SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 26
SISTEMA IMUNITÁRIO




  Mecanismos de defesa - específica
A defesa específica, ou imunidade adquirida, inclui o
  conjunto de processos através dos quais o
  organismo reconhece os agentes invasores e os
  destrói de uma forma dirigida e eficaz.

Ao contrário do que acontece com a defesa não
  específica, a resposta do organismo ao agente
  invasor melhora a cada novo contacto. Verifica-se
  especificidade e memória.
As substâncias que desencadeiam uma resposta específica
  são os Ant i g é ni o s.
 Existem antigénios próprios do organismo e antigénios
  estranhos.
Estes últimos podem ser moléculas superficiais de
  bactérias, vírus ou outros microrganismos, toxinas
  produzidas por bactérias ou mesmo moléculas presentes
  no pólen, pêlo de animais e células de outras pessoas.
Imunocompetentes / clones
   As principais células que intervêm na defesa
    específica do organismo são os linfócitos B e os
    linfócitos T.
   Durante a maturação dos linfócitos B e T, estes
    adquirem receptores superficiais para numerosos
    e variados antigénios, passando a reconhecê-los e
    tornando-se células i m u n o c o m p e t e n t e s .
   O conjunto de linfócitos com receptores para um
    determinante antigénico constitui um c l o n e .
Os linfócitos que, durante o seu
  processo de maturação,
  desenvolvem a capacidade
  de reconhecer antigénios
  próprios do organismo são
  destruídos ou inactivados.
Uma resposta imunitária específica contra invasores
estranhos engloba três funções impor tantes:



    Reconhecimento - o invasor é reconhecido como um
    corpo estranho.
    Reacção - o sistema imunitário reage, preparando os
    agentes específicos que vão intervir no processo.
    Acção - os agentes do sistema imunitário neutralizam
    ou destroem as células ou corpos estranhos.
Imunidade Humoral / Imunidade
Celular
   Uma característica
    impor tante do sistema
    imunitário é a
    capacidade de
    quot;memóriaquot;
   Tradicionalmente, as respostas
    imunitárias específicas
    agrupam-se em dois conjuntos
    principais: i m u n i d a d e
    mediada por anticorpos
    ou imunidade humoral e
    imunidade mediada por células
    ou imunidade celular.
Imunidade humoral
   Os efectores da imunidade humoral
    são os linfócitos B
   Todos os linfócitos que possuem o
    mesmo tipo de receptores provêm
    da multiplicação de uma mesma
    célula e constituem um Clone, sendo
    capazes de reconhecer o mesmo
    antigénio.
   Existe uma grande diversidade de
    linfócitos B com diferentes
    receptores, permitindo reconhecer um
    número incalculável de antigénios.
Na imunidade humoral ocorrem
diferentes fases:
   Selecção clonal - quando o antigénio entra no organismo, ao encontrar
    linfócitos B, estimula uma pequena fracção desses linfócitos, aqueles
    que possuem na membrana receptores, determinados geneticamente,
    para esses antigénios específicos.

   Proliferação clonal dos linfócitos activados - estes linfócitos
    experimentam uma rápida divisão, formando muitas células B todas
    idênticas geneticamente, que possuem os mesmos receptores e
    pertencem ao mesmo clone.

   Diferenciação dos linfócitos B - uma parte das células do clone
    diferencia-se em plasmócitos, que são células secretoras de anticorpos.
    Os plasmócitos activos podem produzir 5000 moléculas de anticorpos
    por segundo, pois possuem um retículo endoplasmático muito
    desenvolvido.
Os linfócitos B respondem a cada antigénio particular
 que reconhecem pela produção de anticorpos
 específicos.
Os anticorpos formados são libertados no sangue ou na
 linfa (fluidos antigamente chamados humores, daí a
 designação de imunidade humoral), circulando até ao
 local da infecção.
Os anticorpos não reconhecem o
antigénio como um todo.
Um macrófago fagocita
 um determinado
 antigénio e processa-o.
Uma porção do antigénio,
 o determinante
 antigénio, liga-se a uma
 proteína do MHC e é
 apresentado à
 superfície do
 macrófago.
Reacção antigénio-anticorpo (Ig)
Estrutura do anticorpo

   Cadeias pesadas (H)
   Cadeias leves (L)
   Regiões variáveis (V)
     Sítiosde ligação
      (diversidade enorme)
   Regiões constantes C
O elevado grau de especificidade no local de ligação do anticorpo a um antigénio
                            resulta de dois factores:



• emprimeiro lugar, a sua estrutura é complementar da estrutura
de uma antigénio.

