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A ENTRADA NA VIDA - EU
   Etimologicamente, o termo mente vem do
    latim mèntem, que tem o significado de
    pensar, conhecer, entender, e significa
    também medir, visto que alguém que pensa
    não faz mais que medir, ponderar as ideias.

   Os gregos utilizavam o termo nous para
    indicar a mente, a razão, o pensamento, a
    intuição.
Durante muito tempo,
    associou-se a mente
    apenas à dimensão
    cognitiva:
 Raciocínio, dedução,
  abstracção, juízos,
  conceitos;
 Manifestação da
  racionalidade humana;
 Actividade consciente.
   Durante o século XX chegou-se à conclusão de que o
    funcionamento da mente não se reduz à produção
    racional, abstracta de conhecimentos.

   A mente passou a ser entendida como a manifestação
    total de processos dinâmicos que interagem entre si
    de forma complexa, implicando-se mutuamente.

   A mente começou assim a ser vista como um
    SISTEMA que integra vários processos (cognitivos,
    emocionais e conativos).
A MENTE



 COGNIÇÃO      EMOÇÃO         CONAÇÃO



   SABER        SENTIR           AGIR




PERCEPÇÃO      EMOÇÃO      INTENCIONALIDADE
 MEMÓRIA        AFECTO        TENDÊNCIA
APREDIZAGEM   SENTIMENTO       ESFORÇO
   A percepção é um
    processo mediante o
    qual a informação
    sensorial é activamente
    organizada e
    interpretada pelo
    cérebro e que nos ajuda
    a compreender o
    mundo à nossa volta.
SENSAÇÃO                                   PERCEPÇÃO
É a detecção e recepção dos estímulos     É a interpretação, organização e
nos órgãos dos sentidos, que são          descodificação dos dados sensíveis, feita
traduzidos em impulsos nervosos que são   pelo cérebro.
conduzidos ao Sistema Nervoso Central
pera serem processados pelo cérebro.      Selecciona, organiza, interpreta, atribui
                                          sentido.

                                          É um processo mental activo, embora
                                          dependa da sensação.
   A visão que temos do
    mundo não é uma
    reprodução, mas sim uma
    interpretação. Fazemos
    uma correcção mental, e
    de modo automático, ao
    conteúdo da nossa
    percepção de modo a
    manter a regularidade do
    mundo externo.
   Toda a informação sensorial é captada pelos
    sentidos e enviada para diferentes áreas do
    cérebro, onde é representada.

   Não reproduz o mundo como um espelho,
    como uma fotografia, porque o cérebro
    constrói uma representação mental ou
    imagem da realidade.
   “É no cérebro que a
    papoila se torna
    vermelha, que a maçã
    se torna aromática,
    que a cotovia canta.”
    Oscar Wilde
Estruturas fisiológicas   Experiências anteriores
Maturação                 Personalidade
Experiências pessoais     Factores sociais
Cultura                   Valores
Motivação                 Necessidades
Atenção                   Profissão
Memória                   Aprendizagem
Estruturas fisiológicas   Experiências anteriores
INTENSIDADE                          TAMANHO                          CONTRASTE

Tendência a percepcionar             Tendência para captar objectos   Tendência para ser mais sensível a
Os estímulos com maior               com tamanhos maiores.            estímulos que contrastem no meio.
intensidade.
                                     Figuras grandes num desenho.     Um brilho na penumbra, uma erva
Brilho forte, um som alto, uma cor                                    aromática não habitual num prato
berrante…                                                             cozinhado…

