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AFRO
POEMAS
nov 2013
organização:
- PIÁ (Programa de Iniciação Artística)
- Biblioteca CEU 3 Pontes
- Sarau AfroBiblioBrasileiro
- Projeto OFICINATIVA
- AfroEscola Laboratório Urbano
Biblioteca do
CEU 3 Pontes
organização:
- PIÁ 3 Pontes (Programa de Iniciação Artística)
www.artedepia.blogspot.com.br
- Biblioteca CEU 3 Pontes
11 3397 6432
- Projeto OFICINATIVA
www.oficinativa.blogspot.com.br
- AfroEscola Laboratório Urbano
iniciativa:
- Odé Amorim (artista / educador do PIÁ,
artedepia@gmail.com,
projetooficinativa@hotmail.com)
- Madeline Cecim (Bibliotecária do CEU 3
Pontes, madelinececim@gmail.com)
- Claudia Silva (coordenadora de projetos da
Biblioteca do CEU 3 Pontes,
claudiaceu3pontes@gmail.com)
Mais um ano, mais uma edição de nosso
concurso solidário AfroPoemas. Estamos
felizes pelas diversas / variadas
participações e reflexões em relação a esse
tema. Comemoramos os avanços mas
temos consciência que ainda falta muito
para que possamos dizer que existe a tão
desejada IGUALDADE.
Seguimos atent@s e lutador@s!!!
AfroAbraços
Odé Amorim
Texto da primeira publicação AfroPoemas, em
novembro de 2011 (ainda atual):
“É crescente a necessidade de falar sobre temáticas
sociais que ainda hoje são nós pessoais e coletivos na
constituição psicológica de nossa nação. E se
conseguimos fazê-lo por caminhos artísticos / poéticos,
acreditamos que tais debates e reflexões podem
experimentar processos e resultados impressionantes.
Essa foi justamente a proposta do concurso solidário
AfroPoemas e agora apresentamos a publicação que nos
dá muito orgulho. E certamente vontade de fazer
outras...”
Sinhá sabe, sinhá viu
Navio Negreiro mudou
De nome e tamanho
Aqui no Brasil
Esse Navio Negreiro
Não tem porão.
Alias, nem água tem,
Movimenta-se com rodas.
Tem o nome de Ônibus
Outro leva nome de trem.
Escravos dividem o mesmo espaço.
Muita gente, várias tribos... enfim
Alguns com a corda no pescoço,
Sem perspectivas de começo,
Meio e... próximos do fim.
Sinhá sabe, Sinhá viu
Navio Negreiro mudou
De nome e tamanho
Aqui no Brasil.
Somos escravos de outros escravos,
Daqueles que estavam no poder,
Enquanto vivem no luxo
Lutamos para sobreviver.
O grito de liberdade
Ainda ecoa pelos ares.
NEGRO
CHOCOLATE
Sou Negro, sou mulato, sou moreno
Não sou escarlate
Tenho a cor daquilo
Que as mulheres mais gostam,
Chocolate
Sou bonito, sou doce, simpatia?
Sou um campo minado,
Quer se sentir feliz?
Caminhe ao meu lado
Sou Negro, tenho valor
Sou Pelé, sou Clementina
Sou Djavan, sou Marina
Não sou a tampa, nem a panela
Sou Joaquim, o Barbosa
Sou Nelson... o Mandela
Namoro uma “branquinha” gente boa
Gostaria de dizer o mesmo
Do pai e da mãe dela
Sabem que sou trabalhador
Mas para eles não passo de um “negrinho da favela”
Manoel Amâncio Veiga da Silva
Pois, se todos os escravos olharem.
Na mesma direção e,
Compartilharem da mesma vontade
Certamente herdaremos um pouco
De Zumbi dos Palmares.
Minha carta de Alforria
Não foi assinada de lápis,
Não pode ser apagada
A qualquer momento.
Negro tem alma,
Negro tem sentimento.
Sinhá sabe, Sinhá viu
Navio Negreiro mudou
De nome e tamanho
Aqui no Brasil.
Manoel Amâncio da Silva
NAVIO
NEGREIRO
AfroPoemas 2013 - 3AfroPoemas 2013 - 18
NEGRO COM ORGULHO!
Uma cultura, degeneração em geração
Ela passou.
E hoje, aqui ela chegou.
Hoje tenho orgulho,
Orgulho da minha cor!
Orgulho da Consciência, da alma
De mim mesmo!
E por isso lhe desejo,
Um bom dia do Negro!
