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A origem do cinema


ORIGEM

Indícios históricos e arqueológicos comprovam que é antiga a preocupação
do homem com o registro do movimento.




O desenho e a pintura foram as primeiras formas de representar os
aspectos dinâmicos da vida humana e da natureza, produzindo narrativas
através de figuras. O jogo de sombras do teatro de marionetes oriental é
considerado um dos mais remotos precursores do cinema.




Experiências posteriores como a câmara escura e a lanterna mágica
constituem os fundamentos da ciência óptica, que torna possível a
realidade cinematográfica.

Jogos de sombras – Surge na China, por volta de 5.000 a.C. É a projeção,
sobre paredes ou telas de linho, de figuras humanas, animais ou objetos
recortados e manipulados. O operador narra a ação, quase sempre
envolvendo príncipes, guerreiros e dragões.
Câmara escura – Seu princípio é enunciado por Leonardo da Vinci, no
século XV. O invento é desenvolvido pelo físico napolitano Giambattista
Della Porta, no século XVI, que projeta uma caixa fechada, com um
pequeno orifício coberto por uma lente. Através dele penetram e se
cruzam os raios refletidos pelos objetos exteriores. A imagem, invertida,
inscreve-se na face do fundo, no interior da caixa.




                             (câmera escura de Zahn)




Lanterna mágica – Criada pelo alemão Athanasius Kirchner, na metade do
século XVII, baseia-se no processo inverso da câmara escura. É composta
por uma caixa cilíndrica iluminada a vela, que projeta as imagens
desenhadas em uma lâmina de vidro.




                                (lanterna mágica)
PRIMEIROS APARELHOS

Para captar e reproduzir a imagem do movimento, são construídos vários
aparelhos baseados no fenômeno da persistência retiniana (fração de
segundo em que a imagem permanece na retina), descoberto pelo inglês
Peter Mark Roger, em 1826. A fotografia, desenvolvida simultaneamente
por Louis-Jacques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce, e as pesquisas de
captação e análise do movimento representam um avanço decisivo na
direção do cinematógrafo.




Fenacistoscópio - O físico belga Joseph-Antoine Plateau é o primeiro a
medir o tempo da persistência retiniana. Para que uma série de imagens
fixas dêem a ilusão de movimento, é necessário que se sucedam à razão
de dez por segundo. Em 1832, Plateau inventa um aparelho formado por
um disco com várias figuras desenhadas em posições diferentes. Ao girar o
disco, elas adquirem movimento. A idéia era apresentar uma rápida
sucessão de desenhos de diferentes estágios de uma ação, criando a ilusão
de que um único desenho se movimentava.
Praxinoscópio – Aparelho que projeta na tela imagens desenhadas sobre
fitas transparentes, inventado pelo francês Émile Reynaud (1877). A
princípio uma máquina primitiva, composta por uma caixa de biscoitos e
um único espelho, o praxinoscópio é aperfeiçoado com um sistema
complexo de espelhos que permite efeitos de relevo. A multiplicação das
figuras desenhadas e a adaptação de uma lanterna de projeção
possibilitam a realização de truques que dão a ilusão de movimento.




Fuzil fotográfico – Em 1878 o fisiologista francês Étienne-Jules Marey
desenvolve o fuzil fotográfico: um tambor forrado por dentro com uma
chapa fotográfica circular. Seus estudos se baseiam na experiência
desenvolvida, em 1872, pelo inglês Edward Muybridge, que decompõe o
movimento do galope de um cavalo. Muybridge instala 24 máquinas
fotográficas em intervalos regulares ao longo de uma pista de corrida e
liga a cada máquina fios que atravessam a pista. Com a passagem do
cavalo, os fios são rompidos, desencadeando o disparo sucessivo dos
obturadores, que produzem 24 poses consecutivas.




Cronofotografia – Pesquisas posteriores sobre o andar do homem ou o vôo
dos pássaros levam Étienne-Jules Marey, em 1887, ao desenvolvimento da
cronofotografia a fixação fotográfica de várias fases de um corpo em
movimento, que é a própria base do cinema.




Cinetoscópio – O norte-americano Thomas Alva Edison inventa o filme
perfurado. E, em 1890, roda uma série de pequenos filmes em seu
estúdio, o Black Maria, primeiro da história do cinema. Esses filmes não
são projetados em uma tela, mas no interior de uma máquina, o
cinetoscópio – também inventado por Edison um ano depois. Mas as
imagens só podem ser vistas por um espectador de cada vez.
Cinematógrafo – A partir do aperfeiçoamento do cinetoscópio, os irmãos
Auguste e Louis Lumière idealizam o cinematógrafo em 1895. O aparelho –
uma espécie de ancestral da filmadora – é movido a manivela e utiliza
negativos perfurados, substituindo a ação de várias máquinas fotográficas
para registrar o movimento. O cinematógrafo torna possível, também, a
projeção das imagens para o público. O nome do aparelho passou a
identificar, em todas as línguas, a nova arte (ciné, cinema, kino etc.).




