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Idade Média – 476
•Alta Idade média (Séculos V ao
X)
CARACTERÍSTICAS GERAIS
OS POVOS BÁRBAROS
O FEUDALISMO
O IMPÉRIO CAROLÍNGEO ou REINO CRISTÃO DOS FRANCO
O IMPÉRIO BIZANTINO:
O IMPÉRIO ÁRABE

Baixa Idade Média (Séculos XI ao
XV)
CARACTERÍSTICAS GERAIS
CRESCIMENTO POPULACIONAL
O MOVIMENTO CRUZADISTA (séc. XI – XIII)
O RENASCIMENTO COMERCIAL
O RENASCIMENTO URBANO
FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS
A CRISE DOS SÉCULOS XIV E XV
ALTA (séc.V a X)                  BAIXA (séc.X a XV)
    • invasões bárbaras                • Cruzadas
    • descentralização política        • renascimento comercial
    • ruralização da sociedade         • ressurgimento urbano
    • formação do feudalismo           • crise do feudalismo
    • consolidação da Igreja           • surgimento da burguesia




ANTIGA
                  IDADE MÉDIA                                 MODERNA


    476 dC                                               1453
  Queda de Roma          ORIENTE                Queda de Constantinopla




                          CIVILIZAÇÃO ÁRABE (séc.VII: Imp Islâmico)
FEUDALISMO
                  CONCEITO
 • Idade Média: modo de produção feudal
 • feudo: propriedade & privilégio
 • relações de dependência pessoal

                  ORIGENS
• síntese de instituições romanas e bárbaras



                    +
 ROMANAS:                        GERMÂNICAS:
 • villa: feudo             • comitatus: lealdade
 • colonato: servidão   • beneficium:recompensa
 • cristianismo         • direito consuetudinário
1 – CARACTERÍSTICAS
GERAIS:
• Formação e apogeu do
Feudalismo.
• Período de constantes
invasões e deslocamentos
populacionais.
• Síntese de elementos do
antigo Império Romano +
povos bárbaros +
cristianismo.
2 – OS POVOS BÁRBAROS:
• Povos fora das fronteiras (sem cultura greco-romana).
• Germânicos – principal grupo (suevos, lombardos,
  teutônicos, francos, godos, visigodos, ostrogodos,
  vândalos, burgúndios, anglos, saxões...).
• Economia agropastoril.
• Ausência de comércio e moeda.
• Ausência de escrita.
• Politeístas.
• Inicialmente sem propriedade privada.
• Poder político = casta de guerreiros.
• Direito Consuetudinário (tradição).
• COMITATUS (laços de dependência entre guerreiros).
3 – O FEUDALISMO
• Economia: agrícola, auto-suficiente (subsistência), sem comércio e
   moeda.
• Unidade econômica básica: FEUDO (benefício).
    – MANSO SENHORIAL – castelo + melhores terras.
    – MANSO SERVIL – terras arrendadas (lotes = glebas ou tenências).
    – MANSO COMUNAL – bosques e pastos (uso comum)




      Visão interna da casa dos servos
• Sociedade:
   – Estamental (posição social definida pelo nascimento).
   – Poder vinculado à posse e extensão da terra.
   – Laços de dependência pessoal:
       SUSERANIA e VASSALAGEM (entre nobres);
       SENHOR e SERVOS.

          CLERO: terra + poder político + poder ideológico (salvação)

            NOBREZA: terra + poder político (defesa)

