicular • É a única que conecta a extremidade superior ao tórax. • A posição do membro se deve a ação da gravidade e pela clavícula. • A clavícula dá 50% de torque isocinético aos flexores, abdutores e adutores do ombro.
  • 13.
  • 14. Articulação Esternoclavicular • É do tipo selar/plana, com três graus de liberdade. • Os movimentos ocorrem entre clavícula e o disco, e o disco com o esterno. • O disco age como uma dobradiça. • Os ligamentos esternoclaviculares limitam os moimentos e previnem a luxação.
  • 15. Eixos e movimentos claviculares • A elevação da cintura escapular ocorre em direção para cima e para trás. • A depressão é para frente e para baixo. • O movimento é limitado pelos ligamentos costoclavicular e interclavicular e músculo subclávio. • A protração e retração esternoclavicular é de 15°
  • 16. Rotação Transversa da Clavícula • A clavícula roda 40°/50 em seu eixo longitudinal depois que o ombro é abduzido ou fletido a 90°, essencial para rotação para cima completa da escápula e flexão ou abdução do ombro. • Os ligamentos acromioclaviculares limitam a separação da clavícula e escápula.
  • 17. • Cápsula Articular - Circunda a articulação e varia em espessura e resistência. • Disco articular. • Ligamento Esternoclavicular Anterior - é um amplo feixe de fibras cobrindo a face anterior da articulação. • Ligamento Esternoclavicular Posterior - é um análogo feixe de fibras que recobre a face posterior da articulação. • Ligamento Interclavicular - é um feixe achatado que une as faces superiores das extremidades esternais das clavículas. • Ligamento Costoclavicular - é pequeno, achatado e resistente. Está fixado na parte superior e medial da cartilagem da primeira costela e face inferior da clavícula.
  • 18. Articulação Acromioclavicular • Liga a escápula a clavícula • Possui três eixos e três graus de liberdade, refletidos nos movimentos escapulares: elevação, depressão e rotação • Contribui com 20% de rotação durante a elevação do braço
  • 19.
  • 20.
  • 21. • Cápsula Articular - Envolve toda a articulação acromio- clavicular. • Ligamento Acrômioclavicular - é constituido por fibras paralelas que estendem-se da extremidade acromial da clavícula até o acrômio. • Ligamento Coracoclavicular - une a clavícula ao processo coracóide da escápula. É formado por dois ligamentos: ligamento trapezóide e ligamento conóide. • Ligamento Coracoacromial - é um forte feixe triangular estendido entre o processo coracóide e o acromio. É um ligamento importante para estabilização da cabeça do úmero na cavidade glenóide, pois evita a elevação da mesma nos movimentos de abdução acima dos 90 graus. • Ligamento Transverso Superior - é um fino fascículo achatado inserido no processo coracóide e na incisura da escápula
  • 22. Articulação Glenoumeral • É do tipo esferóide, possui três graus de liberdade mas pouca estabilidade óssea.
  • 23. O reforço capsular • Ligamentos e tendões dão reforço capsular. • Ligamentos: coracoumeral glenoumerais superior, médio e inferior, limitam rotação externa e suportam o braço pendente. • Os músculos profundos reforçam a cápsula articular • O tendão da cabeça longa do bíceps braquial tem grande importância na depressão da cabeça do úmero.
  • 24.
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  • 27. • Cápsula Articular - Envolve toda a cavidade glenóide e a cabeça do úmero. • Ligamento Córaco-umeral - é um amplo feixe que fortalece a parte superior da cápsula. • Ligamentos Glenoumerais - são robustos espessamentos da cápsula articular sobre a parte ventral da articulação. É constituído por três ligamentos: • Ligamento Glenoumeral Superior • Ligamento Glenoumeral Médio • Ligamento Glenoumeral Inferior
  • 28. • Ligamento Transverso do Úmero - é uma estreita lâmina de fibras curtas e transversais que unem o tubérculo maior e o menor, mantendo o tendão longo do bíceps braquial no sulco intertubercular. • Lábio (Labrum) Glenoidal - é uma orla fibrocartilagínea inserida ao redor da cavidade glenóide. Tem importante função na estabilização glenoumeral e quando rompido proporciona uma instabilidade articular facilitando o deslocamento anterior ou posterior do úmero (luxação).
  • 29. O Manguito Rotador • Anteriormente: subescapular, considerado estabilizador passivo para impedir subluxação anterior do úmero. Limitam a rotação externa.
