Este Power Point mostra a diversidade e riqueza dos Instrumentos Tradicionais Portugueses, desde Portugal Continental até às Ilhas dos Açores e da Madeira.
2. “Portugal Continental e Arquipélagos dos Açores e
Madeira”
- Portugal, berço de vários povos,
apresenta uma grande diversidade das
suas formas culturais e artísticas.
Conhecer as suas tradições musicais é
conhecer um pouco da sua história.
- A folia, a festança, a fé, a
comemoração da vida, da morte, das
colheitas… Tudo se manifesta através
da música, espelho da alma de um
povo.
- Para além da voz, é de igual
importância
a
variedade
dos
instrumentos musicais elaborados com
materiais fornecidos pelo ambiente
natural e que caracterizam a música de
cada região. Algumas tradições tendem
a desaparecer com o decorrer do
tempo, mas muitas ainda se encontram
vivas na memória do povo.
- Vamos, então, em busca de um
Portugal esquecido, em busca da nossa
identidade…
7. “Minho”
Instrumentos - Cavaquinho ; Viola Braguesa ; Bombo
Agrupamentos musicais - Rusga e “Zé-Pereiras”
Danças – Vira ; Malhão
Características da música regional:
A música e a dança são duas formas que andam sempre juntas na
expressão, no viver e no sentir das gentes Minhotas.
O Vira e o Malhão demonstram bem a maneira tão festiva e
alegre como se canta e dança no Minho.
9. “Minho – Agrupamentos musicais”
“RUSGA”
É um conjunto instrumental, composto essencialmente por instrumentos
de corda, cavaquinho, viola braguesa e violão, são acompanhados
ritmicamente pelo tambor, os ferrinhos e o reque reque. Mais,
modernamente surge também a concertina ou o acordeão. As “Rusgas”
Minhotas são grupos festivos que se podiam ver a caminho das festas e
romarias e nos trabalhos colectivos da região, acompanhando a dança
que espontaneamente se organizava.
10. “Minho – Agrupamentos musicais”
“ZÉS-PEREIRAS”
São conjuntos instrumentais muito populares no Minho, embora
também existam noutras regiões Portuguesas. São eles que iniciam as
festas, romarias, cortejos e procissões, logo ao romper do dia. Estes
conjuntos musicais são constituídos por gaitas-de-foles, caixa e bombo.
Por vezes, são constituídos por um grande número de tocadores. Os
“Zés-Pereiras” surgem também muitas vezes associados aos cabeçudos
ou gigantones.
11. “Minho – Danças”
“VIRA”
É uma das mais antigas danças populares Portuguesas, é composta por
2 partes: a 1º cantada a solo, ou seja, por um só cantador ou cantadeira,
a 2ª cantada em grupo, por 2 pessoas ou um côro, sendo os temas mais
referidos o amor, o trabalho e a terra.
O Vira é geralmente cantado com acompanhamento da viola braguesa, a
par do cavaquinho, o violão e o reco reco, e em alguns casos, as
castanholas.
Predomina o ritmo sobre a melodia.
13. “Douro Litoral”
Instrumentos
- Viola amarantina; Violão;
Tambor; Bombo; Ferrinhos; Rabeca
Agrupamentos musicais Danças – Chula
Características da música regional:
A
Música Tradicional do Douro Litoral é :A Chula; o Vira; a Cana-Verde e o Malhão.
A Chula do Alto Douro tem instrumentos especiais e especial maneira de se bailar. Tal como o
malhão, a cana-verde e o vira, a chula pode acompanhar-se apenas pelo ritmar da viola
ramaldeira e pode ser acompanhada pela «ronda minhota» (espécie de pequena orquestra
campesina composta de clarinete, rabeca, harmónica, cavaquinho, viola, violão, bombo e
ferrinhos) ou pela «festada duriense» (que é constituída pelos mesmos instrumentos, menos o
clarinete, que é substituído pelas canas).
O Malhão é uma dança muito antiga e tem como a Chula, acompanhamento de canto: o seu
acompanhamento musical é de instrumento e cantador.
15. “DOURO LITORAL – Dança”
“CHULA”
É uma forma musical, instrumental e vocal geralmente cantada ao
desafio, surgindo em ocasiões de festa e durante os trabalhos
colectivos. As mais conhecidas são a “chula amarantina” e a “
chula de paus”.