                    SERVOS: obrigações (corvéia, talha, banalidades, tostão
                    de Pedro, dízimo, mão-morta, capitação, formariage...) e
                    VILÕES: quase servos, porém com menos obrigações
• Feudalismo:
• Política: descentralização.
• Ideologia:
   – Teocentrismo
   – IGREJA: maior instituição (atuante em todos os setores)
   – Conformismo, continuismo
   – Ética paternalista cristã
• Elementos feudais:
            ROMANOS                               GERMÂNICOS
Clientela (dependência entre servos e    Comitatus (dependência entre nobres –
senhores)                                base da suserania e vassalagem)
Colonato (fixação na terra – origem da   Subsistência (ausência de comércio e
servidão)                                moeda)
Vilas (grandes propriedades rurais –     Economia agropastoril
origem dos feudos)
Igreja                                   Direito consuetudinário (tradição oral)
4 – O IMPÉRIO CAROLÍNGEO ou REINO CRISTÃO
  DOS FRANCOS
• Atual França.
• Único reino bárbaro relativamente duradouro.
• Dinastia Merovíngea:
    –   Clóvis (496) – conversão ao cristianismo.
    –   Conquista da Gália.
    –   Ruralização.
    –   Distribuição de terras entre clero e nobreza.
         • Fragmentação do poder.
    – Últimos reis da dinastia: Reis Indolentes (incompetência administrativa).
    – Poder de fato: Mordomos do Paço ou do Palácio (espécies de “prefeitos” ou
      primeiro ministro).
    – Carlos Martel (732) – Bloqueio aos árabes na França (Batalha de Poitiers).
• Dinastia Carolíngea
    – Pepino, o Breve (751 –
      768):
        • Expulsão dos lombardos da
          Península Itálica.
        • Doação para a Igreja
          (Patrimônio de São Pedro).
        • Apoio da Igreja.
    – Carlos Magno (768 –
      814):
        • Auge.
        • Guerras de conquista.
        • Doações para nobres
        (laços de dependência).
        • Centralização relativa.
• Apoio da Igreja (expansão do cristianismo).
                  • Tentativa de reconstruir o Império Romano do
                     Ocidente.
                  • Divisão imperial em 300 partes (condados, ducados
                     e marcas).
                  • Missi Dominici – funcionários imperiais (burocracia).
                  • Capitulares – leis imperiais.
                  • Renascimento carolíngeo – preservação de obras
                     clássicas em escolas eclesiásticas.
CARLOS MAGNO
               – Luís, o Piedoso (814 – 841)
                  • Enfraquecimento.
                  • Agravamento da descentralização política.
               – Disputas pela sucessão imperial após morte de Luís, o
                 Piedoso.
Tratado de Verdum 843
1 – O IMPÉRIO BIZANTINO:

•   Império Romano do Oriente ou Império Grego.
•   Constantinopla – capital.
     – Antiga Bizâncio, hoje Istambul (TUR).
     – Local privilegiado estrategicamente – contatos entre Oriente e
       Ocidente, rota de comércio.
•   Comércio ativo + produção agrícola próspera = riquezas.
•   Resistência às invasões bárbaras.
•   Centralização política: Imperador.

     – CESAROPAPISMO: Imperador = chefe do exército + Igreja
JUSTINIANO (527 – 565) – auge do Império.

– Conquistas territoriais.
    • Península Itálica + Península Ibérica + Norte da África.
– Compilação do Direito Romano a partir do séc. II.
                                                       JUSTINIANO
    • CORPUS JURIS CÍVILIS
    • Poderes ilimitados ao imperador.
    • Privilégios para a Igreja e para a nobreza.
    • Marginalização de colonos e escravos.
– Burocracia centralizada + gastos militares + impostos.
    • Revoltas populares (Sedição de Nike)
– Igreja de Santa Sofia (estilo bizantino – majestosidade)
CATEDRAL DE SANTA SOFIA
EXTENSÃO MÁXIMA DO IMPÉRIO BIZANTINO (JUSTINIANO)
Império Bizantino:
• Influência de valores orientais.
• Grego – língua a partir do séc. VII.
• Surgimento de heresias:
   – MONOFISISTAS – negação da santíssima
     trindade (Cristo apenas com natureza divina);
   – ICONOCLASTAS – destruição de imagens
     (ícones).
• 1054: CISMA DO ORIENTE:
   – Igreja Cristã Ortodoxa (Patriarca de
     Constantinopla);
   – Igreja Católica Apostólica Romana (Papa).
• Decadência do Império Bizantino.

  – séc. VII e VIII – invasões de bárbaros e árabes;
  – séc. XI – XIII – alvo das Cruzadas;
  – 1453 – Conquistados pelos Turcos Otomanos
    (marco histórico que delimita oficialmente o fim
    da Idade Média e início da Idade Moderna.
2 – O IMPÉRIO ÁRABE:
• Península arábica.
• Deserto predominante.
• Até o séc. VI: divididos em aproximadamente 300 tribos.
• Beduínos – nômades, dedicados a saques, habitavam o
   deserto.
• Tribos urbanas – habitantes das margens do Mar Vermelho
   ou ao sul da Península. Dedicavam-se a agricultura e acima
   de tudo ao comércio. Formaram as principais cidades da
   região (Meca e Iatreb).
• Comando em ambas: xeques (sheiks)
• Meca: centro comercial e religioso.
• Caaba (cubo) – santuário e depósito de imagens de deuses
   politeístas das diferentes tribos.
• Administrada pela tribo dos coraixitas.
A CAABA - MECA
• MAOMÉ (570 – 632) – membro do ramo pobre dos
  coraixitas.
   – Profeta que segue a linhagem de Noé, Abraão, Moisés
      e Jesus.
• 610 – REVELAÇÃO: “Só há um Deus que é Alá, e Maomé
  é seu profeta”.
   – Oposição dos administradores coraixitas de Meca.
   – Repressão aos seguidores de Maomé.
• 622 – HÉGIRA: fuga de Maomé e seus seguidores para
  Iatreb (posteriormente conhecida como Medina – a cidade
  do profeta).
   – Início do calendário muçulmano.
   – População local é convertida.
   – Proclamação da primeira Jihad (esforço coletivo).
•   630 – Retorno a Meca com exército de populações convertidas.
     – Destruição de divindades politeístas da Caaba.
     – Anistia a antigos opositores.
     – Península Arábica é completamente convertida ao
       islamismo.
•   632 – Maomé morre.
     –   Califas continuam expansão do islamismo.
     –   1º Califa: ABU BAKR – sogro de Maomé.
     –   Motivações: crescimento populacional + busca de terras.
     –   Justificativa ideológica: Jihad.
     –   Amplas conquistas territoriais: Norte da África, Península
         Ibérica, Império Persa até parte da Índia, Império
         Bizantino.
•   Séc. XIII – território comparável ao do Império Romano.
EXTENSÃO MÁXIMA DO IMPÉRIO ÁRABE:
•   Livro sagrado: AL CORÃO.