•Em segundo lugar, nesse local a estrutura química favorece o
estabelecimento de forças electrostáticas, de ligações hidrogénio
ou de outro tipo de ligação entre anticorpo e o antigénio.
Mecanismos de acção dos
anticorpos
Reacção antigénio-anticorpo

   Os anticorpos são proteínas específicas que circulam
    livremente no plasma sanguíneo, podendo também existir
    em certas secreções ou estar integradas como receptores
    nas membranas dos linfócitos B.
    Cada anticorpo é capaz de se combinar quimicamente com o
    antigénio que estimulou a produção desse anticorpo.
   A especificidade está relacionada com as estruturas químicas
    do antigénio e do anticorpo.
   Estrutura do anticorpo - os anticorpos pertencem a um
    tipo de proteínas que têm uma estrutura globular, sendo
    também designadas por i m u n o g l o b u l i n a s ( I g ) .
Mecanismo de acção
   Precipitação
   Aglutinação
   Intensificação directa da fagocitose
   Neutralização
   Activação do sistema de complemento
Classe de Imunoglobulinas
ELISA
ELISA (Enzyme Linked Immuno
  Sorbent Assay) é um teste
  imunoenzimático que permite a
  detecção de anticorpos
  específicos no soro. Este teste é
  usado no diagnóstico de várias
  doenças infecciosas uma vez
  que vários agentes patológicos
  induzem a produção de
  anticorpos(imunoglobulinas) por
  parte dos linfócitos B do sistema
  imunológico humoral humano.
Vigilância do S. Imunitário
Incompatibilidades sanguíneas
Como determinar os grupos
sanguíneos ?

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Sistema Imunitário - defesa não específica
Sistema Imunitário - defesa não específicaSistema Imunitário - defesa não específica
Sistema Imunitário - defesa não específicaIsabel Lopes
 
Imunidade Adquirida - Humoral
Imunidade Adquirida - HumoralImunidade Adquirida - Humoral
Imunidade Adquirida - HumoralIsabel Lopes
 
PatrimóNio GenéTico Trabalhos De Morgan
PatrimóNio GenéTico   Trabalhos De MorganPatrimóNio GenéTico   Trabalhos De Morgan
PatrimóNio GenéTico Trabalhos De MorganIsabel Lopes
 
1 power-point 12º sistema imunitário-doenças e desequilíbrios [modo de compat...
1 power-point 12º sistema imunitário-doenças e desequilíbrios [modo de compat...1 power-point 12º sistema imunitário-doenças e desequilíbrios [modo de compat...
1 power-point 12º sistema imunitário-doenças e desequilíbrios [modo de compat...Cidalia Aguiar
 
Bg 11 reprodução assexuada (exercícios)
Bg 11   reprodução assexuada (exercícios)Bg 11   reprodução assexuada (exercícios)
Bg 11 reprodução assexuada (exercícios)Nuno Correia
 
Mecanismos De Defesa EspecíFicos Imunidade Humoral (ApresentaçãO Nr. 4)
Mecanismos De Defesa EspecíFicos   Imunidade Humoral (ApresentaçãO Nr. 4)Mecanismos De Defesa EspecíFicos   Imunidade Humoral (ApresentaçãO Nr. 4)
Mecanismos De Defesa EspecíFicos Imunidade Humoral (ApresentaçãO Nr. 4)Nuno Correia
 
Teste Biologia e Geologia 11º ano
Teste Biologia e Geologia 11º anoTeste Biologia e Geologia 11º ano
Teste Biologia e Geologia 11º anoJosé Luís Alves
 