Miguel Gusmão Bouças (11 anos)
POEMA SEM NOME
Pessoas brigadas ao mesmo tempo,
Feridas e machucadas.
Ao mesmo tempo pessoas infelizes
que gostavam de escrever poemas.
Gosto do tempo da Consciência Negra
Parece que não tinha chão, brilho
e nem estrela no Céu.
Por isso te dei o sol, o mar e urubus,
a Consciência Negra te deu o mar e o Céu azul.
A humanidade
A humanidade separada ouve,
Do preconceito e bullying,
Mas todos têm o mesmo sangue, os mesmo órgãos,
Mas o preconceito
e o bullying crescem em todo o mundo
Devemos acabar com o preconceito e com o bullying.
Mauricio
Coração Negro
O coração negro
Tem muita solidão
Que acaba na sua Mão.
Às vezes vocês
Pensam que os negros
Nunca tem sofrimento
Mais agüenta muitos momentos.
Os brancos sempre
Levam a maldade para os negros mais nunca,
De verdade se da o respeito
Luciana
Melissa
Pereira
Nathanael Muniz
C. C. A Vila Itaim
AfroPoemas 2013 - 17AfroPoemas 2013 - 4
LIVRE
Quero que ouçam os gritos que passam por entre matas
Paro e escuto o grito do meu passado
Um dia chicoteado
Um dia assassinado.
Hoje Presidente, Guerreiro no senado
Mostra sabedoria em todo o seu reinado
Eis o negro no poder mostrando o seu passado,
Em cada campo uma marca
Em cada cidade uma mão.
E se hoje estamos livres
Foi porque alguns deles que estiveram no poder
Não morreram em vão.
Eu escuto um canto, o grito da liberdade,
Gritando por nossa libertação.
Kelli Andrade
ContAmar
Contas ao mar, colares de sal
contos ao ar, Santiago menino esse
criança sem mal
carga de peso ancestral
conta-me à criola a história
entre missão e glória
de além mar, de bem estar
brinquedo caranguejo, que foge sem dar beijo
oceano piscina
o infinito que ensina
carnaval, futebol, novela
cores, desfiles, sua passarela
preto debaixo do tacho 
preto, amigo tão chato
Matanza, lambança que avança
matança, andança a mudança
abana a Havana sem medo
savana urbana que dana
detrás do tapete tem negro
carniça, comida de nego
Em mar, em ar, em par, em lar
vibrar, aguar, amar
em cantar, em às vezes contar...
Odé Amorim
Há várias tonalidades
Há várias tonalidades
Há várias cores
Assim como no jardim existem várias flores felizes somos:
Negros, brancos, índios ou amarelos
Somos sementes da consciência que floresce.
Neilon C. N. S.
AfroPoemas 2013 - 5AfroPoemas 2013 - 16
NOITE NEGRA
A noite é negra
Minha pele é negra
Meus braços são negros
Negro é o meu sorriso.
Tudo que habita em mim tem sangue
negro
Sou Negra sim
Ou pele marrom como muitos dizem
Sou uma mistura do Negro que habita
em cada parte de mim.
Nega Índia
Fizeram-me cantar a música da chuva
Prenderam-me no tronco
Disseram que não era domesticada
Bateram-me com chicote.
Perdi minha mata, minha floresta
Fui vendida como escrava
Fui levada para cidade
Fui levada por capataz.
Fizeram-me vestir roupas de saco
Sou negra, índia de sangue puro
Assim toda essa história que carrego
com muito orgulho de mim
Tenho no coração uma lembrança
ainda que distante
Mesmo que o tempo passe,
esses dois tipos de sangue reina
Com total liberdade dentro de mim.
Kelli Andrade
NÃO IMPORTA A COR
Nunca tenha preconceito
Contra o negro
Não importa a cor
O negro merece o respeito.
Não importa a aparência
Contra o negro importa
O respeito e o carinho
Que nos temos com nos mesmos.
Pois para o negro
Não importa o jeito de pensar
Porque ele sabe que as portas
Estará sempre aberta para pensar.
Jainara da Silva
C. C. A Vila Itaim
Kelli
Andrade
AfroPoemas 2013 - 15AfroPoemas 2013 - 6
NEGRO
Nunca tenha vergonha
De ser negro
Negro não se importa com
A cor ou a aparência.
Pois para os negros
Não importa o jeito de pensar
Por que eles sabe que as
Portas estará sempre abertas para declamar.