•   SUNA: livro de ditos e atos de Maomé.

•   Divisão entre muçulmanos:

     – Após o 4º califa: ALI ABU TALIB (genro e primo de Maomé);
     – MAOWIYA (Síria) – apoio da maioria – Sunitas (Suna + Al
       Corão);
     – HASSAN e HUSSEIN – filhos de ALI – apoio da minoria – Xiitas
       (Al Corão);
     – Ambos assassinados. Hassan (669) e Hussein (680). Este último
       em Karbala (atual Iraque), um dos principais centros xiitas do
       mundo.
SUNITAS E XIITAS NO MUNDO HOJE:
• Única unidade: religiosa.
• Politicamente fragmentados em vários
  califados.
• Cultura muçulmana:
  – Assimilação de valores de outros povos (hindus,
    persas, chineses e bizantinos).
  – Tradução e conservação de obras clássicas
    (Aristóteles e Platão).
   Medicina: AVICENA (980 – 1037) –
  referência mundial até o século XVII com
  seu compêndio sobre o corpo humano.
   Matemática: números arábicos, zero,
  avanços em trigonometria e álgebra.           AVICENA
   Física: fundamentos da óptica.
– Química: descrição dos processos de destilação,
  filtração e sublimação; desenvolvimento do carbonato
  de sódio, nitrato de prata, ácidos nítrico e sulfúrico e
  álcool. Todas estas descobertas para tentar criar a
  “pedra filosofal” e o elixir da longa vida.
– Arquitetura: cúpulas, minaretes, arcos em ferradura,
  decoração com motivos geométricos e vegetais.
Baixa Idade Média
1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS:
• Decadência do feudalismo.
• Estruturação do modo de produção capitalista.
• Transformações básicas:
  – auto-suficiência para economia de mercado;
  – novo grupo social: burguesia;
  – formação das monarquias nacionais.
2 – CRESCIMENTO POPULACIONAL:
• Fim das invasões.
• Maior consumo.
• Excedentes populacionais expulsos dos feudos.
  – Retomada das cidades.
  – Aumento do comércio.
  – Aumento da criminalidade.
• Aperfeiçoamento de técnicas
 agrícolas.
  – Moinho hidráulico, arado de ferro...
• Busca de mais terras para
cultivo.
3 – O MOVIMENTO CRUZADISTA (séc. XI – XIII):
• Movimento religioso e militar dos cristãos para
  retomar a Terra Santa (Jerusalém), em poder dos
  muçulmanos.
• Acomodação de excedentes populacionais.
• Busca de terras (nobreza).
• Busca de aventura ou enriquecimento (pilhagens).
• Absolvição dos pecados ou cura de enfermidades.
• Interesse comercial (mercadores italianos).
• 8 cruzadas oficiais e 2 extra oficiais.
• Fracasso militar.
INSTRUMENTOS DE TORTURA UTILIZADOS CONTRA AS
HERESIAS, CONSOLIDANDO O TRIBUNAL DA INQUISIÇÃO




    CADEIRA      ESMAGA
  INQUISITÓRIA                    CINTO DE      ESMAGA SEIOS
                 CRÂNEOS      ESTRANGULAMENTO