Resumos de Português: Heterónimos De Fernando Pessoa
Resumos de Português: Heterónimos De Fernando PessoaResumos de Português: Heterónimos De Fernando Pessoa
Resumos de Português: Heterónimos De Fernando PessoaRaffaella Ergün
 
Poemas de eugénio de andrade
Poemas de eugénio de andradePoemas de eugénio de andrade
Poemas de eugénio de andradeAnaGomes40
 
(2) património genético
(2) património genético(2) património genético
(2) património genéticoHugo Martins
 
Biologia – 12º Ano (FecundaçãO)
Biologia – 12º Ano (FecundaçãO)Biologia – 12º Ano (FecundaçãO)
Biologia – 12º Ano (FecundaçãO)Nuno Correia
 
Bg 11 mitose (exercícios)
Bg 11   mitose (exercícios)Bg 11   mitose (exercícios)
Bg 11 mitose (exercícios)Nuno Correia
 
Teste avaliação Biologia Geologia 11º cc
Teste avaliação Biologia Geologia 11º ccTeste avaliação Biologia Geologia 11º cc
Teste avaliação Biologia Geologia 11º ccJosé Luís Alves
 
Imunidade celular
Imunidade celularImunidade celular
Imunidade celularAlex Lino
 

Was ist angesagt? (20)

Sistema Imunitário - defesa não específica
Sistema Imunitário - defesa não específicaSistema Imunitário - defesa não específica
Sistema Imunitário - defesa não específica
 
Imunidade Adquirida - Humoral
Imunidade Adquirida - HumoralImunidade Adquirida - Humoral
Imunidade Adquirida - Humoral
 
PatrimóNio GenéTico Trabalhos De Morgan
PatrimóNio GenéTico   Trabalhos De MorganPatrimóNio GenéTico   Trabalhos De Morgan
PatrimóNio GenéTico Trabalhos De Morgan
 
1 power-point 12º sistema imunitário-doenças e desequilíbrios [modo de compat...
1 power-point 12º sistema imunitário-doenças e desequilíbrios [modo de compat...1 power-point 12º sistema imunitário-doenças e desequilíbrios [modo de compat...
1 power-point 12º sistema imunitário-doenças e desequilíbrios [modo de compat...
 
Bg 11 reprodução assexuada (exercícios)
Bg 11   reprodução assexuada (exercícios)Bg 11   reprodução assexuada (exercícios)
Bg 11 reprodução assexuada (exercícios)
 
Mecanismos De Defesa EspecíFicos Imunidade Humoral (ApresentaçãO Nr. 4)
Mecanismos De Defesa EspecíFicos   Imunidade Humoral (ApresentaçãO Nr. 4)Mecanismos De Defesa EspecíFicos   Imunidade Humoral (ApresentaçãO Nr. 4)
Mecanismos De Defesa EspecíFicos Imunidade Humoral (ApresentaçãO Nr. 4)
 
Sistema Imunitário
Sistema ImunitárioSistema Imunitário
Sistema Imunitário
 
Sistema imunitario
Sistema imunitarioSistema imunitario
Sistema imunitario
 
Teste Biologia e Geologia 11º ano
Teste Biologia e Geologia 11º anoTeste Biologia e Geologia 11º ano
Teste Biologia e Geologia 11º ano
 
Sistema Rhesus
Sistema RhesusSistema Rhesus
Sistema Rhesus
 
Resumos de Português: Heterónimos De Fernando Pessoa
Resumos de Português: Heterónimos De Fernando PessoaResumos de Português: Heterónimos De Fernando Pessoa
Resumos de Português: Heterónimos De Fernando Pessoa
 
Poemas de eugénio de andrade
Poemas de eugénio de andradePoemas de eugénio de andrade
Poemas de eugénio de andrade
 
(2) património genético
(2) património genético(2) património genético
(2) património genético
 
Biologia – 12º Ano (FecundaçãO)
Biologia – 12º Ano (FecundaçãO)Biologia – 12º Ano (FecundaçãO)
Biologia – 12º Ano (FecundaçãO)
 
Ficha de gramática12º
Ficha de gramática12ºFicha de gramática12º
Ficha de gramática12º
 
