1. A vida no nosso planeta
A Terra é o terceiro planeta a partir do Sol. É o quinto maior e
mais massivo dos oito planetas do Sistema Solar, sendo o
maior e o mais massivo dos quatro planetas rochosos. Além
disso, é também o corpo celeste mais denso do Sistema Solar.
A Terra também é chamada de Mundo ou Planeta Azul.
Abrigo de milhões de espécies de seres vivos, que incluem os
humanos, a Terra é o único lugar no universo onde a
existência de vida é conhecida. O planeta formou-se 4,54
bilhões (mil milhões) de anos atrás, e as primeiras evidências
de vida surgiram um bilhão de anos depois.
2. A vida no nosso planeta
Desde então, o planeta sofreu uma alteração significativa na
atmosfera, permitindo a proliferação de organismos aeróbicos (que
usam o oxigênio), bem como a formação de uma camada de
ozônio.
Esta, em conjunto com o campo magnético terrestre, absorve as
ondas perigososas à vida (raios gama, X e a maior parte da radiação
ultravioleta), permitindo a vida no planeta.
As propriedades físicas do planeta, bem como sua história geológica
e sua órbita, permitiram que a vida persistisse durante este período.
Acredita-se que a Terra poderá suportar vida por outros 1,5 bilhão
(mil milhões) de anos. Após este perído, o brilho do Sol terá
aumentado, aumentando a temperatura no planeta, tornando o
suporte da biosfera insuportável
3. A vida no nosso planeta
A crosta terrestre é dividida em vários segmentos rígidos,
chamados de placas tectônicas, que migram gradualmente ao
longo da superfície terrestre com o tempo.
Cerca de 71% da superfície da Terra está coberta por oceanos
de água salgada, com o restante consistindo de continentes e
ilhas. Água no estado líquido, necessário para a manutenção
da vida como se conhece, não foi descoberta em nenhum
outro corpo celeste no universo.
O interior da Terra permanece ativa, com um manto espesso
relativamente sólido, um núcleo externo líquido, e um núcleo
interno sólido, composto primariamente de ferro e niquel.
4. Características orbitais
Raio orbital médio: 149.597.870,691 km
Periélio: 0,983 UA
Afélio: 1,017 UA
Excentricidade: 0,01671022
Período orbital: 365 dias, 6 horas e 9 minutos
9,548 segundos (sideral)
Velocidade orbital média: 29,7847 km/s
Inclinação: 0,00005°
Satélites naturais: 1 (a Lua)
Características físicas
Diâmetro equatorial:
Área da superfície:
Massa:
Densidade média:
Aceleração gravítica á superfície: (lat. 45°, alt. 0)
Velocidade de escape:
Período de rotação: 23h 56m e 4,09966s (sideral)
Inclinação axial: 23,45°
Albedo: 37-39%
Temperatura á superfície:
min médmáx
184 K 282 K 333 K
5. Atmosfera
A atmosfera terrestre é uma fina camada de gases sem cheiro, sem
cor e sem gosto, presa à Terra pela força da gravidade. Visto do
espaço, o planeta Terra aparece como uma esfera de coloração azul
brilhante. Esse efeito cromático é produzido pela dispersão da luz
solar sobre a atmosfera, que existe em outros planetas do sistema
solar e que também possuem atmosfera.
Nitrogénio 75.024%
Oxigénio 18.9463%
Árgonio 0.734%
Dióxido de Carbono 0.038%
Vapor de Água 2%
Outros 0.002%
6. Troposfera (0 - 7/17 km)
A Troposfera é a camada atmosférica que se estende da superfície
da Terra até a base da estratosfera(0 - 7/17 km). Esta camada
responde por oitenta por cento do peso atmosférico e é a única
camada em que os seres vivos podem respirar normalmente].
A sua espessura média é de aproximadamente 12km, atingindo até
17km nos trópicos e reduzindo-se para em torno de sete quilômetros
nos pólos. Todos os fenómenos meteorológicos estão confinados a
esta camada.
7. Tropopausa
A tropopausa é o nome dado à camada intermediária entre a
troposfera e a estratosfera, situada a uma altura média em torno de
17km no equador.
A distância da Tropopausa em relação ao solo varia conforme as
condições climáticas da troposfera, da temperatura do ar, a latitude
entre outros fatores.
8. Estratosfera (15-50 km)
Na estratosfera a temperatura aumenta com a altitude e se
caracteriza pelos movimentos de ar em sentido horizontal, fica
situada entre 7 e 17 até 50 km de altitude aproximadamente, sendo a
segunda camada da atmosfera , compreendida entre a troposfera e a
mesosfera, a temperatura aumenta à medida que aumenta a altura.
Apresenta pequena concentração de vapor de água e temperatura
constante até a região limítrofe, denominada estratopausa.
Muitos aviões a jacto circulam na estratosfera porque ela é muito
estável. É nesta camada que existe a camada de ozônio e onde
começa a difusão da luz solar (que origina o azul do céu).
9. Estratopausa
É próximo à estratopausa que a maior parte do ozônio da atmosfera
situa-se. Isto é em torno de 22 quilômetros acima da superfície, na
parte superior da estratosfera.
10. Mesosfera (50 - 80/85 km)
Na mesosfera a temperatura diminui com a altitude, esta é a camada
atmosférica onde há uma substancial queda de temperatura
chegando até a -90°C em seu topo, está situada entre a
estratopausa em sua parte inferior e mesopausa em sua parte
superior, entre 50 a 85 km de altitude.
É na mesosfera que ocorre a combustão dos meteoróides.
11. Mesopausa
A mesopausa é a região da atmosfera que determina o limite entre
uma atmosfera com massa molecular constante de outra onde
predomina a difusão molecular.