Eles não são
Diferentes são
Parecidos como a gente.
Minha cor
marrom
Tenho a cor marrom que brilha em mim
Tenho a cor da índia e
a cor de meus descendentes Quilombolas.
Tenho na pele a cor da natureza
Os quatro elementos da Terra.
Tenho no meu sangue
Essa mistura: o índio da Terra
e o Negro da minha pele
é o tom Quilombola
dos meus antepassados.
Tenho no brilho da pele
o marrom encorpado
Sou negra, índia tal como o barro.
Kelli Andrade
Negro Transparente
Linda é a vida
Então pra
Que tanta
Discriminação.
Para que o
Racismo se
Sabemos que as
Pessoas se afundam no abismo.
Nossa para que
O racismo sempre tem gente
Parece que o
Negros são transparentes.
Caroline
Barbeira de Brito
C. C. A Vila Itaim
Sabrina
Rodrigues
C.C. A Vila Itaim
AfroPoemas 2013 - 7AfroPoemas 2013 - 14
MINHA COR
Negro é minha cor e a
De meus ancestrais, muito me orgulho
De minha cor e de meus ancestrais.
A cor da noite enluarada,
a cor da noite com brisa suave
Vamos celebrar minha cor
a cor do meu amor.
DISCRIMINAÇÃO
Preconceito contra o negro
O mundo pode mudar apenas
Se vocês ajudar a combater o preconceito
E para de guerrear.
Negro por que tanta descriminação
Negro até quando essa descriminação vai chegar
Por que tanto preconceito
Se por dentro somos todos iguais.
Por que julgar as pessoas pela cor
E por que julgar o negro
Só Por que a cor é mais escura?
Todos contra o preconceito pode ter o euro.
Jonathan Obrero
C.C. A Vila Itaim
Preconceito
Todos têm seu preconceito,
Por negros na vida
Mas eu os aceito,
E os outros que não tem respeito?
Mas alguns com o coração legal
Aceitam eles como amigo
E os outros muito mal
Tratam como inimigo.
Os negros são educados
Do mesmo modo que os brancos
Quando há preconceito
Quem enxugará seu pranto?
Gabriel Nakanishi
C. C. A Vila Itaim
Seu Madruga
(anônimo)
AfroPoemas 2013 - 13AfroPoemas 2013 - 8
NÃO
IMPORTA
A COR
A vida para os
Negro não importa a cor
E nem a aparência e sim
Ter consciência.
Pare pra pensar como
As coisas mudam no seu
Jeito de olhar
Pense antes de falar.
Algo para não machucar
Nenhuma pessoa de outra
Cor ou de outra raça
Isto não tem graça.
Ágata Rodrigues
C. C. A. Vila Itaim
CONSCIÊNCIA
Os negros são pessoas
Iguais a gente
Mais para outras
Pessoas eles são diferentes.
Os negros para
Mim eles são iguais
A todo mundo
Mais as pessoas são muito racistas.
Mais pessoas sem consciência
Da aparência não tem permanência
Do que falar e do que pensar
Vocês e tudo com consciência pesada.
Vitória Gabrielle
C. C. A Vila Itaim
AfroPoemas 2013 - 9AfroPoemas 2013 - 12
SOMOS IGUAIS
Por que as pessoas acham
Que os negros são tão diferentes
Mais por dentro os negros são igual aos
Brancos só que no mundo a muita gente
ignorante.
Não importa a aparência
Mas sim a educação
E o respeito e carinho com
Nos mesmo.
A gente não somos amigos
Mais se eles som-
Cor dar a gente podemos
Ganhar.
O negro tem direito
Os negros em respeito e
Direitos temas que para com
Preconceito respeita não
Importa a cor.
Eles não são diferentes
São parecidas com a gente
O sangue que corre na veia
De um banco corre em veia de um negro.
Dispenso nunca tenha vergonha
De ser negro o negro não
Importa a cara ou aparência
Sempre engana.
AMOR DE NEGRO
Os homens negros foram viajar
Quando ele estava
Lá abriu o portão para não se atrasar
Encontrou uma negra e foi namorar.
A aquele coração batia
Muito forte que ele queria
Conhecê-la melhor
Para ser o seu suporte.
E agora o que vamos fazer
Construir uma família
Para que no futuro
Possam nos compreender.
José Roberto
C. C. A Vila Itaim
Suelen Santos
C. C. A Vila Itaim
ABISMO
O negro tem direito,
Com o negro tem que ter respeito,
Temos que parar com o racismo,
Se não vamos parar no abismo.