                   FORQUILHA DO
                      HEREGE


                  Caixinha para as
                        mãos
• Sucesso comercial (reabertura do Mar
  Mediterrâneo e das rotas de comércio
  entre o Oriente e o Ocidente).
4 – O RENASCIMENTO COMERCIAL:
• Cidades italianas.
• Surgimento de rotas de comércio ligando o continente
  europeu.
• Cruzamento de rotas: feiras.
    - Champanhe (FRA) e Flandres (BEL).
• Retomada da moeda.
• Atividades de crédito e bancárias.
• Séc. XII – HANSAS ou LIGAS: associações de comerciantes.
    - Comércio em grande escala.
    - LIGA HANSEÁTICA (ALE) – Mar do Norte
ROTAS DE COMÉRCIO MEDIEVAIS:
5 – O RENASCIMENTO URBANO:
 • Retomada do comércio impulsiona o
   renascimento urbano.
 • Burgos (fortalezas).
• Burgueses: habitantes dos burgos
(artesãos e comerciantes).
• Movimento comunal (séc. XI – XIII):
libertação das cidades da autoridade
dos senhores feudais.
    CARTAS DE FRANQUIA:
    autonomia.
    Guerras ou indenizações.
• GUILDAS: associações de mercadores (monopólio do
  comércio local, controle da concorrência estrangeira,
  regulamentação de preços).
• CORPORAÇÕES DE OFÍCIO: associações de artesãos
  (monopólio das atividades artesanais, controle da
  concorrência, regulamentação de preços,
  estabelecimento de normas de produção, controle de
  qualidade e assistência aos membros).
• Formação de grupo de grandes comerciantes e artesãos
  que se sobrepunham aos demais, impondo seu poder
  econômico.
• Trabalho assalariado.
6 – FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS:
• Aliança entre reis e burgueses.
• Reis: redução de poderes dos nobres e da Igreja.
• Burguesia: unificação de impostos, moeda e
  sistema de pesos e medidas.
• Nobreza e clero: cargos e pensões concedidos pelo
  rei.
• A monarquia francesa:
  – Capetíngeos (987 – 1328): medidas que fortaleceram o poder real
    em detrimento da autoridade descentralizadora dos senhores
    feudais.
• Felipe Augusto (1180 – 1223): exército nacional, conquistas
     territoriais, controle de subvassalos, concessão de cartas de
     franquia (maior renda), criação de impostos nacionais.
   • Luís IX (1226 – 1270): maior poder para tribunais reais, moeda
     nacional, engajamento no movimento cruzadista (São Luís).
   • Filipe IV, o Belo (1285 – 1314): atritos com a Igreja, convocação
     dos Estados Gerais, Cativeiro de Avignon (1307 – 1377),
     CISMA DO OCIDENTE.
– Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453):
   • Enfraquecimento da nobreza.
   • Nacionalismo francês.
   • Consolidação do poder real.
• A monarquia Inglesa:
  –   Enfraquecimento da nobreza.
  –   Guerra dos Cem Anos.
  –   Guerra das 2 Rosas (1455 – 1485): YORK X   LANCASTER
  –   Henrique VII – centralização monárquica.
• As monarquias Ibéricas:
  – Guerra de Reconquista (espírito cruzadista).
  – ESP: Reis Católicos: Fernando (Aragão) e Isabel (Castela).
  – POR:
     • Dinastia de Borgonha – Reconquista
     • Dinastia de Avis (1385) – Estado Nacional com aliança da
       burguesia.
7 – A CRISE DOS SÉCULOS XIV E XV:
• Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453):
  –   FRA*       X        ING
  –   Sucessão do trono francês
  –   Filipe IV (Dinastia Valois – FRA)   X Eduardo III (ING)
  –   Controle de Flandres (comércio de tecidos)
  –   1ª fase – vantagem da ING
  –   Carlos V (FRA) – recuperação parcial francesa
  –   Disputa interna pelo poder na FRA: Armagnacs* X Borghinhões
  –   ING + Borguinhões: controle de quase metade da FRA.
  –   Recuperação francesa: Joana D’Arc + Carlos VII
  –   Centralização política da FRA.
• Peste Negra (1347 – 1350):
  – Peste bubônica.
  – Morte de 1/3 dos europeus (25 milhões).
  – Enfraquecimento dos nobres.
8 – A CULTURA MEDIEVAL:
•   Simplicidade, rusticidade.
•   Igreja – controle cultural (mosteiros).
•   Teocentrismo.
•   Séc XII – Universidades (renascimento comercial).
•   Filosofia:
    – Alta Idade Média: Santo Agostinho.
       • Filosofia Clássica + Cristianismo.
       • Natureza humana é corrompida.
       • Fé em Deus = Salvação
– Baixa Idade Média: Escolástica (São Tomás de Aquino).
     • Harmonia entre razão e fé.
     • Valorização do esforço humano.
     • Livre arbítrio.
     • Clero = orientador moral e espiritual.
     • Liberdade de escolha = concepções da Igreja.
     • “preço justo” – condenação da usura.
• Arquitetura
  – Alta Idade Média: ROMÂNICA – construção maciça, pesada,
    linhas simples, horizontalidade, poucas janelas (idéia de
    segurança e tranqüilidade).
– Baixa Idade Média: GÓTICA – leveza, graciosidade,
     verticalidade, grandes janelas, vitrais, luminosidade.




