O documento discute as vantagens e desvantagens da avaliação online das aprendizagens. A avaliação online pode potenciar atividades mais significativas e feedback imediato, mas também apresenta riscos como fraude e dependência tecnológica. É importante que a avaliação online seja diversificada, transparente e promova a auto-regulação.
11. Em ambientes a distância perde-se algo que entende
que facilita a relação interpessoal: o face-a-face. Sem
práticas prévias, sem qualquer referente, torna-se dificil
perspetivar sem reservas avaliar totalmente com base em
sistemas online. Neste sentido, torna-se imprencíndivel
suavizar este obstáculo, através de instrumentos que
tragam à luz, e de forma fiável, a identidade do aluno.
13. • integração de elementos
multimédia e interativos
• permite avaliar a diversidade
de habilidades e competências
14. • permite mobilizar fontes,
instrumentos e momentos de recolha
de informação diversificados
• permite aos participantes
oportunidades mais diversas de
participação e de aplicação de
conhecimentos
15. • Automatização de processos de recolha de
dados de navegação do utilizador
• Correção automática e feedback imediato o
que possibilita autorregulação por parte dos
alunos
• Capacidade de tracking proporcionada pelas
plataformas LMS = pela recolha continua e
sistematica da informação permite
evidenciar a evolução das aprendizagens
17. • auxilia o construir do perfil dos alunos,
cruzando informação e tornando o processo
de aprendizagem e avaliação mais claro e
fidedigno
• permite requerer-se evidência explicita da
presença ativa e envolvimento de cada um
dos alunos (nomeadamente por recurso a
atividades síncronas e assíncronas)
18. • permite reajustes (imediatos) aos
procedimentos de ensino
• permite que o processo de avaliação
passe realmente a assumir-se como
contínuo
19. • Permite a avaliação dos próprios cursos nas
suas diversas dimensões: organização,
conteúdos, materiais e recursos, serviços e
tecnologias de mediatização, estratégias e
ensino, de aprendizagem e de avaliação
promovida
• (pelos registos do sistema e informação
totalmente sistematizada online) facilita
processos de auditoria e avaliação externa bem
como o processo de avaliação do próprio curso
nas suas multiplas dimensões
20. • facilita a monitorização regular de
comportamentos etica e legalmente
reprováveis como sejam, práticas de
cópia ou o plágio
21. • revela um custo mais
acessível (médio e longo
prazo)
23. Ambientes online e avaliação
- Autenticidade e legitimação da autoria
- Aumento da carga de trabalho do prof/tutor
- Maiores índices de fraude e plágio
- Dependência da fiabilidade das tecnologias e
sistemas
- limitações na formação em tic por parte dos
profs./tutores
- Limitações no acesso a equipamentos
(desigualdades sociais)
- Limitações de acessibilidade
- Custo mais elevado (curto prazo)
Desvantagens
26. Em súmula, avaliação das
aprendizagens suportada por
sistemas digitais potencia:
27. • actividades/propostas mais significativas e reais
(rich real-world tasks)
• Diversificada (objetivos, tipo, formato, tempo, autor)
ex: auto-avaliação e hetero-avaliação
• níveis mais elevados de pensamento e actuando sobre
diferentes capacidades
(multimédia & higher order thinking)
• incorporar e trazer à evidência dimensões complexas
(Colaboração, resolução de problemas e criatividade)
• feedback individualizado, imediato, recuperável e
interactivo
• desenvolvida numa moldura transparente e co-
construtida
(dê-se acesso aos alunos a grelhas a usar, critérios de
avaliação e à sua participação no seu design)
28. Referências
Gomes, M. J. (2009). Problemáticas da avaliação online. Disponivel em
https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/9420/1/Challenges-09-mjgomes.pdf
Lagarto, J. (2009). Avaliação em e-learning. Educação, Formação & Tecnologias, 2 (1), 19-29.
[Disponível online em http://eft.educom.pt]
Packham, G., Jones, P., Miller, C., & Thomas, B. (2004). Perceptions of efective e-
moderation: A Tutors Viewpoint. Acedido a 15 de Fevereiro de 2012 através de
http://www.networkedlearningconference.org.uk/past/nlc2004/proceedings/individual_pa
pers/packham_et_al.htm
Myers, S. (2008). Formative & summative assessments. Research starters EBSCO.
Ussher, B., & Earl, K., (2010). ‘Summative’ and ‘Formative’: Confused by the Assessment
Terms? New Zealand Journal of Teachers’ Work, 7 (1), 53-63.