Eles não são diferentes,
São feridos com a gente,
Vamos concordar,
O negro pode se superar.
O mundo precisa de nós para evoluir,
Mas se continuar com o preconceito podemos cair,
Não importa a cor,
Mais nunca podemos ter rancor.
Davissa Silva Benatti
C. C. A Vila Itaim
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AfroPoemas, Biblioteca do CEU 3 Pontes, nov 2013

  • 1. AFRO POEMAS nov 2013 organização: - PIÁ (Programa de Iniciação Artística) - Biblioteca CEU 3 Pontes - Sarau AfroBiblioBrasileiro - Projeto OFICINATIVA - AfroEscola Laboratório Urbano Biblioteca do CEU 3 Pontes
  • 2. organização: - PIÁ 3 Pontes (Programa de Iniciação Artística) www.artedepia.blogspot.com.br - Biblioteca CEU 3 Pontes 11 3397 6432 - Projeto OFICINATIVA www.oficinativa.blogspot.com.br - AfroEscola Laboratório Urbano iniciativa: - Odé Amorim (artista / educador do PIÁ, artedepia@gmail.com, projetooficinativa@hotmail.com) - Madeline Cecim (Bibliotecária do CEU 3 Pontes, madelinececim@gmail.com) - Claudia Silva (coordenadora de projetos da Biblioteca do CEU 3 Pontes, claudiaceu3pontes@gmail.com) Mais um ano, mais uma edição de nosso concurso solidário AfroPoemas. Estamos felizes pelas diversas / variadas participações e reflexões em relação a esse tema. Comemoramos os avanços mas temos consciência que ainda falta muito para que possamos dizer que existe a tão desejada IGUALDADE. Seguimos atent@s e lutador@s!!! AfroAbraços Odé Amorim Texto da primeira publicação AfroPoemas, em novembro de 2011 (ainda atual): “É crescente a necessidade de falar sobre temáticas sociais que ainda hoje são nós pessoais e coletivos na constituição psicológica de nossa nação. E se conseguimos fazê-lo por caminhos artísticos / poéticos, acreditamos que tais debates e reflexões podem experimentar processos e resultados impressionantes. Essa foi justamente a proposta do concurso solidário AfroPoemas e agora apresentamos a publicação que nos dá muito orgulho. E certamente vontade de fazer outras...”
  • 3. Sinhá sabe, sinhá viu Navio Negreiro mudou De nome e tamanho Aqui no Brasil Esse Navio Negreiro Não tem porão. Alias, nem água tem, Movimenta-se com rodas. Tem o nome de Ônibus Outro leva nome de trem. Escravos dividem o mesmo espaço. Muita gente, várias tribos... enfim Alguns com a corda no pescoço, Sem perspectivas de começo, Meio e... próximos do fim. Sinhá sabe, Sinhá viu Navio Negreiro mudou De nome e tamanho Aqui no Brasil. Somos escravos de outros escravos, Daqueles que estavam no poder, Enquanto vivem no luxo Lutamos para sobreviver. O grito de liberdade Ainda ecoa pelos ares. NEGRO CHOCOLATE Sou Negro, sou mulato, sou moreno Não sou escarlate Tenho a cor daquilo Que as mulheres mais gostam, Chocolate Sou bonito, sou doce, simpatia? Sou um campo minado, Quer se sentir feliz? Caminhe ao meu lado Sou Negro, tenho valor Sou Pelé, sou Clementina Sou Djavan, sou Marina Não sou a tampa, nem a panela Sou Joaquim, o Barbosa Sou Nelson... o Mandela Namoro uma “branquinha” gente boa Gostaria de dizer o mesmo Do pai e da mãe dela Sabem que sou trabalhador Mas para eles não passo de um “negrinho da favela” Manoel Amâncio Veiga da Silva Pois, se todos os escravos olharem. Na mesma direção e, Compartilharem da mesma vontade Certamente herdaremos um pouco De Zumbi dos Palmares. Minha carta de Alforria Não foi assinada de lápis, Não pode ser apagada A qualquer momento. Negro tem alma, Negro tem sentimento. Sinhá sabe, Sinhá viu Navio Negreiro mudou De nome e tamanho Aqui no Brasil. Manoel Amâncio da Silva NAVIO NEGREIRO AfroPoemas 2013 - 3AfroPoemas 2013 - 18