Auguste Lumière (1862-1954) e Louis Lumière (1864-1948) nascem em
Besançon, na França. Filhos de um fotógrafo e proprietário de indústria de
filmes e papéis fotográficos, eram praticamente desconhecidos no campo
das pesquisas fotográficas até 1890. Após freqüentarem a escola técnica,
realizam uma série de estudos sobre os processos fotográficos, na fábrica
do pai, até chegarem ao cinematógrafo. Louis Lumière é o primeiro
cineasta realizador de documentários curtos. Seu irmão Auguste participa
das primeiras descobertas, dedicando-se posteriormente à medicina.
CINEMA MUDO

A apresentação pública do cinematógrafo marca oficialmente o início da
história do cinema. O som vem três décadas depois, no final dos anos 20.

A primeira exibição pública das produções dos irmãos Lumière ocorre em
28 de dezembro de 1895, no Grand Café, em Paris. A saída dos operários
das usinas Lumière, A chegada do trem na estação, O almoço do bebê e O
mar são alguns dos filmes apresentados. As produções são rudimentares,
em geral documentários curtos sobre a vida cotidiana, com cerca de dois
minutos de projeção, filmados ao ar livre.




PRIMEIROS FILMES

Pequenos documentários e ficções são os primeiros gêneros do cinema. A
linguagem cinematográfica se desenvolve, criando estruturas narrativas.
Na França, na primeira década do século XX, são filmadas peças de teatro,
com grandes nomes do palco, como Sarah Bernhardt. Em 1913 surgem,
com Max Linder – que mais tarde inspiraria Chaplin –, o primeiro tipo
cômico e, com o Fantômas, de Louis Feuillade, o primeiro seriado policial.
A produção de comédias se intensifica nos Estados Unidos e chega à
Inglaterra e Rússia. Na Itália, Giovanni Pastrone realiza superproduções
épicas e históricas, como Cabíria, de 1914.

DOCUMENTÁRIO - Em 1896 os Lumière equipam alguns fotógrafos com
aparelhos cinematográficos e os enviam para vários países, com a
incumbência de trazer novas imagens e também exibir as que levam de
Paris. Os caçadores de imagens, como são chamados, colocam suas
câmeras fixas num determinado lugar e registram o que está na frente. A
Inglaterra, O México, Veneza, A cidade dos Doges passam a integrar o
repertório dos Lumière. Coroação do Czar Nicolau II, filmado em Moscou,
é considerado a primeira reportagem cinematográfica.

FICÇÃO - Os rudimentos da narração e da montagem artística são
desenvolvidos pelo americano Edwin Porter, em 1902, em Vida de um
bombeiro americano, e consolidados, um ano mais tarde, com O grande
roubo do trem, o primeiro grande clássico do cinema americano. O filme
inaugura o western e marca o começo da indústria cinematográfica.
Despontam, então, dois grandes nomes dos primórdios do cinema: Georges
Méliès e David Griffith.

Georges Méliès (1861-1938), diretor, ator, produtor, fotógrafo e
figurinista, é considerado o pai da arte do cinema. Nasce na França e
passa parte da juventude desenvolvendo números de mágica e truques de
ilusionismo. Depois de assistir à primeira apresentação dos Lumière,
decide-se pelo cinema. Pioneiro na utilização de figurinos, atores,
cenários e maquiagens, opõe-se ao estilo documentarista. Realiza os
primeiros filmes de ficção – Viagem À Lua (Voyage dans la lune, Le /
Voyage to the Moon - 1902) e A Conquista do Pólo (Conquête du pôle, La /
Conquest of the Pole - 1912) – e desenvolve diversas técnicas: fusão,
exposição múltipla, uso de maquetes e truques ópticos, precursores dos
efeitos especiais.

David W. Griffith (1875-1948), nascido nos Estados Unidos, é considerado
o criador da linguagem cinematográfica. Antes de chegar ao cinema,
trabalha como jornalista e balconista em lojas e livrarias. Admirador de
Edgar Allan Poe, também escreve poesias. No cinema, é o primeiro a
utilizar dramaticamente o close, a montagem paralela, o suspense e os
movimentos de câmera. Em 1915, com Nascimento de Uma Nação (The
Birth of a Nation), realiza o primeiro longa-metragem americano, tido
como a base da criação da indústria cinematográfica de Hollywood. Com
Intolerância (Intolerance), de 1916, faz uma ousada experiência, com
montagens e histórias paralelas.

