Behavior-based safety (BBS) é uma abordagem pró-ativa para aumentar a segurança nas organizações que utilizam os principios da análise do comportamento;
A abordagem de Segurança comportamental visa decrescer o número de comportamentos de risco e aumentar o número de comportamentos de segurança nas organizações, a fim de diminuir as lesões (McSween, 2003).
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx
An Implementation of Protocol Analysis and the Silent Dog
1. Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento
An Implementation of
Protocol Analysis and the
Silent Dog
!
Alvero, A.M. & Austin, J. (2006). An implementation of protocol analysis and
the Silent Dog Method in the área of behavioral safety. The Analysis of
Verbal Behavior, 22, 61-79.
!
LÍVIA FAGGIAN & NELSON NOVAES NETO
2. Conceitos
Behavior-based safety (BBS) é uma abordagem pró-ativa
para aumentar a segurança nas organizações que
utilizam os principios da análise do comportamento;
A abordagem de Segurança comportamental visa
decrescer o número de comportamentos de risco e
aumentar o número de comportamentos de segurança
nas organizações, a fim de diminuir as lesões (McSween,
2003).
3. Conceitos
“Protocol analysis” é um instrumento confiável e
válidado, usado pela psicologia cognitiva, para
analisar os pensamentos das pessoas enquanto eles
realizam uma tarefa (Austin & Delaney, 1998;
Ericsson & Simon, 1993);
O termo “Protocol analysis” tem sido usado para
descrever um variedade de métodos para obtenção
de relatos verbais.
4. Conceitos
“Protocol analysis” é usado para determinar
verbalizações que correspondem com o desempenho
correto;
Conduzir observações de comportamentos de
segurança resultam em um aumento de desempenhos
seguros;
Se hipotetiza que as verbalizações dos participantes
relacionadas com segurança estão funcionalmente
relacionadas com mudanças nos desempenhos (cptos)
de segurança.
5. Conceitos
Uma versão modificada do “Protocol analysis”, o
método “silent dog”, analisa o impacto das regras autogeradas, permitido aos pesquisadores determinar a
função comportamental dos pensamentos e das
verbalizações que ocorrem durante a conclusão da tarefa.
(Hayes, White, & Bissett, 1998);
O método “silent dog” pode ser usado para ajudar a
determinar que os pensamentos ou verbalizações estão
controlando os comportamentos de segurança dos
participantes, depois dos próprios participantes
conduzirem observações de comportamentos de
segurança nos comportamentos de outros.
6. Conceitos
O método foi rotulado de método “silent dog” após o
episódio de Sherlock Holmes’, Estrela de Prata, no
qual Holmes consegue a identidade de um assassino
devido ao cão no estábulo não ter latido quando um
cavalo foi retirado. (Doyle, 1892/1986);
No método “silent dog” é a falta de efeito
comportamental no auto-relato que sugere que o
desempenho é governado por uma regra auto-gerada
e que o relato verbal é funcionalmente similar a regra
(Hayes et al., 1998, p. 60).
!
7. Conceitos
O método “silent dog” permite determinar se
conduzir observações de segurança aumentam o
desempenho de segurança dos observadores como
um resultado da auto-geração de regras ou se o
comportamento é simplesmente modelado pelas
contingências.
Existem 3 controles especificados no método “silent
dog” e todos os 3 devem ser apresentados para
determinar se relatos verbais são funcionalmente
equivalentes à regras, e assim, resultar em mudanças
nos desempenhos de segurança.
8. Conceitos
1º. Deve ser mostrado que o desempenho na tarefa com
procedimento de falar alto concorrente e continuo é
funcionalmente equivalente aos desempenhos de relatos
sem o falar em voz alta (isto é, deve ser demonstrado que
falar alto durante a tarefa não altera o desempenho na
tarefa);
2º. Deve ser demonstrado que o desempenho na tarefa se
altera quando é apresentado uma tarefa distrativa (isto é, o
desempenho se altera por que o distrador impede a autogeração de regras ou pensamentos auto-avaliativos ou
outras razões);
3º. O terceiro controle garante que a ausência de um efeito
entre o desempenho na condição de falar alto e na condição
silêncio (resultados do control 1) não se deve a tarefa ser
modelada pela contingência ou que verbalizações são
automáticas ou que a tarefa é irrelevante. (Hayes et al.,
1998).