16. “Beira Litoral”
A Beira litoral prolonga a tradição musical do Minho e do Douro litoral. Nela podemos encontrar os Zés-Pereiras e o Fado de Coimbra, dança-se o vira, o malhão, a tirana e a rusga.
Características da música regional:
A Beira litoral prolonga a tradição musical do Minho e do Douro litoral. Nela
podemos encontrar os Zés-Pereiras e o Fado de Coimbra, dança-se o vira, o
malhão, a tirana e a rusga.
O Fado de Coimbra, cultivado pelos estudantes da referida cidade, é acompanhado
pela guitarra e violão sendo, no entanto, diferente do Fado de Lisboa. Assenta em
conceitos de um saudosismo e de um lirismo amoroso, ligado à boémia
académica.
Na zona de Arouca, os homens do campo têm por hábito tocar pífaros nas horas
vagas. Durante a faina das vindimas e da pisa no lagar, podemos ouvir os cantares
dos ranchos de homens e mulheres, as concertinas acompanhadas pelo bombo e
os ferrinhos, pelo cavaquinho ou braguesa e pela gaita-de-beiços.
17. “BEIRA LITORAL – instrumentos musicais”
GAITA - DE FOLES
VIOLA TOEIRA
GUITARRA DE COIMBRA
PÍFARO
GAITA - DE BEIÇOS
20. “Beira Litoral – Agrupamentos musicais”
“FADO DE COIMBRA”
Ligado às tradições académicas da respectiva Universidade, o fado de Coimbra é
exclusivamente cantado por homens e tanto os cantores como os músicos usam o traje
académico: calças e batina pretas, cobertas por capa de fazenda de lã igualmente preta.
Canta-se à noite, quase às escuras, em praças ou ruas da cidade. Os locais mais típicos são
as escadarias do Mosteiro de Santa Cruz e da Sé Velha. Também é tradicional organizar
serenatas, em que se canta junto à janela da casa da dama que se pretende conquistar. O
fado de Coimbra é acompanhado por uma guitarra portuguesa e uma guitarra clássica
(também aqui chamada "viola").
21. “Beira Litoral – Agrupamento musical
Os Zés-Pereiras - tocadores de bombos e tambores, são
muito populares em Portugal. Tocam nas romarias ou festas, muitas vezes
acompanhados de tocadores de gaitas de foles e de cabeçudos e gigantões (ou
gigantones)
23. “TRÁS-OS-MONTES”
Região que conservou costumes e tradições ligados à pastorícia, aos trabalhos do
linho, às segadas (ceifas) e malhadas do centeio, que mantiveram vivas as
manifestações musicais, como o canto, com eles relacionados, e que são de relevante
importância para a nossa etnografia musical.
Foi a região que melhor conservou o romanceiro popular.
Na região do Gerês, podemos deparar-nos com a estranha associação do tamborileiro
e do atirador de bacamarte. Esta associação tem um carácter eminentemente
cerimonial. Os estampidos do bacamarte têm por função acordar todo o povo, de
madrugada, a fim de que todos possam escutar a melodia do tamborileiro
anunciando, deste modo, a festa que se aproxima.
24. “TRÁS-OS-MONTES”
Instrumentos – Gaita de Foles; Castanholas; Pandeiro
Agrupamentos musicais – Gaiteiro e Tamborileiro
Danças – Dança dos Pauliteiros
Características da música regional:
A música acompanha as ocasiões festivas e as cerimónias
tradicionais, estando muito ligada à vida individual e
comunitária das pessoas.
As formas musicais são sobretudo as canções de trabalho,
religiosas e outras.
28. “TRÁS-OS-MONTES – Danças”
“Dança dos Pauliteiros ”
É a forma musical dançada mais característica desta região, é
uma dança exclusivamente masculina com acompanhamento
instrumental, sendo acompanhada pela gaita-de-foles e pelo
pandeiro.
Durante a dança, o Pauliteiro usa dois paus ou paulitos que
também servem para fazer o acompanhamento rítmico.
29. “BEIRA ALTA ”
Instrumentos – Bandolim e Bandola;Violão;Violino;
Flauta travessa; Pífaro e Caixa.