SURPRESA E NOVIDADE                  REPETIÇÃO                        MOVIMENTO

Muito utilizado quando se pretende Tendência para prestar atenção a   Tendência para percepcionar mas
chamar a atenção.                  um estímulo novo e repetitivo.     facilmente estímulos em
                                                                      movimento
                                     Um slogan publicitário.
                                                                      Uma bola a rodar para chamar a
                                                                      atenção de um gato.
   A visão é a percepção de raios luminosos pelo sistema visual. Esta
    é a forma de percepção mais estudada pela psicologia da
    percepção. A maioria dos princípios gerais da percepção foram
    desenvolvidos a partir de teorias especificamente elaboradas para
    a percepção visual.
   A audição é a percepção de sons pelos
    ouvidos. A psicologia, a acústica e a
    psicoacústica estudam a forma como
    percebemos os fenómenos sonoros.
    Uma      aplicação    particularmente
    importante da percepção auditiva é a
    música.
   O olfacto é a percepção de odores pelo nariz. Este sentido é
    relativamente ténue nos humanos, mas é importante para a
    alimentação. A memória olfactiva também tem uma grande
    importância afectiva. A perfumaria e a enologia são
    aplicações dos conhecimentos de percepção olfactiva.
   Em alguns animais, como os cães, a percepção olfactiva é
    muito mais desenvolvida e tem uma capacidade de
    discriminação e alcance muito maior que nos humanos.
   O paladar é o sentido de sabores pela
    língua. Importante para a alimentação.
    Embora seja um dos sentidos menos
    desenvolvidos nos humanos, o paladar é
    geralmente associado ao prazer e a
    sociedade contemporânea muitas vezes
    valoriza o paladar sobre os aspectos
    nutritivos dos alimentos. A culinária e a
    enologia são aplicações importantes da
    percepção gustativa. O principal factor
    desta modalidade de percepção é a
    discriminação de sabores.
 O tacto é sentido pela pele em todo o corpo. Permite reconhecer
  a presença, forma e tamanho de objectos em contacto com o
  corpo e também a sua temperatura. Além disso o tacto é
  importante para o posicionamento do corpo e a protecção física.
 O tacto não é distribuído uniformemente pelo corpo. Os dedos
  da mão possuem uma discriminação muito maior que as demais
  partes, enquanto algumas partes são mais sensíveis ao calor. O
  tacto tem papel importante na afectividade e no sexo.
   Não existem órgãos específicos
    para a percepção do tempo, no
    entanto é certo que as pessoas
    são capazes de sentir a
    passagem do tempo.

   A percepção temporal já foi
    objecto de diversos estudos
    desde o século XIX até os dias de
    hoje, em que é estudado por
    técnicas de imagem como a
    ressonância magnética.
   Assim como as durações, não possuímos um
    órgão específico para a percepção espacial, mas
    as distâncias entre os objectos podem ser
    efectivamente estimadas. Isso envolve a
    percepção da distância e do tamanho relativo
    dos objectos.

   Aparentemente a percepção espacial é supra-
    modal, ou seja, é compartilhada pelas demais
    modalidades e utiliza elementos da percepção
    auditiva, visual e temporal.

   Assim, é possível distinguir se um som procede
    especificamente de um objecto visto e se esse
    objecto (ou o som) está a aproximar-se ou a
    afastar-se.
   É a capacidade em reconhecer a localização
    espacial do corpo, a sua posição e
    orientação, a força exercida pelos músculos
    e a posição de cada parte do corpo em
    relação às demais, sem utilizar a visão.

   Este tipo específico de percepção permite a
    manutenção do equilíbrio postural e a
    realização de diversas actividades práticas.

   Resulta da interacção das fibras musculares
    que trabalham para manter o corpo na sua
    base de sustentação, de informações
    tácteis e do sistema vestibular, localizado
    no ouvido interno.
   A teoria da GESTALT foi formulada no início
    do século XX por um grupo de Psicólogos
    alemães (Wertheimer, Kolher e Koffka).
    Gestalt significa forma, padrão, configuração.

   Este movimento elaborou um conjunto de
    leis que tentaram explicar como a mente, de
    forma imediata, interpreta as informações
    sensoriais e produz uma percepção
    organizada.
   A principal tese dos
    gestaltistas é esta: o
    todo é maior que a
    soma das partes.
    Temos a percepção de
    formas unificadas e
    não de peças ou
    fragmentos.
   Assim, só reconhecemos
    uma melodia ouvindo-a
    globalmente: isoladas, as
    notas musicais nada
    significam. Uma vez
    organizada a melodia
    damos atenção à forma
    conjunta e não a notas
    isoladas.
   O mesmo acontece
    quando estamos a ver
    um filme de banda
    desenhada. Não
    vemos as imagens
    estáticas que são as
    suas partes mas o
    movimento, o filme
    como um todo.
   A constância perceptiva
    é a capacidade de
    percepcionar um objecto
    com os seus atributos
    básicos, independentes
    da variedade sensorial
    com que ele se
    apresenta.
CONSTÂNCIA DA
    DIMENSÃO/TAMANHO.
   O reconhecimento de que
    um objecto continua a ser
    o mesmo ou a ter a
    mesma dimensão
    independentemente da
    sua imagem na retina
    mudar.
CONSTÂNCIA
    QUANTO À COR