  • 30. Manguito Rotador • Superiormente – subra-espinhoso. • Posteriormente – infra-espinhoso e redondo menor. • Limitam a rotação interna na primeira metade da abdução. • Podem ser lesados por impacto com processos do acrômio ou coracóide e ligamento conector coracoacromial.
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  • 35. Movimentos Acessórios • Permitem 1 a 2cm de movimentos de jogo articular em: • Separação medial e lateral da cabeça umeral • Deslizamentos translatórios anteriores e posteriores. • Posição de ajuste máximo é em abdução e rotação externa
  • 36. Articulação Supra-umeral ou subacromial • Também conhecida por desfiladeiro do supra- espinhoso • Área propensa a lesão dos tecidos moles por compressão (manguito rotador-supra- espinhoso, cabeça longa do bíceps braquial, cápsula, ligamentos capsulares e bolsas subdeltóidea e subacromial)
  • 37. Sulco Bicipital • O tendão da cabeça longa do bíceps braquial é retido pelo ligamento umeral transverso
  • 38. Movimentos da cintura escapular • Elevação • Depressão • Protração • Retração
  • 39. Ritmo Escapuloumeral • É uma série precisamente coordenada de movimentos sincronizados durante a elevação do ombro. • Após 30° de abdução a cada 15°, 10° ocorrem na glenoumeral e 5° na escapulotorácica. • Os movimentos escapulotorácicas na elevação do braço são: elevação, abdução e rotação para cima.
  • 40. Elevação do Braço • É relatada em torno de 180° • De 90° a 110° ocorrem na glenoumeral • 60° a 70° adicionais ocorrem nas articulações esternoclavicular e acromioclavicular • A amplitude glenoumeral exige rotação externa do ombro em abdução e rotação interna para flexão.
  • 42. Os três tempos da flexão 1. De 0 a 50º: O feixe anterior, clevicular do deltóide O córacobraquial O feixe superior, clavicular, do peitoral maior.
  • 43. 2. De 60 a 120º: Entra em atividade a cintura escapular, rotação da escápula em 60º (orientação da cavidade glenóide para o alto e para a frente) e das articulações restantes em 30º cada uma. O trapézio O serrátil anterior
  • 44. 3. De 120 a 180º: Se a flexão é unilateral é possível terminar o movimento em abdução máxima, depois inclinando lateralmente a coluna Se a flexão é bilateral, o final do movimento é igual ao da abdução, com hiperlordose lombar pela ação dos músculos lombares.
  • 46. A adução • Os músculos adutores: Redondo maior Grande dorsal Peitoral maior Rombóides
  • 48. Os três tempos da abdução 1. Primeiro tempo: •0 a 90º(60) Deltóide, fibras acromiais Supraespinhoso
  • 49. 2. Segundo tempo: •60º (90) a 120º (150) Trapézio Serrátil
  • 50. 3. Terceiro tempo: •120º (150) a 180º Para se atingir a abdução máxima, necessária a participação dos rotadores laterais: Infraespinhoso Redondo menor
  • 51. Flexo-extensão horizontal • Posição de referência: Ms. em abdução de 90º, acionando: 1.Deltóide, feixe acromial 2.Supraespinhoso 3.Trapézio fibras superiores e inferior 4.Serrátil anterior
  • 52. Flexão horizontal • A execução do movimento combina a flexão e a adução de 140º de amplitude com os seguintes mm.: 1.Deltóide, fibras anteriores 2.Subescapular 3.Peitoral maior 4.Serrátil anterior
  • 53.
  • 54. Extensão horizontal • A execução do movimento combina extensão e adução de 30 – 40º, com os mm.: • Deltóide posteriores • Supraespinhoso • Infraespinhoso • Redondo menor e maior • Rombóide • Trapézio, fibras médias e • Grande dorsal
  • 55.
  • 56. • A amplitude global desse movimento de flexão – extensão horizontal chega a aproximadamente 180º. • Da posição extrema anterior à extrema posterior vê-se entrar em ação, sucessivamente todas as fibras do deltóide, que é o principal músculo desse movimento.
  • 58. Rotação medial • Grande dorsal; • Redondo maior; • Subescapular; • Peitoral maior; • 30º
  • 59.
  • 60. Rotação lateral • Supra - espinhal • Infra – espinhal; • Redondo menor; • 80º
  • 61.
  • 62. Circundução A circundução combina os movimentos elementares ao redor de três eixos. O braço desenha um cone irregular. Esse cone delimita um setor esférico de acessibilidade, no interior do qual a pessoa pode pegar objetos sem deslocamento do trondo
  • 63. Músculos da Região do ombro • Músculos do tronco à cintura escapular: • Serrátil Anterior (denteado anterior) • Ações anatômicas: abdução e rotação para cima da escápula. • Quando paralisado observa-se escapula alada.