                  Material Extraído do Almanaque Abril de 1998 e 2005 e complementado por Webcine.



                                                           http://www.webcine.com.br/historia.htm

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A origem do cinema

  • 1. A origem do cinema ORIGEM Indícios históricos e arqueológicos comprovam que é antiga a preocupação do homem com o registro do movimento. O desenho e a pintura foram as primeiras formas de representar os aspectos dinâmicos da vida humana e da natureza, produzindo narrativas através de figuras. O jogo de sombras do teatro de marionetes oriental é considerado um dos mais remotos precursores do cinema. Experiências posteriores como a câmara escura e a lanterna mágica constituem os fundamentos da ciência óptica, que torna possível a realidade cinematográfica. Jogos de sombras – Surge na China, por volta de 5.000 a.C. É a projeção, sobre paredes ou telas de linho, de figuras humanas, animais ou objetos recortados e manipulados. O operador narra a ação, quase sempre envolvendo príncipes, guerreiros e dragões.
  • 2. Câmara escura – Seu princípio é enunciado por Leonardo da Vinci, no século XV. O invento é desenvolvido pelo físico napolitano Giambattista Della Porta, no século XVI, que projeta uma caixa fechada, com um pequeno orifício coberto por uma lente. Através dele penetram e se cruzam os raios refletidos pelos objetos exteriores. A imagem, invertida, inscreve-se na face do fundo, no interior da caixa. (câmera escura de Zahn) Lanterna mágica – Criada pelo alemão Athanasius Kirchner, na metade do século XVII, baseia-se no processo inverso da câmara escura. É composta por uma caixa cilíndrica iluminada a vela, que projeta as imagens desenhadas em uma lâmina de vidro. (lanterna mágica)
  • 3. PRIMEIROS APARELHOS Para captar e reproduzir a imagem do movimento, são construídos vários aparelhos baseados no fenômeno da persistência retiniana (fração de segundo em que a imagem permanece na retina), descoberto pelo inglês Peter Mark Roger, em 1826. A fotografia, desenvolvida simultaneamente por Louis-Jacques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce, e as pesquisas de captação e análise do movimento representam um avanço decisivo na direção do cinematógrafo. Fenacistoscópio - O físico belga Joseph-Antoine Plateau é o primeiro a medir o tempo da persistência retiniana. Para que uma série de imagens fixas dêem a ilusão de movimento, é necessário que se sucedam à razão de dez por segundo. Em 1832, Plateau inventa um aparelho formado por um disco com várias figuras desenhadas em posições diferentes. Ao girar o disco, elas adquirem movimento. A idéia era apresentar uma rápida sucessão de desenhos de diferentes estágios de uma ação, criando a ilusão de que um único desenho se movimentava.
  • 4. Praxinoscópio – Aparelho que projeta na tela imagens desenhadas sobre fitas transparentes, inventado pelo francês Émile Reynaud (1877). A princípio uma máquina primitiva, composta por uma caixa de biscoitos e um único espelho, o praxinoscópio é aperfeiçoado com um sistema complexo de espelhos que permite efeitos de relevo. A multiplicação das figuras desenhadas e a adaptação de uma lanterna de projeção possibilitam a realização de truques que dão a ilusão de movimento. Fuzil fotográfico – Em 1878 o fisiologista francês Étienne-Jules Marey desenvolve o fuzil fotográfico: um tambor forrado por dentro com uma chapa fotográfica circular. Seus estudos se baseiam na experiência
  • 5. desenvolvida, em 1872, pelo inglês Edward Muybridge, que decompõe o movimento do galope de um cavalo. Muybridge instala 24 máquinas fotográficas em intervalos regulares ao longo de uma pista de corrida e liga a cada máquina fios que atravessam a pista. Com a passagem do cavalo, os fios são rompidos, desencadeando o disparo sucessivo dos obturadores, que produzem 24 poses consecutivas. Cronofotografia – Pesquisas posteriores sobre o andar do homem ou o vôo dos pássaros levam Étienne-Jules Marey, em 1887, ao desenvolvimento da cronofotografia a fixação fotográfica de várias fases de um corpo em movimento, que é a própria base do cinema. Cinetoscópio – O norte-americano Thomas Alva Edison inventa o filme perfurado. E, em 1890, roda uma série de pequenos filmes em seu estúdio, o Black Maria, primeiro da história do cinema. Esses filmes não são projetados em uma tela, mas no interior de uma máquina, o cinetoscópio – também inventado por Edison um ano depois. Mas as imagens só podem ser vistas por um espectador de cada vez.