   Capacidade de
    percepcionar a cor dos
    objectos familiares
    como constante,
    apesar da sensação de
    cor mudar.
CONSTÂNCIA
    QUANTO À FORMA

   A tendência para
    percepcionar um
    objecto como tendo
    uma forma constante
    mesmo quando muda a
    imagem que é
    projectada na retina.
   "Sem ela [constância perceptiva], o nosso mundo
    perceptivo seria caótico. Suponhamos que os nossos
    amigos pareciam anões a certa distância e gigantes
    quando se aproximavam. Um bebé de colo seria
    percebido maior que um adulto, a um metro de
    distância. O mecânico que tivesse de escolher um
    parafuso ou uma porca de tamanho apropriado de
    entre uma grande variedade, a distâncias diversas
    dele, enfrentaria uma tarefa desesperada. À medida
    que se movesse, mudaria a percepção da grandeza e
    da forma dos objectos, tornando-se-lhe impossível
    confiar no que via ao interpretar a realidade.»
    Kendler, Int. à Psicologia
   Segundo um estudo de uma uniservidade
    inglesa a odrem das lertas numa palarva não
    émuito improtante, o que improta é a
    premiera e útlima lerta. O resto não é miuto
    improtante pois cousegnes ler sem
    dilficudade.
   Quando
    percepcionamos, a
    primeira coisa que
    fazemos é separar a
    figura do fundo. A
    nossa atenção
    selecciona partes da
    imagem e forma a
    percepção consoante
    a escolha feita.
   Tendência para
    agrupar os
    estímulos
    recebidos num
    todo coerente.
PROXIMIDADE
   Quando
    percepcionamos um
    aglomerado de
    objectos (estímulos
    perceptivos),
    tendemos a ver os
    objectos que estão
    próximos uns dos
    outros como
    formando um grupo
    ou unidade.
SEMELHANÇA
   Os objectos
    semelhantes ou
    em posição
    semelhante
    são, por
    tendência, agrupa
    dos juntos ou
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    unidade.
FECHAMENTO

   Figuras
    incompletas
    tendem a ser
    vistas como
    completas.
   O sujeito ao percepcionar estímulos pode
    atribuir-lhes significações inadequadas,
    estabelecendo certa discrepância entre o real
    e percepção do mesmo.
   Tal discrepância pode ser mais ou menos
    acentuada, permitindo que em certos casos
    falemos de falsa percepções, ou de distúrbios
    perceptivos.
   Agnosias – se
    determinadas áreas
    cerebrais forem
    afectadas, o indivíduo
    perde total ou
    parcialmente as
    capacidades
    perceptivas. Existem
    diversos tipos de
    agnosias como sejam a
    visual, a auditiva e a
    somatossensorial.
Alucinações – são
“percepções sem
objecto”, na medida em
que o indivíduo que as
experimenta passa por
uma experiência
psicológica interna que
o leva a comportar-se
como se os estímulos
externos existissem de
facto.
Ilusões – as ilusões
perceptivas ou
sensoriais resultam
duma deformação
dos estímulos reais,
pois muitas vezes o
cérebro engana-se:
discrepância entre a
grandeza física e a
perceptiva.
   O ESTUDANTE DISSE O PROFESSOR É PARVO.



   O ESTUDANTE, DISSE O PROFESSOR, É PARVO.