  • 4. NEGRO COM ORGULHO! Uma cultura, degeneração em geração Ela passou. E hoje, aqui ela chegou. Hoje tenho orgulho, Orgulho da minha cor! Orgulho da Consciência, da alma De mim mesmo! E por isso lhe desejo, Um bom dia do Negro! Miguel Gusmão Bouças (11 anos) POEMA SEM NOME Pessoas brigadas ao mesmo tempo, Feridas e machucadas. Ao mesmo tempo pessoas infelizes que gostavam de escrever poemas. Gosto do tempo da Consciência Negra Parece que não tinha chão, brilho e nem estrela no Céu. Por isso te dei o sol, o mar e urubus, a Consciência Negra te deu o mar e o Céu azul. A humanidade A humanidade separada ouve, Do preconceito e bullying, Mas todos têm o mesmo sangue, os mesmo órgãos, Mas o preconceito e o bullying crescem em todo o mundo Devemos acabar com o preconceito e com o bullying. Mauricio Coração Negro O coração negro Tem muita solidão Que acaba na sua Mão. Às vezes vocês Pensam que os negros Nunca tem sofrimento Mais agüenta muitos momentos. Os brancos sempre Levam a maldade para os negros mais nunca, De verdade se da o respeito Luciana Melissa Pereira Nathanael Muniz C. C. A Vila Itaim AfroPoemas 2013 - 17AfroPoemas 2013 - 4
  • 5. LIVRE Quero que ouçam os gritos que passam por entre matas Paro e escuto o grito do meu passado Um dia chicoteado Um dia assassinado. Hoje Presidente, Guerreiro no senado Mostra sabedoria em todo o seu reinado Eis o negro no poder mostrando o seu passado, Em cada campo uma marca Em cada cidade uma mão. E se hoje estamos livres Foi porque alguns deles que estiveram no poder Não morreram em vão. Eu escuto um canto, o grito da liberdade, Gritando por nossa libertação. Kelli Andrade ContAmar Contas ao mar, colares de sal contos ao ar, Santiago menino esse criança sem mal carga de peso ancestral conta-me à criola a história entre missão e glória de além mar, de bem estar brinquedo caranguejo, que foge sem dar beijo oceano piscina o infinito que ensina carnaval, futebol, novela cores, desfiles, sua passarela preto debaixo do tacho  preto, amigo tão chato Matanza, lambança que avança matança, andança a mudança abana a Havana sem medo savana urbana que dana detrás do tapete tem negro carniça, comida de nego Em mar, em ar, em par, em lar vibrar, aguar, amar em cantar, em às vezes contar... Odé Amorim Há várias tonalidades Há várias tonalidades Há várias cores Assim como no jardim existem várias flores felizes somos: Negros, brancos, índios ou amarelos Somos sementes da consciência que floresce. Neilon C. N. S. AfroPoemas 2013 - 5AfroPoemas 2013 - 16
  • 6. NOITE NEGRA A noite é negra Minha pele é negra Meus braços são negros Negro é o meu sorriso. Tudo que habita em mim tem sangue negro Sou Negra sim Ou pele marrom como muitos dizem Sou uma mistura do Negro que habita em cada parte de mim. Nega Índia Fizeram-me cantar a música da chuva Prenderam-me no tronco Disseram que não era domesticada Bateram-me com chicote. Perdi minha mata, minha floresta Fui vendida como escrava Fui levada para cidade Fui levada por capataz. Fizeram-me vestir roupas de saco Sou negra, índia de sangue puro Assim toda essa história que carrego com muito orgulho de mim Tenho no coração uma lembrança ainda que distante Mesmo que o tempo passe, esses dois tipos de sangue reina Com total liberdade dentro de mim. Kelli Andrade NÃO IMPORTA A COR Nunca tenha preconceito Contra o negro Não importa a cor O negro merece o respeito. Não importa a aparência Contra o negro importa O respeito e o carinho Que nos temos com nos mesmos. Pois para o negro Não importa o jeito de pensar Porque ele sabe que as portas Estará sempre aberta para pensar. Jainara da Silva C. C. A Vila Itaim Kelli Andrade AfroPoemas 2013 - 15AfroPoemas 2013 - 6