9. Estudos Anteriores
Existem 2 questões fundamentais ligadas a condução
de observação de comportamentos de segurança:
1º. Os observadores se comportam mais
seguramente como um resultado de se conduzir
observações de segurança?
2º. Se conduzir observações alteram o
comportamento, como podemos explicar esse
efeito?
10. Estudos Anteriores
(Alvero & Austin, 2003, 2004; Sasson, 2002) focalizaram a
primeira questão e demonstraram a existência de um “efeito
observador”:
Conduzir observações de segurança aumentam os
desempenhos de segurança de observadores de
comportamentos de segurança.
Baseado em (Alvero & Austin, 2004; Austin & Delaney, 1998;
Mawhinney &Austin, 1999), se especulou que entender essa
questão requere o entendimento de vários pensamentos e
cognições do observador.
Requer o exame de verbalizações encobertas evocadas antes
e depois dos participantes conduzirem observações dos
comportamentos de outros.
11. Objetivo
A proposta deste estudo é ajudar a determinar se
observadores fazem auto verbalizações visando seus
próprios desempenhos de segurança e se estes relatos
estão funcionalmente relacionados ao desempenho de
segurança.
“Protocol analysis” é utilizado para avaliar os
pensamentos de uma pessoa enquanto ela
desempenha uma tarefa e o “silent dog” é usado para
ajudar a determinar a função comportamental dos
pensamentos e verbalizações que ocorrem durante a
realização da tarefa.
12. Método – Exp1
O objetivo do Exp. 1 é satisfazer o primeiro e o segundo
requisito de controle do método “silent dog”, sendo
assim, duplo:
(a) mostrar que o comportamento de segurança com
procedimento de falar-alto concorrente e continuo é
funcionalmente equivalente a comprtamentos de
segurança sem registros de falar-alto;
(b) demonstrar que o comportamento de segurança é
alterado quando se apresenta aos participantes uma
tarefa distrativa.
Os detalhes do procedimento experimental usado para
manipular os comportamentos de segurança não serão
discutidos.
13. Método – Exp1
A proposta do 2º controle é fortalecer a hipótese de
que verbalizações relacionadas a segurança podem
estar funcionalmente relacionadas com um aumento
no desempenho de segurança.
Se existe a suspeita de que um aumento na
performance de segurança está funcionalmente
relacionado com verbalizações relacionadas a
segurança, então, pode-se esperar que tarefas
distrativas, que previnem a ocorrência de
verbalizações relacionadas a segurança, alteram ou
diminuem o comportamento de segurança.
14. Método – Exp1
Participantes, equipamento e sessões
11 graduandos, com idade entre 18 e 35 anos
Todos ganhavam $5.00 por hora pela participação no
estudo e eram pagos após a sessão.
Laboratório de pesquisa com 2 salas de observação,
localizado no campus da universidade. Cada sala era
equipada com uma câmera, uma mesa, cadeiras e materiais
para a montagem da tarefa
Todas as sessões duraram ao menos 15 min. e foram gravadas
para que os dados pudessem ser analisados posteriormente.
!
15. Método – Exp1
Definição das variáveis dependentes
Comportamento de segurança
Os comportamentos-alvo estão todos relacionados a
postura de sentar
(a) costas na posição vertical, paralela ao encosto da
cadeira ( sem o aprendizado de um angulo contra ela)
(b) ombros alinhados com o encosto, não caídos para
frente
(c) ambos os pés devem estar plantados no chão
(planta do pé e calcanhares tocando o chão)
16. Método - Exp1
Definição das variáveis dependentes
Verbalizações relacionadas a segurança
Verbalização vocal que está relacionada a segurança e/
ou qualquer um dos comportamentos-alvo (pés,
costas, posição de ombros)
Por exemplo, se um participante disser, “deixe-me
manter meus pés no chão”, “I deveria sentar
corretamente,” ou “oops, eu esqueci de endireitar
minhas costas”, são contados como uma
verbalização relacionada a postura segura.