Bg 11 mitose (exercícios)
Bg 11   mitose (exercícios)Bg 11   mitose (exercícios)
Bg 11 mitose (exercícios)
 
Teste avaliação Biologia Geologia 11º cc
Teste avaliação Biologia Geologia 11º ccTeste avaliação Biologia Geologia 11º cc
Teste avaliação Biologia Geologia 11º cc
 
Teste 1
Teste 1Teste 1
Teste 1
 
Imunidade celular
Imunidade celularImunidade celular
Imunidade celular
 
"As Ilhas Afortunadas" - análise
"As Ilhas Afortunadas" - análise"As Ilhas Afortunadas" - análise
"As Ilhas Afortunadas" - análise
 

Ähnlich wie Mecanismos De Defesa EspecíFicos (ApresentaçãO Nr

S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01Pelo Siro
 
Imunologia microbiologia
Imunologia   microbiologiaImunologia   microbiologia
Imunologia microbiologiaCrismontalvao
 
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdfImunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdfvitorepalmeida1
 
Aula Imunologia Geral Conceitos história
Aula Imunologia Geral Conceitos históriaAula Imunologia Geral Conceitos história
Aula Imunologia Geral Conceitos históriaEmiliaCassia2
 
Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02
Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02
Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02DavidMurbach1
 
Imuno introdução-ao-sistema-imunológico-zago
Imuno introdução-ao-sistema-imunológico-zagoImuno introdução-ao-sistema-imunológico-zago
Imuno introdução-ao-sistema-imunológico-zagonuria522
 
Aula 4 imunidade adquirida humoral_2-2011
Aula 4 imunidade adquirida humoral_2-2011Aula 4 imunidade adquirida humoral_2-2011
Aula 4 imunidade adquirida humoral_2-2011mfernandamb
 
Imunidade adaptativa
Imunidade adaptativaImunidade adaptativa
Imunidade adaptativaSilas Gouveia
 
Tecido sanguineo e seu papel na imunidade
Tecido sanguineo e seu papel na imunidadeTecido sanguineo e seu papel na imunidade
Tecido sanguineo e seu papel na imunidadewhybells
 
Sistema Imunológico Humano: características
Sistema Imunológico Humano: característicasSistema Imunológico Humano: características
Sistema Imunológico Humano: característicasProfessorThrsisGabry
 
AULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptx
AULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptxAULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptx
AULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptxJulianeAmorim11
 
6 – imunologia anticorpos1
6 – imunologia   anticorpos16 – imunologia   anticorpos1
6 – imunologia anticorpos1Nuno Lemos
 

Ähnlich wie Mecanismos De Defesa EspecíFicos (ApresentaçãO Nr (20)

Biologia2
Biologia2Biologia2
Biologia2
 
Biologia
BiologiaBiologia
Biologia
 
Biologia
BiologiaBiologia
Biologia
 
S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01
 
16 Imun Esp.B T
16 Imun Esp.B T16 Imun Esp.B T
16 Imun Esp.B T
 
Imunologia microbiologia
Imunologia   microbiologiaImunologia   microbiologia
Imunologia microbiologia
 
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdfImunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
 
Aula Imunologia Geral Conceitos história
Aula Imunologia Geral Conceitos históriaAula Imunologia Geral Conceitos história
Aula Imunologia Geral Conceitos história
 
Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02
Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02
Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02
 
Imuno introdução-ao-sistema-imunológico-zago
Imuno introdução-ao-sistema-imunológico-zagoImuno introdução-ao-sistema-imunológico-zago
Imuno introdução-ao-sistema-imunológico-zago
 
Aula 4 imunidade adquirida humoral_2-2011
Aula 4 imunidade adquirida humoral_2-2011Aula 4 imunidade adquirida humoral_2-2011
Aula 4 imunidade adquirida humoral_2-2011
 
Imunidade adaptativa
Imunidade adaptativaImunidade adaptativa
Imunidade adaptativa
 
Tecido sanguineo e seu papel na imunidade
Tecido sanguineo e seu papel na imunidadeTecido sanguineo e seu papel na imunidade
Tecido sanguineo e seu papel na imunidade
 