Agrupamentos musicais – Tunas; corais femininos
C
Características da música regional:
A Beira Alta sofreu grande influência das Tunas, grupos
instrumentais constituídos essencialmente por cordas (
bandolins, violões e violinos), que no seu repertório incluem a
chula, o fado, marchas, corridinhos, mazurcas, valsas e
sobretudo contradanças.
Os
corais
polifónicos
femininos,
a
três
vozes,
sem
acompanhamento instrumental, também são típicos desta
região.
30. “BEIRA ALTA – instrumentos musicais ”
BANDOLIM E BANDOLA
VIOLÃO
VIOLINO
FLAUTA
TRAVESSA
CAIXA
PÍFARO
31. “BEIRA ALTA – ”AGRUPAMENTOS MUSICAIS”
TUNA
Uma tuna é um
agrupamento musical
, essencialmente
composto por
cordofones.
Um coro é um
conjunto de vozes
que cantam em
conjunto.
Coral Feminino
32. “BEIRA BAIXA”
Instrumentos – Adufe; Bombo e caixa; Flauta
Travessa;Palheta; Tambor; Guitarra Portuguesa; viola
Beiroa ou Bandurra; Concertina; Genebres.
Agrupamentos musicais – Conjunto de Bombos
Características da música regional:
O adufe é o verdadeiro exlibris desta região e é tocado exclusivamente por
mulheres. Ouvimo-lo nas festividades religiosas a acompanhar os mais
famosos cantares da liturgia popular beiroa, aos domingos nas tabernas e,
sobretudo, nos parabéns aos noivos.
Podemos ouvir cantos de trabalho das ceifas, da apanha da azeitona e,
antigamente, de puxar a roda colocada nas margens do Zêzere; as
melodias cantadas por mulheres, com carácter arcaico e com ressonâncias
árabes.
33. “BEIRA BAIXA”
Características da música regional:
A genebres é um instrumento fundamental na "Dança dos Homens". Seis
homens vestidos com calça e casaco branco e usando uma espécie de
capacete com flores de papel e fitas, tocam violas beiroas ou bandurras e
um toca genebres. Os três mais novos são vestidos de mulher, também de
branco, com cordões e brincos de ouro - as três "madamas", que ao centro
tocam trinchos - enquanto o último, vestido de soldado, é o guardião ou
mestre que orienta a dança.
Do
Conjunto dos Bombos
fazem
parte
os
bombos,
as
caixas
e
a
flauta travessa, que acompanham cantares e danças.
As tabernas e barbearias eram locais privilegiados de visita dos tocadores
de guitarra e também dos cantadores.
38. “ESTREMADURA ”
Instrumentos – Guitarra; Violão; Flauta de
Pan;Clarinete; Harmónica; Ferrinhos;Pinhas; Gaita de
Foles; Bombos;Concertina; Cântaro com abano.
Agrupamentos musicaisCaracterísticas da música regional:
Esta região é de grande implantação da guitarra. Em Lisboa, o
fado é acompanhado pela guitarra portuguesa e pelo violão mas,
estes instrumentos ouvem-se também a solo, num fado apenas
instrumental ao qual se dá o nome de "variações". Realça o amor,
a saudade, a alegria e o sofrimento.
O fado de Lisboa, inicialmente cantado pelo povo nas ruas dos
antigos bairros de Alfama e Mouraria, é actualmente, explorado
como espectáculo em casas da especialidade.
O popular amolador de tesouras e navalhas, profissão que se
encontra em vias de extinção, percorre as ruas da cidade tocando
uma flauta de Pan, geralmente com seis tubos.
39. “ESTREMADURA ”
Características da música regional:
Na Nazaré, para além do instrumental semelhante ao utilizado
nas rusgas nortenhas que acompanha cantares e danças do
rancho folclórico local - violões, guitarras, clarinetes, harmónicas
e ferrinhos – também são utilizados instrumentos rítmicos que os
pescadores usavam quando à noite saíam das tabernas a cantar,
como o cântaro com abano, as pinhas e uma garrafa de vidro
com dois garfos no gargalo.
Relativamente à tradição religiosa, é de salientar a romaria
estremenha, conhecida por “Círio”. O gaiteiro segue à frente
acompanhado pelo estandarte e pelos mordomos. O cortejo pára
em muitas povoações para almoçar e para a realização do
peditório, sempre ao som da gaita-de-foles e terminando com
um bailarico.