17. Procedimento – Exp1
Delineamento experimental
Falar-alto e o grupo silêncio
Antes do início da pesquisa, os participantes eram
randomicamente distribuídos em 2 grupos: falar-alto e
silêncio.
Participantes do grupo falar-alto foram treinados em
como falar ou pensar em voz alta
Os pesquisadores instruíam os participantes a
continuarem falando alto se eles ficassem em silêncio por
mais do que 5s durante o treino.
Um sinal “bip” foi colocado na sala de observação
durante a sessão. O pesquisador acionava o bip caso os
participantes ficassem em silêncio por mais de 5s, para
lembrá-los de continuar falando.
18. Procedimento – Exp1
Linha de base
No início da sessão de linha de base, foram dadas
instruções a todos os participantes de como desempenhar
a tarefa.
A tarefa consistia em amarrar contas em uma corda de
plástico em uma ordem específica de cores. Esta tarefa
era repetida durante toda a duração da sessão, tentando,
assim, simular o trabalho que uma pessoa deve
desempenhar em uma “linha de produção”.
19. Procedimento – Exp1
Observação
No início de cada fase de observação os participantes
observavam e registravam o desempenho seguro de
outros participantes usando um “safety checklist” o
qual listava e definia cada comportamento-alvo.
Depois de conduzir um observação de segurança, os
participantes desempenhavam a tarefa de “linha de
montagem” descrita anteriormente, na linha de base.
20. Procedimento – Exp1
Observação mais fase distrativa
Depois que o desempenho seguro estivesse estabilizado, os
participantes de ambos os grupos continuavam a conduzir
observações de segurança. Antes de cada sessão era apresentado um
“distrador cognitivo” (por ex., um “repita comigo” combinado com
uma tarefa de resolução de problemas).
O distrador requeria que o participante colocasse o fone de ouvido
ligado a um toca fitas portátil e repetisse o que estava sendo dito na
fita, além de que tentasse resolver o problema apresentado na
gravação.
Todos os participantes foram instruídos a falarem alto durante a
tarefa distrativa para garantir que todos os participantes fossem
expostos a tarefa distrativa O pesquisador revia a gravação da fase de
distração para garantir que todos os participantes se engajassem na
tarefa distrativa.
21. Procedimento – Exp1
Desempenho Seguro
Era medido usando um procedimentoo de amostra de
tempo de 30s.
Uma porcentagem de segurança foi calculada dividindose o número total de intervalos registrados como
“segurança” pelo número total de intervalos de
“segurança” e “não segurança”, multiplicado por 100%.
22. Procedimento – Exp1
Performance Produtiva
Era medida como a segunda variável. Foi definida como
o número de contas colocadas na corda na sequência
correta durante uma sessão de 15min. de trabalho.
23. Procedimento – Exp1
Analise de dados verbais
Ao longo do experimento, foram transcritas as verbalizações de
todos os participantes da condição de falar-alto. Os arquivos de
texto foram divididos em segmentos. Um segmento pode ser uma
sentença, cláusula, frase e até mesmo uma única palavra,
dependendo da organização da prosa oral de uma pessoa (Ericsson
& Simon, 1993);
Descrições de regras de segurança foram geradas(verbalizações
relacionadas a segurança que ocorriam concorrentemente com
qualquer aumento observado nos comportamentos de segurança)
para os participantes do grupo falar-alto.
24. Procedimento – Exp1
Acordo entre observadores
Número de concordâncias dividido pelo número de
concordâncias mais discordâncias, multiplicado por 100
A média foi de 96.8% para desempenhos seguros dos
participantes.
O acordo entre observadores foi conduzido com todas as
transcrições do grupo falar alto, com média de 99.5%.
25. Resultados – Exp1
•Grupo falar-alto teve a média de 82%
em desempenhos seguros nos
comportamentos alvos
•Grupo silêncio atingiu a média de
89.5% de desempenhos seguros
•Inspeção visual dos dados não
indicaram diferenças substanciais
entre os grupos.