Imunidade 1
Imunidade 1Imunidade 1
Imunidade 1
 
Sistema Imunológico Humano: características
Sistema Imunológico Humano: característicasSistema Imunológico Humano: características
Sistema Imunológico Humano: características
 
Imuno 3
Imuno 3Imuno 3
Imuno 3
 
Imunologia
ImunologiaImunologia
Imunologia
 
Sistema Imune_PCC.pptx
Sistema Imune_PCC.pptxSistema Imune_PCC.pptx
Sistema Imune_PCC.pptx
 
AULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptx
AULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptxAULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptx
AULA_IMUNOLOGIA 1 e 2.pptx
 
6 – imunologia anticorpos1
6 – imunologia   anticorpos16 – imunologia   anticorpos1
6 – imunologia anticorpos1
 

Mehr von Nuno Correia

Sismologia parte 1
Sismologia   parte 1Sismologia   parte 1
Sismologia parte 1Nuno Correia
 
Geologia - Variações Climáticas
Geologia   - Variações ClimáticasGeologia   - Variações Climáticas
Geologia - Variações ClimáticasNuno Correia
 
Biologia 12 imunidade celular
Biologia 12   imunidade celularBiologia 12   imunidade celular
Biologia 12 imunidade celularNuno Correia
 
Biologia 12 imunidade humoral
Biologia 12   imunidade humoralBiologia 12   imunidade humoral
Biologia 12 imunidade humoralNuno Correia
 
Geologia 12 estratotipo
Geologia 12   estratotipoGeologia 12   estratotipo
Geologia 12 estratotipoNuno Correia
 
Geologia 12 biozonas
Geologia 12   biozonasGeologia 12   biozonas
Geologia 12 biozonasNuno Correia
 
Geologia 12 movimentos horizontais
Geologia 12   movimentos horizontaisGeologia 12   movimentos horizontais
Geologia 12 movimentos horizontaisNuno Correia
 
Geologia 12 isostasia
Geologia 12   isostasiaGeologia 12   isostasia
Geologia 12 isostasiaNuno Correia
 
Geologia 12 paleomagnetismo
Geologia 12   paleomagnetismoGeologia 12   paleomagnetismo
Geologia 12 paleomagnetismoNuno Correia
 
Geologia 12 deriva dos continentes
Geologia 12   deriva dos continentesGeologia 12   deriva dos continentes
Geologia 12 deriva dos continentesNuno Correia
 
Biologia 12 biologia e os desafios da atualidade
Biologia 12   biologia e os desafios da atualidadeBiologia 12   biologia e os desafios da atualidade
Biologia 12 biologia e os desafios da atualidadeNuno Correia
 
Geologia 12 paleoclimas
Geologia 12   paleoclimasGeologia 12   paleoclimas
Geologia 12 paleoclimasNuno Correia
 
Geologia 12 arcos insulares
Geologia 12   arcos insularesGeologia 12   arcos insulares
Geologia 12 arcos insularesNuno Correia
 
Deriva dos continentes
Deriva dos continentesDeriva dos continentes
Deriva dos continentesNuno Correia
 
Genética (monobridismo)
Genética (monobridismo)Genética (monobridismo)
Genética (monobridismo)Nuno Correia
 
Genética (monobridismo exercícios)
Genética (monobridismo   exercícios)Genética (monobridismo   exercícios)
Genética (monobridismo exercícios)Nuno Correia
 
Genética (dominância incompleta)
Genética (dominância incompleta)Genética (dominância incompleta)
Genética (dominância incompleta)Nuno Correia
 
Genética (diibridismo)
Genética (diibridismo)Genética (diibridismo)
Genética (diibridismo)Nuno Correia
 

Mehr von Nuno Correia (20)

Sismologia parte 1
Sismologia   parte 1Sismologia   parte 1
Sismologia parte 1
 
Geologia - Variações Climáticas
Geologia   - Variações ClimáticasGeologia   - Variações Climáticas
Geologia - Variações Climáticas
 
Biologia 12 imunidade celular
Biologia 12   imunidade celularBiologia 12   imunidade celular
Biologia 12 imunidade celular
 
