O documento descreve as etapas da meiose, incluindo a meiose I e II. A meiose I envolve a divisão reducional com crossing over e separação dos cromossomos homólogos. A meiose II envolve a divisão equacional para separar as cromátides irmãs, resultando na formação de quatro células haplóides geneticamente únicas.
11. Prófase I: Leptóteno Os cromossomos começam a se condensar. Apresentando cromossomos muito finos e com cromômeros (regiões mais condensadas formadas por alças de cromatina que ficam pregueadas). As cromátides não são visíveis, aparentando haver somente um filamento como se não houvesse duplicação. Ocorre a aproximação dos cromossomos homólogos. O nucléolo ainda está presente.
12. Prófase I: Zigóteno Ocorre o pareamento dos homólogos ou sinapse. Cada par de homólogos recebe o nome de bivalente. A sinapse é determinada por um conjunto de fibras de proteínas que constituem o “complexo sinaptonêmico”.
13. Prófase I: Paquíteno Os cromossomos tornam-se bem mais espiralados. O pareamento é completo e cada par de homólogos aparece como um bivalente ( às vezes denominados tétrade porque contém quatro cromátides). Neste estágio ocorre o crossing-over, ou seja, a troca de segmentos homólogos entre cromátides não irmãs de um par de cromossomos homólogos.
14. Prófase I: Diplóteno Ocorre o afastamento dos cromossomos homólogos que constituem os bivalentes. Embora os cromossomos homólogos se separem, seus centrômeros permanecem intactos, de modo que cada conjunto de cromátides-irmãs continua ligado inicialmente. Depois, os dois homólogos de cada bivalente mantêm-se unidos apenas nos pontos denominados quiasmas (cruzes).
15. Prófase I: Diacinese Neste estágio os cromossomos atingem a condensação máxima. Ocorre redução de quiasmas, devido à rejeição entre os homólogos.
16. METÁFASE I Há o desaparecimento da membrana nuclear. Forma-se um fuso e os cromosomos pareados se alinham no plano equatorial da célula com seus centrômeros orientados para pólos diferentes.
17. ANÁFASE I Os dois membros de cada bivalente se separam e seus respectivos centrômeros com as cromátides-irmãs fixadas são puxados para pólos opostos da célula. Os bivalentes distribuem-se independentemente uns dos outros e, em consequência, os conjuntos paterno e materno originais são separados em combinações aleatórias.
18. TELÓFASE I Nesta fase os dois conjuntos haplóides de cromossomos se agrupam nos pólos opostos da célula. Pode ou não ocorrer a citocinese (divisão da célula em duas) ou pode de imediato iniciar-se a segunda divisão meiótica com a prófase II.
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21. MEIOSE II – Divisão equacional A meiose II tem início nas células resultantes da telófase I, sem que ocorra a Intérfase. É muito rápida. A meiose II também é constituída por quatro fases: Prófase II, Metáfase II, Anáfase II e Telófase II :
22. PRÓFASE II É bem simplificada, visto que os cromossomos não perdem a sua condensação durante a telófase I. Assim, depois da formação do fuso e do desaparecimento da membrana nuclear, as células resultantes entram logo na metáfase II.
23. METÁFASE II Os cromossomos (nos humanos: 23) subdivididos em duas cromátides unidas por um centrômero prendem-se ao fuso.
24. ANÁFASE II Após a divisão dos centrômeros as cromátides de cada cromossomo migram para pólos opostos.
25. TELÓFASE II Forma-se uma membrana nuclear ao redor de cada conjunto de cromátides.