   O ESTUDANTE DISSE: O PROFESSOR É PARVO.
   Pessoas que vivem em
    regiões sem
    estradas, cujas linhas
    convergem num certo
    ponto, sem casa
    rectangulares com
    telhados que fazem
    ângulos, não estão
    familiarizadas com o tipo
    de indicadores que dão
    origem a esta ilusão
    perceptiva.
   Os pigmeus que vivem nas densas florestas do
    Congo raramente vêem objectos a longa
    distância. O antropólogo Colin Turnbull observou
    que, quando os pigmeus dessas áreas viajavam
    para as savanas e viam búfalos no horizonte,
    pensavam que os animais eram pequenos
    insectos e não volumosos mamíferos. A falta de
    experiência com objectos distantes explica a sua
    incapacidade para percepcionar a permanência
    do tamanho dos objectos.
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Percepção

  • 1. A ENTRADA NA VIDA - EU
  • 2. Etimologicamente, o termo mente vem do latim mèntem, que tem o significado de pensar, conhecer, entender, e significa também medir, visto que alguém que pensa não faz mais que medir, ponderar as ideias.  Os gregos utilizavam o termo nous para indicar a mente, a razão, o pensamento, a intuição.
  • 3. Durante muito tempo, associou-se a mente apenas à dimensão cognitiva:  Raciocínio, dedução, abstracção, juízos, conceitos;  Manifestação da racionalidade humana;  Actividade consciente.
  • 4. Durante o século XX chegou-se à conclusão de que o funcionamento da mente não se reduz à produção racional, abstracta de conhecimentos.  A mente passou a ser entendida como a manifestação total de processos dinâmicos que interagem entre si de forma complexa, implicando-se mutuamente.  A mente começou assim a ser vista como um SISTEMA que integra vários processos (cognitivos, emocionais e conativos).
  • 5. A MENTE COGNIÇÃO EMOÇÃO CONAÇÃO SABER SENTIR AGIR PERCEPÇÃO EMOÇÃO INTENCIONALIDADE MEMÓRIA AFECTO TENDÊNCIA APREDIZAGEM SENTIMENTO ESFORÇO
  • 6. A percepção é um processo mediante o qual a informação sensorial é activamente organizada e interpretada pelo cérebro e que nos ajuda a compreender o mundo à nossa volta.
  • 7. SENSAÇÃO PERCEPÇÃO É a detecção e recepção dos estímulos É a interpretação, organização e nos órgãos dos sentidos, que são descodificação dos dados sensíveis, feita traduzidos em impulsos nervosos que são pelo cérebro. conduzidos ao Sistema Nervoso Central pera serem processados pelo cérebro. Selecciona, organiza, interpreta, atribui sentido. É um processo mental activo, embora dependa da sensação.
  • 8. A visão que temos do mundo não é uma reprodução, mas sim uma interpretação. Fazemos uma correcção mental, e de modo automático, ao conteúdo da nossa percepção de modo a manter a regularidade do mundo externo.
  • 9. Toda a informação sensorial é captada pelos sentidos e enviada para diferentes áreas do cérebro, onde é representada.  Não reproduz o mundo como um espelho, como uma fotografia, porque o cérebro constrói uma representação mental ou imagem da realidade.
  • 10. “É no cérebro que a papoila se torna vermelha, que a maçã se torna aromática, que a cotovia canta.” Oscar Wilde
  • 11. Estruturas fisiológicas Experiências anteriores Maturação Personalidade Experiências pessoais Factores sociais Cultura Valores Motivação Necessidades Atenção Profissão Memória Aprendizagem Estruturas fisiológicas Experiências anteriores
  • 12. INTENSIDADE TAMANHO CONTRASTE Tendência a percepcionar Tendência para captar objectos Tendência para ser mais sensível a Os estímulos com maior com tamanhos maiores. estímulos que contrastem no meio. intensidade. Figuras grandes num desenho. Um brilho na penumbra, uma erva Brilho forte, um som alto, uma cor aromática não habitual num prato berrante… cozinhado… SURPRESA E NOVIDADE REPETIÇÃO MOVIMENTO Muito utilizado quando se pretende Tendência para prestar atenção a Tendência para percepcionar mas chamar a atenção. um estímulo novo e repetitivo. facilmente estímulos em movimento Um slogan publicitário. Uma bola a rodar para chamar a atenção de um gato.
