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CERCAS Psicografia: Chico Xavier Maria Dolores
Alma querida, escuta:  Em tuas horas lentas  De inquietação, insegurança e luta,  Amargura e cansaço,  Ouvimos nós, noutros campos do Espaço,  As falas mudas que nos apresentas. 
Muitas vezes, interrogas na oração  De espírito espantado e sofredor:  – “Se tudo o que esperei foi sonho vão,  Por que amarei assim, sem ter amor?  Por que me consagrar a filhos que amo tanto,  Se me ofertam por triste recompensa  A incompreensão imensa  Que me encharca de pranto? 
Por que me dedicar com tanto empenho  Ao lar que me magoa  No qual ninguém anota as lágrimas que eu tenho  Nem considera a cruz que me agrilhoa?  Que motivo me leva a entregar-me de todo  A certo coração que me espezinha  Que me cobre de lodo  Depois de ironizar a esperança que eu tinha?  Que razão me conserva a consciência  Presa a determinado compromisso,  Se aqueles que mais amo na existência  Não querem saber disso”? 
É um esposo distante, é uma esposa esquecida  Do trabalho de paz que abraçou para a vida,  É um filhinho doente,  Gradeado num leito merencório,  É um parente infeliz em sanatório,  É uma pessoa amiga a gritar-nos em rosto  Acusações sem base em vinagre e censura,  A fazer-nos enfermos de desgosto  Ou cansados de dor, às portas da loucura...  Dói-nos ouvir, no Além, a angústia com que indagas,  Mostrando o coração aberto em chagas... 
Inda que tudo isso te aconteça,  Não fujas, alma boa,  Tolera a quem te fira, ama, perdoa,  Sem que a força do amor se te arrefeça.  Não fossem as prisões que nos guardam no mundo,  Duros grilhões, sem formas definidas,  Voltaríamos nós aos erros de outras vidas  Em delírio profundo... 
A prova que te oprime em ásperas refregas,  O peso enorme dos tormentos teus,  E a dor da obrigação nas cruzes que carregas   São as cercas de Deus. 

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  • 1. CERCAS Psicografia: Chico Xavier Maria Dolores
  • 2. Alma querida, escuta:  Em tuas horas lentas  De inquietação, insegurança e luta,  Amargura e cansaço,  Ouvimos nós, noutros campos do Espaço,  As falas mudas que nos apresentas. 
  • 3. Muitas vezes, interrogas na oração  De espírito espantado e sofredor:  – “Se tudo o que esperei foi sonho vão,  Por que amarei assim, sem ter amor?  Por que me consagrar a filhos que amo tanto,  Se me ofertam por triste recompensa  A incompreensão imensa  Que me encharca de pranto? 
  • 4. Por que me dedicar com tanto empenho  Ao lar que me magoa  No qual ninguém anota as lágrimas que eu tenho  Nem considera a cruz que me agrilhoa?  Que motivo me leva a entregar-me de todo  A certo coração que me espezinha  Que me cobre de lodo  Depois de ironizar a esperança que eu tinha?  Que razão me conserva a consciência  Presa a determinado compromisso,  Se aqueles que mais amo na existência  Não querem saber disso”? 
  • 5. É um esposo distante, é uma esposa esquecida  Do trabalho de paz que abraçou para a vida,  É um filhinho doente,  Gradeado num leito merencório,  É um parente infeliz em sanatório,  É uma pessoa amiga a gritar-nos em rosto  Acusações sem base em vinagre e censura,  A fazer-nos enfermos de desgosto  Ou cansados de dor, às portas da loucura...  Dói-nos ouvir, no Além, a angústia com que indagas,  Mostrando o coração aberto em chagas... 
  • 6. Inda que tudo isso te aconteça,  Não fujas, alma boa,  Tolera a quem te fira, ama, perdoa,  Sem que a força do amor se te arrefeça.  Não fossem as prisões que nos guardam no mundo,  Duros grilhões, sem formas definidas,  Voltaríamos nós aos erros de outras vidas  Em delírio profundo... 
  • 7. A prova que te oprime em ásperas refregas,  O peso enorme dos tormentos teus,  E a dor da obrigação nas cruzes que carregas   São as cercas de Deus.