Os momentos musicais dos “círios” são, para além dos toques do
gaiteiro, as loas, recitativos cantados por rapazes que não
tenham atingido a puberdade.
40. “ESTREMADURA – agrupamentos musical”
-É interpretado por um ou uma fadista e acompanhado pela Guitarra
Portuguesa e pela Viola.
- O fado de Lisboa é interpretado de uma forma muito particular. Ao
escutarmos com atenção, podemos ouvir nitidamente uma espécie de
“diálogo” musical entre a voz do fadista e a contramelodia da guitarra. Desta
forma a guitarra executa uma espécie de resposta musical à melodia
interpretada pelo fadista.
Fado de Lisboa
41. “ESTREMADURA – agrupamentos musical”
-É interpretado por um ou uma fadista e acompanhado pela Guitarra
Portuguesa e pela Viola.
- O fado de Lisboa é interpretado de uma forma muito particular. Ao
escutarmos com atenção, podemos ouvir nitidamente uma espécie de
“diálogo” musical entre a voz do fadista e a contramelodia da guitarra. Desta
forma a guitarra executa uma espécie de resposta musical à melodia
interpretada pelo fadista.
Fado de Lisboa
46. “RIBATEJO ”
Instrumentos – Cavaquinho; Violão; Guitarra; gaita –de- foles; Gaita -de-beiços;
Acordeão ou Concertina; Pandeireta;Castanholas;Flauta de cana; Ferrinhos; Bilha com abano;
Garrafa com garfo; Castanhola de cana.
Danças – Fandango
Características da música regional:
O Ribatejo é uma zona rica em tradições, como a figura do campino e
danças como o fandango. Esta dança de agilidade, realizada entre dois
homens, é acompanhada por gaita-de-beiços, gaita-de-foles ou concertina.
Em Azambuja, os mais destros dançavam o fandango nas tabernas com um
copo de vinho na cabeça, sem o entornar.
Nas grandes festas de verão, era frequente ouvir o conjunto de
gaita-de-foles e de caixa com funções essencialmente cerimoniais.
48. “RIBATEJO – instrumentos musicais”
Violão
Castanholas
Caixa
Ferrinhos
Pandeireta
Castanhola
de cana
Bilha com abano
49. “RIBATEJO – dança”
FANDANGO
- O Fandango é a dança mais tradicional do Ribatejo.
- Representa o despique entre dois dançarinos que disputam a atenção da moça mais
bonita. É uma dança de compasso ternário, com ritmo animado e caracteriza-se pelos
seus passos cada vez mais elaborados, sendo apreciadas a agilidade, a destreza e
elegância de cada um.
51. “ALTO ALENTEJO ”
Instrumentos – Guitarra; Harmónio; Trancanholas; Pandeireta de saias; Almofariz
metálico; Castanholas; Sarronca; Adufe; Gaita -de - Foles.
Danças – As Saias
Características da música regional: No Alto Alentejo
salientam-se as danças e cantares, como por exemplo as "saias", que se
caracterizam por serem alegres. São cantadas nos bailes e nos campos
durante os trabalhos agrícolas. A maior parte destes cantares são cantados
por mulheres, a duas vozes, acompanhado com pandeireta.
As pandeiretas usadas na região do Alto Alentejo são ornamentadas com
berloques e fitas coloridas.
Com o fim de marcar o ritmo e acompanhar a dança das "saias", utilizam-se
como instrumentos de percussão vários objectos, alguns destinados a outros
usos - é o caso do almofariz metálico.
As castanholas eram, geralmente, feitas à navalha pelos pastores, e
ornamentadas com delicados motivos lavrados na madeira.
A sarronca é um instrumento de uso nocturno e é utilizada sobretudo no
Natal.
55. “ESTREMADURA ”
Instrumentos – Tamboril; flauta; Viola campaniça;
Sarronca.
Agrupamentos musicais- Coral Alentejano; Tamborileiro
Características da música regional:
Os corais polifónicos são sem dúvida a expressão vocal mais enraizada de
todo o Baixo Alentejo. Outrora entoado nos campos durante os trabalhos
agrícolas, por mulheres e homens, veio a tornar-se maioritariamente
masculino, por passar a ser cantado especialmente em tabernas, local que as
mulheres não frequentavam.
Cada grupo ou cada moda tem os seus pontos, isto é, vozes escolhidas que
começam sós. Não há acompanhamento instrumental.
