5. Orelha Externa
◦ Conduz o som em direção aos componentes da
orelha média e interna
◦ Protege essas porções de lesão externa
◦ Captar e canalizar as ondas sonoras do ambiente
6. Orelha Média
◦ Membrana timpânica
◦ Transforma as vibrações sonoras em vibrações
mecânicas intensificadas nos ossículos do ouvido (
martelo, bigorna e estribo)
◦ Papel de transformador de energia
7. Orelha Interna
◦ Cóclea – responsável pela audição
Órgão de Corti
Células ciliadas – sinapse com as terminações do nervo
coclear
VIII par craniano
Tronco encefálico inferior
◦ Vestíbulo – responsável pelo equilíbrio
8.
9. Perda provocada pela exposição por tempo
prolongado ao ruído
Configura-se como uma perda auditiva do
tipo neurossensorial
geralmente bilateral
irreversível
progressiva com o tempo de exposição ao
ruído ( 6 a 10 anos)
10. 25% da população trabalhadora exposta seja
portadora de PAIR em algum grau.
Nos trabalhadores de industria brasileira
prevalência 15,9-49%
28,3% industria têxtil
15,9-21% metalúrgica
BERGSTRÖM;NYSTRÖM, 1986; CARNICELLI, 1988; MORATA,
1990; PRÓSPERO,1999
11. Degeneração das células ciliadas do órgão de
Corti
Desencadeamento de lesões e de apoptose
celular em decorrência da oxidação
provocada pelo excesso de estimulação
sonora ou pela exposição a determinados
agentes químicos (agentes ototóxicos)
12. O risco de Pair aumenta muito quando a
média da exposição está acima de 85dB(A)
por oito horas diárias. As exposições
contínuas são piores do que as
intermitentes, porém, curtas exposições a
ruído intenso também podem desencadear
perdas auditivas.
O American College of Occupational
and Environmental Medicine
(Acoem),2003
13. Ser sempre neurossensorial.
Ser geralmente bilateral, com padrões
similares.
Geralmente, não produzir perda maior que
40dB(NA) nas freqüências baixas e que
75dB(NA) nas altas.
A sua progressão cessa com o fim da
exposição ao ruído intenso.
A perda tem seu início e predomínio nas
freqüências de 3, 4 ou 6 kHz, progredindo,
posteriormente, para 8, 2, 1, 0,5 e 0,25 kHz.
Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva, 1998
14. Em condições estáveis de exposição, as
perdas em 3, 4 ou 6 kHz, geralmente
atingirão um nível máximo, em cerca de 10 a
15 anos.
intolerância a sons intensos,
Zumbido
diminuição de inteligibilidade da fala, com
prejuízo da comunicação oral.
Comitê Nacional de Ruído e Conservação Auditiva, 1998
15. Auditivos
Perda auditiva
Zumbido é o sintoma mais comum*
◦ Prevalência de 49,8%
◦ Principal sintoma em 29,2% dos casos
As dificuldades de compreensão de fala
◦ cujo padrão de fala poderá sofrer alterações,de acordo
com o grau de perda auditiva.
Vertigem
* Mc Shane, Hyde Alberti (1988)
16. Não Auditivos
nervosismo
irritabilidade
cefaléia
insônia
alterações
circulatórias, alteração
de visão
alterações
gastrointestinais
17. Não Auditivos
Fadiga
Dificuldade nas relações familiares
Isolamento Social
Auto imagem negativa – passa a se ver como
surdo
18. Conhecimento do ambiente de trabalho
Queixas
Avaliação audiológica
◦ Audiometria tonal por via aérea
◦ Audiometria tonal por via óssea
◦ Logoaudiometria
◦ Imitanciometria
19. Norma regulamentadora 7
◦ Utilização de cabina acústica.
◦ Utilização de equipamento calibrado.
◦ Repouso acústico de 14 horas.
◦ Profissional qualificado para a realização do
exame (médico ou fonoaudiólogo).
20.
21. No caso do uso de cores:
a) a cor vermelha deve ser usada para os símbolos referentes à orelha direita;
b) a cor azul deve ser usada para os símbolos referentes à orelha esquerda
34. São as medidas de controle da exposição
na fonte
na trajetória
no indivíduo
35.
36. Prevenir o desencadeamento e o agravamento
da perda auditiva
Mapeamento ruido
Indicação das áreas de risco
Controle de ruído
Proteçao da audiometria
Educação
Treinamento
Programa de testes audiométricos
37. Todo caso de Perda Auditiva Induzida por
Ruído é passível de notificação compulsória
pelo SUS, segundo parâmetro da Portaria
GM/MS/ N.º 777, de 28 de abril de 2004.
38. Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR).
Ministerio da Saúde. Normas e Manuais
Tecnicos 5. Brasilia, 2006