  • 6. Cinematógrafo – A partir do aperfeiçoamento do cinetoscópio, os irmãos Auguste e Louis Lumière idealizam o cinematógrafo em 1895. O aparelho – uma espécie de ancestral da filmadora – é movido a manivela e utiliza negativos perfurados, substituindo a ação de várias máquinas fotográficas para registrar o movimento. O cinematógrafo torna possível, também, a projeção das imagens para o público. O nome do aparelho passou a identificar, em todas as línguas, a nova arte (ciné, cinema, kino etc.). Auguste Lumière (1862-1954) e Louis Lumière (1864-1948) nascem em Besançon, na França. Filhos de um fotógrafo e proprietário de indústria de filmes e papéis fotográficos, eram praticamente desconhecidos no campo das pesquisas fotográficas até 1890. Após freqüentarem a escola técnica, realizam uma série de estudos sobre os processos fotográficos, na fábrica do pai, até chegarem ao cinematógrafo. Louis Lumière é o primeiro cineasta realizador de documentários curtos. Seu irmão Auguste participa das primeiras descobertas, dedicando-se posteriormente à medicina.
  • 7. CINEMA MUDO A apresentação pública do cinematógrafo marca oficialmente o início da história do cinema. O som vem três décadas depois, no final dos anos 20. A primeira exibição pública das produções dos irmãos Lumière ocorre em 28 de dezembro de 1895, no Grand Café, em Paris. A saída dos operários das usinas Lumière, A chegada do trem na estação, O almoço do bebê e O mar são alguns dos filmes apresentados. As produções são rudimentares, em geral documentários curtos sobre a vida cotidiana, com cerca de dois minutos de projeção, filmados ao ar livre. PRIMEIROS FILMES Pequenos documentários e ficções são os primeiros gêneros do cinema. A linguagem cinematográfica se desenvolve, criando estruturas narrativas. Na França, na primeira década do século XX, são filmadas peças de teatro, com grandes nomes do palco, como Sarah Bernhardt. Em 1913 surgem, com Max Linder – que mais tarde inspiraria Chaplin –, o primeiro tipo cômico e, com o Fantômas, de Louis Feuillade, o primeiro seriado policial. A produção de comédias se intensifica nos Estados Unidos e chega à Inglaterra e Rússia. Na Itália, Giovanni Pastrone realiza superproduções épicas e históricas, como Cabíria, de 1914. DOCUMENTÁRIO - Em 1896 os Lumière equipam alguns fotógrafos com aparelhos cinematográficos e os enviam para vários países, com a incumbência de trazer novas imagens e também exibir as que levam de Paris. Os caçadores de imagens, como são chamados, colocam suas câmeras fixas num determinado lugar e registram o que está na frente. A Inglaterra, O México, Veneza, A cidade dos Doges passam a integrar o repertório dos Lumière. Coroação do Czar Nicolau II, filmado em Moscou, é considerado a primeira reportagem cinematográfica. FICÇÃO - Os rudimentos da narração e da montagem artística são desenvolvidos pelo americano Edwin Porter, em 1902, em Vida de um
  • 8. bombeiro americano, e consolidados, um ano mais tarde, com O grande roubo do trem, o primeiro grande clássico do cinema americano. O filme inaugura o western e marca o começo da indústria cinematográfica. Despontam, então, dois grandes nomes dos primórdios do cinema: Georges Méliès e David Griffith. Georges Méliès (1861-1938), diretor, ator, produtor, fotógrafo e figurinista, é considerado o pai da arte do cinema. Nasce na França e passa parte da juventude desenvolvendo números de mágica e truques de ilusionismo. Depois de assistir à primeira apresentação dos Lumière, decide-se pelo cinema. Pioneiro na utilização de figurinos, atores, cenários e maquiagens, opõe-se ao estilo documentarista. Realiza os primeiros filmes de ficção – Viagem À Lua (Voyage dans la lune, Le / Voyage to the Moon - 1902) e A Conquista do Pólo (Conquête du pôle, La / Conquest of the Pole - 1912) – e desenvolve diversas técnicas: fusão, exposição múltipla, uso de maquetes e truques ópticos, precursores dos efeitos especiais. David W. Griffith (1875-1948), nascido nos Estados Unidos, é considerado o criador da linguagem cinematográfica. Antes de chegar ao cinema, trabalha como jornalista e balconista em lojas e livrarias. Admirador de Edgar Allan Poe, também escreve poesias. No cinema, é o primeiro a utilizar dramaticamente o close, a montagem paralela, o suspense e os movimentos de câmera. Em 1915, com Nascimento de Uma Nação (The Birth of a Nation), realiza o primeiro longa-metragem americano, tido como a base da criação da indústria cinematográfica de Hollywood. Com Intolerância (Intolerance), de 1916, faz uma ousada experiência, com montagens e histórias paralelas. Material Extraído do Almanaque Abril de 1998 e 2005 e complementado por Webcine. http://www.webcine.com.br/historia.htm