56. “BAIXO ALENTEJO “
A Viola Campaniça, característica desta zona do país, é
um dos mais ricos e interessantes instrumentos
musicais populares portugueses, mas que se encontra
em vias de extinção.
Usava-se por todo o distrito de Beja e noutras zonas
próximas, tocada a solo ou a acompanhar o canto de
"modas" e "despiques".
O Tamborileiro alentejano, que se encontra apenas na
região além-Guadiana é o homem que toca tamboril e
flauta. Sai apenas por ocasião do peditório para a
celebração, correndo as ruas com os festeiros e o
fogueteiro, e sai ainda no dia da festa, à frente do
cortejo.
Musicalmente mais rudimentar do que o tamborileiro
transmontano, a sua função circunscreve-se aos vários
toques cerimoniais - da "alvorada", do "peditório", ou
de "rua" e o toque de "procissão".
57. “ BAIXO ALENTEJO – Conjuntos instrumentais”
Coral Alentejano
Tamborileiro
60. “Algarve”
Instrumentos – Flauta travessa de cana; Fole; Harmónica de
boca; Viola (violão); Tambor; Ferrinhos; Bandolim; Cavaquinho;
Guitarra; Garrafa com garfo.
Dança_ Corridinho
Características da música regional:
No que respeita à música coreográfica, as modas ou bailes de
roda são as mais representativas, e não o corridinho, como
se pensa.
O Algarve é particularmente fértil no cancioneiro religioso.
A harmónica de boca e a garrafa com garfos, instrumentos
rudimentares, são de baixo preço e rápida improvisação.
Servem para marcar o ritmo dos cantares das gentes da
serra algarvia.
O instrumental que musicalmente apoia as danças do Algarve
é composto, principalmente, pelo fole, a viola, a flauta e o
tambor.
Os pescadores de sardinha, durante a faina da recolha das
redes costumam cantar o “leva-leva”.
61. “ALGARVE – instrumentos musicais”
Flauta travessa
de cana
Tambor
Harmónia
de boca
Ferrinhos
Fole
64. “ACORES”
Instrumentos – Guitarra; Rabeca; Violão; Viola micaelense, conhecida por viola
de arame ou viola da terra e Viola terceirense (tocada por todas as
classes sociais, no campo ou cidade); Bandolim e bandola;
Cavaquinho; Tambor e testos; Ferrinhos.
Agrupamentos musicais – Chamarrita; Pezinho; Sapateia; Foliões
Características da música regional:
As principais formas musicais dos Açores são a chamarrita, o
pezinho e a sapateira. É nos instrumentos de cordas que reside a
grande riqueza da música tradicional açoreana. A viola açoreana
ou micaelense é diferente da viola terceirense. O toque da viola
continua a ouvir-se durante as matanças de porco, nos desafios e
despiques nos festejos do Espírito Santo.
Os foliões, grupos instrumentais cuja composição varia de ilha
para ilha, são o elemento principal das festividades.
Em certos locais, os cantos são acompanhados por tambores,
testos e sistros, mas a grande maioria dos foliões canta com um
variado acompanhamento instrumental.
A tocata é formada por viola da terra ou de arame, violão, tambor
e ferrinhos.
A tradição musical das ilhas inclui também o romanceiro.
66. “AÇORES – instrumentos musicais”
Rabeca
Guitarra
Viola
Terceirense
Bandolim e
Bandola
Cavaquinho
Testos e Tambor
Viola micaelense,
de arame ou da terra
Violão
68. “Madeira”
Instrumentos – Viola de arame; Braguinha( descendente
do cavaquinho ); Rajão; Rabeca;Bombo; tréculas e
Pandeiro;Acordeão; Brinquinho.
Dança: Bailinho; Charamba; Mourisca; Despique
Características da música regional:
Na Madeira podemos encontrar várias influências culturais não
só do continente europeu, mas também de África.
Os cantares negros e as suas percussões penetraram nos
costumes e tradições desta região.
O bailinho, o charamba e a mourisca são as formas musicais
mais conhecidas da Madeira. A chamarrita é outra forma musical
característica da Madeira, embora também exista nos Açores.
Outros géneros musicais de grande importância são as
associadas ao trabalho agrícola e religioso. Em certas
localidades conserva-se a prática dos jogos cantados ao
despique.