  • 13. A visão é a percepção de raios luminosos pelo sistema visual. Esta é a forma de percepção mais estudada pela psicologia da percepção. A maioria dos princípios gerais da percepção foram desenvolvidos a partir de teorias especificamente elaboradas para a percepção visual.
  • 14. A audição é a percepção de sons pelos ouvidos. A psicologia, a acústica e a psicoacústica estudam a forma como percebemos os fenómenos sonoros. Uma aplicação particularmente importante da percepção auditiva é a música.
  • 15. O olfacto é a percepção de odores pelo nariz. Este sentido é relativamente ténue nos humanos, mas é importante para a alimentação. A memória olfactiva também tem uma grande importância afectiva. A perfumaria e a enologia são aplicações dos conhecimentos de percepção olfactiva.  Em alguns animais, como os cães, a percepção olfactiva é muito mais desenvolvida e tem uma capacidade de discriminação e alcance muito maior que nos humanos.
  • 16. O paladar é o sentido de sabores pela língua. Importante para a alimentação. Embora seja um dos sentidos menos desenvolvidos nos humanos, o paladar é geralmente associado ao prazer e a sociedade contemporânea muitas vezes valoriza o paladar sobre os aspectos nutritivos dos alimentos. A culinária e a enologia são aplicações importantes da percepção gustativa. O principal factor desta modalidade de percepção é a discriminação de sabores.
  • 17.  O tacto é sentido pela pele em todo o corpo. Permite reconhecer a presença, forma e tamanho de objectos em contacto com o corpo e também a sua temperatura. Além disso o tacto é importante para o posicionamento do corpo e a protecção física.  O tacto não é distribuído uniformemente pelo corpo. Os dedos da mão possuem uma discriminação muito maior que as demais partes, enquanto algumas partes são mais sensíveis ao calor. O tacto tem papel importante na afectividade e no sexo.
  • 18. Não existem órgãos específicos para a percepção do tempo, no entanto é certo que as pessoas são capazes de sentir a passagem do tempo.  A percepção temporal já foi objecto de diversos estudos desde o século XIX até os dias de hoje, em que é estudado por técnicas de imagem como a ressonância magnética.
  • 19. Assim como as durações, não possuímos um órgão específico para a percepção espacial, mas as distâncias entre os objectos podem ser efectivamente estimadas. Isso envolve a percepção da distância e do tamanho relativo dos objectos.  Aparentemente a percepção espacial é supra- modal, ou seja, é compartilhada pelas demais modalidades e utiliza elementos da percepção auditiva, visual e temporal.  Assim, é possível distinguir se um som procede especificamente de um objecto visto e se esse objecto (ou o som) está a aproximar-se ou a afastar-se.
  • 20. É a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, a sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar a visão.  Este tipo específico de percepção permite a manutenção do equilíbrio postural e a realização de diversas actividades práticas.  Resulta da interacção das fibras musculares que trabalham para manter o corpo na sua base de sustentação, de informações tácteis e do sistema vestibular, localizado no ouvido interno.
  • 21. A teoria da GESTALT foi formulada no início do século XX por um grupo de Psicólogos alemães (Wertheimer, Kolher e Koffka). Gestalt significa forma, padrão, configuração.  Este movimento elaborou um conjunto de leis que tentaram explicar como a mente, de forma imediata, interpreta as informações sensoriais e produz uma percepção organizada.
  • 22. A principal tese dos gestaltistas é esta: o todo é maior que a soma das partes. Temos a percepção de formas unificadas e não de peças ou fragmentos.
  • 23. Assim, só reconhecemos uma melodia ouvindo-a globalmente: isoladas, as notas musicais nada significam. Uma vez organizada a melodia damos atenção à forma conjunta e não a notas isoladas.