Figura 1. Média do Desempenho de Segurança para o grupo falar-alto e silêncio
28. Discussão – Exp1
O objetivo do Exp 1. era satisfazer o primeiro e o
segundo requisito de controle para o método “silent
dog” e estabelecer um panorama dos métodos,
especificamente para a variável independente
utilizada no Exp 2 (que tem por objetivo satisfazer o
3º controle);
De acordo com Hayes et al. (1998) todos os 3
controles devem ser apresentados no sentido de
determinar a natureza funcional das auto-regras ou
das auto-verbalizações, se elas existirem;
Os resultados do Experimento 1 sugerem que
observadores fazem verbalizações relacionadas a
segurança como um resultado da observações
conduzidas.
!
29. Discussão – Exp1
Método “Silent Dog” - Controle 1
O primeiro controle do método define que deve ser
mostrado que a performance na tarefa com procedimento
de verbalizações em voz alta continua e
concorrentemente é funcionalmente equivalente a
desempenhos sem o falar alto.
30. Discussão – Exp1
Método Silent Dog - Controle 1 e 2
Não parece haver diferenças substanciais na tendência,
variabilidade e estabilidade, padrões e sequencias de dados
no e/ou entre os desempenhos dos grupos.
31. Discussão – Exp1
Método Silent Dog - Controle 3
Uma das principais propostas do Exp. 1 era ajudar a
estabelecer um panorama dos métodos usados no Exp. 2;
32. Método – Exp2
Por causa da conclusão de que não há diferenças
práticas entre os desempenhos dos grupos durante a
fase de observação, os relatos verbais produzidos no
Exp 1 pelos participantes do grupo falar-alto foram
usados para gerar descrições de regras de segurança,
as quais foram apresentadas para os participantes do
Exp 2. no lugar da variável independente
33. Método – Exp2
Participantes e Equipamento
4 estudantes graduandos com idades entre 18 e 22 anos.
O estudo foi feito no mesmo laboratório de pesquisa do
Exp 1
Todos os participantes receberam $5.00 por hora, sendo
pagos após cada sessão.
34. Método – Exp2
Definição da Variável dependente
Desempenho de Segurança
As mesmas usadas no Exp 1.
Descrições de regras e verbalizações relacionadas a
segurança.
Uma verbalização que descreve uma regra foi definida
como a completa, ou parcial, repetição das regras de
segurança apresentadas aos participantes durante a
descrição das regras das fases.
35. Procedimento – Exp2
Definição da Variável dependente
Treino de falar-alto
Mesmo do Exp1.
!
!
Linha de base.
Desempenho da mesma tarefa executada no Exp 1, mas
que continuassem falando alto até o final da sessão.
36. Procedimento – Exp2
Definição da Variável dependente
Fase de descrição de regras
As regras foram geradas usando os segmentos que foram
codificados em “ verbalizações gerais relacionadas a segurança”
no Exp1.
A razão pela qual essas regras são “gerais” e não “específicas” é
porque as verbalizações gerais baseadas em segurança ocorrem
com muito mais frequência do que as mais específicas.
No início de cada sessão foi dado aos participantes descrições de
regras de segurança para 1, 2 ou 3 dos comportamentos alvo.
2 participantes faziam parte o grupo A e foram expostos a
regras para um comportamento alvo (posição dos pés quando
sentado).
!
37. Procedimento – Exp2
Definição da Variável dependente
Fase de descrição de regras
Os 2 participantes que restaram compuseram o grupo B e
foram expostos a regras para os outros 2 comportamentos
alvo (costas e posição de ombros quando sentados);
No início de cada sessão e antes de irem ao ambiente de
trabalho, os participantes eram solicitados a reverem as regras
descritas até que eles memorizassem as regras;
Os participantes foram testados na regras antes de cada
sessão;
Após a estabilização dos desempenhos para o(s) primeiro (s)
comportamento(s) alvo introduzidos na fase de descrição das
regras, foram adicionados as descrições das regras o(s)
comportamento(s) restante (s).