                               ESTILO GÓTICO
ESTILO ROMÂNICO
ARQUITETURA: O ROMÂNICO E O GÓTICO
         O românico teve seu
apogeu durante o século XII.
Apresentava      as     paredes
maciças e as janelas pequenas,
prevalecendo interiores escuros,
com    linhas   horizontais    e
grandes e pesadas pilastras,
lembrando a construção dos
mosteiros medievais.                        O gótico desenvolveu-se
                                   mais tarde, durante o século XIII,
                                   constituindo       uma         arte
                                   essencialmente    urbana.     Seus
                                   elementos, que caracterizam a
                                   construção de grandes catedrais,
                                   como a de Notre-Dame, de Paris,
                                   são o arco ogival, a abóbada
                                   nervurada e a decoração exterior,
                                   além da utilização de vitrais, que
                                   permitem     melhor    iluminação
                                   interna.

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Idade Média: Períodos Alta e Baixa com Características e Impérios

  • 2. •Alta Idade média (Séculos V ao X) CARACTERÍSTICAS GERAIS OS POVOS BÁRBAROS O FEUDALISMO O IMPÉRIO CAROLÍNGEO ou REINO CRISTÃO DOS FRANCO O IMPÉRIO BIZANTINO: O IMPÉRIO ÁRABE Baixa Idade Média (Séculos XI ao XV) CARACTERÍSTICAS GERAIS CRESCIMENTO POPULACIONAL O MOVIMENTO CRUZADISTA (séc. XI – XIII) O RENASCIMENTO COMERCIAL O RENASCIMENTO URBANO FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS A CRISE DOS SÉCULOS XIV E XV
  • 3. ALTA (séc.V a X) BAIXA (séc.X a XV) • invasões bárbaras • Cruzadas • descentralização política • renascimento comercial • ruralização da sociedade • ressurgimento urbano • formação do feudalismo • crise do feudalismo • consolidação da Igreja • surgimento da burguesia ANTIGA IDADE MÉDIA MODERNA 476 dC 1453 Queda de Roma ORIENTE Queda de Constantinopla CIVILIZAÇÃO ÁRABE (séc.VII: Imp Islâmico)
  • 4. FEUDALISMO CONCEITO • Idade Média: modo de produção feudal • feudo: propriedade & privilégio • relações de dependência pessoal ORIGENS • síntese de instituições romanas e bárbaras + ROMANAS: GERMÂNICAS: • villa: feudo • comitatus: lealdade • colonato: servidão • beneficium:recompensa • cristianismo • direito consuetudinário
  • 5. 1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS: • Formação e apogeu do Feudalismo. • Período de constantes invasões e deslocamentos populacionais. • Síntese de elementos do antigo Império Romano + povos bárbaros + cristianismo.
  • 6. 2 – OS POVOS BÁRBAROS: • Povos fora das fronteiras (sem cultura greco-romana). • Germânicos – principal grupo (suevos, lombardos, teutônicos, francos, godos, visigodos, ostrogodos, vândalos, burgúndios, anglos, saxões...). • Economia agropastoril. • Ausência de comércio e moeda. • Ausência de escrita. • Politeístas. • Inicialmente sem propriedade privada. • Poder político = casta de guerreiros. • Direito Consuetudinário (tradição). • COMITATUS (laços de dependência entre guerreiros).
  • 7.
  • 8. 3 – O FEUDALISMO • Economia: agrícola, auto-suficiente (subsistência), sem comércio e moeda. • Unidade econômica básica: FEUDO (benefício). – MANSO SENHORIAL – castelo + melhores terras. – MANSO SERVIL – terras arrendadas (lotes = glebas ou tenências). – MANSO COMUNAL – bosques e pastos (uso comum) Visão interna da casa dos servos
  • 9. • Sociedade: – Estamental (posição social definida pelo nascimento). – Poder vinculado à posse e extensão da terra. – Laços de dependência pessoal: SUSERANIA e VASSALAGEM (entre nobres); SENHOR e SERVOS. CLERO: terra + poder político + poder ideológico (salvação) NOBREZA: terra + poder político (defesa) SERVOS: obrigações (corvéia, talha, banalidades, tostão de Pedro, dízimo, mão-morta, capitação, formariage...) e VILÕES: quase servos, porém com menos obrigações
  • 10. • Feudalismo: • Política: descentralização. • Ideologia: – Teocentrismo – IGREJA: maior instituição (atuante em todos os setores) – Conformismo, continuismo – Ética paternalista cristã