  • 24. O mesmo acontece quando estamos a ver um filme de banda desenhada. Não vemos as imagens estáticas que são as suas partes mas o movimento, o filme como um todo.
  • 25. A constância perceptiva é a capacidade de percepcionar um objecto com os seus atributos básicos, independentes da variedade sensorial com que ele se apresenta.
  • 26. CONSTÂNCIA DA DIMENSÃO/TAMANHO.  O reconhecimento de que um objecto continua a ser o mesmo ou a ter a mesma dimensão independentemente da sua imagem na retina mudar.
  • 27. CONSTÂNCIA QUANTO À COR  Capacidade de percepcionar a cor dos objectos familiares como constante, apesar da sensação de cor mudar.
  • 28. CONSTÂNCIA QUANTO À FORMA  A tendência para percepcionar um objecto como tendo uma forma constante mesmo quando muda a imagem que é projectada na retina.
  • 29.
  • 30. "Sem ela [constância perceptiva], o nosso mundo perceptivo seria caótico. Suponhamos que os nossos amigos pareciam anões a certa distância e gigantes quando se aproximavam. Um bebé de colo seria percebido maior que um adulto, a um metro de distância. O mecânico que tivesse de escolher um parafuso ou uma porca de tamanho apropriado de entre uma grande variedade, a distâncias diversas dele, enfrentaria uma tarefa desesperada. À medida que se movesse, mudaria a percepção da grandeza e da forma dos objectos, tornando-se-lhe impossível confiar no que via ao interpretar a realidade.» Kendler, Int. à Psicologia
  • 31. Segundo um estudo de uma uniservidade inglesa a odrem das lertas numa palarva não émuito improtante, o que improta é a premiera e útlima lerta. O resto não é miuto improtante pois cousegnes ler sem dilficudade.
  • 32. Quando percepcionamos, a primeira coisa que fazemos é separar a figura do fundo. A nossa atenção selecciona partes da imagem e forma a percepção consoante a escolha feita.
  • 33.
  • 34.
  • 35. Tendência para agrupar os estímulos recebidos num todo coerente.
  • 36. PROXIMIDADE  Quando percepcionamos um aglomerado de objectos (estímulos perceptivos), tendemos a ver os objectos que estão próximos uns dos outros como formando um grupo ou unidade.
  • 37. SEMELHANÇA  Os objectos semelhantes ou em posição semelhante são, por tendência, agrupa dos juntos ou vistos como uma unidade.
  • 38. FECHAMENTO  Figuras incompletas tendem a ser vistas como completas.
  • 39. O sujeito ao percepcionar estímulos pode atribuir-lhes significações inadequadas, estabelecendo certa discrepância entre o real e percepção do mesmo.  Tal discrepância pode ser mais ou menos acentuada, permitindo que em certos casos falemos de falsa percepções, ou de distúrbios perceptivos.
  • 40. Agnosias – se determinadas áreas cerebrais forem afectadas, o indivíduo perde total ou parcialmente as capacidades perceptivas. Existem diversos tipos de agnosias como sejam a visual, a auditiva e a somatossensorial.
  • 41. Alucinações – são “percepções sem objecto”, na medida em que o indivíduo que as experimenta passa por uma experiência psicológica interna que o leva a comportar-se como se os estímulos externos existissem de facto.
  • 42. Ilusões – as ilusões perceptivas ou sensoriais resultam duma deformação dos estímulos reais, pois muitas vezes o cérebro engana-se: discrepância entre a grandeza física e a perceptiva.
  • 43. O ESTUDANTE DISSE O PROFESSOR É PARVO.  O ESTUDANTE, DISSE O PROFESSOR, É PARVO.  O ESTUDANTE DISSE: O PROFESSOR É PARVO.
  • 44. Pessoas que vivem em regiões sem estradas, cujas linhas convergem num certo ponto, sem casa rectangulares com telhados que fazem ângulos, não estão familiarizadas com o tipo de indicadores que dão origem a esta ilusão perceptiva.
  • 45. Os pigmeus que vivem nas densas florestas do Congo raramente vêem objectos a longa distância. O antropólogo Colin Turnbull observou que, quando os pigmeus dessas áreas viajavam para as savanas e viam búfalos no horizonte, pensavam que os animais eram pequenos insectos e não volumosos mamíferos. A falta de experiência com objectos distantes explica a sua incapacidade para percepcionar a permanência do tamanho dos objectos.