!
38. Procedimento – Exp2
Definição da Variável dependente
Análise de dados verbais
Os vídeos utilizados para coletar dados de desempenho de
segurança foram usados para obtenção de descrições de regras
e de dados de ocorrências de verbalizações relacionadas a
segurança;
2 experimentadores coletaram dados relacionados a segurança
e as ocorrências de demonstrações de descrições de regras e
verbalizações relacionadas a segurança;
O procedimento usado para coleta dos dados foram os mesmos
aplicados no Exp.1.
!
39. Procedimento – Exp2
Acordo entre observadores
!
Foi conduzido em todos os desempenhos de segurança e alcançou
média de 99.8%;
Foi conduzido nas transcrições de todas as demonstrações de
descrições de regras e verbalizações relacionadas a segurança e nas
codificações das verbalizações como “descrições de regras de
segurança” ou “variações de regras de segurança”;
!
2 pesquisadores compararam os textos escritos com os audios e
compararam as verbalizações codificadas.
Foi calculado dividindo o número total de concordâncias pelo número
de concordâncias e discordâncias, multiplicado por 100%;
40. Procedimento – Exp2
Delineamento Experimental
Linha de base multipla, para avaliar o impacto das
demonstrações das regras nos comportamentos.
As demonstrações das regras foram primeiro
implementadas para um (ou dois) dos 3 comportamentos
alvo.
Depois que as performances do(s) comportamento(s)
estava(m) estabilizada(s), o(s) último(s)
comportamento(s) foi exposto a regra.
43. Resultados – Exp2
Tabela 2. Distribuição das verbalizações de segurança pelas regras e descrição das
categorias das regras.
44. Discussão – Exp2
“Protocol analysis” é mais frequentemente usado para
tarefas de solução de problema ou para tarefas bem
definidasm que tem apenas uma resposta correta (Austin
& Delaney, 1998; Ericsson & Simon, 1993);
Diferentemente das tarefas tradicionais de resolução de
problemas, a presente tarefa de interesse, desempenho de
segurança, não é bem definida em termos de que não tem
apenas uma respostas correta.
45. Discussão – Exp2
Embora o desempenho relacionado a segurança tenha
aumentado substancialmente para todos os participantes do
Exp 2 com a apresentação das descrições de regras de
segurança, o que é de maior interesse são as demonstrações
relacionadas a segurança feitas pelos participantes;
3 dos 4 participantes emitiram novas verbalizações
relacionadas a segurança, definidas como variações das
descrições das regras de segurança apresentadas a eles
durante a fase correspondente.
46. Discussão – Exp2
O Exp 2 resultou em variações das demonstrações de segurança, mais
do que repetições das descrições das regras. É possível generalizar as
conclusões uma categoria mais ampla de verbalizações de segurança,
ao invés de palavras particulares;
!
De acordo com Hayes et al. (1998) isso pode ser alcançado se
apresentando verbalizações relacionadas a segurança como regras
externas (feitas pelos participantes do Exp 1) ao participantes do
Experimento 2 em um tentativa de alterar ou aumentar o
desempenho de segurança;
!
Embora os participantes do Exp 2 nem sempre repetissem as regras
que descreviam segurança, seus desempenhos melhoraram como
um resultado da apresentação de descrições.
47. Discussão Geral
Os resultados de ambos os experimentos parecem
satisfazer os 3 controles do método “silent dog”
Suportam a existência de relações funcionais entre
verbalizações relacionadas a segurança e aumentos
na performance de segurança;
Conduzir observações de segurança servem como
uma função de gerar regras, e/ou uma função de
antecedente, ou auto-monitoramento.
48. Discussão Geral
Função de geração de regras
Os participantes estabeleceram algum tipo de regra
como resultado de conduzir observações;
Alguns participantes fizeram verbalizações baseadas em
segurança depois de conduzirem observações, o que
indica que estão seguindo regras.
Conforme a análise de Malott (1992), é plausível que os
participantes criem regras que descrevam contingências
indiretamente.