  • 7. NEGRO Nunca tenha vergonha De ser negro Negro não se importa com A cor ou a aparência. Pois para os negros Não importa o jeito de pensar Por que eles sabe que as Portas estará sempre abertas para declamar. Eles não são Diferentes são Parecidos como a gente. Minha cor marrom Tenho a cor marrom que brilha em mim Tenho a cor da índia e a cor de meus descendentes Quilombolas. Tenho na pele a cor da natureza Os quatro elementos da Terra. Tenho no meu sangue Essa mistura: o índio da Terra e o Negro da minha pele é o tom Quilombola dos meus antepassados. Tenho no brilho da pele o marrom encorpado Sou negra, índia tal como o barro. Kelli Andrade Negro Transparente Linda é a vida Então pra Que tanta Discriminação. Para que o Racismo se Sabemos que as Pessoas se afundam no abismo. Nossa para que O racismo sempre tem gente Parece que o Negros são transparentes. Caroline Barbeira de Brito C. C. A Vila Itaim Sabrina Rodrigues C.C. A Vila Itaim AfroPoemas 2013 - 7AfroPoemas 2013 - 14
  • 8. MINHA COR Negro é minha cor e a De meus ancestrais, muito me orgulho De minha cor e de meus ancestrais. A cor da noite enluarada, a cor da noite com brisa suave Vamos celebrar minha cor a cor do meu amor. DISCRIMINAÇÃO Preconceito contra o negro O mundo pode mudar apenas Se vocês ajudar a combater o preconceito E para de guerrear. Negro por que tanta descriminação Negro até quando essa descriminação vai chegar Por que tanto preconceito Se por dentro somos todos iguais. Por que julgar as pessoas pela cor E por que julgar o negro Só Por que a cor é mais escura? Todos contra o preconceito pode ter o euro. Jonathan Obrero C.C. A Vila Itaim Preconceito Todos têm seu preconceito, Por negros na vida Mas eu os aceito, E os outros que não tem respeito? Mas alguns com o coração legal Aceitam eles como amigo E os outros muito mal Tratam como inimigo. Os negros são educados Do mesmo modo que os brancos Quando há preconceito Quem enxugará seu pranto? Gabriel Nakanishi C. C. A Vila Itaim Seu Madruga (anônimo) AfroPoemas 2013 - 13AfroPoemas 2013 - 8
  • 9. NÃO IMPORTA A COR A vida para os Negro não importa a cor E nem a aparência e sim Ter consciência. Pare pra pensar como As coisas mudam no seu Jeito de olhar Pense antes de falar. Algo para não machucar Nenhuma pessoa de outra Cor ou de outra raça Isto não tem graça. Ágata Rodrigues C. C. A. Vila Itaim CONSCIÊNCIA Os negros são pessoas Iguais a gente Mais para outras Pessoas eles são diferentes. Os negros para Mim eles são iguais A todo mundo Mais as pessoas são muito racistas. Mais pessoas sem consciência Da aparência não tem permanência Do que falar e do que pensar Vocês e tudo com consciência pesada. Vitória Gabrielle C. C. A Vila Itaim AfroPoemas 2013 - 9AfroPoemas 2013 - 12
  • 10. SOMOS IGUAIS Por que as pessoas acham Que os negros são tão diferentes Mais por dentro os negros são igual aos Brancos só que no mundo a muita gente ignorante. Não importa a aparência Mas sim a educação E o respeito e carinho com Nos mesmo. A gente não somos amigos Mais se eles som- Cor dar a gente podemos Ganhar. O negro tem direito Os negros em respeito e Direitos temas que para com Preconceito respeita não Importa a cor. Eles não são diferentes São parecidas com a gente O sangue que corre na veia De um banco corre em veia de um negro. Dispenso nunca tenha vergonha De ser negro o negro não Importa a cara ou aparência Sempre engana. AMOR DE NEGRO Os homens negros foram viajar Quando ele estava Lá abriu o portão para não se atrasar Encontrou uma negra e foi namorar. A aquele coração batia Muito forte que ele queria Conhecê-la melhor Para ser o seu suporte. E agora o que vamos fazer Construir uma família Para que no futuro Possam nos compreender. José Roberto C. C. A Vila Itaim Suelen Santos C. C. A Vila Itaim ABISMO O negro tem direito, Com o negro tem que ter respeito, Temos que parar com o racismo, Se não vamos parar no abismo. Eles não são diferentes, São feridos com a gente, Vamos concordar, O negro pode se superar. O mundo precisa de nós para evoluir, Mas se continuar com o preconceito podemos cair, Não importa a cor, Mais nunca podemos ter rancor. Davissa Silva Benatti C. C. A Vila Itaim Eduarda Rodrigues C. C. A Vila Itaim AfroPoemas 2013 - 11AfroPoemas 2013 - 10