  • 11. • Elementos feudais: ROMANOS GERMÂNICOS Clientela (dependência entre servos e Comitatus (dependência entre nobres – senhores) base da suserania e vassalagem) Colonato (fixação na terra – origem da Subsistência (ausência de comércio e servidão) moeda) Vilas (grandes propriedades rurais – Economia agropastoril origem dos feudos) Igreja Direito consuetudinário (tradição oral)
  • 12. 4 – O IMPÉRIO CAROLÍNGEO ou REINO CRISTÃO DOS FRANCOS • Atual França. • Único reino bárbaro relativamente duradouro. • Dinastia Merovíngea: – Clóvis (496) – conversão ao cristianismo. – Conquista da Gália. – Ruralização. – Distribuição de terras entre clero e nobreza. • Fragmentação do poder. – Últimos reis da dinastia: Reis Indolentes (incompetência administrativa). – Poder de fato: Mordomos do Paço ou do Palácio (espécies de “prefeitos” ou primeiro ministro). – Carlos Martel (732) – Bloqueio aos árabes na França (Batalha de Poitiers).
  • 13. • Dinastia Carolíngea – Pepino, o Breve (751 – 768): • Expulsão dos lombardos da Península Itálica. • Doação para a Igreja (Patrimônio de São Pedro). • Apoio da Igreja. – Carlos Magno (768 – 814): • Auge. • Guerras de conquista. • Doações para nobres (laços de dependência). • Centralização relativa.
  • 14. • Apoio da Igreja (expansão do cristianismo). • Tentativa de reconstruir o Império Romano do Ocidente. • Divisão imperial em 300 partes (condados, ducados e marcas). • Missi Dominici – funcionários imperiais (burocracia). • Capitulares – leis imperiais. • Renascimento carolíngeo – preservação de obras clássicas em escolas eclesiásticas. CARLOS MAGNO – Luís, o Piedoso (814 – 841) • Enfraquecimento. • Agravamento da descentralização política. – Disputas pela sucessão imperial após morte de Luís, o Piedoso.
  • 16. 1 – O IMPÉRIO BIZANTINO: • Império Romano do Oriente ou Império Grego. • Constantinopla – capital. – Antiga Bizâncio, hoje Istambul (TUR). – Local privilegiado estrategicamente – contatos entre Oriente e Ocidente, rota de comércio. • Comércio ativo + produção agrícola próspera = riquezas. • Resistência às invasões bárbaras. • Centralização política: Imperador. – CESAROPAPISMO: Imperador = chefe do exército + Igreja
  • 17. JUSTINIANO (527 – 565) – auge do Império. – Conquistas territoriais. • Península Itálica + Península Ibérica + Norte da África. – Compilação do Direito Romano a partir do séc. II. JUSTINIANO • CORPUS JURIS CÍVILIS • Poderes ilimitados ao imperador. • Privilégios para a Igreja e para a nobreza. • Marginalização de colonos e escravos. – Burocracia centralizada + gastos militares + impostos. • Revoltas populares (Sedição de Nike) – Igreja de Santa Sofia (estilo bizantino – majestosidade)
  • 19. EXTENSÃO MÁXIMA DO IMPÉRIO BIZANTINO (JUSTINIANO)
  • 20. Império Bizantino: • Influência de valores orientais. • Grego – língua a partir do séc. VII. • Surgimento de heresias: – MONOFISISTAS – negação da santíssima trindade (Cristo apenas com natureza divina); – ICONOCLASTAS – destruição de imagens (ícones). • 1054: CISMA DO ORIENTE: – Igreja Cristã Ortodoxa (Patriarca de Constantinopla); – Igreja Católica Apostólica Romana (Papa).
  • 21. • Decadência do Império Bizantino. – séc. VII e VIII – invasões de bárbaros e árabes; – séc. XI – XIII – alvo das Cruzadas; – 1453 – Conquistados pelos Turcos Otomanos (marco histórico que delimita oficialmente o fim da Idade Média e início da Idade Moderna.
  • 22. 2 – O IMPÉRIO ÁRABE: • Península arábica. • Deserto predominante. • Até o séc. VI: divididos em aproximadamente 300 tribos. • Beduínos – nômades, dedicados a saques, habitavam o deserto. • Tribos urbanas – habitantes das margens do Mar Vermelho ou ao sul da Península. Dedicavam-se a agricultura e acima de tudo ao comércio. Formaram as principais cidades da região (Meca e Iatreb). • Comando em ambas: xeques (sheiks) • Meca: centro comercial e religioso. • Caaba (cubo) – santuário e depósito de imagens de deuses politeístas das diferentes tribos. • Administrada pela tribo dos coraixitas.
  • 23. A CAABA - MECA
  • 24. • MAOMÉ (570 – 632) – membro do ramo pobre dos coraixitas. – Profeta que segue a linhagem de Noé, Abraão, Moisés e Jesus. • 610 – REVELAÇÃO: “Só há um Deus que é Alá, e Maomé é seu profeta”. – Oposição dos administradores coraixitas de Meca. – Repressão aos seguidores de Maomé. • 622 – HÉGIRA: fuga de Maomé e seus seguidores para Iatreb (posteriormente conhecida como Medina – a cidade do profeta). – Início do calendário muçulmano. – População local é convertida. – Proclamação da primeira Jihad (esforço coletivo).
