1. “Anuncia-lhes que a água deve ser
bebida
por diversas sedes, a maior e a menor
Não avalies a bondade da água
pelo tamanho da tua bilha
A parte prometida, a parte permitida
a cada um é aquela que pode caber
na palma de suas mãos
Anuncia-lhes ainda que a água só é
viva Jean-Yves Leloup,
para aqueles que têm sede...”
em “Deserto, Desertos”
2. Há quem diga
“A águaésó é viva
que viver
para aqueles
atravessar
que têm sede...”
desertos.
3. Sol escaldante,
areia
abrasadora,
mas também
oásis, sombra,
fontes e
repouso.
4. Deserto,
– o que sabemos
sobre seus
desafios,
encantos
e segredos?...
5. Vazio, imensidão
e Silêncio.
Tempestades
de areia,
calor abrasador.
Oásis e repouso.
6. Onde o tempo
é abolido,
O espaço perde
os limites.
Onde o espaço
não tem limites, Assim o deserto
O tempo é nos conduz às
fronteiras do
abolido.
tempo-espaço.
7. A caminhada
através do
silêncio,
em direção
ao infinito e
ao sem-limites
de si mesmo,
não é uma
empreitada de
aniquilamento.
8. Este caminhar,
esta travessia,
reata os laços com
aquilo que temos
de Eterno.
O Eterno que se
acha velado pelas
ocupações e
preocupações
do tempo.
9. E o que sabemos
sobre o Eterno
que se acha
velado pelas
ocupações e
preocupações
do tempo?
O que significa
estar presente,
participar por
este breve
instante que seja
das dores e das
alegrias do
mundo?
10. “Como uma
folha de lótus
que não pode
ser molhada,
aquele que
se liberou de
seus desejos não
pode ser
maculado
peloBhagavad Gita
mal.”
11. A capacidade de
repelir água e
emergir limpo
de águas turvas
levou os
indianos a eleger
o lótus como um
dos símbolos da
pureza
espiritual.
12. Alheia ao
ambiente
que a rodeia,
a flor de lótus
ergue-se
radiante
e bela,
a espargir
encanto e frescor
pelo mundo.
13. Aproveitar os breves
e incertos dias e
horas que nos são
concedidos para
refletir sobre
o significado do
Amor, da Caridade,
da Bondade,
da Pureza de
Coração,
e de tantas outras
virtudes que
devemos procurar
vivenciar