Biologia 12 imunidade humoral
Biologia 12   imunidade humoralBiologia 12   imunidade humoral
Biologia 12 imunidade humoral
 
Geologia 12 estratotipo
Geologia 12   estratotipoGeologia 12   estratotipo
Geologia 12 estratotipo
 
Geologia 12 biozonas
Geologia 12   biozonasGeologia 12   biozonas
Geologia 12 biozonas
 
Geologia 12 movimentos horizontais
Geologia 12   movimentos horizontaisGeologia 12   movimentos horizontais
Geologia 12 movimentos horizontais
 
Geologia 12 isostasia
Geologia 12   isostasiaGeologia 12   isostasia
Geologia 12 isostasia
 
Geologia 12 paleomagnetismo
Geologia 12   paleomagnetismoGeologia 12   paleomagnetismo
Geologia 12 paleomagnetismo
 
Geologia 12 deriva dos continentes
Geologia 12   deriva dos continentesGeologia 12   deriva dos continentes
Geologia 12 deriva dos continentes
 
Biologia 12 biologia e os desafios da atualidade
Biologia 12   biologia e os desafios da atualidadeBiologia 12   biologia e os desafios da atualidade
Biologia 12 biologia e os desafios da atualidade
 
Geologia 12 paleoclimas
Geologia 12   paleoclimasGeologia 12   paleoclimas
Geologia 12 paleoclimas
 
Geologia 12 arcos insulares
Geologia 12   arcos insularesGeologia 12   arcos insulares
Geologia 12 arcos insulares
 
Deriva dos continentes
Deriva dos continentesDeriva dos continentes
Deriva dos continentes
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
 
Genética
GenéticaGenética
Genética
 
Genética (monobridismo)
Genética (monobridismo)Genética (monobridismo)
Genética (monobridismo)
 
Genética (monobridismo exercícios)
Genética (monobridismo   exercícios)Genética (monobridismo   exercícios)
Genética (monobridismo exercícios)
 
Genética (dominância incompleta)
Genética (dominância incompleta)Genética (dominância incompleta)
Genética (dominância incompleta)
 
Genética (diibridismo)
Genética (diibridismo)Genética (diibridismo)
Genética (diibridismo)
 

Kürzlich hochgeladen

ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx2m Assessoria
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx2m Assessoria
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploDanilo Pinotti
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsDanilo Pinotti
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx2m Assessoria
 
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx2m Assessoria
 

Kürzlich hochgeladen (6)

ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
 
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
 
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - ESTRUTURA DE DADOS II - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
 