  • 64.
  • 65. Trapézio • Chamado músculo ‘xale’ • Ações: efetua elevação e rotação para cima da escápula, extensão, flexão lateral e rotação contralateral do pescoço, rotação para cima e abdução escápula.
  • 66.
  • 67. Rombóides Maior e Menor • Conectam a escápula com a coluna vertebral. • Ações: rotação para baixo, adução e elevação da escápula.
  • 68.
  • 69. Peitoral Menor • Origem: da 2ª a 5ª costelas • Inserção: processo coracóide da escápula • Ações: depressão e inclinação ventral da escápula bem como elevação das costelas 2 a 5.
  • 70.
  • 71. Elevador da Escápula • Origem: processos transversos das vértebras cervicais superiores • Inserção: bordo medial da escápula, acima da espinha • Ação: elevação e rotação para baixo da escápula, flexão lateral e rotação ipsilateral da coluna cervical
  • 72.
  • 73. Músculos da Cintura Escapular ao úmero • Deltóide • Supra-espinhoso • Infra-espinhoso e redondo menor • Subescapular • Redondo maior • Coracobraquial • Bíceps do Braço e Tríceps do Braço
  • 74. Deltóide • Compreende 40% da massa dos músculos escapuloumerais • Ações: abdução da articulação glenoumeral. • Anterior – efetua flexão e adução horizontal • Posterior – efetua extensão e abdução horizontal
  • 75.
  • 76. Supra-espinhoso • É ocultado pelo trapézio e deltóide. • Ações: abdução da articulação glenonoumeral. Contribui com 50% do torque isocinético.
  • 77.
  • 78. Infra-espinhoso e Redondo Menor • São músculos estreitamente relacionados em localização e ação. • Ações: rotação externa e abdução horizontal da articulação glenoumeral
  • 79.
  • 80. Subescapular • Ações: rotação interna do ombro. Pode também flexionar, estender, aduzir ou abduzir o ombro dependendo da posição do braço.
  • 81.
  • 82. Redondo Maior • Tem como ação a rotação lateral, adução e extensão da articulação glenoumeral. • O redondo maior atua na maioria das atividades de tração quando o ombro é estendido ou aduzido contra resistência.
  • 83.
  • 84. Coracobraquial • Origem-processo coracóide • Inserção-superfície medial do úmero. • Ação-motor primário da flexão e adução horizontal do ombro.
  • 85. Bíceps Braquial • Não pertence ao grupo escapuloumeral, porque a inserção não é no úmero, assim como o tríceps braquial. • É um flexor umeral e pode elevar o braço sem o deltóide e o supra- espinhoso, mas sem força.
  • 86. Tríceps Braquial • Atua como extensor e adutor do úmero devido a cabeça longa que se insere na escápula.
  • 87. Músculos do Tronco ao úmero • Grande Dorsal • Peitoral Maior
  • 88. Grande Dorsal • É o músculo mais largo do dorso • Ação – rotação interna, extensão e adução do úmero, depressão escapular e elevação da pelve.
  • 89. Peitoral Maior • Ação: adução e rotação interna do úmero. A cabeça clavicular efetua flexão do úmero.
  • 90. Suporte e Estabilização Dinâmica do ombro • Os movimentos nas articulações estenoclavicular e acromioclavicular são limitados por ligamentos e configuração óssea. • Já a glenoumeral e escapulotorácica possuem pouca estabilidade ligamentar. • A cabeça do úmero é mantida na fossa glenóide pelos ligamentos horizontais coracoumeral e glenoumeral superior e pela pressão negativa intracapsular.
  • 91. Estabilização do Manguito Rotador • Durante o carregamento de carga é o manguito rotador que atua para manter a cabeça do umeral apertadamente de encontro a glenóide o que previne a subluxação.
  • 92. Ações Musculares Sinérgicas • A maioria dos músculos do ombro contraem-se durante qualquer movimento do braço. • No ombro ocorre um conjunto de forças que são duas forças aplicadas opostas em um eixo para produção de rotação do corpo. • Exemplo: O trapézio e Serrátil anterior combinam forças para produzir abdução e rotação para cima da escápula.
  • 93. Forças e Torques Musculares • As medições de torque isométrico máximo no ombro demonstraram que a força máxima ocorre quando os músculos contraem na posição alongada e que o torque diminui à medida que os músculos encurtam. • Pequenas alterações nos comprimentos dos braços de alavanca podem exercer grandes efeitos sobre a força e função dos movimentos do ombro.