  • 25. 630 – Retorno a Meca com exército de populações convertidas. – Destruição de divindades politeístas da Caaba. – Anistia a antigos opositores. – Península Arábica é completamente convertida ao islamismo. • 632 – Maomé morre. – Califas continuam expansão do islamismo. – 1º Califa: ABU BAKR – sogro de Maomé. – Motivações: crescimento populacional + busca de terras. – Justificativa ideológica: Jihad. – Amplas conquistas territoriais: Norte da África, Península Ibérica, Império Persa até parte da Índia, Império Bizantino. • Séc. XIII – território comparável ao do Império Romano.
  • 26. EXTENSÃO MÁXIMA DO IMPÉRIO ÁRABE:
  • 27. Livro sagrado: AL CORÃO. • SUNA: livro de ditos e atos de Maomé. • Divisão entre muçulmanos: – Após o 4º califa: ALI ABU TALIB (genro e primo de Maomé); – MAOWIYA (Síria) – apoio da maioria – Sunitas (Suna + Al Corão); – HASSAN e HUSSEIN – filhos de ALI – apoio da minoria – Xiitas (Al Corão); – Ambos assassinados. Hassan (669) e Hussein (680). Este último em Karbala (atual Iraque), um dos principais centros xiitas do mundo.
  • 28. SUNITAS E XIITAS NO MUNDO HOJE:
  • 29. • Única unidade: religiosa. • Politicamente fragmentados em vários califados. • Cultura muçulmana: – Assimilação de valores de outros povos (hindus, persas, chineses e bizantinos). – Tradução e conservação de obras clássicas (Aristóteles e Platão). Medicina: AVICENA (980 – 1037) – referência mundial até o século XVII com seu compêndio sobre o corpo humano. Matemática: números arábicos, zero, avanços em trigonometria e álgebra. AVICENA Física: fundamentos da óptica.
  • 30. – Química: descrição dos processos de destilação, filtração e sublimação; desenvolvimento do carbonato de sódio, nitrato de prata, ácidos nítrico e sulfúrico e álcool. Todas estas descobertas para tentar criar a “pedra filosofal” e o elixir da longa vida. – Arquitetura: cúpulas, minaretes, arcos em ferradura, decoração com motivos geométricos e vegetais.
  • 31. Baixa Idade Média 1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS: • Decadência do feudalismo. • Estruturação do modo de produção capitalista. • Transformações básicas: – auto-suficiência para economia de mercado; – novo grupo social: burguesia; – formação das monarquias nacionais.
  • 32. 2 – CRESCIMENTO POPULACIONAL: • Fim das invasões. • Maior consumo. • Excedentes populacionais expulsos dos feudos. – Retomada das cidades. – Aumento do comércio. – Aumento da criminalidade. • Aperfeiçoamento de técnicas agrícolas. – Moinho hidráulico, arado de ferro... • Busca de mais terras para cultivo.
  • 33. 3 – O MOVIMENTO CRUZADISTA (séc. XI – XIII): • Movimento religioso e militar dos cristãos para retomar a Terra Santa (Jerusalém), em poder dos muçulmanos. • Acomodação de excedentes populacionais. • Busca de terras (nobreza). • Busca de aventura ou enriquecimento (pilhagens). • Absolvição dos pecados ou cura de enfermidades. • Interesse comercial (mercadores italianos). • 8 cruzadas oficiais e 2 extra oficiais. • Fracasso militar.
  • 34.
  • 35.
  • 36. INSTRUMENTOS DE TORTURA UTILIZADOS CONTRA AS HERESIAS, CONSOLIDANDO O TRIBUNAL DA INQUISIÇÃO CADEIRA ESMAGA INQUISITÓRIA CINTO DE ESMAGA SEIOS CRÂNEOS ESTRANGULAMENTO FORQUILHA DO HEREGE Caixinha para as mãos
  • 37. • Sucesso comercial (reabertura do Mar Mediterrâneo e das rotas de comércio entre o Oriente e o Ocidente).
  • 38. 4 – O RENASCIMENTO COMERCIAL: • Cidades italianas. • Surgimento de rotas de comércio ligando o continente europeu. • Cruzamento de rotas: feiras. - Champanhe (FRA) e Flandres (BEL). • Retomada da moeda. • Atividades de crédito e bancárias. • Séc. XII – HANSAS ou LIGAS: associações de comerciantes. - Comércio em grande escala. - LIGA HANSEÁTICA (ALE) – Mar do Norte
  • 39. ROTAS DE COMÉRCIO MEDIEVAIS:
  • 40. 5 – O RENASCIMENTO URBANO: • Retomada do comércio impulsiona o renascimento urbano. • Burgos (fortalezas). • Burgueses: habitantes dos burgos (artesãos e comerciantes). • Movimento comunal (séc. XI – XIII): libertação das cidades da autoridade dos senhores feudais. CARTAS DE FRANQUIA: autonomia. Guerras ou indenizações.