Mecanismos De Defesa EspecíFicos (ApresentaçãO Nr

  • 1. SISTEMA IMUNITÁRIO Mecanismos de defesa - específica
  • 2. A defesa específica, ou imunidade adquirida, inclui o conjunto de processos através dos quais o organismo reconhece os agentes invasores e os destrói de uma forma dirigida e eficaz. Ao contrário do que acontece com a defesa não específica, a resposta do organismo ao agente invasor melhora a cada novo contacto. Verifica-se especificidade e memória.
  • 3. As substâncias que desencadeiam uma resposta específica são os Ant i g é ni o s. Existem antigénios próprios do organismo e antigénios estranhos. Estes últimos podem ser moléculas superficiais de bactérias, vírus ou outros microrganismos, toxinas produzidas por bactérias ou mesmo moléculas presentes no pólen, pêlo de animais e células de outras pessoas.
  • 4.
  • 5. Imunocompetentes / clones  As principais células que intervêm na defesa específica do organismo são os linfócitos B e os linfócitos T.  Durante a maturação dos linfócitos B e T, estes adquirem receptores superficiais para numerosos e variados antigénios, passando a reconhecê-los e tornando-se células i m u n o c o m p e t e n t e s .  O conjunto de linfócitos com receptores para um determinante antigénico constitui um c l o n e .
  • 6. Os linfócitos que, durante o seu processo de maturação, desenvolvem a capacidade de reconhecer antigénios próprios do organismo são destruídos ou inactivados.
  • 7. Uma resposta imunitária específica contra invasores estranhos engloba três funções impor tantes:  Reconhecimento - o invasor é reconhecido como um corpo estranho.  Reacção - o sistema imunitário reage, preparando os agentes específicos que vão intervir no processo.  Acção - os agentes do sistema imunitário neutralizam ou destroem as células ou corpos estranhos.
  • 8. Imunidade Humoral / Imunidade Celular  Uma característica impor tante do sistema imunitário é a capacidade de quot;memóriaquot;  Tradicionalmente, as respostas imunitárias específicas agrupam-se em dois conjuntos principais: i m u n i d a d e mediada por anticorpos ou imunidade humoral e imunidade mediada por células ou imunidade celular.
  • 9. Imunidade humoral  Os efectores da imunidade humoral são os linfócitos B  Todos os linfócitos que possuem o mesmo tipo de receptores provêm da multiplicação de uma mesma célula e constituem um Clone, sendo capazes de reconhecer o mesmo antigénio.  Existe uma grande diversidade de linfócitos B com diferentes receptores, permitindo reconhecer um número incalculável de antigénios.
  • 10.
  • 11. Na imunidade humoral ocorrem diferentes fases:  Selecção clonal - quando o antigénio entra no organismo, ao encontrar linfócitos B, estimula uma pequena fracção desses linfócitos, aqueles que possuem na membrana receptores, determinados geneticamente, para esses antigénios específicos.  Proliferação clonal dos linfócitos activados - estes linfócitos experimentam uma rápida divisão, formando muitas células B todas idênticas geneticamente, que possuem os mesmos receptores e pertencem ao mesmo clone.  Diferenciação dos linfócitos B - uma parte das células do clone diferencia-se em plasmócitos, que são células secretoras de anticorpos. Os plasmócitos activos podem produzir 5000 moléculas de anticorpos por segundo, pois possuem um retículo endoplasmático muito desenvolvido.
  • 12. Os linfócitos B respondem a cada antigénio particular que reconhecem pela produção de anticorpos específicos. Os anticorpos formados são libertados no sangue ou na linfa (fluidos antigamente chamados humores, daí a designação de imunidade humoral), circulando até ao local da infecção.
  • 13. Os anticorpos não reconhecem o antigénio como um todo.
  • 14. Um macrófago fagocita um determinado antigénio e processa-o. Uma porção do antigénio, o determinante antigénio, liga-se a uma proteína do MHC e é apresentado à superfície do macrófago.
  • 16. Estrutura do anticorpo  Cadeias pesadas (H)  Cadeias leves (L)  Regiões variáveis (V)  Sítiosde ligação (diversidade enorme)  Regiões constantes C
  • 17. O elevado grau de especificidade no local de ligação do anticorpo a um antigénio resulta de dois factores: • emprimeiro lugar, a sua estrutura é complementar da estrutura de uma antigénio. •Em segundo lugar, nesse local a estrutura química favorece o estabelecimento de forças electrostáticas, de ligações hidrogénio ou de outro tipo de ligação entre anticorpo e o antigénio.
  • 18. Mecanismos de acção dos anticorpos
  • 19.
  • 20. Reacção antigénio-anticorpo  Os anticorpos são proteínas específicas que circulam livremente no plasma sanguíneo, podendo também existir em certas secreções ou estar integradas como receptores nas membranas dos linfócitos B.  Cada anticorpo é capaz de se combinar quimicamente com o antigénio que estimulou a produção desse anticorpo.  A especificidade está relacionada com as estruturas químicas do antigénio e do anticorpo.  Estrutura do anticorpo - os anticorpos pertencem a um tipo de proteínas que têm uma estrutura globular, sendo também designadas por i m u n o g l o b u l i n a s ( I g ) .
  • 21. Mecanismo de acção  Precipitação  Aglutinação  Intensificação directa da fagocitose  Neutralização  Activação do sistema de complemento
  • 23. ELISA ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay) é um teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos no soro. Este teste é usado no diagnóstico de várias doenças infecciosas uma vez que vários agentes patológicos induzem a produção de anticorpos(imunoglobulinas) por parte dos linfócitos B do sistema imunológico humoral humano.
  • 24. Vigilância do S. Imunitário
  • 26. Como determinar os grupos sanguíneos ?