50. Discussão Geral
Auto-geração de regras vs. auto-monitoramento?
É lógico separar esses efeitos? Como uma pessoa pode
garantir que está seguindo a regra se ela não monitora
seu comportamento?
Uma pessoa pode se engajar em comportamentos de
segurança para escapar de uma condição aversiva
auto-gerada, mas, no sentido de desempenhar
segurança a pessoa deve monitorar o comportamento
de segurança relevante.
51. Discussão Geral
Auto-geração de regras vs. auto-monitoramento?
Relação temporal entre ambos os eventos (considerando que eles
não são mutuamente exclusivos)
Os participantes começam a monitrar seus desempenhos de
segurança como um resultado de conduzir observações que
resultam na auto-geração de regras de segurança?
Ou os participantes geram auto-regras como resultado da
construção de observações as quais resultam no automonitoramento de desempenhos de segurança?
52. Discussão Geral
Auto-geração de regras vs. auto-monitoramento?
Os participantes seguiram as descrições de regras de segurança e
auto-monitoraram suas performances de segurança (Exp. 2).
Entretanto, não se sabe ao certo se os participantes se automonitoravam somente se fossem dadas as regras (sem
solicitações de repetição), ou se os participantes teriam gerado
auto-regras como resultado de instruções para automonitoramento, mas sem as descrições de regras de segurança.
53. Discussão Geral
Pontos fortes e limitações
O uso e a análise de dados verbais para ajudar a determinar
a função comportamental de uma intervenção;
O uso de relatos verbais auxilia nas pesquisas de OBM
( organizational behavior management) que já eram
sugeridas antes;
O uso do relato verbal e os resultados da pesquisa sugerem a
existência de relações funcionais entre verbalizações
relacionadas a segurança e desempenhos de segurança;
Os resultados nos aproximam do entendimento dos
mecanismos comportamentais responsáveis para a
efetividade das conduções de observações de segurança.
54. Discussão Geral
Pontos fortes e limitações
Essa pesquisa é a primeira a usar o “protocol analysis” e
o método “silent dog” para medir e avaliar as
verbalizações relevantes para uma tarefa mal-definida.
55. Discussão Geral
Pontos fortes e limitações
Uma limitação: a natureza mal-definida de um desempenho de
segurança resulta em uma larga quantidade de dados verbais
irrelevantes e (98.8% of segmentos codificados) e uma pequena
quantidade de dados relevantes de segurança (1.2% of segmentos
codificados). Isso se relaciona também ao tipo de tarefa na linha de
montagem. Como resultado, a maioria das verbalizações se referem a
tarefa.
A pequena quantidade de dados relacionados as verbalizações
relevantes é que ajudam a determinar as relações funcionais
existentes.
56. Discussão Geral
Pontos fortes e limitações
Outra limitação é a omissão de verbalizações
relacionadas a segurança dos relatos verbais de muitos
participantes (1B e 3B)e de todos os participantes na fase
de reversão da observação.
57. Discussão Geral
Futuras pesquisas
A omissão de demonstrações explícitas de regras que
especificam contingências poderiam ter sido prevenidas
instruíndo os participantes a falarem alto durante todo o
procedimento de observação, antes que eles começassem a
desempenhar a tarefa pedida. É plausível que os participantes
tenham gerado demonstrações auto-regras explícitas enquanto
conduziam as observações de segurança ou com a preparação
para o começo da tarefa. .
Outra sugestão envolve o procedimento de treino para falaralto que envolvia a solução de problemas aritméticos.
!
58. Discussão Geral
Futuras pesquisas
Em resumo, a presente pesquisa envolveu uma coleta de dados
exaustiva e que requeria tempo, mas os resultados são
significantes e consistentes com este esforço;
Os resultados do estudo são a primeira demonstração da
existência de relações funcionais entre verbalizações relacionadas
a segurança e aumento nas performance de segurança;
Promove um panorama para empreendimentos no campo da
OBM e na área da segurança e levanta questões sobre as
possíveis funções comportamentais de se conduzir observações de
segurança.