  • 41. • GUILDAS: associações de mercadores (monopólio do comércio local, controle da concorrência estrangeira, regulamentação de preços). • CORPORAÇÕES DE OFÍCIO: associações de artesãos (monopólio das atividades artesanais, controle da concorrência, regulamentação de preços, estabelecimento de normas de produção, controle de qualidade e assistência aos membros). • Formação de grupo de grandes comerciantes e artesãos que se sobrepunham aos demais, impondo seu poder econômico. • Trabalho assalariado.
  • 42. 6 – FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS: • Aliança entre reis e burgueses. • Reis: redução de poderes dos nobres e da Igreja. • Burguesia: unificação de impostos, moeda e sistema de pesos e medidas. • Nobreza e clero: cargos e pensões concedidos pelo rei. • A monarquia francesa: – Capetíngeos (987 – 1328): medidas que fortaleceram o poder real em detrimento da autoridade descentralizadora dos senhores feudais.
  • 43. • Felipe Augusto (1180 – 1223): exército nacional, conquistas territoriais, controle de subvassalos, concessão de cartas de franquia (maior renda), criação de impostos nacionais. • Luís IX (1226 – 1270): maior poder para tribunais reais, moeda nacional, engajamento no movimento cruzadista (São Luís). • Filipe IV, o Belo (1285 – 1314): atritos com a Igreja, convocação dos Estados Gerais, Cativeiro de Avignon (1307 – 1377), CISMA DO OCIDENTE. – Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453): • Enfraquecimento da nobreza. • Nacionalismo francês. • Consolidação do poder real.
  • 44. • A monarquia Inglesa: – Enfraquecimento da nobreza. – Guerra dos Cem Anos. – Guerra das 2 Rosas (1455 – 1485): YORK X LANCASTER – Henrique VII – centralização monárquica. • As monarquias Ibéricas: – Guerra de Reconquista (espírito cruzadista). – ESP: Reis Católicos: Fernando (Aragão) e Isabel (Castela). – POR: • Dinastia de Borgonha – Reconquista • Dinastia de Avis (1385) – Estado Nacional com aliança da burguesia.
  • 45. 7 – A CRISE DOS SÉCULOS XIV E XV: • Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453): – FRA* X ING – Sucessão do trono francês – Filipe IV (Dinastia Valois – FRA) X Eduardo III (ING) – Controle de Flandres (comércio de tecidos) – 1ª fase – vantagem da ING – Carlos V (FRA) – recuperação parcial francesa – Disputa interna pelo poder na FRA: Armagnacs* X Borghinhões – ING + Borguinhões: controle de quase metade da FRA. – Recuperação francesa: Joana D’Arc + Carlos VII – Centralização política da FRA.
  • 46. • Peste Negra (1347 – 1350): – Peste bubônica. – Morte de 1/3 dos europeus (25 milhões). – Enfraquecimento dos nobres.
  • 47.
  • 48.
  • 49. 8 – A CULTURA MEDIEVAL: • Simplicidade, rusticidade. • Igreja – controle cultural (mosteiros). • Teocentrismo. • Séc XII – Universidades (renascimento comercial). • Filosofia: – Alta Idade Média: Santo Agostinho. • Filosofia Clássica + Cristianismo. • Natureza humana é corrompida. • Fé em Deus = Salvação
  • 50. – Baixa Idade Média: Escolástica (São Tomás de Aquino). • Harmonia entre razão e fé. • Valorização do esforço humano. • Livre arbítrio. • Clero = orientador moral e espiritual. • Liberdade de escolha = concepções da Igreja. • “preço justo” – condenação da usura. • Arquitetura – Alta Idade Média: ROMÂNICA – construção maciça, pesada, linhas simples, horizontalidade, poucas janelas (idéia de segurança e tranqüilidade).
  • 51. – Baixa Idade Média: GÓTICA – leveza, graciosidade, verticalidade, grandes janelas, vitrais, luminosidade. ESTILO GÓTICO ESTILO ROMÂNICO
  • 52. ARQUITETURA: O ROMÂNICO E O GÓTICO O românico teve seu apogeu durante o século XII. Apresentava as paredes maciças e as janelas pequenas, prevalecendo interiores escuros, com linhas horizontais e grandes e pesadas pilastras, lembrando a construção dos mosteiros medievais. O gótico desenvolveu-se mais tarde, durante o século XIII, constituindo uma arte essencialmente urbana. Seus elementos, que caracterizam a construção de grandes catedrais, como a de Notre-Dame, de Paris, são o arco ogival, a abóbada nervurada e a decoração exterior, além da utilização de vitrais, que permitem melhor iluminação interna.