12. Termosfera (80/85 - 640+ km)
Na termosfera a temperatura aumenta com a altitude e está
localizada acima da mesopausa. É a camada onde ocorrem as
auroras e onde orbita o Ônibus Espacial.
13. Poluição Atmosférica
A poluição atmosférica refere-se às alterações da atmosfera
susceptíveis de causar impacto a nível ambiental ou de saúde
humana, através da contaminação por gases, partículas
sólidas, liquidas em suspensão, material biológico ou energia.
A adição dos contaminantes pode provocar danos
directamente na saúde humana ou no ecossistema, podendo
estes danos ser causados por elementos resultantes dos
contaminantes. Para além de prejudicar a saúde, pode
igualmente reduzir a visibilidade, diminuir a intensidade da luz
ou provocar odores desagradáveis.
14. Poluição Atmosférica
A poluição atmosférica causa impactos negativos na saúde
humana, cujo grau de incidência e de perigosidade depende
do nível de poluição, assim como dos poluentes envolvidos.
Os problemas com maior expressão são ao nível do sistema
respiratório e cardiovascular. Estudos recentes mostram que
crianças sujeitas a niveis elevados de poluição atmosférica
têm maior prevalência de sintomas respiratórios, sofrem uma
diminuição da capacidade pulmonar com um aumento de
episódios de doença respiratória, podendo mesmo fazer
aumentar o absentismo nas escolas, assim como a
capacidade de concentração.
15. Poluição Atmosférica
A poluição atmosférica causa impactos negativos na saúde humana, cujo
grau de incidência e de perigosidade depende do nível de poluição, assim
como dos poluentes envolvidos.
Os problemas com maior expressão são ao nível do sistema respiratório e
cardiovascular. Estudos recentes mostram que crianças sujeitas a niveis
elevados de poluição atmosférica têm maior prevalência de sintomas
respiratórios, sofrem uma diminuição da capacidade pulmonar com um
aumento de episódios de doença respiratória, podendo mesmo fazer
aumentar o absentismo nas escolas, assim como a capacidade de
concentração.
Os impactos ao nível do ambiente podem ser a uma escala local, regional ou
global, dependendo do tipo de poluição e das características ambientais.
16. Poluição Atmosférica
Dióxidos de enxofre - altas concentrações de SO2 podem provocar
problemas no tracto respiratório, com especial incidência em grupos
sensíveis como asmáticos.
Dióxidos de azoto - Exposições criticas ou por tempo prolongado, originam
dores de garganta, tosse, falta de ar, enfisema e alergias.[51]
O monóxido de carbono - A perigosidade do monóxido prende-se com a
inibição que causa de o sangue poder trocar oxigénio com os tecidos vitais,
sendo mortal em doses elevadas. Os principais problemas de saúde são
sentidos no sistema cardiovascular e nervoso especialmente em indivíduos
com problemas coronários. Em concentrações mais elevadas pode causar
tonturas, dores de cabeça e fadiga.
Compostos Orgânicos Voláteis - Estes compostos podem causar irritação da
membrana mucosa, conjuntivite, danos na pele e nos canais respiratórios
superiores independentemente de estarem no estado gasoso, assim como
spray ou aerossol. Em contacto com a pele podem causar pele sensível e
enrugada, e quando ingeridos ou inalados em quantidades elevadas causam
lesões no esófago, traqueia, trato gastro-intestinal, vómitos, perda de
consciência e desmaios.
17. Desequilíbrio Ambiental
Acidificação da atmosfera e chuvas ácidas - A principal causa da acidificação
é a presença na atmosfera terrestre de gases e partículas ricos em enxofre.
Escurecimento resultante da libertação de fumos provenientes de incêndios
florestais
Escurecimento global - Pensa-se que tenha sido causado por um aumento
da quantidade de aerossóis atmosféricos, como o carbono negro. O
escurecimento global interferiu com o ciclo hidrológico por via da redução da
evaporação e pode ter estado na origem de secas ocorridas em várias
regiões. Por outro lado, o escurecimento global que pode ter mascarado
parcialmente os efeitos dos gases do efeito estufa no aquecimento global.
Destilação global é um processo geoquímico pelo qual certos produtos
químicos, principalmente os poluentes orgânicos persistentes (POPs), são
transportados das zonas mais quentes para as regiões mais frias da terra. O
conceito permite explicar as elevadas concentrações de POP encontrados no
Árctico, sem serem produtos usados localmente.
Buraco da camada de ozono na Antárctida nos meses de Setembro entre
1957 e 2001.
18. Poluição Atmosférica
O efeito estufa é um processo que ocorre quando uma parte da radiação
solar reflectida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases
presentes na atmosfera, retendo o calor em vez de ser libertado da
atmosfera. O efeito de estufa dentro de uma determinada faixa é de vital
importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir. Os
gases de estufa (dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, CFC´s)
absorvem alguma radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e
radiam por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície.
Como resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera
do que a que recebe do Sol e a superfície fica cerca de 30°C mais quente do
que estaria sem a presença dos gases de estufa.
Redução da camada de ozônio - O ozônio atmosférico localiza-se
essencialmente a altitudes entre 10 a 50 km acima da superfície terrestre,
observando-se as maiores concentrações a altitudes aproximadamente entre
15 e 35 km, formando a conhecida camada de ozônio. Actuando como
barreira para radiações nocivas a vida ao absorver parte da radiação
ultravioleta, a diminuição da camada de ozônio pode permitir que estas
radiações causem danos nocivos ou letais nos seres vivos, saúde humana e
no ambiente em geral.